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Curso de MultimeiosDidáticos
PRONATEC- SED
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UNIDADE 1 EDUCAÇÃO: UMA PRODUÇÃO HUMANA
Olá, aluno (a)!!!
Neste primeiro módulo, você estudará sobre a educação como necessidade, projeto e ação essencialmente humana.
Os objetivos propostos para este estudo são:
a. Apresentar a educação como produção humana, construída a partir de agentes históricos e que está
umbilicalmente ligada ao contexto social, político, econômico e religioso de seu tempo.
b. Refletir sobre o papel dos processos educacionais na produção do conhecimento e meios de transmissão às
novas gerações.
c. Conhecer como as civilizações humanas utilizaram os processos educativos como meio de ordenamento social
e afirmação de valores.
d. Analisar as mudanças dos processos educacionais no decurso da história e sua relação com o desenvolvimento
tecnológico e científico.
Com estes objetivos em mente, você fará um breve estudo sobre como foi a educação no tempo das sociedades
arcaicas, seu desenvolvimento na civilização grega e romana, os valores e modelo de educação judaica, a influência do
cristianismo nos processos educativos e a atual conjuntura educacional no Brasil.
Esperamos que estes conteúdos possam conceder a você uma visão mais ampla no que tange à história da educação e
possibilitem uma mais acurada apreciação sobre a construção dos processos educativos com vistas à preservação da cultura
e desenvolvimento humano.
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Fique atento às várias oportunidades de aprendizagem, aprofundamento dos conteúdos, reflexões sobre os tópicos
desenvolvidos e oportunidades de avaliação do processo educativo. Os ícones abaixo sempre levarão vocês para novas
experiências no maravilhoso mundo do saber.
Bons estudos!!!
Profº Dr. Israel Serique dos Santos
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1. 1 O Ser Humano e os Processos Educativos
Olá, aluno (a)!!!
Você já percebeu o quanto o ser humano se diferencia dos animais irracionais?
Olhe o mundo ao seu redor e perceba o quanto esta diferença se evidencia de várias
formas e nos vários espaços.
Olhando a natureza, iremos perceber que cada animal irracional possui seu
habitat específico e do qual tira todos os meios de sua subsistência. Entretanto, o ser
humano está presente em todo o globo terrestre. Dos desertos, florestas tropicais e
regiões glaciais, o homem domina sobre a natureza e deixa marcas profundas de sua
presença nos espaços geográficos.
Analisando os testemunhos da história, podemos ver o quanto o ser humano
desenvolveu habilidades, produziu ferramentas, aperfeiçoou tecnologias, aprofundou
saberes, desprendeu-se das narrativas míticas e transcendentais sobre o mundo e
racionalizou, transmitiu e preservou o conhecimento às novas gerações.
Todas estas conquistas tornam o ser humano um ser sui generis, uma realidade
histórica que se destaca qualitativamente no mundo natural como sendo o único capaz
de se distanciar reflexivamente da natureza e diferenciar-se da mesma através das
várias relações com ela mantidas, como: domínio, produção, pesquisa, integração etc.
Este amplo domínio do gênero humano sobre a natureza se explica, dentre outros
motivos, por dois elementos fundamentais:
“Sui generis” é uma expressão em latim que significa “de
seu próprio gênero”, ou seja, sem igual.
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a. Pela a capacidade humana de produzir cultura.
b. Pela natureza educativa do ser humano.
Distinto de todos os outros seres vivos, o ser humano se destaca pela capacidade
de produzir cultura, preservá-la, reproduzi-la, ressignificá-la e transmiti-la aos seus
descendentes próximos e às futuras gerações.
Como ser que produz cultura, o homem reflete sobre si e sobre o mundo, age
sobre no mundo a partir de suas necessidades físicas, emocionais e existenciais,
transformando-o, na medida em que é, concomitantemente, transformado por suas
próprias reflexões e ações no mundo, em um contínuo movimento histórico de
imbricamentos, correlações e influências.
Somada a esta dinâmica histórica, o ser humano também se apresenta como o
único ser capaz de construir um sistema coeso de reflexão crítica, manutenção,
transmissão e ampliação deste cabedal cultural recebido dos antepassados e produzido
pelas novas gerações. Este sistema que possibilita a reflexão, a manutenção, a
transmissão e a ampliação do saber é denominado de educação. Uma produção
essencialmente humana e que traz em seu bojo as características e necessidades da
sociedade que a produz!
Este amplo e complexo movimento revela que o ser humano possui um tino que
o leva a sistematizar o conhecimento recebido e alcançado, com o objetivo de torná-lo
útil para o seu tempo.
Para cada contexto histórico, em cada cultura e espaço geográfico, idealizado por
classes sociais, grupos religiosos e organizações econômicas, o processo educativo e as
instituições educacionais levam consigo as marcas de seu tempo de as intenções de seus
idealizadores.
Para aqueles que consideram a cultura como sistema
adaptativos, culturas são sistemas (de padrões de
comportamento socialmente transmitidos) que
servem para adaptar as comunidades humanas aos
seus embasamentos biológicos. Esse modo de vida
das comunidades inclui tecnologias e modos de
organização econômica, padrões de
estabelecimento, de agrupamento social e
organização política, crenças e práticas religiosas, e
assim por diante (LARAIA, 1988, p. 60,61).
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Isto nos faz acreditar que qualquer reflexão de se faça sobre os processos
educativos e sua relevância para a sociedade, deve ser feita a partir do próprio contexto
histórico do qual ela emerge e é justificada.
Sendo assim, estudar a história da educação e seus marcos legais é estudar o
próprio desenvolvimento das sociedades humanas e do ser humano em si mesmo; é
perceber como os fatores econômicos, sociais, religiosos e culturais tem o poder de dar
forma e vida aos processos educativos a partir de determinados condicionantes
históricos e interesses particulares de grupos sociais.
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- Olhando os testemunhos da história podemos ver o quanto o ser humano desenvolveu habilidades,
produziu ferramentas, aperfeiçoou tecnologias, aprofundou saberes, desprendeu-se das narrativas míticas e
transcendentais sobre o mundo e racionalizou, transmitiu e preservou o conhecimento às novas gerações.
- O ser humano é o único capaz de se distanciar reflexivamente da natureza e diferenciar-se da mesma
através das várias relações com ela mantidas, como: domínio, produção, pesquisa, integração etc.
- O domínio do gênero humano sobre a natureza se explica, dentre outros motivos, por dois elementos
fundamentais: pela capacidade humana de produzir cultura e pela natureza educativa do ser humano.
- O ser humano também se apresenta como o único ser capaz de construir um sistema coeso de reflexão
crítica, manutenção, transmissão e ampliação deste cabedal cultural recebido dos antepassados e produzido
pelas novas gerações. Este sistema que possibilita a reflexão, a manutenção, a transmissão e a ampliação do
saber é denominado de educação.
- O ser humano possui um tino que o leva a sistematizar o conhecimento recebido e alcançado, com o
objetivo de torná-lo útil para o seu tempo.
- O processo educativo e as instituições educacionais levam consigo as marcas de seu tempo de as
intenções de seus idealizadores.
- Estudar a história da educação é perceber como os fatores econômicos, sociais, religiosos e culturais tem
o poder de dar forma e vida aos processos educativos a partir de determinados condicionantes históricos e
interesses particulares de grupos sociais.
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1. 2 O Processo Educativo Busca Alcançar Objetivos
Você já percebeu que, no atual contexto educacional brasileiro e goiano, o sistema educacional possui várias estruturas,
meios, tipos, métodos e modalidades de ensino? Em nossa sociedade, temos a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o
Ensino Médio, o Ensino Superior, cursos técnicos, cursos presenciais, cursos a distância etc.
Estes vários tipos, meios e modalidades de ensino revelam que a sociedade humana sempre busca caminhos para suprir
suas necessidades, quer sejam elas econômicas, sociais, médicas, existenciais etc. Sempre estamos atentos aos desafios de
nosso tempo, aos problemas de nossa geração, às demandas de nossa época.
Esta simples constatação traz em seu bojo uma questão muito importante para o desvelamento e debates dos processos
educativos: todos estão envolvidos com o propósito de dar suporte ao seu tempo; cada um foi gestado com objetivos bem
específicos e que têm relação direta com alguma demanda ou necessidades de sua época.
No período das comunidades primitivas, por exemplo, o ser humano olhava os
fenômenos naturais a partir das lentes do sobrenatural e sua relação com o mundo era
mediado pela crença nos deuses, heróis fundantes ou seres espirituais. Os
agrupamentos humanos enfrentavam grandes desafios a sua sobrevivência. Nesta
época a vida era precária, perigosa e sob as regras sazonais da natureza.
Neste tempo, o ensino era profundamente prático e voltado para o suprimento
das necessidades básicas e emergentes. Aprendia-se a identificar e coletar as sementes
e frutos adequados à subsistência; ensinava-se como construir tendas ou abrigos; fazer
a alimentação etc.
Segundo Aranha (2006,p. 34), “De maneira Geral, as
sociedades tribais são predominantemente míticas e
de tradição oral. Para esses povos a natureza esta
‘carregada de deuses’, e o sobrenatural penetra em
todas as dependências da realidade vivida e não
apenas no campo religioso, isto é, na ligação entre o
indivíduo e o divino. O sagrado se manifesta na
explicação da origem divina da técnica, da
agricultura, dos males, na natureza mágica dos
instrumentos, das danças e dos desenhos”.
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Os jovens guerreiros aprendiam como caçar, e eram ensinados a respeito dos tempos, locais, vegetação e alimentação
ligados a cada animal. Eles eram instruídos sobre os perigos da caça e como deveriam confeccionar as armas adequadas para
caçar para cada animal.
Neste tempo, os meios de ensino estavam presentes no dia a dia da comunidade. A convivência com as pessoas mais
experientes do clã garantia várias oportunidades de aprendizagem e preparava as crianças e jovens para a vida adulta e suas
respectivas funções.
