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Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.061 – Melbourne (Vic) - terça-feira, 24 de maio de 2016
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 – IrVidigal de Andrade Vieira – Hedonismo. A busca incondicional pelo prazer (Opinião)
Bloco 3 - Ir João Anatalino Rodrigues – As Lojas e seus Ritos
Bloco 4 - IrKennyo Ismail – A Balaustrada
Bloco 5 - IrCesar Augusto Valduga – Trono e Sólio
Bloco 6 - Ir Laurindo Roberto Gutierrez - O Repasto Fraternal
Bloco 7 - Destaques JB –Maçonaria na Austrália – versos do Ir e Poeta Raimundo Augusto Corado
& outros Informes
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RESENHA
Livro: “Diálogos entre o Esquadro e o Compasso”
Autor: Walter Celso de Lima
Editora: Londrina: A Trolha, 2015 - 232 páginas
Trata-se de 12 ensaios, escritos em 2014, sobre instrução, cultura e história da Maçonaria. Os
temas são bastante diversos, estanques e demarcados: há ensaios sobre rituais – a razão de sua
existência e suas origens; sobre autoridade e liderança; sobre mérito, merecimento e virtude;
sobre caridade – caridade não religiosa, caridade cristã, judaica, islâmica e caridade maçônica.
Contém ensaios sobre símbolos: águia bicéfala – no mundo leigo e na Maçonaria; o bom pastor –
símbolo religioso e não religioso maçônico; rosa-cruz; Kadosh – sentido religioso (a santidade) e
sentido maçônico não religioso (virtuosidade). Esse é o quinto livro publicado pelo Autor sobre
filosofia, história e cultura maçônica. www.atrolha.com
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 145º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia)
Faltam 221 dia para terminar este ano bissexto
Dia da Infantaria, dia do Telegrafista, dia do Vestibulando,
dia Nacional do Cigano e dia do Café
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 3/23

1941: Cruzador de Batalha HMS Hood (Inglaterra)
 1098 - Luís VI de França é armado cavaleiro.
 1337 - Início da Guerra dos Cem Anos.
 1738 - Experiência do Coração Aquecido de John Wesley.
 1866 - Batalha de Tuiuti, da Guerra do Paraguai, entre o exército paraguaio e as forças da Tríplice Aliança.
 1913 - Realiza-se em Berlim o casamento do príncipe-herdeiro Ernesto Augusto de Hanôver com a
princesa Vitória Luísa da Prússia, filha mais nova do Kaiser Guilherme II da Alemanha. A união acaba com
uma zanga de várias décadas entre os Hohenzollern e os Hanôver causada pela anexação do reino de
Hanôver pela Prússia durante a Guerra Austro-Prussiana de 1866. Foi também a última ocasião social que
reuniu quase todas as dinastias europeias do século XX antes da Primeira Guerra Mundial e um dos
últimos casamentos dinásticos da História.
 1931 - Fundação da Faculdade Livre de Direito de Alagoas, atual Faculdade de Direito de Alagoas.
 1940 - O primeiro voo bem sucedido de um helicóptero monomotor é realizado por Igor Sikorski
 1941 - O cruzador de batalha HMS Hood é afundado na Batalha do Estreito da Dinamarca pelo
encouraçado alemão Bismarck
 1991 - Começa a turnê mundial do Guns N' Roses, que seria a mais longa da história do rock.
 1992 - Suchinda Kraprayoon, último ditador da Tailândia, renuncia ao cargo após protestos pró-
democracia.
 1993 - A Eritreia torna-se independente.
 2005 - Tornado (classe estimada F3) atinge a cidade paulista de Indaiatuba, causando um prejuízo de
quase 100 milhões de reais, sendo a maior parte em sua área industrial.
 2014 - O Real Madrid conquista seu décimo título europeu, na Liga dos Campeões da UEFA.
1822 Nasce, em Porto Alegre, Francisco Carlos de Araújo Brusque. Foi presidente da província de
Santa Catarina de 21 de outubro de 1859 a 17 de abril de 1861. Na sua gestão foi implantada a
históricos de santa catarina
Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 4/23
colônia que deu origem ao município de Brusque.
1845 Nasce, na província do Rio de Janeiro, José Eliziário da Silva Quintanilha. Radicado na capital
catarinense, destacou-se como jornalista e poeta. Morreu na cidade de Desterro, a 27 de outubro
de 1877.
1858 Lei nº444, desta data, criou a comarca de Lages.
1902 Circula, em Florianópolis, o primeiro número da revista literária “Crisântemo”, dirigiuda por
Heitor Luz e Silva.
1905 Circula, na Laguna, o primeiro número do jornal intitulado “Magnólia”.
1934 Fundada, nesta data, A Associação Catarinense de Engenheiros.
1814 Um dos mais reacionários reis espanhóis Fernando VII reabre a inquisição na Espanha e fecha
as Lojas Maçônicas.
1829 Pio VIII, Traditi Humilitati, 24 de maio de 1829, que condenou abertamente a maçonaria. Nos
séculos seguintes inúmeros papas confirmaram essa mesma posição por meio de diferentes
documentos: a partir dessa palavra oficial da Igreja foi proibido aos católicos pertencer á maçonaria.
A maçonaria tem como principio professar as mais diversas religiões. Como no Brasil a grande
maioria dos brasileiros é cristã, adota-se a Bíblia como livro da lei. Em outra nação, o livro que
ocupa o lugar de destaque no Templo poderá ser o Alcorão, o Tora, o livro de Maomé, os Vedas etc.,
de acordo com a religião de seus membros
1862 Fundação da Grande Loja do Chile
1872 Aos 27 anos de Idade, Dom Vital é nomeado Bispo de Olinda e toma posse a 24 de maio de
1872. Ele escreve: “Até 1872, a Maçonaria no Brasil respeitou a religião católica. Introduziu-se no
clero, nos conventos, nos cabidos, nas confrarias. Mas quando teve um Grão-Mestre à frente do
Governo nacional, julgou oportuno atacar a Igreja” (citado por Antônio Carlos Villaça, in História
da Questão Religiosa no Brasil, pág. 7).
De fato, antes de chegar a Olinda, o novo Bispo já sofria os ataques da imprensa maçônica. Entre
outras provocações, o anúncio de Missas para comemorar o aniversário de uma loja maçônica. Dom
vital impôs sua autoridade sobre o clero, proibindo celebrações e atos interditados pelo Direito
Canônico. Alguns padres filiados à maçonaria obedeceram ao superior. Outros se calaram. Mas
houve rebeldes, que foram suspensos das ordens sacras
1901 Winston Churchill é iniciado na Loja Studholm nr. 1591, em Londres.
1913 Fundação do Supremo Conselho da Holanda
1974 Fundação do Grande Oriente Independente do Rio de Janeiro
1999 Fundação do Grande Oriente Estadual de Roraima, federado ao GOB
2001 Outorgada a Carta Constitutiva do Supremo Grande Conselho dos Maçons do Real Arco do
Brasil pelo General Grand Chapter of Royal Arch Masons Internacional.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 5/23
O Ir Vidigal de Andrade Vieira* é
Psicólogo em Carangola – MG e
Membro Correspondente da
Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas
De Juiz de Fora – MG
vvidigal@ig.com.br
Hedonismo.
A busca incondicional pelo prazer
“No texto, a seguir, retirado da internet ‘A Vida e a Viagem de Trem’ (sem referência do
autor), encontramos uma significativa reflexão, como um contraponto, sobre o modelo de
sociedade imediatista, consumista e hedonista, onde a busca desenfreada, e a qualquer custo, pelo
prazer se tornou um paradigma a ser exacerbadamente copiado pela grande maioria das pessoas:
‘A nossa Vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns
acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns
desembarques. Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas
pessoas, que julgamos estarão sempre nessa viagem conosco, como os nossos pais. Infelizmente
isto não é verdade, pois em alguma estação elas descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho,
amizade e companhia insubstituível. Isso, porém, não nos impedirá que durante o percurso,
pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegarão nossos irmãos, amigos,
filhos e amores inesquecíveis. Muitas pessoas embarcarão neste trem apenas a passeio; outras
encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontas a ajudar
quem necessite. Vários dos viajantes, quando desembarcam, deixam saudades eternas; outros
tantos, quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe. Curioso é constatar que
alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos
nossos, e portanto somos obrigados a fazer este trajeto separados deles, o que não nos impede, é
claro, que possamos ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu
lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento. Não importa, é assim que funciona esta
viagem: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas; porém, jamais, retornos. Então,
façamos esta viagem da melhor maneira possível, buscando nos relacionar bem com os outros
passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em
algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender porque, com certeza, nós também
fraquejaremos, e com certeza haverá alguém que nos acudirá com o seu carinho e a sua atenção. O
grande mistério, afinal, é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos
2 – Opinião – Hedonismo. A busca incondicional pelo prazer
Vidigal de Andrade vieira
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 6/23
companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se
quando descer desse trem sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que
fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste,
com certeza. Mas, me agarro na esperança que em algum momento estarei na estação principal e,
com grande emoção, os verei chegar para um reencontro. Estarão provavelmente com uma
bagagem que não possuíam quando embarcaram, e o que me deixará mais feliz será ter a certeza
que de alguma forma eu fui um grande colaborador para que elas tenham crescido e se tornado
pessoas valiosas para a Vida de outras pessoas que, na sua maioria, são desconhecidas para mim.
