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Pará apresenta o melhor desempenho na
                                                               geração de empregos na Região Norte,
                                                               pelo terceiro mês consecutivo.

1 COMPORTAMENTO DO MERCADO DE TRABALHO

1.1MERCADO DE TRABALHO FORMAL CELETISTA DO PARÁ EM SETEMBRO
DE 2011


        De acordo com os resultados apresentados no Cadastro Geral dos Empregados e
Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no mês de
setembro de 2011 foram criados 209.078 empregos com carteira assinada em todo
país, o que elevou o estoque de postos de trabalho celetistas em 0,56%, acumulando no
ano um saldo de 2.079.188 novos postos de trabalho formais.
        Acompanhando a tendência de expansão do mercado de trabalho brasileiro, a região
Norte e o estado do Pará registraram a geração de 12.377 e 5.875 ocupações formais, com
variações de 0,76% e 0,88%, respectivamente, conforme demonstrado no gráfico 1.


                                       Gráfico 1. Empregos Formais. Brasil, Região Norte e Pará -
                                                          Setembro de 2011
                                  1.800.000
     Número de Empregos Formais




                                  1.600.000
                                  1.400.000
                                  1.200.000
                                  1.000.000
                                   800.000
                                   600.000
                                   400.000
                                   200.000
                                         0
                                                    Brasil           Região Norte             Pará
     Admissões                                    1.763.026             78.782               32.045
     Desligamentos                                1.553.948             66.405               26.170
     Saldo                                         209.078              12.377                5.875

 Fonte: MTE - CAGED.
 Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP.



       Com esse resultado, o segundo melhor de toda a série histórica do CAGED para o
período de setembro, ficando atrás apenas dos 6.359 postos gerados em 2004, o Pará
apresenta, pelo terceiro mês consecutivo, o melhor desempenho na criação de novos
empregos formais na Região Norte em 2011.
O gráfico 2 a seguir, traz um demonstrativo do comportamento do emprego nos
estados da Região Norte, no mês de setembro, no acumulado do ano (janeiro a setembro de
2011) e nos últimos doze meses (outubro de 2010 a setembro de 2011).



              Gráfico 2. Saldo de Empregos Formais no Mês, no Ano e nos
                                   Últimos 12 Meses.

        Tocantins
           Amapá
             Pará
          Roraima
        Amazonas
             Acre
         Rondônia

                    0   5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 50.000
                  Rondônia        Acre    Amazonas Roraima      Pará     Amapá    Tocantins
    Em 12 meses    13.321         3.408    43.928   2.711      47.089     6.552     5.959
    No ano         14.636         4.876    44.124   1.644      41.254     5.291     8.400
    Setembro/2011   243             86      3.319    748        5.875      952      1.154

Fonte: MTE - CAGED.
Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP.



1.2 O COMPORTAMENTO DO EMPREGO POR SETORES DE ATIVIDADE
ECONÔMICA

       Analisando os dados do CAGED por setor de atividade econômica, verifica-se que,
à exceção da Agropecuária que eliminou 234 postos e trabalho, todos os demais setores
apresentaram saldos positivos. Contudo, o de Serviços, com a criação de 2.321 novos
empregos, o da Indústria de Transformação e o da Construção Civil que geraram 1.330 e
1.281 postos de trabalham, foram os que mais influenciaram no resultado registrado em
setembro, conforme se verifica no quadro 1.
Quadro 1. Comportamento do emprego no Pará por setor de atividade econômica – setembro/2011
 Setores de Atividade Econômica   Total de        Total de                    Variação do
                                                                   Saldo
                                 Admissões Desligamentos                     Emprego (%)
Extrativa Mineral                    316             135            181           1,15
Indústria de Transformação          4.421           3.091          1.330          1,47
Serv. Industriais de Utilidade
                                     157             145             12           0,14
Pública
Construção Civil                    7.415           6.134          1.281          1,72
Comércio                                  7.743      6.772         971           0,55
Serviços                                  8.958      6.637        2.321          1,04
Administração Pública                      30         17            13           0,05
Agropecuária                              3.005      3.239        -234          -0,46
Total                                    32.045     26.170        5.875          0,88
Fonte: MTE - CAGED.
Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP

    Serviços: as maiores contribuições originaram-se dos subsetores “Comércio e
Administração de Imóveis e Serviços Técnico-profissionais” (1.059 postos), “Alojamento,
alimentação, reparo e manutenção” (666 postos) e “Ensino (202 postos).
    Indústria de Transformação: o setor apresentou saldo positivo de 1.330 postos,
impulsionado pelos subsetores “Indústria de Madeira e Mobiliário” (518 postos),
“Indústria de Produtos Alimentícios e Bebidas” (336 postos), “Indústria de Produtos
Minerais Não Metálicos” (237 postos) e Indústria Metalúrgica (198 postos).
    Construção Civil: devido à ampliação de obras privadas e públicas no Estado, o
setor da Construção Civil segue aquecido, o que explica a manutenção do bom
desempenho registrado neste mês de setembro. Cabe ressaltar a contribuição significativa
do município de Altamira, com um saldo de 1.117 postos neste setor, em função do projeto
UHE de Belo Monte.
    Comércio: apresentou o quarto maior saldo de postos de trabalho (971 postos),
tendo como destaque o Comércio Varejista com 835 postos de trabalho, contra 136
postos do Comércio Atacadista.
    Extrativa Mineral: o saldo de 181 postos de trabalho decorreu majoritariamente
das atividades ligadas a Extração de minerais metálicos.
    Administração Pública: este setor registrou um saldo positivo de 13 novos postos,
decorrente da admissão de 30 pessoas contra o desligamento (espontâneo ou pelo fim de
contrato por prazo determinado) de 17 funcionários.
    Serviços Industriais de Utilidade Pública: registrou um saldo de 12 postos
de trabalho, resultado da admissão de 157 pessoas, contra o desligamento de 145
trabalhadores.
    Agropecuária: este setor foi o único que apresentou saldo negativo, eliminando um
número significativo de -234 postos de trabalho formal.
1.3 OCUPAÇÕES COM MAIORES SALDOS DE EMPREGO E SALÁRIO MÉDIO DE
ADMISSÃO

       No quadro 2, a seguir são apresentadas as trinta ocupações que mais contribuíram
para o resultado positivo do emprego registrado em setembro de 2011. Em conjunto, essas
ocupações somaram um total de 4.361 novos empregos, o equivalente a 74,2% dos 5.875
postos gerados no mês em análise, no mercado de trabalho paraense.

