SlideShare a Scribd company logo
1 of 26
P R O F . Í T A L O C O L A R E S
LÓGICA
Na charge abaixo há duas formas de poder: o poder da
força e o poder das ideias...
I. O QUE É LÓGICA?
• Lógica vem do grego “palavra”, “expressão”,
“pensamento”, “conceito”, “discurso”, “razão”.
• ARISTÓTELES, é o filósofo que ampliou o estudo
sobre a lógica.
• A obra de Aristóteles dedicada à lógica chama-se
ÓRGANON, que significa “instrumento”, e no caso,
INSTRUMENTO PARA SE PROCEDER CORRETAMENTO
NO PENSAR.
• O estudo dos métodos e princípios da
argumentação.
• A investigação das condições em que a
conclusão de um argumento se segue
necessariamente de enunciados iniciais,
chamados premissas;
• o estudo que estabelece as regras da forma
correta das operações do pensamento e
identifica as argumentações não válidas.
Vejamos o que significa a LÓGICA, como instrumento
do pensar...
Segundo Aristóteles a LÓGICA se divide em:
• FORMAL OU SIMBÓLICA: que estabelece
a forma correta das operações do
pensamento.
• MATERIAL: trata-se da aplicação das
operações do pensando segundo a
matéria ou a natureza dos objetos a
conhecer.
II. TERMOS, PROPOSIÇÃO E
ARGUMENTOS.
• ARGUMENTO – em psicologia é chamada
de raciocínio, é uma sequência de
proposições. Em que existe uma relação
entre as PREMISSAS e a CONCLUSÃO.
• INFERÊNCIAS – É a passagem das premissas
para a conclusão.
• PROPOSIÇÃO – É um enunciado no qual
afirmamos ou negamos um TERMO de
outro. Ou seja, é aquilo que é proposto ou
declarado, podendo ser verdadeira ou
falsa.
• Quanto à qualidade, são afirmativas ou
negativas.
• Quanto à quantidade são gerais –
universais ou totais - ou particulares. Estas
últimas podem ser singulares caso se
refiram a um só indivíduo:
As proposições podem ser distinguidas pela
QUALIDADE e pela QUANTIDADE:
Exemplificando...
• “Todo cão é mamífero”.
•  Proposição universal afirmativa.
• “Nenhum animal é mineral”.
•  Universal negativa.
• “Algum metal não é sólido”.
•  Particular negativa.
• “Sócrates é mortal”.
•  Singular afirmativa.
QUADRADO LÓGICO.
Cada proposição tem dois TERMOS.
• É preciso também observar a EXTENSÃO
dos termos.
• A extensão é a amplitude de um termo,
isto é, a coleção de todos os seres que o
termo designa no contexto da
proposição. É fácil identificar a extensão
do sujeito, mas a do predicado exige
maior atenção.
• Observe os seguintes exemplos:
• É preciso também observar a EXTENSÃO
dos termos.
• A extensão é a amplitude de um termo,
isto é, a coleção de todos os seres que o
termo designa no contexto da
proposição. É fácil identificar a extensão
do sujeito, mas a do predicado exige
maior atenção.
• Observe os seguintes exemplos:
• TODO BRASILEIRO É SUL-AMERICANO
• TODO PAULISTA É BRASILEIRO
•  LOGO, TODO PAULISTA É SUL-AMERICANO
*****
• NENHUM BRASILEIRO É ARGENTINO.
• ALGUM BRASILEIRO É SUL-AMERICANO.
•  LOGO, ALGUM SUL-AMERICANO NÃO É ARGENTINO.
• O termo BRASILEIRO é total na primeira
premissa (todo brasileiro). E particular na
segunda premissa, porque é como se
estivéssemos dizendo: TODO PAULISTA É
(algum) BRASILEIRO.
• Já no segundo exemplo (NENHUM
BRASILEIRO É ARGENTINO), tanto o termo
BRASILEIRO como o termo ARGENTINO são
totais, porque o conjunto de todos os
BRASILEIROS é excluído do conjunto de
todos os ARGENTINOS.
O SILOGISMO, por sua vez, compõem-se de
três termos...
• TODO BRASILEIRO É SUL-AMERICANO
• TODO PAULISTA É BRASILEIRO
•  LOGO, TODO PAULISTA É SUL-AMERICANO.
TERMO MÉDIO
TERMO MÉDIO
TERMO MAIOR
TERMO MENOR
III. VERDADE E VALIDADE
• É PRECISO MUITA ATENÇÃO NO USO DE
VERDADEIRO/FALSO, VÁLIDO/INVÁLIDO.
• As proposições podem ser verdadeiras ou falsas:
uma proposição é verdadeira quando
corresponde ao fato que expressa.
• Os argumentos são válidos ou inválidos (e não
