Aprenda a aprender: planejando a vida através do pensamento sistêmico
1. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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PLANEJAR A VIDA: APRENDER A APRENDER
PLANEJAR A VIDA:
APRENDER A APRENDER
ROTEIRO DE ESTUDOS >> I
ROTEIRO DE ESTUDOS
Olá, Pessoal!
Esta unidade trata sobre a vida. Ato de existir, de estar no mundo com outros, de aprender, entre tantas
outras questões que sempre irão nos remeter à nossa existência e portanto à vida e suas possibilidades.
Nesse sentido, abrimos a disciplina de planejamento educacional motivados pela percepção de tudo o que
nos cerca, considerando com isso que planejar requer tempo, reflexão, problematização, aprendizagem.
Vamos então aprender a aprender e nisso olharmos para o mundo. O convite é de que a partir do
"aprender a aprender" possamos articular outros movimentos necessários ao planejamento
enquanto ato constante e necessário à vida do homem em sociedade.
Desejamos a todos bons estudos!
Profe. Karin e Tutor Eduardo
2. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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ROTEIRO DE ESTUDOS >> II
Assista ao vídeo: Planejamento Educacional - Unidade 1
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Vídeo 1
ORGANIZANDO O SEU TEMPO...
ORGANIZANDO O SEU TEMPO...
Nesta unidade de estudos você terá uma série de recursos disponíveis
para o seu aprendizado. Organize o seu tempo levando em conta todas
as possibilidades do nosso material:
Páginas de conteúdo (38 páginas);
Vídeos;
Fórum de discussão da unidade;
Todos esses recursos foram disponibilizados para que você aproveite ao
máximo os seus estudos.
Divirta-se!
Figura 1
3. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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DISPARADOR
DISPARADOR
Assista ao vídeo: Vida - Banda Sabor Brasil
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Vídeo 2
O que pode ser mais emocionante
do que a vida?
E o que seria da vida sem os
sonhos?
Sem as possibilidades de
organizar e planejar alguns
passos?
APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> I
APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR
Vamos iniciar nossa "conversa" buscando primeiro apurar a
percepção de mundo de cada um. Esta disciplina inicia neste sentido.
Vamos sair da "sala de aula" e pensar nos processos educativos a
partir da lógica da complexidade.
A complexidade integra o homem ao universo e entende
primeiramente que o homem evolui com o universo.
Estamos conectados a tudo e todos, pois o conhecimento é ao mesmo
tempo biológico, cerebral, espiritual, lógico, linguístico, cultural,
histórico, sendo indissociável da vida humana e das relações sociais
(MORIN, 2004). Figura 2
4. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> II
Vamos então PENSAR sobre a escola enquanto
instituição responsável pela formação do
pensamento sistêmico e orientado à formação do
aluno:
a. De onde vem o conhecimento organizado
pela escola?
b. Por que estamos falando de pensamento
sistêmico?
c. Qual a relação entre conhecimento e
pensamento?
d. Quais ações são possíveis na escola para que
o ensino resulte em aprendizagem?
e. Que tipo de ensino oferecemos?
f. Que tipo de aprendizagem desejamos?
Figura 3
Estas perguntas irão orientar nossos estudos
nesta unidade. Cada uma delas vai exercitar nosso
APRENDER A APRENDER, levando-se em
conta sempre a percepção sobre a vida, sobre tudo
e todos que nos cercam. Vamos lá pessoal!
APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> O conhecimento organizado pela escola >> I
O conhecimento organizado pela escola
Vivemos em uma sociedade que hoje vem
desenvolvendo-se em grande velocidade, isso
frente as possibilidades de acesso à informação
pelo uso da internet.
Nesse século XXI, diversas descobertas científicas
deram novo sentido à vida humana, sendo
exemplo disso reportagens em revistas, jornais e
telejornais sobre descobertas científicas que tem
nas crianças o seu objeto de estudo.
Além disso, novas ideias surgem a todo momento,
como podemos ver na reportagem apresentada no
vídeo ao lado.