Sendo assim, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e
que quando chegar o momento de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas
recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.’ No entanto, em qualquer tempo, e em todas
as culturas, sempre estarão presentes formas de resistência contra o modelo dominante – status
quo – , que pertencerá a uma minoria, mas que impregnará diversas gerações de ‘indivíduos
alternativos’. Seguem algumas citações desta contracultura hedonista: ‘Quando você andar através
de uma tempestade, mantenha a sua cabeça erguida, e não tenha medo do escuro, pois no final da
tempestade existe é um céu dourado, e a música de prata doce de uma cotovia. Caminhe através
do vento, ande através da chuva, mesmo que os seu sonhos sejam lançados e soprados, caminhe,
caminhe sempre com esperança em seu coração, e você nunca vai andar sozinho, você nunca
andará sozinho. Você nunca andará sozinho.’ (Regine Velasquez); ‘A idade de ser feliz, ou Você
merece ser feliz: Existe somente uma idade para a gente ser feliz. Somente uma época na vida de
cada pessoa em que se pode sonhar e fazer planos, e ter energia bastante para realizá-los, a
despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encontrar com a Vida
e viver apaixonadamente com o entusiasmo dos amantes e a coragem dos aventureiros. Fase
dourada em que se pode criar e recriar a Vida à imagem e semelhança dos nossos desejos; e sorrir
e cantar, e brincar e dançar, e vestir-se com todas as cores, e experimentar todos os sabores, e
desfrutar de tudo com toda a intensidade, sem preconceito nem pudor. Tempo em que cada
limitação humana é só mais um convite ao crescimento, um desafio a lutar com toda energia e a
buscar algo novo, de novo e de novo e quantas vezes for preciso. Essa idade tão especial e tão
única se chama presente... E tem apenas a duração do instante que passa e que se vai, e que se
você deixar passar, poderá nunca mais voltar...’ (Mário Quintana); ‘A Pedra: O distraído, nela
tropeçou; O bruto, a usou como projétil; O empreendedor, usando-a, construiu; O campônio,
cansado da lida, dela fez assento; Para os meninos, foi brinquedo; Drummond, a poetizou; Com
ela, Davi matou Golias; Por fim, o artista concebeu a mais bela escultura. Em todos os casos, a
diferença não era a Pedra, mas o Homem.’ (Antônio Pereira); ‘Quando você perceber que para
produzir precisa obter autorização de quem nada produz; Quando comprovar que o dinheiro flui
para quem negocia, não com bens, mas com favores; Quando perceber que muitos ficam ricos
pelo suborno e por influência, mas que pelo trabalho e as leis não nos protegem deles, mas, ao
contrário, são eles que estão protegidos de você; Quando perceber que a corrupção é
recompensada e a honestidade se converte em auto sacrifício. Então poderá afirmar, sem tremor
de errar, que sua sociedade está condenada.’ (Ayn Rand, filósofa russa, em 1920); ‘O poema: O
relógio da vida recebe corda apenas uma vez e nenhum homem tem o poder de decidir quando os
ponteiros irão parar, se mais cedo ou mais tarde. Agora é o único tempo que você possui. Viva,
ame e trabalhe com vontade. Não ponha nenhuma esperança no tempo, pois o relógio pode parar a
qualquer momento.' (...)”
 * Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da UEMG/Unidade Carangola; Mestre em Psicologia Social pela UFES / ES; Doutor em Ciência
e Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ/RJ.
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 7/23
O Irmão João Anatalino Rodrigues
produz a “Opinião” dominical
www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br
jjnatal@gmail.com
As Lojas e seus Ritos
As Lojas
O termo Loja, tal qual é empregado na Maçonaria, encerra uma variedade de significados.
Tradicionalmente se refere ao conjunto de Irmãos reunidos em assembleia. Isso nos leva a fazer
uma distinção entre os termos Loja e Templo, pois enquanto o primeiro se refere ao edifício onde
os maçons se reúnem, o segundo identifica a própria reunião dos maçons em si mesma. Destarte,
esta ultima pode ser realizada em qualquer lugar que ofereça condições para tanto, não precisando,
obrigatoriamente, ser dentro de um Templo. Assim, o termo Loja assume um amplo leque de
significados, que resumem a tradição que a assembleia de maçons pretende refletir.
São vários os títulos aplicáveis ás diversas Lojas dos maçons. Tradicionalmente elas se dividem
em Lojas Simbólicas, Capitulares, Filosóficas e Administrativas, os quais, por sua vez se repartem
em blocos de ensinamentos específicos, e estes em graus, titulados conforme cada tema neles
referidos.
A Loja, portanto, é uma assembleia de maçons, reunidos para um determinado fim, e Templo é o
local onde os Irmãos se reúnem, embora esse termo, Templo, em nossa opinião seja impróprio, já
que a Maçonaria não é uma seita religiosa, e portanto, o local onde os maçons se reúnem não
poderia invocar essa propriedade.
Na chamada Loja Simbólica o que se pratica é a chamada Maçonaria básica, consagrada aos
fundamentos comuns da tradição maçônica, que é o exercício da Fraternidade, fundamentada na
Igualdade entre os Irmãos e na mais perfeita Liberdade de pensamento. Não cuida, a chamada
Loja Simbólica, dos fundamentos mais profundos da doutrina maçônica, que são encontrados em
temas mais avançados da chamada Arte Real.
Assim, nos três graus que compõem sua estrutura, Aprendiz, Companheiro e Mestre, a proposta é
a de divulgar os fundamentos da Maçonaria, enquanto tradição herdada dos antigos pedreiros
medievais. Conquanto os ensinamentos da Loja Simbólica sejam todos transmitidos de forma
iniciática, as assembleias dos maçons que se reúnem nessa estrutura, tratam principalmente, de
3 – As Lojas e seus Ritos
João Anatalino Rodrigues
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 8/23
assuntos referentes á Irmandade, nas suas relações com a sociedade, os problemas de cada Loja,
os assuntos internos, as questões de interesse corporativo que afetam o grupo e a Ordem com um
todo. Não se exige que um iniciado maçom, ao colar os três graus da Loja Simbólica, passe depois
a frequentar os graus superiores. Todavia, para que ele seja um maçom completo, basta que ele
seja elevado ao grau de Mestre. Porém, se o Irmão quiser conhecer, de fato, a Maçonaria, será
preciso que ele suba todos os graus da chamada Escada de Jacó, alegoria que significa a passagem
do maçom por todos os graus da escalada que o Rito adotado por sua Loja pratica.
Os Ritos
Dentro da estrutura sistêmica de cada Rito são adotados títulos diferentes para as assembleias que
se reúnem nos mais variados graus. Assim é que os chamados graus Inefáveis do REAA, na
Maçonaria do Arco Real correspondem aos Graus Capitulares; os graus Capitulares do REAA são
os chamados graus crípticos do Arco Real; já os graus Administrativos do REAA correspondem
aos graus de Cavalaria no Arco Real. Esses títulos, como os Irmãos poderão ver á medida que
forem subindo a Escada de Jacó, em qualquer dos Ritos, têm a sua razão de ser, pois
correspondem ao simbolismo que cada grau desenvolve. Porém, uma análise mais profunda nas
raízes de cada um deles irá mostrar que todos se abeberam em uma fonte comum, que é a tradição
bíblica, veiculada pelos cinco livros da Torá, interpretada e teatralizada conforme a visão de cada
Rito, adaptada á ideia que o grupo praticante tem de uma Ordem mundial justa e perfeita. Porque,
seja qual for o Rito praticado, o fundamento que une todos os irmãos da Arte Real é a construção
de uma sociedade justa e perfeita.
É verdade que a Maçonaria é uma tradição cujas origens se perdem no tempo, mas as suas
vinculações são visíveis em cada período vivido pela humanidade, porque elas se fundamentam
em arquétipos cultivados pelo espírito humano desde a formação dos primeiros grupamentos
humanos. Esses arquétipos constituem um elo que liga as diferentes fases da civilização e
permanece na psique do homem como elementos fundamentais para que a sua espécie seja
preservada e a sua sociedade se conserve, sempre buscando um grau mais alto de
aperfeiçoamento. E a base fundamental desse elo é a necessidade da preservação das conquistas
espirituais feitas pelo homem em sua aventura terrestre. Por isso ele se une aos seus “iguais” e
procura, através do corporativismo, da associação, da “Irmandade”, manter num círculo bem
restrito a chave dessa cripta misteriosa. Desde os mais antigos tempos das sociedades humanas
essa estratégia de preservação é praticada, e a Maçonaria nada mais é do uma corruptela dessa
ideia arquetípica que sempre impressionou os espíritos mais sensíveis, em todos os tempos.1
O elo
Destarte, a ideia que está na base da Maçonaria é a necessidade de os grupos humano de
preservarem as suas conquistas civilizatórias através de um sistema corporativo que lhes sirva de
defesa. De outro lado, essa estratégia permite aos seus membros o desenvolvimento de um sistema
ético e moral que agrega sempre os novos valores que a sociedade elege como necessários á sua
felicidade. E por fim tudo isso se organiza numa fórmula institucional que se conforma numa
Organização. Se perseguirmos, no tempo e nas estruturas sociais que se formaram na história das
sociedades humanas, sempre encontraremos associações mais ou menos identificadas com o que
chamamos de Maçonaria.
1
Por isso a estranha evolução que se nota entre antigas tradições iniciáticas, como os Mistérios Egipcios e os Mistérios de Elêusis, por
exemplo, que de simples festividades religiosas de caráter popular, destinadas a atrair a benevolência dos deuses, evoluiu para verdadeiras
criptocracias, onde o poder político e religioso se concentrou, e de onde o vulgo era excluído. Essa evolução é mostrada de forma
bastante visível na obra de Fustel de Coulanges “A Cidade Antiga” e no “Ramo de Ouro” de Sir James Fraser. Ver, nesse sentido, a
nossa obra “ O Tesouro Arcano” publicado pela Ed. Madras, onde esse assunto é estudado com mais profundidade.
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 9/23
Por isso é que seja qual for o Rito e a liturgia praticada pela Loja em que os maçons se reúnem,
sempre se encontrará entre eles um elemento unificador no qual todo maçom se identificará. É
nessa identificação que está a força da Maçonaria.
O quadro acima mostra uma comparação entre os dois ritos maçônicos mais populares em todo o
mundo: o rito escocês (REAA) e o rito de York (o Arco Real). Embora exista alguma diferença nos títulos e na
disposição dos temas dos graus, é possível verificar que todos tratam, no conjunto, dos mesmos temas e
contemplam os mesmos conteúdos programáticos. A gravura mostra a maçonaria americana. No Brasil, e em
outros países, como a França, a Alemanha e outros países onde a maçonaria tem raízes muito profundas, há
algumas diferenças na estrutura dos graus e nos títulos a eles atribuídos, mas na base, são os mesmos fundamentos
que os suportam.
