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O que atrai os homens e as mulheres?
Os pesquisadores ainda se perguntam: a atividade sexual está desvinculada da reprodução no ser
humano, ou este ainda é um imperativo biológico que impulsiona o nosso desejo? O sexo hoje adquiriu outras
funções e papéis, que não apenas a procriação?
Existem determinadas teorias que procuram explicar e identificar um padrão de escolha de parceiros
sexuais nos seres humanos. O acasalamento pode se dar de diferentes formas: na Poligamia, o homem tem
múltiplas esposas, na Poliandria, as mulheres tem múltiplos maridos. A Endogamia ocorre quando parentes
próximos se acasalam e na Exogamia, evita-se acasalamento entre parentes.
Charles Robert Darwin (1809-1882), evolucionista que identificou a seleção natural
como o processo básico da evolução das espécies, foi um dos primeiros cientistas
a questionar a Seleção Sexual. Descreveu a Seleção Intrasexual quando indivíduos
de mesmo sexo competem entre si pelo sexo oposto e a Seleção Intersexual,
quando há preferências de um sexo por outro, como a escolha discriminada da
fêmea por um macho mais forte e vistoso.
Várias teorias surgiram tentando definir que características seriam mais importantes
para chamar atenção do outro sexo. Algumas delas explicam que os indivíduos
buscam similaridade de características, ao contrário do que se pensava, que a busca
era por parceiros com características diferentes e opostas. Ou seja, quem tem nariz
grande se atrairia por iguais: os "narigudos" se amam! Mas não é tão simples assim,
não.
O que define quem acasala com quem é uma questão em aberto e ainda buscada
por biólogos, geneticistas, psicólogos e sociólogos. Mais de 90% dos indivíduos
casam ao longo de suas vidas, influenciando nas tendências sociais e na distribuição
de riquezas.
O que faz a atração?
O que é importante para a escolha de parceiros e que mudanças evolutivas podem decorrer
de preferências sexuais?
Como será a tendência genética?
Como ela varia?
Dois pesquisadores, Buss e Schmitt propuseram a Teoria das Estratégias Sexuais.
Nela, relatam dados empíricos de uma extensa pesquisa realizada em vários países
do mundo.
Acreditam que a escolha de parceiros pode ser feita de duas formas diferentes ou até mesmo,
associadas. Descrevem a estratégia de curto prazo e a de longo prazo. Ambas se baseiam no imperativo
biológico, ou seja, nossas escolhas e preferências de parceiros sexuais ainda são influenciadas pela busca de
melhores genes para nossos futuros filhos. Por exemplo, os homens buscam mulheres jovens e atraentes,
pois detectam na juventude a possibilidade ainda de gerar muitos filhos, e na atratividade, a saúde do corpo
para enfrentar a gravidez e suas repercussões. Já a mulher buscaria um parceiro com dispositivos internos de
força, poder e capacidade de proteção para ela e sua prole.
Acreditam que o homem tem uma tendência a seguir a estratégia de curta duração, pois é a menos
onerosa para ele. Busca quantidade para tentar produzir maior número de filhos. Sua contribuição para a
procriação é somente seu esperma e uma boa vontade. Já para a mulher, há maior tendência de buscar a
estratégia de longa duração, pois seu investimento é muito custoso: 9 meses de gestação, alguns outros de
amamentação e vários anos de cuidados com seus bebês. Os filhotes humanos são extremamente
dependentes de seus genitores para cuidados de higiene, alimentação e desenvolvimento. Para a mulher, a
seleção é de extrema importância. Deve saber preferir e discriminar o macho de maior valor genético (mais
força muscular, mais inteligência, por exemplo) para não perder tempo em investimentos que lhe serão
custosos e de pouco retorno.
Algumas pesquisas no Brasil revelam que as mães que têm muitos filhos e que são
muito pobres investem mais naqueles que podem sobreviver e que apresentam
melhores características, deixando de lado os filhos mais fracos. Vendo desse ponto
de vista, é realmente assustadora a nossa similaridade com os animais.
Mas os machos de nossa espécie cuidam de seus filhotes e seguem a estratégia de
longo prazo também, inclusive com mulheres pós-menopáusicas. E as fêmeas
humanas também buscam relacionamentos de curto prazo. Afinal, somos assim
iguais aos animais? Selecionamos somente para ter filhos? Muitos nem querem!
Pelo contrário, fogem e evitam filhos como quem foge de um leão!
Talvez as diferenças entre homens e mulheres de nossa espécie na busca de
parceiros realmente existam, e talvez lembremos muito mais "nossos parentes" do
reino animal do que gostaríamos de lembrar.
Todavia, é importante termos em mente que, apesar de sermos uma continuidade
da natureza, temos características únicas comparando-se as espécies, e estamos
ainda em evolução. Entender como processamos a seleção sexual e entender a
sabedoria da evolução natural, talvez nos renda o compreender para onde estamos
seguindo.

