O documento discute a prevenção ao uso de drogas, identificando fatores de risco e proteção e ações que podem ser tomadas. A prevenção é responsabilidade de todos e requer educação para minimizar riscos e fortalecer proteções. Pais devem conversar francamente com filhos sobre drogas sem dramatizar ou culpar.
2. Prevenção é tudo aquilo que possa ser feito
para evitar, impedir, retardar, reduzir ou
minimizar o uso, o abuso ou a dependência e
os prejuízos relacionados ao consumo de
substâncias psicoativas
(SENAD, 2006)
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6. A prevenção consiste em fornecer
informações e dar formação.
Um bom trabalho de prevenção exige
organização, persistência e respeito
às peculiaridades de cada local
Deve ser baseada na:
minimização de fatores de risco e
no fortalecimento de fatores de proteção
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8. •Propensão à depressão, ansiedade ou auto-estima
desequilibrada;
•Disponibilidade ou facilidades de acesso;
•Fatores econômicos - alto ou baixo poder aquisitivo;
•Modelos sociais que aprovam ou incentivam o
consumo de drogas;
•Influência de grupos;
•Falta de informações adequadas sobre as drogas e
seus efeitos;
•Relacionamento familiar conflituoso;
•Vínculos negativos com pessoas e Instituições;
•Publicidade - comerciais que estimulam o consumo.
FATORES DE RISCO
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9. 04/08/2014 9J.Gretzitz
“O desejo de pertencer a um determinado
grupo SURGE em alguma fase da juventude
e vida adulta; o que pode levar muitos ao uso
de drogas – Uma escolha de momento que
tem consequências duradouras, desastrosas
e de difícil superação.”
12. •Existência de um projeto de vida, com metas
alcançáveis nas áreas profissional, familiar e pessoal;
•Valores éticos;
•Informação adequadas sobre drogas e seus efeitos;
•Modelos sociais que promovam a valorização da vida
e da saúde: atividades de lazer, esportivas e culturais;
•Dinâmica familiar estruturada;
•Vínculos positivos com pessoas e instituições;
•Espiritualidade
Fatores de Proteção
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20. SINAIS GERAIS DO USO DE DROGAS
· Mudanças bruscas no comportamento
· "Síndrome amotivacional", isto é, falta de motivação para as atividades
comuns
· Queda do rendimento escolar ou abandono dos estudos
· Queda na qualidade do trabalho ou seu abandono
· Inquietação, irritabilidade, insônia ou, ao contrário, depressão e
sonolência
· Atitudes furtivas ou impulsivas, uso de óculos escuros mesmo sem
excesso de luz, camisas de mangas longas mesmo no calor
· Desaparecimento de objetos de valor, presença de comprimidos
estranhos, frascos de colírio ou frascos de "xaropes" e embalagens de
comprimidos
· Uso de sons em alta tonalidade e troca do dia pela noite
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22. O QUE FAZER AO DESCOBRIR QUE SEU
FILHO ESTÁ USANDO DROGAS?
•Tente descobrir o tempo e quais drogas ele está usando e, se possível, a freqüência
•Não dramatize o fato. Discuta com seu esposo(a) ou com alguém de confiança.
•Recriminações ou agressividade não ajudam em nada
•Procure ter certeza de que o fato está realmente acontecendo
•Tenha uma conversa franca com seu filho
•Procure descobrir as razões que levaram seu filho ao uso da droga
•Não estigmatize seu filho, chamando-o, por exemplo, de maconheiro, marginal, nem
faça ameaças de expulsá-los de casa ou mesmo interná-los
•Nunca fique se recriminando ou procurando culpados
•Converse com seu médico de confiança a respeito do assunto
•Procure dar a seu filho o apoio que ele tanto precisa nesta hora
•Lembre-se: amor, carinho, compreensão e diálogo são as melhores armas para
combater as drogas
•Procure imediatamente ajuda especializada (Psicólogo, Médico, Assistente Social)
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A palavra prevenção origina-se do latim, praeventione, que "significa ato ou efeito de prevenir". Prevenir, por sua vez, do latim, praevenire significa "vir antes, tomar a dianteira, dispor com antecipação, dispor de maneira que evite algum dano, do mal". O ato preventivo, então requer medidas que antecipem um fato, objetiva evitar que determinada situação ocorra para que se evitem conseqüências indesejáveis.
Circunstâncias, características pessoais e ambientais ou, ainda, relacionadas às drogas, que aumentam a probabilidade de o indivíduo fazer uso indevido dela.
São aqueles que diminuem a probabilidade do uso indevido de drogas.
As ações de prevenção devem ser definidas a partir de três níveis, a saber:
Prevenção Universal ou Primária: É direcionada à população em geral, com o objetivo de prevenir ou retardar o uso de drogas, evitando a experimentação. Normalmente, são utilizadas estratégias de abrangência geral à população (distribuição de panfletos, utilização da mídia, palestras públicas etc).
Prevenção Seletiva ou Secundária: É dirigida a grupos específicos, visando identificar os fatores de risco ao uso de drogas e atuando de forma a impedir a continuidade do uso. Nesse nível já houve o contado com a droga, por isso as estratégias têm como objetivo, evitar o abuso, freando o uso e impedindo a sua continuidade.
Prevenção Indicada ou Terciária: É planejada para pessoas que já apresentam problemas advindos do uso/abuso de drogas. Pressupõe que a dependência esteja instalada. Objetiva prevenir a evolução do quadro de dependência e suas complicações. Nesse nível, a intervenção é o tratamento propriamente dito, encaminhando o dependente para o tratamento específico para cada caso. O tratamento deverá envolver a família.