Quadro 2. Ocupações com maiores saldos de emprego em setembro
                                                                          Salário Médio de
Ocupações                                     Adm.     Deslig.   Saldo   Admissão (R$1,00)
  Serventes de obras                           3.595   2.593     1.002        617,88
 Motorista de caminhão (rotas regionais e
 internacionais).                                838    560       278         1.148,64
 Operador de processo de moagem                  250     2        248          549,98
 Alimentação de linha de produção                601    397       204          615,83
 Eletricista de instalações                      300    121       179          930,87
 Vigilante                                       357    204       153          794,47
 Embalador, a mão                                280    149       131          561,83
 Classificador de madeira                        193     62       131          626,47
 Faxineiro                                       609    479       130          547,25
 Ajudante de motorista                           329    201       128          613,84
 Contínuo                                        659    537       122          625,61
 Escriturário de banco                           132     10       122         1.268,13
 Trabalhador da pecuária (bovinos de corte)      548    435       113          653,06
 Motorista de carro de passeio                   304    197       107         1.008,55
 Vendedor de comércio varejista                 1757    1655      102          614,75
 Carpinteiro                                     375    274       101           960,1
 Mecânico de manutenção de Máquinas em
 geral                                           190     90       100          954,18
 Eletricista de manutenção eletroeletrônica      174     77       97          1.091,67
 Auxiliar geral de conservação de vias
 permanentes (exceto trilhos)                    240    152       88           599,68
 Porteiro de edifício                            262    175       87            651,1
 Auxiliar de escritório, em geral              1.140   1.056      84           662,93
 Motorista operacional de guincho                144     64       80          1.336,10
 Zelador de edifício                             201    123       78           587,35
 Preparador de estrutura metálica                89      12       77           596,27
 Trabalhador de serviços de manutenção           425    352       72           594,96
 Atendente de lanchonete                         273    201       72           587,79
 Carregador de (armazém)                         206    134       72           592,83
 Assistente administrativo                       424    353       71          1.049,93
 Assistente de vendas                            118     52       66           653,48
 Motorista de ônibus urbano                      210    146       66          1.219,56
Fonte: MTE - CAGED.
Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP
Considerando que os maiores saldos de empregos foram gerados pelos setores
Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil, é fácil supor que numa análise a
nível de ocupações essa relação se mostre de forma explícita.
        Assim, das 30 ocupações elencadas, 56,7% relacionam-se com o setor Serviços,
20,0% com a Construção Civil, 10,0% com a Indústria, 10,0% com o Comércio, e 3,3%
com o setor Agropecuário.
        Outra informação disponível no quadro 2 faz referência ao salário de admissão
dessas ocupações. Conforme se verifica, no geral são valores muito baixos onde apenas
cinco ultrapassam o valor de dois salários mínimos: motorista operacional de guincho
((R$1.336,10), escriturário de banco (R$1.268,13), motorista de ônibus urbano
(R$1.219,56), motorista de caminhão (R$1.148,64) e eletricista de manutenção
eletroeletrônica ((R$1.091,67). Um terço do total se localizou no intervalo entre R$ 600,00
e R$655,00.


1.4 ADMISSÕES E DESLIGAMENTOS POR TIPO DE MOVIMENTAÇÃO

       O quadro 3 a seguir, traz informações sobre o tipo de movimentação registrada
tanto nas admissões quanto nos desligamentos no mês de setembro. De acordo com os
dados apresentados, observa-se que o Reemprego com 23.047, seguido do Primeiro
Emprego, com 8.251, constituem-se nos principais destaques entre as admissões as quais,
em conjunto, representaram 97,7% do total de trabalhadores admitidos. Em seguida,
enumeram-se as admissões ocorridas por meio de Contrato de Trabalho por Prazo
Determinado (738) e de Reintegração (9). Na contramão, entre os desligamentos, 16.777
trabalhadores foram dispensados sem justa causa, 5.010 se desligaram espontaneamente,
2.792 por término do contrato de trabalho e 1.212 com prazo determinado, 292 por justa
causa, 76 por morte e 11 por aposentadoria, resultando no total de 26.170 desligamentos.

Quadro 3. Admissões e Desligamentos por tipo de movimentação – setembro 2011
                                                         Número de         Participação
               Admissões e Desligamentos
                                                       trabalhadores       Relativa (%)
ADMISSÕES
Primeiro Emprego                                           8.251               25,75
Reemprego                                                 23.047               71,92
Reintegração                                                 9                  0,03
Contrato de Trabalho por Prazo determinado                  738                 2,30
Total de Admissões                                        32.045               100,00
DESLIGAMENTOS
Dispensados Sem Justa Causa                               16.777               64,11
Dispensados por Justa Causa                                 292                 1,12
Desligados à pedido                                        5.010               19,14
Desligados por aposentadoria                                11                  0,04
Número de              Participação
               Admissões e Desligamentos
                                                                    trabalhadores            Relativa (%)
Desligados por morte                                                     76                      0,29
                                                   (1)
Desligados por término de Contrato de Trabalho                          4.004                   15,30
Total de Desligamentos                                                 26.170                  100,00
SALDO (Admissões – Desligamentos)                                       5.875                      -
Fonte: CAGED/MTE.
Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP.
Nota: (1) Contratos com prazos determinados e indeterminados.


1.5 EVOLUÇÃO DO EMPREGO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2011 E NOS
ÚLTIMOS DOZE MESES.


        No acumulado do ano, a variação percentual do emprego no mercado de trabalho
paraense foi de 6,44% em relação ao estoque de empregos existente em primeiro de janeiro
de 2011, acima da variação nacional que foi de 5,78%. Em termos absolutos, equivale
à criação de 41.254 postos de trabalho, o maior já registrado desde o ano 2000, colocando
o Pará em segundo lugar, após o estado do Amazonas, que no mesmo período somou
um total de 44.124 novos empregos, embora no acumulado dos últimos 12 meses o Pará
volte a ocupar a primeira posição, apresentando um saldo de 47.089 empregos contra
43.928 do Amazonas.


               Gráfico 3. Saldo de Empregos Formais por Setores Econômicos

                        Serviços                                                                   17.770
                                                                                          14.952

                       Comércio                                                     12.704
                                                                      7.386
                                                                             9.492
              Construção Civil                                                   11.119
                                                           2.911
             Extrativa Mineral                           2.298
                                                         2.382
                 Agropecuária                              2.844
                                                      1.689
   Indústria de Transformação                            2.405
                                                    614
        Administração Pública                       673

    Serv Indust de Util Publica         -473
                                        -423

                               -5.000          0            5.000       10.000       15.000        20.000

                                         Em 12 meses                No Ano

  Fonte: MTE - CAGED.
  Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP
1.6 COMPORTAMENTO DO EMPREGO NA RMB E DEMAIS MUNICÍPIOS

       A Região Metropolitana de Belém alcançou, no mês de setembro, a geração de
1.986 novos empregos celetistas, o equivalente a 34% do total gerado em todo o Estado.
Este é o melhor resultado de toda a série histórica do CAGED para o período, menor
apenas do que os 2.008 empregos formais assinalados em setembro de 2008. Os setores de
atividade com maior destaque foram Serviços e Indústria de Transformação, responsáveis
pela geração de 1.577 e 541 postos de trabalho, respectivamente.