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O que atrai homens e mulheres

  • 1. O que atrai os homens e as mulheres? Os pesquisadores ainda se perguntam: a atividade sexual está desvinculada da reprodução no ser humano, ou este ainda é um imperativo biológico que impulsiona o nosso desejo? O sexo hoje adquiriu outras funções e papéis, que não apenas a procriação? Existem determinadas teorias que procuram explicar e identificar um padrão de escolha de parceiros sexuais nos seres humanos. O acasalamento pode se dar de diferentes formas: na Poligamia, o homem tem múltiplas esposas, na Poliandria, as mulheres tem múltiplos maridos. A Endogamia ocorre quando parentes próximos se acasalam e na Exogamia, evita-se acasalamento entre parentes.
  • 2. Charles Robert Darwin (1809-1882), evolucionista que identificou a seleção natural como o processo básico da evolução das espécies, foi um dos primeiros cientistas a questionar a Seleção Sexual. Descreveu a Seleção Intrasexual quando indivíduos de mesmo sexo competem entre si pelo sexo oposto e a Seleção Intersexual, quando há preferências de um sexo por outro, como a escolha discriminada da fêmea por um macho mais forte e vistoso. Várias teorias surgiram tentando definir que características seriam mais importantes para chamar atenção do outro sexo. Algumas delas explicam que os indivíduos buscam similaridade de características, ao contrário do que se pensava, que a busca era por parceiros com características diferentes e opostas. Ou seja, quem tem nariz grande se atrairia por iguais: os "narigudos" se amam! Mas não é tão simples assim, não. O que define quem acasala com quem é uma questão em aberto e ainda buscada por biólogos, geneticistas, psicólogos e sociólogos. Mais de 90% dos indivíduos casam ao longo de suas vidas, influenciando nas tendências sociais e na distribuição de riquezas. O que faz a atração? O que é importante para a escolha de parceiros e que mudanças evolutivas podem decorrer de preferências sexuais? Como será a tendência genética? Como ela varia?
  • 3. Dois pesquisadores, Buss e Schmitt propuseram a Teoria das Estratégias Sexuais. Nela, relatam dados empíricos de uma extensa pesquisa realizada em vários países do mundo. Acreditam que a escolha de parceiros pode ser feita de duas formas diferentes ou até mesmo, associadas. Descrevem a estratégia de curto prazo e a de longo prazo. Ambas se baseiam no imperativo biológico, ou seja, nossas escolhas e preferências de parceiros sexuais ainda são influenciadas pela busca de melhores genes para nossos futuros filhos. Por exemplo, os homens buscam mulheres jovens e atraentes, pois detectam na juventude a possibilidade ainda de gerar muitos filhos, e na atratividade, a saúde do corpo para enfrentar a gravidez e suas repercussões. Já a mulher buscaria um parceiro com dispositivos internos de força, poder e capacidade de proteção para ela e sua prole.
  • 4. Acreditam que o homem tem uma tendência a seguir a estratégia de curta duração, pois é a menos onerosa para ele. Busca quantidade para tentar produzir maior número de filhos. Sua contribuição para a procriação é somente seu esperma e uma boa vontade. Já para a mulher, há maior tendência de buscar a estratégia de longa duração, pois seu investimento é muito custoso: 9 meses de gestação, alguns outros de amamentação e vários anos de cuidados com seus bebês. Os filhotes humanos são extremamente dependentes de seus genitores para cuidados de higiene, alimentação e desenvolvimento. Para a mulher, a seleção é de extrema importância. Deve saber preferir e discriminar o macho de maior valor genético (mais força muscular, mais inteligência, por exemplo) para não perder tempo em investimentos que lhe serão custosos e de pouco retorno. Algumas pesquisas no Brasil revelam que as mães que têm muitos filhos e que são muito pobres investem mais naqueles que podem sobreviver e que apresentam melhores características, deixando de lado os filhos mais fracos. Vendo desse ponto de vista, é realmente assustadora a nossa similaridade com os animais. Mas os machos de nossa espécie cuidam de seus filhotes e seguem a estratégia de longo prazo também, inclusive com mulheres pós-menopáusicas. E as fêmeas humanas também buscam relacionamentos de curto prazo. Afinal, somos assim iguais aos animais? Selecionamos somente para ter filhos? Muitos nem querem! Pelo contrário, fogem e evitam filhos como quem foge de um leão! Talvez as diferenças entre homens e mulheres de nossa espécie na busca de parceiros realmente existam, e talvez lembremos muito mais "nossos parentes" do reino animal do que gostaríamos de lembrar. Todavia, é importante termos em mente que, apesar de sermos uma continuidade da natureza, temos características únicas comparando-se as espécies, e estamos ainda em evolução. Entender como processamos a seleção sexual e entender a sabedoria da evolução natural, talvez nos renda o compreender para onde estamos seguindo.