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Instituto de Educação Rui Barbos - 2012




   CRITÉRIOS BÁSICOS PARA FUNCIONAMENTO DO ENSINO
FUNDAMENTAL I - 2012

   Rotina/ Leitura compartilhada/Diário de Bordo;
        Nossa rotina diária terá início com uma leitura também diária, podendo ser ela compartilhada/
           individual/silenciosa/em grupo/ leitura e interpretação de uma imagem ou mensagem, etc. Após a
           leitura diária de um texto qualquer, trazido pela professora ou pelos alunos, a turma vai ouvir a
           leitura obrigatória do aluno que levou o diário de bordo para casa (após a leitura, a professora
           observa a escrita do diário de bordo fazendo a atividade de correção dos erros ortográficos junto
           com o aluno, apontando e significando os erros de forma que o mesmo tome consciência da
           palavra que escreveu errado e aprenda a escrita correta).
   Roda de brinquedos:
        Brinquedo é coisa série... e sabendo disso, nossa proposta é que toda sexta-feira, os alunos
           tragam um pedacinho do seu universo, de sua casa para dentro da escola, pois assim, além de
           conhecerem novas brincadeiras, lidarão com as diferenças, brincarão do jeito que gostam,
           começarão a ter responsabilidade e o cuidado, e aprenderão na prática a compartilhar com os
           amigos e brinquedos trazidos.
        Lembrando também que os brinquedos que se encontram na sala de aula devem ser utilizado
           coletivamente e com um sentido para tal, a final o brincar das nossas crianças é coisa séria e não
           devemos apenas coloca-los para brincar ´para passar o tempo, ou enquanto fazemos alguma
           coisa, sem notarmos e valorizarmos a importância de tal.

   Trabalho com Projetos:
    “A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo.” PAULO FREIRE
         Um projeto traduz os sonhos, os desejos, as utopias de uma pessoa. Quem nunca teve projeto na
           vida nunca sonhou. Porém, nossos sonhos e utopias muitas vezes não dão certo por estarem
           longe da realidade: este é um detalhe importante. É importante lembrar também que quando
           sonhamos, planejamos, mas não sabemos implementar as ideias podemos nos frustrar.
           Precisamos ter objetivos, metas, e ao executa-las precisamos ter perseverança.
         E na prática, o que é projeto?
           Objetivo: algo que se quer alcançar
           Meta: como eu vou alcançar
           A meta precisa ter: - qualidade;

                                 - quantidade
Não podemos nos esquecer de que, ao final de tudo, o projeto precisa ser avaliado.
       EU AVALIO AS METAS PARA SABER SE ALCANCEI OS OBJETIVOS.
       O Projeto tem uma ordem, uma sequencia:
       1. Plano: ideias
       2. Planejamento: ações
       3. Programa: execução

       Teoricamente, A PEDAGOGIA DE PROJETO pressupõe PLANEJAMENTO. Daí, que a ideia de projeto
       pressupõe “ação cooperativa”; não é possível conceber o trabalho com projetos de forma isolada.
       Não existe projeto isolado. Só existe projeto em parceria, com interdisciplinaridade.


                                O QUE É INTERDISCIPLINARIDADE?

Vamos filosofar um pouco e iniciar uma explanação dividindo a palavra em três “fatias”:

                                   INTER + DISCIPLINAR + IDADE

INTER: prefixo que significa dependência (de um para outro).
Ex. intermunicipal: de um município para o outro / interestadual: de um estado para o outro.

DISCIPLINAR: ordem lógica do conhecimento.

IDADE: significa “resultado”.
FELICIDADE: é o ato de ser feliz; MUNICIPALIDADE: é o resultado do ato de ser munícipe.

Então, “interdisciplinaridade” é a relação de dependência existente entre as disciplinas trabalhadas
na escola numa série, num ciclo, num ano.


Como trabalhar com projetos:
Em um mesmo projeto, trabalham-se três níveis:
   o Atitude
   o Procedimento
   o Conceito

A ideia do projeto é “aprender fazendo”. Como? Seguindo um plano. Com uma “atitude + um
procedimento (objetivo e meta) a partir de um conceito.