verdadeiros ou falsos): um argumento é válido
quando sua conclusão é consequência lógica
de suas premissas.
Para entendermos isso melhor, precisamos das
REGRAS DO SILOGISMO.
• 1) Todo silogismo contém somente três termos:
maior, médio e menor;
• 2) Os termos da conclusão não podem ter
extensão maior que os termos das premissas;
• 3) O termo médio não pode entrar na conclusão;
• 4) O termo médio deve ser universal ao menos
uma vez;
• 5) De duas premissas negativas, nada se conclui;
• 6) De duas premissas afirmativas não pode haver
conclusão negativa;
• 7) A conclusão segue sempre a premissa mais
fraca;
• 8) De duas premissas particulares, nada se
conclui.
III.TIPOS DE ARGUMENTAÇÃO
• Tradicionalmente dividimos os
argumentos em dois tipos, os DEDUTIVOS
e os INDUTIVOS, sendo que a ANALOGIA
constitui um tipo de indução.
DEDUÇÃO
• Em um argumento dedutivo correto, a
conclusão é inferida necessariamente das
premissas. Ou seja, o que está dito na
conclusão é extraído das premissas, pois na
verdade está implícito nelas. Como já
vimos, na dedução lógica o enunciado da
conclusão não excede o conteúdo das
premissas, isto é, não se diz mais na
conclusão do que já tinha sido dito nas
premissas.
INDUÇÃO
• Enquanto na dedução as premissas
constituem razão suficiente para se derivar a
conclusão, na indução, ao contrário, chega-se
à conclusão a partir de evidências parciais.
• A indução por enumeração é uma
argumentação pela qual, a partir de diversos
dados singulares constatados, chegamos a
proposições universais. Nesse tipo de
argumento ocorre uma generalização
indutiva.
ANALOGIA
• É uma indução parcial ou imperfeita, na
qual passamos de um ou de alguns fatos
singulares não a uma conclusão universal,
mas a uma outra enunciação singular ou
particular.
• Da comparação entre objetos ou
fenômenos diferentes, inferimos pontos de
semelhança.
IV. FALÁCIAS
• É um tipo de raciocínio incorreto, apesar de ter
a aparência de correção. É conhecida
também como sofisma, embora alguns
estudiosos façam urna distinção, pela qual o
sofisma teria a intenção de enganar o
interlocutor, diferentemente da falácia, que
seria um engano involuntário.
• São inúmeros os tipos de falácia, e por isso
vamos nos restringir a alguns poucos.
• As falácias formais ocorrem quando as regras do
raciocínio correto são contrariadas ou não se
atende às regras da inferência válida.
• Exemplo:
FALÁCIAS FORMAIS
• TODOS OS HOMENS SÃO CALVOS.
• ORA, EU SOU HOMEM
•  LOGO, EU SOU CALVO.
• São diversos os tipos de falácias não formais:
muitas decorrem da irrelevância das
premissas, que não estabelecem a
conclusão; outras são generalizações
apressadas, que partem de falsas causas ou
se baseiam em preconceitos; e assim por
diante. Geralmente exercem a função
psicológica de convencer, ao mobilizar
emoções como entusiasmo, medo,
hostilidade ou reverência.
• Vejamos algumas delas.
FALÁCIAS NÃO FORMAIS
• ARGUMENTO DE AUTORIDADE;
• ARGUMENTO CONTRA O HOMEM;
• FALÁCIA DE ACIDENTE OU GENERALIZAÇÃO
APRESSADA;
• FALÁCIA DE CONCLUSÃO IRRELEVANTE;
• FALÁCIA DE PETIÇÃO DE PRINCÍPIO, OU CÍRCULO
VICIOSO;
• FALÁCIA DE AMBIGUIDADE;
• FALÁCIA DE FALSA CAUSA;
V. PRINCÍPIOS DA LÓGICA
• Para compreender as relações que se
estabelecem entre as proposições,
foram definidos os primeiros princípios
da lógica, assim chamados por serem
anteriores a qualquer raciocínio e
servirem de base a todos os
argumentos. Por serem princípios, são
de conhecimento imediato e, portanto,
indemonstráveis.
• O princípio de identidade, se um
enunciado é verdadeiro, então ele é
verdadeiro.
• O princípio de não contradição, afirma
que não é o caso de um enunciado e
de sua negação.
• O princípio do terceiro excluído, afirma
que nenhum enunciado é verdadeiro
nem falso