No âmbito da vida comunitária, os tempos festivos e reuniões solenes introduziam a sabedoria dos antigos à nova
geração por meio dos contos míticos, danças, músicas e rituais. Por meio destas atividades lúdicas, o grupo social confirmava
sua identidade ao mesmo tempo em que ensina. Segundo Aranha, este processo pode ser designado como sendo uma
educação difusa.
Nas comunidades tribais as crianças aprendem imitando os gestos dos adultos nas atividades diárias e nos rituais. Tanto
nas tribos nômades como naquelas que já se sedentarizaram, para se ocupar com a caça, a pesca, o pastoreio ou a agricultura,
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/estado/2016/01/14/mamute-ferido-indica-presenca-do-homem-no-artico-antes-do-que-se-imaginava.htm
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as crianças aprendem “para a vida e por meio da vida”, sem que ninguém esteja especialmente destinado para a tarefa de
ensinar (2006, p. 35).
Esta descrição apresenta-nos uma forma de educação individual e coletiva caracterizada pela informalidade e
perenidade. A informalidade diz respeito à falta de um sistema legal, fixo, universalizador e sistematizador de todo arcabouço
cultural da sociedade. Em certo sentido, neste sistema, todos aprendem e ensinam na vivência cotidiana da comunidade.
A perenidade está associada à realidade de que os processos educativos para a vida em comunidade se fazem e são
construídos no dia a dia da vivência em sociedade, ou seja, todos os tempos são tempos educativos. O nascimento, a morte, a
caça, as festas, os rituais de passagem etc. Todas as realidades sociais são meios de ensino na vida e para a vida.
Tendo estas questões em mente, e considerando as antigas civilizações orientais. Podemos perceber que nestas, por
igual modo, os processos educativos sempre estiveram associados ao suprimento das necessidades emergentes da cada
civilização, ou seja, suas preocupações diziam respeito essencialmente aos aspectos práticos da aprendizagem. Nestas
civilizações, não havia uma preocupação com reflexões filosóficas sobre o ato de ensinar.
Nas civilizações orientais não havia propriamente uma reflexão
predominantemente pedagógica. As orientações sobre como educar
permeiam os livros agrados, que oferecem regras ideais de conduta,
segundo as prescrições religiosas e morais, a fim de perpetuar os
costumes e evitar a transgressão das normas. Daí o caráter religioso
dos compromissos impostos e não discutidos (ARANHA, 2006, p.45).
Neste contexto, a civilização egípcia, a partir do quarto milênio a. C., despontou
como uma das mais antigas civilizações do antigo oriente. Seu conhecido cultivo às
margens do rio Nilo, o uso da geometria para medição de terras, o uso de um calendário
solar para prever as enchentes do Nilo, arquitetura e as construções das pirâmides etc.
são evidência sobejas de que a educação egípcia tinha uma forte conotação prática, real,
emergente. Segundo Aranha,
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Apesar do forte teor religioso da cultura egípcia, as informações eram
muito práticas, como o cálculo da ração das tropas em campanha, o
número de tijolos necessários para uma construção e complicados
problemas de geometria destinados à agrimensura (2006, p. 45).
Além do Egito, a Mesopotâmia obteve singular relevância no Oriente. Sua
educação também estava voltada para os aspetos práticos de uma sociedade que lutava
por manter em uma região situada entre dois rios, os quais, a semelhança do Nilo,
passavam por tempos de enchente e vazante. Segundo Aranha,
Embora as enchentes dos dois rios não fossem tão fecundas como as
do Nilo, exigiam, da mesma forma, um trabalho intenso e coletivo para
a construção de diques e adequado aproveitamento da irrigação
natural [...] os mesopotâmios dispunham de conhecimentos diversos.
Construíram bibliotecas, desenvolveram a astronomia, a medicina –
conheciam diversas drogas medicinais -, fizeram um calendário lunar.
(2006, p. 47).
Estas obras e conhecimentos evidenciam que a educação mesopotâmica tinha
forte apelo prático. A partir dos registros arqueológicos é possível perceber que este
povo mantinha grande fluxo comercial e alcançou notoriedade no mundo antigo.
A agrimensor é aquele que trabalha com a medição
de terrenos rurais e urbanos, geralmente associado
com o topógrafo.
Segundo estudos na história das civilizações antigas, o trabalho de
agrimensor remonta aos tempos do Egito antigo. Nesta civilização, o
agrimensor possuía a função de analisar e avaliar os danos ocasionados
pelas enchentes, restituição de fronteiras e divisão de propriedades.
“Mesopotâmia” é uma apalavra de origem grega,
originada de dois outros vocábulos: meso (entre) e
potamos (rio). Um nome adequado à região
compreendida entre osriosTigre e Eufrates. O Iraque,
na atualidade.
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Com a ascensão da cultura grega, a humanidade pode experimentar uma nova
forma de organização social e um novo modelo de educação. Esta prática educativa, que
se organiza a partir das necessidades da sociedade, pode ser vista especialmente nas
cidades estado de Esparta e Atenas.
Os espartanos eram um povo guerreiro, dado aos valores como valentia, honra e
força. A estrutura de sua sociedade, seus valores culturais e práticas cotidianas exigiam
um sistema educacional que preparassem as crianças e jovens para se adequarem a
estes valores.
Até aos 12 anos as atividades lúdicas predominavam. Depois,
aumentava o rigor da aprendizagem, e a educação física se
transformava em verdadeiro treino militar. Os jovens aprendiam a
suportar a fome, o frio, a dormir com desconforto, a vestir-se de forma
despojada. A educação moral valorizava a obediência, a aceitação dos
castigos, o respeito aos mais velhos se privilegiava a vida comunitária
(ARANHA, 2006, p. 64).
Já os habitantes da cidade estado de Atenas eram um povo voltado para as artes,
a retórica, a filosofia, a matemática e a contemplação do belo. A educação em Atenas
era diferenciada de Esparta. Suas instituições de ensino eram voltadas para a filosofia,
as artes, teatro, poesia, retórica etc.
Como visto acima, estes elementos refletiam os valores da sociedade ateniense,
ou seja, no sistema valores de seus moradores, a educação deveria ter como objetivo
primordial a formação do homem completo, voltado para a contemplação e valorização
da arte e da filosofia.
Cidade Estado: Na antiguidade as cidades Estados
eram estruturas populacionais caracterizadas por
um governo local e no qual sua população livre
tinha participação ativa no seu destino.
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Nesta formação, o sistema educativo não poderia deixar de trabalhar os aspectos
culturais, psicológicos e físicos de seus habitantes, sendo que às faculdades cabia a
tarefa de dar ênfase às questões intelectuais e tino moral.
Paralelamente à cultura grega, o povo romano também obteve destaque na
história universal devido a sua cultura e sistema educacional, o qual recebeu influência
do modo e valores gregos de educar.
Entre os elementos fundamentais da educação romana pode-se citar dois
aspectos, os quais evidenciam o modo de ser romano, seus valores culturais e o tipo de
cidadão que a sociedade esperava formar para a sua manutenção e suprimento de
necessidades:
a. A formação moral na qual o ideal e o direito eram postos como partes
não desassociadas.
b. O preparo físico, no qual qualificava-se o cidadão romano para a defesa,
pacificação e ampliação de Roma.
A exemplo de sua cultura, com profundas relações com sistemas legais formais, a
educação romana possuía um texto base através do qual formava o cidadão romano.
Este texto era denominado de Leis das Doze Tábuas.
Neste documento antigo, enfatizavam-se os valores tradicionais da sociedade
romana (coragem, dignidade), ao mesmo tempo em que se afirmava o código civil,
através do qual o cidadão romano deveria dirigir sua vida social e a liderança romana
deveria gerir e julgar as coisas públicas.
Hiperlinks de Texto
Leis das Doze Tábuas
http://www.infoescola.com/direito/lei-das-doze-tabuas/
Império Romano
https://www.youtube.com/watch?v=liMvesSFM0A
Fonte: https://cpantiguidade.files.wordpress.com/2011/04/imagem-1-valc3a9ria1.jpg
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Nesta sociedade, a educação era diferenciada para homes e mulheres e buscava alcançar objetivos distintos. Desde
criança, os homens eram educados com vistas à formação do cidadão e sua vida pública, e a mulher para as funções de esposa
e mãe.
Por ser um povo de profundas convicções monoteístas e ligado a um livro sagrado
(a Torah), o povo judeu historicamente possui uma educação ligada essencialmente aos
seus valores religiosos.
No ano de 609 a.C., o reino de Judá caiu sob o poder do Império Babilônico. Este
revés político foi entendido pelos judeus como sendo um castigo divino devido à
desobediência à Lei de Moisés.
Estando em terra estrangeira, os exilados perceberam que estavam diante de dois
grandes desafios: manter a identidade étnica e cultural e preservar sua religião. Neste
contexto, o judaísmo viu em seu seio o paulatino surgimento da sinagoga como meio de
preservação de sua religião e identidade cultural e étnica. A diáspora judaica levou os
judeus para os quatro cantos do mundo antigo. Por onde fixaram residência, os judeus
foram reconhecidos por sua educação sinagogal e amplo envolvimento com o comércio.
Essas breves descrições exemplificam, em termos gerais, como o ser humano planeja sua existência arrodeada de
contingências, necessidades, perigos e escassez. Em todas as épocas, a adaptação humana ao meio ambiente físico e social
sempre foi mediado por processos educacionais formais e informais. Da vivência familiar às reuniões públicas, das instruções
paternas aos ensinos dos mestres, a educação foi o meio ordinário da humanidade prevalecer contra as intempéries da
natureza e a selvageria dos homens.
A Torah é o conjunto de livros sagrados do judaísmo
para os quais o Cristianismo chama de Antigo
Testamento.
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Existindo como processo contínuo na história, a educação é a resposta às necessidades do homem moderna e o meio
de reconfiguração da sociedade, sob os olhos daqueles que detém o poder de mando na sociedade.
