O documento discute a figura de Arão na Maçonaria, mencionado frequentemente nas sessões simbólicas, mas raramente refletido sobre seu significado. O autor explica que Arão foi o primeiro Sumo Sacerdote de Israel e seu nome pode ser traduzido como "o elevado" ou "o exaltado", indicando seu sentido simbólico na tradição maçônica.
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Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.054 – Melbourne (Vic) - terça-feira, 17 de maio de 2016
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 – IrAdalberto Rigueira Viana - Miséria Humana (Opinião)
Bloco 3 - IrSérgio Quirino Guimarães – A lição de Arão
Bloco 4 - IrKennyo Ismail - Temer ou não temer? Eis a questão: um ensaio sobre o medo da...
Bloco 5 - IrJosé Anselmo Cícero de Sá – Não se deve aguardar reciprocidade na prática do altruísmo
Bloco 6 - IrValdemar Sansão – Cerimônia de Elevação do Aprendiz (Mensagem do Dia)
Bloco 7 - Destaques JB – com versos do Poeta e Irmão Raimundo Augusto Corado & outros informes
2. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 2/25
O Brasil tem histórias incríveis, que a maioria dos brasileiros
cada vez conhece menos. Você sabia...
… que a Bandeira Imperial foi criada por um francês e o Brasão da República, por um alemão?
… que o Brasil pode ser chamado, com justiça, de país Templário?
… que uma bandeira nacional brasileira já tremulou com uma estrela vermelha?
… que o primeiro a segurar a primeira Bandeira Nacional Brasileira seria o maior responsável
pela consolidação territorial do Brasil?
Não duvide, porque é verdade!
Veja em www.artedaleitura.com
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 138º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente)
Faltam 228 dias para terminar este ano bissexto
Dia do Mundial das Telecomunicações
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LIVROS
3. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 3/25
1959 – Almada (Portugal)
Cristo Rei, um detalhe da obra de Jan van Eyck.
352 - É eleito o Papa Libério, 39º papa, que sucedeu o Papa Júlio I.
884 - É eleito o Papa Adriano III, 110º papa, que sucedeu o Papa Marino I.
1383 - Casamento da princesa Beatriz de Portugal com o rei João I de Castela.
1536 - O casamento de Ana Bolena e Henrique VIII de Inglaterra é dissolvido.
1814 - Instituído o Dia Nacional da Noruega.
1846 - Adolphe Sax patenteia o saxofone.
1863 - Rosalia de Castro publica a primeira edição de Cantares Galegos, marcando o início simbólico do
Ressurgimento literário na Galiza.
1873 - Criação do Baronato de Vila Velha por D.Pedro II, imperador do Brasil.
1909 - Criação do Paulista Futebol Clube, mais conhecido como Paulista de Jundiaí ou Galo da Japi.
1925 - Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face é canonizada pelo Papa Pio XI.
1959 - Inauguração da estátua do Cristo-Rei com 110 metros de altura em Almada, Portugal.
1990 - A Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade da sua lista
de doenças mentais.
1999 - Ehud Barak é eleito Primeiro-Ministro de Israel.
2009
Dalia Grybauskaitė se torna a primeira mulher eleita presidente da Lituânia.
Após 25 anos de guerra civil, o grupo separatista Tigres de Liberação do Tamil Eelam anuncia a
rendição ao governo do Sri Lanka.
Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
4. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 4/25
1871 O almirante Jesuino Lamego da Costa, natural de Lages, por ato imperial desta data, é agraciado
com o título de Barão de Laguna.
1874 A capela de São João da Barra do arraial de Biguaçú recebe bênção solene.
1878 Morre, em São Francisco do Sul, o advogado Francisco Xavier Caldeira. Foi deputado provincial e
exerceu grande atividade política local.
1885 Circula, em Lages, o primeiro número do jornal denominado “Porvir”.
1950 Criado na Arquidiocese de Florianópolis o Arquivo Histórico Eclesiástico de Santa Catarina.
1962 Lei nr. 826, desta data, criou os municípios de Dona Emma e Witmarsum, ambos desmembrados de
Presidente Getúlio.
1722 Nasce Edward Jenner, médico inglês que descobriu o princípio da vacina e erradicou a varíola. Era
membro da Loja Faith and Friendship nr. 270.
1798 Fundado o Grande Conselho dos Maçons do Real Arco de Connecticut (USA)
1867 União de todos os Supremos Conselhos da Jurisdição Norte dos Estados Unidos, sob Josiah H.
Drumond. Encerrava-se a confusão que reinou desde que Joseph Cerneau fundou um Supremo
Conselho espúrio em 1807.
1884 Nota de um jornal de Porto Alegre:
“A comissão da Loja Maçônica Luz e Ordem para promover a libertação dos escravos no próximo
dia 24 de junho, convida aos interessados a apresentar suas petições ao nosso irmão tesoureiro
Bentas Batista Orsi, na rua Voluntários nr. 237, até o dia 12 de junho, dia em que a comissão
designará os escravos que serão comprados e libertados conforme o dinheiro disponível no caixa da
Loja, ficando o escravo de retirar sua carta de liberdade no dia 24 de junho, as 8 horas da noite na
casa Maçônica. Assinam o “Presidente João Carlos Quelma e o Tesoureiro Bento Batista Orsi”.
1932 1932 – Paulo Doumer () presidente francês é assassinado por um anarquista russo.