More Related Content

What's hot (20)

A sociedade de consumo
A sociedade de consumoA sociedade de consumo
A sociedade de consumo
 
3 Descartes
3 Descartes 3 Descartes
3 Descartes
 
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade Filosófica
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade FilosóficaSlides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade Filosófica
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade Filosófica
 
Senso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científicoSenso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científico
 
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e Aristóteles
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e  AristótelesFilosofia 02 - Sócrates, Platão e  Aristóteles
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e Aristóteles
 
Maquiavel
MaquiavelMaquiavel
Maquiavel
 
Filosofia da Arte: Arte e estética
Filosofia da Arte: Arte e estéticaFilosofia da Arte: Arte e estética
Filosofia da Arte: Arte e estética
 
Razão filosofia
Razão   filosofiaRazão   filosofia
Razão filosofia
 
Aula 21 filosofia da ciência
Aula 21   filosofia da ciênciaAula 21   filosofia da ciência
Aula 21 filosofia da ciência
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofia
 
Trabalho e Sociedade
Trabalho e SociedadeTrabalho e Sociedade
Trabalho e Sociedade
 
Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
 
Filosofia Política
Filosofia PolíticaFilosofia Política
Filosofia Política
 
Indústria Cultural
Indústria CulturalIndústria Cultural
Indústria Cultural
 
Estética
EstéticaEstética
Estética
 
O que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofiaO que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofia
 
Platão
PlatãoPlatão
Platão
 
01 - O que é Sociologia
01 - O que é Sociologia01 - O que é Sociologia
01 - O que é Sociologia
 
7 positivismo comte slide
7 positivismo comte slide7 positivismo comte slide
7 positivismo comte slide
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 

Similar to Lógica filosófica

O conhecimento e a lógica
O conhecimento e a lógicaO conhecimento e a lógica
O conhecimento e a lógicaArlindo Picoli
 
Lógica Aristotélica
Lógica AristotélicaLógica Aristotélica
Lógica AristotélicaMunis Pedro
 
Silogismo: Termo, modo figura e regras da inferência valida
Silogismo: Termo, modo figura e regras da inferência validaSilogismo: Termo, modo figura e regras da inferência valida
Silogismo: Termo, modo figura e regras da inferência validapcls66
 
Introdução-à-Filosofia.pptx
Introdução-à-Filosofia.pptxIntrodução-à-Filosofia.pptx
Introdução-à-Filosofia.pptxssusera1ec45
 
Lógica formal
Lógica formalLógica formal
Lógica formalAlan
 
Filosofia 1º teste - Lógica formal, Silogismos e Falácias
Filosofia 1º teste - Lógica formal, Silogismos e FaláciasFilosofia 1º teste - Lógica formal, Silogismos e Falácias
Filosofia 1º teste - Lógica formal, Silogismos e FaláciasJoana Pinto
 
Comunicação
ComunicaçãoComunicação
Comunicaçãocattonia
 
Aristóteles e Falácias.pptx
Aristóteles e Falácias.pptxAristóteles e Falácias.pptx
Aristóteles e Falácias.pptxPedroBarbalho4
 
Erro - Comunicação e Expressão
Erro - Comunicação e ExpressãoErro - Comunicação e Expressão
Erro - Comunicação e ExpressãoMarciano Machado
 
A estrutura lógica do discurso.pptx
A estrutura lógica do discurso.pptxA estrutura lógica do discurso.pptx
A estrutura lógica do discurso.pptxHelena Serrão
 