Como desenvolver um Projeto?
São os seguintes os passos para se construir (montar um projeto):
1. Problema
2. Problematização
3. Justificativa
4. Objetivos
5. Desenvolvimento
6. Avaliação

Em mais palavras:
1. Problema é o fato.
2. Problematização é o fenômeno, a prioridade.
3.   Problematização é a causa e o não o efeito.
    4.   Justificativa: ela produz significado para a ação.
    5.   Objetivo: produz ação. Para cada objetivo, eu tenho uma ação.
    6.   Desenvolvimento: eu vou agir com prioridade definida pelo objetivo.
    7.   Avaliação: no projeto, normalmente é feita em forma de “registros”.

    Os registros podem ser feitos em portfólios e diários de bordo, além de outras formas que poderão ser
    descobertas e/ou inventadas pelo professor.

    Recomendações extras sobre a montagem do projeto:
    1. Problematização: você começa “por perguntar”, mas o “registro” é a resposta. Ou seja: “O que eu
       quero fazer?” A resposta é que vai ser anotada no corpo de seu projeto ao construí-lo. Ou seja: a
       problematização é o registro da resposta.
    2. Desenvolvimento: o desenvolvimento é a justificativa distribuída igualmente a todas as disciplinas.
       Cada professor, no caso da “interdisciplinaridade” do projeto, estabelece o “Como?”, o “Por quê?”, o
       “Onde?”, e troca ideias e informações com seus pares. Esta é a grandiosidade do projeto: a parceria,
       um dependendo, completando e favorecendo o outro em busca de resultados que vão gerar
       aprendizagem, crescimento intelectual, participação, cidadania. É NESTE INSTANTE QUE SE ESTÁ
       ESTABELECENDO A INTERDISCIPLINARIDADE.
    3. Ajustes: nesta sequencia, serão feitos ajustes de equilibração entre os conteúdos.
    4. Prática: a vantagem do projeto é que ele não é algo feito para ser engavetado. Ele é feito mediante as
       possibilidades de todo o grupo envolvido. Portanto, ele é produzido para ser realizado, para ser posto
       em prática. Para cada objetivo-competência, eu faço perguntas: Como? Onde? O quê?

   Momento do relaxamento;
       Todos os dias após o momento do lanche/recreio os professores devem promover um momento
        relax para seus alunos, seja com músicas para relaxar, atividades corporais lentas, atividades
        dirigidas pelo professor com comando para acalmar;

   Atividade lúdica / Brincadeiras livres:
         “Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e autonomia
           da criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde ter
           determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação... A fantasia e a
           imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre as
           pessoas.” (RCNEI, vol 2, pág. 22)