Fatos maçônicos do dia
(Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal)
Fatos históricos de santa Catarina
5. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 5/25
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6. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 6/25
Ir Adalberto Rigueira Viana
Loja Simbólica Acácia Viçosense no
1808 –
rigueiraviana@gmail.com
Viçosa - MG
Miséria humana
Um maçom de boa índole e de sentimentos nobres como todos os homens livres e de bons
costumes devem ser, revendo os princípios básicos da Maçonaria, verificou que precisava fazer
algo mais do que vinha fazendo em prol da Instituição e, principalmente, dos seres humanos tão
machucados, castigados e vilipendiados pela sina que cada um carrega em sua trajetória
mundana, sentiu-se movido por uma força interior muito forte e resolveu sair mundo afora para
verificar as agruras porque passavam os nossos semelhantes infortunados pela sorte.
Saia todos os dias e uma grande dor abalava o seu já cansado coração. Caminhar entre
moradores de rua, homens e mulheres drogados, mulheres grávidas, filhos maltrapilhos e com
fome, jogados como verdadeiros dejetos humanos.. Passava por sua mente um duro dilema: como
resolver este grave problema social? O que poderia a Maçonaria fazer para acabar com esta chaga
tão dolorosa no nosso meio?
Muitas vezes se misturava entre eles e conversando com alguns, procurava saber as razões de tão
dura decisão; morar na rua, ao relento, debaixo de chuva inclemente ou sol causticante. As
histórias eram as mais controversas possíveis e ele continuava não entendendo nada.
Ao anoitecer ia sempre aos bordéis da a sua cidade, nos prostíbulos onde mulheres jovens,
de meia idade e muitas até envelhecidas pelo tempo e pela dura rotina de suas vidas, noites mal
dormidas, alimentação precária e exploração por cafajestes que lhes tiravam grande parte daquilo
que conseguiam entre seus clientes.
Como em toda cidade, aquele onde morava tinha uma enorme quantidade de botecos e de
bares cuja clientela era a mais diferenciada possível. Jovens com olhar de desesperança, homens
mal vestidos e de mão trêmulas ali sempre estavam curtindo o tão degradante vicio da bebida, tão
condenado e combatido pelos verdadeiros e atentos maçons.
2 – Opinião - Miséria Humana
Adalberto Rigueira Viana
7. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 7/25
Apesar de não beber qualquer bebida alcoólica, muitas vezes entrava, sentava-se ao lado
de algum que era seu conhecido e durante horas ficavam conversando, quando ele procurava tirar
o máximo de informações daqueles que ali sempre estavam longe das suas mulheres e dos seus
filhos.
Dentre as justificativas sempre encontrava alguns que tinham uma paixão frustrada por
alguma mulher que o abandonara ou que não corresponderam ao seu amor. A muitos deles tentava
orientar indicando a Instituição dos Alcoólicos Anônimos que poderia ajudar, fazendo com que
eles deixassem tão degradante forma de viver.
E a juventude daquele lugar...O que fazia? Como os jovens procuravam formas de lazer?
Ávidos pelo dinheiro fácil, muitos empresários montavam os clubes onde durante os
finais de semana realizavam as festas conhecidas entre os jovens como “haves”. Nessas festas
sempre era facilidade. Entrada de menores, meninos e meninas jovens bebendo sem qualquer
controle, consumo exorbitante de todo tipo de drogas como maconha, cocaína, LSD e tantas
outras.
Muitos daqueles jovens que sempre via pelas ruas sem qualquer perspectiva eram filhos de
amigos seus que eram ludibriados pelos filhos que sempre os deixavam preocupados até quando
chegassem ema casa, muitas vezes em estado deplorável. Gravidez entre as jovens era uma
constante e sempre a justificativa era que estavam sob efeito de bebidas e tantas outras coisas.
A polícia não tinha condições de frear o comportamento dos empresários que muitas
vezes, procuravam oferecer alguma recompensa para que os policiais fizessem vista grossas e
assim tudo continua como antes. E ele, como maçom que era, ficava atônito com tantos
desmandos que a vida lhe colocara a frente, sem qualquer perspectiva de solucionar tão graves
problemas sociais.
Outra situação que o incomodava duramente era o grande número de novas igrejas, com os
mais diversos nomes que a todo momento naquela cidade surgiam pastores, bispos e toda sorte de
malandros, explorando a ignorância dos pobres, tirando-lhes o máximo e deixando as suas
famílias na aflição e na miséria.
Grande parte desses pastores passavam pelas ruas dirigindo carros importados, do mais
alto luxo, tudo às custas dos miseráveis que eram obrigados ao final do mês repassar para
determinada igreja o tão famigerado dízimo.
Muitos desses pastores, que para mim não passam de estelionatários de gravata, são donos
de enormes fazendas com toda sorte de conforto, gado em abundância e toda sorte de mordomias.
Não existe lei que possa proibir tais desmandos? Como fazer com que fosse controlado este tipo
de cobrança abusiva em nome dos dízimos?
São os falsos profetas que usam e abusam do Santo Nome de Deus, chegando ao cúmulo
de anunciar dias e horários de seus mentirosos milagres.
E o maçom, aquele que acredita no Deus vivo, mais uma vez se decepcionado com as
cosias que acontecem ao seu redor e que, ele totalmente indefeso e sem qualquer perspectiva de
reação, nada pode fazer em todas as situações por ele tristemente vivenciadas.
Mas, de uma coisa ele tem plena convicção como maçom, que nunca poderá resolver os
problemas do mundo, mas que com a sua força de caráter, sua tenacidade, sempre procurará
ajudar o seu semelhante não importando a sua condição social.
8. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 8/25
Ano 10 - artigo 20 - número sequencial 565 -15 maio 2016
Saudações, estimado Irmão!
