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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.083 – Melbourne (Vic) - quarta-feira, 15 de junho de 2016
Bloco 1 -Almanaque
Bloco 2 -IrAilton Elisiário - Costa Preto (Coluna Semanal)
Bloco 3 -IrRicardo Vidal – Os dois coveiros da Maçonaria (2ª parte) -
Bloco 4 -IrMaçonaria em Lagos, do Séc. XVIII ao Séc. XXI – Breve Apontamento - Holbein
Bloco 5 -IrBreno Trautwein (in memoriam) – A Pesquisa Maçônica
Bloco 6 -IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Marco Henry Cacciacarro (Capão Bonito – SP)
Bloco 7 - Destaques JB –
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 2/32

O Brasil tem histórias incríveis,
que a maioria dos brasileiros cada
vez conhece menos.
Nossas bandeiras são muito mais
do que simples panos
coloridos. Têm significados e
contam histórias que nos ajudam a
entender o que somos e porque
somos. Um povo sem memória
não tem raízes e torna-se presa
fácil dos demagogos e embusteiros.
Bandeiras que Contam Histórias
ganhou formato bem maior e tornou-se muito mais abrangente.
Em 182 páginas a duas cores e 32 em policromia, desfilam, com suas histórias:
• as bandeiras históricas que tremularam no Brasil e em Portugal (até 1822);
• os símbolos das Forças Armadas e as e as insígnias de aviões e carros de combate;
• as bandeiras e brasões de todos os estados brasileiros, em novíssimas ilustrações;
• as bandeiras de todos os países lusófonos.
Para completar, há ainda:
• uma seção sobre a Bandeira Nacional, suas proporções e o modo correto de apresentá-la.
• uma seção sobre a Heráldica, a ciência dos brasões, para ajudar a compreender melhor de onde vieram os
fundamentos norteiam a criação das bandeiras desde a Idade Média.
São centenas de ilustrações cuja preparação exigiu anos de pesquisa e trabalho intenso de ilustração, incluindo os
brasões de cada um dos estados brasileiros, redesenhados com nitidez e correção.
Mas valeu todo este trabalho, porque descobrimos coisas incríveis. Por exemplo, você sabia...
… que a Bandeira do Brasil foi a primeira a homenagear a mulher?
… que a Bandeira Imperial foi criada por um francês e o Brasão da República, por um alemão?
… que o Brasil pode ser chamado, com justiça, de país Templário?
… que uma bandeira nacional brasileira já tremulou com uma estrela vermelha?
… que o primeiro a segurar a primeira Bandeira Nacional Brasileira seria o maior responsável pela consolidação
territorial do Brasil?
É verdade!
A pesquisa foi rigorosa, mas a leitura é fácil e bem humorada.
Veja em www.artedaleitura.com
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 167º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Quarto Crescente)
Faltam 199 para terminar este ano bissexto
Dia Mundial de Combate à Violência contra o Idoso
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 3/32
 763 a.C. - Os Assírios registram um eclipse solar considerado por alguns historiadores como sendo o
primeiro registro do evento.
 311 - Licínio proclama o seu próprio Édito de Tolerância, acabando com a perseguição aos cristãos na
sua parte do Império Romano.
 923 - Batalha de Soissons: O Rei Roberto I de França é morto e o Rei Carlos, o Simples é preso pelos
aliados do duque Raul I de França.
 1184 - O Rei Magno V da Noruega é morto durante a Batalha de Fimreite.
 1215 - O rei João I de Inglaterra é obrigado pelos seus nobres a assinar a Magna Carta, que limita os
poderes reais.
 1246 - Com a morte do Duque Frederico II, a Dinastia Babemberga se encerra na Áustria.
 1389 - Batalha do Kosovo: Os turcos derrotam os sérvios e os bósnios.
 1502 - Cristóvão Colombo descobre a ilha de Martinica durante sua quarta e última viagem à América.
 1520 - O Papa Leão X excomunga Martinho Lutero através da bula papal Exsurge Domine.
 1580 - Filipe II de Espanha declara Guilherme I, príncipe de Orange como um fora-da-lei.
 1667 - É administrada a primeira transfusão de sangue pelo Dr. Jean Baptiste, com doze onças de
sangue de ovelha para um rapaz de quinze anos que veio a morrer mais tarde, sendo Baptiste acusado
de homicídio.
 1742 - Entra em erupção o vulcão Cotopaxi, no Equador, devastando a atual província de León, uma
das mais ricas do país.
 1752 - Benjamin Franklin prova que um relâmpago é electricidade na famosa experiência - (papagaio +
chave + relâmpago).
 1775 - George Washington é nomeado comandante chefe das tropas da União que lutam contra
a Inglaterra.
 1808 - José Bonaparte se torna Rei da Espanha.
 1813 - Simon Bolívar promulga em Trujillo, na Venezuela, o decreto de guerra e morte aos espanhóis e
seus colaboradores.
 1814 - O Exército de Bolívar é derrotado pelas tropas espanholas na batalha da Puerta (Venezuela).
 1836 - Arkansas torna-se o 25º estado norte-americano.
 1838 - Batalha do Palmar - Uruguai, em que Fructuoso Rivera toma o poder, depondo o
presidente Manuel Oribe.
 1844 - Charles Goodyear regista a patente da vulcanização, um processo que endurece a borracha,
tornando-se o dono de uma das maiores fábricas de pneus do mundo.
 1846 - O Tratado de Oregon estabelece o 49º paralelo como a fronteira entre os Estados Unidos e
o Canadá entre as Montanhas Rochosas e o Estreito de Juan de Fuca.
 1904 - Morrem 1 021 pessoas no incêndio do barco General Slocum na baía de Nova Iorque.
 1905 - A Princesa Margaret de Connaught casa-se com Gustavo VI Adolfo da Suécia.
 1907 - A II Conferência de Paz da Haia é inaugurada com a participação de representantes de 44
Estados.
 1913 - Tropas estado-unidenses massacram, sob comando do General John Pershing, pelo menos 2000
homens, mulheres e crianças filipinas em Bud Bagsak.
 1915 - Fundação do município de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, Brasil.
 1919 - John Alcock e Arthur Brown completam a primeira viagem transatlântica sem paragens,
em Clifden, na Irlanda.
 1920 - Definidas novas fronteiras entre Alemanha e Dinamarca.
 1922 - Os aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral chegam ao Rio de Janeiro em
um hidroavião, realizando a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Eles haviam saído de Lisboa em
30 de março.
 1924 - São publicados os "20 Poemas de Amor e uma Canção Desesperada", de Pablo Neruda.
 1932 - Estoura a guerra do Chaco entre Bolívia e Paraguai, quando o major boliviano Oscar
Moscoso ocupa o forte paraguaio Carlos Antonio López.
 1932 - Abertura da Conferência de Lausanne (Suíça), que conseguiu resolver a questão das reparações
alemãs pela guerra de 1914-1918.
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 4/32
 1940 - Segunda Guerra Mundial - os alemães põem fim à linha Maginot, cai Verdun, na França.
 1944 - Desembarque norte-americano nas Ilhas Marianas, Filipinas.
 1954 - A UEFA é formada em Basileia, Suíça.
 1962 - Acre é elevado á categoria de Estado do Brasil.
 1965 - Duros embates em Santo Domingo entre os rebeldes e as tropas do general Imbert.
 1969 - Entra no ar, em São Paulo a TV Cultura.
 1973 - Graves enfrentamentos no Chile entre partidários do presidente Salvador Allende e seus
adversários.
 1977 - Primeiras eleições democráticas em Espanha após o franquismo.
 1978 - Casa-se o Rei Hussein da Jordânia (Hussein ibn Talal) com Lisa Halaby, de 26 anos.
 1979 - EUA e URSS firmam em Viena o Tratado SALT II, que limita a fabricação de armas
estratégicas.
 1984 - A Colômbia sofre grandes inundações, deixando um grande número de mortos, feridos e
desaparecidos.
 1985 - Cria-se uma nova moeda na Argentina, o austral.
 1990 - Violeta Chamorro, presidenta da Nicarágua, anuncia a reestruturação da instituição castrense,
que inclui a redução de mais de 50% do Exército Popular Sandinista, integrado por 90 mil efetivos.
 1992 - O escritor e poeta Dobrica Cosic é eleito o primeiro presidente da nova República Federal da
Iugoslávia (Sérvia e Montenegro).
 1994 - Israel e Vaticano estabelecem relações diplomáticas.
 1996 - Atentado em Manchester, na Inglaterra, deixa mais de 200 feridos.
 1999 - Um terremoto de 6,7 graus na escala Richter sacode a zona sul e central do México e deixa uma
centena de mortos, mais de 200 feridos e ao menos 16 mil desabrigados.
 2002 - O Congresso dos Estados Unidos emite uma resolução reconhecendo que o telefone não foi
inventado por Alexander Graham Bell, mas sim por Antonio Meucci.
1872 Assume a presidência da província de Santa Catarina o 3º vice Inácio Acioli de Almeida,
substituindo a Guilherme Cordeiro Coelho Cintra.
1888 Circula, na capital da província, o último número da “Revista Tipográfica”, redatoriada por Luiz
neves, Eleutério Neves e J. Moura
1889 Ato, desta data, nomeou Luiz Alves Leite de Oliveira Belo para a presidência da província de Santa
Catarina.
Foi ó último a exercer este cargo extinto, em razão da Proclamação da República
1962 Instalados nesta data os municípios de Dona Emma e Witmarsum, criados pela Lei nr. 826, de 17
de maio de 1962.
1985 Morre, em Florianópolis, o desembargador aposentado José do Patrocínio Galotti. Foi professor de
História Econômica da Universidade Federal de Santa Catarina. Era natural de Nova Trento.
1163 Bula “Omine Datum Optimum” do Papa Alexandre III, que completa os estatutos e privilegia
a Ordem dos Templários.
1847 Fundação da Loja Conciliação Morreteana, de Morretes (GOB/PR)
1856 Instalada a terceira Loja Inglesa no Brasil, “Southem Cross Lodge” no Recife, Pernambuco.
1968 Fundação da Loja Fraternidade de Pedro II nr. 9, de Pedro II, Grande Loja do Piauí.
1979 Fundação da Grande Loja Regular da Bélgica.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
históricos de santa Catarina
Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 5/32
O Ir Ailton Elisiário é
membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras
no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline.
prof.elisiario@uol.com.br
COSTA PRETO
Francisco de Araújo Costa e Silva, chamado carinhosamente de Costa Preto, tinha 63
anos de Maçonaria. Havia sido iniciado Aprendiz na Loja Simbólica Regeneração
Campinense, em 10.01.1953. Na mesma Loja foi elevado a Companheiro em
09.06.1953 e exaltado a Mestre em 05.08.1953. Ele teve por padrinho Venício Santos
e por sindicantes Francisco Cuentro, Raimundo Gadelha Fontes e Pedro Andrade, a
quem a todos conheci e pude gozar também de suas amizades.
Pelas anotações de sua ficha cadastral, ele não exerceu oficialmente nenhum cargo
administrativo. Isto, todavia, não significa que Costa não tenha participado da vida da
Loja. É que ele exercia a profissão de caixeiro viajante, hoje um termo em desuso que
significava um vendedor ambulante, um representante comercial itinerante. Por conta
disso, ele não tinha como estar com regular frequência presente às sessões da Loja e,
por conseguinte, desempenhar a contento qualquer cargo ou função.
Costa era membro emérito da Loja e foi maçom exemplar. Cumpridor de seus
deveres, ele tinha um comportamento assentado na moral maçônica. Construiu um
amplo relacionamento de amizade, tanto em nível profissional quanto social. Vivia
sozinho por opção, como numa clausura auto imposta, mas era ligado com os
acontecimentos da cidade e do mundo.
Costa faleceu solteiro, com 95 anos de idade, residindo isolado num pequeno
apartamento do Edifício Palomo, nesta Cidade de Campina Grande, sendo cuidado
por uma profissional de idosos, que lhe dava assistência integral. Costa nasceu em
05.01.1921, natural de Baixio, no Estado do Ceará.
Essa vida como que de eremita, não tirava de Costa a educação, a gentileza, a
atenção, a fidalguia, que eram próprias dele. Observava os acontecimentos e fazia
suas análises com bastante cuidado, cioso das críticas construtivas que levavam todos
a pensar sobre a vida humana. Tinha um linguajar impar, expressando-se sempre com
2 – Costa Preto
Ailton Elisiário (Coluna Semanal)
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 6/32
um português comedido e elegante. Brincalhão com atitudes respeitosas dele emanava
alegria onde estivesse.
Lembro-me muito das brincadeiras que ele fazia com as minhas filhas ainda meninas.
Quando nos encontrávamos nos comícios políticos ou em qualquer lugar, estando eu
com minha mulher e minhas três filhas, ele abraçava a todas e dizia sempre para elas:
como estão vocês, mundiça? E as crianças riam abraçadas com ele fazendo algazarra.
Ainda hoje, elas já mulheres feitas, Costa quando as encontrava continuava
chamando-as de mundiça, e o riso delas era o mesmo de quando eram pequenas.
Neste ano Costa enfrentou sérios problemas de saúde. Hospitalizado por cerca de 60
dias, foi acometido de pneumonia que, num idoso ganha proporções consideráveis.
Veio a sofrer uma trombose que o levou à unidade de terapia intensiva, não vindo a
resistir, falecendo neste dia 05.06.2016. A missa de 7º dia ocorreu no dia 11, às 17
horas, na Capela da Casa da Criança Dr. João Moura.
Costa agora dorme, descansa no Oriente Eterno. Deixou-nos exemplos por suas
virtudes e uma saudade perene. Esta é a minha singela homenagem que lhe faço,
registrando o enorme apreço que lhe tinha.
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 7/32
Irmão Ricardo Vidal
Os dois coveiros da Maçonaria
PARTE II
O VAIDOSO ARROGANTE
(a) Baixa autoestima e complexo de inferioridade
Nenhum ditador provocou ou vêm provocando tanto dano à Maçonaria quanto o maçom vaidoso,
este sapador inveterado, este Cavalo de Tróia que a destrói por dentro, sem o emprego de armas,
grilhões, ferros, calabouços, e leis de exceção. Ele é indiscutivelmente o maior inimigo da
Maçonaria, o mais nefasto dos impostores, o principal destruidor de lojas. Ele é pior do que todos
os falsos maçons reunidos porque se iguala a eles em tudo o que não presta e raramente em
alguma virtude.
Uma característica marcante que se nota neste tipo de maçom, logo ao primeiro contato, é a sua
pose de justiceiro e a insistência com que apregoa virtudes e qualidades morais que não possui.
