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Doenças Desmielinizantes
        do SNC e do SNP
A Bainha de Mielina é
 composta por lipídeos e
 proteínas.

Sua formação ocorre
 durante a última parte do
 desenvolvimento fetal e
 durante o primeiro ano
 pós-natal.



Bainha de Mielina
Ela reveste o axoloema de
 um axônio mielínico.

É segmentada, e
 interrompida a intervalos
 regulares por espaços livres
 de mielina, os Nódulos de
 Ranvier.




 Bainha de Mielina
Por ser isolante, a bainha de
 mielina permite condução mais
 rápida do impulso nervoso.
Os canais de sódio e potássio
 encontram-se apenas ao nível dos
 Nódulos de Ranvier.
A bainha de mielina permite à
 corrente eletrotônica provocada
 por cada potencial de ação
 percorrer todo o internódulo sem
 extinguir-se.

Bainha de Mielina
As Doenças Desmielinizantes podem ser dos tipos:

◦ Imunomediadas

◦ Hereditárias

◦ Metabólicas

◦ Induzidas por Vírus



Tipos de Doenças Desmielinizantes
As Doenças Imunomediadas podem ser:

•   Do SNC:
    ◦ Esclerose Múltipla

• Do SNP:
    ◦ Doenças Desmielinizantes Monofásicas (Neurite Óptica)




Imunomediadas
•   A Esclerose Múltipla
    começa com um distúrbio
    no sistema imunológico.

•   Algumas células de defesa
    identificam a mielina como
    uma substância inimiga e
    passam a atacá-la.




Esclerose Múltipla
O dano à mielina, que
 transmite impulsos
 nervosos, impede que a
 mensagem do cérebro
 chegue a outras partes do
 corpo.




Esclerose Múltipla
Esclerose Múltipla
Pesquisadores ainda não sabem exatamente o que
 causa a EM ou o que torna algumas pessoas mais
 suscetíveis a ela.
A esclerose múltipla é frequentemente chamada de
 doença do "auge da vida", porque é quando as pessoas
 são usualmente diagnosticadas.
A primeira crise muitas vezes ocorre quando o paciente
 tem entre 20 e 50 anos de idade, embora a crise inicial e
 as subsequentes possam não ser reconhecidas como EM
 até muito tempo depois.
A esclerose múltipla não é contagiosa e não parece ser
 diretamente hereditária.
Esclerose Múltipla:
Diagnóstico
 O nervo óptico é o responsável
  por levar a informação do olho
  até o cérebro. Sendo associada
  ou não a doenças sistêmicas, a
  Neurite Óptica é desencadeada
  por uma reação auto-imune,
  resultando em desmielinização
  deste nervo, impedindo que a
  informação seja transmitida de
  maneira eficaz.




Neurite Óptica
Neuropatia óptica isquêmica;


Papiledema (edema do nervo causado por aumento
 da pressão intracraniana);

Edema de disco bilateral


Hipertensão Arterial




N.O. : Diagnósticos Diferenciais
Exemplos de Doenças Desmielinizantes Hereditárias:


•   Adrenoleucodistrofia

• Doença de Charcot-Marie-Tooth




Hereditárias
•   A Adenoleucodistrofia (ADL) é uma doença genética
    rara incluída no grupo das leucodistrofias e que
    afeta o cromossomo X, sendo uma herança ligada ao
    sexo de caráter recessivo transmitida por mulheres
    portadoras e que afeta fundamentalmente homens.

•   Consiste numa alteração do metabolismo,
    ocasionando um acúmulo de ácidos graxos de
    cadeia muito longa (AGCML) associados à
    desmielinização dos axônios e insuficiência adrenal.


Adrenoleucodistrofia
•   O gene defeituoso é responsável pela codificação de uma
    enzima denominada ligase acil CoA gordurosa, que é
    encontrada na membrana dos peroxissomos e está
    relacionada ao transporte de ácidos graxos para o interior da
    estrutura celular.

•   O gene defeituoso ocasiona uma mutação nessa enzima, e os
    ácidos graxos de cadeia muito longa (AGCML) ficam
    impedidos de entrar nos peroxissomos, se acumulando no
    interior celular.