A LIÇÃO DE ARÃO
No Livro da Lei há um personagem que é mencionado em noventa por cento das sessões
simbólicas, sem merecer dos Maçons uma reflexão sobre seu significado.
Arão foi o primeiro Sumo Sacerdote (Kohen gadol) de Israel. Seus descendentes formaram a
classe dos Kohanim. Seu nome pode ser traduzido como montanha ou montanhês. Mas, seu
sentido simbólico é “o elevado” ou “o exaltado”.
Nas práticas religiosas, a unção purifica e confere dignidade e poder, o que condiz com a condição
de “ungido”, aquele em que se passou óleo consagrado. No caso de Arão, escorreu pelas barbas e
por todo o corpo.
Assim como em nossos Templos há doze colunas, o peitoral de Arão havia doze pedras
representando as doze tribos de Israel. No Rito Escocês, ele ainda aparece em cinco graus após o
M.’.M.’. e nos Graus Posteriores aos simbólicos do Rito de York, sua presença é marcante na
personalização de graus e direção dos Corpos.
De suma importância na história dos Hebreus e Irmão mais velho de Moisés ele foi seu
interlocutor diante dos poderosos e das multidões.
3 – A Lição de Arão
Sérgio Quirino Guimarães
9. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 9/25
Há uma interpretação/lenda de que Moisés era gago: “Então, disse Moisés ao Senhor: Ah! Senhor!
Eu nunca fui eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca
e pesado de língua.”
Então o Deus, responde a Moisés: “Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele fala
fluentemente; e eis que ele sai ao teu encontro e, vendo-te, se alegrará em seu coração.”
“Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.
É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à
orla das suas vestes.
Como o orvalho de Hermom que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a
bênção e a vida para sempre.”
Como especular maçonicamente sobre este personagem?
NEM SEMPRE O LÍDER É O UNGIDO, MAS,
CABE AO UNGIDO, SER O ESTEIO DO LÍDER.
Não devemos ocupar nossas mentes com os graus que alcançamos na Maçonaria. É a abnegação e
a doação do melhor de nós mesmos é que manterão a união e promoverão o crescimento do grupo.
Não há, essencialmente, glórias futuras. O que importa é o trabalho no presente, Arão, “o
Elevado” viveu 123 anos, mas, no plano da matéria, não entrou na Terra Prometida.
Este artigo foi inspirado no livro “GRANDE DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE
MAÇONARIA E SIMBOLOGIA” volume ABCD do Irmão Nicola Aslan, que, na página 29, nos
instrui: “Seu nome, sua personalidade e suas funções sagradas de Sumo Sacerdote, tiveram
grande interferência nas tradições e nos Ritos Maçônicos, visto que a Maçonaria tirou grande
parte dos seus Símbolos da historia do povo israelita.”
Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de
fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura,
enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de
enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica.
Fraternalmente
Quirino
Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG
Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
10. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 10/25
Ir Kennyo Ismail
kennyoismail@hotmail.com
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Temer ou não temer? Eis a questão:
Um ensaio sobre o medo na iniciação maçônica
A Maçonaria foi e ainda pode ser dividida dualmente de várias diferentes formas: Antigos e
Modernos, Graus Simbólicos e Graus Superiores, Regular e Irregular, etc. Mas outra dualidade
muito clara que se tem na Maçonaria e ainda é pouco observada, dualidade essa presente em sua
estrutura filosófica, está relacionada ao medo. Existe muito claramente na Maçonaria Ritos cuja
Iniciação é baseada no medo e aqueles que não o são.
O que define um maçom? O que difere um maçom de um não-maçom?
A Iniciação. Sendo a Maçonaria uma Escola Iniciática, é a cerimônia de Iniciação que
promove a transformação do indivíduo, de um não-maçom para um maçom. Mesmo aqueles que
se afastam da Maçonaria, voluntaria ou involuntariamente, continuam sendo maçons. Podem ser
chamados de maçons adormecidos (saída voluntária) ou maçons excluídos (saída involuntária),
mas não deixam de ser maçons. Isso porque se considera que a Iniciação é um ritual de
renascimento, de passagem, que modifica moral e espiritualmente o ser humano, não podendo
jamais ser desfeito. Não há, portanto, como “desiniciar” um maçom, voltando-o ao homem que
era antes de ser iniciado.
A iniciação pode ser compreendida pelo mito da caverna de Platão. Após enxergar o
mundo fora da caverna, não há como voltar ao estado anterior daquela crença nas sombras e
ruídos. Não há volta. Assim como na alegoria, a iniciação age sobre a dualidade entre a ignorância
e o conhecimento. O ignorante, ao tomar conhecimento, deixa de ser ignorante naquilo. Mesmo
que ele não utilize do conhecimento adquirido, ele agora conhece e, portanto, não está mais
submerso na ignorância. Assim como não há retorno à caverna para o liberto, não há retorno à
escuridão da ignorância para o maçom. E com base nessa compreensão ontológica, entende-se que
existe o maçom e o não maçom, não havendo possibilidade de existência de ex-maçom, meio-
maçom ou semi-maçom.
4 – Temer ou não temer? Eis a questão: um ensaio sobre o medo
da iniciação maçônica – Kennyo Ismail
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Entretanto, a Iniciação na Maçonaria, apesar de possuir um núcleo comum presente em
todos os ritos, é composta de diversos elementos que a diferem de um rito maçônico para outro,
elementos esses ligados à proposta, história, culturas e valores de cada rito. E nos ritos que
possuem o medo como um de seus princípios iniciáticos, muitos desses elementos próprios
refletem isso: os momentos pré-iniciação promovidos tradicionalmente pelas Lojas; a câmara das
reflexões, suas frases, objetos e escuridão; os testes físicos durante a iniciação, com seus riscos
simbólicos; etc.