Isso salta logo à vista de qualquer um que comece a comparar seus atos com as palavras que saem
da sua boca. O que se vê amiúde é ele demonstrar na prática a negação completa daquilo que fala,
sobretudo daquilo que difunde como qualidades exemplares do maçom aos Aprendizes e
Companheiros, os quais não demora muito a decepcionar. Vaidoso ao extremo, para ele a
Maçonaria não passa de uma vitrine que usa para se exibir, de um carro de luxo o qual sonha um
dia pilotar. E, quando tem de fato este afã em mente, não se furta em utilizar os meios mais
insidiosos para tentar alcançá-lo, a exemplo do que fazem nossos políticos corruptos.
Narcisismo em um dos extremos, e baixa autoestima no outro, eis as duas principais
características dos maçons vaidosos e arrogantes. No crisol da soberba em que vivem imersos,
podemos separá-los em dois grupos distintos, porém idênticos na maioria dos pontos: os toscos
ignorantes e os letrados pretensiosos.
A trajetória dos primeiros é assaz conhecida.
Por serem desprovidos do talento e dos atributos intelectuais necessários para conquistarem
posição de destaque na sociedade, eles ingressam na Maçonaria em busca de títulos e galardões
venais, de fácil obtenção, pensando com isso obter algum prestígio. Na vida profana, não
conseguem ser nada além de meros serviçais; de mulas obedientes que cedem a todos os tipos de
chantagem. Por isso, fazer parte de uma instituição de elite como a Maçonaria (isso mesmo, de
elite!) produz neles a ilusão de serem importantes; ajuda a mitigar um pouco a dor crônica que os
espinhos da incompetência e da mediocridade produzem em suas personalidades enfermas.
3 – Os dois coveiros da Maçonaria (Parte II)
Ricardo Vidal
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 8/32
O segundo em quase tudo se equipara ao primeiro, porém com algumas notáveis exceções.
Capacitado e instruído, em geral ele é uma pessoa bem sucedida na vida. Sofre, porém, desse
grave desvio de caráter conhecido pelo nome de “Narcisismo”, que o torna ainda pior do que o seu
êmulo sem instrução. Ávido colecionador de medalhas, títulos altissonantes e metais reluzentes,
este maçom é uma criatura pedante e intragável, que todos querem ver distante. No fundo ele
também é um ser que se sente rejeitado; sua alma é um armário de caveiras e a sua mente um
antro habitado por fantasmas imaginários. Julgando-se o centro do Universo, na Maçonaria ele
obra para que todas as atenções fiquem voltadas para si, exigindo ser tratado com mais respeito do
que os irmãos que atuam em áreas profissionais diferentes da dele. Pobre do irmão mais jovem e
mais capacitado que cruzar o seu caminho, que ousar apontar-lhe uma falta, que se atrever a
lançar-lhe no rosto uma imperfeição sua ou criticar o seu habitual pedantismo! O seu rancor se
acenderá automaticamente e o que estiver ao seu alcance para reprimi-lo e intimidá-lo ele o fará,
inclusive lançando mão da famosa frase, própria do selvagem chefe de bando: Sabe com quem
está falando!!! Desse modo ele acaba externando outra vil qualidade, que caracteriza a
personalidade de todo homem arrogante: a covardia.
O número de irmãos que detesta ou despreza este tipo de maçom é condizente com a quantidade
de medalhas que ele acumula na gaveta ou usa no peito. Na vida profana seus amigos não são
verdadeiros; são cúmplices, comparsas, associados e gente que dele se acerca na esperança de
obter alguma vantagem. E nisso se insere a mulher com a qual vive fraudulentamente. Todos os
que o rodeiam, inclusive ela, estão prontos a meter-lhe um merecido chute no traseiro tão logo os
laços de interesse que os unem sejam desfeitos. O seu casamento é um teatro de falsidades e o seu
lar um armazém de conflitos. Raramente familiares seus são vistos em nossas festas de
confraternização. Quando aparecem, em geral contrariados, não conseguem esconder as marcas
indeléveis de infelicidade que ele produz em seus rostos.
Em sua marcha incessante em busca de distinções sociais, que supram a sua insaciável
necessidade de autoafirmação, é comum vermos este garimpeiro de metais de falso brilho
farejando outras organizações de renome, tais como os clubes Lyons e Rotary, e gastando nessas
corridas tempo e dinheiro que às vezes fazem falta em seu lar. A Maçonaria, que tem a função de
melhorar o homem, a sociedade, o país, e a família, acaba assim se convertendo em uma fonte de
problemas para os seus familiares; e ele, em uma fonte de problemas para a Maçonaria.
Um volume inteiro seria insuficiente para catalogar os males que este inimigo da paz e da
harmonia pratica, este bacilo em forma humana que destrói nossa instituição por dentro, qual um
cancro a roer-lhe as células, de modo que limitar-nos- emos a expor os mais comuns.
(b) Comportamento em loja
Incapaz de polir a Pedra Bruta que carrega chumbada no pescoço desde o dia em que nasceu, de
aprimorar-se moral e intelectualmente, de lutar para subtrair-se das trevas da ignorância e dos
vícios que corrompem o caráter; de assimilar conhecimentos maçônicos úteis, sadios e
enobrecedores, para na qualidade de Mestre poder transmiti-los aos Aprendizes e Companheiros,
o que faz o nosso personagem? Simplesmente coloca barreiras em seus caminhos, de modo a lhes
retardar o progresso! Ao invés de estudar a Maçonaria, para poder contribuir na formação dos
Aprendizes e Companheiros, de que modo ele procede? Veda a discussão sobre assuntos com os
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 9/32
quais deveria estar familiarizado, fomentando apenas comentários sobre as vulgaridades
supérfluas do seu cotidiano! Ao invés de encorajar o talento dos mesmos, de ressaltar suas
virtudes e estimular o seu desenvolvimento, o que faz ele? Procura conservá-los na ignorância de
modo a escamotear a própria! Ao invés de defender e ressaltar a importância da liberdade de
expressão e da diversidade de opiniões para a evolução da humanidade, como ele age? Censura
arbitrariamente aqueles cujas ideias não estejam em harmonia, ou sejam contrárias às suas! Ao
invés de fomentar debates sobre temas de importância singular para o bem da loja em particular e
da Maçonaria em geral, como age ele? Tenta impedir a sua realização por carecer de atributos
intelectuais que o capacitem a participar deles! E, nos que raramente promove, como se comporta?
Considera somente as opiniões daqueles que dizem “sim” e “sim senhor” aos seus raramente
edificantes projetos!
Tal como o maçom supersticioso, este infeliz em cujo peito bate um coração cheio de inveja e
rancor nutre ódio virulento e dissimulado pela liberdade de expressão, que constitui um dos mais
sagrados esteios sobre os quais repousam as instituições democráticas do mundo civilizado, uma
das bandeiras que a Maçonaria hasteou no passado sobre os cadáveres da intolerância, da
escravidão e da arbitrariedade.
Dos atos indecentes mais comumente praticados por este falsário, o que mais repugna é vê-lo
pregando “humildade” aos irmãos em loja, em particular aos Aprendizes e Companheiros, coberto
da cabeça aos pés de fitões, joias e penduricalhos inúteis, qual uma árvore de natal. Outro é vê-lo
arrotando, em alto e bom som, ter “duzentos e tantos anos de Maçonaria” e exibindo o
correspondente em estupidez e mediocridade. O terceiro é vê-lo trajando aventais, capas,
insígnias, chapéus e colares, decorados com emblemas que lembram tudo, exceto os
compromissos que ele assumiu quando ingressou em nossa sublime e veneranda instituição.
Cego, ignorante e vaidoso, nosso personagem não percebe o asco que provoca nas pessoas
decentes que o rodeiam.
Como já foi dito, a Maçonaria serve apenas de vitrine para ele. Como não é possível permanecer
sozinho dentro dela sem a incômoda presença de outros impostores – os quais não têm poder
suficiente para enxotar–, ele luta ferozmente para afastar todo e qualquer novo intruso, imitando
alguns animais inferiores aos humanos na escala zoológica, que fixam os limites de seus
territórios com os odores de suas secreções e não toleram a presença de estranhos. Qualquer irmão
que comece a brilhar ao lado desta criatura rasteira é considerado por ela inimigo. A luz e o
progresso do seu semelhante o incomoda, fere o seu ego vaidoso. Por este motivo tenta
obstaculizar o trabalho dos que querem atuar para o bem da loja; por isso recusa-se a transmitir
conhecimentos maçônicos (quando os possui) aos Aprendizes e Companheiros, sobretudo aos de
nível intelectual elevado, ou os ministra em doses pífias, para que futuramente não sejam tomados
como exemplos e ofusquem ainda mais a sua mediocridade. Um maçom exemplar, íntegro, que
cumpre rigorosamente os compromissos que assumiu quando ingressou em nossa instituição, não
raro converte-se em alvo de suas setas, pois seus olhos míopes não conseguem ver honestidade em
ninguém; sua mente podre o interpreta como potencial “concorrente”, que nutre interesses
recônditos semelhantes aos seus.
O maçom arrogante mal conhece o significado de nossas belas e simples alegorias. Se as conhece,
as despreza. Sua mente acha-se preocupada unicamente com o sucesso de suas empreitadas, em
encontrar maneiras de estar permanentemente ao lado das pessoas cujos postos ambiciona. Fama e
poder são os seus dois únicos objetivos, tanto na vida maçônica, como na profana. As palavras
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 10/32
Liberdade, Igualdade e Fraternidade, que compõem a Trilogia Maçônica, não fazem parte do seu
vocabulário, e com frequência é visto pisoteando os valores que elas encerram. A história, a
filosofia e os objetivos da nossa Veneranda Instituição não lhe despertam o menor interesse, pois é
frio, calculista, e não tem sensibilidade nem conhecimento para compreendê-los e assimilá-los.
Ele é diametralmente oposto ao que deve ser o maçom exemplar, em todos os pormenores. É a
antítese de tudo o que a Maçonaria apregoa e deseja de seus membros: uma criatura vil e rasteira
que semeia a discórdia, afugenta bons irmãos, e termina por destruir ou fragmentar a loja (ou
lojas), resultado às vezes de anos de trabalho árduo, caso ela teime em não se colocar sob a sua
batuta ou se mostre contrária às suas aspirações egoístas.
A insolência desse tipo de maçom – e também o asco que destila–, vai crescendo conforme ele vai
“subindo” nos altos graus (ou graus filosóficos), lixo maçônico fabricado por impostores no
passado unicamente para explorar a estupidez e a vaidade de homens como ele. Sentindo-se
importante por ter sido recebido em determinado grau, com a pompa digna de um rei, ele passa a
considerar-se superior aos irmãos de graus “inferiores”, em particular aos Aprendizes e
Companheiros, ignorando o que reza o segundo landmark, que estabelece a divisão da Maçonaria
Simbólica em apenas três graus. Mas reservar um tempo para dedicar-se à sua loja, um momento
para confraternizar com irmãos íntegros e honestos, ler algo de útil que possa servir de instrução a
si e aos demais, essas são as suas últimas preocupações. O seu tempo disponível ele o reserva
inteiramente às festinhas fúteis, nas quais pode ser notado e lisonjeado, onde pode ajuntar-se a
outros maçons falsos e vulgares, prontos para lhes enterrar um punhal nas costas na primeira
oportunidade que surgir. Perceba o leitor com que velocidade esse “irmão” deveras atarefado
arruma tempo quando é chamado para arengar em um tablado representando a Maçonaria! Note a
pontualidade com que chega à passarela onde vai desfilar e ser fotografado com os seus
paramentos. Observe como ele fica cheio de si quando é agraciado com uma rodela de lata
qualquer ou vê o seu lindo rosto estampado nas páginas de alguma revista maçônica! Perceba
como se curva aos pés dos que tem mais prestígio e poder do que ele! Note como ele os bajula!
Este prevaricador vagabundo não trabalha e não deixa os outros trabalhar para não ter de arregaçar
as mangas também. Quando se mete a ministrar instruções aos Aprendizes e Companheiros ele o
faz de modo precário, sem estar familiarizado com elas. Raramente sabe responder questões que
os irmãos lhe dirigem. Tergiversa sempre com a mesma resposta: É preciso pesquisar! Ele não faz
nada porque não sabe fazer nada, não quer aprender nada, e no íntimo não gosta da Maçonaria e
não ama seus irmãos! Nossas reuniões são para ele um fardo. Nas vezes que comparece em loja,
exige ser ouvido e jamais dá atenção ao que falam os demais, obrando para que a sua palavra
sempre prevaleça nas decisões a serem tomadas. Quando o seu nome não consta na Ordem do Dia
– o que significa que não terá a oportunidade de exibir a sua hipocrisia ou arengar as suas
imposturas–, retira-se antes da reunião terminar ou, quando permanece, o faz com o olhar fixo no
relógio.
Campeão em faltas e em delitos, quando este falso maçom comparece à loja ele o faz para dar
palpites indevidos, censurar tudo e todos, propor projetos mirabolantes e soluções inconsistentes
com os problemas que surgem em nossas relações. Jamais faz uso de críticas sadias e construtivas,
aquelas que apontam erros e sugerem soluções para os mesmos.
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(c) Comportamento na Sociedade
Passemos agora à exposição do comportamento deste detestável impostor na sociedade, outra
praia onde adora se exibir, embora poucos o notem.
Ele circula pelas ruas do bairro onde vive de nariz empinado, cheio de empáfia, tentando vender a
todos, sobretudo aos mais humildes, a falsa imagem de alguém assaz importante. Ostentando
correntes, anéis, gravatas, broches e outros adereços maçônicos – alguns com peso suficiente para
curvar o tórax–, tão logo se acerca de uma roda de amigos, ou melhor, de gente com paciência
para aturá-lo, ele passa a ensejar conversas maçônicas desnecessárias, fazer alarde de sua
condição de maçom e de ser membro de uma poderosa “gangue”, com o único propósito de
colocar-se acima deles. Quando, porém, um profano lhe dirige algumas perguntas a respeito de
nossa instituição, movido por uma sadia e natural curiosidade, ele responde geralmente o que não
sabe, fitando-o de cima para baixo, com desprezo, como se estivesse encastelado sobre um
pedestal de ouro.
Como o caracol, este tipo de maçom costuma deixar um rastro visível e brilhante por onde trafega,
tornando muito fácil a identificação sua e do seu paradeiro, que é o que ele efetivamente deseja,
embora afirme o contrário. Mas, para a sua infelicidade, pouca gente dá importância aos seus
recados vaidosos. O automóvel, o lar e o local onde trabalha correspondem ao exoesqueleto deste
animal, ao passo que os adereços e os objetos maçônicos que ele usa e espalha por todos os lados
à gosma que libera. Impulsos provenientes de regiões recônditas do cérebro onde se alojam o seu
complexo de inferioridade e a sua baixa autoestima dizem a ele onde derramá-la.