•   Os mecanismos precisos através dos quais os AGCML
    ocasionam a destruição na bainha de mielina ainda são
    desconhecidos.



Adenoleucodistrofia
Adrenoleucodistrofia
•   Pode manifestar-se inicialmente com alterações de
    comportamento, da audição, da visão, da fala, da
    escrita, da marcha e nos casos mais avançados cursa
    com hipertonia generalizada, perda das funções
    cognitivas, motoras e disfagia.

•   O diagnóstico é confirmado dosando-se os níveis
    plasmáticos dos AGCML, achados na ressonância
    magnética e cariótipo.



Adrenoleucodistrofia
Seg, 02 de junho de 2008 - 01h04
             Morre o inspirador de "O Óleo de
             Lorenzo"
             Morreu na última sexta, 30, Lorenzo Odone. Ele ficou famoso
             depois que sua história foi adaptada para os cinemas no filme
             "O Óleo de Lorenzo", de 1992. Odone tinha 30 anos e sofria
             de Adrenoleucodistrofia (ALD), uma doença que destrói o
             sistema neurológico por conta de mutações genéticas no
             organismo do portador.
             A doença é rara e incurável, mas Odone viveu mais do que o
             esperado pelos médicos após o diagnóstico.
             "O Óleo de Lorenzo" narra a história do casal, que,
             desenganado pelos médicos, resolve procurar a cura para a
             enfermidade de seu filho. Os pais de Lorenzo seguiram todas
             as instruções médicas, mas nada dava certo, pois a doença
             continuava avançando muito rápido atacando seu cérebro e
             deixando-o cego, surdo, paralítico e incapaz de comer.
             Seus pais frustrados resolveram ir à luta por si próprios,
             passaram dias e noites pesquisando em livros de genética,
             bioquímica, medicina e vários artigos científicos. Após tanta
             procura acharam algo que poderia resolver seus
             “problemas”: um óleo especial que aos poucos enfraquecia a
             doença, chegando em um ponto que ela estacionou. O filme
             teve duas indicações ao Oscar, uma delas a de melhor atriz
             para Susan Sarandon ("Tudo Acontece em Elizabethtown").

Adrenoleucodistrofia: Curiosidades
•   A Doença de Charcot-Marie-Tooth é uma doença
    hereditária comum e heterogênea que afeta o SNP. É
    uma síndrome autossômica dominante.

•   Existem as formas do Tipo I, II e III.

•   A forma mais frequente é a do tipo I, uma
    polineuropatia desmielinizante (com redução da
    velocidade de condução nervosa), causada por
    mutações que afetam os componentes da mielina.




Doença de Charcot-Marie-Tooth
•   A proteína zero da mielina (PZM) é um membro da
    superfamília imunoglobulina com dupla função:

    compactação da mielina
    sinalização celular.

•   A mielina em pacientes com mutações no gene PZM é menos
    compactada por causa de um defeito no domínio extracelular
    do PZM, responsável pela união das membranas.




Doença de Charcot-Marie-Tooth
Exemplo de Doença Desmielinizante causada por
  Disfunção Metabólica:

 ◦ Mielinose Pontina Central




Metabólicas
• Definição:
É caracterizada por perda da mielina (com relativa preservação dos axônios
e dos corpos celulares neuronais) no tronco cerebral (ponte). Acredita-se
que a situação seja causada pela rápida correção de hiponatremia,
entretanto, hipóteses patogênicas atribuem o distúrbio à
hiperosmolaridade sérica extrema ou a outro desequilíbrio metabólico.
No passado o prognóstico era considerado muito ruim, mas hoje são
identificados casos nos estágios iniciais, e relata-se até recuperação
completa. Há inclusive relato de casos assintomáticos, descobertos
casualmente com RM (Razvi e Leach , 2006).

• Macroscopicamente:
As lesões são semelhantes nos vários casos. Situam-se simetricamente no
centro da base da ponte e se estendem pelos dois terços superiores da
ponte até o limite ponto-mesencefálico. O tegmento pontino geralmente é
poupado, assim como uma borda periférica de substância branca. As lesões
não atingem o bulbo.