   Leituras diárias (Contação de histórias/ contato com os livros);
         Dar o livro à criança como brinquedo é cultivar nela uma relação prazerosa, agradável e afetiva
           com o que ele veicula de valioso, em emoções e fantasias, para a interioridade humana. Por isso, é
           importante a ênfase dada aos estímulos que precisam ser despertados e valorizados na criança no
           que diz respeito com a obra literária, o que podemos chamar de tatear o livro.
         Atividades para fortalecer a atração pelo “livro-objeto-imagem”:
               o Uso de imagens na primeira infância;
               o Apresentação e comparação de fotos;
               o Murais de fotos da família, com separação das fases da vida familiar, sendo a distinção de
                   imagens feita pela criança;
 A criança, partindo do animismo, vai transformando o imaginário em humano, o real em natural, e
  faz de monstros e bruxas os seus rivais, faz das fadas e das flores as suas madrinhas, enfim, faz do
  sonho a sua realidade. Todos sabemos que a arte é feita de magia, sonho, abuso vestido de
  realidade. A literatura também tem este papel: apresentar para todos o mundo encantado com o
  potencial de transformar sonhos em realidade. Para crianças menores, o sonho é mais forte que a
  realidade. Elas não conhecem o real como ele é, mas da forma como elas o sentem, também
  mascarado pelo potencial de criação e imaginação que lhes é permitido. Daí, a importância de
  despertar o gosto pelas imagens e pela criação desde atenra idade.
 Ler, ver, ouvir, tocar o livro com todos os sentidos, entrar nele para vislumbrar encantos e
  novidades, fazer surpresas, imaginar irrealidades e viver emoções reais... Pedir à criança para
  reproduzir em palavras a imagem que acabou de presenciar no livro... esse caminho é aberto ao
  novo, às camadas profundas irracionais que apreendem, fazem inferências e intuições e guardam
  imagens, sensações e sentimentos. As relações das crianças menores com o livro não se
  estabelecem em nível de entendimento racional. Portanto, a fruição se dá por vias afetiva e
  sensorial.
 Fruição é ritmo, é aceleração, é costume, é prática. Mas, tudo isso associado ao prazer. Portanto,
  leitura-fruição é leitura espontânea – ou “ligeiramente incentivada” – desenvolvida pelos alunos
  de forma prazerosa. É a leitura que acrescenta informações naturalmente ao leitor. É a leitura que
  faz o leitor crescer como ser humano, como leitor fluente, como leitor voraz e como leitor que
  passará a ter vontade de ler mais e mais, seja lá o que for. ISSO É LEITURA-FRUIÇÃO.
 Atividades para incentivo do hábito de leitura na infância: Mostrando imagem dos livros para as
  crianças: Pode-se montar um projeto a partir desta aula, depois dos livros selecionados.
      o Disponha as crianças em rodinha, ou numa arena, num palco, debaixo de uma árvore, num
          pátio escolar, na biblioteca, sentadas às mesinhas ou no chão;
      o Coloque perto delas TODOS os livros que você puder, INÚMEROS, a maior quantidade que
          você tiver;
      o Peça a elas para folhearem os livros e espere que elas se interessem por alguns. Dê a elas
          um tempo naturalmente. Fique por ali, andando entre elas, faça ligeiros comentários de
          apreciação ou de crítica mesmo a um desenho “esquisito”. Mas seja espontâneo, olhe nos
          olhos das crianças, fale com o coração;
      o Pegue livros para você também. Faça como elas, faça escolhas;
      o Peça elas para selecionarem X livros. Isso vai depender do tempo que você tem. Esta
          atividade não pode durar menos de uma hora;
      o A seguir, peça a todos para narrarem o “porquê” da seleção dos livros, dando ênfase aos
          aspectos das imagens. Delimite o tempo de cada um, em função do seu tempo total;
      o Não se esqueça de que VOCÊ, PROFESSOR, também deverá contar as crianças porque
          escolheu os seus livros.
      o Na aula seguinte, a partir dos livros selecionados, você poderá colocar os livros de cada
          aluno dentro das caixinhas deles ou na biblioteca e iniciar outro trabalho:
               Cada aluno seleciona um dos livros;
               Ele faz uma “viagem” pelo livro. Esta viagem vai depender da faixa etária do leitor.
                  Se ele já sabe ler, poderá ler a historinha. Se não, ele vai folhear o livro, para
                  entender a história a partir das imagens;
               Peça a cada um para criar a história a partir das imagens que viu;
 A seguir, dê folha, canetinhas, ou tinta guache e pincel para eles “redesenharem” a
                 história, a partir do ponto de vista deles;
              Depois, monte um “Varal de histórias”;
              Convide outras pessoas para visitarem o “Varal”: direção, coordenação, colegas de
                 outras classes, funcionários da escola, os pais, etc. Assim, além de valorizar o
                 trabalho da criança, aumentamos sua autoestima;
 Outra atividade:
      o A partir de três livros selecionados, um trabalho com “intertextualidade”:
              O professor pede aos alunos para pegarem os três livros selecionados naquela aula