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 10/23
Irmão Kennyo Ismail
GLDF - Brasília
BALAUSTRADA,
BALAUSTRE,
TEMPLO MAÇÔNICO
Muitos irmãos já divagaram sobre a origem e o simbolismo da balaustrada, também chamada em
alguns rituais de “grade da razão”. A imaginação chega a tanto que há quem defenda que a
balaustrada é uma espécie de portal pelo qual o maçom, ao atravessar, sai do mundo do si mesmo
e conquista o terreno dos sonhos, do inconsciente, da espiritualidade, dos mistérios e da magia.
Deve ser por isso que de vez em quando nos deparamos com irmãos dormindo no Oriente! Mas
voltemos à vida real.
A balaustrada é formada por uma sequência de balaústres que suspendem um corrimão. Suas
primeiras aparições foram encontradas no que se sabe sobre os templos assírios. Balaustradas não
estão presentes nas construções gregas e romanas, mas reapareceram a partir do Século XV,
inicialmente em palácios de Veneza e Verona, provavelmente influência da cultura árabe, por
conta da dominação muçulmana na península ibérica. Seu uso mais amplo na Europa teve início
no século seguinte, sendo adotado por artistas como Michelangelo. No século XVI, balaustradas
foram largamente utilizadas na construção de basílicas e catedrais e, a partir daí, ganhou espaço na
ornamentação de igrejas, servindo como delimitador entre a nave (ocidente) e o presbitério
(oriente), num nível mais elevado. É junto da balaustrada que os fiéis recebem a comunhão.
Para compreendermos a razão da presença da balaustrada nos templos maçônicos dos ritos de
origem francesa e seus derivados (Escocês, Adonhiramita, Moderno, Brasileiro), precisamos,
inicialmente, realizar algumas considerações pertinentes sobre “templos” maçônicos.
Como é do conhecimento de todo maçom, a Maçonaria não surgiu em templos. As primeiras
Lojas que se tem notícia não se reuniam em locais sagrados, mas sim em aposentos nos fundos ou
em cima de tavernas, botecos, hotéis, canteiros de obras, etc. Enfim, locais não muito “sagrados”,
bem distintos dos “templos” maçônicos que se tem hoje por aí, nos quais alguns maçons
4 – A Balaustrada
Kennyo Ismail
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 11/23
conservadores não deixam nem mesmo um(a) profano(a) realizar a limpeza, por risco de profanar
o solo maçônico sagrado, colocando os Aprendizes para exercerem a tarefa da limpeza.
Foi por volta da década de 60 do Século XVIII que surgiram os primeiros imóveis construídos
com objetivo exclusivo de funcionamento de Lojas Maçônicas, ainda na Inglaterra. A iniciativa de
tal movimento é creditada aos líderes maçons William Preston, James Heseltine e Thomas
Dunckerley.[1] Mas esses imóveis não foram chamados de Templos, nem passaram por
cerimônias de sagração. Aliás, até hoje não são chamados de Templos e não são sagrados, porque
mantém o significado original dos locais de reuniões dos maçons. São conhecidos por Lodge
Room (Sala da Loja). Em outras palavras, são apenas aposentos de reuniões maçônicas, assim
como eram quando em tavernas, por exemplo. A diferença é que, com as construções próprias, o
local fica mais bem guardado dos não maçons e não precisa ser preparado e desmanchado a cada
reunião.
Na mesma década, movimento similar teve início na Maçonaria francesa. Aparentemente, o
primeiro local construído para uso exclusivamente maçônico na França foi em Marselha, a cidade
mais antiga daquele país, em 1765.[2] A diferença entre o movimento de construções maçônicas
na Inglaterra e EUA para a França no Século XVIII foi a de que a França é um país
predominantemente católico e a influência religiosa teve papel fundamental na concepção e
ornamentação das construções.
A influência católica na Maçonaria francesa pode ser observada, por exemplo, no uso da
nomenclatura “templo” e seu processo de inauguração. Baseado na Igreja, o local de reuniões
maçônicas passou a ser considerado um templo, necessitando, portanto, de passar por uma
sagração, costume esse comum à Igreja Católica Apostólica Romana, mas inexistente em muitas
outras igrejas. Reforçando, não se trata de uma prática originalmente maçônica, mas sim religiosa.
Tal influência também é explícita na arquitetura da Loja. Tradicionalmente, as portas que dão
acesso à Sala da Loja (templo) devem ser angulares, pois uma entrada reta (no eixo da Loja, de
frente ao Oriente) “não é maçônica e não pode ser tolerada”.[3] Assim é nas Lojas inglesas e
norte-americanas, por exemplo. Porém, a Maçonaria francesa adotou uma porta central, assim
como nas igrejas. Outra característica é quanto ao piso da Loja, originalmente com o Oriente e o
Ocidente no mesmo nível, tendo apenas as estações do Venerável, 1º e 2º Vigilantes contendo
degraus. Entretanto, a Maçonaria francesa, também copiando a arquitetura de igrejas, adotou
oriente mais elevado, com balaustradas delimitando.
Outras influências católicas menos perceptíveis são evidenciadas no uso de incenso, ao denominar
o posto do Venerável Mestre de “altar”, na presença do “mar de bronze” para purificação, entre
outras. E a partir da presença física de tais influências em Loja, iniciou-se o “brainstorming”
permanente dos ritualistas, um exercício eterno de imaginação para conferir interpretações aos
mesmos
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 12/23
Autor: Ir Cesar Augusto Valduga • M∴M∴
Loja Fraternidade das Termas 68 – REAA – GLSC
Or∴ Palmitos • SC
Remessa: Ir. Laurindo Gutierrez (Londrina)
Trono e Sólio
Saudações estimados Irmãos,
o Venerável assenta-se no Trono ou no SÓLIO?
Se você respondeu no Trono, acertou; no Sólio, também acertou. Mas se respondeu no Trono
que está no Sólio cometeu uma enorme redundância; o mesmo que, subir para cima e descer para
baixo.
Certamente foi lhe instruído que, o Primeiro Diácono fica abaixo do Sólio, e o Sólio é onde fica a
cadeira do Venerável, do ex-Venerável e da maior autoridade maçônica presente. Devo abrir um
parêntese para explicar que esta informação é passada principalmente no Rito Escocês, mas há
alguns ritos que não fazem menção do Sólio e às vezes, nem dos diáconos e da divisão entre
ocidente e oriente.
O uso da palavra SÓLIO, como mobiliário de uma Loja Maçônica é corretíssimo, pois quer dizer
“assento do Rei”, “Trono” se levarmos em consideração que fazemos analogia entre a Loja
Maçônica e o Templo de Salomão, nada mais plausível que chamemos a cadeira do Venerável
Mestre de Trono de Salomão ou se quiserem Sólio de Salomão.
Eu, particularmente, prefiro a palavra Sólio, Trono,
dá-nos ideia de Realeza, Poder Temporal, Luxo, já, Sólio está mais ligado aos aspectos espirituais.
Palavra de origem latina que designa assento elevado, por metonímia: poder ou autoridade real.
5 – Trono e Sólio
Cesar Augusto Valduga
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 13/23
O mais famoso dos Sólios é o Sólio estelífero que enfeita o teto de nossas Lojas e talvez o mais
poderoso seja o Sólio Pontifício que é a Cadeira de São Pedro (não se usa o termo Trono de São
Pedro). Tendo a oportunidade de ir ao Vaticano, visite a Igreja de São Pedro. Conte os degraus
que elevam o Sólio Pontifício, de onde o Papa celebra as missas, irá encontrar sete degraus.
Não são quatro mais três, são sete degraus diretos, mesmo assim lembram alguma coisa! Fico a
pensar, em quanta Força é necessária para um homem alcançar o Sólio, não força bruta, mas,
Força de Vontade, Determinação.
É possível que use a Força do Bom Propósito. Dotado dessa força, cabe estão o Trabalho. Um
trabalho social e moral, onde o enquadramento do indivíduo resultará num ganho para a
sociedade, para o tanto ele deverá recorrer a Ciência para transpor um nível e favorecer a
disposição da alma para a prática do Bem, que é realmente a Virtude. Virtuoso alcançará um grau
de Pureza, pois somente os puros, podem ser um foco de Luz, e fazer prevalecer a Verdade em
nossa Sublime Ordem.
Apenas como curiosidade: O Trono de Salomão era grande, todo em marfim finamente trabalhado
e coberto de ouro puríssimo, o espaldar do trono ao alto era redondo; de ambos os lados tinha
braços junto ao assento, e dois leões junto aos braços. Também havia doze leões um em cada
extremidade lateral dos degraus. Nunca houve um trono tão bonito em nenhum outro reino.
O Trono ficava sobre um estrado de seis degraus (Liv. dos Reis). O objetivo deste pequeno artigo
é aguçar a curiosidade dos Irmãos, aos estudos. Qual a sua resposta para essa pergunta: – Se o
Sólio de Salomão ficava no alto de seis degraus, por que o do Venerável fica no alto de sete
degraus? Faça uma pesquisa e quando ela estiver pronta, leve para sua Loja enriquecendo seu
Quarto de Hora de Estudos.
Lembre-se independente do Grau ou de Cargos somos responsáveis pela qualidade das Sessões
Maçônicas.
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 14/23
Ir Laurindo Roberto Gutierrez
Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil – Londrina-Pr
Loja Francisco X. Ferreira de Pesq.´. Maçônicas – Porto Alegre RS –
O Repasto Fraternal
O Ágape (ou repasto) fraternal era prática entre os cristãos primitivos e, foi abolido pela Igreja por
volta do ano 400 de nossa era, sob alegação que se tornara grande demais, contrariando assim,
pela comilança desenfreada, os princípios religiosos. Na
Maçonaria, o ágape foi adotado desde a criação da Ordem, e com
ela tem sobrevivido às crises, aos tempos de desânimo e todo tipo
de mudança introduzidas. Pode-se dizer que ele é a continuação
da sessão ritualística, transferida a confraternização no salão
social, onde os assuntos debatidos em Loja, são depois,
comentados sem a formalidade e a rigidez que impõe o ritual.
Diz-se que alguns irmãos se preocupam mais com o ágape do que
com a reunião, assertiva que não é verdadeira, tendo em vista que
jamais alguém pediu para cobrir o Templo para jantar. E se
alguém veio pedir, é antes sinal de que está com fome,
necessitando se alimentar. Sendo o ágape, quase uma festa, nos
atrai todos para aquele momento de descontração, e nessa hora é
que conhecemos melhor o irmão, sua profissão, onde mora, os
filhos tem, tudo em uma conversa amiga, franca e alegre. Fazer
refeições em grupos é comum desde que o homem existe. Afinal, o alimento é fonte de vida, e, se,
praticado entre irmãos, confere um prazer indescritível. Em praticamente todas as Lojas
Maçônicas o jantar é importante para o congraçamento dos irmãos e quando por algum motivo o
ágape não acontece, fica um indisfarçável vazio no semblante e no estômago de cada um.