Mielinose Pontina Central
•   Microscopicamente:
    Essa lesão é reconhecida pela palidez da coloração da mielina. Em casos com
    história curta há desmielinização com preservação dos axônios . Há preservação
    dos neurônios dos núcleos da base da ponte, o que é o principal elemento para
    distinguir a Mielinólise Pontina Central de um infarto da ponte. Oligodendrócitos
    estão em menor quantidade ou ausentes. Não há reação inflamatória. Com a
    evolução pode haver degeneração axonal secundária, afetando principalmente as
    fibras transversais ponto-cerebelares, com os tratos longitudinais (córtico-
    espinais) sendo envolvidos mais tardiamente. Em casos graves e avançados pode
    haver necrose completa do centro da ponte. Macrófagos aparecem após alguns
    dias e podem ser proeminentes, com citoplasma cheio de debris de mielina.

   Patogênese:
    As lesões da mielinólise pontina são hoje também conhecidas
    como desmielinização osmótica. Possíveis mecanismos incluem rápidas oscilações
    de água entre os compartimentos intravascular, extracelular e intracelular, que
    poderiam produzir desidratação das células gliais, apoptose dos oligodendrócitos
    e degradação da mielina.



Mielinose Pontina Central
Os fragmentos de tecido nervoso mostram aspecto                        Predominam os macrófagos de contorno
  frouxo, com dissociação dos elementos celulares.                       arredondado e citoplasma espumoso.




A presença de neurônios de aspecto viável (não necrótico, com núcleo Os macrófagos são o principal elemento celular da lesão,
arredondado e basófilo, nucléolo evidente e corpúsculos de Nissl no abundantes, com citoplasma finamente vacuolado, contendo
citoplasma atesta o caráter desmielinizante da lesão.                debris de mielina degenerada.

  Aspectos Histológicos da MPC
    Sintomas:
    Caracterizam por fraqueza na face, braços ou pernas,
    geralmente afetando os dois lados do corpo; Espasmos
    musculares na face, braços e/ou pernas; visão dupla; visão
    reduzida; confusão e delírio; alterações da fala, pronúncia
    deficiente; dificuldade de deglutição; condição de alerta
    reduzida; indivíduo apático, sonolento e letárgico;
    insuficientemente responsivo.




Mielinose Pontina Central
• Este distúrbio é uma emergência que requer hospitalização para que
 sejam realizados o diagnóstico e tratamento iniciais. Não existe cura
 conhecida para a mielinólise pontina central, e o tratamento se
 concentra no alívio dos sintomas.
 • A visão dupla pode ser reduzida com o uso de uma venda ocular. A
 fisioterapia pode ajudar a manter a força, mobilidade e
 função muscular nos braços e pernas debilitados.




Mielinólise Pontina Central - Tratamento
Exemplo de Doença Desmielinizante Induzida por Processos
 Virais:

• Encefalopatia Multifocal Progressiva




Induzidas por Vírus
   A EMAD é uma doença desmielinizante, cujo curso habitual é
    monofásico e a sua evolução favorável. O diagnóstico definitivo
    apenas se consegue mediante um seguimento prolongado.

   Sendo monofásica inflamatória difusa do sistema nervoso central,
    geralmente ocorre após infecção ou vacinação.

   Apresenta-se 2 a 30 dias após a infecção viral ou bacteriana.
    Predomina em crianças do sexo masculino (1,3:1).

   A ressonância magnética é o melhor exame para obter o diagnóstico
    de EMAD, uma vez que detecta lesões multifocais da substância
    branca, ainda que estas possam aparecer mais tardiamente, com um
    desfasamento clínico-imagiológico de 5 a 22 dias.

   O tratamento visa desacelerar a resposta inflamatória e é realizado
    com corticoterapia endovenosa em primeira escolha, embora não
    existam estudos controlados com este procedimento.