Assista ao vídeo: FANTÁSTICO: Novas tecnologias permitem
deixar o futuro mais próximo do presente (03/01/10)
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Vídeo 3
5. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> O conhecimento organizado pela escola >> II
Figura 4
Esse foi o meu tema para dissertação de mestrado, na qual
tratei sobre a infância na perspectiva dos discursos da ciência
em matérias da revista Superinteressante.
Os resultados apontados ao final do trabalho mostraram que
a infância constitui-se como campo de estudo, mas também
de intervenção, de uma série de especialistas, principalmente
e quase que exclusivamente da área médica e paramédica.
Essa é apenas uma dentre muitas manifestações sobre o
valor do conhecimento, a capacidade produtiva de grandes
multinacionais que detem de uma forma ou outra o capital
intelectual, sobre o valor do capital intelectual, sobre a
globalização e seus efeitos - dentre os quais a desigualdade
social, os preconceitos raciais, a perda de uma identidade
ética e cultural, o desemprego e a pobreza (ALARCÃO, 2001).
APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> O conhecimento organizado pela escola >> III
Neste contexto a escola tem sido historicamente a instituição autorizada a organizar e
difundir uma série de conhecimentos selecionados em cada época. Com isso, busca-se
sobretudo pelo desenvolvimento das pessoas em sociedade, pelo crescimento econômico e
pela qualidade de vida.
No entanto, podemos concordar com Bauman (2011) de que existe um alto índice de
desigualdade entre ricos e pobres. E que tal divisão é profunda, dando "fortes
demonstrações de que serão duradouras" (BAUMAN, 2011, p. 108).
6. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> O conhecimento organizado pela escola >> IV
Este é o cenário no qual a escola está inserida, em uma chamada "crise da educação"
que tanto se discute e que parece atualmente ser uma crise diferente das anteriores. Isso
considerando os desafios de nossos tempos, com uma diversidade de conhecimentos, de
formas de acesso a eles e da percepção sobre o que fazer com eles!
APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Pensamento Sistêmico >> I
Pensamento Sistêmico
Figura 5
A escola é um lugar e contexto. É também um
tempo de, segundo Alarcão (2001), desenvolver a
aplicar capacidades tais como: memorização,
observação, comparação, associação, raciocínio,
expressão, comunicação, entre muitas outras que o
ser-humano tem e utiliza em seu dia-a-dia.
E sendo assim, ela organiza a vida, espelhando
transformações que a sociedade vive. No entanto, a
escola é fortemente marcada pela disciplina dos
corpos e dos saberes, o que limita o tipo de
conhecimento e a forma de circulação do mesmo.
7. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Pensamento Sistêmico >> II
O pensamento sistêmico compreende a
complexidade do universo e a relação entre
diversos saberes na constituição do conhecimento
e da relação do conhecimento com os aspectos
práticos da vida do ser humano em sociedade.
Ao tratarmos sobre o pensamento sistêmico
estamos considerando que em sua complexidade a
escola e outros espaços educativos estejam abertos
ao diálogo, a descentralização do poder e portanto,
no envolvimento de todos no trabalho conjunto.
Isso resulta em um trabalho rico e contextualizado
à uma educação voltada a qualidade de vida e
formação de um sujeito proativivo em sociedade.
Assista ao vídeo: Planejamento Educacional - Unidade 1
(vídeo 2)
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Vídeo 4
APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Pensamento Sistêmico >> III
O pensamento sistêmico é por si complexo e dinâmico. Podemos entendê-lo como sendo
uma lente de um óculos que quando colocado amplia nossa visão de mundo. Permite olhar
para longe, olhar sobre diversos ângulos, e também, por que não: de trocarmos as lentes,
de partilharmos com outros os nossos óculos com todas as nossas experiências, o que
viabiliza que se estabeleça um canal de diálogo entre diferentes formas de pensar,
reconhecendo-se assim a complexidade do conhecimento (MARTINAZZO, 2004).
8. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Conhecimento e Pensamento >> I
Conhecimento e Pensamento
Figura 6
Qual é a relação entre pensamento e
conhecimento?
