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Intemperismo Químico
Acadêmicos: Jéssica Zambonato, Guilherme Vieira e Bruna Machado.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA
CAMPUS ITAQUI
CURSO DE AGRONOMIA
DISCIPLINA QUÍMICAAGRÍCOLA
 CONCEITO
 O intemperismo químico é um conjunto de reações que levam à
modificação dos minerais que compõem a rocha devido ao rompimento do
equilíbrio do conjunto de íons que os constituem, assim formando os solos.
 Observa-se que o intemperismo químico se torna mais acelerado à medida
que o intemperismo físico avança, devido ao aumento de área superficial
específica (ASE) dos minerais.
 O que é ASE?
 ASE é a medida da superfície exposta de um objeto em relação ao seu
volume, ou à sua massa;
 Tem extrema importância por estar ligada ao tamanho de suas partículas;
 Reflete diretamente nas reações químicas pelas características de sua
superfície.
 Qual o principal agente do Intemperismo Químico?
 A água é o principal agente do intemperismo químico. Ao interagir com o
CO2 da atmosfera, acaba por adquirir caráter ácido;
 Quando a água entra em contato com o solo, tem seu pH diminuído.
 A degradação incompleta da matéria orgânica forma vários tipos de ácidos
orgânicos que se incorporam às águas percolantes, as deixando muito
ácidas, e com isso aumenta seu poder de ataque aos minerais.
Processos que acontecem durante o intemperismo químico:
• Oxidação e redução
• Carbonatação
• Complexação
• Hidrólise
• Hidratação
• Solução.
OXIDAÇÃO E REDUÇÃO
 A oxidação pode ser promovida tanto por agentes orgânicos como
inorgânicos, já a redução é mais observada em ambiente de putrefação,
onde é favorável a formação de H2S e também de hidrogênio nascente,
outro agente de grande poder redutor.
 Oxidação: Processo inicial e mais comum: Fe⁺⁺ → Fe⁺⁺⁺
Evidência: coloração avermelhada e amarelada.
Ambientes oxidantes.
 Redução: Processo inverso a oxidação. Fe⁺⁺ mantém na forma estável
Ambientes redutores.
Oxidação
CARBONATAÇÃO
 O ácido carbônico é o responsável por este tipo de intemperismo. O
intemperismo por carbonatação é mais acentuado em rochas calcárias por causa
da diferença de solubilidade entre o CaCo3 e o bicarbonato de cálcio formado
durante a reação.
H2O (água) + CO2(dióxido de carbono) → H2CO3(ácido carbónico)
COMPLEXAÇÃO
 Ligação de um íon metálico com um composto orgânico, podendo
aumentar a solubilidade do metal.
 Chama-se QUELATO quando o composto se liga ao metal formando
um anel, também aumentando a solubilidade do metal.
 Os compostos orgânicos mais abundantes em moléculas formadoras
de quelatos são os resultantes do metabolismo anaeróbio, que
favorecem a saída de metais no ambiente.
HIDRÓLISE
 É o rompimento das ligações de silício/metais da sua estrutura.
 Dissociação do H+ e o OH- da água com os minerais. O H+ substituirá o
metal, assim, desintegrando a sua estrutura.
 Baseando-se na intensidade da hidrólise, separa-se três estádios de
dessilicação, ou seja, perda de silício durante a transformação dos
minerais. Estes estádios indicam o grau de intemperismo de um solo.
 Bissialitização (ou Dessilicação fraca): Ocorre em ambientes com
drenagem lenta, podendo existir um ganho de silício por fluxos laterais.
 Monossialitização (ou Dessilicação média): Por originar solos
cauliníticos e predominância de minerais 1:1 é mais frequente nos
trópicos.
 Alitização (ou Dessilicação forte): Origina Latossolos oxidícos, pela
intensa dessilicação e lixiviação ou pela sua atuação durante um longo
tempo sem que houvesse um rejuvenescimento do solo pelo ganho de
material.
HIDRATAÇÃO
 Baseia-se na adição de água num mineral e sua adsorção dentro do retículo
cristalino.
 Esta reação pode levar à expansão dos minerais, a qual é capaz de exercer
pressões com efeitos similares àqueles ocorrentes durante o congelamento
da água.
 Alguns minerais transformam-se não apenas química, mas também
fisicamente, por serem mais passíveis de receber as moléculas de água em
sua estrutura.
SOLUÇÃO
Os íons das estruturas cristalinas passam para a solução, gerando perdas e
ganhos locais.
Estes íons são depositados no oceano, mas durante este trajeto (que é
extremamente lento, podendo levar de séculos à milênios para chegar ao
destino final, ou seja, o oceano) os íons podem se acumular em algum local,
gerando depósitos geológicos, como, por exemplo, minas de potássio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Azevedo, Antônio Carlos. Mineralogia de solos. USP/ESALQ/LSO.