                 e analisarem cuidadosamente um por um;
              A seguir, pergunta e os alunos respondem oralmente, numa sequencia estabelecida
                 pelo professor:
                       Que semelhanças vocês viram entre os livros?
                       As cores são semelhantes, os tipos de desenhos, os tipos de letras?
                          (dependendo da faixa etária: o tipo de história, o início, o final, etc.)
                       Que diferenças você viu entre os livros?
                       E o autor: será que o autor dos livros é o mesmo? Porque você sabe disso?
                       E a capa? Em que se assemelha? Em que se difere?
                       O título? O tipo de letra, o tamanho, a cor, o tipo de material de que o livro
                          é composto.
              O professor pede para que escolham o livro que chamou atenção pelas cores ou
                 pelas letras ( ou pelo enredo dependendo da faixa etária) e o aluno vai contar para
                 o seu coleguinha;
              A seguir, em rodinha, você divide os alunos em duplas, e conta a historinha ou a
                 invenção dele, ou fala das imagens e cores para o outro. O importante é um folhear
                 o livro do outro, tatear o livro e cada um “falar” o mais que puder sobre o seu livro
                 e talvez até sobre o livro do outro.
              Você professor, pode ser também ator nesta hora, fazendo par com um aluno: eles
                 vão amar tê-lo como “coleguinha” nesta atividade. Mesmo sendo ator, você pode
                 se levantar de vez em quando e ver se todos estão se comunicando direitinho. Há
                 os mais tímidos, que necessitam de uma injeção de Ânimo: chegue perto, sopre
                 ideias no ouvido daqueles mais tímidos, aponte no desenho do livro alguma dica.
                 Você trabalhará a “leitura ligeiramente incentivada”.
 Ao final de momentos como os sugeridos acima, você terá incentivado uma leitura expressiva. A
  criança terá sido despertada por ideias de relacionamento a outros textos, ou seja:
  “intertextualidade”. Este é um tipo de leitura que é muito significativo porque proporciona
  momentos de prazer e estimula os sentidos. Estimular os sentidos é uma maneira de educa-los e
  desperta-los para o que possam pôr o seu eu em contato mais profundo e atencioso com tudo.
  Eles estarão sintonizados com todos os sentidos: olhos, ouvidos, mãos, mente... a mente e o
  coração estarão sempre alerta, alimentados pelo prazer que os sentidos lhe proporcionaram. Este
  prazer é que leva a criança à fruição. E é na libertação do prazer da leitura que a criança aprenderá
  a partilhar o seu mundo com os outros, porque ela terá entendido que pode fazer novas
  descobertas por meio da leitura.
AS DESCOBERTAS DE LEITURA DEVEM LEVAR A CRIANÇA A SENTIR QUE O MUNDO É MUITO
                                         MAIS QUE O MUNDO DA SLA DE AULA.
        Pensando no professor como aquele que encaminha os seus alunos para o prazer de ler, propõe-
           se que a aula de leitura não seja uma aula rotineira. Ainda com as sugestões de atividades, você
           pode e deve acrescentar sempre uma pitada de criatividade, de inventividade, de humor e graça à
           sua aula de leitura?
        COMO?
                 Mude de ambiente;
                 Mude a distribuição dos alunos;
                 Mude o seu jeito de vestir: chegue na sala de um jeito, vá a sala dos professores e volte
                    com uma máscara de qualquer coisa: bruxa, fada, cavalinho, patinho, árvore. Enfie um
                    saco no corpo e ponha algumas flores na cabeça e diga que você é uma árvore. Pule,
                    dance, declame poemas e trovinhas. Cante para os seus alunos. Toque violão, toque
                    flauta, toque uma caixinha de fósforo ao ritmo de um sonzinho ligado e balance o corpo
                    junto dos seus alunos. Sorria, transpire, vibre, transforme o seu semblante e o da sala de
                    aula. Os meninos vão amar, vão “morrer de rir” e vão entender que você quer voar pelo
                    mundo da imaginação com eles;
                 Invente formas de fazer com que os seus alunos tenham vontade de retomar a leitura a
                    qualquer instante;
                 Mude o tipo de textos para trabalhar com as crianças (lembrem-se da importância de
                    variar os textos, de não se trabalhar apenas com textos literários, nem apenas com
                    cartilhas, nem somente com o livro didático;
   O deleite é fruto do desejo: deleitar-se com as letras é ler com prazer. E as palavras e imagens dos livros
    são o passaporte para o mundo. Se você despertar o desejo no seu aluno, ele vai se deleitar na leitura.
    Como? Lendo com prazer e fruição. Você terá sido o protagonista de uma das mais lindas histórias da
    humanidade: a história de iniciar um novo leitor a cada dia. Faça isso todos os dias! Imagine só quantos
    novos leitores você lançará pelo mundo afora! SUCESSO!