Na Jerusalém antiga, homens de todas as classes compareciam ao ágape dos domingos, com os
ricos pagando a parte dos mais pobres, pois era direito de todos, partilhar com os amigos e irmãos
da mesma refeição. Atente, ao passar numa obra em construção, a alegria dos operários reunidos,
almoçando, e observe que em suas marmitas por vezes contam com apenas, farinha arroz e feijão,
e, com sorte, um ovo. Pobre a comida, rica a união entre eles. Era assim também nos primórdios
da Ordem quando os pedreiros livres se reuniam nos canteiros para comer nos intervalos e ao final
do dia. Partilhar da mesa de refeição, alimentando também o sentimento fraterno, valorizando a
convivência entre irmãos e familiares é uma atividade quase divina. Sem dúvida, a imagem mais
emblemática do Ágape fraternal é a Santa Ceia, com Cristo reunido junto de seus discípulos para
comer o cordeiro pascal, com pão e vinho
6 – O Repasto Fraternal
Laurindo Roberto Gutierrez
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 15/23
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
04.05.1956 Acácia do Continente - 2014 Florianópolis
04.05.1956 Lauro Müller - 1694 Florianópolis
05.05.2001 Luz do Vale - 3370 (30/06/2010) Gaspar
06.05.1997 Comte. Lara Ribas - 3055 Florianópolis
08.05.1996 Zohar - 2948 Florianópolis
10.05.1995 Orvalho do Hermon - 2859 Brusque
13.05.1999 Libertação - 3228 São José
13.05.2000 União e Prosperidade - 3316 Florianópolis
15.05.2000 Fraternidade Barravelhense - 3314 Barra Velha
19.05.2001 União da Ilha - 3372 Florianópolis
19.05.2004 Costa Esmeralda - 3595 Itapema
20.05.1951 Acácia do Sul - 1346 Videira
20.05.2011 Harmonia e Fidelidade - 4129 Itapema
21.05.1998 Perfeição Biguaçu - 3156 Florianópolis
22.05.1998 Acad. Bruno Carlini - 3176 Baln. Camboriú
25.05.1902 Ordem e Trabalho - 0787 Florianópolis
28.05.1998 Obreiros de Trento - 3161 Rio dos Cedros
28.05.2008 A Caminho da Luz - 3925 Joinville
30.05.1997 Hiram - 3059 Mafra
30.05.2005 Phoenix - 3662 Baln. Camboriú
30.05.2008 Estrela Mística - 3929 Itajaí
31.05.2004 Luiz Alberto Pacenko - 3621 Florianópolis
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de maio
7 – Destaques (Resenha Final)
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 16/23
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
04.05.1956 Lauro Muller nr. 07 Florianópolis
04.05.1992 Arte Real Palhocence nr. 51 Palhoça
07.05.1967 Obreiros de São João nr. 13 São Bento do Sul
08.05.1987 Phoenix nr. 46 Lages
09.05.1994 Acácia Pomerana nr. 60 Pomerode
09.05.2006 João Cândido Moreira nr. 87 São Francisco do Sul
10.05.2001 Eduardo Teixeira II nr. 80 Camboriú
11.05.1886 Luz Serrana nr. 12 Lages
12.05.1977 Fraternidade Timboense nr. 19 Timbó
23.05.2000 Luz do Planalto nr. 76 São Bento do Sul
27.05.1998 Luz, Paz e Fraternidade nr. 71 Indaial
27.05.1983 União Indaialense nr. 36 Indaial
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Loja Oriente
03/05/1982 Templários do Vale Indaial
07/05/2001 Artífices da Sabedoria Pomerode
09/05/2011 Luz e Verdade Blumenau
11/05/1982 Acácia do Sul Tubarão
13/05/1979 Milênio da Paz Chapecó
13/05/1999 Fraternidade Universal Florianópolis
15/05/1979 Justiça e Trabalho Balneário Camboriú
16/05/2008 Cavaleiros do Oriente Biguaçu
20/05/1996 Manoel Galdino Vieira Florianópolis
23/05/2013 Triângulo União Fraterna Florianópolis
25/05/1902 Ordem e Trabalho Florianópolis
26/05/2002 Colunas do Vinhedo Urussanga
30/05/1990 Obreiros da Luz Lages
30/05/2000 Lázaro Gonçalves de Lima São José
30/05/2012 Luz e Sabedoria Joinville
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 17/23
Maçonaria na Austrália:
Nesta terça-feira, 24 de maio, haverá sessão nas seguintes Lojas de Melbourne:
Admiral Collingwood Lodge No.13
2nd Degree
Where: Darebin (Ivalda Masonic Temple)
When: 7:30pm on Tuesday the 24th of May 2016
Temple: 42 Salisbury Ave
Lodge of Orana No.836
3rd Degree
Where: Greensborough (Masonic Centre)
When: 7:00pm on Tuesday the 24th of May 2016
Temple: 23 Ester St
Lodge Amicus No.928
Where: Melbourne (Coppin Centre)
When: 7:00pm on Tuesday the 24th of May 2016
Temple: 45 Moubray St
Peace and Loyalty Lodge No.261
Where: Ferntree Gully (Masonic Centre)
When: 7:00pm on Tuesday the 24th of May 2016
Temple: 111 Station St
Maçons Australianos Famosos:
Earle Natal rafton Page
Busto de Earle como primeiro ministro no Jardim Botânico de Ballard
O Irmão Earle Christmas Grafton Page (1880-1961) foi o 11o. Primeiro Ministro da Austrália.
Foi iniciado na “Lodge Prince Leopold” Nr. 87 em 4 de dezembro de 1917, em plena Primeira
Guerra Mundial. É o segundo mais antigo parlamentar federal na história da Austrália com 41
anos e 361 dias de permanência em atividades no Parlamento.
Nasceu em Grafton, foi educado e se formou em medicina na Universidade de Sydney, em 1901.
Trabalhou no Royal Prince Alfred Hospital, onde conheceu Ethel Blunt, uma enfermeira, com
quem se casou em 1906.
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 18/23
Loja Filadélfia realiza ação social no Albergue Nosso Lar
(do Ir Glauber Santos Soares, correspondente JB News) - A Loja Maçonica Filadélfia realizou na
tarde do último domingo (22) juntamente com a Fraternidade Feminina Flor de Miosotis
uma Ação Social no Albergue Nosso Lar.
As atividades se desenvolveram por toda tarde com apresentações musicais e danças,
lanche para os idosos e no final todos foram presenteados.
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 19/23
NOTA DE SOLIDARIEDADE
O Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, nas pessoas de seu Grande
Mestre Nacional, Ilan Kelson de Mendonça Castro e do Mestre Conselheiro Nacional,
Matheus França, solidarizam-se com o Supremo Conselho da Ordem DeMolay para
República Federativa do Brasil, com o Grande Conselho do Paraná e em especial com o
Capítulo “Caminhos da Virtude” – Nº 749 de Curitiba, pela passagem para o Oriente
Eterno dos membros desse Capítulo, em acidente automobilístico, nesta manhã,
Sobrinhos Eduardo Alves e Álvaro Borges.
O Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil sente-se profundamente
consternado, e estamos solidários nesse momento de dor, ao Supremo Conselho da
Ordem DeMolay para República Federativa do Brasil, ao Grande Conselho do Paraná, e
aos familiares dos saudosos Sobrinhos. Rogamos ao Pai Celestial que dê o conforto
necessário à família dos jovens e a todos os DeMolays do Capítulo “Caminhos da
Virtude”.
Fraternalmente,
Ilan Kelson de Mendonça Castro
Grande Mestre Nacional
Matheus França
Mestre Conselheiro Nacional
Comissão Nacional de Comunicação
Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil - SCODB
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 20/23
XXI Costelão Fraterno!
(do correspondente Ir Fernando Fernandes) - No último domingo, (22) ocorreu o XXI
Costelão Fraterno da Sociedade Beneficente e Grêmio Feminino Fraternidade
Josefense, vinculado a Loja Maçônica Fraternidade Josefense nº 30, jurisdicionada à
Grande Loja Maçônica de Santa Catarina.
O evento, que já faz parte do calendário festivo da Grande Florianópolis, teve a presença
massiva de Irmãos das três potenciais maçônicas, cunhadas, sobrinhos, sobrinhas e
convidados.
Neste ano, além da tradicional costela, feita no fogo de chão, o evento contou com a
apresentação de música gaúcha e sorteio de brindes. A receita arrecada será entregue a
Creche Anjo da Guarda, mantida pela Ação Social de Barreiros - São José/SC, que realiza
um belíssimo trabalho social.
Fotos produzidas pelos Correspondentes do JB News, Ir Fernando Fernandes e Ir
Borbinha. Acesse o link
https://goo.gl/photos/AovPTm93VqgjgXna8
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 21/23
Fachada do prédio da Loja Vigilância nº 01 – Oriente de Niterói com vista ao meio-dia
e outra à meia-noite. A Loja foi fundada em 23 de março de 1869. GLMERJ
Sejam benvindos meus novos Aprendizes
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 22/23
Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 –
A Ponte: Uma Linda História Sobre a
Importância do Perdão
2 –
Curitiba 323 Anos: a Bela Capital Ecológica
do Brasil
3 –
O Segredo É Levar a Vida com Leveza!
4 –
Caso você tenha perdido Já Ouviu Esta? Os
Cotovelos da Vovó
5 –
Crie um Jardim (Sem Ter um Jardim) com
Estas Dicas!
6 –
Essa Dica Vai te Ajudar a Usar o Teclado do
Computador!
7 – Filme do dia: “Minha Vida na Outra Vida” – ( dublado):
Sinopse: Pela primeira vez na história, um filme retrata, com fidelidade, lógica e respeito, a reencarnação, tema de
interesse de milhões de pessoas em todo o mundo. Baseado em fatos reais relatos no livro autobiográfico de
Jenny Cockell, Minha Vida na Outra Vida conta a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados Unidos,
que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação, como Mary, uma mulher
https://www.youtube.com/watch?v=cYkn6zRHatw
JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 23/23
GESTOS QUE ALIVIAM
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras (BA), 19 de outubro de 2015.