Essas iniciações “amedrontadoras” são a base dos ritos que podemos chamar de “latinos”,
os quais sofreram forte influência de outras escolas iniciáticas, místicas e esotéricas. Todos esses
elementos presentes nesses Ritos, e que claramente não são heranças da Maçonaria Operativa,
servem para incutir no candidato o medo, testando sua coragem e força de vontade. Muitos
desses elementos têm simbolicamente caráter eliminatório, ou seja, a reprovação pode acarretar na
não iniciação do candidato. Na verdade, são empréstimos feitos de outras Ordens, devidamente
modificados e “maçonificados” quando da construção de tais ritos. Trata-se de algo até de certa
forma incoerente com a Maçonaria, uma fraternidade em que, tradicionalmente, os candidatos são
devidamente escolhidos, garantidos, aprovados e convidados antes da Iniciação, estando ali de
livre e espontânea vontade deles e de todos os maçons presentes, não havendo motivo para testá-
los.
O único conteúdo genuinamente maçônico que, de alguma forma, pode ser considerado
como relacionado ao medo são as penalidades, essas similarmente presentes em todos os ritos.
Porém, não se trata de uma vivência de medo, como nas situações impostas nos ritos “latinos”, e
sim da pura e simples ciência da existência de uma penalidade simbólica no caso de infração. Em
outras palavras, dá-se conhecimento de um código de conduta a ser seguido e da penalidade
simbólica aos infratores. Esse é o único elemento que pode ser considerado relativamente
“amedrontador” nos ritos maçônicos anglo-saxões, como o York e o Schroeder, por exemplo.
Para se ter uma idéia da preocupação de algumas Grandes Lojas no mundo em realizar
iniciações em que reine a sensação de confiança, e não de medo, aproximando-se ainda mais do
espírito iniciático da Maçonaria Operativa, há alguns anos atrás a Grande Loja Unida da Inglaterra
tomou a iniciativa de, mais uma vez, modernizar seus rituais, suprimindo tal trecho do juramento.
Dessa forma, extinguiu-se dos rituais ingleses qualquer passagem pela qual possa ser criada uma
sensação de medo no candidato.
De qualquer forma, como registrado anteriormente, é aquele núcleo comum que torna a
iniciação verdadeiramente maçônica, distinguindo-a das demais iniciações. E como uma
sociedade de pensadores livres, os grupos maçônicos organizados e regulares tiveram a liberdade
de, na devida forma, construírem seus ritos, acrescentando a eles os elementos condizentes com os
valores e crenças que compartilhavam. Resumindo, não há rito bom e rito ruim, não há rito melhor
que o outro, e sim constructos diferentes sobre a mesma base maçônica.
Cabe ao maçom, como um verdadeiro pesquisador da verdade, compreender tais formações
epistemológicas, optando por aquela ou aquelas mais condizentes com suas crenças, seu modo de
pensar, e respeitando os princípios que as regem. Com ou sem medo.
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Irmão José Anselmo Cícero de Sá (33º. REAA)
VM da Loja Estrela da Distinção Maçônica Brasil nr. 953 (GOB/GOERJ)
Academia de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro
Cadeira nr. 29 - Patrono: Quintino Bocaiuva –
NÃO SE DEVE AGUARDAR RECIPROCIDADE
NA PRÁTICA DO ALTRUÍSMO.
Entende-se que altruísmo é um tipo de comportamento encontrado nos seres humanos, em
que as ações de um indivíduo beneficiam outros. Não é sinônimo de filantropia. No sentido comum
do termo, é muitas vezes percebido como sinônimo de solidariedade. A palavra "altruísmo" foi
cunhada em 1831 pelo filósofo francês Augusto Comte para caracterizar o conjunto das disposições
humanas (individuais e coletivas) que inclinam os seres humanos a dedicarem-se aos outros. Esse
conceito opõe-se, portanto, ao egoísmo, que é a inclinação específica e exclusivamente individual.
Além disso, o conceito do altruísmo tem a importância filosófica de referir-se às disposições
naturais do ser humano, indicando que o homem pode ser bom e generoso naturalmente, sem
necessidade de intervenções culturais (como religião e crença).
Na doutrina cotidiana, o altruísmo pode apresentar-se em três modalidades básicas: o
Apego, a Veneração e a Bondade. Do primeiro para o último, sua intensidade diminui e, por isso
mesmo, sua importância e sua nobreza aumentam. O Apego refere-se ao vínculo que os iguais
mantêm entre si; a Veneração refere-se ao vínculo que os mais fracos têm para com os mais fortes
(ou os que vieram depois têm com os que vieram antes); por fim, a Bondade é o sentimento que os
mais fortes têm em relação aos mais fracos (ou aos que vieram depois).
Certamente podemos observar as enormes vantagens auferidas pelos indivíduos que
aprenderam a viver em contato com suas “forças internas”. Estes privilegiados, embora vivam
cercados por multidão profana, composta de irmãos seus não se identificam com as paixões e
emoções, características da natureza inferior que governa os demais. Sabem perfeitamente que
podem dominar essa vida animalizada, produzida por seus pensamentos anteriores, já que uma das
mais elevadas funções que sua consciência lhes ordena é a de progredir fisicamente, quer dizer,
purificar-se pela prática constante das mais elevadas virtudes. É então que reconhece que deve ser,
5 –Não se deve aguardar reciprocidade na prática do
altruísmo - José Anselmo Cícero de Sá
13. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 13/25
em todos os seus atos, mais fraternal e mais divino, dando sublimes exemplos de alta espiritualidade
a todos aqueles que o rodeiam e que ainda não alcançaram o primeiro degrau da escada divina.