Quadro 4. Saldo do emprego na RMB e demais municípios setembro de 2011.
     Setores de Atividade Econômica              RMB       Demais Municípios     Estado do Pará
Extrativa Mineral                                  -8             189                  181
Indústria de Transformação                        541             789                 1.330
Serv. Industriais de Utilidade Pública             5               7                   12
Construção Civil                                   47             1234                1.281
Comércio                                           16             955                  971
Serviços                                          1.577           744                 2.321
Administração Pública                               -5             18                   13
Agropecuária                                      -187            -47                 -234
Total                                             1.986          3.889                5.875
Fonte: MTE - CAGED.
Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP



       Quando se analisa o comportamento do emprego em nível municipal, verifica-se
que no ranking dos dez municípios paraenses com maior saldo de emprego no mês de
setembro, Belém registra a primeira posição, ao gerar 1.594 postos de trabalho,
majoritariamente no setor Serviços (1.359 postos), seguido pela Indústria de
Transformação com 346 postos de trabalho.
       O município de Altamira ocupa a segunda posição com 1.220 postos, impulsionada
pelo setor da Construção Civil, com 1.117 postos, em grande medida relacionados às obras
de implantação da Usina de Belo Monte.
       Parauapebas, que ocupou o terceiro lugar no ranking, também se destacou no saldo
de empregos com um total de 478 postos, no qual também a Construção Civil foi o setor de
atividade que mais contribuiu (240 postos), acompanhado por Serviços (169 postos) e
Extrativa Mineral (128 postos).
       O município de Barcarena, com 468 novos postos, apresenta-se como o quarto
município no ranking, com destaque para o setor Indústria de Transformação, responsável
pela geração de 168 postos de trabalho e o da Construção Civil, que gerou 137 postos.
       Castanhal vem a seguir, destacando-se pela geração de 389 novos postos de
trabalho, cujo resultado tem grande influência do setor Comércio (155 postos), seguido por
Serviços (90 postos) e Indústria de Transformação (68 postos).
O município de Paragominas, por sua vez, ocupa o sexto lugar com 331 postos,
tendo o setor da Construção Civil como carro chefe na criação de empregos formais (196
postos), no mês em análise.
       Canaã dos Carajás vem em seguida, registrando um saldo de 320 empregos,
majoritariamente gerados no setor da Construção Civil.
       Em Ourilândia do Norte, o saldo de 241 empregos formais é explicado,
essencialmente, pela variação positiva no setor Comércio, que neste mês foi responsável
pela geração de 217 postos de trabalho.
       Na seqüência, o município de Ananindeua apresentou saldo de 230 empregos,
sendo que o setor Serviços foi o que mais contribuiu para este resultado, com a geração de
200 postos de trabalho.
        Finalmente, na décima posição no ranking, o município de Mojú gerou saldo de
221 postos de trabalho neste mês, puxado pelos setores de atividade da Agropecuária (99
postos) e da Construção Civil (92 postos).



              Gráfico 4. Municípios com maiores e menores saldos de emprego em agosto
                                              de 2011

                   Belém                                                             1594
                 Altamira                                                   1220
              Parauapebas                                      478
                Barcarena                                      468
                Castanhal                                    389
             Paragominas                                   331
        Canaã dos Carajás                                  320
      Ourilândia do Norte                                241
              Ananindeua                                 230
                     Mojú                                221
  Sao Caetano de Odivelas                      -33
                    Acará                      -42
                     Vígia                     -46
                  Tucuma                      -56
                Redenção                      -71
   Santo Antônio do Tauá                     -87
                 Tailândia                 -111
 Santa Maria das Barreiras                -145
              Dom Eliseu                 -194
                  Marabá     -743
                         -1000       -500            0      500      1000     1500          2000
Fonte: MTE - CAGED.
Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP

       No outro extremo, entre os municípios que registraram os piores saldos no mês,
Marabá encabeça a relação, pelo segundo mês consecutivo, com saldo negativo de -743
empregos em decorrência, principalmente, da eliminação de 954 postos de trabalho pela
Construção Civil, face a conclusão de uma etapa do programa “Minha casa, minha vida”,
bem como da desaceleração de obras vinculadas ao projeto Aços Laminados do Pará -
ALPA.
        O município de Dom Eliseu registrou o segundo maior saldo negativo, com o
encerramento de 194 postos de trabalho, majoritariamente no setor da Agropecuária,
seguido pelo município de Santa Maria das Barreiras com um saldo negativo de 145 postos
de trabalho, também com predominância do setor Agropecuário.
        Quanto ao município de Tailândia, o saldo negativo de 111 empregos formais se
deu, especialmente, pela eliminação de postos registrada nos setores da Construção Civil e
de Serviços.
        Santo Antônio do Tauá também figura, neste mês, entre os dez municípios com os
piores saldos, assinalando encerramento de 87 postos, em função do comportamento do
emprego formal no setor da Agropecuária.
        Quanto à Redenção, o fechamento de 71 postos de trabalho registrado nesse
município decorreu, principalmente, por saldos negativos registrados na Construção Civil e
na Indústria de Transformação.
        Em seguida, o município de Tucumã fechou o mês com -56 postos, em função de
um maior número de desligamentos frente às admissões em três setores: Construção Civil,
Serviços e Comércio.
        Em Vigia, o saldo negativo de 46 postos de trabalhado é explicado pelo
desempenho dos setores da Agropecuária e Comércio.
        O município de Acará, por sua vez, teve encerramento de 42 postos de trabalho
devido, fundamentalmente, ao saldo negativo no setor Serviços.
        Por fim, São Caetano de Odivelas aparece como último entre os dez municípios
com os piores saldos no mês, apresentando saldo de -33 postos de trabalho, a maioria
destes, no setor da Agropecuária.
2 NOTA TÉCNICA