   Música/Dança
     O movimento é o meio de expressão fundamental das crianças, isto porque o espaço entre a emoção
      e a ação é menor quanto mais jovem for a criança. Considerar todas essas dimensões do movimento
      nos permite uma visão mais ampla para a preparação de atividades, projetos e conteúdos que melhor
      contemplem o movimento dentro das escolas. A dança permite que a criança se aproprie de seus
      corpos, possibilitando uma comunicação corporal. Para Laban, a criança tem o impulso inato de
      realizar movimentos similares a dança. Esta vontade inata da criança de fazer movimentos do tipo de
      dança é uma forma inconsciente de extroversão e exercício que a introduz ao mundo da influencia de
      movimento e fortifica suas faculdades espontâneas de expressão. Portanto, nada mais pertinente que
      o trabalho de dança seja explorado, uma vez que ela supõe um aprendizado que integra o
      conhecimento intelectual e a livre expressão do aluno visando não apenas proporcionará vivência do
      corpo e diminuir tensões, mas favorecer a criatividade da criança, onde o trabalho com o seu corpo
      gere uma maior consciência corporal, para que esta criança possa compreender o que passa consigo e
      ao seu redor, tornando-a mais espontânea e conseguindo expressar seus desejos de modo mais
      natural.
HORÁRIO DO INTERVALO – MATUTINO
1º / 2º /3º ANO      09h 20m      09h 40m
FUNDAMENTAL II       09h 40m      10h
3ª e 4ª SÉRIE        10h          10h 20m