A mingua e o excesso geram doença;
Embora devagar, sorrateiramente;
Demasiada ausência ou presença;
Cedo ou tarde nos faz doente.
Para a doença da matéria: a medicina;
Mas nossa alma também convalesce;
Faz cair nossa autoestima;
Nosso espirito se entristece.
As rugas materiais são na testa;
No espelho a gente protesta;
Ainda que sem juta razão.
As rugas da alma ninguém as vê;
Tá dentro de mim, dentro de você;
Alojadas, escondidas no coração.

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Jb news informativo nr. 2061

  • 1. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.061 – Melbourne (Vic) - terça-feira, 24 de maio de 2016 Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 – IrVidigal de Andrade Vieira – Hedonismo. A busca incondicional pelo prazer (Opinião) Bloco 3 - Ir João Anatalino Rodrigues – As Lojas e seus Ritos Bloco 4 - IrKennyo Ismail – A Balaustrada Bloco 5 - IrCesar Augusto Valduga – Trono e Sólio Bloco 6 - Ir Laurindo Roberto Gutierrez - O Repasto Fraternal Bloco 7 - Destaques JB –Maçonaria na Austrália – versos do Ir e Poeta Raimundo Augusto Corado & outros Informes
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 2/23 RESENHA Livro: “Diálogos entre o Esquadro e o Compasso” Autor: Walter Celso de Lima Editora: Londrina: A Trolha, 2015 - 232 páginas Trata-se de 12 ensaios, escritos em 2014, sobre instrução, cultura e história da Maçonaria. Os temas são bastante diversos, estanques e demarcados: há ensaios sobre rituais – a razão de sua existência e suas origens; sobre autoridade e liderança; sobre mérito, merecimento e virtude; sobre caridade – caridade não religiosa, caridade cristã, judaica, islâmica e caridade maçônica. Contém ensaios sobre símbolos: águia bicéfala – no mundo leigo e na Maçonaria; o bom pastor – símbolo religioso e não religioso maçônico; rosa-cruz; Kadosh – sentido religioso (a santidade) e sentido maçônico não religioso (virtuosidade). Esse é o quinto livro publicado pelo Autor sobre filosofia, história e cultura maçônica. www.atrolha.com 1 – ALMANAQUE Hoje é o 145º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia) Faltam 221 dia para terminar este ano bissexto Dia da Infantaria, dia do Telegrafista, dia do Vestibulando, dia Nacional do Cigano e dia do Café Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 3/23  1941: Cruzador de Batalha HMS Hood (Inglaterra)  1098 - Luís VI de França é armado cavaleiro.  1337 - Início da Guerra dos Cem Anos.  1738 - Experiência do Coração Aquecido de John Wesley.  1866 - Batalha de Tuiuti, da Guerra do Paraguai, entre o exército paraguaio e as forças da Tríplice Aliança.  1913 - Realiza-se em Berlim o casamento do príncipe-herdeiro Ernesto Augusto de Hanôver com a princesa Vitória Luísa da Prússia, filha mais nova do Kaiser Guilherme II da Alemanha. A união acaba com uma zanga de várias décadas entre os Hohenzollern e os Hanôver causada pela anexação do reino de Hanôver pela Prússia durante a Guerra Austro-Prussiana de 1866. Foi também a última ocasião social que reuniu quase todas as dinastias europeias do século XX antes da Primeira Guerra Mundial e um dos últimos casamentos dinásticos da História.  1931 - Fundação da Faculdade Livre de Direito de Alagoas, atual Faculdade de Direito de Alagoas.  1940 - O primeiro voo bem sucedido de um helicóptero monomotor é realizado por Igor Sikorski  1941 - O cruzador de batalha HMS Hood é afundado na Batalha do Estreito da Dinamarca pelo encouraçado alemão Bismarck  1991 - Começa a turnê mundial do Guns N' Roses, que seria a mais longa da história do rock.  1992 - Suchinda Kraprayoon, último ditador da Tailândia, renuncia ao cargo após protestos pró- democracia.  1993 - A Eritreia torna-se independente.  2005 - Tornado (classe estimada F3) atinge a cidade paulista de Indaiatuba, causando um prejuízo de quase 100 milhões de reais, sendo a maior parte em sua área industrial.  2014 - O Real Madrid conquista seu décimo título europeu, na Liga dos Campeões da UEFA. 1822 Nasce, em Porto Alegre, Francisco Carlos de Araújo Brusque. Foi presidente da província de Santa Catarina de 21 de outubro de 1859 a 17 de abril de 1861. Na sua gestão foi implantada a históricos de santa catarina Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 4/23 colônia que deu origem ao município de Brusque. 1845 Nasce, na província do Rio de Janeiro, José Eliziário da Silva Quintanilha. Radicado na capital catarinense, destacou-se como jornalista e poeta. Morreu na cidade de Desterro, a 27 de outubro de 1877. 1858 Lei nº444, desta data, criou a comarca de Lages. 1902 Circula, em Florianópolis, o primeiro número da revista literária “Crisântemo”, dirigiuda por Heitor Luz e Silva. 1905 Circula, na Laguna, o primeiro número do jornal intitulado “Magnólia”. 1934 Fundada, nesta data, A Associação Catarinense de Engenheiros. 1814 Um dos mais reacionários reis espanhóis Fernando VII reabre a inquisição na Espanha e fecha as Lojas Maçônicas. 1829 Pio VIII, Traditi Humilitati, 24 de maio de 1829, que condenou abertamente a maçonaria. Nos séculos seguintes inúmeros papas confirmaram essa mesma posição por meio de diferentes documentos: a partir dessa palavra oficial da Igreja foi proibido aos católicos pertencer á maçonaria. A maçonaria tem como principio professar as mais diversas religiões. Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros é cristã, adota-se a Bíblia como livro da lei. Em outra nação, o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderá ser o Alcorão, o Tora, o livro de Maomé, os Vedas etc., de acordo com a religião de seus membros 1862 Fundação da Grande Loja do Chile 1872 Aos 27 anos de Idade, Dom Vital é nomeado Bispo de Olinda e toma posse a 24 de maio de 1872. Ele escreve: “Até 1872, a Maçonaria no Brasil respeitou a religião católica. Introduziu-se no clero, nos conventos, nos cabidos, nas confrarias. Mas quando teve um Grão-Mestre à frente do Governo nacional, julgou oportuno atacar a Igreja” (citado por Antônio Carlos Villaça, in História da Questão Religiosa no Brasil, pág. 7). De fato, antes de chegar a Olinda, o novo Bispo já sofria os ataques da imprensa maçônica. Entre outras provocações, o anúncio de Missas para comemorar o aniversário de uma loja maçônica. Dom vital impôs sua autoridade sobre o clero, proibindo celebrações e atos interditados pelo Direito Canônico. Alguns padres filiados à maçonaria obedeceram ao superior. Outros se calaram. Mas houve rebeldes, que foram suspensos das ordens sacras 1901 Winston Churchill é iniciado na Loja Studholm nr. 1591, em Londres. 1913 Fundação do Supremo Conselho da Holanda 1974 Fundação do Grande Oriente Independente do Rio de Janeiro 1999 Fundação do Grande Oriente Estadual de Roraima, federado ao GOB 2001 Outorgada a Carta Constitutiva do Supremo Grande Conselho dos Maçons do Real Arco do Brasil pelo General Grand Chapter of Royal Arch Masons Internacional. Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 5/23 O Ir Vidigal de Andrade Vieira* é Psicólogo em Carangola – MG e Membro Correspondente da Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas De Juiz de Fora – MG vvidigal@ig.com.br Hedonismo. A busca incondicional pelo prazer “No texto, a seguir, retirado da internet ‘A Vida e a Viagem de Trem’ (sem referência do autor), encontramos uma significativa reflexão, como um contraponto, sobre o modelo de sociedade imediatista, consumista e hedonista, onde a busca desenfreada, e a qualquer custo, pelo prazer se tornou um paradigma a ser exacerbadamente copiado pela grande maioria das pessoas: ‘A nossa Vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques. Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas, que julgamos estarão sempre nessa viagem conosco, como os nossos pais. Infelizmente isto não é verdade, pois em alguma estação elas descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível. Isso, porém, não nos impedirá que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegarão nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis. Muitas pessoas embarcarão neste trem apenas a passeio; outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontas a ajudar quem necessite. Vários dos viajantes, quando desembarcam, deixam saudades eternas; outros tantos, quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe. Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, e portanto somos obrigados a fazer este trajeto separados deles, o que não nos impede, é claro, que possamos ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento. Não importa, é assim que funciona esta viagem: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas; porém, jamais, retornos. Então, façamos esta viagem da melhor maneira possível, buscando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender porque, com certeza, nós também fraquejaremos, e com certeza haverá alguém que nos acudirá com o seu carinho e a sua atenção. O grande mistério, afinal, é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos 2 – Opinião – Hedonismo. A busca incondicional pelo prazer Vidigal de Andrade vieira
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 6/23 companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste, com certeza. Mas, me agarro na esperança que em algum momento estarei na estação principal e, com grande emoção, os verei chegar para um reencontro. Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram, e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui um grande colaborador para que elas tenham crescido e se tornado pessoas valiosas para a Vida de outras pessoas que, na sua maioria, são desconhecidas para mim. Sendo assim, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e que quando chegar o momento de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.’ No entanto, em qualquer tempo, e em todas as culturas, sempre estarão presentes formas de resistência contra o modelo dominante – status quo – , que pertencerá a uma minoria, mas que impregnará diversas gerações de ‘indivíduos alternativos’. Seguem algumas citações desta contracultura hedonista: ‘Quando você andar através de uma tempestade, mantenha a sua cabeça erguida, e não tenha medo do escuro, pois no final da tempestade existe é um céu dourado, e a música de prata doce de uma cotovia. Caminhe através do vento, ande através da chuva, mesmo que os seu sonhos sejam lançados e soprados, caminhe, caminhe sempre com esperança em seu coração, e você nunca vai andar sozinho, você nunca andará sozinho. Você nunca andará sozinho.’ (Regine Velasquez); ‘A idade de ser feliz, ou Você merece ser feliz: Existe somente uma idade para a gente ser feliz. Somente uma época na vida de cada pessoa em que se pode sonhar e fazer planos, e ter energia bastante para realizá-los, a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encontrar com a Vida e viver apaixonadamente com o entusiasmo dos amantes e a coragem dos aventureiros. Fase dourada em que se pode criar e recriar a Vida à imagem e semelhança dos nossos desejos; e sorrir e cantar, e brincar e dançar, e vestir-se com todas as cores, e experimentar todos os sabores, e desfrutar de tudo com toda a intensidade, sem preconceito nem pudor. Tempo em que cada limitação humana é só mais um convite ao crescimento, um desafio a lutar com toda energia e a buscar algo novo, de novo e de novo e quantas vezes for preciso. Essa idade tão especial e tão única se chama presente... E tem apenas a duração do instante que passa e que se vai, e que se você deixar passar, poderá nunca mais voltar...’ (Mário Quintana); ‘A Pedra: O distraído, nela tropeçou; O bruto, a usou como projétil; O empreendedor, usando-a, construiu; O campônio, cansado da lida, dela fez assento; Para os meninos, foi brinquedo; Drummond, a poetizou; Com ela, Davi matou Golias; Por fim, o artista concebeu a mais bela escultura. Em todos os casos, a diferença não era a Pedra, mas o Homem.’ (Antônio Pereira); ‘Quando você perceber que para produzir precisa obter autorização de quem nada produz; Quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia, não com bens, mas com favores; Quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mas que pelo trabalho e as leis não nos protegem deles, mas, ao contrário, são eles que estão protegidos de você; Quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto sacrifício. Então poderá afirmar, sem tremor de errar, que sua sociedade está condenada.’ (Ayn Rand, filósofa russa, em 1920); ‘O poema: O relógio da vida recebe corda apenas uma vez e nenhum homem tem o poder de decidir quando os ponteiros irão parar, se mais cedo ou mais tarde. Agora é o único tempo que você possui. Viva, ame e trabalhe com vontade. Não ponha nenhuma esperança no tempo, pois o relógio pode parar a qualquer momento.' (...)”  * Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da UEMG/Unidade Carangola; Mestre em Psicologia Social pela UFES / ES; Doutor em Ciência e Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ/RJ.