Do mesmo modo que prostitui nossa instituição, transformando-a em templo da vaidade, ele
corrompe também a natureza de muitos objetos inanimados, desvirtuando os propósitos para os
quais foram concebidos. Os vidros do automóvel não servem para proteger os passageiros do
vento e da chuva, mas para ostentar adesivos maçônicos escandalosos que avisam os transeuntes e
os motoristas dos carros que estão na retaguarda que “alguém muito importante” maneja o
volante. As paredes da sua casa não servem como divisórias, mas de outdoors para a colagem de
diplomas maçônicos que levam o seu nome. O isqueiro ele usa para tentar acender um cigarro que
talvez nem fume ou sabendo que ele não funciona mais (o importante é as pessoas notarem o
compasso e o esquadro colados nele!). A caneta com compasso encravado na tampa ele usa para
mostrar que é maçom àquele que está perto do papel no qual finge estar escrevendo alguma coisa.
O relógio da sala não serve para mostrar a hora certa, mas para dizer aos visitantes que o seu dono
é maçom. As estantes da sala não servem para acomodar bons livros, mas para armazenar troféus,
medalhas, placas comemorativas, mimos e tudo o mais que avise que há um maçom por ali. O
mesmo vale para pratos, talheres, lenços, gravatas, bonés, bolsas, bonecos, malas, bengalas e,
pasmem, até revólveres e espingardas! (ver fotos) Enfim, qualquer objeto que possa lhe servir de
propaganda ele o corrompe.
d) Prejuízos
O Maçom arrogante sabe muito bem que é um desqualificado moral, que carece das virtudes
necessárias para dirigir homens de caráter, mas mesmo assim quer assumir o cargo de Venerável e
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nele perpetuar-se por tempo indeterminado, se possível. Insolente, julga-se o único com aptidão
para empunhar o malhete, menoscabando a capacidade dos demais irmãos. Sempre que pode
procura manobrar as eleições para que os cargos em loja sejam preenchidos por integrantes de sua
medíocre camarilha, que, uma vez empossada, vai aprovar seus atos malsãos e alimentar a sua
vaidade. Dessa maneira ele trava as rodas da loja, impedindo-a de progredir, de desfraldar as suas
velas.
Nosso personagem costuma mais faltar do que comparecer às reuniões, como já foi dito. Quando
o faz, é quase sempre para tentar colocar-se em destaque, humilhar alguém, violar regulamentos, e
fazer prevalecer os seus caprichos pessoais. É claro que ele não age só, pois se assim fosse a sua
eliminação seria fácil e sumária. Ele conta com o respaldo de pequenos grupelhos de gente sórdida
e submissa, que aprova suas ações, que corrompe e deixa-se corromper. Às vezes conta até com a
cumplicidade dissimulada de alguns delegados, que, por motivos políticos ou de ordem pessoal,
fazem vista grossa aos seus insidiosos manejos e prevaricam no que constitui uma das mais
importantes missões dentro da Maçonaria.
Terminado o período de sua administração como Venerável, este impostor passa a meter o nariz
em assuntos que não mais lhe dizem respeito, usurpando funções de outros irmãos da loja,
incluindo as do seu sucessor. Quer mandar mais do que os outros, quer ser o dono da loja; quer
admitir candidatos sem escrutínio para engrossar a sua camarilha; quer manobrar a todos e violar
leis; expõe os Aprendizes e Companheiros a constantes querelas com outros Mestres, quase
sempre motivadas pela vaidade e pela sede de poder.
Especialista em apontar erros nos outros, o maçom arrogante jamais admite um seu. Quando,
porém, as circunstâncias tornam isso impossível, ele o faz rangendo os dentes e disparando setas
em todas as direções, muitas vezes ferindo os poucos irmãos que o querem bem. Além de tudo é
um indivíduo vingativo. Caso sofra uma contrariedade qualquer, ou veja descartada uma irracional
conjectura sua, ele passa a fomentar intrigas e provocar cismas na loja. Aquele que for investigar
as causas que levaram uma determinada oficina a abater colunas notará em seus escombros a
marca indelével da sua mão, que muitas vezes deixa impressa com orgulho!
Elemento altamente desestabilizador e perigoso, o maçom vaidoso é o principal responsável pelo
enfraquecimento das colunas de uma loja, pela fuga em massa de bons irmãos, e pela decadência
da Maçonaria de uma forma geral. Quanto maior for o seu número agindo no corpo da Maçonaria,
mais fraca, enferma e suscetível à contração de outros males ela se torna, mais exposta a
escândalos e prejuízos ela fica. Sua eliminação é, portanto, condição si ne qua nom para a
conservação da saúde da nossa Sublime Instituição
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Irmão Holbein
M:.M:. da R:. L:. Dom Pedro IV
Lagos (G:.O:.L:.) Portugal
Maçonaria em Lagos, do séc. XVIII ao séc. XXI –
Breve Apontamento –
por Holbein
Lagos terá sido, certamente, palco da implantação de alguma estrutura maçónica logo no século
XVIII, mais concretamente no período compreendido entre 1762 e 1768, dada a presença de
James Ferrier, militar e maçom escocês que terá espalhado as suas convicções entre a oficialidade
dos regimentos que veio organizar no Algarve a mando do Conde de Lippe. Para melhor se
perceber a plausibilidade de tal ocorrência, debruçamo-nos sobre a figura do Conde de Lippe e o
seu enquadramento na realidade coeva nacional.
Frederico Guilherme Ernesto de Schaumburg-Lippe residiu em Portugal entre Julho de 1762 e
Setembro de 1764 e, mais tarde, entre Setembro de 1767 e Abril de 1768. Era maçon do rito
alemão e possuía um perfil onde pontificavam os valores de uma espiritualidade humanista e de
uma ética assente no respeito pelo semelhante. Cultivava a fraternidade assente na igualdade de
oportunidades e na correção das desigualdades. Praticava a tolerância, a paz e a compreensão, as
atitudes próprias para suscitar e fomentar a busca da Luz. Rodeou-se de oficiais também maçons,
que trouxe consigo para Portugal, e terá tido um papel relevante na Maçonaria portuguesa desde
1762, encorajando os seus oficiais a conquistar adeptos na sociedade portuguesa, com particular
atenção ao exército, mas também na nobreza e nas áreas da diplomacia, do comércio e da cultura.
Dessa dinâmica terá resultado a fundação de várias lojas, principalmente onde existiam
importantes forças militares. A proliferação de “irmãos“ por todo o país potenciou a difusão dos
ideais maçónicos em Portugal. Esta tradição da influência do Conde de Lippe na Maçonaria
Portuguesa mantinha-se ainda bem viva em meados do século XIX, conforme declarações dos
maçons Silva Carvalho, em 1846, e Miguel António Dias, em 1853.
A sua acção alcançou ainda maior relevância devido ao facto de a ela se dever o “despertar” da
Maçonaria que se encontrava adormecida em consequência da bula In Eminenti Apostolatus
Speculu, do Papa Clemente XII, que formulou em Abril de 1738 a primeira das muitas
condenações da Igreja Católica contra a Maçonaria, logo espelhada pelo inquisidor-mor
português, o cardeal D. Nuno da Cunha, que a fez publicar em Lisboa em Setembro do mesmo
ano. Tal actuação do poder inquisitorial travou durante algum tempo a expansão da Maçonaria,
mas com a morte de D. João V e a subida ao trono de D. José o poder caiu gradualmente nas mãos
de Sebastião José de Carvalho e Melo, que nunca permitiu que a inquisição perseguisse a
maçonaria. Verificou-se, assim, durante este período, uma grande tolerância para com os maçons,
tendo alguns sido empossados em altos cargos do reino.
4 – Maçonaria em Lagos, do Séc. XVIII ao Séc. XXI –
Breve Apontamento - Holbein
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Retomando a situação em Lagos, convém realçar que a cidade possuía, na altura, um Regimento
de Infantaria e um Regimento de Artilharia que integravam muitos militares estrangeiros. É pois
presumível que a influência de James Ferrier, o “Diogo Escocês” como era conhecido entre as
tropas portuguesas, se tenha materializado na existência de uma Loja maçónica afecta ao meio
castrense lacobrigense, sobre a qual, infelizmente, nada sabemos.
No início do séc. XIX, como um enorme farol que ilumina o país de Norte a Sul, as cidades
portuguesas vão experimentar as ideias do iluminismo, do humanismo e do racionalismo,
difundidas pelas inúmeras oficinas maçónicas que nelas se formam. É nesse contexto que em 1816
a Maçonaria se afirma em Lagos com o levantamento de colunas da Respeitável Loja
Philantropia, Nº 2600, do Grande Oriente Lusitano, trabalhando no Rito Francês ou Moderno, e
que em 1823 terá de encerrar a actividade em resultado da ascensão do poder miguelista.
Um dos muitos maçons incomodados pela sanha persecutória miguelista foi o coronel
lacobrigense Rodrigo Vito Pereira da Silva, V:. M:. da R:. L:. Philantropia, de nome simbólico
“Aníbal”, que havia combatido durante toda a Guerra Peninsular no regimento de Tavira mas que
acabou por integrar o Regimento de Lagos. Pelo seu protagonismo em batalha recebeu a Medalha
de Comando Britânica e a Medalha de Ouro Portuguesa da Guerra Peninsular 6 campanhas.
Será necessário esperar por 1849 para assistir ao funcionamento de uma nova loja maçónica em
lagos, desta vez sob os auspícios do recém-formado Grande Oriente de Portugal; trata-se da
Respeitável Loja Concórdia II que, por sua vez, abateu colunas nas décadas de 50 ou 60 desse
século. Eis como a semente depositada no séc. XVIII germina nesta segunda metade do século
XIX e vai dar os seus frutos no século XX.
Em 1905 implantou-se em Lagos o Triângulo Nº 67 que trabalhou até 1911, altura em que foi
substituído pelo Triângulo Nº 148 que, nesse mesmo ano, deu origem à Respeitável Loja
Lacobriga, Nº 326, todos trabalhando no Rito Escocês Antigo e Aceite, tal como as demais
oficinas algarvias contemporâneas: R:. L:. Pró-Pátria, Nº 319, em Faro; e R:. L:. Estrela do Sul, Nº
265, em Loulé.
Em 1926, enquanto a Lacobriga abate colunas, o lacobrigense e republicano capitão Leonel Vieira
desfila em Lisboa à cabeça do destacamento de tropas do Regimento de Infantaria 33, de Lagos,
vitoriando a revolução em que participara e que acabara de implementar o Estado Novo e a
ditadura. Não resta, pois, alternativa aos maçons lacobrigenses senão silenciar a sua actividade e
“adormecer”, já que a maçonaria de Lagos sempre contou com elevado número de militares nas
suas fileiras e o novo panorama político envolve muitos oficiais das forças armadas. E até porque,
no seguimento do 28 de Maio de 1926, o mesmo capitão Leonel Vieira que, certamente, como
republicano da velha guarda, conheceria os meandros das estruturas libertárias locais afectas ao
meio castrense, vai ser nomeado Presidente da Câmara Municipal - e mais tarde será o
responsável pela instalação da Legião Portuguesa no Algarve.
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Só na sequência da revolução de 1974, e da retoma da liberdade, foi possível aos lacobrigenses
voltarem a integrar lojas maçónicas, o que aconteceu primeiro noutras terras como Lisboa e Loulé,
e só depois em Lagos com a instalação do Triângulo D. Pedro de Alcântara em 2011, de que
resultou no ano seguinte o levantamento das colunas da Respeitável Loja D. Pedro IV,
trabalhando no Rito Escocês Antigo e Aceite, sob os auspícios do Grande Oriente Lusitano.
E se nos séculos anteriores eram os militares, os proprietários e os clérigos, que constituíam o
grosso da maçonaria local, no séc. XXI são os pequenos empresários, os funcionários, os
comerciantes, os profissionais liberais e outros ligados às actividades turísticas que enformam as
fileiras da maçonaria lacobrigense. Gente modesta e trabalhadora, “livre e de bons costumes”, de
diferentes credos religiosos e filiações políticas - ou sem quaisquer conexões nessas áreas -, que
sustentam as colunas maçónicas na centenária cidade algarvia.
Aqui se desenvolve um trabalho maçónico centrado na progressão filosófica de cada um dos
“eternos aprendizes”, sem esquecer a prática filantrópica assente na beneficência social
materializada no auxílio aos desvalidos, através de acções levadas a cabo directamente por grupos
de IIr:. ou pelo apoio a instituições locais de solidariedade social. Assim se vai cumprindo nesta
pequena cidade de província, num cantinho periférico do velho continente, o compromisso da
Maçonaria com o Mundo.
Fontes:
- A.M.L. 2007 – Presença do Conde Lippe em Portugal, http://a-partir-pedra.blogspot.pt/2007/09/introduo-
iniciam-se-estas-reflexes-por.html
- Arquivo Histórico Militar, 2004 - O Comando do conde de Lippe, 1762-1768, Inventário de documentos -
Estado-maior do Exército, Lisboa
- BAPTISTA, J. A., 2010 – Lagos, o Republicanismo e a Administração Municipal (1908 – 1914) – Câmara
Municipal de Lagos
- CENTENO, J. T. , 2016 – “Uma medalha que diz muito à história de Lagos”
https://www.facebook.com/joao.torrescenteno?fref=nf
- OLIVEIRA MARQUES, A.H. 2010 – Dicionário de Maçonaria Portuguesa, Editora Delta, Lisboa
- VENTURA, A., 2014 – Uma História da Maçonaria em Portugal, Círculo de Leitores, Lisboa
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Autoria do Irmão Breno Trautwein
Curitiba – PR
(In Adalberto Rigueira Viana –
Em Busca da Cultura e Perfeição Maçônicas)
A pesquisa em Maçonaria
"Era comum buscar guarida nos conhecimentos egípcios que, segundo
escritores renomados, teriam sido herdados das prósperas civilizações. Atlântida
e Lemuriana, destruídas devido à vaidade que cultivavam e também pelo uso
inadequado dos conhecimentos esotéricos."
Entendemos por pesquisa, a busca, a indagação, a investigação que procura a
verdade. Quais seriam as ferramentas do homem moderno na sua eterna procura da
veracidade não só dos fatos, como também das ideias?