Os avanços tecnológicos e a realidade sociológica e econômica da globalização exigem que o homem moderno seja
preparado cada vez mais cedo para esta realidade, em espaços educacionais que valorizem e acompanhem o atual
desenvolvimento científico e tecnológico no qual a humanidade se encontra.
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- Tipos, meios e modalidades de ensino revelam que o a sociedade humana sempre busca caminhos para suprir suas necessidades.
Sempre estamos atentos aos desafios de nosso tempo, aos problemas de nossa geração, às demandas de nossa época.
- No período das comunidades primitivas, o ensino era profundamente prático e voltado para o suprimento das necessidades básicas e
emergentes. Aprendia-sea identificar e coletar as sementese frutos adequados à subsistência; ensinava-se como construir tendas ou abrigos;
fazer a alimentação etc. Os meios de ensino estavam presentes no dia a dia da comunidade. A convivência com as pessoas mais experientes
do clã garantia várias oportunidades de aprendizagem e preparava as crianças e jovens para a vida adulta e suas respectivas funções.
- Apesar do forteteor religiosoda culturaegípcia, as informaçõeserammuito práticas, como o cálculo da ração das tropas emcampanha,
o número de tijolos necessários para uma construção.
- A Mesopotâmiaobtevesingularrelevânciano Oriente.Suaeducaçãotambémestavavoltada paraosaspetospráticosde umasociedade
que lutava por manter em uma região situada entre dois rios, os quais, a semelhança do Nilo, passavam por tempos de enchente e vazante.
- Os espartanos eram um povo guerreiro, dado aos valores como valentia, honra e força. A estruturade sua sociedade, seus valores
culturais e práticas cotidianas exigiam um sistema educacional que preparassem as crianças e jovens para se adequarem a estes valores.
- Os habitantes da cidade estado de Atenas eram um povo voltado para as artes, a retórica, a filosofia, a matemática e a contemplação
do belo. A educação em Atenas eradiferenciada de Esparta. Suas instituições de ensino eram voltadasparaa filosofia, as artes, teatro, poesia,
retórica etc.
- Entre os elementos fundamentais da educação romana pode-se citar dois aspectos, os quais evidenciam o modo de ser romano, seus
valores culturais e o tipo de cidadão que a sociedade esperava formar para a sua manutenção e suprimento de necessidades: A formação
moral na qual o ideal e o direito eram postos como partes não desassociadas; o preparo físico, no qual qualificava-se o cidadão romano para
a defesa, pacificação e ampliação de Roma.
- Lei das Doze Tábuas: Neste documento antigo enfatizavam-se os valores tradicionais da sociedade romana (coragem, dignidade), ao
mesmo tempo emque seafirmava o código civil, através do qual o cidadão romano deveria dirigir sua vida social e a liderança romana deveria
gerir e julgar as coisas públicas.
- O povojudeu historicamentepossuiumaeducação ligada essencialmenteaosseusvaloresreligiosos. Adiásporajudaica levou osjudeus
para os quatro cantos do mundo antigo. Por onde fixaram residência, os judeus foram reconhecidos por sua educação sinagogal e amplo
envolvimento com o comércio.
- Os avanços tecnológicos e a realidade sociológica e econômica da globalização exigem que o homem moderno seja preparado cada vez
mais cedo para esta realidade, em espaços educacionais que valorizem e acompanhem o atual desenvolvimento científico e tecnológico no
qual a humanidade se encontra.
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1. 3 Processo Educativo Assume Várias Modalidades
Assim como na história os processos educativos sempre buscaram suprir as
necessidades das sociedades, por igual modo eles também foram idealizados e
organizados com o fim de que este objetivo fosse alcançado. A vivência familiar, as
reuniões comunitárias, as liturgias religiosas, as instituições, os centros educacionais
etc., sempre tiveram papel significativo na transmissão e aprendizagem da cultura e
valores de um povo.
Revendo o processo de desenvolvimento do ser humano, é possível perceber
claramente que a educação foi mediada por várias instituições e estratégias de ensino.
Nas sociedades arcaicas, não havia um sistema educacional formal e legal. A transmissão
do conhecimento, das técnicas de caça, da cultura, dos valores era realizada em vários
momentos da vida social e privada dos homens.
Pela característica tribal, as sociedades primitivas atribuíam às reuniões e
celebrações públicas um grande valor pedagógico. As festividades religiosas, a
celebração das estações, competições, os ritos de iniciação, eram vistos como
oportunidades para o ensino. Nestas ocasiões festivas e solenes, os mais velhos, os mais
experimentados e os valentes transmitiam a sabedoria às novas gerações.
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Além disto, era comum as inscrições em cavernas e outras superfícies rochosas nas quais registrava-se o dia a dia, do
clã, suas caçadas, guerras, rituais de iniciação etc.
Na civilização egípcia, cada escola recebia pouco mais de vinte alunos. Embora haja
indícios de um sistema educacional relativamente institucionalizado, as informações
como elas funcionavam são poucas. Segundo Aranha (2006, p. 46), a rica iconografia
egípcia deixou elementos que revelam parte do sistema educacional egípcio antigo:
a. As escolas não funcionavam necessariamente em locais especialmente
preparados para fins de ensino, mas em templos e em casas.
b. Em alguns casos, os professores transmitiam seus conhecimentos aos alunos
ao ar livre, sentados em esteiras e sob uma figueira.
c. A aprendizagem era realizada através da leitura em voz alta para facilitar a
memorização.
Iconografia: é uma forma de linguagem muito usada
pelos egípcios que tem como base de comunicação o
uso de imagens.
Leitura mneumônica: é uma técnica de memorização
que usa da leitura repetitiva e em voz alta no processo
de aprendizagem.
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d. Em relação ao conteúdo do processo ensino-aprendizagem, enfatizava-se o
valor moral da obediência; dava-se ênfase a educação física e habilidades
como nadar, atirar com arco, correr, calar e pescar; a escrita etc.
e. Nas grandes e importantes cidades como Mênfis, Heliópolis ou Tebas, havia,
escolas especializadas na formação de funcionários administrativos e legais,
médicos, engenheiros e arquitetos.
f. Havia também nas escolas espaços para a formação de artesãos e guerreiros,
o que evidencia que no sistema educacional egípcio havia espaço tanto para
a formação intelectual como prática.
g. Segundo algumas iconografias, muitas vezes as crianças recebiam boa parte
da educação através de seus pais.
A respeito da educação mesopotâmica hoje se sabe que a mesma, inicialmente,
era caracterizada por uma educação doméstica, na qual eram repassados os valores
morais e éticos, a religião e o primeiro ofício na convivência como os pais. A grande
mudança de paradigma educacional ocorreu especialmente quando a Assíria conquistou
a Babilônia (1240 a.C.) e implantou o sistema de escolas públicas ligada à sua política de
transmissão dos valores assírios sobre os povos conquistados (ARANHA, 2006, p. 47).
Na cultura egípcia,a figura doescriba tinha singulardestaque.Sua formação primorosa tornava-o umperito nosregistros
públicose privadosde documentosoficiais,cartaspessoais,registrocontábeise de contratos comerciais.SegundoAranha
(2016, p. 47), “as escolas mais adiantadas de Mênfis, Heliópolis ou Tebas formavam escribas de categoria mais elevada.
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Reconhecido como povo dado à cultura e à ciência, os assírios também
estabeleceram centros de estudos superiores nos quais a matemática, a astronomia e a
história natural foram desenvolvidas. Em vários centros foram criadas bibliotecas cujos
escritos ainda hoje podem ser lidos, pois foram preservados.
Entre os escritos antigos de maior destaque está o Código de Hamurabi. Um
código de leis, escrito em caracteres cuneiformes, que apresenta um conjunto legal que
normatiza questões ligadas às questões de propriedade, dívidas, questões familiares
etc.
A análise histórica da civilização grega aponta para o princípio de que a partir das necessidades emergentes da sociedade
helênica, os sistemas educacionais assumiram certas estruturas com vistas ao suprimento destas demandas.
A educação espartana tinha uma organização muito específica e que procurava atender às necessidades da cidade-
estado. Os meninos ficavam em casa até os sete anos. Findo este tempo, os pais os levavam para uma instituição escolar na
qual eram preparados para serem grandes soldados. Na adolescência, eram ensinados o manejo das armas e a arte da guerra.
O Código de Hamurabi: Descoberto no início do século 20 (1901 e 1902), em uma escavação na região de Susã, este código antigo contém 282 parágrafos que tratam sobre questões civis,
comerciais, familiares e criminais. Entre os assuntos abordados nestes parágrafos temos, por exemplo:
a. Ofensas contra a administração da justiça (1-5).
b. Ofensas contra a propriedade, como furto, roubo, e ocultamento de escravos fugitivos (6-25).
c. Leis concernentes ao matrimônio (127-194).
d. Regulamentação de profissões como a de médico e barbeiros (215-240).
e. Leis que regulam o tráfico de escravos (278-282) (CHAMPLIN, 2001, v. 3, p. 20, 21).
Entre as sentenças presentes neste código podemos citar:
a. Falso testemunho e bruxaria recebiam juízo severo, embora que não necessariamente a morte.
b. A pena de morte era aplicada em casos de roubo de templos e palácios.
c. Um ladrão poderia ser vendido como escravo a fim de quitar sua dívida (CHAMPLIN, 2001, v. 3, p. 21).
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Segundo o sistema educacional ateniense, a criança do sexo masculino deveria
ficar em casa até aos sete anos. Após este período a mesma deveria ser orientada por
um pedagogo. Com 16 anos, finalizava a formação básica do adolescente ateniense. Já
as meninas deveriam ficar em casa, sob os cuidados da mãe, até que contraíssem
casamento.
Segundo Aranha (2006, p. 65), meninos e meninas passavam, por processos educacionais diferenciados. Eles eram
desligados da autoridade materna e iniciavam sua formação na alfabetização, educação física e musical. Elas se dedicavam aos
afazeres domésticos.