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Critérios básicos para funcionamento do Ensino Fundamental I

  • 1. Instituto de Educação Rui Barbos - 2012  CRITÉRIOS BÁSICOS PARA FUNCIONAMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL I - 2012  Rotina/ Leitura compartilhada/Diário de Bordo;  Nossa rotina diária terá início com uma leitura também diária, podendo ser ela compartilhada/ individual/silenciosa/em grupo/ leitura e interpretação de uma imagem ou mensagem, etc. Após a leitura diária de um texto qualquer, trazido pela professora ou pelos alunos, a turma vai ouvir a leitura obrigatória do aluno que levou o diário de bordo para casa (após a leitura, a professora observa a escrita do diário de bordo fazendo a atividade de correção dos erros ortográficos junto com o aluno, apontando e significando os erros de forma que o mesmo tome consciência da palavra que escreveu errado e aprenda a escrita correta).  Roda de brinquedos:  Brinquedo é coisa série... e sabendo disso, nossa proposta é que toda sexta-feira, os alunos tragam um pedacinho do seu universo, de sua casa para dentro da escola, pois assim, além de conhecerem novas brincadeiras, lidarão com as diferenças, brincarão do jeito que gostam, começarão a ter responsabilidade e o cuidado, e aprenderão na prática a compartilhar com os amigos e brinquedos trazidos.  Lembrando também que os brinquedos que se encontram na sala de aula devem ser utilizado coletivamente e com um sentido para tal, a final o brincar das nossas crianças é coisa séria e não devemos apenas coloca-los para brincar ´para passar o tempo, ou enquanto fazemos alguma coisa, sem notarmos e valorizarmos a importância de tal.  Trabalho com Projetos: “A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo.” PAULO FREIRE  Um projeto traduz os sonhos, os desejos, as utopias de uma pessoa. Quem nunca teve projeto na vida nunca sonhou. Porém, nossos sonhos e utopias muitas vezes não dão certo por estarem longe da realidade: este é um detalhe importante. É importante lembrar também que quando sonhamos, planejamos, mas não sabemos implementar as ideias podemos nos frustrar. Precisamos ter objetivos, metas, e ao executa-las precisamos ter perseverança.  E na prática, o que é projeto? Objetivo: algo que se quer alcançar Meta: como eu vou alcançar A meta precisa ter: - qualidade; - quantidade
  • 2. Não podemos nos esquecer de que, ao final de tudo, o projeto precisa ser avaliado. EU AVALIO AS METAS PARA SABER SE ALCANCEI OS OBJETIVOS. O Projeto tem uma ordem, uma sequencia: 1. Plano: ideias 2. Planejamento: ações 3. Programa: execução Teoricamente, A PEDAGOGIA DE PROJETO pressupõe PLANEJAMENTO. Daí, que a ideia de projeto pressupõe “ação cooperativa”; não é possível conceber o trabalho com projetos de forma isolada. Não existe projeto isolado. Só existe projeto em parceria, com interdisciplinaridade. O QUE É INTERDISCIPLINARIDADE? Vamos filosofar um pouco e iniciar uma explanação dividindo a palavra em três “fatias”: INTER + DISCIPLINAR + IDADE INTER: prefixo que significa dependência (de um para outro). Ex. intermunicipal: de um município para o outro / interestadual: de um estado para o outro. DISCIPLINAR: ordem lógica do conhecimento. IDADE: significa “resultado”. FELICIDADE: é o ato de ser feliz; MUNICIPALIDADE: é o resultado do ato de ser munícipe. Então, “interdisciplinaridade” é a relação de dependência existente entre as disciplinas trabalhadas na escola numa série, num ciclo, num ano. Como trabalhar com projetos: Em um mesmo projeto, trabalham-se três níveis: o Atitude o Procedimento o Conceito A ideia do projeto é “aprender fazendo”. Como? Seguindo um plano. Com uma “atitude + um procedimento (objetivo e meta) a partir de um conceito. Como desenvolver um Projeto? São os seguintes os passos para se construir (montar um projeto): 1. Problema 2. Problematização 3. Justificativa 4. Objetivos 5. Desenvolvimento 6. Avaliação Em mais palavras: 1. Problema é o fato. 2. Problematização é o fenômeno, a prioridade.
  • 3. 3. Problematização é a causa e o não o efeito. 4. Justificativa: ela produz significado para a ação. 5. Objetivo: produz ação. Para cada objetivo, eu tenho uma ação. 6. Desenvolvimento: eu vou agir com prioridade definida pelo objetivo. 7. Avaliação: no projeto, normalmente é feita em forma de “registros”. Os registros podem ser feitos em portfólios e diários de bordo, além de outras formas que poderão ser descobertas e/ou inventadas pelo professor. Recomendações extras sobre a montagem do projeto: 1. Problematização: você começa “por perguntar”, mas o “registro” é a resposta. Ou seja: “O que eu quero fazer?” A resposta é que vai ser anotada no corpo de seu projeto ao construí-lo. Ou seja: a problematização é o registro da resposta. 2. Desenvolvimento: o desenvolvimento é a justificativa distribuída igualmente a todas as disciplinas. Cada professor, no caso da “interdisciplinaridade” do projeto, estabelece o “Como?”, o “Por quê?”, o “Onde?”, e troca ideias e informações com seus pares. Esta é a grandiosidade do projeto: a parceria, um dependendo, completando e favorecendo o outro em busca de resultados que vão gerar aprendizagem, crescimento intelectual, participação, cidadania. É NESTE INSTANTE QUE SE ESTÁ ESTABELECENDO A INTERDISCIPLINARIDADE. 3. Ajustes: nesta sequencia, serão feitos ajustes de equilibração entre os conteúdos. 4. Prática: a vantagem do projeto é que ele não é algo feito para ser engavetado. Ele é feito mediante as possibilidades de todo o grupo envolvido. Portanto, ele é produzido para ser realizado, para ser posto em prática. Para cada objetivo-competência, eu faço perguntas: Como? Onde? O quê?  