Hoje, no terreno científico, temos os sofisticados laboratórios, os observatórios
astronômicos, os voos siderais tripulados e os satélites artificiais, cujas observações
criam teorias, hipóteses para serem demonstradas como falsas ou verdadeiras.
Quanto aos fatos e às ideias humanas, teríamos um vasto arsenal de
descrições alicerçadas na arqueologia, etnologia, etologia, linguística, antropologia,
sociologia e psicologia, comprovando ou invalidando conhecimentos e conceitos.
Como é muito difícil, às vezes, fazermos pesquisas de campo usamos na
maior parte do tempo a pesquisa bibliográfica constituída por publicações:
documentos (fontes primárias) ou por monografias, livros de um modo geral (fontes
secundárias), nos quais o autor procura justificar sua tese ou antítese nas conclusões
de outros tratadistas de reconhecida capacidade e honestidade, no assunto.
Este é o aspecto geral que, praticamente, teve início no final do século
passado, mas principalmente no começo do atual século, no qual a experimentação e
as descobertas nos campos das ciências humanas substituem o magister dixiit dos
sábios das culturas arcaicas e as alucinações e delírios de místicos desequilibrados.
Analisando o primeiro período do dístico inicial:
“Era comum buscarem guarida nos conhecimentos egípcios”. Que
conhecimentos? Quais as influências egípcias na cultura do mundo antigo? Porém,
sabemos pelas modernas descobertas arqueológicas que o Egito encontrava-se e
manteve-se num grau baixíssimo sob os vetores científicos, filosóficos e religiosos.
Tinham alguns conhecimentos de geometria e astronomia. A filosofia deles era uma
5 –A Pesquisa em Maçonaria
Breno Trautwein
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cosmogonia mitológica, dentro das idéias comuns a todos os povos do mundo antigo,
que em muito precederam os egípcios com mitos da criação do universo e do homem,
sendo os mais primitivos historicamente os da cultura suméria acadiana.
Sua teologia ficava num animismo e totemismo dos mais primários, pois
seus grandes deuses eram representados por homens com cabeças de animais.
Adoravam alguns animais, comprovação obtida pelas múmias encontradas de certos
animais (gato, crocodilo, escaravelho).
Osíris e Ísis pertenciam aos velhos mitos da fecundidade e imortalidade
como os anteriores dos sumérios: Dumuzzi e Gilgamesh e das demais culturas como
Adônis, Átis, Orfeu, Dionísio, Jesus e Hiram Abi; sintetizados na morte e
renascimento do deus em analogia com a natureza.Quais seriam os escritores
renomados: Leadbeater, Ragon, Paul Burton, e alguns tupiniquins, cujo trabalho é
copiar dos outros.
"Os conhecimentos egípcios eram herdados da Atlântida e Lemuria", que não
sabemos se existiram, ou, principalmente a primeira seria fruto das histórias
inventadas por quem não tinha o que fazer, ou mesmo um mito criado por Platão. Até
os dias de hoje, não existem evidências arqueológicas da existência de tão prósperas e
evoluídas culturas.
Esoterismo seria a doutrina dos círculos mais restritos das sociedades
iniciáticas, ou das religiões criadas pelos sacerdotes para melhor explorar o homem
em benefício próprio. O que constituía o esoterismo antigo? Uma série de práticas de
magia oral ou gestual, criando cerimônias de ofertas aos deuses para aplacá-los ou
comprar os favores deles como fazem até hoje os “pais de santos” ou mães em seus
cultos afros.
Modernamente, o esoterismo transformou-se nas modernas medicinas
alternativas, nas quais encontramos as velhas “mezinhas”, chás de plantas (fitoterapia)
das velhas mucamas, acupuntura, hipnose, homeopatia, passes ou “sacudimentos”,
florais, magia, bruxaria e todo um universo com adivinhações astrológicas, “taróticas”
e outras.
Temos uma fatia da literatura ocultista dos autores do realismo fantástico,
culminando com o sucesso do escritor Paulo Coelho, o Papus moderno.
Demonstração insofismável da procura das pessoas pelo incomum para solucionarem
seus problemas comuns, criados por uma sociedade irracional e consumista, onde não
tem lugar o amor sob a forma de tolerância.
Os órgãos de comunicação maçônica (jornais e revistas), devem ter o
cuidado de não publicarem toda essa baboseira esotérica, pois na realidade exprimem
superstições geradas pela ignorância dos séculos passados.
Como nós, Maçons, temos alguma responsabilidade no campo da cultura,
devemos inquirir e contradizer as pregações, nas Lojas, desses arautos de um mundo
imaginário com seus mitos válidos há cinco mil anos, e que hoje são histórias da
“carochinha”, para os imaturos adultos humanizados.
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Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
às segundas, quartas e sextas-feiras
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR
Quite Placet
Em 14/10/2015 o Respeitável Irmão Marco Henry Cacciacarro, Loja Concórdia e Caridade, 3.790,
REAA, GOSP-GOB, Oriente de Capão Bonito, Estado de São Paulo, solicita informações no que
segue:
cascb.convenios@gmail.com
PORTADOR DE QUITE PLACET
Estamos com uma dúvida sobre a regularidade de um Irmão.
O Art. 31 da Constituição fala das classes de maçons, podendo os mesmos serem ativos e
inativos.
Nossa pergunta é: Um Irmão que acabou de sair de uma Loja há pouco mais de um mês e está
de posse do seu Quite Placet, poderá frequentar outra Loja como visitante, em uma sessão de
Iniciação?
Mais uma vez agradeço sua estimável ajuda.
Considerações:
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
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Um Irmão portador de Quite-Placet dentro da validade (180 dias da expedição) é
considerado um Obreiro Regular, porém Inativo. Daí um Irmão Inativo é aquele que não está
frequentando regularmente os trabalhos de uma Loja da Obediência. Nesse sentido, estando
com o Quite-Placet dentro da validade, ele, antes de voltar a frequentar os trabalhos de uma
Loja, pede antes nela a sua Filiação obedecendo aos trâmites legais.
No caso de Quite-Placet vencido, ele para voltar a frequentar os trabalhos, primeiro
pede a sua Regularização dentro dos dispositivos legais.
Por assim ser, um Irmão Inativo, regular ou não, em qualquer situação, antes de voltar
a frequentar os trabalhos, precisa primeiro estar filiado ou regularizado em uma Loja regular.
Assim, objetivamente respondendo a vossa questão, cumprindo os dispositivos
legais, ele não pode, nem mesmo como visitante, ingressar nos trabalhos mencionados.
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Dez/2015
Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom
I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de
Emulação
Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 –
Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução
a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo
histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e
Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês
Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação.
Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de
Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do
conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso
roteiro bibliográfico.
www.atrolha.com.br
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
01.06.1998 Fritz Alt - 3194 Joinville
01.06.1993 Acquarivs - 2768 Florianópolis
03.06.1996 Luz Esotérica - 3050 Porto União
05.06.2001 Vigilantes da Verdade - 3398 Tubarão
08.06.1984 União E Trab. do Iguaçu-2243 Porto União
08.06.1987 União Mística - 2440 Videira
10.06.1910 Aurora Joinvilense - 4043 Joinville
14.06.1909 Renascer do Vale - 4007 Penha
20.06.2005 Luz de Correia Pinto - 3687 Lages
21.06.2010 Cavaleiros da Paz - 3948 São José
23/06/1930 Luz e Verdade Iii- 1066 Joinville
24.06.1997 São João Batista - 3061 São João Batista
24.06.2004 Acácia do Oriente - 3596 Joaçaba
29.06.2010 Ouroboros - 4093 Florianópolis
30.06.2003 Acácia de Imbituba 3506 Imbituba
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
03.06.2009 Elimar Baumgarten nr. 101 Timbó
06.06.1984 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
06.06.1985 República Juliana nr. 40 Laguna
21.06.1994 Harmonia Brusquense nr. 61 Brusque
24.06.1911 Acácia Itajaiense nr. 01 Itajaí
24.06.1999 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul
24.06.2002 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia
24.06.2005 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville
24.06.2005 Cinzel nr. 89 Curitibanos
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de junho
7 – Destaques (Resenha Final)
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GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
03/06/1985 Obreiros da Luz Lages
06/06/2003 Livres Pensadores Joaquim José Rodrigues Lages
07/06/2010 Livres Telúricos Maravilha
09/06/1975 Ordem e Progresso Brusque
14/06/1993 Tordesilhas Laguna
20/06/1979 Luz do Oriente Itajaí
21/06/1999 João de Deus São Francisco Do Sul
26/06/2001 Jacques DeMolay Itajaí
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CONVOCAÇÃO e CONVITE
O Secretário da Loja, que subscreve,
convoca todos os Irmãos do quadro,
com base no inciso V do Artº 116 do Regulamento Geral da Federação e
convida todos os demais Irmãos,
para a 43ª Sessão da Augusta e Respeitável Loja Simbólica “Alvorada
da Sabedoria” nº 4.285, dia 21 de JUNHO, TERÇA-FEIRA, quando teremos a cerimônia de
investidura (cerimônia de indução do Mestre da Loja) e posse dos oficiais eleitos (Venerável
Mestre, Guarda Externo, Tesoureiro e representante do Ministério Público) e nomeação para os
demais cargos. Foi reeleito o Venerável Irmão
Marcos de Oliveira.
A sessão será no Templo Maçônico situado à rua Mal Cândido Rondon, 48, esquina da rua Pintor
Eduardo Dias, Bairro Jardim Atlântico, São José. A rua Pintor Eduardo Dias é a 2ª paralela à
avenida Atlântico. O estacionamento da Loja tem entrada nesta rua.
Programação:
20:15 h: encontro no átrio do Templo;
20:30 h: início da sessão.
Traje: maçônico completo.
Após a sessão, será oferecido um ágape com um bom whisky.
Ir.’. Ruben Luz da Costa
Secretário
Wisdom Dawn Lodge
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O Rito Moderno em Júbilo na Bahia. 04 irmãos são Eleitos
Cavaleiros da Águia Branca e Preta – Inspetores do Rito.
Cleber Tomás Vianna - Delegado do Rito Moderno
Delegacia Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte
Venerável Mestre da Loja Verdade Libertária, 3497.
Secretário de Ritualística do GOEB - Adjunto RM.
Grande Inspetor Geral, Grau 9-RM, 33 REAA/ECMA.
( do Irmão Edward dos Santos
Loja Sabedoria, Luz e União no. 2561 GOB/GOEB –
Oriente de Feira de Santana -)
O Rito Moderno em Júbilo na Bahia. 04 irmãos são Eleitos Cavaleiros da Águia Branca e
Preta – Inspetores do Rito.
No dia 11/06/2016, a Delegacia do Rito Moderno para os Vales da Bahia, Sergipe e Rio Grande
do Norte, na pessoa do seu Delegado, Eminente irmão Cleber Tomás Vianna, Cavaleiro da
Sapiência, G9/RM, representando o Soberano Grande Inspetor Geral do SCRM - Supremo
Conselho do Rito Moderno, Eminente irmão Pasquale Mignela Filho, promoveu o Cerimonial de
Eleição ao Grau 8 – V Ordem dos Graus Filosóficos do Rito Moderno, Cavaleiros da Águia
Branca e Preta – Inspetores do Rito aos irmãos Anselmo Santos Pereira, Clóvis Andrade de
Almeida, João Evangelista Bertoli e Pedro Pinto de Almeida.
O Evento ocorreu no Templo do Grande Oriente Estadual da Bahia sob a presidência do Delegado
Cleber Tomás Vianna, que teve como integrantes da administração dos trabalhos os irmãos,
Edward dos Santos, Delegado do ECMA, Alexandre da Silva Monteiro, Deputado Federal,
Luciano Pinto Sepulveda, Deputado Estadual, Giovani Brandão Mafra de Carvalho, Marcelo
Ferreira de Souza e Guglielmo Dias Mascarenhas, todos, além de suas lojas mães, são membros
ativos e regulares da Loja Verdade Libertária, nº 3497 – Rito Moderno – GOB/GOEB e do
Sublime Capítulo Regional Os Amigos da Liberdade, nº 12, do Rito Moderno ao Vale de
Salvador. Também participaram dos Trabalhos os irmãos Júlio Virgínio de Santana Filho,
Deputado Estadual e Michel Ângelo Penna, Venerável Mestre da ARLS Cavaleiros da Esperança,
nº 4396, Ritual de Emulação, GOB/GOEB, ao Oriente de Dias Dá Ávila. Na oportunidade o irmão
Carlos Edno recebeu o seu diploma de Grau 30
Cavaleiro Kadosh do ECMA.
Na foto abaixo, Sentados, da esquerda para a direita, Anselmo Santos (SSA), João Bertoli (SSA),
Pedro Pinto (SSA) e Clóvis Almeida (SSA). De Pé, da esquerda para a direita, Luciano Sepulveda
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 24/32
(Vitória da Conquista), Guglielmo Mascarenhas (SSA), Cleber Vianna (SSA), Alexandre
Monteiro (FSA), Edward dos Santos (FSA), Giovani Brandão (mais acima - FSA), Marcelo
(FSA), Michel Penna (Dias D´Ávila) e Júlio Virgínio (SSA).
Veja os demais registros fotográficos:
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 25/32
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 26/32
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 27/32
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 28/32
O Prumo de Hiram:
História da Maçonaria
Crédito: lucianorodrigues@oprumodehiram.com.br
Curiosidades
A Estátua da Liberdade e da Maçonaria
Os Maçons dos EUA tem orgulho especial da nossa grande
Fraternidade por sua participação e desempenho na criação e
montagem, a mais de 100 anos atrás, do símbolo mais original de
liberdade e oportunidade, a Estátua da Liberdade. [...]
13 Virtudes do irmão Benjamin Franklin
Benjamin Franklin nasceu em Boston no dia 17 de janeiro de 1706 e
faleceu na Filadélfia em 17 de abril de 1790. Foi um jornalista, editor,
autor, filantropo, abolicionista, funcionário público, cientista,
diplomata, inventor e enxadrista estadunidense. [...]
O Rito Escocês Antigo e Aceito nos graus simbólicos dos EUA
O Rito Escocês Antigo e Aceito é usado nos graus simbólicos nos
EUA ?
Diante da dúvida gerada a partir deste questionamento, comecei a
buscar informações com amigos e irmãos que estão nos Estados
Unidos da América, afim de entender melhor como são trabalhados os
graus simbólicos na maçonaria americana.. [...]
O segredo da longevidade dos Cavaleiros Templários é revelada
O segredo da longevidade dos Templários pode estar na sua dieta
original, diz nova pesquisa que investigou os hábitos alimentares da
poderosa e secreta ordem medieval..[...]