No embate brutal das paixões e das necessidades materiais, tal indivíduo é considerado
um simples sonhador, porque vive constantemente encerrado no castelo dos seus sonhos de amor,
buscando ascender a um mundo mais elevado em relação as necessidade de evolução que
constantemente alimentam seu Ego. É assim que se consegue despertar a voz interna para fazer-nos
surdos do mundo exterior, conservando-nos atento à voz do Cristo que faz cessar as tempestades.
O indivíduo que vive no mundo exterior e, por isso mesmo, desconhece o tesouro que
possui em seu íntimo, é arrastado constantemente pelo vendaval das paixões, embora aparentemente
se apresente a outrem como perfeito. É sabido que para muitos a felicidade consiste em apresentar
aos outros que se é feliz.
O amor e a justiça nos elevam do plano animal-racional, quando esse amor se purifica
pelo discernimento e a justiça se dignifica pela ternura. A Vida superior sempre se caracteriza pelo
Altruísmo, o qual deve ser eterno e constante como o fogo sagrado de Vesta. É a lei do amor em sua
plena atividade. A lei da Evolução que é lei de adiantamento e progresso é lei de amor, não desse
amor passional e egoísta, mas o sublime amor desinteressado que nos leva ao próprio sacrifício em
benefício do próximo.
Pela prática do amor altruísta recebemos os primeiros vislumbres divinos do mundo real,
mundo de todo, distinto daquele em que vivemos e onde a luz da verdade brilha em toda glória dos
seus fulgores siderais. Para alcançá-lo, não há itinerários de antemão apontados aos caminheiros do
Bem. Cada qual traz a guia dentro de si mesmo e traça seu próprio caminho com firmeza e
serenidade, porque é todo ouvidos à voz interna.
A personalidade desaparece aos poucos e toda a natureza obedece ao seu chamado, ou
melhor, vêm ao seu encontro, pois é o Grande Arquiteto Do Universo, que é Deus, que age nele. O
caminheiro que se apóia no amparo da verdade no fundo do seu coração, não alimenta mais que um
desejo, não aspira senão um objetivo: “o Altruísmo”. Sua mente se engrandeceu; não é mais
pequenina, egoísta. Seu coração se expandiu de tal modo que ele sente que todos os seres vivem
nele.
Transformou-se num simples e humilde instrumento d’Aquele que se serve de nós para
derramar seu amor entre os homens. É esta a perfeita identificação com o divino, e o caminho dessa
identificação é o Altruísmo. Quem faz o bem, quem ama é o Divino Espírito que em nós reside e
todos os nossos esforços no caminho da evolução tendem a tornar-nos expressão ou instrumento
mais perfeito desse Espírito.
Por isso, se praticarmos o Altruísmo através, por exemplo, da Harmonia, do Amor, da Verdade e
da Justiça, jamais devemos aguardar reciprocidade ou recompensa pelos nossos atos elevados.
Devemos isto sim, lembrar que somos simples instrumentos do Pai Supremo, agindo neste Planeta
Terráqueo em benefício do próximo: NÃO DEVEMOS ESQUECER QUE VIEMOS A ESTE
MUNDO PARA SERVIR E SACRIFICAR-NOS, NÃO SÓ PELA NOSSA EVOLUÇÃO
COMO TAMBÉM, PELA EVOLUÇÃO DOS NOSSOS SEMELHANTES
14. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 14/25
MENSAGEM DO DIA – CERIMÔNIA DE ELEVAÇÃO DO APRENDIZ
Valdemar Sansão
Dia l6 de maio
CERIMÔNIA DE ELEVAÇÃO DO APRENDIZ
O Companheiro não deve esquecer que cada grau constitui uma compreensão melhor, mais
iluminada e profunda da doutrina do Grau de Aprendiz, base do edifício maçônico.
Elevação - Promoção de um maçom a um Grau superior. O Aprendiz é Elevado
ao Grau de Companheiro, e este é Exaltado ao Grau de Mestre-Maçom. Como na
admissão, toda Elevação ou Exaltação depende da aprovação da Loja.
Grau de Companheiro – A Maçonaria parece não ter conhecido,
primitivamente, senão os dois Graus: de Aprendiz e Companheiro; o Mestre e a
legenda desse grau parecem ter sido acrescentados em época relativamente
recente. O grau de Mestre surgiu na Maçonaria Especulativa em 1723 e veio a
implantar-se em 1738. Na maçonaria operativa medieval só havia realmente
companheiros, eis que os mestres, escolhidos entre obreiros mais experimentados,
exerciam apenas as funções de direção dos trabalhos.
Simbolicamente, ao Companheiro incumbe polir a Pedra Bruta, já desbastada
por ele no grau anterior, e levá-la à perfeição. Por isso, seu objetivo especial é o de
desenvolvimento de suas faculdades intelectuais, artísticas e psíquicas, que o
aproximarão mais de Deus, ali representado pela letra G, segundo demonstra todo o
ritual de sua elevação a esse Grau.
O Companheiro é recebido na Câmara respectiva, passando da Coluna B∴ para a
J∴.
O Companheiro depende de sua sempre crescente capacidade de interpretar os elementos
fundamentais do simbolismo. O progresso do Companheiro depende de sua sempre crescente capacidade
de interpretar os elementos fundamentais do simbolismo, aprendendo a vivê-los e realizá-los com mais
utilidade e proveito. O objetivo do Companheiro deve ser a vida melhor possível e mais elevada para toda a
humanidade. Para tanto, o Companheiro demonstra sua solidariedade, oferecendo o próprio coração, num
sinal de desprendimento. O seu empenho está em trabalhar na obra da vida.