Momento do relaxamento;  Todos os dias após o momento do lanche/recreio os professores devem promover um momento relax para seus alunos, seja com músicas para relaxar, atividades corporais lentas, atividades dirigidas pelo professor com comando para acalmar;  Atividade lúdica / Brincadeiras livres:  “Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e autonomia da criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde ter determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação... A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre as pessoas.” (RCNEI, vol 2, pág. 22)  Leituras diárias (Contação de histórias/ contato com os livros);  Dar o livro à criança como brinquedo é cultivar nela uma relação prazerosa, agradável e afetiva com o que ele veicula de valioso, em emoções e fantasias, para a interioridade humana. Por isso, é importante a ênfase dada aos estímulos que precisam ser despertados e valorizados na criança no que diz respeito com a obra literária, o que podemos chamar de tatear o livro.  Atividades para fortalecer a atração pelo “livro-objeto-imagem”: o Uso de imagens na primeira infância; o Apresentação e comparação de fotos; o Murais de fotos da família, com separação das fases da vida familiar, sendo a distinção de imagens feita pela criança;
  • 4.  A criança, partindo do animismo, vai transformando o imaginário em humano, o real em natural, e faz de monstros e bruxas os seus rivais, faz das fadas e das flores as suas madrinhas, enfim, faz do sonho a sua realidade. Todos sabemos que a arte é feita de magia, sonho, abuso vestido de realidade. A literatura também tem este papel: apresentar para todos o mundo encantado com o potencial de transformar sonhos em realidade. Para crianças menores, o sonho é mais forte que a realidade. Elas não conhecem o real como ele é, mas da forma como elas o sentem, também mascarado pelo potencial de criação e imaginação que lhes é permitido. Daí, a importância de despertar o gosto pelas imagens e pela criação desde atenra idade.  Ler, ver, ouvir, tocar o livro com todos os sentidos, entrar nele para vislumbrar encantos e novidades, fazer surpresas, imaginar irrealidades e viver emoções reais... Pedir à criança para reproduzir em palavras a imagem que acabou de presenciar no livro... esse caminho é aberto ao novo, às camadas profundas irracionais que apreendem, fazem inferências e intuições e guardam imagens, sensações e sentimentos. As relações das crianças menores com o livro não se estabelecem em nível de entendimento racional. Portanto, a fruição se dá por vias afetiva e sensorial.  Fruição é ritmo, é aceleração, é costume, é prática. Mas, tudo isso associado ao prazer. Portanto, leitura-fruição é leitura espontânea – ou “ligeiramente incentivada” – desenvolvida pelos alunos de forma prazerosa. É a leitura que acrescenta informações naturalmente ao leitor. É a leitura que faz o leitor crescer como ser humano, como leitor fluente, como leitor voraz e como leitor que passará a ter vontade de ler mais e mais, seja lá o que for. ISSO É LEITURA-FRUIÇÃO.  Atividades para incentivo do hábito de leitura na infância: Mostrando imagem dos livros para as crianças: Pode-se montar um projeto a partir desta aula, depois dos livros selecionados. o Disponha as crianças em rodinha, ou numa arena, num palco, debaixo de uma árvore, num pátio escolar, na biblioteca, sentadas às mesinhas ou no chão; o Coloque perto delas TODOS os livros que você puder, INÚMEROS, a maior quantidade que você tiver; o Peça a elas para folhearem os livros e espere que elas se interessem por alguns. Dê a elas um tempo naturalmente. Fique por ali, andando entre elas, faça ligeiros comentários de apreciação ou de crítica mesmo a um desenho “esquisito”. Mas seja espontâneo, olhe nos olhos das crianças, fale com o coração; o Pegue livros para você também. Faça como elas, faça escolhas; o Peça elas para selecionarem X livros. Isso vai depender do tempo que você tem. Esta atividade não pode durar menos de uma hora; o A seguir, peça a todos para narrarem o “porquê” da seleção dos livros, dando ênfase aos aspectos das imagens. Delimite o tempo de cada um, em função do seu tempo total; o Não se esqueça de que VOCÊ, PROFESSOR, também deverá contar as crianças porque escolheu os seus livros. o Na aula seguinte, a partir dos livros selecionados, você poderá colocar os livros de cada aluno dentro das caixinhas deles ou na biblioteca e iniciar outro trabalho:  Cada aluno seleciona um dos livros;  Ele faz uma “viagem” pelo livro. Esta viagem vai depender da faixa etária do leitor. Se ele já sabe ler, poderá ler a historinha. Se não, ele vai folhear o livro, para entender a história a partir das imagens;  Peça a cada um para criar a história a partir das imagens que viu;