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 29/32
Templo da Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 30/32
Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 -
Já Ouviu Esta? Às Avessas
2 –
História Sobre Rodas: a Evolução dos Carros
em 100 Anos!
3 –
Alegre o Seu Dia com o Desabrochar de
Belíssimas Flores!
4 – A grandeza do mar:
A_Grandeza_do_Mar.pps
5 – A maior riquea:
A maior riqueza(linda) (1).pps
6 – Nas Alturas:
https://www.youtube.com/embed/qJHlXe_RnYo
7 – Filme do Dia: “E Espelho de dois Lados” – dublado
https://www.youtube.com/watch?v=b3HOKtIFBOQ
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 31/32
Um belo passeio no Rio Yarra que atravessa Melbourne e desemboca
na parte litorânea d cidade. Domingo de sol 7 graus e mais um dia de belo visual.
(fotos JB News)
JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 32/32

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.083 – Melbourne (Vic) - quarta-feira, 15 de junho de 2016 Bloco 1 -Almanaque Bloco 2 -IrAilton Elisiário - Costa Preto (Coluna Semanal) Bloco 3 -IrRicardo Vidal – Os dois coveiros da Maçonaria (2ª parte) - Bloco 4 -IrMaçonaria em Lagos, do Séc. XVIII ao Séc. XXI – Breve Apontamento - Holbein Bloco 5 -IrBreno Trautwein (in memoriam) – A Pesquisa Maçônica Bloco 6 -IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Marco Henry Cacciacarro (Capão Bonito – SP) Bloco 7 - Destaques JB –
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 2/32  O Brasil tem histórias incríveis, que a maioria dos brasileiros cada vez conhece menos. Nossas bandeiras são muito mais do que simples panos coloridos. Têm significados e contam histórias que nos ajudam a entender o que somos e porque somos. Um povo sem memória não tem raízes e torna-se presa fácil dos demagogos e embusteiros. Bandeiras que Contam Histórias ganhou formato bem maior e tornou-se muito mais abrangente. Em 182 páginas a duas cores e 32 em policromia, desfilam, com suas histórias: • as bandeiras históricas que tremularam no Brasil e em Portugal (até 1822); • os símbolos das Forças Armadas e as e as insígnias de aviões e carros de combate; • as bandeiras e brasões de todos os estados brasileiros, em novíssimas ilustrações; • as bandeiras de todos os países lusófonos. Para completar, há ainda: • uma seção sobre a Bandeira Nacional, suas proporções e o modo correto de apresentá-la. • uma seção sobre a Heráldica, a ciência dos brasões, para ajudar a compreender melhor de onde vieram os fundamentos norteiam a criação das bandeiras desde a Idade Média. São centenas de ilustrações cuja preparação exigiu anos de pesquisa e trabalho intenso de ilustração, incluindo os brasões de cada um dos estados brasileiros, redesenhados com nitidez e correção. Mas valeu todo este trabalho, porque descobrimos coisas incríveis. Por exemplo, você sabia... … que a Bandeira do Brasil foi a primeira a homenagear a mulher? … que a Bandeira Imperial foi criada por um francês e o Brasão da República, por um alemão? … que o Brasil pode ser chamado, com justiça, de país Templário? … que uma bandeira nacional brasileira já tremulou com uma estrela vermelha? … que o primeiro a segurar a primeira Bandeira Nacional Brasileira seria o maior responsável pela consolidação territorial do Brasil? É verdade! A pesquisa foi rigorosa, mas a leitura é fácil e bem humorada. Veja em www.artedaleitura.com 1 – ALMANAQUE Hoje é o 167º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Quarto Crescente) Faltam 199 para terminar este ano bissexto Dia Mundial de Combate à Violência contra o Idoso Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 3/32  763 a.C. - Os Assírios registram um eclipse solar considerado por alguns historiadores como sendo o primeiro registro do evento.  311 - Licínio proclama o seu próprio Édito de Tolerância, acabando com a perseguição aos cristãos na sua parte do Império Romano.  923 - Batalha de Soissons: O Rei Roberto I de França é morto e o Rei Carlos, o Simples é preso pelos aliados do duque Raul I de França.  1184 - O Rei Magno V da Noruega é morto durante a Batalha de Fimreite.  1215 - O rei João I de Inglaterra é obrigado pelos seus nobres a assinar a Magna Carta, que limita os poderes reais.  1246 - Com a morte do Duque Frederico II, a Dinastia Babemberga se encerra na Áustria.  1389 - Batalha do Kosovo: Os turcos derrotam os sérvios e os bósnios.  1502 - Cristóvão Colombo descobre a ilha de Martinica durante sua quarta e última viagem à América.  1520 - O Papa Leão X excomunga Martinho Lutero através da bula papal Exsurge Domine.  1580 - Filipe II de Espanha declara Guilherme I, príncipe de Orange como um fora-da-lei.  1667 - É administrada a primeira transfusão de sangue pelo Dr. Jean Baptiste, com doze onças de sangue de ovelha para um rapaz de quinze anos que veio a morrer mais tarde, sendo Baptiste acusado de homicídio.  1742 - Entra em erupção o vulcão Cotopaxi, no Equador, devastando a atual província de León, uma das mais ricas do país.  1752 - Benjamin Franklin prova que um relâmpago é electricidade na famosa experiência - (papagaio + chave + relâmpago).  1775 - George Washington é nomeado comandante chefe das tropas da União que lutam contra a Inglaterra.  1808 - José Bonaparte se torna Rei da Espanha.  1813 - Simon Bolívar promulga em Trujillo, na Venezuela, o decreto de guerra e morte aos espanhóis e seus colaboradores.  1814 - O Exército de Bolívar é derrotado pelas tropas espanholas na batalha da Puerta (Venezuela).  1836 - Arkansas torna-se o 25º estado norte-americano.  1838 - Batalha do Palmar - Uruguai, em que Fructuoso Rivera toma o poder, depondo o presidente Manuel Oribe.  1844 - Charles Goodyear regista a patente da vulcanização, um processo que endurece a borracha, tornando-se o dono de uma das maiores fábricas de pneus do mundo.  1846 - O Tratado de Oregon estabelece o 49º paralelo como a fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá entre as Montanhas Rochosas e o Estreito de Juan de Fuca.  1904 - Morrem 1 021 pessoas no incêndio do barco General Slocum na baía de Nova Iorque.  1905 - A Princesa Margaret de Connaught casa-se com Gustavo VI Adolfo da Suécia.  1907 - A II Conferência de Paz da Haia é inaugurada com a participação de representantes de 44 Estados.  1913 - Tropas estado-unidenses massacram, sob comando do General John Pershing, pelo menos 2000 homens, mulheres e crianças filipinas em Bud Bagsak.  1915 - Fundação do município de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, Brasil.  1919 - John Alcock e Arthur Brown completam a primeira viagem transatlântica sem paragens, em Clifden, na Irlanda.  1920 - Definidas novas fronteiras entre Alemanha e Dinamarca.  1922 - Os aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral chegam ao Rio de Janeiro em um hidroavião, realizando a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Eles haviam saído de Lisboa em 30 de março.  1924 - São publicados os "20 Poemas de Amor e uma Canção Desesperada", de Pablo Neruda.  1932 - Estoura a guerra do Chaco entre Bolívia e Paraguai, quando o major boliviano Oscar Moscoso ocupa o forte paraguaio Carlos Antonio López.  1932 - Abertura da Conferência de Lausanne (Suíça), que conseguiu resolver a questão das reparações alemãs pela guerra de 1914-1918. EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 4/32  1940 - Segunda Guerra Mundial - os alemães põem fim à linha Maginot, cai Verdun, na França.  1944 - Desembarque norte-americano nas Ilhas Marianas, Filipinas.  1954 - A UEFA é formada em Basileia, Suíça.  1962 - Acre é elevado á categoria de Estado do Brasil.  1965 - Duros embates em Santo Domingo entre os rebeldes e as tropas do general Imbert.  1969 - Entra no ar, em São Paulo a TV Cultura.  1973 - Graves enfrentamentos no Chile entre partidários do presidente Salvador Allende e seus adversários.  1977 - Primeiras eleições democráticas em Espanha após o franquismo.  1978 - Casa-se o Rei Hussein da Jordânia (Hussein ibn Talal) com Lisa Halaby, de 26 anos.  1979 - EUA e URSS firmam em Viena o Tratado SALT II, que limita a fabricação de armas estratégicas.  1984 - A Colômbia sofre grandes inundações, deixando um grande número de mortos, feridos e desaparecidos.  1985 - Cria-se uma nova moeda na Argentina, o austral.  1990 - Violeta Chamorro, presidenta da Nicarágua, anuncia a reestruturação da instituição castrense, que inclui a redução de mais de 50% do Exército Popular Sandinista, integrado por 90 mil efetivos.  1992 - O escritor e poeta Dobrica Cosic é eleito o primeiro presidente da nova República Federal da Iugoslávia (Sérvia e Montenegro).  1994 - Israel e Vaticano estabelecem relações diplomáticas.  1996 - Atentado em Manchester, na Inglaterra, deixa mais de 200 feridos.  1999 - Um terremoto de 6,7 graus na escala Richter sacode a zona sul e central do México e deixa uma centena de mortos, mais de 200 feridos e ao menos 16 mil desabrigados.  2002 - O Congresso dos Estados Unidos emite uma resolução reconhecendo que o telefone não foi inventado por Alexander Graham Bell, mas sim por Antonio Meucci. 1872 Assume a presidência da província de Santa Catarina o 3º vice Inácio Acioli de Almeida, substituindo a Guilherme Cordeiro Coelho Cintra. 1888 Circula, na capital da província, o último número da “Revista Tipográfica”, redatoriada por Luiz neves, Eleutério Neves e J. Moura 1889 Ato, desta data, nomeou Luiz Alves Leite de Oliveira Belo para a presidência da província de Santa Catarina. Foi ó último a exercer este cargo extinto, em razão da Proclamação da República 1962 Instalados nesta data os municípios de Dona Emma e Witmarsum, criados pela Lei nr. 826, de 17 de maio de 1962. 1985 Morre, em Florianópolis, o desembargador aposentado José do Patrocínio Galotti. Foi professor de História Econômica da Universidade Federal de Santa Catarina. Era natural de Nova Trento. 1163 Bula “Omine Datum Optimum” do Papa Alexandre III, que completa os estatutos e privilegia a Ordem dos Templários. 1847 Fundação da Loja Conciliação Morreteana, de Morretes (GOB/PR) 1856 Instalada a terceira Loja Inglesa no Brasil, “Southem Cross Lodge” no Recife, Pernambuco. 1968 Fundação da Loja Fraternidade de Pedro II nr. 9, de Pedro II, Grande Loja do Piauí. 1979 Fundação da Grande Loja Regular da Bélgica. Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal históricos de santa Catarina Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 5/32 O Ir Ailton Elisiário é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas. Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline. prof.elisiario@uol.com.br COSTA PRETO Francisco de Araújo Costa e Silva, chamado carinhosamente de Costa Preto, tinha 63 anos de Maçonaria. Havia sido iniciado Aprendiz na Loja Simbólica Regeneração Campinense, em 10.01.1953. Na mesma Loja foi elevado a Companheiro em 09.06.1953 e exaltado a Mestre em 05.08.1953. Ele teve por padrinho Venício Santos e por sindicantes Francisco Cuentro, Raimundo Gadelha Fontes e Pedro Andrade, a quem a todos conheci e pude gozar também de suas amizades. Pelas anotações de sua ficha cadastral, ele não exerceu oficialmente nenhum cargo administrativo. Isto, todavia, não significa que Costa não tenha participado da vida da Loja. É que ele exercia a profissão de caixeiro viajante, hoje um termo em desuso que significava um vendedor ambulante, um representante comercial itinerante. Por conta disso, ele não tinha como estar com regular frequência presente às sessões da Loja e, por conseguinte, desempenhar a contento qualquer cargo ou função. Costa era membro emérito da Loja e foi maçom exemplar. Cumpridor de seus deveres, ele tinha um comportamento assentado na moral maçônica. Construiu um amplo relacionamento de amizade, tanto em nível profissional quanto social. Vivia sozinho por opção, como numa clausura auto imposta, mas era ligado com os acontecimentos da cidade e do mundo. Costa faleceu solteiro, com 95 anos de idade, residindo isolado num pequeno apartamento do Edifício Palomo, nesta Cidade de Campina Grande, sendo cuidado por uma profissional de idosos, que lhe dava assistência integral. Costa nasceu em 05.01.1921, natural de Baixio, no Estado do Ceará. Essa vida como que de eremita, não tirava de Costa a educação, a gentileza, a atenção, a fidalguia, que eram próprias dele. Observava os acontecimentos e fazia suas análises com bastante cuidado, cioso das críticas construtivas que levavam todos a pensar sobre a vida humana. Tinha um linguajar impar, expressando-se sempre com 2 – Costa Preto Ailton Elisiário (Coluna Semanal)
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 6/32 um português comedido e elegante. Brincalhão com atitudes respeitosas dele emanava alegria onde estivesse. Lembro-me muito das brincadeiras que ele fazia com as minhas filhas ainda meninas. Quando nos encontrávamos nos comícios políticos ou em qualquer lugar, estando eu com minha mulher e minhas três filhas, ele abraçava a todas e dizia sempre para elas: como estão vocês, mundiça? E as crianças riam abraçadas com ele fazendo algazarra. Ainda hoje, elas já mulheres feitas, Costa quando as encontrava continuava chamando-as de mundiça, e o riso delas era o mesmo de quando eram pequenas. Neste ano Costa enfrentou sérios problemas de saúde. Hospitalizado por cerca de 60 dias, foi acometido de pneumonia que, num idoso ganha proporções consideráveis. Veio a sofrer uma trombose que o levou à unidade de terapia intensiva, não vindo a resistir, falecendo neste dia 05.06.2016. A missa de 7º dia ocorreu no dia 11, às 17 horas, na Capela da Casa da Criança Dr. João Moura. Costa agora dorme, descansa no Oriente Eterno. Deixou-nos exemplos por suas virtudes e uma saudade perene. Esta é a minha singela homenagem que lhe faço, registrando o enorme apreço que lhe tinha.