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 7/23 O Irmão João Anatalino Rodrigues produz a “Opinião” dominical www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br jjnatal@gmail.com As Lojas e seus Ritos As Lojas O termo Loja, tal qual é empregado na Maçonaria, encerra uma variedade de significados. Tradicionalmente se refere ao conjunto de Irmãos reunidos em assembleia. Isso nos leva a fazer uma distinção entre os termos Loja e Templo, pois enquanto o primeiro se refere ao edifício onde os maçons se reúnem, o segundo identifica a própria reunião dos maçons em si mesma. Destarte, esta ultima pode ser realizada em qualquer lugar que ofereça condições para tanto, não precisando, obrigatoriamente, ser dentro de um Templo. Assim, o termo Loja assume um amplo leque de significados, que resumem a tradição que a assembleia de maçons pretende refletir. São vários os títulos aplicáveis ás diversas Lojas dos maçons. Tradicionalmente elas se dividem em Lojas Simbólicas, Capitulares, Filosóficas e Administrativas, os quais, por sua vez se repartem em blocos de ensinamentos específicos, e estes em graus, titulados conforme cada tema neles referidos. A Loja, portanto, é uma assembleia de maçons, reunidos para um determinado fim, e Templo é o local onde os Irmãos se reúnem, embora esse termo, Templo, em nossa opinião seja impróprio, já que a Maçonaria não é uma seita religiosa, e portanto, o local onde os maçons se reúnem não poderia invocar essa propriedade. Na chamada Loja Simbólica o que se pratica é a chamada Maçonaria básica, consagrada aos fundamentos comuns da tradição maçônica, que é o exercício da Fraternidade, fundamentada na Igualdade entre os Irmãos e na mais perfeita Liberdade de pensamento. Não cuida, a chamada Loja Simbólica, dos fundamentos mais profundos da doutrina maçônica, que são encontrados em temas mais avançados da chamada Arte Real. Assim, nos três graus que compõem sua estrutura, Aprendiz, Companheiro e Mestre, a proposta é a de divulgar os fundamentos da Maçonaria, enquanto tradição herdada dos antigos pedreiros medievais. Conquanto os ensinamentos da Loja Simbólica sejam todos transmitidos de forma iniciática, as assembleias dos maçons que se reúnem nessa estrutura, tratam principalmente, de 3 – As Lojas e seus Ritos João Anatalino Rodrigues
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 8/23 assuntos referentes á Irmandade, nas suas relações com a sociedade, os problemas de cada Loja, os assuntos internos, as questões de interesse corporativo que afetam o grupo e a Ordem com um todo. Não se exige que um iniciado maçom, ao colar os três graus da Loja Simbólica, passe depois a frequentar os graus superiores. Todavia, para que ele seja um maçom completo, basta que ele seja elevado ao grau de Mestre. Porém, se o Irmão quiser conhecer, de fato, a Maçonaria, será preciso que ele suba todos os graus da chamada Escada de Jacó, alegoria que significa a passagem do maçom por todos os graus da escalada que o Rito adotado por sua Loja pratica. Os Ritos Dentro da estrutura sistêmica de cada Rito são adotados títulos diferentes para as assembleias que se reúnem nos mais variados graus. Assim é que os chamados graus Inefáveis do REAA, na Maçonaria do Arco Real correspondem aos Graus Capitulares; os graus Capitulares do REAA são os chamados graus crípticos do Arco Real; já os graus Administrativos do REAA correspondem aos graus de Cavalaria no Arco Real. Esses títulos, como os Irmãos poderão ver á medida que forem subindo a Escada de Jacó, em qualquer dos Ritos, têm a sua razão de ser, pois correspondem ao simbolismo que cada grau desenvolve. Porém, uma análise mais profunda nas raízes de cada um deles irá mostrar que todos se abeberam em uma fonte comum, que é a tradição bíblica, veiculada pelos cinco livros da Torá, interpretada e teatralizada conforme a visão de cada Rito, adaptada á ideia que o grupo praticante tem de uma Ordem mundial justa e perfeita. Porque, seja qual for o Rito praticado, o fundamento que une todos os irmãos da Arte Real é a construção de uma sociedade justa e perfeita. É verdade que a Maçonaria é uma tradição cujas origens se perdem no tempo, mas as suas vinculações são visíveis em cada período vivido pela humanidade, porque elas se fundamentam em arquétipos cultivados pelo espírito humano desde a formação dos primeiros grupamentos humanos. Esses arquétipos constituem um elo que liga as diferentes fases da civilização e permanece na psique do homem como elementos fundamentais para que a sua espécie seja preservada e a sua sociedade se conserve, sempre buscando um grau mais alto de aperfeiçoamento. E a base fundamental desse elo é a necessidade da preservação das conquistas espirituais feitas pelo homem em sua aventura terrestre. Por isso ele se une aos seus “iguais” e procura, através do corporativismo, da associação, da “Irmandade”, manter num círculo bem restrito a chave dessa cripta misteriosa. Desde os mais antigos tempos das sociedades humanas essa estratégia de preservação é praticada, e a Maçonaria nada mais é do uma corruptela dessa ideia arquetípica que sempre impressionou os espíritos mais sensíveis, em todos os tempos.1 O elo Destarte, a ideia que está na base da Maçonaria é a necessidade de os grupos humano de preservarem as suas conquistas civilizatórias através de um sistema corporativo que lhes sirva de defesa. De outro lado, essa estratégia permite aos seus membros o desenvolvimento de um sistema ético e moral que agrega sempre os novos valores que a sociedade elege como necessários á sua felicidade. E por fim tudo isso se organiza numa fórmula institucional que se conforma numa Organização. Se perseguirmos, no tempo e nas estruturas sociais que se formaram na história das sociedades humanas, sempre encontraremos associações mais ou menos identificadas com o que chamamos de Maçonaria. 1 Por isso a estranha evolução que se nota entre antigas tradições iniciáticas, como os Mistérios Egipcios e os Mistérios de Elêusis, por exemplo, que de simples festividades religiosas de caráter popular, destinadas a atrair a benevolência dos deuses, evoluiu para verdadeiras criptocracias, onde o poder político e religioso se concentrou, e de onde o vulgo era excluído. Essa evolução é mostrada de forma bastante visível na obra de Fustel de Coulanges “A Cidade Antiga” e no “Ramo de Ouro” de Sir James Fraser. Ver, nesse sentido, a nossa obra “ O Tesouro Arcano” publicado pela Ed. Madras, onde esse assunto é estudado com mais profundidade.
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 9/23 Por isso é que seja qual for o Rito e a liturgia praticada pela Loja em que os maçons se reúnem, sempre se encontrará entre eles um elemento unificador no qual todo maçom se identificará. É nessa identificação que está a força da Maçonaria. O quadro acima mostra uma comparação entre os dois ritos maçônicos mais populares em todo o mundo: o rito escocês (REAA) e o rito de York (o Arco Real). Embora exista alguma diferença nos títulos e na disposição dos temas dos graus, é possível verificar que todos tratam, no conjunto, dos mesmos temas e contemplam os mesmos conteúdos programáticos. A gravura mostra a maçonaria americana. No Brasil, e em outros países, como a França, a Alemanha e outros países onde a maçonaria tem raízes muito profundas, há algumas diferenças na estrutura dos graus e nos títulos a eles atribuídos, mas na base, são os mesmos fundamentos que os suportam.