2.1 O DESAFIO DO PRIMEIRO EMPREGO PARA A JUVENTUDE PARAENSE –
2004 A 20091


        O trabalho figura entre os principais temas que mobilizam os interesses da
juventude no Brasil, especialmente, em virtude das enormes dificuldades dos jovens em
conseguir uma ocupação no mercado de trabalho. Em virtude das intensas transformações
produtivas e sociais verificadas nas últimas décadas, o aumento da concorrência pela
conquista de uma vaga de emprego e da demanda por trabalhadores experientes e mais
qualificados passaram a ser grandes questões relacionadas ao acesso dos jovens ao
emprego e à renda.
        No mundo do trabalho, os jovens se encontram em larga desvantagem em relação
aos adultos, pois, de modo geral, estes possuem escolaridade mais elevada, experiência
profissional e maior qualificação. Nesse sentido, as barreiras ao ingresso no mercado de
trabalho é um dos principais desafios da juventude no país, e no Pará essa realidade não é
diferente.
        De acordo com a PNAD, em 2009, a população economicamente ativa de 15 a 29
anos foi estimada em 1,3 milhão de jovens paraenses, dos quais mais de 194 mil estavam
desocupados e 1,1 milhão exercia alguma forma de ocupação, sendo que, deste contingente
de ocupados, 360.790 trabalhavam sem carteira de trabalho assinada, 215.893 trabalhavam
por conta própria e 114.043 não eram remunerados, o que equivale a 61% dos jovens
ocupados neste período.
        Neste aspecto, a escolaridade apresenta-se como elemento chave: a partir da onda
de reestruturação produtiva experimentada pela economia mundial, o mercado de trabalho,
como um todo, tornou-se mais competitivo, exigindo um maior nível de qualificação da
mão-de-obra disponível. Desta forma, os jovens têm de ter uma atenção especial quanto à
sua formação escolar, dado que é isso o que vai lhe permitir capacidade de domínio de
conhecimentos básicos necessários ao desenvolvimento de atividades laborais.


2.2 JUVENTUDE PARAENSE

       No que tange a juventude paraense, os dados revelam uma situação delicada. Mais
da metade destes jovens não vivencia o conflito trabalho e escola, seja pela falta de
oportunidades educacionais, seja pela ausência simultânea de oportunidades educacionais e
de trabalho. Dos mais de 2 milhões de jovens entre 15 e 29 anos, em 2009, 39,6% apenas
trabalhava, enquanto 23,6% não tinha acesso nem à escolarização, nem ao trabalho.
       A situação é ainda mais dramática quando analisamos apenas os dados referentes ao
segmento de 18 a 24 anos, visto que 68,1% destes jovens estão fora das escolas e das
universidades, dos quais 39,4% estavam só trabalhando e 28,7% encontravam-se
completamente excluídos, sem acesso à formação escolar e acadêmica e ao mercado de
trabalho.



1
 Estudo realizado pelo Núcleo de Análise Conjuntural do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e
Ambiental do Pará (IDESP).
Tabela 1. Condição de atividade e freqüência escolar por faixa etária em 2009.
           (Em %)
                                                     Estuda e                        Não trabalha
          Faixa etária           Só estuda                             Só trabalha
                                                     Trabalha                         nem estuda
       15 a 29 anos              23,3                  13,5                39,6          23,6
         15 a 17 anos            65,0                  18,3                 6,7          10,1
         18 a 24 anos            17,3                  14,6                39,4          28,7
         25 a 29 anos             4,2                   8,6                61,7          25,5
            TOTAL               100,0                 100,0               100,0         100,0
      Fonte: PNAD/IBGE
      Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural - IDESP


        Por outro lado, percebe-se, nos últimos anos, um processo de adiamento do
ingresso dos jovens adolescentes no mercado de trabalho paraense. Se, em 2004, 48,9% do
segmento jovem adolescente constituía a parcela daqueles que só estudavam, em 2009 este
percentual subiu para 64,9%. Apesar deste aspecto positivo, 50% dos mais de 400 mil
jovens na faixa etária de 15 a 17 anos não chegou nem a concluir o ensino fundamental
completo e somente 1,3% concluiu o ensino médio, refletindo uma enorme distorção
idade-série.
        Esse quadro se repete quando a discussão do primeiro emprego passa a ser o foco
da análise. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de 2004 a 2009, dos 67.503 trabalhadores
registrados em 2009 nas admissões de primeiro vínculo empregatício formal no Pará,
51.890 estavam na faixa de 15 a 29 anos, o que equivale a 76,9% do total. Nesse mesmo
ano, dentre todos os jovens admitidos em seu primeiro emprego, 41,4% possuíam ensino
médio completo e 24,9% não havia concluído o ensino fundamental, ao passo que, em
2004, somente 27,5% havia terminado o ensino médio e 40,1% não tinha o ensino
fundamental.
        Com base no Gráfico 2.1, nota-se um movimento de inversão na proporção de
estudantes, na faixa etária de 15 a 29 anos, entre estes dois graus de escolaridade, efeito
positivo do maior rigor de qualificação da mão-de-obra neste período.

    Gráfico 5. Proporção de jovens de 15 a 29 nos níveis de escolaridade no Pará.
      (Em %)
         45,0                                                   41,4
                40,1
         40,0             37,2                        37,4
                                            35,0
         35,0                   33,1 32,9
                             30,4        31,7
                   27,5                             28,6
         30,0
                                                             24,9
         25,0                                                             Ensino Fundamental
                                                                          Incompleto
         20,0
                                                                          Ensino Médio Completo
         15,0
         10,0
          5,0
          0,0
                 2004     2005    2006       2007    2008     2009
    Fonte: CAGED/MTE
    Elaboração: Núcle de Análise Conjuntural - IDESP
No entanto, quando se leva em consideração o ranking das 20 ocupações2 mais
freqüentes no primeiro emprego de jovens no Estado do Pará agregadas por famílias
ocupacionais3, os dados confirmam a tendência de inserção dos jovens em subocupações e
ocupações mal remuneradas e/ou precárias verificada em todo país. Em 2009, a ocupação
operadores do comércio em lojas e mercados ficou na primeira posição do ranking,
empregando 7.912 trabalhadores. Com 4.445 trabalhadores, o conjunto ajudante de obras
civis ficou na segunda posição, seguida por agentes, assistentes e auxiliares
administrativos (3.824), contínuos (1.891), caixas4 e bilheteiros (1.565), trabalhadores
agropecuários em geral (1.528), trabalhadores de embalagem e de etiquetagem (1.523),
trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações (1.423), garçons, barmen,
copeiros e sommeliers (1.414) e alimentadores de linhas de produção (1.391), que ficou na
décima posição.
       Desde 2004, estas ocupações figuram entre as 20 principais que empregam força de
trabalho neste grupo de idade, tendo os setores Comércio, Construção Civil, Agropecuária,
Serviços e Indústria de Transformação como os principais responsáveis pela alocação dos
jovens em postos de trabalho no Pará.
       No intervalo de 2004 a 2009, o número de admissões em condições de primeiro
emprego, no Pará, sofreu recuo de 458 postos de trabalho, puxado pelos setores indústria
de transformação e agropecuária, que juntos somaram queda de mais de 11 mil empregos
ao longo de cinco anos. Em sentido contrário, a Região Metropolitana de Belém (RMB)
apresentou incremento de mais de 4 mil admissões, onde se destacou o setor de Serviços,
com acréscimo de mais de 2 mil empregos, seguido pelo Comércio (mais de 1,8 mil) e pela
Construção Civil (mais de 1,3 mil).
       Quanto à participação dos setores da economia do Estado nas admissões de
primeiro emprego, entre 2004 e 2009, percebe-se a predominância do comércio, que
passou de 27,8% para 35,3% em admissões. Na seqüência, o setor de Serviços, que
respondia por 20,2% em 2004, é o segundo setor que mais admitiu em 2009, com 23,4%,
ao passo que a Indústria de Transformação ocupa o terceiro lugar, caindo de 26,9% em
2004 para 15,7% em 2009.
        A RMB apresentou comportamento similar, visto que, no mesmo período, o
comércio teve destaque, passando de 37,2% para 37,5%, o setor de Serviços elevou sua
participação de 33,3% para 37,5% e a Construção Civil passou de 10,2% para 13,2%.
Perante este quadro, não restam dúvidas de que a conquista do primeiro emprego é um
grande desafio para a juventude paraense.