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 7/32 Irmão Ricardo Vidal Os dois coveiros da Maçonaria PARTE II O VAIDOSO ARROGANTE (a) Baixa autoestima e complexo de inferioridade Nenhum ditador provocou ou vêm provocando tanto dano à Maçonaria quanto o maçom vaidoso, este sapador inveterado, este Cavalo de Tróia que a destrói por dentro, sem o emprego de armas, grilhões, ferros, calabouços, e leis de exceção. Ele é indiscutivelmente o maior inimigo da Maçonaria, o mais nefasto dos impostores, o principal destruidor de lojas. Ele é pior do que todos os falsos maçons reunidos porque se iguala a eles em tudo o que não presta e raramente em alguma virtude. Uma característica marcante que se nota neste tipo de maçom, logo ao primeiro contato, é a sua pose de justiceiro e a insistência com que apregoa virtudes e qualidades morais que não possui. Isso salta logo à vista de qualquer um que comece a comparar seus atos com as palavras que saem da sua boca. O que se vê amiúde é ele demonstrar na prática a negação completa daquilo que fala, sobretudo daquilo que difunde como qualidades exemplares do maçom aos Aprendizes e Companheiros, os quais não demora muito a decepcionar. Vaidoso ao extremo, para ele a Maçonaria não passa de uma vitrine que usa para se exibir, de um carro de luxo o qual sonha um dia pilotar. E, quando tem de fato este afã em mente, não se furta em utilizar os meios mais insidiosos para tentar alcançá-lo, a exemplo do que fazem nossos políticos corruptos. Narcisismo em um dos extremos, e baixa autoestima no outro, eis as duas principais características dos maçons vaidosos e arrogantes. No crisol da soberba em que vivem imersos, podemos separá-los em dois grupos distintos, porém idênticos na maioria dos pontos: os toscos ignorantes e os letrados pretensiosos. A trajetória dos primeiros é assaz conhecida. Por serem desprovidos do talento e dos atributos intelectuais necessários para conquistarem posição de destaque na sociedade, eles ingressam na Maçonaria em busca de títulos e galardões venais, de fácil obtenção, pensando com isso obter algum prestígio. Na vida profana, não conseguem ser nada além de meros serviçais; de mulas obedientes que cedem a todos os tipos de chantagem. Por isso, fazer parte de uma instituição de elite como a Maçonaria (isso mesmo, de elite!) produz neles a ilusão de serem importantes; ajuda a mitigar um pouco a dor crônica que os espinhos da incompetência e da mediocridade produzem em suas personalidades enfermas. 3 – Os dois coveiros da Maçonaria (Parte II) Ricardo Vidal
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 8/32 O segundo em quase tudo se equipara ao primeiro, porém com algumas notáveis exceções. Capacitado e instruído, em geral ele é uma pessoa bem sucedida na vida. Sofre, porém, desse grave desvio de caráter conhecido pelo nome de “Narcisismo”, que o torna ainda pior do que o seu êmulo sem instrução. Ávido colecionador de medalhas, títulos altissonantes e metais reluzentes, este maçom é uma criatura pedante e intragável, que todos querem ver distante. No fundo ele também é um ser que se sente rejeitado; sua alma é um armário de caveiras e a sua mente um antro habitado por fantasmas imaginários. Julgando-se o centro do Universo, na Maçonaria ele obra para que todas as atenções fiquem voltadas para si, exigindo ser tratado com mais respeito do que os irmãos que atuam em áreas profissionais diferentes da dele. Pobre do irmão mais jovem e mais capacitado que cruzar o seu caminho, que ousar apontar-lhe uma falta, que se atrever a lançar-lhe no rosto uma imperfeição sua ou criticar o seu habitual pedantismo! O seu rancor se acenderá automaticamente e o que estiver ao seu alcance para reprimi-lo e intimidá-lo ele o fará, inclusive lançando mão da famosa frase, própria do selvagem chefe de bando: Sabe com quem está falando!!! Desse modo ele acaba externando outra vil qualidade, que caracteriza a personalidade de todo homem arrogante: a covardia. O número de irmãos que detesta ou despreza este tipo de maçom é condizente com a quantidade de medalhas que ele acumula na gaveta ou usa no peito. Na vida profana seus amigos não são verdadeiros; são cúmplices, comparsas, associados e gente que dele se acerca na esperança de obter alguma vantagem. E nisso se insere a mulher com a qual vive fraudulentamente. Todos os que o rodeiam, inclusive ela, estão prontos a meter-lhe um merecido chute no traseiro tão logo os laços de interesse que os unem sejam desfeitos. O seu casamento é um teatro de falsidades e o seu lar um armazém de conflitos. Raramente familiares seus são vistos em nossas festas de confraternização. Quando aparecem, em geral contrariados, não conseguem esconder as marcas indeléveis de infelicidade que ele produz em seus rostos. Em sua marcha incessante em busca de distinções sociais, que supram a sua insaciável necessidade de autoafirmação, é comum vermos este garimpeiro de metais de falso brilho farejando outras organizações de renome, tais como os clubes Lyons e Rotary, e gastando nessas corridas tempo e dinheiro que às vezes fazem falta em seu lar. A Maçonaria, que tem a função de melhorar o homem, a sociedade, o país, e a família, acaba assim se convertendo em uma fonte de problemas para os seus familiares; e ele, em uma fonte de problemas para a Maçonaria. Um volume inteiro seria insuficiente para catalogar os males que este inimigo da paz e da harmonia pratica, este bacilo em forma humana que destrói nossa instituição por dentro, qual um cancro a roer-lhe as células, de modo que limitar-nos- emos a expor os mais comuns. (b) Comportamento em loja Incapaz de polir a Pedra Bruta que carrega chumbada no pescoço desde o dia em que nasceu, de aprimorar-se moral e intelectualmente, de lutar para subtrair-se das trevas da ignorância e dos vícios que corrompem o caráter; de assimilar conhecimentos maçônicos úteis, sadios e enobrecedores, para na qualidade de Mestre poder transmiti-los aos Aprendizes e Companheiros, o que faz o nosso personagem? Simplesmente coloca barreiras em seus caminhos, de modo a lhes retardar o progresso! Ao invés de estudar a Maçonaria, para poder contribuir na formação dos Aprendizes e Companheiros, de que modo ele procede? Veda a discussão sobre assuntos com os
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 9/32 quais deveria estar familiarizado, fomentando apenas comentários sobre as vulgaridades supérfluas do seu cotidiano! Ao invés de encorajar o talento dos mesmos, de ressaltar suas virtudes e estimular o seu desenvolvimento, o que faz ele? Procura conservá-los na ignorância de modo a escamotear a própria! Ao invés de defender e ressaltar a importância da liberdade de expressão e da diversidade de opiniões para a evolução da humanidade, como ele age? Censura arbitrariamente aqueles cujas ideias não estejam em harmonia, ou sejam contrárias às suas! Ao invés de fomentar debates sobre temas de importância singular para o bem da loja em particular e da Maçonaria em geral, como age ele? Tenta impedir a sua realização por carecer de atributos intelectuais que o capacitem a participar deles! E, nos que raramente promove, como se comporta? Considera somente as opiniões daqueles que dizem “sim” e “sim senhor” aos seus raramente edificantes projetos! Tal como o maçom supersticioso, este infeliz em cujo peito bate um coração cheio de inveja e rancor nutre ódio virulento e dissimulado pela liberdade de expressão, que constitui um dos mais sagrados esteios sobre os quais repousam as instituições democráticas do mundo civilizado, uma das bandeiras que a Maçonaria hasteou no passado sobre os cadáveres da intolerância, da escravidão e da arbitrariedade. Dos atos indecentes mais comumente praticados por este falsário, o que mais repugna é vê-lo pregando “humildade” aos irmãos em loja, em particular aos Aprendizes e Companheiros, coberto da cabeça aos pés de fitões, joias e penduricalhos inúteis, qual uma árvore de natal. Outro é vê-lo arrotando, em alto e bom som, ter “duzentos e tantos anos de Maçonaria” e exibindo o correspondente em estupidez e mediocridade. O terceiro é vê-lo trajando aventais, capas, insígnias, chapéus e colares, decorados com emblemas que lembram tudo, exceto os compromissos que ele assumiu quando ingressou em nossa sublime e veneranda instituição. Cego, ignorante e vaidoso, nosso personagem não percebe o asco que provoca nas pessoas decentes que o rodeiam. Como já foi dito, a Maçonaria serve apenas de vitrine para ele. Como não é possível permanecer sozinho dentro dela sem a incômoda presença de outros impostores – os quais não têm poder suficiente para enxotar–, ele luta ferozmente para afastar todo e qualquer novo intruso, imitando alguns animais inferiores aos humanos na escala zoológica, que fixam os limites de seus territórios com os odores de suas secreções e não toleram a presença de estranhos. Qualquer irmão que comece a brilhar ao lado desta criatura rasteira é considerado por ela inimigo. A luz e o progresso do seu semelhante o incomoda, fere o seu ego vaidoso. Por este motivo tenta obstaculizar o trabalho dos que querem atuar para o bem da loja; por isso recusa-se a transmitir conhecimentos maçônicos (quando os possui) aos Aprendizes e Companheiros, sobretudo aos de nível intelectual elevado, ou os ministra em doses pífias, para que futuramente não sejam tomados como exemplos e ofusquem ainda mais a sua mediocridade. Um maçom exemplar, íntegro, que cumpre rigorosamente os compromissos que assumiu quando ingressou em nossa instituição, não raro converte-se em alvo de suas setas, pois seus olhos míopes não conseguem ver honestidade em ninguém; sua mente podre o interpreta como potencial “concorrente”, que nutre interesses recônditos semelhantes aos seus. O maçom arrogante mal conhece o significado de nossas belas e simples alegorias. Se as conhece, as despreza. Sua mente acha-se preocupada unicamente com o sucesso de suas empreitadas, em encontrar maneiras de estar permanentemente ao lado das pessoas cujos postos ambiciona. Fama e poder são os seus dois únicos objetivos, tanto na vida maçônica, como na profana. As palavras
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 10/32 Liberdade, Igualdade e Fraternidade, que compõem a Trilogia Maçônica, não fazem parte do seu vocabulário, e com frequência é visto pisoteando os valores que elas encerram. A história, a filosofia e os objetivos da nossa Veneranda Instituição não lhe despertam o menor interesse, pois é frio, calculista, e não tem sensibilidade nem conhecimento para compreendê-los e assimilá-los. Ele é diametralmente oposto ao que deve ser o maçom exemplar, em todos os pormenores. É a antítese de tudo o que a Maçonaria apregoa e deseja de seus membros: uma criatura vil e rasteira que semeia a discórdia, afugenta bons irmãos, e termina por destruir ou fragmentar a loja (ou lojas), resultado às vezes de anos de trabalho árduo, caso ela teime em não se colocar sob a sua batuta ou se mostre contrária às suas aspirações egoístas. A insolência desse tipo de maçom – e também o asco que destila–, vai crescendo conforme ele vai “subindo” nos altos graus (ou graus filosóficos), lixo maçônico fabricado por impostores no passado unicamente para explorar a estupidez e a vaidade de homens como ele. Sentindo-se importante por ter sido recebido em determinado grau, com a pompa digna de um rei, ele passa a considerar-se superior aos irmãos de graus “inferiores”, em particular aos Aprendizes e Companheiros, ignorando o que reza o segundo landmark, que estabelece a divisão da Maçonaria Simbólica em apenas três graus. Mas reservar um tempo para dedicar-se à sua loja, um momento para confraternizar com irmãos íntegros e honestos, ler algo de útil que possa servir de instrução a si e aos demais, essas são as suas últimas preocupações. O seu tempo disponível ele o reserva inteiramente às festinhas fúteis, nas quais pode ser notado e lisonjeado, onde pode ajuntar-se a outros maçons falsos e vulgares, prontos para lhes enterrar um punhal nas costas na primeira oportunidade que surgir. Perceba o leitor com que velocidade esse “irmão” deveras atarefado arruma tempo quando é chamado para arengar em um tablado representando a Maçonaria! Note a pontualidade com que chega à passarela onde vai desfilar e ser fotografado com os seus paramentos. Observe como ele fica cheio de si quando é agraciado com uma rodela de lata qualquer ou vê o seu lindo rosto estampado nas páginas de alguma revista maçônica! Perceba como se curva aos pés dos que tem mais prestígio e poder do que ele! Note como ele os bajula! Este prevaricador vagabundo não trabalha e não deixa os outros trabalhar para não ter de arregaçar as mangas também. Quando se mete a ministrar instruções aos Aprendizes e Companheiros ele o faz de modo precário, sem estar familiarizado com elas. Raramente sabe responder questões que os irmãos lhe dirigem. Tergiversa sempre com a mesma resposta: É preciso pesquisar! Ele não faz nada porque não sabe fazer nada, não quer aprender nada, e no íntimo não gosta da Maçonaria e não ama seus irmãos! Nossas reuniões são para ele um fardo. Nas vezes que comparece em loja, exige ser ouvido e jamais dá atenção ao que falam os demais, obrando para que a sua palavra sempre prevaleça nas decisões a serem tomadas. Quando o seu nome não consta na Ordem do Dia – o que significa que não terá a oportunidade de exibir a sua hipocrisia ou arengar as suas imposturas–, retira-se antes da reunião terminar ou, quando permanece, o faz com o olhar fixo no relógio. Campeão em faltas e em delitos, quando este falso maçom comparece à loja ele o faz para dar palpites indevidos, censurar tudo e todos, propor projetos mirabolantes e soluções inconsistentes com os problemas que surgem em nossas relações. Jamais faz uso de críticas sadias e construtivas, aquelas que apontam erros e sugerem soluções para os mesmos.