Os judeus também experimentaram formas distintas de processos educativos. Podemos distinguir basicamente três
estágios distintos nesta caminhada. O primeiro diz respeito ao tempo no qual os primórdios do povo judeu viviam como um
grande clã, denominado de as doze tribos de Israel.
Neste período a educação estava centrada na família nuclear e o pai tinha um
papel relevante na educação dos filhos. Na medida em que este povo se fixou na
Palestina, os sacerdotes e profetas tornaram-se os personagens significativos no
processo educativo e o templo o local central de ensino. Com o exílio babilônico, a
educação judaica passou por outro momento significativo.
Longe do templo, os judeus desenvolveram a educação na sinagoga e os escribas
se tornaram os especialistas na Tohah. Esta última estrutura se faz presente nos livros
do Novo Testamento e os escribas são apresentados como “doutores da lei”, ou seja,
aqueles que detinham um conhecimento aprofundado da Lei de Moisés e, portanto,
eram aptos para ensinarem.
Quanto à educação romana, segundo Padovani e Castagnola (1994, p. 161,162),a mesma pode ser dividida basicamente
em três momentos: pré-helenista, helenista-republicana e helenista-imperial.
O termo “pedagogo” tem origem grega. A palavra
paidagogos significa “aquele que conduz a criança”.
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Na fase pré-helenista, o processo educativo era centrado na instituição familiar e
o pai (paterfamilias) assumia a posição de educador, estando sob sua responsabilidade
a função de senhor e sacerdote.
No período helenista-republicano, a educação romana sofreu forte influência da
cultura grega e um novo sistema educacional foi desenvolvido a partir da valorização da
instrução literária, tendo como fonte de estudos os escritos gregos, os quais foram
traduzidos para o latim. Entre as obras traduzidas podemos citar a Odisseia.
Para este novo contexto educacional, as famílias abastadas começaram a
hospedar mestres (pedagogus ou literatus) a fim de que os mesmos ensinassem a seus
filhos. Já as famílias com menor poder aquisitivo constituíram escolas privadas sem
qualquer ingerência do império.
Na época do Império, foram organizadas escolas romanas. Neste tempo, os imperadores veem a necessidade de se
implantar escolas municipais e fundar cátedras imperiais nos institutos universitários. A partir de sua política de dominação,
Roma levou esta estrutura educacional para várias partes dos territórios conquistados, contribuindo, assim, tanto para a
romanização do mundo antigo, como, também, para o desenvolvimento da cultura helênica. Segundo Aranha,
A educação romana durante o Império não foi muito diferente da oferecida no período anterior, a não ser
por sua complexidade e organização. Nota-se a crescente intervenção do Estado nos assuntos educacionais,
porque a administração do Império requeria uma bem montada máquina burocrática, com funcionários que
deveriam ter pelo menos instrução elementar (2006, p. 91).
Pela análise do transcurso histórico da humanidade, é possível dizer que as estruturas e os processos históricos sempre
estiveram atrelados às conjunturas econômicas e sociais de seu tempo. Do primeiro século da era cristã, passando pela Idade
Medieval, moderna e na atualidade, a educação sempre se mostra ajustada às necessidades emergentes ao tempo histórico
de sua organização estrutural e legal.
A Odisséia: é uma obra antiga atribuída ao poeta
épico grego Homero. Nestaobra é narrada a viagem
de retorno Ulisses para sua casa, após 10 anos
envolvido com a guerra de Tróia. A narrativa é cheia
de aventuras e evidencia que aquele que fora um
grande herói no campo de batalha ainda
permanecia apto para muitos outros embates e
perigos.
Hiperlink de Texto
Odisseia
http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/odisseia-homero.htm
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Hodiernamente, os processos educacionais se manifestam em uma ampla gama de estruturas físicas e organizacionais,
níveis e modalidades de ensino, e utiliza um amplo leque de meios didáticos com vistas ao aperfeiçoamento e eficácia do
processo ensino-aprendizagem.
A presença cada vez maior da internet nas grandes empresas, espaços
residenciais, agremiações, instituições educacionais, ONG’s, tem possibilitado o
crescente desenvolvimento de novas tecnologias digitais que viabilizam novos espaços
educacionais repletos de interatividade, criatividade e novas possibilidades de
aprendizado.
As empresas já perceberam que no mundo tecnológico, da informação e do
conhecimento, não há espaço para o desenvolvimento empresarial à custa da má
qualificação dos funcionários. Investir na formação continuada dos empregados é o
grande lema da atual sociedade, pois é meio de permanência no mercado.
O Estado, a partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos, tem sido cada
vez mais cobrado em suas políticas públicas por conceder níveis e modalidades de
ensino que melhor atendam às necessidades especiais da população, ao mesmo tempo
em que a qualifica para a formação cidadã, desenvolvimento pessoal e mercado de
trabalho.
Hiperlink de Texto
Direitos Humanos
http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/por.pdf
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Assim como na história os processos educativos sempre buscaram suprir as necessidades das sociedades, por igual modo, eles também foram
idealizados e organizados com o fim de que este objetivo fosse alcançado.
As sociedades primitivas atribuíam às reuniões e celebrações públicas um grande valor pedagógico. As festividades religiosas, a celebração das
estações, competições, os ritos de iniciação, eram vistos como oportunidades para o ensino. Nestas ocasiões festivas e solenes, os mais velhos, os
mais experimentados e os valentes transmitiam a sabedoria às novas gerações.
No Egito antigo: As escolas não funcionavam necessariamente em locais especialmente preparados para fins de ensino, mas em templos e em
casas; b. Em alguns casos, os professores transmitiam seus conhecimentos aos alunos ao ar livre, sentados em esteiras e sob u ma figueira; c) A
aprendizagemerarealizadaatravésdaleituraem vozaltaparafacilitara memorização; d)Nas grandeseimportantescidadescomoMênfis,Heliópolis
ou Tebas, havia, escolas especializadas na formação de funcionários administrativos e legais, médicos, engenheiros e arquitet os.
A educação mesopotâmica era caracterizada por uma educação doméstica, na qual eram repassados os valores morais e éticos, a religião e o
primeiro ofício na convivência como os pais. A grande mudança de paradigma educacional ocorreu especialmente quando a Assíria conquistou a
Babilônia (1240 a.C.) e implantou o sistema de escolas públicas ligada a sua política de transmissão dos valores assírios sobre os povos conquistados
A educação espartana tinha uma organização muito específica e que procurava atender as necessidades da cidade-estado. Os meninos ficavam
em casa até os sete anos. Findo este tempo, os pais os levavam para uma instituição escolar na qual eram preparados para serem grandes soldados.
No sistema educacional ateniense os meninos e meninas passavam por processos educacionais diferenciados. Eles eram desligados da
autoridade materna e iniciavam sua formação na alfabetização, educação física e musical. Elas se dedicavam aos afazeres domésticos.
Longe do templo, os judeus desenvolveram a educação na sinagoga e os escribas se tornaram os especialistas na Tohah.
Na época do Império Romano foram organizadas escolas. Neste tempo os imperadores viam a necessidade de se implantar escolas municipais
e fundar cátedras imperiais nos institutos universitários. A partir de sua política de dominação, Roma levou esta estrutura educacional para várias
partes dos territórios conquistados, contribuindo, assim, tanto para a romanização do mundo antigo, como, também, para o dese nvolvimento da
cultura helênica.
Hodiernamente os processos educacionais se manifestam em uma ampla gama de estruturas físicas e organizacionais, níveis e modalidades de
ensino, e utiliza um amplo leque de meios didáticos com vistas ao aperfeiçoamento e eficácia do processo ensino -aprendizagem.
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REFERÊNCIASo
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. São Paulo: Moderna, 2006.
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http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/zYtDts3VvFm5DcG_2013-7-10-17-59-12.pdf. Acessado em 14
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BRASIL. Lei de 15 de outubro de 1827. Postado em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LIM/LIM-15-10-1827.htm.
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BRASIL. Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Postado em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-4024-
20-dezembro-1961-353722-publicacaooriginal-1-pl.html. Acessado em 14de janeiro de 2017.
BRASIL. Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968. Postado em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5540.htm.
Acessado em 14 de janeiro de 2017.
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BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Postado em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1996/lei-9394-20-
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2017.

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Aula 1: Fundamentos legais e princípios da educação

  • 2. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 2 UNIDADE 1 EDUCAÇÃO: UMA PRODUÇÃO HUMANA Olá, aluno (a)!!! Neste primeiro módulo, você estudará sobre a educação como necessidade, projeto e ação essencialmente humana. Os objetivos propostos para este estudo são: a. Apresentar a educação como produção humana, construída a partir de agentes históricos e que está umbilicalmente ligada ao contexto social, político, econômico e religioso de seu tempo. b. Refletir sobre o papel dos processos educacionais na produção do conhecimento e meios de transmissão às novas gerações. c. Conhecer como as civilizações humanas utilizaram os processos educativos como meio de ordenamento social e afirmação de valores. d. Analisar as mudanças dos processos educacionais no decurso da história e sua relação com o desenvolvimento tecnológico e científico. Com estes objetivos em mente, você fará um breve estudo sobre como foi a educação no tempo das sociedades arcaicas, seu desenvolvimento na civilização grega e romana, os valores e modelo de educação judaica, a influência do cristianismo nos processos educativos e a atual conjuntura educacional no Brasil. Esperamos que estes conteúdos possam conceder a você uma visão mais ampla no que tange à história da educação e possibilitem uma mais acurada apreciação sobre a construção dos processos educativos com vistas à preservação da cultura e desenvolvimento humano.