A ciência explica! Sim, pode explicar a vontade, e é válido, pois
a ciência parece ser o principal parâmetro seguido por todos
nós para validar todo e qualquer tipo de conhecimento. É certo
que nossos neurôneos fazem diversas conecções e que está
provado que devemos exercitar a mente assim como
exercitamos o corpo. Se parar: ENFERRUJA!
APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Conhecimento e Pensamento >> II
Assista ao vídeo: Pensamento complexo Edgard M.
Clique aqui para exibir em tela inteira
Vídeo 5
Uma abordagem que nos interessa é a da teoria
da complexidade, que revela uma maneira
diferenciada de considerar tudo o que se relaciona
à vida.
Esta teoria tem sido estudada por diversos
pesquisadores, mas certamente o nome que mais
iremos lembrar e associar à complexidade é o de
Edgar Morin.
Considerando esta teoria associada aos processos
educativos busca-se uma nova reconfiguração dos
saberes, pois: "o objeto de conhecimento
não pode cair prisioneiro de uma
disciplina especializada ou de uma área
enclausurada do saber, uma vez que
tudo é complexo" (MARTINAZZO, 2004, p.
21).
9. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Conhecimento e Pensamento >> III
O conhecimento é algo sempre em aberto e
portanto em construção, não sendo possível
esgotá-lo. O que seria o mesmo que dizer que o
homem não tem mais nada para criar.
E se, o conhecimento não se esgota, assim
também o pensamento. Este é uma atividade que
do ponto de vista das ciências pode ser explicado a
partir dos estudos sobre o cérebro.
Registra-se hoje, por meio de exames sofisticados
tudo o que se passa em nosso cérebro, inclusive as
áreas que são estimuladas ao tentarmos resolver
certas atividades.
Assista ao vídeo: O Cérebro e a Neurociência
Clique aqui para exibir em tela inteira
Vídeo 6
APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Conhecimento e Pensamento >> IV
Assim, conhecimento e pensamento estabelecem uma estreita relação a partir de uma
propriedade comum aos dois: são inesgotáveis. Outra questão é de que ambos não são
estáticos, tendo sempre como princípio a atualização, para poder acompanhar a evolução
do mundo. Estamos tratando do pensamento complexo e de sua estreita e singular relação
com outro conceito a ser explorado: o rizoma.
10. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Ensino que resulta em aprendizagem >> I
Ensino que resulta em aprendizagem
"Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.
Quem ensina ensina alguma coisa a alguém" (FREIRE, 1996, p. 23). Vamos
utilizar esta frase de Paulo Freire como um disparador que deve vir provocar
em cada um a pensar:
Como o ensino pode resultar em aprendizagem?
Quem ensina?
Quem aprende?
Paulo Freire é um excelente guia para orientar algumas respostas a estas
questões. Para ele, quanto mais criticidade se exerça na capacidade de
aprender, mas se alcança o conhecimento.
O conhecimento é uma descoberta.
Poderiamos dizer que é como abrir uma janela e perceber o que ainda não
havia sido percebido: uma cor, um cheiro, um movimento. Conhecimento é
descoberta! Figura 7
APRENDER A APRENDER: PENSAR, VIVER, AGIR >> Ensino que resulta em aprendizagem >> II
Figura 8
Ensinar e Aprender fazem parte da história
da humanidade. O ser humano evoluiu a partir
desses dois movimentos.
E nesse sentido, questionar como o ensino pode
resultar em boas aprendizagens significa verificar
se o que se ensina tem sentido na vida daquele que
aprende.
A meta é de que os aspectos da aprendizagem na
articulação do ensino/aprendizagem provoque
naqueles que aprendem uma nova estrutura de
aplicação da realidade.
Quando mais contextualizado o ensino, maior
a possibilidade de que ele resulte em uma
aprendizagem significativa.
11. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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QUE TIPO DE ENSINO OFERECEMOS >> I
QUE TIPO DE ENSINO OFERECEMOS
Assista ao vídeo: Pink Floyd Another Brick In The Wall HD
Clique aqui para exibir em tela inteira
Vídeo 7
Ao som do Pink Floyd, na música Another brick in
the wall, a escola inglesa é mostrada como uma
máquina que transforma toda a individualidade das
crianças em estudantes sem rosto que são
encaminhados por uma esteira a um moedor de
carne. Cada um dos estudantes nada mais é do que
um tijolo no muro, uma engrenagem da máquina.
O ensino que oferecemos deve ser percebido e
refletido a partir das ações macro que
parametrizam todo o processo educativo em nosso
país, em um grande mapa de projetos visionários
que pretendem "salvar a educação"?
QUE TIPO DE ENSINO OFERECEMOS >> II
Por educação macro podemos compreender toda e
qualquer ação que envolva políticas públicas que
organizam o sistema de ensino.
Como exemplo podemos citar:
A legislação (LDB 9394/96, o Plano Nacional
de Educação - PNE).
As avaliações que medem o desempenho dos
estudantes da educação básica (Prova Brasil e
o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Básica - Saeb).
Os Referenciais Curriculares Nacionais para
Educação Infantil e os Parâmetros
Currículares Nacionais.
Outros dispositivos utilizados pela federação,
estados e municípios para organizar o ensino
público e privado.
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LDB
Clique no ícone
Prova Brasil
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Referênciais Curriculares
Nacionais para a Educação
Infantil
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Plano Nacional de Educação
12. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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QUE TIPO DE ENSINO OFERECEMOS >> III
Figura 9
Nesse ponto, vamos buscar por Paulo Freire, que
nos diz que a educação é um ato político. E nisso,
significar os movimentos de ruptura, de
transgressão em favorecimento a uma educação
em que "ensinar" não seja sinonimo de
"transferir conhecimento", mas de criar
possibilidades para sua produção.
Além disso, o tipo de ensino que oferecemos se
faz em outro tecido que não o Macro com seus
dispositivos mais universais. Falaremos assim da
educação menor, que é território habitado por
alunos e professores (entre outros sujeitos): é o
"chão de fábrica" - a escola e suas salas de
aula, o dia-a-dia na prática.
QUE TIPO DE APRENDIZAGEM DESEJAMOS >> I
QUE TIPO DE APRENDIZAGEM DESEJAMOS
Figura 10
Leis são formuladas no intuito de serem
cumpridas. E sobre estas leis novas leis e
regulamentos... e tudo nos leva crer que será
perfeito. Mas o ato de aprender é dinâmico e
plural.
Nem todos aprendem no mesmo tempo, a partir
dos mesmos recursos, das mesmas metodologias.
Nem todos aprendem na série ou ano adequado
aos anos de vida.
Embora a legislação e todos os outros dispositivos
procurem atender a essa pluralidade, ainda assim,
para aprender é preciso transgredir.
13. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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QUE TIPO DE APRENDIZAGEM DESEJAMOS >> II
"Trata-se de opor resistência, trata-se de produzir diferenças. Desterritorializar.
Sempre" (GALLO, 2008, p. 67).
No entendimento de que na salas de aula e outros espaços educativos é que se desdobram as diretrizes
políticas, são os atos cotidianos que podem vir providenciar o tipo de aprendizagem que desejamos.
Notem bem - "podem vir", uma ação nunca definida como certa, pois a aprendizagem é uma via de
mão dupla em que alunos e professores, entre outros personagens fazem trocas, debatem, pesquisam e
assim produzem conhecimento.
QUE TIPO DE APRENDIZAGEM DESEJAMOS >> III
Desta forma "não há possibilidade de atos solitários, isolados; toda ação implicará
muitos indivíduos. Toda singularização será, ao mesmo tempo, singularização
coletiva" (GALLO, 2008, p. 68). Isso porque o conhecimento é particular, cada um, embora conhecedor
de um determinado assunto, aprendiz que frequenta o mesmo espaço educativo - irá subjetivamente
produzir conhecimento a partir de suas experiências, de seu entendimento, de seu modo de ver.