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 10/23 Irmão Kennyo Ismail GLDF - Brasília BALAUSTRADA, BALAUSTRE, TEMPLO MAÇÔNICO Muitos irmãos já divagaram sobre a origem e o simbolismo da balaustrada, também chamada em alguns rituais de “grade da razão”. A imaginação chega a tanto que há quem defenda que a balaustrada é uma espécie de portal pelo qual o maçom, ao atravessar, sai do mundo do si mesmo e conquista o terreno dos sonhos, do inconsciente, da espiritualidade, dos mistérios e da magia. Deve ser por isso que de vez em quando nos deparamos com irmãos dormindo no Oriente! Mas voltemos à vida real. A balaustrada é formada por uma sequência de balaústres que suspendem um corrimão. Suas primeiras aparições foram encontradas no que se sabe sobre os templos assírios. Balaustradas não estão presentes nas construções gregas e romanas, mas reapareceram a partir do Século XV, inicialmente em palácios de Veneza e Verona, provavelmente influência da cultura árabe, por conta da dominação muçulmana na península ibérica. Seu uso mais amplo na Europa teve início no século seguinte, sendo adotado por artistas como Michelangelo. No século XVI, balaustradas foram largamente utilizadas na construção de basílicas e catedrais e, a partir daí, ganhou espaço na ornamentação de igrejas, servindo como delimitador entre a nave (ocidente) e o presbitério (oriente), num nível mais elevado. É junto da balaustrada que os fiéis recebem a comunhão. Para compreendermos a razão da presença da balaustrada nos templos maçônicos dos ritos de origem francesa e seus derivados (Escocês, Adonhiramita, Moderno, Brasileiro), precisamos, inicialmente, realizar algumas considerações pertinentes sobre “templos” maçônicos. Como é do conhecimento de todo maçom, a Maçonaria não surgiu em templos. As primeiras Lojas que se tem notícia não se reuniam em locais sagrados, mas sim em aposentos nos fundos ou em cima de tavernas, botecos, hotéis, canteiros de obras, etc. Enfim, locais não muito “sagrados”, bem distintos dos “templos” maçônicos que se tem hoje por aí, nos quais alguns maçons 4 – A Balaustrada Kennyo Ismail
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 11/23 conservadores não deixam nem mesmo um(a) profano(a) realizar a limpeza, por risco de profanar o solo maçônico sagrado, colocando os Aprendizes para exercerem a tarefa da limpeza. Foi por volta da década de 60 do Século XVIII que surgiram os primeiros imóveis construídos com objetivo exclusivo de funcionamento de Lojas Maçônicas, ainda na Inglaterra. A iniciativa de tal movimento é creditada aos líderes maçons William Preston, James Heseltine e Thomas Dunckerley.[1] Mas esses imóveis não foram chamados de Templos, nem passaram por cerimônias de sagração. Aliás, até hoje não são chamados de Templos e não são sagrados, porque mantém o significado original dos locais de reuniões dos maçons. São conhecidos por Lodge Room (Sala da Loja). Em outras palavras, são apenas aposentos de reuniões maçônicas, assim como eram quando em tavernas, por exemplo. A diferença é que, com as construções próprias, o local fica mais bem guardado dos não maçons e não precisa ser preparado e desmanchado a cada reunião. Na mesma década, movimento similar teve início na Maçonaria francesa. Aparentemente, o primeiro local construído para uso exclusivamente maçônico na França foi em Marselha, a cidade mais antiga daquele país, em 1765.[2] A diferença entre o movimento de construções maçônicas na Inglaterra e EUA para a França no Século XVIII foi a de que a França é um país predominantemente católico e a influência religiosa teve papel fundamental na concepção e ornamentação das construções. A influência católica na Maçonaria francesa pode ser observada, por exemplo, no uso da nomenclatura “templo” e seu processo de inauguração. Baseado na Igreja, o local de reuniões maçônicas passou a ser considerado um templo, necessitando, portanto, de passar por uma sagração, costume esse comum à Igreja Católica Apostólica Romana, mas inexistente em muitas outras igrejas. Reforçando, não se trata de uma prática originalmente maçônica, mas sim religiosa. Tal influência também é explícita na arquitetura da Loja. Tradicionalmente, as portas que dão acesso à Sala da Loja (templo) devem ser angulares, pois uma entrada reta (no eixo da Loja, de frente ao Oriente) “não é maçônica e não pode ser tolerada”.[3] Assim é nas Lojas inglesas e norte-americanas, por exemplo. Porém, a Maçonaria francesa adotou uma porta central, assim como nas igrejas. Outra característica é quanto ao piso da Loja, originalmente com o Oriente e o Ocidente no mesmo nível, tendo apenas as estações do Venerável, 1º e 2º Vigilantes contendo degraus. Entretanto, a Maçonaria francesa, também copiando a arquitetura de igrejas, adotou oriente mais elevado, com balaustradas delimitando. Outras influências católicas menos perceptíveis são evidenciadas no uso de incenso, ao denominar o posto do Venerável Mestre de “altar”, na presença do “mar de bronze” para purificação, entre outras. E a partir da presença física de tais influências em Loja, iniciou-se o “brainstorming” permanente dos ritualistas, um exercício eterno de imaginação para conferir interpretações aos mesmos
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 12/23 Autor: Ir Cesar Augusto Valduga • M∴M∴ Loja Fraternidade das Termas 68 – REAA – GLSC Or∴ Palmitos • SC Remessa: Ir. Laurindo Gutierrez (Londrina) Trono e Sólio Saudações estimados Irmãos, o Venerável assenta-se no Trono ou no SÓLIO? Se você respondeu no Trono, acertou; no Sólio, também acertou. Mas se respondeu no Trono que está no Sólio cometeu uma enorme redundância; o mesmo que, subir para cima e descer para baixo. Certamente foi lhe instruído que, o Primeiro Diácono fica abaixo do Sólio, e o Sólio é onde fica a cadeira do Venerável, do ex-Venerável e da maior autoridade maçônica presente. Devo abrir um parêntese para explicar que esta informação é passada principalmente no Rito Escocês, mas há alguns ritos que não fazem menção do Sólio e às vezes, nem dos diáconos e da divisão entre ocidente e oriente. O uso da palavra SÓLIO, como mobiliário de uma Loja Maçônica é corretíssimo, pois quer dizer “assento do Rei”, “Trono” se levarmos em consideração que fazemos analogia entre a Loja Maçônica e o Templo de Salomão, nada mais plausível que chamemos a cadeira do Venerável Mestre de Trono de Salomão ou se quiserem Sólio de Salomão. Eu, particularmente, prefiro a palavra Sólio, Trono, dá-nos ideia de Realeza, Poder Temporal, Luxo, já, Sólio está mais ligado aos aspectos espirituais. Palavra de origem latina que designa assento elevado, por metonímia: poder ou autoridade real. 5 – Trono e Sólio Cesar Augusto Valduga
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 13/23 O mais famoso dos Sólios é o Sólio estelífero que enfeita o teto de nossas Lojas e talvez o mais poderoso seja o Sólio Pontifício que é a Cadeira de São Pedro (não se usa o termo Trono de São Pedro). Tendo a oportunidade de ir ao Vaticano, visite a Igreja de São Pedro. Conte os degraus que elevam o Sólio Pontifício, de onde o Papa celebra as missas, irá encontrar sete degraus. Não são quatro mais três, são sete degraus diretos, mesmo assim lembram alguma coisa! Fico a pensar, em quanta Força é necessária para um homem alcançar o Sólio, não força bruta, mas, Força de Vontade, Determinação. É possível que use a Força do Bom Propósito. Dotado dessa força, cabe estão o Trabalho. Um trabalho social e moral, onde o enquadramento do indivíduo resultará num ganho para a sociedade, para o tanto ele deverá recorrer a Ciência para transpor um nível e favorecer a disposição da alma para a prática do Bem, que é realmente a Virtude. Virtuoso alcançará um grau de Pureza, pois somente os puros, podem ser um foco de Luz, e fazer prevalecer a Verdade em nossa Sublime Ordem. Apenas como curiosidade: O Trono de Salomão era grande, todo em marfim finamente trabalhado e coberto de ouro puríssimo, o espaldar do trono ao alto era redondo; de ambos os lados tinha braços junto ao assento, e dois leões junto aos braços. Também havia doze leões um em cada extremidade lateral dos degraus. Nunca houve um trono tão bonito em nenhum outro reino. O Trono ficava sobre um estrado de seis degraus (Liv. dos Reis). O objetivo deste pequeno artigo é aguçar a curiosidade dos Irmãos, aos estudos. Qual a sua resposta para essa pergunta: – Se o Sólio de Salomão ficava no alto de seis degraus, por que o do Venerável fica no alto de sete degraus? Faça uma pesquisa e quando ela estiver pronta, leve para sua Loja enriquecendo seu Quarto de Hora de Estudos. Lembre-se independente do Grau ou de Cargos somos responsáveis pela qualidade das Sessões Maçônicas.