  • 3. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 3 Fique atento às várias oportunidades de aprendizagem, aprofundamento dos conteúdos, reflexões sobre os tópicos desenvolvidos e oportunidades de avaliação do processo educativo. Os ícones abaixo sempre levarão vocês para novas experiências no maravilhoso mundo do saber. Bons estudos!!! Profº Dr. Israel Serique dos Santos
  • 4. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 4 1. 1 O Ser Humano e os Processos Educativos Olá, aluno (a)!!! Você já percebeu o quanto o ser humano se diferencia dos animais irracionais? Olhe o mundo ao seu redor e perceba o quanto esta diferença se evidencia de várias formas e nos vários espaços. Olhando a natureza, iremos perceber que cada animal irracional possui seu habitat específico e do qual tira todos os meios de sua subsistência. Entretanto, o ser humano está presente em todo o globo terrestre. Dos desertos, florestas tropicais e regiões glaciais, o homem domina sobre a natureza e deixa marcas profundas de sua presença nos espaços geográficos. Analisando os testemunhos da história, podemos ver o quanto o ser humano desenvolveu habilidades, produziu ferramentas, aperfeiçoou tecnologias, aprofundou saberes, desprendeu-se das narrativas míticas e transcendentais sobre o mundo e racionalizou, transmitiu e preservou o conhecimento às novas gerações. Todas estas conquistas tornam o ser humano um ser sui generis, uma realidade histórica que se destaca qualitativamente no mundo natural como sendo o único capaz de se distanciar reflexivamente da natureza e diferenciar-se da mesma através das várias relações com ela mantidas, como: domínio, produção, pesquisa, integração etc. Este amplo domínio do gênero humano sobre a natureza se explica, dentre outros motivos, por dois elementos fundamentais: “Sui generis” é uma expressão em latim que significa “de seu próprio gênero”, ou seja, sem igual.
  • 5. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 5 a. Pela a capacidade humana de produzir cultura. b. Pela natureza educativa do ser humano. Distinto de todos os outros seres vivos, o ser humano se destaca pela capacidade de produzir cultura, preservá-la, reproduzi-la, ressignificá-la e transmiti-la aos seus descendentes próximos e às futuras gerações. Como ser que produz cultura, o homem reflete sobre si e sobre o mundo, age sobre no mundo a partir de suas necessidades físicas, emocionais e existenciais, transformando-o, na medida em que é, concomitantemente, transformado por suas próprias reflexões e ações no mundo, em um contínuo movimento histórico de imbricamentos, correlações e influências. Somada a esta dinâmica histórica, o ser humano também se apresenta como o único ser capaz de construir um sistema coeso de reflexão crítica, manutenção, transmissão e ampliação deste cabedal cultural recebido dos antepassados e produzido pelas novas gerações. Este sistema que possibilita a reflexão, a manutenção, a transmissão e a ampliação do saber é denominado de educação. Uma produção essencialmente humana e que traz em seu bojo as características e necessidades da sociedade que a produz! Este amplo e complexo movimento revela que o ser humano possui um tino que o leva a sistematizar o conhecimento recebido e alcançado, com o objetivo de torná-lo útil para o seu tempo. Para cada contexto histórico, em cada cultura e espaço geográfico, idealizado por classes sociais, grupos religiosos e organizações econômicas, o processo educativo e as instituições educacionais levam consigo as marcas de seu tempo de as intenções de seus idealizadores. Para aqueles que consideram a cultura como sistema adaptativos, culturas são sistemas (de padrões de comportamento socialmente transmitidos) que servem para adaptar as comunidades humanas aos seus embasamentos biológicos. Esse modo de vida das comunidades inclui tecnologias e modos de organização econômica, padrões de estabelecimento, de agrupamento social e organização política, crenças e práticas religiosas, e assim por diante (LARAIA, 1988, p. 60,61).
  • 6. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 6 Isto nos faz acreditar que qualquer reflexão de se faça sobre os processos educativos e sua relevância para a sociedade, deve ser feita a partir do próprio contexto histórico do qual ela emerge e é justificada. Sendo assim, estudar a história da educação e seus marcos legais é estudar o próprio desenvolvimento das sociedades humanas e do ser humano em si mesmo; é perceber como os fatores econômicos, sociais, religiosos e culturais tem o poder de dar forma e vida aos processos educativos a partir de determinados condicionantes históricos e interesses particulares de grupos sociais.
  • 7. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 7 - Olhando os testemunhos da história podemos ver o quanto o ser humano desenvolveu habilidades, produziu ferramentas, aperfeiçoou tecnologias, aprofundou saberes, desprendeu-se das narrativas míticas e transcendentais sobre o mundo e racionalizou, transmitiu e preservou o conhecimento às novas gerações. - O ser humano é o único capaz de se distanciar reflexivamente da natureza e diferenciar-se da mesma através das várias relações com ela mantidas, como: domínio, produção, pesquisa, integração etc. - O domínio do gênero humano sobre a natureza se explica, dentre outros motivos, por dois elementos fundamentais: pela capacidade humana de produzir cultura e pela natureza educativa do ser humano. - O ser humano também se apresenta como o único ser capaz de construir um sistema coeso de reflexão crítica, manutenção, transmissão e ampliação deste cabedal cultural recebido dos antepassados e produzido pelas novas gerações. Este sistema que possibilita a reflexão, a manutenção, a transmissão e a ampliação do saber é denominado de educação. - O ser humano possui um tino que o leva a sistematizar o conhecimento recebido e alcançado, com o objetivo de torná-lo útil para o seu tempo. - O processo educativo e as instituições educacionais levam consigo as marcas de seu tempo de as intenções de seus idealizadores. - Estudar a história da educação é perceber como os fatores econômicos, sociais, religiosos e culturais tem o poder de dar forma e vida aos processos educativos a partir de determinados condicionantes históricos e interesses particulares de grupos sociais.
  • 8. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 8 1. 2 O Processo Educativo Busca Alcançar Objetivos Você já percebeu que, no atual contexto educacional brasileiro e goiano, o sistema educacional possui várias estruturas, meios, tipos, métodos e modalidades de ensino? Em nossa sociedade, temos a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio, o Ensino Superior, cursos técnicos, cursos presenciais, cursos a distância etc. Estes vários tipos, meios e modalidades de ensino revelam que a sociedade humana sempre busca caminhos para suprir suas necessidades, quer sejam elas econômicas, sociais, médicas, existenciais etc. Sempre estamos atentos aos desafios de nosso tempo, aos problemas de nossa geração, às demandas de nossa época. Esta simples constatação traz em seu bojo uma questão muito importante para o desvelamento e debates dos processos educativos: todos estão envolvidos com o propósito de dar suporte ao seu tempo; cada um foi gestado com objetivos bem específicos e que têm relação direta com alguma demanda ou necessidades de sua época. No período das comunidades primitivas, por exemplo, o ser humano olhava os fenômenos naturais a partir das lentes do sobrenatural e sua relação com o mundo era mediado pela crença nos deuses, heróis fundantes ou seres espirituais. Os agrupamentos humanos enfrentavam grandes desafios a sua sobrevivência. Nesta época a vida era precária, perigosa e sob as regras sazonais da natureza. Neste tempo, o ensino era profundamente prático e voltado para o suprimento das necessidades básicas e emergentes. Aprendia-se a identificar e coletar as sementes e frutos adequados à subsistência; ensinava-se como construir tendas ou abrigos; fazer a alimentação etc. Segundo Aranha (2006,p. 34), “De maneira Geral, as sociedades tribais são predominantemente míticas e de tradição oral. Para esses povos a natureza esta ‘carregada de deuses’, e o sobrenatural penetra em todas as dependências da realidade vivida e não apenas no campo religioso, isto é, na ligação entre o indivíduo e o divino. O sagrado se manifesta na explicação da origem divina da técnica, da agricultura, dos males, na natureza mágica dos instrumentos, das danças e dos desenhos”.