Recomendações para a Cerimônia Magna de Elevação
Providências antes do dia: – Os trabalhos devem ser ensaiados cuidadosamente.
1 - Definir com o Mestre de Banquetes o tradicional Ágape.
2 - Confirmar com o Secretário se está de posse do Placet de Elevação, bem como do Ritual de
Companheiro, etc.
33 – Providenciar a expedição dos convites às demais Lojas. O ideal é que sejam enviados com, no mínimo,
15 dias de antecedência.
4 – Comunicação/convite, com antecedência de, no mínimo, 15 dias, aos Delegados Distrital, Regional e à
Potência (GLESP).
5 – Confirmar todos os cargos, recomendando que cada um estude para o maior brilhantismo do ato.
Substituir os que por motivo de força maior vão faltar. Somente se admite falta justificada.
6 – O Templo deve ser preparado para o dia da Elevação. Normalmente deve ser feito pelo Mestre de
Cerimônias e Arquiteto; devem chegar bem antes do início da Cerimônia.
7– É importante fazer ao o candidato as recomendações e tirar as dúvidas inerentes à Cerimônia.
8– Se o Mestre de Harmonia não for de ofício fazer as recomendações inerentes ao cargo.
9– Caso seja mais de um candidato, o Ir∴ Experto solicitará mais mestres para auxiliá-lo.
10. O candidato ao chegar à Loja deve ser isolado, pois o Templo já estará sendo preparado.
12 - Lembrar que o traje deve ser a rigor, por se tratar de Sessão Magna. (Vedado balandrau).
6 – Cerimônia de Elevação do Aprendiz
Valdemar Sansão
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13 – Verificar com o Mestre de Cerimônias a formação da Comissão que irá receber as Autoridades e suas
comitivas e/ou outras Potências que, podem desconhecer a forma de proceder (GLESP).
PROVIDÊNCIAS PARA O DIA DA ELEVAÇÃO
. Convidar um Irmão (Mestre Instalado, Autoridade Maçônica, Orador) para no final dos trabalhos,
fazer a saudação ao Pavilhão Nacional.
. Lembrar a todos que quando o Ven∴ M∴ pergunta se os Irmãos da Loja estão satisfeitos com sua(s)
conduta(s) e com seu(s) aproveitamento como candidato(s) e continuam de acordo que seja(m) Elevado(s)
a Companheiro(s), devem virar as espadas para o Trono do V∴ M∴, em sinal de aprovação e que continuam
de acordo que seja(m) Elevado(s) a Companheiro(s).
SESSÃO MAGNA DE EXALTAÇÃO
. Arquiteto - Juntamente com o Mestre de Cerimônia faz toda a preparação do Templo, solicitando se
necessário a ajuda dos demais Irmãos. Há um detalhe muito importante e que nem sempre é respeitado.
Trata-se da cor das letras da legenda “Ordem e Progresso” – são de cor verde; é erro grave fazê-la de
outra cor.
. Secretário – Fornecer às Luzes e Experto(s), o(s) nome(s) do(s) candidato(s).
. 1º Experto – Fazer leitura do Ritual, principalmente com relação à preparação do(s) candidato(s)
com o Mestre de Cerimônias faz toda a preparação do Templo, solicitando, se necessário, a ajuda de mais
Mestres.
. Mestre de Cerimônias – Checar se há lugares vagos suficientes no Oriente para, possível,
acomodar toda a Comissão das Autoridades convidadas.
. Mestre de Harmonia – Ao iniciar o canto do Hino Nacional, aumentar o volume. As vozes acabam
encobrindo o som e se perde o sincronismo com a gravação.
. Chanceler - Passar ao Secretário, ao Orador e ao Venerável a relação dos Visitantes, com nome da
Loja e respectivos Orientes (Utilizando papel carbono, fará de vez, a relação em três vias).
. Orador – Saudar em nome do Venerável e por delegação dele os visitantes e autoridades
Maçônicas e profanas. É de boa geometria os Obreiros não se antecederem nessa incumbência.
. Entrada do Pavilhão Nacional – Depois da Abertura dos Trabalhos e ingresso da última
autoridade maçônica e antes do início da Ordem do Dia, o Venerável Mestre determina ao Mestre de
Cerimônias a composição de Guarda de Honra, constituída de dois Mestres munidos de Espadas,
empunhadas com a mão direita colada ao quadril, ficando a lâmina junto ao ombro direito, para
acompanharem o Porta Bandeira para introduzirem no Templo o Pavilhão Nacional. (Esta é a Guarda de
Honra utilizada pelas Grandes Lojas).
A Guarda de Honra, tendo à frente o Mestre-de-Cerimônias, a um passo atrás, o Porta Bandeira, com
luvas brancas, segura na posição vertical a Bandeira Nacional e a um passo atrás deste, os dois Mestres
Maçons, lado a lado, com as Espadas em guarda. Nessa formação o préstito faz alto “Entre Colunas” onde
é ouvido o Hino Nacional Brasileiro. Os Irmãos cantarão. Terminada a execução do Hino Nacional, o
préstito, mantida a formação, acompanhará a Bandeira Nacional ao seu lugar no Oriente.
Durante a execução do Hino Nacional as Espadas serão mantidas na posição de continência.