2
  É a agregação de situações similares de emprego/ou trabalho, que, por sua vez, constituem um conjunto de
atividades desempenhadas por uma pessoa, com ou sem vínculo empregatício.
3
   O grupo famílias ocupacionais é a unidade do sistema de Classificação Brasileira de Ocupações
(CBO2002), elaborada pelo Ministério do Trabalho e do Emprego. Define-se ocupação como o conjunto de
postos de trabalho substancialmente iguais quanto a sua natureza e as qualificações exigidas (o posto de
trabalho corresponde a cada unidade de trabalho disponível ou satisfeita).
4
  À exceção dos caixas de bancos.
Tabela 2. Taxa de participação dos setores econômicos na admissão – Pará, 2004 e 2009.
                                                                      2004                  2009
                             SETOR
                                                               Absoluto      %         Absoluto    %
     Extrativa Mineral                                               260         0,4        218      0,3
     Indústria de Transformação                                   18.294       26,9      10.619     15,7
     Serviços Industriais de Utilidade Pública                       333         0,5        681      1,0
     Construção Civil                                              3.653         5,4       7364     10,9
     Comércio                                                     18.878       27,8      23.848     35,3
     Serviços                                                     13.754       20,2      15.824     23,4
     Administração Pública                                            25         0,0         18      0,0
     Agropecuária e Extrativa Vegetal                             12.764       18,8       8.931     13,2
     Outros                                                            0        0,0           0      0,0
     Fonte: CAGED/MTE
     Elaboração: Núcle de Análise Conjuntural - IDESP



    2.3 POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A JUVENTUDE


       Em resposta às dificuldades enfrentadas pelos jovens no mercado de trabalho, o
Brasil vem desenvolvendo ações e programas direcionados à elevação de escolaridade, à
capacitação profissional, à inclusão destes jovens no mundo do trabalho, como também, ao
estímulo ao cooperativismo, associativismo e empreendedorismo, no sentido de permitir
que os infortúnios relacionados ao primeiro emprego e à manutenção deste segmento da
população nos postos de trabalho sejam atenuados e, até mesmo, dirimidos.
       Contudo, a adoção de um conjunto de políticas públicas que se ocupam da
problemática juventude e trabalho é um aspecto recente na experiência brasileira, seja
porque as medidas governamentais voltadas para a geração de trabalho e renda, para o
combate ao desemprego e para a proteção dos desempregos só surgem no final da década
de 19805, seja porque, a partir da publicação do Estatuto da Criança e do Adolescente (lei
nº 8.069, de 13/07/1990), o Estado e a sociedade civil concentravam esforços com o intuito
de impugnar o trabalho infantil e de adolescentes, deixando de lado a situação de jovens
que alcançavam a idade legal para trabalhar.
       Atualmente, o Governo Federal oferece uma estratégia consolidada com o objetivo
de qualificar os jovens para o ingresso no mercado de trabalho, integrá-los aos canais de
geração de emprego e renda, garantir recursos para a qualificação técnica destes jovens,
criar um sistema de monitoramento e avaliação das ações de capacitação, além de permitir
o acesso a linhas de crédito específicas para jovens, inclusive da zona rural (ver Quadro 5).
       O Estado do Pará, igualmente, apresenta iniciativas que visam o preparo dos jovens
para os postos de trabalho ou para ocupações capazes de gerar renda, como também

5
  A promulgação da Constituição em 1988 é um marco importante para a política pública brasileira, uma vez
que inclui uma agenda universalista de direitos e proteção social dado o contexto de dificuldades econômicas,
o processo de redemocratização do país e a diversificação e extensão dos movimentos sociais na época. Deste
modo, a carta magna contempla não apenas os assalariados formais, mas também incorpora problemas
relacionados à marginalização de um contingente significativo da força de trabalho brasileira.
possibilita o acesso do jovem ao primeiro emprego, dentre os quais os programas
ProJovem Trabalhador e Bolsa Trabalho, ambos implementados pela Secretaria Estadual
do Trabalho, Emprego e Renda (SETER).