Encefalomielite Disseminada Aguda
Histologia e Biologia Celular – Kierszenbaum


Fundamentos da Neurociência e do Comportamento
 – Kandel & Schwartz & Jessel

Patologia – Bases Patológicas das Doenças, Robbins
 & Cotran

http://medmap.uff.br




Base Bibliográfica
Feito por:

   ◦ Alexandre
   ◦ Aline
   ◦ Carla
   ◦ Júlia
   ◦ Luana
   ◦ Mirela
   ◦ Sabine
   ◦ Thayza


Bons Estudos!

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Doencas demielinizantes

  • 1. Doenças Desmielinizantes do SNC e do SNP
  • 2. A Bainha de Mielina é composta por lipídeos e proteínas. Sua formação ocorre durante a última parte do desenvolvimento fetal e durante o primeiro ano pós-natal. Bainha de Mielina
  • 3. Ela reveste o axoloema de um axônio mielínico. É segmentada, e interrompida a intervalos regulares por espaços livres de mielina, os Nódulos de Ranvier. Bainha de Mielina
  • 4. Por ser isolante, a bainha de mielina permite condução mais rápida do impulso nervoso. Os canais de sódio e potássio encontram-se apenas ao nível dos Nódulos de Ranvier. A bainha de mielina permite à corrente eletrotônica provocada por cada potencial de ação percorrer todo o internódulo sem extinguir-se. Bainha de Mielina
  • 5. As Doenças Desmielinizantes podem ser dos tipos: ◦ Imunomediadas ◦ Hereditárias ◦ Metabólicas ◦ Induzidas por Vírus Tipos de Doenças Desmielinizantes
  • 6. As Doenças Imunomediadas podem ser: • Do SNC: ◦ Esclerose Múltipla • Do SNP: ◦ Doenças Desmielinizantes Monofásicas (Neurite Óptica) Imunomediadas
  • 7. A Esclerose Múltipla começa com um distúrbio no sistema imunológico. • Algumas células de defesa identificam a mielina como uma substância inimiga e passam a atacá-la. Esclerose Múltipla
  • 8. O dano à mielina, que transmite impulsos nervosos, impede que a mensagem do cérebro chegue a outras partes do corpo. Esclerose Múltipla
  • 9.
  • 11. Pesquisadores ainda não sabem exatamente o que causa a EM ou o que torna algumas pessoas mais suscetíveis a ela. A esclerose múltipla é frequentemente chamada de doença do "auge da vida", porque é quando as pessoas são usualmente diagnosticadas. A primeira crise muitas vezes ocorre quando o paciente tem entre 20 e 50 anos de idade, embora a crise inicial e as subsequentes possam não ser reconhecidas como EM até muito tempo depois. A esclerose múltipla não é contagiosa e não parece ser diretamente hereditária. Esclerose Múltipla: Diagnóstico
  • 12.  O nervo óptico é o responsável por levar a informação do olho até o cérebro. Sendo associada ou não a doenças sistêmicas, a Neurite Óptica é desencadeada por uma reação auto-imune, resultando em desmielinização deste nervo, impedindo que a informação seja transmitida de maneira eficaz. Neurite Óptica
  • 13. Neuropatia óptica isquêmica; Papiledema (edema do nervo causado por aumento da pressão intracraniana); Edema de disco bilateral Hipertensão Arterial N.O. : Diagnósticos Diferenciais
  • 14. Exemplos de Doenças Desmielinizantes Hereditárias: • Adrenoleucodistrofia • Doença de Charcot-Marie-Tooth Hereditárias
  • 15. A Adenoleucodistrofia (ADL) é uma doença genética rara incluída no grupo das leucodistrofias e que afeta o cromossomo X, sendo uma herança ligada ao sexo de caráter recessivo transmitida por mulheres portadoras e que afeta fundamentalmente homens. • Consiste numa alteração do metabolismo, ocasionando um acúmulo de ácidos graxos de cadeia muito longa (AGCML) associados à desmielinização dos axônios e insuficiência adrenal. Adrenoleucodistrofia
  • 16. O gene defeituoso é responsável pela codificação de uma enzima denominada ligase acil CoA gordurosa, que é encontrada na membrana dos peroxissomos e está relacionada ao transporte de ácidos graxos para o interior da estrutura celular. • O gene defeituoso ocasiona uma mutação nessa enzima, e os ácidos graxos de cadeia muito longa (AGCML) ficam impedidos de entrar nos peroxissomos, se acumulando no interior celular. • Os mecanismos precisos através dos quais os AGCML ocasionam a destruição na bainha de mielina ainda são desconhecidos. Adenoleucodistrofia