  • 9. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 9 Os jovens guerreiros aprendiam como caçar, e eram ensinados a respeito dos tempos, locais, vegetação e alimentação ligados a cada animal. Eles eram instruídos sobre os perigos da caça e como deveriam confeccionar as armas adequadas para caçar para cada animal. Neste tempo, os meios de ensino estavam presentes no dia a dia da comunidade. A convivência com as pessoas mais experientes do clã garantia várias oportunidades de aprendizagem e preparava as crianças e jovens para a vida adulta e suas respectivas funções. No âmbito da vida comunitária, os tempos festivos e reuniões solenes introduziam a sabedoria dos antigos à nova geração por meio dos contos míticos, danças, músicas e rituais. Por meio destas atividades lúdicas, o grupo social confirmava sua identidade ao mesmo tempo em que ensina. Segundo Aranha, este processo pode ser designado como sendo uma educação difusa. Nas comunidades tribais as crianças aprendem imitando os gestos dos adultos nas atividades diárias e nos rituais. Tanto nas tribos nômades como naquelas que já se sedentarizaram, para se ocupar com a caça, a pesca, o pastoreio ou a agricultura, Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/estado/2016/01/14/mamute-ferido-indica-presenca-do-homem-no-artico-antes-do-que-se-imaginava.htm
  • 10. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 10 as crianças aprendem “para a vida e por meio da vida”, sem que ninguém esteja especialmente destinado para a tarefa de ensinar (2006, p. 35). Esta descrição apresenta-nos uma forma de educação individual e coletiva caracterizada pela informalidade e perenidade. A informalidade diz respeito à falta de um sistema legal, fixo, universalizador e sistematizador de todo arcabouço cultural da sociedade. Em certo sentido, neste sistema, todos aprendem e ensinam na vivência cotidiana da comunidade. A perenidade está associada à realidade de que os processos educativos para a vida em comunidade se fazem e são construídos no dia a dia da vivência em sociedade, ou seja, todos os tempos são tempos educativos. O nascimento, a morte, a caça, as festas, os rituais de passagem etc. Todas as realidades sociais são meios de ensino na vida e para a vida. Tendo estas questões em mente, e considerando as antigas civilizações orientais. Podemos perceber que nestas, por igual modo, os processos educativos sempre estiveram associados ao suprimento das necessidades emergentes da cada civilização, ou seja, suas preocupações diziam respeito essencialmente aos aspectos práticos da aprendizagem. Nestas civilizações, não havia uma preocupação com reflexões filosóficas sobre o ato de ensinar. Nas civilizações orientais não havia propriamente uma reflexão predominantemente pedagógica. As orientações sobre como educar permeiam os livros agrados, que oferecem regras ideais de conduta, segundo as prescrições religiosas e morais, a fim de perpetuar os costumes e evitar a transgressão das normas. Daí o caráter religioso dos compromissos impostos e não discutidos (ARANHA, 2006, p.45). Neste contexto, a civilização egípcia, a partir do quarto milênio a. C., despontou como uma das mais antigas civilizações do antigo oriente. Seu conhecido cultivo às margens do rio Nilo, o uso da geometria para medição de terras, o uso de um calendário solar para prever as enchentes do Nilo, arquitetura e as construções das pirâmides etc. são evidência sobejas de que a educação egípcia tinha uma forte conotação prática, real, emergente. Segundo Aranha,
  • 11. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 11 Apesar do forte teor religioso da cultura egípcia, as informações eram muito práticas, como o cálculo da ração das tropas em campanha, o número de tijolos necessários para uma construção e complicados problemas de geometria destinados à agrimensura (2006, p. 45). Além do Egito, a Mesopotâmia obteve singular relevância no Oriente. Sua educação também estava voltada para os aspetos práticos de uma sociedade que lutava por manter em uma região situada entre dois rios, os quais, a semelhança do Nilo, passavam por tempos de enchente e vazante. Segundo Aranha, Embora as enchentes dos dois rios não fossem tão fecundas como as do Nilo, exigiam, da mesma forma, um trabalho intenso e coletivo para a construção de diques e adequado aproveitamento da irrigação natural [...] os mesopotâmios dispunham de conhecimentos diversos. Construíram bibliotecas, desenvolveram a astronomia, a medicina – conheciam diversas drogas medicinais -, fizeram um calendário lunar. (2006, p. 47). Estas obras e conhecimentos evidenciam que a educação mesopotâmica tinha forte apelo prático. A partir dos registros arqueológicos é possível perceber que este povo mantinha grande fluxo comercial e alcançou notoriedade no mundo antigo. A agrimensor é aquele que trabalha com a medição de terrenos rurais e urbanos, geralmente associado com o topógrafo. Segundo estudos na história das civilizações antigas, o trabalho de agrimensor remonta aos tempos do Egito antigo. Nesta civilização, o agrimensor possuía a função de analisar e avaliar os danos ocasionados pelas enchentes, restituição de fronteiras e divisão de propriedades. “Mesopotâmia” é uma apalavra de origem grega, originada de dois outros vocábulos: meso (entre) e potamos (rio). Um nome adequado à região compreendida entre osriosTigre e Eufrates. O Iraque, na atualidade.
  • 12. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 12 Com a ascensão da cultura grega, a humanidade pode experimentar uma nova forma de organização social e um novo modelo de educação. Esta prática educativa, que se organiza a partir das necessidades da sociedade, pode ser vista especialmente nas cidades estado de Esparta e Atenas. Os espartanos eram um povo guerreiro, dado aos valores como valentia, honra e força. A estrutura de sua sociedade, seus valores culturais e práticas cotidianas exigiam um sistema educacional que preparassem as crianças e jovens para se adequarem a estes valores. Até aos 12 anos as atividades lúdicas predominavam. Depois, aumentava o rigor da aprendizagem, e a educação física se transformava em verdadeiro treino militar. Os jovens aprendiam a suportar a fome, o frio, a dormir com desconforto, a vestir-se de forma despojada. A educação moral valorizava a obediência, a aceitação dos castigos, o respeito aos mais velhos se privilegiava a vida comunitária (ARANHA, 2006, p. 64). Já os habitantes da cidade estado de Atenas eram um povo voltado para as artes, a retórica, a filosofia, a matemática e a contemplação do belo. A educação em Atenas era diferenciada de Esparta. Suas instituições de ensino eram voltadas para a filosofia, as artes, teatro, poesia, retórica etc. Como visto acima, estes elementos refletiam os valores da sociedade ateniense, ou seja, no sistema valores de seus moradores, a educação deveria ter como objetivo primordial a formação do homem completo, voltado para a contemplação e valorização da arte e da filosofia. Cidade Estado: Na antiguidade as cidades Estados eram estruturas populacionais caracterizadas por um governo local e no qual sua população livre tinha participação ativa no seu destino.
  • 13. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 13 Nesta formação, o sistema educativo não poderia deixar de trabalhar os aspectos culturais, psicológicos e físicos de seus habitantes, sendo que às faculdades cabia a tarefa de dar ênfase às questões intelectuais e tino moral. Paralelamente à cultura grega, o povo romano também obteve destaque na história universal devido a sua cultura e sistema educacional, o qual recebeu influência do modo e valores gregos de educar. Entre os elementos fundamentais da educação romana pode-se citar dois aspectos, os quais evidenciam o modo de ser romano, seus valores culturais e o tipo de cidadão que a sociedade esperava formar para a sua manutenção e suprimento de necessidades: a. A formação moral na qual o ideal e o direito eram postos como partes não desassociadas. b. O preparo físico, no qual qualificava-se o cidadão romano para a defesa, pacificação e ampliação de Roma. A exemplo de sua cultura, com profundas relações com sistemas legais formais, a educação romana possuía um texto base através do qual formava o cidadão romano. Este texto era denominado de Leis das Doze Tábuas. Neste documento antigo, enfatizavam-se os valores tradicionais da sociedade romana (coragem, dignidade), ao mesmo tempo em que se afirmava o código civil, através do qual o cidadão romano deveria dirigir sua vida social e a liderança romana deveria gerir e julgar as coisas públicas. Hiperlinks de Texto Leis das Doze Tábuas http://www.infoescola.com/direito/lei-das-doze-tabuas/ Império Romano https://www.youtube.com/watch?v=liMvesSFM0A Fonte: https://cpantiguidade.files.wordpress.com/2011/04/imagem-1-valc3a9ria1.jpg
  • 14. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 14 Nesta sociedade, a educação era diferenciada para homes e mulheres e buscava alcançar objetivos distintos. Desde criança, os homens eram educados com vistas à formação do cidadão e sua vida pública, e a mulher para as funções de esposa e mãe. Por ser um povo de profundas convicções monoteístas e ligado a um livro sagrado (a Torah), o povo judeu historicamente possui uma educação ligada essencialmente aos seus valores religiosos. No ano de 609 a.C., o reino de Judá caiu sob o poder do Império Babilônico. Este revés político foi entendido pelos judeus como sendo um castigo divino devido à desobediência à Lei de Moisés. Estando em terra estrangeira, os exilados perceberam que estavam diante de dois grandes desafios: manter a identidade étnica e cultural e preservar sua religião. Neste contexto, o judaísmo viu em seu seio o paulatino surgimento da sinagoga como meio de preservação de sua religião e identidade cultural e étnica. A diáspora judaica levou os judeus para os quatro cantos do mundo antigo. Por onde fixaram residência, os judeus foram reconhecidos por sua educação sinagogal e amplo envolvimento com o comércio. Essas breves descrições exemplificam, em termos gerais, como o ser humano planeja sua existência arrodeada de contingências, necessidades, perigos e escassez. Em todas as épocas, a adaptação humana ao meio ambiente físico e social sempre foi mediado por processos educacionais formais e informais. Da vivência familiar às reuniões públicas, das instruções paternas aos ensinos dos mestres, a educação foi o meio ordinário da humanidade prevalecer contra as intempéries da natureza e a selvageria dos homens. A Torah é o conjunto de livros sagrados do judaísmo para os quais o Cristianismo chama de Antigo Testamento.
  • 15. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 15 Existindo como processo contínuo na história, a educação é a resposta às necessidades do homem moderna e o meio de reconfiguração da sociedade, sob os olhos daqueles que detém o poder de mando na sociedade. Os avanços tecnológicos e a realidade sociológica e econômica da globalização exigem que o homem moderno seja preparado cada vez mais cedo para esta realidade, em espaços educacionais que valorizem e acompanhem o atual desenvolvimento científico e tecnológico no qual a humanidade se encontra.
  • 16. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 16 - Tipos, meios e modalidades de ensino revelam que o a sociedade humana sempre busca caminhos para suprir suas necessidades. Sempre estamos atentos aos desafios de nosso tempo, aos problemas de nossa geração, às demandas de nossa época. - No período das comunidades primitivas, o ensino era profundamente prático e voltado para o suprimento das necessidades básicas e emergentes. Aprendia-sea identificar e coletar as sementese frutos adequados à subsistência; ensinava-se como construir tendas ou abrigos; fazer a alimentação etc. Os meios de ensino estavam presentes no dia a dia da comunidade. A convivência com as pessoas mais experientes do clã garantia várias oportunidades de aprendizagem e preparava as crianças e jovens para a vida adulta e suas respectivas funções. - Apesar do forteteor religiosoda culturaegípcia, as informaçõeserammuito práticas, como o cálculo da ração das tropas emcampanha, o número de tijolos necessários para uma construção. - A Mesopotâmiaobtevesingularrelevânciano Oriente.Suaeducaçãotambémestavavoltada paraosaspetospráticosde umasociedade que lutava por manter em uma região situada entre dois rios, os quais, a semelhança do Nilo, passavam por tempos de enchente e vazante. - Os espartanos eram um povo guerreiro, dado aos valores como valentia, honra e força. A estruturade sua sociedade, seus valores culturais e práticas cotidianas exigiam um sistema educacional que preparassem as crianças e jovens para se adequarem a estes valores. - Os habitantes da cidade estado de Atenas eram um povo voltado para as artes, a retórica, a filosofia, a matemática e a contemplação do belo. A educação em Atenas eradiferenciada de Esparta. Suas instituições de ensino eram voltadasparaa filosofia, as artes, teatro, poesia, retórica etc. - Entre os elementos fundamentais da educação romana pode-se citar dois aspectos, os quais evidenciam o modo de ser romano, seus valores culturais e o tipo de cidadão que a sociedade esperava formar para a sua manutenção e suprimento de necessidades: A formação moral na qual o ideal e o direito eram postos como partes não desassociadas; o preparo físico, no qual qualificava-se o cidadão romano para a defesa, pacificação e ampliação de Roma. - Lei das Doze Tábuas: Neste documento antigo enfatizavam-se os valores tradicionais da sociedade romana (coragem, dignidade), ao mesmo tempo emque seafirmava o código civil, através do qual o cidadão romano deveria dirigir sua vida social e a liderança romana deveria gerir e julgar as coisas públicas. - O povojudeu historicamentepossuiumaeducação ligada essencialmenteaosseusvaloresreligiosos. Adiásporajudaica levou osjudeus para os quatro cantos do mundo antigo. Por onde fixaram residência, os judeus foram reconhecidos por sua educação sinagogal e amplo envolvimento com o comércio. - Os avanços tecnológicos e a realidade sociológica e econômica da globalização exigem que o homem moderno seja preparado cada vez mais cedo para esta realidade, em espaços educacionais que valorizem e acompanhem o atual desenvolvimento científico e tecnológico no qual a humanidade se encontra.