Assim, a aprendizagem que desejamos deve ser múltipla: rizomática.
14. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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QUE TIPO DE APRENDIZAGEM DESEJAMOS >> IV
Fazer rizomas...
Isso pode parecer estranho, a palavra em si não é
comum em nosso dia-a-dia. Mas os rizomas estão
por aí... espalhados pela natureza em formas
diversas:
O emaranhado de raízes de grama.
As raízes de orquídea.
Um ninho de vespas.
Uma raíz de gengibre.
E o que todos estes elementos naturais têm em
comum?
Assista ao vídeo: Planejamento Educacional - Unidade 1
(vídeo 3)
Clique aqui para exibir em tela inteira
Vídeo 7
QUE TIPO DE APRENDIZAGEM DESEJAMOS >> V
Em um rizoma não existem direções, rotas,
classificações, graus de importância, início, fim.
É um conjunto de infinitas possibilidades! Uma
série de conexões que se "esparramam" em
sentidos e profundidades que não podemos
antecipar.
Veja as raízes das orquídeas por exemplo! Nunca
vamos encontrar uma exatamente igual, nem
antecipar com certeza para que lado ou em que
lugar ela irá se estender.
Na educação pensada assim, vamos fazer rizomas
com nossos alunos: e novamente perguntamos..
que tipo de aprendizagem queremos? E que tipo
de ensino oferecemos?
Figura 11
Não é possível antecipar para qual
direção e em que lugar a raíz irá
expandir-se. Assim são os rizomas!
15. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
http://www.cnecead.com.br/amon/geraPDFHtml.php?course=113&temid=475&html=true&titulo=true&brlimite=30&qtosbr2… 15/20
QUE TIPO DE APRENDIZAGEM DESEJAMOS >> VI
Pensar em uma educação rizomática e colocá-la em prática requer planejamento. Romper a barreira das
hierarquizações em que determinados conhecimentos parecem ser mais importantes e necessários do que
outros. Um rizoma é transversal e múltiplo em seus sentidos, assume por um "aparente caos" que o
conhecimento não pode ser considerado a partir de disciplinas (que o aprisionam). E nesse entendimento
é que a disciplina de planejamento educacional vai prosseguir. Em um estudo sobre a aplicação do
conceito de rizoma na organização do currículo escolar, considerando que o currículo é um espaço e lugar
integrado por conhecimentos diversos, por pessoas e espaços físicos (dentro e fora da escola).
VAMOS NOS LANÇAR PARA A VIDA... UM CONVITE
VAMOS NOS LANÇAR PARA A VIDA... UM CONVITE
Nas próxima unidades iremos aprofundar as
questões relacionadas ao rizoma e educação.
Vamos na próxima unidade falar sobre a educação
e e controle, convidando Michel Foucault para
explicar os paralelos que existem entre a educação
e alguns movimentos de controle orientados pela
sociedade e adotados pela escola a partir da
educação organizada de forma macro, por leis e
outros dispositivos de controle.
Por aqui encerramos esta primeira unidade, que
nos dá a dimensão maior do ato de planejar: A
VIDA!
Assista ao vídeo: Planejamento Educacional - Unidade 1
(vídeo 4)
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Vídeo 8
16. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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FÓRUM DA UNIDADE 1
FÓRUM DA UNIDADE 1
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PRAZO: 02/03/2014
REVISANDO...
REVISANDO...
Parabéns, você chegou até o final da unidade de estudos. Antes de
seguir para a próxima unidade, é interessante revisar se você aproveitou
todos os recursos disponíveis que tivemos:
Você acessou as páginas de conteúdo? (38 páginas)
Assistiu aos Vídeos?
Debateu com os colegas no fórum de discussão da unidade?
Caso você já tenha acompanhado os materiais disponibilizados, agora
você só precisa esperar até o início da próxima unidade para continuar
seus estudos.
Bom trabalho!
Figura 12
17. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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Figura 1 Check. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=396> . Acesso em: Jan. de
2014.