  • 18. Pode manifestar-se inicialmente com alterações de comportamento, da audição, da visão, da fala, da escrita, da marcha e nos casos mais avançados cursa com hipertonia generalizada, perda das funções cognitivas, motoras e disfagia. • O diagnóstico é confirmado dosando-se os níveis plasmáticos dos AGCML, achados na ressonância magnética e cariótipo. Adrenoleucodistrofia
  • 19. Seg, 02 de junho de 2008 - 01h04 Morre o inspirador de "O Óleo de Lorenzo" Morreu na última sexta, 30, Lorenzo Odone. Ele ficou famoso depois que sua história foi adaptada para os cinemas no filme "O Óleo de Lorenzo", de 1992. Odone tinha 30 anos e sofria de Adrenoleucodistrofia (ALD), uma doença que destrói o sistema neurológico por conta de mutações genéticas no organismo do portador. A doença é rara e incurável, mas Odone viveu mais do que o esperado pelos médicos após o diagnóstico. "O Óleo de Lorenzo" narra a história do casal, que, desenganado pelos médicos, resolve procurar a cura para a enfermidade de seu filho. Os pais de Lorenzo seguiram todas as instruções médicas, mas nada dava certo, pois a doença continuava avançando muito rápido atacando seu cérebro e deixando-o cego, surdo, paralítico e incapaz de comer. Seus pais frustrados resolveram ir à luta por si próprios, passaram dias e noites pesquisando em livros de genética, bioquímica, medicina e vários artigos científicos. Após tanta procura acharam algo que poderia resolver seus “problemas”: um óleo especial que aos poucos enfraquecia a doença, chegando em um ponto que ela estacionou. O filme teve duas indicações ao Oscar, uma delas a de melhor atriz para Susan Sarandon ("Tudo Acontece em Elizabethtown"). Adrenoleucodistrofia: Curiosidades
  • 20. A Doença de Charcot-Marie-Tooth é uma doença hereditária comum e heterogênea que afeta o SNP. É uma síndrome autossômica dominante. • Existem as formas do Tipo I, II e III. • A forma mais frequente é a do tipo I, uma polineuropatia desmielinizante (com redução da velocidade de condução nervosa), causada por mutações que afetam os componentes da mielina. Doença de Charcot-Marie-Tooth
  • 21.
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  • 23. A proteína zero da mielina (PZM) é um membro da superfamília imunoglobulina com dupla função: compactação da mielina sinalização celular. • A mielina em pacientes com mutações no gene PZM é menos compactada por causa de um defeito no domínio extracelular do PZM, responsável pela união das membranas. Doença de Charcot-Marie-Tooth
  • 24.
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  • 28. Exemplo de Doença Desmielinizante causada por Disfunção Metabólica: ◦ Mielinose Pontina Central Metabólicas
  • 29. • Definição: É caracterizada por perda da mielina (com relativa preservação dos axônios e dos corpos celulares neuronais) no tronco cerebral (ponte). Acredita-se que a situação seja causada pela rápida correção de hiponatremia, entretanto, hipóteses patogênicas atribuem o distúrbio à hiperosmolaridade sérica extrema ou a outro desequilíbrio metabólico. No passado o prognóstico era considerado muito ruim, mas hoje são identificados casos nos estágios iniciais, e relata-se até recuperação completa. Há inclusive relato de casos assintomáticos, descobertos casualmente com RM (Razvi e Leach , 2006). • Macroscopicamente: As lesões são semelhantes nos vários casos. Situam-se simetricamente no centro da base da ponte e se estendem pelos dois terços superiores da ponte até o limite ponto-mesencefálico. O tegmento pontino geralmente é poupado, assim como uma borda periférica de substância branca. As lesões não atingem o bulbo. Mielinose Pontina Central