  • 17. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 17 1. 3 Processo Educativo Assume Várias Modalidades Assim como na história os processos educativos sempre buscaram suprir as necessidades das sociedades, por igual modo eles também foram idealizados e organizados com o fim de que este objetivo fosse alcançado. A vivência familiar, as reuniões comunitárias, as liturgias religiosas, as instituições, os centros educacionais etc., sempre tiveram papel significativo na transmissão e aprendizagem da cultura e valores de um povo. Revendo o processo de desenvolvimento do ser humano, é possível perceber claramente que a educação foi mediada por várias instituições e estratégias de ensino. Nas sociedades arcaicas, não havia um sistema educacional formal e legal. A transmissão do conhecimento, das técnicas de caça, da cultura, dos valores era realizada em vários momentos da vida social e privada dos homens. Pela característica tribal, as sociedades primitivas atribuíam às reuniões e celebrações públicas um grande valor pedagógico. As festividades religiosas, a celebração das estações, competições, os ritos de iniciação, eram vistos como oportunidades para o ensino. Nestas ocasiões festivas e solenes, os mais velhos, os mais experimentados e os valentes transmitiam a sabedoria às novas gerações.
  • 18. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 18 Além disto, era comum as inscrições em cavernas e outras superfícies rochosas nas quais registrava-se o dia a dia, do clã, suas caçadas, guerras, rituais de iniciação etc. Na civilização egípcia, cada escola recebia pouco mais de vinte alunos. Embora haja indícios de um sistema educacional relativamente institucionalizado, as informações como elas funcionavam são poucas. Segundo Aranha (2006, p. 46), a rica iconografia egípcia deixou elementos que revelam parte do sistema educacional egípcio antigo: a. As escolas não funcionavam necessariamente em locais especialmente preparados para fins de ensino, mas em templos e em casas. b. Em alguns casos, os professores transmitiam seus conhecimentos aos alunos ao ar livre, sentados em esteiras e sob uma figueira. c. A aprendizagem era realizada através da leitura em voz alta para facilitar a memorização. Iconografia: é uma forma de linguagem muito usada pelos egípcios que tem como base de comunicação o uso de imagens. Leitura mneumônica: é uma técnica de memorização que usa da leitura repetitiva e em voz alta no processo de aprendizagem.
  • 19. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 19 d. Em relação ao conteúdo do processo ensino-aprendizagem, enfatizava-se o valor moral da obediência; dava-se ênfase a educação física e habilidades como nadar, atirar com arco, correr, calar e pescar; a escrita etc. e. Nas grandes e importantes cidades como Mênfis, Heliópolis ou Tebas, havia, escolas especializadas na formação de funcionários administrativos e legais, médicos, engenheiros e arquitetos. f. Havia também nas escolas espaços para a formação de artesãos e guerreiros, o que evidencia que no sistema educacional egípcio havia espaço tanto para a formação intelectual como prática. g. Segundo algumas iconografias, muitas vezes as crianças recebiam boa parte da educação através de seus pais. A respeito da educação mesopotâmica hoje se sabe que a mesma, inicialmente, era caracterizada por uma educação doméstica, na qual eram repassados os valores morais e éticos, a religião e o primeiro ofício na convivência como os pais. A grande mudança de paradigma educacional ocorreu especialmente quando a Assíria conquistou a Babilônia (1240 a.C.) e implantou o sistema de escolas públicas ligada à sua política de transmissão dos valores assírios sobre os povos conquistados (ARANHA, 2006, p. 47). Na cultura egípcia,a figura doescriba tinha singulardestaque.Sua formação primorosa tornava-o umperito nosregistros públicose privadosde documentosoficiais,cartaspessoais,registrocontábeise de contratos comerciais.SegundoAranha (2016, p. 47), “as escolas mais adiantadas de Mênfis, Heliópolis ou Tebas formavam escribas de categoria mais elevada.
  • 20. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 20 Reconhecido como povo dado à cultura e à ciência, os assírios também estabeleceram centros de estudos superiores nos quais a matemática, a astronomia e a história natural foram desenvolvidas. Em vários centros foram criadas bibliotecas cujos escritos ainda hoje podem ser lidos, pois foram preservados. Entre os escritos antigos de maior destaque está o Código de Hamurabi. Um código de leis, escrito em caracteres cuneiformes, que apresenta um conjunto legal que normatiza questões ligadas às questões de propriedade, dívidas, questões familiares etc. A análise histórica da civilização grega aponta para o princípio de que a partir das necessidades emergentes da sociedade helênica, os sistemas educacionais assumiram certas estruturas com vistas ao suprimento destas demandas. A educação espartana tinha uma organização muito específica e que procurava atender às necessidades da cidade- estado. Os meninos ficavam em casa até os sete anos. Findo este tempo, os pais os levavam para uma instituição escolar na qual eram preparados para serem grandes soldados. Na adolescência, eram ensinados o manejo das armas e a arte da guerra. O Código de Hamurabi: Descoberto no início do século 20 (1901 e 1902), em uma escavação na região de Susã, este código antigo contém 282 parágrafos que tratam sobre questões civis, comerciais, familiares e criminais. Entre os assuntos abordados nestes parágrafos temos, por exemplo: a. Ofensas contra a administração da justiça (1-5). b. Ofensas contra a propriedade, como furto, roubo, e ocultamento de escravos fugitivos (6-25). c. Leis concernentes ao matrimônio (127-194). d. Regulamentação de profissões como a de médico e barbeiros (215-240). e. Leis que regulam o tráfico de escravos (278-282) (CHAMPLIN, 2001, v. 3, p. 20, 21). Entre as sentenças presentes neste código podemos citar: a. Falso testemunho e bruxaria recebiam juízo severo, embora que não necessariamente a morte. b. A pena de morte era aplicada em casos de roubo de templos e palácios. c. Um ladrão poderia ser vendido como escravo a fim de quitar sua dívida (CHAMPLIN, 2001, v. 3, p. 21).
  • 21. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 21 Segundo o sistema educacional ateniense, a criança do sexo masculino deveria ficar em casa até aos sete anos. Após este período a mesma deveria ser orientada por um pedagogo. Com 16 anos, finalizava a formação básica do adolescente ateniense. Já as meninas deveriam ficar em casa, sob os cuidados da mãe, até que contraíssem casamento. Segundo Aranha (2006, p. 65), meninos e meninas passavam, por processos educacionais diferenciados. Eles eram desligados da autoridade materna e iniciavam sua formação na alfabetização, educação física e musical. Elas se dedicavam aos afazeres domésticos. Os judeus também experimentaram formas distintas de processos educativos. Podemos distinguir basicamente três estágios distintos nesta caminhada. O primeiro diz respeito ao tempo no qual os primórdios do povo judeu viviam como um grande clã, denominado de as doze tribos de Israel. Neste período a educação estava centrada na família nuclear e o pai tinha um papel relevante na educação dos filhos. Na medida em que este povo se fixou na Palestina, os sacerdotes e profetas tornaram-se os personagens significativos no processo educativo e o templo o local central de ensino. Com o exílio babilônico, a educação judaica passou por outro momento significativo. Longe do templo, os judeus desenvolveram a educação na sinagoga e os escribas se tornaram os especialistas na Tohah. Esta última estrutura se faz presente nos livros do Novo Testamento e os escribas são apresentados como “doutores da lei”, ou seja, aqueles que detinham um conhecimento aprofundado da Lei de Moisés e, portanto, eram aptos para ensinarem. Quanto à educação romana, segundo Padovani e Castagnola (1994, p. 161,162),a mesma pode ser dividida basicamente em três momentos: pré-helenista, helenista-republicana e helenista-imperial. O termo “pedagogo” tem origem grega. A palavra paidagogos significa “aquele que conduz a criança”.