Figura 2 Conhecimento humano. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=398> .
Acesso em: Jan. de 2014.
Figura 3 Perguntas. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=399> . Acesso em:
Jan. de 2014.
Figura 4 Dissertação de mestrado da professora Karin Koenig. Disponível em:
<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=401> . Acesso em: Jan. de 2014.
Figura 5 Além das fronteiras do pensamento. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?
url=402> . Acesso em: Jan. de 2014.
Figura 6 Ferrugem. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=405> . Acesso em: Jan.
de 2014.
Figura 7 Gato. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=410> . Acesso em: Jan. de
2014.
Figura 8 Fazendo biscoito. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=411> . Acesso
em: Jan. de 2014.
Figura 9 Paulo Freire. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=412> . Acesso em:
Jan. de 2014.
Figura 10 Paulo Freire. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=413> . Acesso em:
Jan. de 2014.
Figura 11 Raízes de orquídea. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=415> . Acesso
em: Jan. de 2014.
LISTA DE REFERÊNCIAS FIGURAS >> I
LISTA DE REFERÊNCIAS - FIGURAS
LISTA DE REFERÊNCIAS FIGURAS >> II
18. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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Vídeo 1 Planejamento Educacional - Unidade 1. Disponível em:
<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=395> . Acesso em: Jan. de 2014.
Vídeo 2 Vida - Banda Sabor Brasil. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=397> .
Acesso em: Jan. de 2014.
Vídeo 3 FANTÁSTICO: Novas tecnologias permitem deixar o futuro mais próximo do presente (03/01/10) .
Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=400> . Acesso em: Jan. de 2014.
Vídeo 4 Planejamento Educacional - Unidade 1 (vídeo 2). Disponível em:
<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=404> . Acesso em: Jan. de 2014.
Vídeo 5 Pensamento complexo Edgard M. . Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?
url=406> . Acesso em: Jan. de 2014.
Vídeo 6 O Cérebro e a Neurociência. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=408>
. Acesso em: Jan. de 2014.
Vídeo 7 Planejamento Educacional - Unidade 1 (vídeo 3). Disponível em:
<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=414> . Acesso em: Jan. de 2014.
Vídeo 8 Vídeo: Planejamento Educacional - Unidade 1 (vídeo 4). Disponível em:
<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=416> . Acesso em: Jan. de 2014.
LISTA DE REFERÊNCIAS VÍDEOS >> I
LISTA DE REFERÊNCIAS - VÍDEOS
LISTA DE REFERÊNCIAS VÍDEOS >> II
19. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
ALARCÃO, Isabel. A escola reflexiva. In: ALARCÃO, Isabel. Escola reflexiva e nova racionalidade.
Porto Alegre: Artmed, 2001.
BAUMAN, Zygmunt. 44 cartas do mundo líquido moderno. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários á prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1996.
GALLO, Sílvio. Deleuze & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
MARTINAZZO, Celso josé. A utopia de Edgar Morin: da complexidade à concidadania planetária.Ijuí:
Ed. Unijuí, 2004.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF:
UNESCO, 2004.
CRÉDITOS
CRÉDITOS
Professora: Ms. Karin Koenig
Tutor: Esp. Eduardo Rangel Ingrassia
Coordenadora do Curso:
Ms. Mara Lúcia Salazar Machado
Coordenadora CNEC EAD:
Dra. Joyce M. Pernigotti
Designer Instrucional: Deividi Schumacher Velho
Audiovisual: Vinicius Edson Rosa
Coord. Materiais: Esp. Paula Fogaça Marques
Revisão Linguística: Dra. Cristina Maria de Oliveira
Analista de Sistemas: Augusto Weiand
Para referenciar este material utilize:
KOENIG, Karin. Planejamento Educacional [Recurso Eletrônico]. Osório: CNEC EAD, 2014.
20. 21/2/2014 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 1
http://www.cnecead.com.br/amon/geraPDFHtml.php?course=113&temid=475&html=true&titulo=true&brlimite=30&qtosbr2… 20/20