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 14/23 Ir Laurindo Roberto Gutierrez Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil – Londrina-Pr Loja Francisco X. Ferreira de Pesq.´. Maçônicas – Porto Alegre RS – O Repasto Fraternal O Ágape (ou repasto) fraternal era prática entre os cristãos primitivos e, foi abolido pela Igreja por volta do ano 400 de nossa era, sob alegação que se tornara grande demais, contrariando assim, pela comilança desenfreada, os princípios religiosos. Na Maçonaria, o ágape foi adotado desde a criação da Ordem, e com ela tem sobrevivido às crises, aos tempos de desânimo e todo tipo de mudança introduzidas. Pode-se dizer que ele é a continuação da sessão ritualística, transferida a confraternização no salão social, onde os assuntos debatidos em Loja, são depois, comentados sem a formalidade e a rigidez que impõe o ritual. Diz-se que alguns irmãos se preocupam mais com o ágape do que com a reunião, assertiva que não é verdadeira, tendo em vista que jamais alguém pediu para cobrir o Templo para jantar. E se alguém veio pedir, é antes sinal de que está com fome, necessitando se alimentar. Sendo o ágape, quase uma festa, nos atrai todos para aquele momento de descontração, e nessa hora é que conhecemos melhor o irmão, sua profissão, onde mora, os filhos tem, tudo em uma conversa amiga, franca e alegre. Fazer refeições em grupos é comum desde que o homem existe. Afinal, o alimento é fonte de vida, e, se, praticado entre irmãos, confere um prazer indescritível. Em praticamente todas as Lojas Maçônicas o jantar é importante para o congraçamento dos irmãos e quando por algum motivo o ágape não acontece, fica um indisfarçável vazio no semblante e no estômago de cada um. Na Jerusalém antiga, homens de todas as classes compareciam ao ágape dos domingos, com os ricos pagando a parte dos mais pobres, pois era direito de todos, partilhar com os amigos e irmãos da mesma refeição. Atente, ao passar numa obra em construção, a alegria dos operários reunidos, almoçando, e observe que em suas marmitas por vezes contam com apenas, farinha arroz e feijão, e, com sorte, um ovo. Pobre a comida, rica a união entre eles. Era assim também nos primórdios da Ordem quando os pedreiros livres se reuniam nos canteiros para comer nos intervalos e ao final do dia. Partilhar da mesa de refeição, alimentando também o sentimento fraterno, valorizando a convivência entre irmãos e familiares é uma atividade quase divina. Sem dúvida, a imagem mais emblemática do Ágape fraternal é a Santa Ceia, com Cristo reunido junto de seus discípulos para comer o cordeiro pascal, com pão e vinho 6 – O Repasto Fraternal Laurindo Roberto Gutierrez
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 15/23 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 04.05.1956 Acácia do Continente - 2014 Florianópolis 04.05.1956 Lauro Müller - 1694 Florianópolis 05.05.2001 Luz do Vale - 3370 (30/06/2010) Gaspar 06.05.1997 Comte. Lara Ribas - 3055 Florianópolis 08.05.1996 Zohar - 2948 Florianópolis 10.05.1995 Orvalho do Hermon - 2859 Brusque 13.05.1999 Libertação - 3228 São José 13.05.2000 União e Prosperidade - 3316 Florianópolis 15.05.2000 Fraternidade Barravelhense - 3314 Barra Velha 19.05.2001 União da Ilha - 3372 Florianópolis 19.05.2004 Costa Esmeralda - 3595 Itapema 20.05.1951 Acácia do Sul - 1346 Videira 20.05.2011 Harmonia e Fidelidade - 4129 Itapema 21.05.1998 Perfeição Biguaçu - 3156 Florianópolis 22.05.1998 Acad. Bruno Carlini - 3176 Baln. Camboriú 25.05.1902 Ordem e Trabalho - 0787 Florianópolis 28.05.1998 Obreiros de Trento - 3161 Rio dos Cedros 28.05.2008 A Caminho da Luz - 3925 Joinville 30.05.1997 Hiram - 3059 Mafra 30.05.2005 Phoenix - 3662 Baln. Camboriú 30.05.2008 Estrela Mística - 3929 Itajaí 31.05.2004 Luiz Alberto Pacenko - 3621 Florianópolis Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de maio 7 – Destaques (Resenha Final)
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 16/23 GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 04.05.1956 Lauro Muller nr. 07 Florianópolis 04.05.1992 Arte Real Palhocence nr. 51 Palhoça 07.05.1967 Obreiros de São João nr. 13 São Bento do Sul 08.05.1987 Phoenix nr. 46 Lages 09.05.1994 Acácia Pomerana nr. 60 Pomerode 09.05.2006 João Cândido Moreira nr. 87 São Francisco do Sul 10.05.2001 Eduardo Teixeira II nr. 80 Camboriú 11.05.1886 Luz Serrana nr. 12 Lages 12.05.1977 Fraternidade Timboense nr. 19 Timbó 23.05.2000 Luz do Planalto nr. 76 São Bento do Sul 27.05.1998 Luz, Paz e Fraternidade nr. 71 Indaial 27.05.1983 União Indaialense nr. 36 Indaial GOSC https://www.gosc.org.br Data Loja Oriente 03/05/1982 Templários do Vale Indaial 07/05/2001 Artífices da Sabedoria Pomerode 09/05/2011 Luz e Verdade Blumenau 11/05/1982 Acácia do Sul Tubarão 13/05/1979 Milênio da Paz Chapecó 13/05/1999 Fraternidade Universal Florianópolis 15/05/1979 Justiça e Trabalho Balneário Camboriú 16/05/2008 Cavaleiros do Oriente Biguaçu 20/05/1996 Manoel Galdino Vieira Florianópolis 23/05/2013 Triângulo União Fraterna Florianópolis 25/05/1902 Ordem e Trabalho Florianópolis 26/05/2002 Colunas do Vinhedo Urussanga 30/05/1990 Obreiros da Luz Lages 30/05/2000 Lázaro Gonçalves de Lima São José 30/05/2012 Luz e Sabedoria Joinville
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 17/23 Maçonaria na Austrália: Nesta terça-feira, 24 de maio, haverá sessão nas seguintes Lojas de Melbourne: Admiral Collingwood Lodge No.13 2nd Degree Where: Darebin (Ivalda Masonic Temple) When: 7:30pm on Tuesday the 24th of May 2016 Temple: 42 Salisbury Ave Lodge of Orana No.836 3rd Degree Where: Greensborough (Masonic Centre) When: 7:00pm on Tuesday the 24th of May 2016 Temple: 23 Ester St Lodge Amicus No.928 Where: Melbourne (Coppin Centre) When: 7:00pm on Tuesday the 24th of May 2016 Temple: 45 Moubray St Peace and Loyalty Lodge No.261 Where: Ferntree Gully (Masonic Centre) When: 7:00pm on Tuesday the 24th of May 2016 Temple: 111 Station St Maçons Australianos Famosos: Earle Natal rafton Page Busto de Earle como primeiro ministro no Jardim Botânico de Ballard O Irmão Earle Christmas Grafton Page (1880-1961) foi o 11o. Primeiro Ministro da Austrália. Foi iniciado na “Lodge Prince Leopold” Nr. 87 em 4 de dezembro de 1917, em plena Primeira Guerra Mundial. É o segundo mais antigo parlamentar federal na história da Austrália com 41 anos e 361 dias de permanência em atividades no Parlamento. Nasceu em Grafton, foi educado e se formou em medicina na Universidade de Sydney, em 1901. Trabalhou no Royal Prince Alfred Hospital, onde conheceu Ethel Blunt, uma enfermeira, com quem se casou em 1906.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 18/23 Loja Filadélfia realiza ação social no Albergue Nosso Lar (do Ir Glauber Santos Soares, correspondente JB News) - A Loja Maçonica Filadélfia realizou na tarde do último domingo (22) juntamente com a Fraternidade Feminina Flor de Miosotis uma Ação Social no Albergue Nosso Lar. As atividades se desenvolveram por toda tarde com apresentações musicais e danças, lanche para os idosos e no final todos foram presenteados.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 19/23 NOTA DE SOLIDARIEDADE O Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, nas pessoas de seu Grande Mestre Nacional, Ilan Kelson de Mendonça Castro e do Mestre Conselheiro Nacional, Matheus França, solidarizam-se com o Supremo Conselho da Ordem DeMolay para República Federativa do Brasil, com o Grande Conselho do Paraná e em especial com o Capítulo “Caminhos da Virtude” – Nº 749 de Curitiba, pela passagem para o Oriente Eterno dos membros desse Capítulo, em acidente automobilístico, nesta manhã, Sobrinhos Eduardo Alves e Álvaro Borges. O Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil sente-se profundamente consternado, e estamos solidários nesse momento de dor, ao Supremo Conselho da Ordem DeMolay para República Federativa do Brasil, ao Grande Conselho do Paraná, e aos familiares dos saudosos Sobrinhos. Rogamos ao Pai Celestial que dê o conforto necessário à família dos jovens e a todos os DeMolays do Capítulo “Caminhos da Virtude”. Fraternalmente, Ilan Kelson de Mendonça Castro Grande Mestre Nacional Matheus França Mestre Conselheiro Nacional Comissão Nacional de Comunicação Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil - SCODB
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 20/23 XXI Costelão Fraterno! (do correspondente Ir Fernando Fernandes) - No último domingo, (22) ocorreu o XXI Costelão Fraterno da Sociedade Beneficente e Grêmio Feminino Fraternidade Josefense, vinculado a Loja Maçônica Fraternidade Josefense nº 30, jurisdicionada à Grande Loja Maçônica de Santa Catarina. O evento, que já faz parte do calendário festivo da Grande Florianópolis, teve a presença massiva de Irmãos das três potenciais maçônicas, cunhadas, sobrinhos, sobrinhas e convidados. Neste ano, além da tradicional costela, feita no fogo de chão, o evento contou com a apresentação de música gaúcha e sorteio de brindes. A receita arrecada será entregue a Creche Anjo da Guarda, mantida pela Ação Social de Barreiros - São José/SC, que realiza um belíssimo trabalho social. Fotos produzidas pelos Correspondentes do JB News, Ir Fernando Fernandes e Ir Borbinha. Acesse o link https://goo.gl/photos/AovPTm93VqgjgXna8
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 21/23 Fachada do prédio da Loja Vigilância nº 01 – Oriente de Niterói com vista ao meio-dia e outra à meia-noite. A Loja foi fundada em 23 de março de 1869. GLMERJ Sejam benvindos meus novos Aprendizes
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 22/23 Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News. 1 – A Ponte: Uma Linda História Sobre a Importância do Perdão 2 – Curitiba 323 Anos: a Bela Capital Ecológica do Brasil 3 – O Segredo É Levar a Vida com Leveza! 4 – Caso você tenha perdido Já Ouviu Esta? Os Cotovelos da Vovó 5 – Crie um Jardim (Sem Ter um Jardim) com Estas Dicas! 6 – Essa Dica Vai te Ajudar a Usar o Teclado do Computador! 7 – Filme do dia: “Minha Vida na Outra Vida” – ( dublado): Sinopse: Pela primeira vez na história, um filme retrata, com fidelidade, lógica e respeito, a reencarnação, tema de interesse de milhões de pessoas em todo o mundo. Baseado em fatos reais relatos no livro autobiográfico de Jenny Cockell, Minha Vida na Outra Vida conta a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados Unidos, que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação, como Mary, uma mulher https://www.youtube.com/watch?v=cYkn6zRHatw
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.061 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 24 de maio de 2016 Pág. 23/23 GESTOS QUE ALIVIAM Autor: Raimundo A. Corado Barreiras (BA), 19 de outubro de 2015. A mingua e o excesso geram doença; Embora devagar, sorrateiramente; Demasiada ausência ou presença; Cedo ou tarde nos faz doente. Para a doença da matéria: a medicina; Mas nossa alma também convalesce; Faz cair nossa autoestima; Nosso espirito se entristece. As rugas materiais são na testa; No espelho a gente protesta; Ainda que sem juta razão. As rugas da alma ninguém as vê; Tá dentro de mim, dentro de você; Alojadas, escondidas no coração.