  • 22. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 22 Na fase pré-helenista, o processo educativo era centrado na instituição familiar e o pai (paterfamilias) assumia a posição de educador, estando sob sua responsabilidade a função de senhor e sacerdote. No período helenista-republicano, a educação romana sofreu forte influência da cultura grega e um novo sistema educacional foi desenvolvido a partir da valorização da instrução literária, tendo como fonte de estudos os escritos gregos, os quais foram traduzidos para o latim. Entre as obras traduzidas podemos citar a Odisseia. Para este novo contexto educacional, as famílias abastadas começaram a hospedar mestres (pedagogus ou literatus) a fim de que os mesmos ensinassem a seus filhos. Já as famílias com menor poder aquisitivo constituíram escolas privadas sem qualquer ingerência do império. Na época do Império, foram organizadas escolas romanas. Neste tempo, os imperadores veem a necessidade de se implantar escolas municipais e fundar cátedras imperiais nos institutos universitários. A partir de sua política de dominação, Roma levou esta estrutura educacional para várias partes dos territórios conquistados, contribuindo, assim, tanto para a romanização do mundo antigo, como, também, para o desenvolvimento da cultura helênica. Segundo Aranha, A educação romana durante o Império não foi muito diferente da oferecida no período anterior, a não ser por sua complexidade e organização. Nota-se a crescente intervenção do Estado nos assuntos educacionais, porque a administração do Império requeria uma bem montada máquina burocrática, com funcionários que deveriam ter pelo menos instrução elementar (2006, p. 91). Pela análise do transcurso histórico da humanidade, é possível dizer que as estruturas e os processos históricos sempre estiveram atrelados às conjunturas econômicas e sociais de seu tempo. Do primeiro século da era cristã, passando pela Idade Medieval, moderna e na atualidade, a educação sempre se mostra ajustada às necessidades emergentes ao tempo histórico de sua organização estrutural e legal. A Odisséia: é uma obra antiga atribuída ao poeta épico grego Homero. Nestaobra é narrada a viagem de retorno Ulisses para sua casa, após 10 anos envolvido com a guerra de Tróia. A narrativa é cheia de aventuras e evidencia que aquele que fora um grande herói no campo de batalha ainda permanecia apto para muitos outros embates e perigos. Hiperlink de Texto Odisseia http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/odisseia-homero.htm
  • 23. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 23 Hodiernamente, os processos educacionais se manifestam em uma ampla gama de estruturas físicas e organizacionais, níveis e modalidades de ensino, e utiliza um amplo leque de meios didáticos com vistas ao aperfeiçoamento e eficácia do processo ensino-aprendizagem. A presença cada vez maior da internet nas grandes empresas, espaços residenciais, agremiações, instituições educacionais, ONG’s, tem possibilitado o crescente desenvolvimento de novas tecnologias digitais que viabilizam novos espaços educacionais repletos de interatividade, criatividade e novas possibilidades de aprendizado. As empresas já perceberam que no mundo tecnológico, da informação e do conhecimento, não há espaço para o desenvolvimento empresarial à custa da má qualificação dos funcionários. Investir na formação continuada dos empregados é o grande lema da atual sociedade, pois é meio de permanência no mercado. O Estado, a partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos, tem sido cada vez mais cobrado em suas políticas públicas por conceder níveis e modalidades de ensino que melhor atendam às necessidades especiais da população, ao mesmo tempo em que a qualifica para a formação cidadã, desenvolvimento pessoal e mercado de trabalho. Hiperlink de Texto Direitos Humanos http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/por.pdf
  • 24. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 24 Assim como na história os processos educativos sempre buscaram suprir as necessidades das sociedades, por igual modo, eles também foram idealizados e organizados com o fim de que este objetivo fosse alcançado. As sociedades primitivas atribuíam às reuniões e celebrações públicas um grande valor pedagógico. As festividades religiosas, a celebração das estações, competições, os ritos de iniciação, eram vistos como oportunidades para o ensino. Nestas ocasiões festivas e solenes, os mais velhos, os mais experimentados e os valentes transmitiam a sabedoria às novas gerações. No Egito antigo: As escolas não funcionavam necessariamente em locais especialmente preparados para fins de ensino, mas em templos e em casas; b. Em alguns casos, os professores transmitiam seus conhecimentos aos alunos ao ar livre, sentados em esteiras e sob u ma figueira; c) A aprendizagemerarealizadaatravésdaleituraem vozaltaparafacilitara memorização; d)Nas grandeseimportantescidadescomoMênfis,Heliópolis ou Tebas, havia, escolas especializadas na formação de funcionários administrativos e legais, médicos, engenheiros e arquitet os. A educação mesopotâmica era caracterizada por uma educação doméstica, na qual eram repassados os valores morais e éticos, a religião e o primeiro ofício na convivência como os pais. A grande mudança de paradigma educacional ocorreu especialmente quando a Assíria conquistou a Babilônia (1240 a.C.) e implantou o sistema de escolas públicas ligada a sua política de transmissão dos valores assírios sobre os povos conquistados A educação espartana tinha uma organização muito específica e que procurava atender as necessidades da cidade-estado. Os meninos ficavam em casa até os sete anos. Findo este tempo, os pais os levavam para uma instituição escolar na qual eram preparados para serem grandes soldados. No sistema educacional ateniense os meninos e meninas passavam por processos educacionais diferenciados. Eles eram desligados da autoridade materna e iniciavam sua formação na alfabetização, educação física e musical. Elas se dedicavam aos afazeres domésticos. Longe do templo, os judeus desenvolveram a educação na sinagoga e os escribas se tornaram os especialistas na Tohah. Na época do Império Romano foram organizadas escolas. Neste tempo os imperadores viam a necessidade de se implantar escolas municipais e fundar cátedras imperiais nos institutos universitários. A partir de sua política de dominação, Roma levou esta estrutura educacional para várias partes dos territórios conquistados, contribuindo, assim, tanto para a romanização do mundo antigo, como, também, para o dese nvolvimento da cultura helênica. Hodiernamente os processos educacionais se manifestam em uma ampla gama de estruturas físicas e organizacionais, níveis e modalidades de ensino, e utiliza um amplo leque de meios didáticos com vistas ao aperfeiçoamento e eficácia do processo ensino -aprendizagem.
  • 25. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 25 REFERÊNCIASo ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. São Paulo: Moderna, 2006. AZEVEDO, Antulio José de; BONADIMAN, Claudia; GUTIERRES, Ivenis Rosa Magalhães; SOUZA, Aparecida Amelia de. A influência da pedagogia tecnicista na prática docente de uma escola de educação básica, 2013. Postado em: http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/zYtDts3VvFm5DcG_2013-7-10-17-59-12.pdf. Acessado em 14 de janeiro de 2017. BRASIL. Constituição politica do imperio do brazil, [1824]. Postado em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao24.htm. Acessado em 13 de janeiro de 2017. BRASIL. Lei de 15 de outubro de 1827. Postado em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LIM/LIM-15-10-1827.htm. Acessado em: 13 de janeiro de 2017. BRASIL. Lei nº 16 de 12 de agosto de 1834. Postado em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/LIM16.htm. Acessado em 13 de janeiro de 2017. BRASIL. Decreto Nº 7.247, de 19 de abril de 1879. Postado em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824- 1899/decreto-7247-19-abril-1879-547933-publicacaooriginal-62862-pe.html. Acessado em 14 de janeiro de 2017. BRASIL. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil ( de 24 de fevereiro de 1891). Postado em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm. Acessado em 14 de janeiro de 2017. BRASIL. Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Postado em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-4024- 20-dezembro-1961-353722-publicacaooriginal-1-pl.html. Acessado em 14de janeiro de 2017. BRASIL. Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968. Postado em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5540.htm. Acessado em 14 de janeiro de 2017. BRASIL. Lei 5692/71. Postado em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5692-11-agosto-1971-357752- publicacaooriginal-1-pl.html. Acessado em 14 de janeiro de 2017.
  • 26. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 26 BRASIL. Decreto-lei nº 4.244 de 9 de abril, Lei orgânica do ensino secundário. Posado em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-4244-9-abril-1942-414155-publicacaooriginal-1-pe.html. Acessado em 14 de janeiro de 2017. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Postado em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1996/lei-9394-20- dezembro-1996-362578-publicacaooriginal-1-pl.html. Acessado em 14 de janeiro de 2017. BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil, 1998. Postado em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf. Acessado em 02 de janeiro de 2017. BRASIL. Medida Provisória nº 746, de 22 de setembro de 2016. Postado em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015- 2018/2016/Mpv/mpv746.htm. Acessado em 14 de janeiro de 2017. CAMARGO, Angélica Ricci. Aulas régias, 2013. Postado em: http://linux.an.gov.br/mapa/?p=4566. Acessado em 3 de janeiro de 2017. CERQUEIRA, Aliana Georgia Carvalho; CERQUEIR, Aline Carvalho; SOUZA, Thiago Cavalcante de; MENDES, Patrícia Adorno. A trajetória da ldb: um olhar crítico frente à realidade brasileira. Postado em: http://www.uesc.br/eventos/cicloshistoricos/anais/aliana_georgia_carvalho_cerqueira. Acessado em 30/09/2016. DONNELLY, J. P. Inácio de Loyola. In: In: ELWELL, Walter A. (Edit). Enciclopédia histórico-teológica da igreja Cristã. São Paulo: Vida Nova, 1990. p. 326-327. FILHO, Domício Proença. Dom João e a língua portuguesa no Brasil. In: Revista brasileira. Fase VII, Janeiro-março, 2008, ano XIV, N° 54. p. 23-34. Postado em: http://www.academia.org.br/sites/default/files/publicacoes/arquivos/revista-brasileira- 54.pdf. Acessado em 10 de janeiro de 2017. QUEIROZ, Cecília; MOITA, Filomena. Reforma pombalina: reflexos na educação brasileira. Postado em: http://www.ead.uepb.edu.br/ava/arquivos/cursos/geografia/fundamentos_socio_filosoficos_da_educacao/Fasciculo_06.pdf . Acessado em 3 de janeiro de 1017.
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  • 28. Curso de MultimeiosDidáticos PRONATEC- SED 28 SILVA, Sérgio Almeida; MAZZUCO, Neiva Gallina. História e políticas de educação no brasil império, 2005. Postado em: http://cac-php.unioeste.br/projetos/gpps/midia/seminario2/poster/educacao/pedu15.pdf. Acessado em 10 de janeiro de 2017. SILVA, Adailton Soares da; SOUZA, Aneilton Oliveira de. Política educacional no Brasil: do império à república. Revista Científica da FASETE. Ano 5, n. 5, dezembro de 2011. Postado em: http://www.fasete.edu.br/revistarios/media/revistas/2011/politica_educacional_no_brasil.pdf. Acessado em 10 de janeiro de 2017.