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Segurança em Sistemas de Computação




Redes Peer-to-Peer (P2P)



                                        Jean Pimentel
                                          Rafael Lima
Introdução
●   O que é P2P?
    ●   Sistemas Distribuídos.
    ●   Descentralização.
Contexto
●   Estimativas para Dezembro/2010
    ●   População mundial: 6,76 bilhões
    ●   Usuários: 1,802 bilhões
        –   Fonte: internetworldstats.com


●   Servidores centralizados podem ser gargalos.

●   P2P é fundamental para acompanhar o ritmo.
Princípios
●   Auto-organização

●   Compartilhamento de recursos

●   Nós participantes:
    ●   possuem o mesmo nível de importância
    ●   diretamente conectados uns aos outros
    ●   atuam como cliente e servidor.
História
●   O conceito é antigo.

    ●   USENETS
        –   UUCP: Unix-to-Unix Protocol
             ●   (RFC 976, 1986 – RFC 1137, 1989)
        –   NNTP: Network News Transfer Protocol
             ●   (RFC 997, 1986 – RFC 3977, 2006)

    ●   DNS
        –   (RFC 920, 1984 – ....)
Arquiteturas
●   Até que surgiu o NAPSTER:

    ●   Compartilhamento de Arquivos
    ●   Junho de 1999
    ●   Tornou o termo P2P conhecido.

    ●   Nó se conecta a rede e envia para um servidor central (Farm)
        o seu índice de MP3s.
    ●   Nós requisitam ao Farm determinado arquivo.
    ●   Farm retorna uma lista de nós que o possuem.
    ●   Nó requisitante se conecta diretamente para transferência.
Arquiteturas
●   NAPSTER

    ●   Ponto Forte:
        –   Busca rápida e eficiente.

    ●   Ponto Fraco:
        –   Farm é ponto de falha e de alto custo de manutenção.
Arquiteturas
●   Então veio a Gnutella:

    ●   Março de 2000
    ●   Verdadeira rede P2P
        –   Não há servidor central.

    ●   Nó (A) deve conhecer no mínimo um nó (B) conectado à rede.
    ●   A conecta-se a B, que retorna uma lista de outros nós ativos.
    ●   A repete o processo até atingir n conexões.
    ●   A requisita arquivo aos seus nós, que propagam a requisição.
    ●   Com o retorno, A se conecta diretamente para transferência.
    ●   Ao sair, A salva suas conexões ativas para o regresso.
Arquiteturas
●   Gnutella

    ●   Ponto Forte:
        –   Totalmente distribuída, elimina pontos de falha.
        –   Protocolo aberto.

    ●   Ponto Fraco:
        –   Busca ineficiente, mensagens duplicadas na rede, nós
            inalcançáveis.
Arquiteturas
●   KaZaA:

    ●   Março de 2001
    ●   Combina o melhor do NAPSTER e Gnutella.
    ●   Organização hierárquica com super nós.

    ●   Nó deve conhecer um super nó da rede.
    ●   Nó requisita arquivo ao super nó, que busca em seus
        filhos e propaga a requisição à outros super nós.
    ●   Com o retorno, o nó se conecta diretamente para
        transferência.
Arquiteturas
●   KaZaA

    ●   Ponto Forte:
        –   Totalmente distribuída, elimina pontos de falha.
        –   Busca melhor e mais rápida.

    ●   Ponto Fraco:
        –   Busca ainda assim não cobre todos os nós.
        –   Cria-se pontos de ataque (super nós).
Arquiteturas
●   Enfrentaram problemas de copyright.
    ●   Os proprietários responsabilizavam os serviços e
        não os usuários. (É mais fácil? Os serviços têm
        culpa?)


●   Usuários buscam a anonimidade.
    ●   Ideia de rotear o tráfego por nós intermediários
        –   Não é eficiente. Lento e com muita sobrecarga.
Arquiteturas
●   BitTorrent

    ●   2001
    ●   Nova abordagem para compartilhamento
    ●   Objetivo: replicar rapidamente um arquivo na rede.
    ●   “Distribuidor de Conteúdo” ao invés de
        “Compartilhador de Arquivos”
    ●   Arquivos são divididos em partes (64kb à 4Mb) e
        que independem da ordem de transferência.
Arquiteturas
●   BitTorrent

    ●   Protocolo não indexa arquivos, isentando-o de
        responsabilidades judiciais com conteúdo ilegal.
    ●   Usuário deve buscar um “torrent” em algum lugar.
        –   Torrent: arquivo de metadados: nome, tamanho, hash e endereço do
            tracker.
    ●   Nó se conecta com tracker, obtendo a lista de nós que
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        –   Trackers são servidores que auxiliam a conexão inicial entre os nós.
    ●   Nós se conectam diretamente para transferência de arquivos,
        priorizando partes mais raras na rede.
    ●   Política Tit-for-Tat: prioriza nós que contribuem mais.
Arquiteturas
●   BitTorrent

    ●   Ponto Forte:
        –   Alta distribuição de conteúdo.
        –   Força a contribuição.