Breve resumo da matéria de filosofia
Breve resumo da matéria de filosofiaBreve resumo da matéria de filosofia
Breve resumo da matéria de filosofiaAdriana Cahongo
 
LÓGICA ARISTOTÉLICA
LÓGICA ARISTOTÉLICALÓGICA ARISTOTÉLICA
LÓGICA ARISTOTÉLICAAlan
 

Similar to Lógica filosófica (20)

O conhecimento e a lógica
O conhecimento e a lógicaO conhecimento e a lógica
O conhecimento e a lógica
 
Lógica Aristotélica
Lógica AristotélicaLógica Aristotélica
Lógica Aristotélica
 
Silogismo: Termo, modo figura e regras da inferência valida
Silogismo: Termo, modo figura e regras da inferência validaSilogismo: Termo, modo figura e regras da inferência valida
Silogismo: Termo, modo figura e regras da inferência valida
 
Filosofia 11ºano ag
Filosofia 11ºano agFilosofia 11ºano ag
Filosofia 11ºano ag
 
Raciocínio lógico
Raciocínio lógicoRaciocínio lógico
Raciocínio lógico
 
Introdução-à-Filosofia.pptx
Introdução-à-Filosofia.pptxIntrodução-à-Filosofia.pptx
Introdução-à-Filosofia.pptx
 
Lógica
LógicaLógica
Lógica
 
Lógica formal
Lógica formalLógica formal
Lógica formal
 
Filosofia 1º teste - Lógica formal, Silogismos e Falácias
Filosofia 1º teste - Lógica formal, Silogismos e FaláciasFilosofia 1º teste - Lógica formal, Silogismos e Falácias
Filosofia 1º teste - Lógica formal, Silogismos e Falácias
 
Comunicação
ComunicaçãoComunicação
Comunicação
 
Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofia
 
PIVA- Aula 3 lógica
PIVA- Aula 3 lógicaPIVA- Aula 3 lógica
PIVA- Aula 3 lógica
 
Aristóteles e Falácias.pptx
Aristóteles e Falácias.pptxAristóteles e Falácias.pptx
Aristóteles e Falácias.pptx
 
Erro - Comunicação e Expressão
Erro - Comunicação e ExpressãoErro - Comunicação e Expressão
Erro - Comunicação e Expressão
 
Razão e Lógica
Razão e LógicaRazão e Lógica
Razão e Lógica
 
A estrutura lógica do discurso.pptx
A estrutura lógica do discurso.pptxA estrutura lógica do discurso.pptx
A estrutura lógica do discurso.pptx
 
Breve resumo da matéria de filosofia
Breve resumo da matéria de filosofiaBreve resumo da matéria de filosofia
Breve resumo da matéria de filosofia
 
Aprender
AprenderAprender
Aprender
 
Instrumentos do trabalho filosofico
Instrumentos do trabalho filosoficoInstrumentos do trabalho filosofico
Instrumentos do trabalho filosofico
 
LÓGICA ARISTOTÉLICA
LÓGICA ARISTOTÉLICALÓGICA ARISTOTÉLICA
LÓGICA ARISTOTÉLICA
 

More from Italo Colares

Mod. 05 cap. 04 as mutações da família.
Mod. 05 cap. 04 as mutações da família.Mod. 05 cap. 04 as mutações da família.
Mod. 05 cap. 04 as mutações da família.Italo Colares
 
Mod. 05 cap. 03 consumo e lazer.
Mod. 05 cap. 03 consumo e lazer.Mod. 05 cap. 03 consumo e lazer.
Mod. 05 cap. 03 consumo e lazer.Italo Colares
 
Trabalho e alienação
Trabalho e alienaçãoTrabalho e alienação
Trabalho e alienaçãoItalo Colares
 
Filosofia introdução
Filosofia   introduçãoFilosofia   introdução
Filosofia introduçãoItalo Colares
 
Frases de Pensadores
Frases de PensadoresFrases de Pensadores
Frases de PensadoresItalo Colares
 
Unificações europeias
Unificações europeias Unificações europeias
Unificações europeias Italo Colares
 