. Saudação e saída da Bandeira Nacional - Sua saída é feita em ordem inversa a da entrada. O
Venerável Mestre determina ao Mestre de Cerimônias que recomponha a Guarda de Honra e convide o
Porta Bandeira a portá-la, postando-se, novamente, a Guarda de Honra ao lado e um passo atrás. Ocasião
em que o V∴M∴ designa alguém para fazer a Saudação ao Pavilhão.
Observe-se que ninguém pode tocar, beijar, nem aplaudir a Bandeira. Após a saudação será o
Pavilhão conduzido, vagarosamente, para fora do Templo (sem nenhuma parada ou volteio), sob os
acordes do Hino à Bandeira que se interromperá no momento em que ultrapassar a porta.
“Bandeira do Brasil, que acabas de assistir aos nossos trabalhos; Inspira-nos sempre
com a tua divisa “Ordem e Progresso”, fonte asseguradora da fraternidade e da evolução,
ideais supremos da humanidade na sua marcha infinita através dos séculos. E recebe dos
Obreiros aqui reunidos o compromisso de fidelidade maçônica, no serviço dos supremos
interesses do grande País, de que és símbolo augusto, pleno de generosidade e nobreza”.
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
04.05.1956 Acácia do Continente - 2014 Florianópolis
04.05.1956 Lauro Müller - 1694 Florianópolis
05.05.2001 Luz do Vale - 3370 (30/06/2010) Gaspar
06.05.1997 Comte. Lara Ribas - 3055 Florianópolis
08.05.1996 Zohar - 2948 Florianópolis
10.05.1995 Orvalho do Hermon - 2859 Brusque
13.05.1999 Libertação - 3228 São José
13.05.2000 União e Prosperidade - 3316 Florianópolis
15.05.2000 Fraternidade Barravelhense - 3314 Barra Velha
19.05.2001 União da Ilha - 3372 Florianópolis
19.05.2004 Costa Esmeralda - 3595 Itapema
20.05.1951 Acácia do Sul - 1346 Videira
20.05.2011 Harmonia e Fidelidade - 4129 Itapema
21.05.1998 Perfeição Biguaçu - 3156 Florianópolis
22.05.1998 Acad. Bruno Carlini - 3176 Baln. Camboriú
25.05.1902 Ordem e Trabalho - 0787 Florianópolis
28.05.1998 Obreiros de Trento - 3161 Rio dos Cedros
28.05.2008 A Caminho da Luz - 3925 Joinville
30.05.1997 Hiram - 3059 Mafra
30.05.2005 Phoenix - 3662 Baln. Camboriú
30.05.2008 Estrela Mística - 3929 Itajaí
31.05.2004 Luiz Alberto Pacenko - 3621 Florianópolis
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de maio
7 – Destaques (Resenha Final)
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GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
04.05.1956 Lauro Muller nr. 07 Florianópolis
04.05.1992 Arte Real Palhocence nr. 51 Palhoça
07.05.1967 Obreiros de São João nr. 13 São Bento do Sul
08.05.1987 Phoenix nr. 46 Lages
09.05.1994 Acácia Pomerana nr. 60 Pomerode
09.05.2006 João Cândido Moreira nr. 87 São Francisco do Sul
10.05.2001 Eduardo Teixeira II nr. 80 Camboriú
11.05.1886 Luz Serrana nr. 12 Lages
12.05.1977 Fraternidade Timboense nr. 19 Timbó
23.05.2000 Luz do Planalto nr. 76 São Bento do Sul
27.05.1998 Luz, Paz e Fraternidade nr. 71 Indaial
27.05.1983 União Indaialense nr. 36 Indaial
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Loja Oriente
03/05/1982 Templários do Vale Indaial
07/05/2001 Artífices da Sabedoria Pomerode
09/05/2011 Luz e Verdade Blumenau
11/05/1982 Acácia do Sul Tubarão
13/05/1979 Milênio da Paz Chapecó
13/05/1999 Fraternidade Universal Florianópolis
15/05/1979 Justiça e Trabalho Balneário Camboriú
16/05/2008 Cavaleiros do Oriente Biguaçu
20/05/1996 Manoel Galdino Vieira Florianópolis
23/05/2013 Triângulo União Fraterna Florianópolis
25/05/1902 Ordem e Trabalho Florianópolis
26/05/2002 Colunas do Vinhedo Urussanga
30/05/1990 Obreiros da Luz Lages
30/05/2000 Lázaro Gonçalves de Lima São José
30/05/2012 Luz e Sabedoria Joinville
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Maçonaria na Austrália:
Nesta terça, 17 de maio, haverá sessão nas seguintes Lojas de Melbourne:
Brunswick United Lodge No.924
1st Degree
Where: Brunswick (Masonic Centre)
When: 7:30pm on Tuesday the 17th of May 2016
Temple: 6 Davies St
Elrona Lodge No.384
1st Degree
Where: Greensborough (Masonic Centre)
When: 7:00pm on Tuesday the 17th of May 2016
Temple: 23 Ester St
Henty Lodge No.279
Where: Mount Waverley (Masonic Centre)
When: 7:30pm on Tuesday the 17th of May 2016
Temple: 318-322 Stephensons Rd
Lodge of Lowan No.107
Installation
Where: Nhill (Masonic Centre)
When: 6:00pm on Tuesday the 17th of May 2016
Temple: 4 Campbell St
The Sir Dallas Brooks Daylight Lodge No.888
Where: Wangaratta (Masonic Centre)
When: 10:00am on Tuesday the 17th of May 2016
Temple: 101 Appin St
Euroa-Vega Lodge No.185
Demonstration
Where: Euroa (Masonic Centre)
When: 7:45pm on Tuesday the 17th of May 2016
Temple: 1 Eliza St
19. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 19/25
O Maçom Michel Temer
(Para os leitores do exterior que nos questionam, em especial Portugal, eis um relato enviado
por um irmão sobre a condição maçônica do atual presidente interino do Brasil, Michel
Temer)
Michel Miguel Elias Temer Lulia, foi Iniciado na ARLS.'. Colunas Paulistas - 3333
- em 04/12/2001! (cadastro nr. 213.065 do Grande Oriente do Brasil)
Foi Elevado em 10/02/2003 e Exaltado em 04/01/2004, quando já era Vice-Presidente
da República!