    ●   Ponto Fraco:
        –   Para arquivos grandes.
Revisão

                                           P2P




               File Listing                             Node Connections




 Centralized              Decentralized          Structured          Unstructured


 NAPSTER                      Gnutella           HyperCup              Gnutella
                              BitTorrent
Desafios de Segurança
●   Direitos autorais (?)
●   Vírus, malwares, spywares
●   Anonimidade
●   Controle de Acesso
●   Negação de Serviço
●   Integridade e Autenticação dos Dados
●   Pontuações dos Usuários
●   Consumo de Tráfego

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Introdução ao P2P

  • 1. Segurança em Sistemas de Computação Redes Peer-to-Peer (P2P) Jean Pimentel Rafael Lima
  • 2. Introdução ● O que é P2P? ● Sistemas Distribuídos. ● Descentralização.
  • 3. Contexto ● Estimativas para Dezembro/2010 ● População mundial: 6,76 bilhões ● Usuários: 1,802 bilhões – Fonte: internetworldstats.com ● Servidores centralizados podem ser gargalos. ● P2P é fundamental para acompanhar o ritmo.
  • 4. Princípios ● Auto-organização ● Compartilhamento de recursos ● Nós participantes: ● possuem o mesmo nível de importância ● diretamente conectados uns aos outros ● atuam como cliente e servidor.
  • 5. História ● O conceito é antigo. ● USENETS – UUCP: Unix-to-Unix Protocol ● (RFC 976, 1986 – RFC 1137, 1989) – NNTP: Network News Transfer Protocol ● (RFC 997, 1986 – RFC 3977, 2006) ● DNS – (RFC 920, 1984 – ....)
  • 6. Arquiteturas ● Até que surgiu o NAPSTER: ● Compartilhamento de Arquivos ● Junho de 1999 ● Tornou o termo P2P conhecido. ● Nó se conecta a rede e envia para um servidor central (Farm) o seu índice de MP3s. ● Nós requisitam ao Farm determinado arquivo. ● Farm retorna uma lista de nós que o possuem. ● Nó requisitante se conecta diretamente para transferência.
  • 7. Arquiteturas ● NAPSTER ● Ponto Forte: – Busca rápida e eficiente. ● Ponto Fraco: – Farm é ponto de falha e de alto custo de manutenção.
  • 8. Arquiteturas ● Então veio a Gnutella: ● Março de 2000 ● Verdadeira rede P2P – Não há servidor central. ● Nó (A) deve conhecer no mínimo um nó (B) conectado à rede. ● A conecta-se a B, que retorna uma lista de outros nós ativos. ● A repete o processo até atingir n conexões. ● A requisita arquivo aos seus nós, que propagam a requisição. ● Com o retorno, A se conecta diretamente para transferência. ● Ao sair, A salva suas conexões ativas para o regresso.
  • 9. Arquiteturas ● Gnutella ● Ponto Forte: – Totalmente distribuída, elimina pontos de falha. – Protocolo aberto. ● Ponto Fraco: – Busca ineficiente, mensagens duplicadas na rede, nós inalcançáveis.
  • 10. Arquiteturas ● KaZaA: ● Março de 2001 ● Combina o melhor do NAPSTER e Gnutella. ● Organização hierárquica com super nós. ● Nó deve conhecer um super nó da rede. ● Nó requisita arquivo ao super nó, que busca em seus filhos e propaga a requisição à outros super nós. ● Com o retorno, o nó se conecta diretamente para transferência.
  • 11. Arquiteturas ● KaZaA ● Ponto Forte: – Totalmente distribuída, elimina pontos de falha. – Busca melhor e mais rápida. ● Ponto Fraco: – Busca ainda assim não cobre todos os nós. – Cria-se pontos de ataque (super nós).
  • 12. Arquiteturas ● Enfrentaram problemas de copyright. ● Os proprietários responsabilizavam os serviços e não os usuários. (É mais fácil? Os serviços têm culpa?) ● Usuários buscam a anonimidade. ● Ideia de rotear o tráfego por nós intermediários – Não é eficiente. Lento e com muita sobrecarga.
  • 13. Arquiteturas ● BitTorrent ● 2001 ● Nova abordagem para compartilhamento ● Objetivo: replicar rapidamente um arquivo na rede. ● “Distribuidor de Conteúdo” ao invés de “Compartilhador de Arquivos” ● Arquivos são divididos em partes (64kb à 4Mb) e que independem da ordem de transferência.
  • 14. Arquiteturas ● BitTorrent ● Protocolo não indexa arquivos, isentando-o de responsabilidades judiciais com conteúdo ilegal. ● Usuário deve buscar um “torrent” em algum lugar. – Torrent: arquivo de metadados: nome, tamanho, hash e endereço do tracker. ● Nó se conecta com tracker, obtendo a lista de nós que possuem partes do arquivo. – Trackers são servidores que auxiliam a conexão inicial entre os nós. ● Nós se conectam diretamente para transferência de arquivos, priorizando partes mais raras na rede. ● Política Tit-for-Tat: prioriza nós que contribuem mais.
  • 15. Arquiteturas ● BitTorrent ● Ponto Forte: – Alta distribuição de conteúdo. – Força a contribuição. ● Ponto Fraco: – Para arquivos grandes.
  • 16. Revisão P2P File Listing Node Connections Centralized Decentralized Structured Unstructured NAPSTER Gnutella HyperCup Gnutella BitTorrent
  • 17. Desafios de Segurança ● Direitos autorais (?) ● Vírus, malwares, spywares ● Anonimidade ● Controle de Acesso ● Negação de Serviço ● Integridade e Autenticação dos Dados ● Pontuações dos Usuários ● Consumo de Tráfego