Quadro 5. Programas para a juventude voltados ao mercado de trabalho e para à
qualificação profissional.
 PROGRAMA                ÓRGÃO                PRINCIPAIS BENEFÍCIOS                 PÚBLICO-ALVO
                                               FEDERAL
                                         Profissionalização de jovens, além de
                                         oferecer a elevação da escolaridade e    Jovens com idade entre
                          MTE e
ProJovem                                 experiências em ações comunitárias,      18 e 29 anos, membros
                        Secretarias
Trabalhador                              com auxílio financeiro de R$600,00,      de famílias com renda
                        Estaduais
                                         distribuído em 6 parcelas de             per capita de até ½ SM.
                                         R$100,00.
Programa                  MTE e
                                                                                  Jovens de 16 a 24 anos,
Nacional de          Superintendências   Promover a qualificação profissional e
                                                                                  desempregados, com
Estímulo ao            Regionais do      a inserção do jovem no mercado de
                                                                                  renda mensal per capita
Primeiro Emprego        Trabalho e       trabalho.
                                                                                  de até ½ SM.
- PNPE                   Emprego
                                         Contratação de jovens aprendizes por
                                         empresas de médio e grande porte,
                                                                                  Jovens de 14 a 24 anos,
                                         com garantia de salário mínimo/hora,
Programa Jovem                                                                    que tenham concluído
                           MTE           além de acesso a cursos de
Aprendiz                                                                          ou estejam cursando o
                                         aprendizagem, em instituições
                                                                                  ensino fundamental.
                                         qualificadoras reconhecidas
                                         responsáveis pela certificação.
                                                                                  Jovens que prestam o
                                         Oferta de cursos profissionalizantes
                                                                                  serviço militar nas
                                         que proporcionem capacitação
                                                                                  forças singulares e que
Projeto Soldado        Ministério da     técnico-profissional básica, formação
                                                                                  apresentam perfil
Cidadão                Defesa - MD       cívica e ingresso no mercado de
                                                                                  socioeconômico mais
                                         trabalho em melhores condições a
                                                                                  carente ou em situação
                                         jovens egressos do serviço militar.
                                                                                  de risco.
Programa
                                         Assegura formação inicial e
Nacional de
                                         continuada/ensino fundamental,
Integração da
                                         educação profissional técnica de nível   Jovens com, no mínimo,
Educação              Ministério da
                                         médio/ensino médio, além de garantir     18 anos na data de
Profissional com a   Educação - MEC
                                         educação profissional e tecnológica      matrícula.
educação básica
                                         incorporada à educação escolar
na modalidade de
                                         indígena.
Proeja
                                                                                  Jovens agricultores e
                                                                                  agricultoras, maiores de
                                                                                  16 e com até 25 anos,
                                         Concessão de financiamento de até R$
                                                                                  que pertençam a
                                         6 mil para filhos de agricultores
                                                                                  famílias enquadradas no
                       Ministério do     familiares, tendo prazo de pagamento
Programa                                                                          Pronaf. Devem ter
                     Desenvolvimento     de 10 anos com juros de 1% a.a. A
PRONAF Jovem                                                                      concluído ou estar
                      Agrário - MDA      depender da necessidade técnica do
                                                                                  cursando em centros de
                                         projeto, a carência pode se estender
                                                                                  alternância, ou escolas
                                         até 5 anos.
                                                                                  técnicas agrícolas, ou
                                                                                  curso ou estágio de
                                                                                  formação profissional.
                                                                                             (Continuar)
(Continuação)
  PROGRAMA                ÓRGÃO                PRINCIPAIS BENEFÍCIOS                 PÚBLICO-ALVO
                                          Concessão de linha de financiamento
Programa Nossa                            do Programa de Crédito Fundiário         Jovens do meio rural
Primeira Terra             MDA            (PNCF) para aquisição de imóveis e       com idade entre 18 a 28
                                          investimentos em infra-estrutura         anos.
                                          básica.
                                                ESTADUAL
                                          Profissionalização de jovens,            Jovens desempregados
                         Secretaria
                                          elevação da escolaridade e               de 18 a 29 anos,
                        Estadual do
ProJovem                                  experiências em ações comunitárias,      membros de famílias
                         Trabalho,
Trabalhador                               com auxílio financeiro de R$600,00,      com renda per capita de
                      Emprego e Renda
                                          distribuído em 6 parcelas de             até meio salário
                         - SETER
                                          R$100,00.                                mínimo.
                                                                                   Jovens de 18 a 29 anos
                                                                                   desempregados a, no
                                                                                   mínimo, 6 meses,
                                          Combate à pobreza através da geração     concluintes de ensino
Programa Bolsa                            de oportunidades de trabalho, com        médio ou que tenham
                           SETER
Trabalho                                  concessão de bolsa mensal no valor       concluído a pelo menos
                                          fixo de R$ 70,00.                        3 anos, cujas famílias
                                                                                   estejam inscritas no
                                                                                   Programa Bolsa
                                                                                   Família.
                                         Oferece a oportunidade do jovem
                                         empreender o seu próprio negócio,         Jovens de 18 a 29 anos
Programa de
                            SETER        podendo vir a ser um empreendedor         que participem do Bolsa
Microcrédito
                                         individual com base familiar ou           Trabalho.
                                         integrar um grupo de produção.
                                         Capacitação para formar fornecedores
                      SETER e Instituto de sementes e mudas de espécies
                              de         florestais nativas a partir da produção
                                                                                   Jovens de 18 a 29 anos
Programa Bolsa        Desenvolvimento familiar, com auxílio no valor de R$
                                                                                   que participem do Bolsa
Semente                  Florestal do    100,00, bolsa mensal de R$ 70,00 e
                                                                                   Trabalho.
                       Estado do Pará    no final do programa, após um ano,
                         (IDEFLOR)       recebimento de uma única parcela de
                                         R$ 360,00.
Fonte: Ministérios Setoriais (MTE, MEC e MD) e SETER.
Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural - IDESP


        O fundamental é que a elaboração de uma agenda pública de ações governamentais
que se dedicam ao desafio juventude e trabalho preze pela integração entre as iniciativas
setoriais (educação, segurança, saúde, etc.) e, além disso, leve em consideração o cenário
econômico no qual estes jovens estão inseridos, pois todas as atividades desenvolvidas no
âmbito da inclusão do jovem no mercado de trabalho têm de ter um viés socioeconômico.
3 PAINEL DE INDICADORES ESTATÍSTICOS

