O documento discute o papel da equipe diretiva e da orientação educacional na gestão democrática da escola. A equipe diretiva deve promover a mudança de práticas autoritárias para democráticas por meio do diálogo e da confiança no grupo. Já a orientação educacional deve ajudar professores e alunos a se desenvolverem como sujeitos capazes de transformar a escola e a sociedade.
3. O papel da equipe diretiva no processo de
democratização e qualificação da escola
tem como meta a mudança de prática em sala
de aula e na escola
reflexões devem levar em consideração: o
contexto social em que a escola está inserida
( a experiência democrática brasileira ainda é
recente)
4. Gestão democrática: construindo
uma nova postura
Exercício de poder: reconhecer a existência
do poder; a serviço de que e de quem se
coloca; superar o autoritarismo e/ou o
espontaneísmo.
Confiança: confiar no grupo
Coerência: a busca da coerência entre aquilo
que se prega e aquilo que se faz.
5. O papel do diretor
Na escola costuma responder o arquétipo do
poder, tradicionalmente está vinculado a
práticas autoritárias.
Costuma se prender à tarefa de “fazer a
escola funcionar”, deixando de lado o seu
sentido mais profundo.
6. O papel da direção
• Tem por função ser o grande elo integrador,
articulador dos vários segmentos, internos e
externos da escola, cuidando da gestão das
atividades, para que venham a acontecer e a
contento, isto é, de acordo com o projeto
político pedagógico da escola.
• A direção deve se capacitar, buscar crescer,
se fortalecer também no conhecimento, para
enfrentar os conflitos do cotidiano de maneira
mais qualificada e produtiva.
7. Conselho de escola
• Congrega representante de vários segmentos:
comunidade, professores, funcionários, alunos
e equipe diretiva ( órgão máximo de decisão
na escola).
• O diretor tem o papel de gestão, de
coordenação geral e execução da
programação, de acompanhar a
operacionalização das decisões do conselho,
tendo uma visão ampla e articulando as
dimensões administrativa, pedagógica e
comunitária.
8. A orientação educacional:
contextos e desafios
Qual a sua postura diante do mundo?
Ajustamento (do aluno à escola, do professor
às exigências dos dirigentes, do profissional ao
mundo do trabalho, do cidadão à sociedade) ?
Ou
Transformação (do sujeito, da escola, das
instituições, da sociedade)?
9. O papel da orientação
educacional
• Que função terá a orientação no processo de
mudança da escola? Será uma mera
expectadora? Ficará de fora, servindo de colo
para as eventuais feridos dos conflitos?
• Estará ocupada com as disputas internas de
poder ou com os infindáveis atendimentos
individuais, anamneses e testes? Ou assumirá a
liderança, radicalizando as análises e articulando
a coletividade em torno de um novo projeto?
10. o papel da orientação educacional
no processo de mudança na
escola
deve partir de onde o sujeito (professor, aluno,
pai, etc.) está e não de onde se considera
eventualmente que deveria estar.
11. O papel da orientação
educacional:
resgatar a identidade do professor
Ajudar na interpretação dos acontecimentos e
de produção de sentido para o trabalho, para
os conteúdos, para o estudo, para a
vida;ajudar o professor na busca da
construção da sua identidade profissional.
Orientar é cuidar.
12. o papel do orientador educacional:
o aluno como sujeito
Ver e ouvir os alunos
o aluno deve ter preservado seu direito de
participar da vida da escola em todos os
níveis: da sala de aula até o relacionamento
com a comunidade...
Organização dos alunos (grêmios,
representante de sala, etc.)
13. o papel da orientação profissional:
• orientação profissional
• questão disciplinar: postura pautada na dialética
ternura-vigor, para, de um lado, não deixar o rolo
compressor da escola passar por cima deles e
por outro não cair no equívoco de paparicar
(paternalismo, assistencialismo)
• a atividade mediadora do orientador deve
favorecer que se estabeleça um substancioso
vínculo entre professor e aluno e não tanto entre
ele e o aluno.
14. Conselho de classe
participativo
deve ser articulado ao trabalho coletivo dos
alunos
deve ser um momento para se pensar a
prática educativa como um todo e como
processo