  • 5.  A seguir, dê folha, canetinhas, ou tinta guache e pincel para eles “redesenharem” a história, a partir do ponto de vista deles;  Depois, monte um “Varal de histórias”;  Convide outras pessoas para visitarem o “Varal”: direção, coordenação, colegas de outras classes, funcionários da escola, os pais, etc. Assim, além de valorizar o trabalho da criança, aumentamos sua autoestima;  Outra atividade: o A partir de três livros selecionados, um trabalho com “intertextualidade”:  O professor pede aos alunos para pegarem os três livros selecionados naquela aula e analisarem cuidadosamente um por um;  A seguir, pergunta e os alunos respondem oralmente, numa sequencia estabelecida pelo professor:  Que semelhanças vocês viram entre os livros?  As cores são semelhantes, os tipos de desenhos, os tipos de letras? (dependendo da faixa etária: o tipo de história, o início, o final, etc.)  Que diferenças você viu entre os livros?  E o autor: será que o autor dos livros é o mesmo? Porque você sabe disso?  E a capa? Em que se assemelha? Em que se difere?  O título? O tipo de letra, o tamanho, a cor, o tipo de material de que o livro é composto.  O professor pede para que escolham o livro que chamou atenção pelas cores ou pelas letras ( ou pelo enredo dependendo da faixa etária) e o aluno vai contar para o seu coleguinha;  A seguir, em rodinha, você divide os alunos em duplas, e conta a historinha ou a invenção dele, ou fala das imagens e cores para o outro. O importante é um folhear o livro do outro, tatear o livro e cada um “falar” o mais que puder sobre o seu livro e talvez até sobre o livro do outro.  Você professor, pode ser também ator nesta hora, fazendo par com um aluno: eles vão amar tê-lo como “coleguinha” nesta atividade. Mesmo sendo ator, você pode se levantar de vez em quando e ver se todos estão se comunicando direitinho. Há os mais tímidos, que necessitam de uma injeção de Ânimo: chegue perto, sopre ideias no ouvido daqueles mais tímidos, aponte no desenho do livro alguma dica. Você trabalhará a “leitura ligeiramente incentivada”.  Ao final de momentos como os sugeridos acima, você terá incentivado uma leitura expressiva. A criança terá sido despertada por ideias de relacionamento a outros textos, ou seja: “intertextualidade”. Este é um tipo de leitura que é muito significativo porque proporciona momentos de prazer e estimula os sentidos. Estimular os sentidos é uma maneira de educa-los e desperta-los para o que possam pôr o seu eu em contato mais profundo e atencioso com tudo. Eles estarão sintonizados com todos os sentidos: olhos, ouvidos, mãos, mente... a mente e o coração estarão sempre alerta, alimentados pelo prazer que os sentidos lhe proporcionaram. Este prazer é que leva a criança à fruição. E é na libertação do prazer da leitura que a criança aprenderá a partilhar o seu mundo com os outros, porque ela terá entendido que pode fazer novas descobertas por meio da leitura.
  • 6. AS DESCOBERTAS DE LEITURA DEVEM LEVAR A CRIANÇA A SENTIR QUE O MUNDO É MUITO MAIS QUE O MUNDO DA SLA DE AULA.  Pensando no professor como aquele que encaminha os seus alunos para o prazer de ler, propõe- se que a aula de leitura não seja uma aula rotineira. Ainda com as sugestões de atividades, você pode e deve acrescentar sempre uma pitada de criatividade, de inventividade, de humor e graça à sua aula de leitura?  COMO?  Mude de ambiente;  Mude a distribuição dos alunos;  Mude o seu jeito de vestir: chegue na sala de um jeito, vá a sala dos professores e volte com uma máscara de qualquer coisa: bruxa, fada, cavalinho, patinho, árvore. Enfie um saco no corpo e ponha algumas flores na cabeça e diga que você é uma árvore. Pule, dance, declame poemas e trovinhas. Cante para os seus alunos. Toque violão, toque flauta, toque uma caixinha de fósforo ao ritmo de um sonzinho ligado e balance o corpo junto dos seus alunos. Sorria, transpire, vibre, transforme o seu semblante e o da sala de aula. Os meninos vão amar, vão “morrer de rir” e vão entender que você quer voar pelo mundo da imaginação com eles;  Invente formas de fazer com que os seus alunos tenham vontade de retomar a leitura a qualquer instante;  Mude o tipo de textos para trabalhar com as crianças (lembrem-se da importância de variar os textos, de não se trabalhar apenas com textos literários, nem apenas com cartilhas, nem somente com o livro didático;  O deleite é fruto do desejo: deleitar-se com as letras é ler com prazer. E as palavras e imagens dos livros são o passaporte para o mundo. Se você despertar o desejo no seu aluno, ele vai se deleitar na leitura. Como? Lendo com prazer e fruição. Você terá sido o protagonista de uma das mais lindas histórias da humanidade: a história de iniciar um novo leitor a cada dia. Faça isso todos os dias! Imagine só quantos novos leitores você lançará pelo mundo afora! SUCESSO!  Música/Dança  O movimento é o meio de expressão fundamental das crianças, isto porque o espaço entre a emoção e a ação é menor quanto mais jovem for a criança. Considerar todas essas dimensões do movimento nos permite uma visão mais ampla para a preparação de atividades, projetos e conteúdos que melhor contemplem o movimento dentro das escolas. A dança permite que a criança se aproprie de seus corpos, possibilitando uma comunicação corporal. Para Laban, a criança tem o impulso inato de realizar movimentos similares a dança. Esta vontade inata da criança de fazer movimentos do tipo de dança é uma forma inconsciente de extroversão e exercício que a introduz ao mundo da influencia de movimento e fortifica suas faculdades espontâneas de expressão. Portanto, nada mais pertinente que o trabalho de dança seja explorado, uma vez que ela supõe um aprendizado que integra o conhecimento intelectual e a livre expressão do aluno visando não apenas proporcionará vivência do corpo e diminuir tensões, mas favorecer a criatividade da criança, onde o trabalho com o seu corpo gere uma maior consciência corporal, para que esta criança possa compreender o que passa consigo e ao seu redor, tornando-a mais espontânea e conseguindo expressar seus desejos de modo mais natural.
  • 7. HORÁRIO DO INTERVALO – MATUTINO 1º / 2º /3º ANO 09h 20m 09h 40m FUNDAMENTAL II 09h 40m 10h 3ª e 4ª SÉRIE 10h 10h 20m