3.1 MOVIMENTAÇÃO DE MÃO DE OBRA
    Tabela 3 - Admissões por setor de atividade econômica - Brasil.
                                         Ext.                                                                          Adm.                     Outros/
                    Período
                                        Mineral     Ind. Trans.       SIUP     Const. Civil   Comércio    Serviços     Públ.    Agropecuária   Ignorados     Total
             2005                        45.115     2.551.984         63.288    1.091.798     2.912.498   4.218.210   97.546     1.198.355       207       12.179.001
             2006                        46.759     2.692.463         66.406    1.257.480     2.940.198   4.717.250   85.068     1.025.525        0        12.831.149
             2007                        48.370     3.126.985         61.347    1.428.582     3.298.542   4.969.393   97.321     1.310.749        0        14.341.289
             2008                        54.161     3.525.765         70.994    1.866.537     3.774.888   5.856.365   105.502    1.405.119        0        16.659.331
             2009                        42.915     3.147.085         77.608    1.950.078     3.783.528   5.802.755   112.804    1.270.867        0        16.187.640
             2010                        57.054     3.910.066         91.743    2.463.997     4.442.260   6.875.128   103.161    1.261.438        0        19.204.847
           2011      Janeiro             4.721       333.593          9.359     219.794       368.364     610.189      8.054      96.298          0        1.650.372
                     Fevereiro           5.334       368.374          7.988     218.223       385.475     688.288     22.153      101.382         0        1.797.217
                     Março               5.801       368.191          8.237     210.524       393.497     665.264     10.523      103.885         0        1.765.922
                     Abril               5.417       374.276          8.934     215.448       392.182     653.913      8.538      115.670         0        1.774.378
                     Maio                5.534       374.662          8.429     243.169       414.415     684.338      8.076      174.042         0        1.912.665
                     Junho               5.678       329.424          7.861     236.879       398.707     629.409      6.603      167.256         0        1.781.817
                     Julho               5.903       323.348          7.820     234.458       386.778     616.276      6.270      116.010         0        1.696.863
                     Agosto              5.865       357.499          7.940     243.935       414.407     690.506      8.414      101.755         0        1.830.321
                     Setembro            5.520       359.578          7.555     231.602       407.122     650.996      7.401      93.252          0        1.763.026
                                 1
                   Jan-set./2011          52.244    3.294.879         78.430    2.215.028     3.743.377   6.203.042   96.432     1.127.838        0        16.811.270
     Fonte: CAGED/MTE.
     Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP.
     Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
Tabela 4 - Desligamentos por setor de atividade econômica – Brasil.
                                       Ext.                                                                       Adm.                     Outros/
             Período
                                     Mineral      Ind. Trans.       SIUP   Const. Civil   Comércio    Serviços    Públ.    Agropecuária   Ignorados     Total
        2004                         30.020      2.007.432        42.638    955.147       2.235.595   3.297.262   72.418    1.132.618        90       9.773.220
        2005                         35.585      2.374.436        49.755    1.006.745     2.522.683   3.648.505   75.947    1.211.233       131       10.925.020
        2006                         34.707      2.442.224        59.037    1.171.684     2.603.404   4.195.641   76.815    1.018.951        0        11.602.463
        2007                         38.608      2.732.401        53.595    1.251.827     2.893.451   4.382.290   82.069    1.289.656        0        12.723.897
        2008                         45.490      3.347.090        63.029    1.668.669     3.392.670   5.208.106   95.186    1.386.887        0        15.207.127
        2009                         40.879      3.136.220        72.624    1.772.893     3.486.371   5.302.578   94.729    1.286.236        0        15.192.530
        2010                         40.711      3.425.038        73.889    2.209.819     3.831.647   6.010.878   97.534    1.287.384        0        16.976.900
      2011     Janeiro                3.150       280.386         7.787     186.436       386.494     536.958     9.096      87.974          0        1.498.281
               Fevereiro              3.621       308.276         7.295     187.522       368.081     553.946     7.132      80.545          0        1.516.418
               Março                  3.956       353.743         7.330     207.209       397.314     604.955     6.255      92.485          0        1.673.247
               Abril                  3.374       322.963         7.133     185.567       350.595     539.474     5.510      87.537          0        1.502.153
               Maio                   3.900       332.361         7.048     214.247       389.106     613.092     6.386      94.458          0        1.660.598
               Junho                  3.926       306.806         7.552     206.348       368.740     575.866     5.157      92.029          0        1.566.424
               Julho                  3.870       299.738         6.691     208.826       358.240     570.315     6.257      102.363         0        1.556.300
               Agosto                 3.868       321.585         7.976     212.322       370.071     596.108     6.692      121.253         0        1.639.875
               Setembro               3.689       293.309         6.541     206.625       364.749     559.222     5.687      114.126         0        1.553.948
                            1
              Jan-set./2011          34.541     2.895.849         68.063    1.921.942     3.480.286   5.362.840   63.340     905.221         0        14.732.082
Fonte: CAGED/MTE.
Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
Tabela 5 – Saldo de emprego por setor de atividade econômica - Brasil.
                                      Ext.                                                                    Adm.                     Outros/
             Período
                                   Mineral      Ind. Trans.      SIUP    Const. Civil   Comércio   Serviços   Públ.    Agropecuária   Ignorados     Total
        2004                        10.337      504.610         4.566      50.763       403.940    470.123    -382       79.274          45       1.523.276
        2005                         9.530      177.548         13.533     85.053       389.815    569.705    21.599     -12.878         76       1.253.981
        2006                        12.052      250.239         7.369      85.796       336.794    521.609    8.253       6.574          0        1.228.686
        2007                         9.762      394.584         7.752     176.755       405.091    587.103    15.252     21.093          0        1.617.392
        2008                         8.671      178.675         7.965     197.868       382.218    648.259    10.316     18.232          0        1.452.204
        2009                         2.036       10.865         4.984     177.185       297.157    500.177    18.075     -15.369         0        995.110
        2010                        16.343      485.028         16.207    254.178       519.613    864.250    5.627      -25.946         0        2.135.300
      2011     Janeiro               1.571       53.207         1.572      33.358       -18.130    73.231     -1.042      8.324          0        152.091
               Fevereiro             1.713       60.098          693       30.701        17.394    134.342    15.021     20.837          0        280.799
               Março                 1.845       14.448          907        3.315        -3.817    60.309     4.268      11.400          0         92.675
               Abril                 2.043       51.313         1.801      29.881        41.587    114.439    3.028      28.133          0        272.225
               Maio                  1.634       42.301         1.381      28.922        25.309    71.246     1.690      79.584          0        252.067
               Junho                 1.752       22.618          309       30.531        29.967    53.543     1.446      75.227          0        215.393
               Julho                 2.033       23.610         1.129      25.632        28.538    45.961      13        13.647          0        140.563
               Agosto                1.997       35.914          -36       31.613        44.336    94.398     1.722      -19.498         0        190.446
               Setembro              1.831       66.269         1.014      24.977        42.373    91.774     1.714      -20.874         0        209.078
                           1
              Jan-set./2011          17.703     399.030         10.367    293.086       263.091    840.202    33.092     222.617         0        2.079.188
Fonte: CAGED/MTE.
Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
Tabela 6 - Estoque de emprego por setor de atividade econômica - Brasil.
                                     Ext.                                                                           Adm.                     Outros/
            Período
                                   Mineral      Ind. Trans.      SIUP      Const. Civil   Comércio     Serviços     Públ.    Agropecuária   Ignorados     Total