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 11/32 (c) Comportamento na Sociedade Passemos agora à exposição do comportamento deste detestável impostor na sociedade, outra praia onde adora se exibir, embora poucos o notem. Ele circula pelas ruas do bairro onde vive de nariz empinado, cheio de empáfia, tentando vender a todos, sobretudo aos mais humildes, a falsa imagem de alguém assaz importante. Ostentando correntes, anéis, gravatas, broches e outros adereços maçônicos – alguns com peso suficiente para curvar o tórax–, tão logo se acerca de uma roda de amigos, ou melhor, de gente com paciência para aturá-lo, ele passa a ensejar conversas maçônicas desnecessárias, fazer alarde de sua condição de maçom e de ser membro de uma poderosa “gangue”, com o único propósito de colocar-se acima deles. Quando, porém, um profano lhe dirige algumas perguntas a respeito de nossa instituição, movido por uma sadia e natural curiosidade, ele responde geralmente o que não sabe, fitando-o de cima para baixo, com desprezo, como se estivesse encastelado sobre um pedestal de ouro. Como o caracol, este tipo de maçom costuma deixar um rastro visível e brilhante por onde trafega, tornando muito fácil a identificação sua e do seu paradeiro, que é o que ele efetivamente deseja, embora afirme o contrário. Mas, para a sua infelicidade, pouca gente dá importância aos seus recados vaidosos. O automóvel, o lar e o local onde trabalha correspondem ao exoesqueleto deste animal, ao passo que os adereços e os objetos maçônicos que ele usa e espalha por todos os lados à gosma que libera. Impulsos provenientes de regiões recônditas do cérebro onde se alojam o seu complexo de inferioridade e a sua baixa autoestima dizem a ele onde derramá-la. Do mesmo modo que prostitui nossa instituição, transformando-a em templo da vaidade, ele corrompe também a natureza de muitos objetos inanimados, desvirtuando os propósitos para os quais foram concebidos. Os vidros do automóvel não servem para proteger os passageiros do vento e da chuva, mas para ostentar adesivos maçônicos escandalosos que avisam os transeuntes e os motoristas dos carros que estão na retaguarda que “alguém muito importante” maneja o volante. As paredes da sua casa não servem como divisórias, mas de outdoors para a colagem de diplomas maçônicos que levam o seu nome. O isqueiro ele usa para tentar acender um cigarro que talvez nem fume ou sabendo que ele não funciona mais (o importante é as pessoas notarem o compasso e o esquadro colados nele!). A caneta com compasso encravado na tampa ele usa para mostrar que é maçom àquele que está perto do papel no qual finge estar escrevendo alguma coisa. O relógio da sala não serve para mostrar a hora certa, mas para dizer aos visitantes que o seu dono é maçom. As estantes da sala não servem para acomodar bons livros, mas para armazenar troféus, medalhas, placas comemorativas, mimos e tudo o mais que avise que há um maçom por ali. O mesmo vale para pratos, talheres, lenços, gravatas, bonés, bolsas, bonecos, malas, bengalas e, pasmem, até revólveres e espingardas! (ver fotos) Enfim, qualquer objeto que possa lhe servir de propaganda ele o corrompe. d) Prejuízos O Maçom arrogante sabe muito bem que é um desqualificado moral, que carece das virtudes necessárias para dirigir homens de caráter, mas mesmo assim quer assumir o cargo de Venerável e
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 12/32 nele perpetuar-se por tempo indeterminado, se possível. Insolente, julga-se o único com aptidão para empunhar o malhete, menoscabando a capacidade dos demais irmãos. Sempre que pode procura manobrar as eleições para que os cargos em loja sejam preenchidos por integrantes de sua medíocre camarilha, que, uma vez empossada, vai aprovar seus atos malsãos e alimentar a sua vaidade. Dessa maneira ele trava as rodas da loja, impedindo-a de progredir, de desfraldar as suas velas. Nosso personagem costuma mais faltar do que comparecer às reuniões, como já foi dito. Quando o faz, é quase sempre para tentar colocar-se em destaque, humilhar alguém, violar regulamentos, e fazer prevalecer os seus caprichos pessoais. É claro que ele não age só, pois se assim fosse a sua eliminação seria fácil e sumária. Ele conta com o respaldo de pequenos grupelhos de gente sórdida e submissa, que aprova suas ações, que corrompe e deixa-se corromper. Às vezes conta até com a cumplicidade dissimulada de alguns delegados, que, por motivos políticos ou de ordem pessoal, fazem vista grossa aos seus insidiosos manejos e prevaricam no que constitui uma das mais importantes missões dentro da Maçonaria. Terminado o período de sua administração como Venerável, este impostor passa a meter o nariz em assuntos que não mais lhe dizem respeito, usurpando funções de outros irmãos da loja, incluindo as do seu sucessor. Quer mandar mais do que os outros, quer ser o dono da loja; quer admitir candidatos sem escrutínio para engrossar a sua camarilha; quer manobrar a todos e violar leis; expõe os Aprendizes e Companheiros a constantes querelas com outros Mestres, quase sempre motivadas pela vaidade e pela sede de poder. Especialista em apontar erros nos outros, o maçom arrogante jamais admite um seu. Quando, porém, as circunstâncias tornam isso impossível, ele o faz rangendo os dentes e disparando setas em todas as direções, muitas vezes ferindo os poucos irmãos que o querem bem. Além de tudo é um indivíduo vingativo. Caso sofra uma contrariedade qualquer, ou veja descartada uma irracional conjectura sua, ele passa a fomentar intrigas e provocar cismas na loja. Aquele que for investigar as causas que levaram uma determinada oficina a abater colunas notará em seus escombros a marca indelével da sua mão, que muitas vezes deixa impressa com orgulho! Elemento altamente desestabilizador e perigoso, o maçom vaidoso é o principal responsável pelo enfraquecimento das colunas de uma loja, pela fuga em massa de bons irmãos, e pela decadência da Maçonaria de uma forma geral. Quanto maior for o seu número agindo no corpo da Maçonaria, mais fraca, enferma e suscetível à contração de outros males ela se torna, mais exposta a escândalos e prejuízos ela fica. Sua eliminação é, portanto, condição si ne qua nom para a conservação da saúde da nossa Sublime Instituição
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 13/32 Irmão Holbein M:.M:. da R:. L:. Dom Pedro IV Lagos (G:.O:.L:.) Portugal Maçonaria em Lagos, do séc. XVIII ao séc. XXI – Breve Apontamento – por Holbein Lagos terá sido, certamente, palco da implantação de alguma estrutura maçónica logo no século XVIII, mais concretamente no período compreendido entre 1762 e 1768, dada a presença de James Ferrier, militar e maçom escocês que terá espalhado as suas convicções entre a oficialidade dos regimentos que veio organizar no Algarve a mando do Conde de Lippe. Para melhor se perceber a plausibilidade de tal ocorrência, debruçamo-nos sobre a figura do Conde de Lippe e o seu enquadramento na realidade coeva nacional. Frederico Guilherme Ernesto de Schaumburg-Lippe residiu em Portugal entre Julho de 1762 e Setembro de 1764 e, mais tarde, entre Setembro de 1767 e Abril de 1768. Era maçon do rito alemão e possuía um perfil onde pontificavam os valores de uma espiritualidade humanista e de uma ética assente no respeito pelo semelhante. Cultivava a fraternidade assente na igualdade de oportunidades e na correção das desigualdades. Praticava a tolerância, a paz e a compreensão, as atitudes próprias para suscitar e fomentar a busca da Luz. Rodeou-se de oficiais também maçons, que trouxe consigo para Portugal, e terá tido um papel relevante na Maçonaria portuguesa desde 1762, encorajando os seus oficiais a conquistar adeptos na sociedade portuguesa, com particular atenção ao exército, mas também na nobreza e nas áreas da diplomacia, do comércio e da cultura. Dessa dinâmica terá resultado a fundação de várias lojas, principalmente onde existiam importantes forças militares. A proliferação de “irmãos“ por todo o país potenciou a difusão dos ideais maçónicos em Portugal. Esta tradição da influência do Conde de Lippe na Maçonaria Portuguesa mantinha-se ainda bem viva em meados do século XIX, conforme declarações dos maçons Silva Carvalho, em 1846, e Miguel António Dias, em 1853. A sua acção alcançou ainda maior relevância devido ao facto de a ela se dever o “despertar” da Maçonaria que se encontrava adormecida em consequência da bula In Eminenti Apostolatus Speculu, do Papa Clemente XII, que formulou em Abril de 1738 a primeira das muitas condenações da Igreja Católica contra a Maçonaria, logo espelhada pelo inquisidor-mor português, o cardeal D. Nuno da Cunha, que a fez publicar em Lisboa em Setembro do mesmo ano. Tal actuação do poder inquisitorial travou durante algum tempo a expansão da Maçonaria, mas com a morte de D. João V e a subida ao trono de D. José o poder caiu gradualmente nas mãos de Sebastião José de Carvalho e Melo, que nunca permitiu que a inquisição perseguisse a maçonaria. Verificou-se, assim, durante este período, uma grande tolerância para com os maçons, tendo alguns sido empossados em altos cargos do reino. 4 – Maçonaria em Lagos, do Séc. XVIII ao Séc. XXI – Breve Apontamento - Holbein
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 14/32 Retomando a situação em Lagos, convém realçar que a cidade possuía, na altura, um Regimento de Infantaria e um Regimento de Artilharia que integravam muitos militares estrangeiros. É pois presumível que a influência de James Ferrier, o “Diogo Escocês” como era conhecido entre as tropas portuguesas, se tenha materializado na existência de uma Loja maçónica afecta ao meio castrense lacobrigense, sobre a qual, infelizmente, nada sabemos. No início do séc. XIX, como um enorme farol que ilumina o país de Norte a Sul, as cidades portuguesas vão experimentar as ideias do iluminismo, do humanismo e do racionalismo, difundidas pelas inúmeras oficinas maçónicas que nelas se formam. É nesse contexto que em 1816 a Maçonaria se afirma em Lagos com o levantamento de colunas da Respeitável Loja Philantropia, Nº 2600, do Grande Oriente Lusitano, trabalhando no Rito Francês ou Moderno, e que em 1823 terá de encerrar a actividade em resultado da ascensão do poder miguelista. Um dos muitos maçons incomodados pela sanha persecutória miguelista foi o coronel lacobrigense Rodrigo Vito Pereira da Silva, V:. M:. da R:. L:. Philantropia, de nome simbólico “Aníbal”, que havia combatido durante toda a Guerra Peninsular no regimento de Tavira mas que acabou por integrar o Regimento de Lagos. Pelo seu protagonismo em batalha recebeu a Medalha de Comando Britânica e a Medalha de Ouro Portuguesa da Guerra Peninsular 6 campanhas. Será necessário esperar por 1849 para assistir ao funcionamento de uma nova loja maçónica em lagos, desta vez sob os auspícios do recém-formado Grande Oriente de Portugal; trata-se da Respeitável Loja Concórdia II que, por sua vez, abateu colunas nas décadas de 50 ou 60 desse século. Eis como a semente depositada no séc. XVIII germina nesta segunda metade do século XIX e vai dar os seus frutos no século XX. Em 1905 implantou-se em Lagos o Triângulo Nº 67 que trabalhou até 1911, altura em que foi substituído pelo Triângulo Nº 148 que, nesse mesmo ano, deu origem à Respeitável Loja Lacobriga, Nº 326, todos trabalhando no Rito Escocês Antigo e Aceite, tal como as demais oficinas algarvias contemporâneas: R:. L:. Pró-Pátria, Nº 319, em Faro; e R:. L:. Estrela do Sul, Nº 265, em Loulé. Em 1926, enquanto a Lacobriga abate colunas, o lacobrigense e republicano capitão Leonel Vieira desfila em Lisboa à cabeça do destacamento de tropas do Regimento de Infantaria 33, de Lagos, vitoriando a revolução em que participara e que acabara de implementar o Estado Novo e a ditadura. Não resta, pois, alternativa aos maçons lacobrigenses senão silenciar a sua actividade e “adormecer”, já que a maçonaria de Lagos sempre contou com elevado número de militares nas suas fileiras e o novo panorama político envolve muitos oficiais das forças armadas. E até porque, no seguimento do 28 de Maio de 1926, o mesmo capitão Leonel Vieira que, certamente, como republicano da velha guarda, conheceria os meandros das estruturas libertárias locais afectas ao meio castrense, vai ser nomeado Presidente da Câmara Municipal - e mais tarde será o responsável pela instalação da Legião Portuguesa no Algarve.