Filosofia ENEM Aula Palestra
Filosofia ENEM Aula PalestraFilosofia ENEM Aula Palestra
Filosofia ENEM Aula PalestraItalo Colares
 
Violência e concórdia
Violência e concórdiaViolência e concórdia
Violência e concórdiaItalo Colares
 
Desafio democrático
Desafio democráticoDesafio democrático
Desafio democráticoItalo Colares
 
Periodo entre guerras
Periodo entre guerrasPeriodo entre guerras
Periodo entre guerrasItalo Colares
 
O conhecimento mítico
O conhecimento míticoO conhecimento mítico
O conhecimento míticoItalo Colares
 
Instituicoes Sociais
Instituicoes SociaisInstituicoes Sociais
Instituicoes SociaisItalo Colares
 
O estado contemporaneo
O estado contemporaneoO estado contemporaneo
O estado contemporaneoItalo Colares
 
A sociologia aplicada ao cotidiano
A sociologia aplicada ao cotidianoA sociologia aplicada ao cotidiano
A sociologia aplicada ao cotidianoItalo Colares
 
O trabalho em nossa vida.
O trabalho em nossa vida.O trabalho em nossa vida.
O trabalho em nossa vida.Italo Colares
 

More from Italo Colares (20)

Mod. 05 cap. 04 as mutações da família.
Mod. 05 cap. 04 as mutações da família.Mod. 05 cap. 04 as mutações da família.
Mod. 05 cap. 04 as mutações da família.
 
Mod. 05 cap. 03 consumo e lazer.
Mod. 05 cap. 03 consumo e lazer.Mod. 05 cap. 03 consumo e lazer.
Mod. 05 cap. 03 consumo e lazer.
 
Sociologia. Tribos.
Sociologia. Tribos.Sociologia. Tribos.
Sociologia. Tribos.
 
Trabalho e alienação
Trabalho e alienaçãoTrabalho e alienação
Trabalho e alienação
 
Filosofia introdução
Filosofia   introduçãoFilosofia   introdução
Filosofia introdução
 
Frases de Pensadores
Frases de PensadoresFrases de Pensadores
Frases de Pensadores
 
Cultura no Plural
Cultura no PluralCultura no Plural
Cultura no Plural
 
Samba e a mpb
Samba e a mpbSamba e a mpb
Samba e a mpb
 
Unificações europeias
Unificações europeias Unificações europeias
Unificações europeias
 
Filosofia ENEM Aula Palestra
Filosofia ENEM Aula PalestraFilosofia ENEM Aula Palestra
Filosofia ENEM Aula Palestra
 
Violência e concórdia
Violência e concórdiaViolência e concórdia
Violência e concórdia
 
Desafio democrático
Desafio democráticoDesafio democrático
Desafio democrático
 
O que são valores?
O que são valores?O que são valores?
O que são valores?
 
Periodo entre guerras
Periodo entre guerrasPeriodo entre guerras
Periodo entre guerras
 
O conhecimento mítico
O conhecimento míticoO conhecimento mítico
O conhecimento mítico
 
Instituicoes Sociais
Instituicoes SociaisInstituicoes Sociais
Instituicoes Sociais
 
O estado contemporaneo
O estado contemporaneoO estado contemporaneo
O estado contemporaneo
 
A sociologia aplicada ao cotidiano
A sociologia aplicada ao cotidianoA sociologia aplicada ao cotidiano
A sociologia aplicada ao cotidiano
 
O trabalho em nossa vida.
O trabalho em nossa vida.O trabalho em nossa vida.
O trabalho em nossa vida.
 
Cultura e arte
Cultura e arteCultura e arte
Cultura e arte
 

Recently uploaded

Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxLeonardoGabriel65
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxandrenespoli3
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 

Recently uploaded (20)

Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 

Lógica filosófica

  • 1. P R O F . Í T A L O C O L A R E S LÓGICA
  • 2. Na charge abaixo há duas formas de poder: o poder da força e o poder das ideias...
  • 3. I. O QUE É LÓGICA? • Lógica vem do grego “palavra”, “expressão”, “pensamento”, “conceito”, “discurso”, “razão”. • ARISTÓTELES, é o filósofo que ampliou o estudo sobre a lógica. • A obra de Aristóteles dedicada à lógica chama-se ÓRGANON, que significa “instrumento”, e no caso, INSTRUMENTO PARA SE PROCEDER CORRETAMENTO NO PENSAR.
  • 4. • O estudo dos métodos e princípios da argumentação. • A investigação das condições em que a conclusão de um argumento se segue necessariamente de enunciados iniciais, chamados premissas; • o estudo que estabelece as regras da forma correta das operações do pensamento e identifica as argumentações não válidas. Vejamos o que significa a LÓGICA, como instrumento do pensar...
  • 5. Segundo Aristóteles a LÓGICA se divide em: • FORMAL OU SIMBÓLICA: que estabelece a forma correta das operações do pensamento. • MATERIAL: trata-se da aplicação das operações do pensando segundo a matéria ou a natureza dos objetos a conhecer.
  • 6. II. TERMOS, PROPOSIÇÃO E ARGUMENTOS. • ARGUMENTO – em psicologia é chamada de raciocínio, é uma sequência de proposições. Em que existe uma relação entre as PREMISSAS e a CONCLUSÃO. • INFERÊNCIAS – É a passagem das premissas para a conclusão. • PROPOSIÇÃO – É um enunciado no qual afirmamos ou negamos um TERMO de outro. Ou seja, é aquilo que é proposto ou declarado, podendo ser verdadeira ou falsa.
  • 7. • Quanto à qualidade, são afirmativas ou negativas. • Quanto à quantidade são gerais – universais ou totais - ou particulares. Estas últimas podem ser singulares caso se refiram a um só indivíduo: As proposições podem ser distinguidas pela QUALIDADE e pela QUANTIDADE:
  • 8. Exemplificando... • “Todo cão é mamífero”. •  Proposição universal afirmativa. • “Nenhum animal é mineral”. •  Universal negativa. • “Algum metal não é sólido”. •  Particular negativa. • “Sócrates é mortal”. •  Singular afirmativa.
  • 10. Cada proposição tem dois TERMOS. • É preciso também observar a EXTENSÃO dos termos. • A extensão é a amplitude de um termo, isto é, a coleção de todos os seres que o termo designa no contexto da proposição. É fácil identificar a extensão do sujeito, mas a do predicado exige maior atenção. • Observe os seguintes exemplos:
  • 11. • É preciso também observar a EXTENSÃO dos termos. • A extensão é a amplitude de um termo, isto é, a coleção de todos os seres que o termo designa no contexto da proposição. É fácil identificar a extensão do sujeito, mas a do predicado exige maior atenção. • Observe os seguintes exemplos:
  • 12. • TODO BRASILEIRO É SUL-AMERICANO • TODO PAULISTA É BRASILEIRO •  LOGO, TODO PAULISTA É SUL-AMERICANO ***** • NENHUM BRASILEIRO É ARGENTINO. • ALGUM BRASILEIRO É SUL-AMERICANO. •  LOGO, ALGUM SUL-AMERICANO NÃO É ARGENTINO.
  • 13. • O termo BRASILEIRO é total na primeira premissa (todo brasileiro). E particular na segunda premissa, porque é como se estivéssemos dizendo: TODO PAULISTA É (algum) BRASILEIRO. • Já no segundo exemplo (NENHUM BRASILEIRO É ARGENTINO), tanto o termo BRASILEIRO como o termo ARGENTINO são totais, porque o conjunto de todos os BRASILEIROS é excluído do conjunto de todos os ARGENTINOS.
  • 14. O SILOGISMO, por sua vez, compõem-se de três termos... • TODO BRASILEIRO É SUL-AMERICANO • TODO PAULISTA É BRASILEIRO •  LOGO, TODO PAULISTA É SUL-AMERICANO. TERMO MÉDIO TERMO MÉDIO TERMO MAIOR TERMO MENOR
  • 15. III. VERDADE E VALIDADE • É PRECISO MUITA ATENÇÃO NO USO DE VERDADEIRO/FALSO, VÁLIDO/INVÁLIDO. • As proposições podem ser verdadeiras ou falsas: uma proposição é verdadeira quando corresponde ao fato que expressa. • Os argumentos são válidos ou inválidos (e não verdadeiros ou falsos): um argumento é válido quando sua conclusão é consequência lógica de suas premissas.