Azeredo, Thiago. Intemperismo. Disponível em
<http://educacao.globo.com/geografia/assunto/geografia-
fisica/intemperismo.html>
Intemperismos e solos. Disponível em
<https://bolonhando.wordpress.com/2013/01/28/intemperismo-e-solos/>
Pena, Rodolfo F. Alves. Intemperismo. Disponível em
<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/intemperismo.htm>
Intemperismo Químico. Disponível em
<http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-intemperismo-quimico.html>

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Intemperismo quimico

  • 1. Intemperismo Químico Acadêmicos: Jéssica Zambonato, Guilherme Vieira e Bruna Machado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS ITAQUI CURSO DE AGRONOMIA DISCIPLINA QUÍMICAAGRÍCOLA
  • 2.  CONCEITO  O intemperismo químico é um conjunto de reações que levam à modificação dos minerais que compõem a rocha devido ao rompimento do equilíbrio do conjunto de íons que os constituem, assim formando os solos.  Observa-se que o intemperismo químico se torna mais acelerado à medida que o intemperismo físico avança, devido ao aumento de área superficial específica (ASE) dos minerais.
  • 3.
  • 4.  O que é ASE?  ASE é a medida da superfície exposta de um objeto em relação ao seu volume, ou à sua massa;  Tem extrema importância por estar ligada ao tamanho de suas partículas;  Reflete diretamente nas reações químicas pelas características de sua superfície.
  • 5.
  • 6.  Qual o principal agente do Intemperismo Químico?  A água é o principal agente do intemperismo químico. Ao interagir com o CO2 da atmosfera, acaba por adquirir caráter ácido;  Quando a água entra em contato com o solo, tem seu pH diminuído.  A degradação incompleta da matéria orgânica forma vários tipos de ácidos orgânicos que se incorporam às águas percolantes, as deixando muito ácidas, e com isso aumenta seu poder de ataque aos minerais.
  • 7. Processos que acontecem durante o intemperismo químico: • Oxidação e redução • Carbonatação • Complexação • Hidrólise • Hidratação • Solução.
  • 8.
  • 9. OXIDAÇÃO E REDUÇÃO  A oxidação pode ser promovida tanto por agentes orgânicos como inorgânicos, já a redução é mais observada em ambiente de putrefação, onde é favorável a formação de H2S e também de hidrogênio nascente, outro agente de grande poder redutor.  Oxidação: Processo inicial e mais comum: Fe⁺⁺ → Fe⁺⁺⁺ Evidência: coloração avermelhada e amarelada. Ambientes oxidantes.  Redução: Processo inverso a oxidação. Fe⁺⁺ mantém na forma estável Ambientes redutores.
  • 11. CARBONATAÇÃO  O ácido carbônico é o responsável por este tipo de intemperismo. O intemperismo por carbonatação é mais acentuado em rochas calcárias por causa da diferença de solubilidade entre o CaCo3 e o bicarbonato de cálcio formado durante a reação. H2O (água) + CO2(dióxido de carbono) → H2CO3(ácido carbónico)
  • 12.
  • 13. COMPLEXAÇÃO  Ligação de um íon metálico com um composto orgânico, podendo aumentar a solubilidade do metal.  Chama-se QUELATO quando o composto se liga ao metal formando um anel, também aumentando a solubilidade do metal.  Os compostos orgânicos mais abundantes em moléculas formadoras de quelatos são os resultantes do metabolismo anaeróbio, que favorecem a saída de metais no ambiente.
  • 14. HIDRÓLISE  É o rompimento das ligações de silício/metais da sua estrutura.  Dissociação do H+ e o OH- da água com os minerais. O H+ substituirá o metal, assim, desintegrando a sua estrutura.  Baseando-se na intensidade da hidrólise, separa-se três estádios de dessilicação, ou seja, perda de silício durante a transformação dos minerais. Estes estádios indicam o grau de intemperismo de um solo.
  • 15.  Bissialitização (ou Dessilicação fraca): Ocorre em ambientes com drenagem lenta, podendo existir um ganho de silício por fluxos laterais.  Monossialitização (ou Dessilicação média): Por originar solos cauliníticos e predominância de minerais 1:1 é mais frequente nos trópicos.  Alitização (ou Dessilicação forte): Origina Latossolos oxidícos, pela intensa dessilicação e lixiviação ou pela sua atuação durante um longo tempo sem que houvesse um rejuvenescimento do solo pelo ganho de material.
  • 16.
  • 17. HIDRATAÇÃO  Baseia-se na adição de água num mineral e sua adsorção dentro do retículo cristalino.  Esta reação pode levar à expansão dos minerais, a qual é capaz de exercer pressões com efeitos similares àqueles ocorrentes durante o congelamento da água.  Alguns minerais transformam-se não apenas química, mas também fisicamente, por serem mais passíveis de receber as moléculas de água em sua estrutura.
  • 18.
  • 19. SOLUÇÃO Os íons das estruturas cristalinas passam para a solução, gerando perdas e ganhos locais. Estes íons são depositados no oceano, mas durante este trajeto (que é extremamente lento, podendo levar de séculos à milênios para chegar ao destino final, ou seja, o oceano) os íons podem se acumular em algum local, gerando depósitos geológicos, como, por exemplo, minas de potássio.
  • 20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Azevedo, Antônio Carlos. Mineralogia de solos. USP/ESALQ/LSO. Azeredo, Thiago. Intemperismo. Disponível em <http://educacao.globo.com/geografia/assunto/geografia- fisica/intemperismo.html> Intemperismos e solos. Disponível em <https://bolonhando.wordpress.com/2013/01/28/intemperismo-e-solos/> Pena, Rodolfo F. Alves. Intemperismo. Disponível em <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/intemperismo.htm> Intemperismo Químico. Disponível em <http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-intemperismo-quimico.html>