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 15/32 Só na sequência da revolução de 1974, e da retoma da liberdade, foi possível aos lacobrigenses voltarem a integrar lojas maçónicas, o que aconteceu primeiro noutras terras como Lisboa e Loulé, e só depois em Lagos com a instalação do Triângulo D. Pedro de Alcântara em 2011, de que resultou no ano seguinte o levantamento das colunas da Respeitável Loja D. Pedro IV, trabalhando no Rito Escocês Antigo e Aceite, sob os auspícios do Grande Oriente Lusitano. E se nos séculos anteriores eram os militares, os proprietários e os clérigos, que constituíam o grosso da maçonaria local, no séc. XXI são os pequenos empresários, os funcionários, os comerciantes, os profissionais liberais e outros ligados às actividades turísticas que enformam as fileiras da maçonaria lacobrigense. Gente modesta e trabalhadora, “livre e de bons costumes”, de diferentes credos religiosos e filiações políticas - ou sem quaisquer conexões nessas áreas -, que sustentam as colunas maçónicas na centenária cidade algarvia. Aqui se desenvolve um trabalho maçónico centrado na progressão filosófica de cada um dos “eternos aprendizes”, sem esquecer a prática filantrópica assente na beneficência social materializada no auxílio aos desvalidos, através de acções levadas a cabo directamente por grupos de IIr:. ou pelo apoio a instituições locais de solidariedade social. Assim se vai cumprindo nesta pequena cidade de província, num cantinho periférico do velho continente, o compromisso da Maçonaria com o Mundo. Fontes: - A.M.L. 2007 – Presença do Conde Lippe em Portugal, http://a-partir-pedra.blogspot.pt/2007/09/introduo- iniciam-se-estas-reflexes-por.html - Arquivo Histórico Militar, 2004 - O Comando do conde de Lippe, 1762-1768, Inventário de documentos - Estado-maior do Exército, Lisboa - BAPTISTA, J. A., 2010 – Lagos, o Republicanismo e a Administração Municipal (1908 – 1914) – Câmara Municipal de Lagos - CENTENO, J. T. , 2016 – “Uma medalha que diz muito à história de Lagos” https://www.facebook.com/joao.torrescenteno?fref=nf - OLIVEIRA MARQUES, A.H. 2010 – Dicionário de Maçonaria Portuguesa, Editora Delta, Lisboa - VENTURA, A., 2014 – Uma História da Maçonaria em Portugal, Círculo de Leitores, Lisboa
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 16/32 Autoria do Irmão Breno Trautwein Curitiba – PR (In Adalberto Rigueira Viana – Em Busca da Cultura e Perfeição Maçônicas) A pesquisa em Maçonaria "Era comum buscar guarida nos conhecimentos egípcios que, segundo escritores renomados, teriam sido herdados das prósperas civilizações. Atlântida e Lemuriana, destruídas devido à vaidade que cultivavam e também pelo uso inadequado dos conhecimentos esotéricos." Entendemos por pesquisa, a busca, a indagação, a investigação que procura a verdade. Quais seriam as ferramentas do homem moderno na sua eterna procura da veracidade não só dos fatos, como também das ideias? Hoje, no terreno científico, temos os sofisticados laboratórios, os observatórios astronômicos, os voos siderais tripulados e os satélites artificiais, cujas observações criam teorias, hipóteses para serem demonstradas como falsas ou verdadeiras. Quanto aos fatos e às ideias humanas, teríamos um vasto arsenal de descrições alicerçadas na arqueologia, etnologia, etologia, linguística, antropologia, sociologia e psicologia, comprovando ou invalidando conhecimentos e conceitos. Como é muito difícil, às vezes, fazermos pesquisas de campo usamos na maior parte do tempo a pesquisa bibliográfica constituída por publicações: documentos (fontes primárias) ou por monografias, livros de um modo geral (fontes secundárias), nos quais o autor procura justificar sua tese ou antítese nas conclusões de outros tratadistas de reconhecida capacidade e honestidade, no assunto. Este é o aspecto geral que, praticamente, teve início no final do século passado, mas principalmente no começo do atual século, no qual a experimentação e as descobertas nos campos das ciências humanas substituem o magister dixiit dos sábios das culturas arcaicas e as alucinações e delírios de místicos desequilibrados. Analisando o primeiro período do dístico inicial: “Era comum buscarem guarida nos conhecimentos egípcios”. Que conhecimentos? Quais as influências egípcias na cultura do mundo antigo? Porém, sabemos pelas modernas descobertas arqueológicas que o Egito encontrava-se e manteve-se num grau baixíssimo sob os vetores científicos, filosóficos e religiosos. Tinham alguns conhecimentos de geometria e astronomia. A filosofia deles era uma 5 –A Pesquisa em Maçonaria Breno Trautwein
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 17/32 cosmogonia mitológica, dentro das idéias comuns a todos os povos do mundo antigo, que em muito precederam os egípcios com mitos da criação do universo e do homem, sendo os mais primitivos historicamente os da cultura suméria acadiana. Sua teologia ficava num animismo e totemismo dos mais primários, pois seus grandes deuses eram representados por homens com cabeças de animais. Adoravam alguns animais, comprovação obtida pelas múmias encontradas de certos animais (gato, crocodilo, escaravelho). Osíris e Ísis pertenciam aos velhos mitos da fecundidade e imortalidade como os anteriores dos sumérios: Dumuzzi e Gilgamesh e das demais culturas como Adônis, Átis, Orfeu, Dionísio, Jesus e Hiram Abi; sintetizados na morte e renascimento do deus em analogia com a natureza.Quais seriam os escritores renomados: Leadbeater, Ragon, Paul Burton, e alguns tupiniquins, cujo trabalho é copiar dos outros. "Os conhecimentos egípcios eram herdados da Atlântida e Lemuria", que não sabemos se existiram, ou, principalmente a primeira seria fruto das histórias inventadas por quem não tinha o que fazer, ou mesmo um mito criado por Platão. Até os dias de hoje, não existem evidências arqueológicas da existência de tão prósperas e evoluídas culturas. Esoterismo seria a doutrina dos círculos mais restritos das sociedades iniciáticas, ou das religiões criadas pelos sacerdotes para melhor explorar o homem em benefício próprio. O que constituía o esoterismo antigo? Uma série de práticas de magia oral ou gestual, criando cerimônias de ofertas aos deuses para aplacá-los ou comprar os favores deles como fazem até hoje os “pais de santos” ou mães em seus cultos afros. Modernamente, o esoterismo transformou-se nas modernas medicinas alternativas, nas quais encontramos as velhas “mezinhas”, chás de plantas (fitoterapia) das velhas mucamas, acupuntura, hipnose, homeopatia, passes ou “sacudimentos”, florais, magia, bruxaria e todo um universo com adivinhações astrológicas, “taróticas” e outras. Temos uma fatia da literatura ocultista dos autores do realismo fantástico, culminando com o sucesso do escritor Paulo Coelho, o Papus moderno. Demonstração insofismável da procura das pessoas pelo incomum para solucionarem seus problemas comuns, criados por uma sociedade irracional e consumista, onde não tem lugar o amor sob a forma de tolerância. Os órgãos de comunicação maçônica (jornais e revistas), devem ter o cuidado de não publicarem toda essa baboseira esotérica, pois na realidade exprimem superstições geradas pela ignorância dos séculos passados. Como nós, Maçons, temos alguma responsabilidade no campo da cultura, devemos inquirir e contradizer as pregações, nas Lojas, desses arautos de um mundo imaginário com seus mitos válidos há cinco mil anos, e que hoje são histórias da “carochinha”, para os imaturos adultos humanizados.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 18/32 Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk, às segundas, quartas e sextas-feiras Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR Quite Placet Em 14/10/2015 o Respeitável Irmão Marco Henry Cacciacarro, Loja Concórdia e Caridade, 3.790, REAA, GOSP-GOB, Oriente de Capão Bonito, Estado de São Paulo, solicita informações no que segue: cascb.convenios@gmail.com PORTADOR DE QUITE PLACET Estamos com uma dúvida sobre a regularidade de um Irmão. O Art. 31 da Constituição fala das classes de maçons, podendo os mesmos serem ativos e inativos. Nossa pergunta é: Um Irmão que acabou de sair de uma Loja há pouco mais de um mês e está de posse do seu Quite Placet, poderá frequentar outra Loja como visitante, em uma sessão de Iniciação? Mais uma vez agradeço sua estimável ajuda. Considerações: Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência. 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 19/32 Um Irmão portador de Quite-Placet dentro da validade (180 dias da expedição) é considerado um Obreiro Regular, porém Inativo. Daí um Irmão Inativo é aquele que não está frequentando regularmente os trabalhos de uma Loja da Obediência. Nesse sentido, estando com o Quite-Placet dentro da validade, ele, antes de voltar a frequentar os trabalhos de uma Loja, pede antes nela a sua Filiação obedecendo aos trâmites legais. No caso de Quite-Placet vencido, ele para voltar a frequentar os trabalhos, primeiro pede a sua Regularização dentro dos dispositivos legais. Por assim ser, um Irmão Inativo, regular ou não, em qualquer situação, antes de voltar a frequentar os trabalhos, precisa primeiro estar filiado ou regularizado em uma Loja regular. Assim, objetivamente respondendo a vossa questão, cumprindo os dispositivos legais, ele não pode, nem mesmo como visitante, ingressar nos trabalhos mencionados. T.F.A. PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com - Dez/2015 Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação. Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico. www.atrolha.com.br
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 20/32 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 01.06.1998 Fritz Alt - 3194 Joinville 01.06.1993 Acquarivs - 2768 Florianópolis 03.06.1996 Luz Esotérica - 3050 Porto União 05.06.2001 Vigilantes da Verdade - 3398 Tubarão 08.06.1984 União E Trab. do Iguaçu-2243 Porto União 08.06.1987 União Mística - 2440 Videira 10.06.1910 Aurora Joinvilense - 4043 Joinville 14.06.1909 Renascer do Vale - 4007 Penha 20.06.2005 Luz de Correia Pinto - 3687 Lages 21.06.2010 Cavaleiros da Paz - 3948 São José 23/06/1930 Luz e Verdade Iii- 1066 Joinville 24.06.1997 São João Batista - 3061 São João Batista 24.06.2004 Acácia do Oriente - 3596 Joaçaba 29.06.2010 Ouroboros - 4093 Florianópolis 30.06.2003 Acácia de Imbituba 3506 Imbituba GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 03.06.2009 Elimar Baumgarten nr. 101 Timbó 06.06.1984 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau 06.06.1985 República Juliana nr. 40 Laguna 21.06.1994 Harmonia Brusquense nr. 61 Brusque 24.06.1911 Acácia Itajaiense nr. 01 Itajaí 24.06.1999 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul 24.06.2002 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia 24.06.2005 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville 24.06.2005 Cinzel nr. 89 Curitibanos Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de junho 7 – Destaques (Resenha Final)
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 21/32 GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 03/06/1985 Obreiros da Luz Lages 06/06/2003 Livres Pensadores Joaquim José Rodrigues Lages 07/06/2010 Livres Telúricos Maravilha 09/06/1975 Ordem e Progresso Brusque 14/06/1993 Tordesilhas Laguna 20/06/1979 Luz do Oriente Itajaí 21/06/1999 João de Deus São Francisco Do Sul 26/06/2001 Jacques DeMolay Itajaí
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 22/32 CONVOCAÇÃO e CONVITE O Secretário da Loja, que subscreve, convoca todos os Irmãos do quadro, com base no inciso V do Artº 116 do Regulamento Geral da Federação e convida todos os demais Irmãos, para a 43ª Sessão da Augusta e Respeitável Loja Simbólica “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285, dia 21 de JUNHO, TERÇA-FEIRA, quando teremos a cerimônia de investidura (cerimônia de indução do Mestre da Loja) e posse dos oficiais eleitos (Venerável Mestre, Guarda Externo, Tesoureiro e representante do Ministério Público) e nomeação para os demais cargos. Foi reeleito o Venerável Irmão Marcos de Oliveira. A sessão será no Templo Maçônico situado à rua Mal Cândido Rondon, 48, esquina da rua Pintor Eduardo Dias, Bairro Jardim Atlântico, São José. A rua Pintor Eduardo Dias é a 2ª paralela à avenida Atlântico. O estacionamento da Loja tem entrada nesta rua. Programação: 20:15 h: encontro no átrio do Templo; 20:30 h: início da sessão. Traje: maçônico completo. Após a sessão, será oferecido um ágape com um bom whisky. Ir.’. Ruben Luz da Costa Secretário Wisdom Dawn Lodge
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 23/32 O Rito Moderno em Júbilo na Bahia. 04 irmãos são Eleitos Cavaleiros da Águia Branca e Preta – Inspetores do Rito. Cleber Tomás Vianna - Delegado do Rito Moderno Delegacia Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte Venerável Mestre da Loja Verdade Libertária, 3497. Secretário de Ritualística do GOEB - Adjunto RM. Grande Inspetor Geral, Grau 9-RM, 33 REAA/ECMA. ( do Irmão Edward dos Santos Loja Sabedoria, Luz e União no. 2561 GOB/GOEB – Oriente de Feira de Santana -) O Rito Moderno em Júbilo na Bahia. 04 irmãos são Eleitos Cavaleiros da Águia Branca e Preta – Inspetores do Rito. No dia 11/06/2016, a Delegacia do Rito Moderno para os Vales da Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte, na pessoa do seu Delegado, Eminente irmão Cleber Tomás Vianna, Cavaleiro da Sapiência, G9/RM, representando o Soberano Grande Inspetor Geral do SCRM - Supremo Conselho do Rito Moderno, Eminente irmão Pasquale Mignela Filho, promoveu o Cerimonial de Eleição ao Grau 8 – V Ordem dos Graus Filosóficos do Rito Moderno, Cavaleiros da Águia Branca e Preta – Inspetores do Rito aos irmãos Anselmo Santos Pereira, Clóvis Andrade de Almeida, João Evangelista Bertoli e Pedro Pinto de Almeida. O Evento ocorreu no Templo do Grande Oriente Estadual da Bahia sob a presidência do Delegado Cleber Tomás Vianna, que teve como integrantes da administração dos trabalhos os irmãos, Edward dos Santos, Delegado do ECMA, Alexandre da Silva Monteiro, Deputado Federal, Luciano Pinto Sepulveda, Deputado Estadual, Giovani Brandão Mafra de Carvalho, Marcelo Ferreira de Souza e Guglielmo Dias Mascarenhas, todos, além de suas lojas mães, são membros ativos e regulares da Loja Verdade Libertária, nº 3497 – Rito Moderno – GOB/GOEB e do Sublime Capítulo Regional Os Amigos da Liberdade, nº 12, do Rito Moderno ao Vale de Salvador. Também participaram dos Trabalhos os irmãos Júlio Virgínio de Santana Filho, Deputado Estadual e Michel Ângelo Penna, Venerável Mestre da ARLS Cavaleiros da Esperança, nº 4396, Ritual de Emulação, GOB/GOEB, ao Oriente de Dias Dá Ávila. Na oportunidade o irmão Carlos Edno recebeu o seu diploma de Grau 30 Cavaleiro Kadosh do ECMA. Na foto abaixo, Sentados, da esquerda para a direita, Anselmo Santos (SSA), João Bertoli (SSA), Pedro Pinto (SSA) e Clóvis Almeida (SSA). De Pé, da esquerda para a direita, Luciano Sepulveda
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 24/32 (Vitória da Conquista), Guglielmo Mascarenhas (SSA), Cleber Vianna (SSA), Alexandre Monteiro (FSA), Edward dos Santos (FSA), Giovani Brandão (mais acima - FSA), Marcelo (FSA), Michel Penna (Dias D´Ávila) e Júlio Virgínio (SSA). Veja os demais registros fotográficos:
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 25/32
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 26/32
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 27/32
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 28/32 O Prumo de Hiram: História da Maçonaria Crédito: lucianorodrigues@oprumodehiram.com.br Curiosidades A Estátua da Liberdade e da Maçonaria Os Maçons dos EUA tem orgulho especial da nossa grande Fraternidade por sua participação e desempenho na criação e montagem, a mais de 100 anos atrás, do símbolo mais original de liberdade e oportunidade, a Estátua da Liberdade. [...] 13 Virtudes do irmão Benjamin Franklin Benjamin Franklin nasceu em Boston no dia 17 de janeiro de 1706 e faleceu na Filadélfia em 17 de abril de 1790. Foi um jornalista, editor, autor, filantropo, abolicionista, funcionário público, cientista, diplomata, inventor e enxadrista estadunidense. [...] O Rito Escocês Antigo e Aceito nos graus simbólicos dos EUA O Rito Escocês Antigo e Aceito é usado nos graus simbólicos nos EUA ? Diante da dúvida gerada a partir deste questionamento, comecei a buscar informações com amigos e irmãos que estão nos Estados Unidos da América, afim de entender melhor como são trabalhados os graus simbólicos na maçonaria americana.. [...] O segredo da longevidade dos Cavaleiros Templários é revelada O segredo da longevidade dos Templários pode estar na sua dieta original, diz nova pesquisa que investigou os hábitos alimentares da poderosa e secreta ordem medieval..[...]
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 29/32 Templo da Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 30/32 Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News. 1 - Já Ouviu Esta? Às Avessas 2 – História Sobre Rodas: a Evolução dos Carros em 100 Anos! 3 – Alegre o Seu Dia com o Desabrochar de Belíssimas Flores! 4 – A grandeza do mar: A_Grandeza_do_Mar.pps 5 – A maior riquea: A maior riqueza(linda) (1).pps 6 – Nas Alturas: https://www.youtube.com/embed/qJHlXe_RnYo 7 – Filme do Dia: “E Espelho de dois Lados” – dublado https://www.youtube.com/watch?v=b3HOKtIFBOQ
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 31/32 Um belo passeio no Rio Yarra que atravessa Melbourne e desemboca na parte litorânea d cidade. Domingo de sol 7 graus e mais um dia de belo visual. (fotos JB News)
  • 32. JB News – Informativo nr. 2.083 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 15 de junho de 2016 Pág. 32/32