  • 16. Para entendermos isso melhor, precisamos das REGRAS DO SILOGISMO. • 1) Todo silogismo contém somente três termos: maior, médio e menor; • 2) Os termos da conclusão não podem ter extensão maior que os termos das premissas; • 3) O termo médio não pode entrar na conclusão; • 4) O termo médio deve ser universal ao menos uma vez; • 5) De duas premissas negativas, nada se conclui; • 6) De duas premissas afirmativas não pode haver conclusão negativa; • 7) A conclusão segue sempre a premissa mais fraca; • 8) De duas premissas particulares, nada se conclui.
  • 17. III.TIPOS DE ARGUMENTAÇÃO • Tradicionalmente dividimos os argumentos em dois tipos, os DEDUTIVOS e os INDUTIVOS, sendo que a ANALOGIA constitui um tipo de indução.
  • 18. DEDUÇÃO • Em um argumento dedutivo correto, a conclusão é inferida necessariamente das premissas. Ou seja, o que está dito na conclusão é extraído das premissas, pois na verdade está implícito nelas. Como já vimos, na dedução lógica o enunciado da conclusão não excede o conteúdo das premissas, isto é, não se diz mais na conclusão do que já tinha sido dito nas premissas.
  • 19. INDUÇÃO • Enquanto na dedução as premissas constituem razão suficiente para se derivar a conclusão, na indução, ao contrário, chega-se à conclusão a partir de evidências parciais. • A indução por enumeração é uma argumentação pela qual, a partir de diversos dados singulares constatados, chegamos a proposições universais. Nesse tipo de argumento ocorre uma generalização indutiva.
  • 20. ANALOGIA • É uma indução parcial ou imperfeita, na qual passamos de um ou de alguns fatos singulares não a uma conclusão universal, mas a uma outra enunciação singular ou particular. • Da comparação entre objetos ou fenômenos diferentes, inferimos pontos de semelhança.
  • 21. IV. FALÁCIAS • É um tipo de raciocínio incorreto, apesar de ter a aparência de correção. É conhecida também como sofisma, embora alguns estudiosos façam urna distinção, pela qual o sofisma teria a intenção de enganar o interlocutor, diferentemente da falácia, que seria um engano involuntário. • São inúmeros os tipos de falácia, e por isso vamos nos restringir a alguns poucos.
  • 22. • As falácias formais ocorrem quando as regras do raciocínio correto são contrariadas ou não se atende às regras da inferência válida. • Exemplo: FALÁCIAS FORMAIS • TODOS OS HOMENS SÃO CALVOS. • ORA, EU SOU HOMEM •  LOGO, EU SOU CALVO.
  • 23. • São diversos os tipos de falácias não formais: muitas decorrem da irrelevância das premissas, que não estabelecem a conclusão; outras são generalizações apressadas, que partem de falsas causas ou se baseiam em preconceitos; e assim por diante. Geralmente exercem a função psicológica de convencer, ao mobilizar emoções como entusiasmo, medo, hostilidade ou reverência. • Vejamos algumas delas. FALÁCIAS NÃO FORMAIS
  • 24. • ARGUMENTO DE AUTORIDADE; • ARGUMENTO CONTRA O HOMEM; • FALÁCIA DE ACIDENTE OU GENERALIZAÇÃO APRESSADA; • FALÁCIA DE CONCLUSÃO IRRELEVANTE; • FALÁCIA DE PETIÇÃO DE PRINCÍPIO, OU CÍRCULO VICIOSO; • FALÁCIA DE AMBIGUIDADE; • FALÁCIA DE FALSA CAUSA;
  • 25. V. PRINCÍPIOS DA LÓGICA • Para compreender as relações que se estabelecem entre as proposições, foram definidos os primeiros princípios da lógica, assim chamados por serem anteriores a qualquer raciocínio e servirem de base a todos os argumentos. Por serem princípios, são de conhecimento imediato e, portanto, indemonstráveis.
  • 26. • O princípio de identidade, se um enunciado é verdadeiro, então ele é verdadeiro. • O princípio de não contradição, afirma que não é o caso de um enunciado e de sua negação. • O princípio do terceiro excluído, afirma que nenhum enunciado é verdadeiro nem falso