Cumpriu suas obrigações para galgar os degraus do conhecimento para ser Exaltado!
Como também sempre cumpriu com suas obrigações financeiras junto à nossa Loja e
nossa potência, GOSP.'., GOB.'., porém, não conseguiu cumprir com suas obrigações
de frequência, plenamente justificadas pelo cargo que ocupou, até a data de hoje!
Em algumas oportunidades, estando em SP, compareceu às Sessões que foram
possíveis no período de 2004 a 2015, quando, após comunicado de nossa Loja,
solicitou seu quite place, cumprindo as normas e regras de nossa Instituição!
Sempre recebeu os IIr.'. de forma cortez e em reuniões ocorridas com IIr.'. do Quadro,
em Brasília, os reconheceu e lhes prestou os devidos cumprimentos, que nos foram
externados em Loja!
Assim, o Ir.'. Michel Temer, hoje adormecido, cumpriu com suas obrigações, dentro
do possível, em nossa oficina!
TFA.'.
Ir.'. Carlos Reze!
20. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 20/25
Palestra no Acre
O bom Irmão Walter Celso de Lima (foto) da Loja “Alvorada da Sabedoria” e
membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras, estará no próximo dia 2 de
junho proferindo palestra em Rio Branco, nas comemorações do 8º. Aniversário do
Grande Oriente do Brasil-Acre.
Na oportunidade o Mano Lima falará sobre “Rituais. Para que?”
As comemorações serão efetuadas entre os dias 2 e 5 de junho, havendo na noite de 4
de junho jantar festivo de gala.
O Irmão Psquale Mignella Filho, Soberano Grande Inspetor Geral do Supremo
Conselho do Rito Moderno, baixou o Ato nr. 086, exarado no dia 13 de maio último,
autorizando o Irmão Walter Celso de Lima, como Cavaleiro da Sapiência Grande –
Grande Inspetor do Rito Moderno, a representa-lo durante as solenidades do oitavo
aniversário do GOB/AC
21. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 21/25
BOLETIN INFORMATIVO N° 3.367
Valle de Asunción, Domingo 15 de Mayo de 2.016 (e.•. v.•.)
En Facebook: http://www.facebook.com/groups/243967232304064/
Al GRAN MAESTRO ESTADUAL
Em.•. R.•. H.•. EDUARDO TEXEIRA DE REZENDE
Gran Maestro Estadual del GOB - MINAS GERAIS
SIENDO UN DIA ESPECIAL DE FELIZ ANIVERSARIO DE EXITOSA VIDA PROFANA Y MASÒNICA DEL
EMI.•. R.•. H.•. EDUARDO TEXEIRA DE REZENDE, GRAN MAESTRO ESTADUAL DEL GOB - MINAS
GERAIS, LA “REVISTA DeLa LIBERTAD” DEL GRAN ORIENTE DE PARAGUAY LO SALUDA
AUGURANDOLE EXITOS CONTINUADOS EN SU MAGISTRAL DIRECCIÒN Y EN ESPECIAL POR LA
GRAN OBRA DEL PALACIO MASÒNICO DE MINAS GERAIS.
SALUD .•. FUERZA .•. UNIÒN
¡¡¡TRIPLE FRATERNAL ABRAZO DE FELICIDAD!!! - BeSoMi
22. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 22/25
Loja Rocha Negra nr. 1 –
São Gabriel, fundada a 29 de junho de 1873,
GLMERS
23. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 23/25
Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 –
Já Ouviu Esta? Escolhendo a Profissão (Piada
Adulta)
2-
O Nosso Lindo Brasil: Um Passeio em Alta
Definição!
3 -
Nada é Impossível Quando Se Quer Ajudar!
4 -
Esta É a Mais Bela Versão de Ave Maria Que
Eu Já Ouvi!
5 –
20 Belíssimas Alvoradas ao Redor do Nosso
Belo Mundo
6 -
Hora do Teste: É Um Quadro Ou Uma
Fotografia?
7 – Filme do dia: “Os Últimos Cavaleiros” – (dublado):
https://www.youtube.com/watch?v=6QZ-IcsKtIw
24. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 24/25
Ir Raimundo Augusto Corado
MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737
Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e
Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182
Barreiras – GOB/BA. Escreve às terças e quintas-feiras
raimundoaugusto.corado@gmail.com
ENTRE IRMÃOS
Autor: Raimundo A. Corado.
Barra, 13 de maio de 1998
O que é bom em maçonaria;
É o convívio, o amor e a confiança;
A Paz, a Concórdia e a Harmonia;
Sinceridade, Honestidade e Tolerância.
Onde quer que estejamos;
Unidos à Ordem estaremos;
Em qualquer lugar que vamos;
Boa recepção sempre teremos.
25. JB News – Informativo nr. 2.054 – Melbourne (Vic.) terça-feira, 17 de maio de 2016 Pág. 25/25
Estamos à margem do Velho Chico;
De onde não sei se vou ou se fico;
Mas a labuta tá que chama.
Adeus especial, família querida;
Mexestes muito com minha vida;
E com a Maçonaria Baiana.