  • 30. Microscopicamente: Essa lesão é reconhecida pela palidez da coloração da mielina. Em casos com história curta há desmielinização com preservação dos axônios . Há preservação dos neurônios dos núcleos da base da ponte, o que é o principal elemento para distinguir a Mielinólise Pontina Central de um infarto da ponte. Oligodendrócitos estão em menor quantidade ou ausentes. Não há reação inflamatória. Com a evolução pode haver degeneração axonal secundária, afetando principalmente as fibras transversais ponto-cerebelares, com os tratos longitudinais (córtico- espinais) sendo envolvidos mais tardiamente. Em casos graves e avançados pode haver necrose completa do centro da ponte. Macrófagos aparecem após alguns dias e podem ser proeminentes, com citoplasma cheio de debris de mielina.  Patogênese: As lesões da mielinólise pontina são hoje também conhecidas como desmielinização osmótica. Possíveis mecanismos incluem rápidas oscilações de água entre os compartimentos intravascular, extracelular e intracelular, que poderiam produzir desidratação das células gliais, apoptose dos oligodendrócitos e degradação da mielina. Mielinose Pontina Central
  • 31. Os fragmentos de tecido nervoso mostram aspecto Predominam os macrófagos de contorno frouxo, com dissociação dos elementos celulares. arredondado e citoplasma espumoso. A presença de neurônios de aspecto viável (não necrótico, com núcleo Os macrófagos são o principal elemento celular da lesão, arredondado e basófilo, nucléolo evidente e corpúsculos de Nissl no abundantes, com citoplasma finamente vacuolado, contendo citoplasma atesta o caráter desmielinizante da lesão. debris de mielina degenerada. Aspectos Histológicos da MPC
  • 32. Sintomas: Caracterizam por fraqueza na face, braços ou pernas, geralmente afetando os dois lados do corpo; Espasmos musculares na face, braços e/ou pernas; visão dupla; visão reduzida; confusão e delírio; alterações da fala, pronúncia deficiente; dificuldade de deglutição; condição de alerta reduzida; indivíduo apático, sonolento e letárgico; insuficientemente responsivo. Mielinose Pontina Central
  • 33. • Este distúrbio é uma emergência que requer hospitalização para que sejam realizados o diagnóstico e tratamento iniciais. Não existe cura conhecida para a mielinólise pontina central, e o tratamento se concentra no alívio dos sintomas. • A visão dupla pode ser reduzida com o uso de uma venda ocular. A fisioterapia pode ajudar a manter a força, mobilidade e função muscular nos braços e pernas debilitados. Mielinólise Pontina Central - Tratamento
  • 34. Exemplo de Doença Desmielinizante Induzida por Processos Virais: • Encefalopatia Multifocal Progressiva Induzidas por Vírus
  • 35. A EMAD é uma doença desmielinizante, cujo curso habitual é monofásico e a sua evolução favorável. O diagnóstico definitivo apenas se consegue mediante um seguimento prolongado.  Sendo monofásica inflamatória difusa do sistema nervoso central, geralmente ocorre após infecção ou vacinação.  Apresenta-se 2 a 30 dias após a infecção viral ou bacteriana. Predomina em crianças do sexo masculino (1,3:1).  A ressonância magnética é o melhor exame para obter o diagnóstico de EMAD, uma vez que detecta lesões multifocais da substância branca, ainda que estas possam aparecer mais tardiamente, com um desfasamento clínico-imagiológico de 5 a 22 dias.  O tratamento visa desacelerar a resposta inflamatória e é realizado com corticoterapia endovenosa em primeira escolha, embora não existam estudos controlados com este procedimento. Encefalomielite Disseminada Aguda
  • 36. Histologia e Biologia Celular – Kierszenbaum Fundamentos da Neurociência e do Comportamento – Kandel & Schwartz & Jessel Patologia – Bases Patológicas das Doenças, Robbins & Cotran http://medmap.uff.br Base Bibliográfica
  • 37. Feito por: ◦ Alexandre ◦ Aline ◦ Carla ◦ Júlia ◦ Luana ◦ Mirela ◦ Sabine ◦ Thayza Bons Estudos!