       2004                        130.501      6.503.747       322.914     1.568.302     5.726.620   10.703.608   818.740    1.499.025        -76      27.273.381
       2005                        140.031      6.681.295       336.447     1.653.355     6.116.435   11.273.313   840.339    1.486.147        0        28.527.362
       2006                        152.083      6.931.534       343.816     1.739.151     6.453.229   11.794.922   848.592    1.492.721        0        29.756.048
       2007                        161.845      7.326.118       351.568     1.915.906     6.858.320   12.382.025   863.844    1.513.814        0        31.373.440
       2008                        170.516      7.504.793       359.533     2.113.774     7.240.538   13.030.284   874.160    1.532.046        0        32.825.644
       2009                        172.552      7.515.658       364.517     2.290.959     7.537.695   13.530.461   892.235    1.516.677        0        33.820.754
       2010                        188.895      8.000.686       380.724     2.545.137     8.057.308   14.394.711   897.862    1.490.731        0        40.450.130
     2011     Janeiro              190.608      8.060.784       381.417     2.575.838     8.074.702   14.529.053   912.883    1.511.568        0        40.730.929
              Fevereiro            192.453      8.075.232       382.324     2.579.153     8.070.885   14.589.362   917.151    1.522.968        0        40.823.604
              Março                194.496      8.126.545       384.125     2.609.034     8.112.472   14.703.801   920.179    1.551.101        0        41.095.829
              Abril                196.130      8.168.846       385.506     2.637.956     8.137.781   14.775.047   921.869    1.630.685        0        41.347.896
              Maio                 197.882      8.191.464       385.815     2.668.487     8.167.748   14.828.590   923.315    1.705.912        0        41.563.289
              Junho                199.915      8.215.074       386.944     2.694.119     8.196.286   14.874.551   923.328    1.719.559        0        41.703.852
              Julho                201.948      8.238.684       388.073     2.719.751     8.224.824   14.920.512   923.341    1.733.206        0        41.844.415
              Agosto               203.945      8.274.598       388.037     2.751.364     8.269.160   15.014.910   925.063    1.713.708        0        42.034.861
              Setembro             205.766      8.340.867       389.051     2.776.341     8.311.533   15.106.684   926.777    1.692.834        0        42.243.939
             Jan-set./20111        205.766     8.340.867        389.051     2.776.341     8.311.533   15.106.684   926.777    1.692.834        0        42.243.939
Fonte: CAGED/MTE.
Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
Tabela7 - Admissões por setor de atividade econômica - Pará.
                                       Ext.               Ind.                                                                             Outros/
          Período                                                SIUP    Const. Civil   Comércio   Serviços   Adm. Públ.   Agropecuária                Total
                                     Mineral            Trans.                                                                            Ignorados
  2004                               1.140             49.549    1.127     24.376        47.303    49.639        62          28.481          0        201.667
  2005                               1.563             46.687    932       27.750        51.768    52.360        194         27.224          1        208.479
  2006                               2.754             50.220    998       32.590        54.723    60.370        158         19.280          0        221.093
  2007                               2.478             51.028    1.438     33.200        66.423    58.234        118         30.290          0        243.209
  2008                               3.199             46.948    1.758     47.171        68.947    69.029        140         35.147          0        272.339
  2009                               1.869             39.315    1.864     44.378        68.765    68.841        110         29.828          0        254.970
  2010                               3.927             40.785    2.422     53.784        80.339    84.002        118         29.563          0        294.940
2011     Janeiro                      307               3.640    175        4.261        6.195      7.608        13           2.584          0        24.783
         Fevereiro                    401               2.998    216        4.095        6.775      8.084        311          3.064          0        25.944
         Março                        672               3.292    126        4.052        6.781      7.885        126          2.488          0        25.422
         Abril                        349               2.966     88        4.639        6.903      7.226        192          2.373          0        24.736
         Maio                         377               3.468    179        5.284        7.511      8.283        48           2.596          0        27.746
         Junho                        398               4.284    114        6.018        7.917      8.255        15           3.004          0        30.005
         Julho                        326               4.098    111        6.825        7.549      7.491        14           2.940          0        29.354
         Agosto                       383               3.905    103        8.231        7.491      8.547        49           3.672          0        32.381
         Setembro                     316               4.421    157        7.415        7.743      8.958        30           3.005          0        32.045
                     1
         Jan-set./2011                3.680            35.760    1.472     55.694        70.275    79.745        829         27.560          0        275.015
Fonte: CAGED/MTE.
Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
Tabela 8 - Desligamentos por setor de atividade econômica - Pará.
                                       Ext.               Ind.                                                                                Outros/
           Período                                                  SIUP    Const. Civil   Comércio   Serviços   Adm. Públ.   Agropecuária                Total
                                     Mineral            Trans.                                                                               Ignorados
  2004                                 682               38.595     786       20.242        36.569    42.103        221         24.275          0        163.473
  2005                                 767               47.719     916       24.670        44.418    45.073        136         26.983          0        190.682
  2006                                 908               46.659     804       30.949        47.446    53.424        370         19.727          0        200.287
  2007                                1.331              49.835     1.252     29.439        55.311    49.591        96          28.351          0        215.206
  2008                                1.480              52.075     1.643     47.401        64.352    60.017        99          36.546          0        263.613
  2009                                1.278              41.296     1.776     44.418        64.258    64.093        193         30.278          0        247.590
  2010                                1.288              38.879     1.923     49.318        69.697    69.850        147         28.444          0        259.546
  2011 Janeiro                         133               3.543      299        4.428        6.647      6.352         6           2.520          0        23.928
         Fevereiro                     141               3.535      149        3.696        5.602      6.150        27           2.436          0        21.736
         Março                         142               4.233      146        4.766        7.393      7.461         9           2.729          0        26.879
         Abril                         133               3.026       82        4.324        6.056      5.960        11           2.126          0        21.718
         Maio                          177               3.937      379        4.725        7.129      7.718        10           2.513          0        26.588
         Junho                         160               3.689      140        4.650        7.317      7.261         7           2.579          0        25.803
         Julho                         158               3.306      193        3.626        6.519      5.921        38           2.823          0        22.584
         Agosto                        173               3.264      216        4.867        6.852      7.401        16           2.929          0        25.718
         Setembro                      135               3.091      145        6.134        6.772      6.637        17           3.239          0        26.170
         Jan-set./20111               1.382              33.355     1.895     44.575        62.889    64.793        156         24.716          0        233.761
Fonte: CAGED/MTE.
Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
Tabela 9- Saldo de emprego por setor de atividade econômica - Pará.
                                       Ext.               Ind.                                                                                 Outros/
           Período                                                    SIUP   Const. Civil   Comércio   Serviços   Adm. Públ.   Agropecuária               Total
                                     Mineral             Trans.                                                                               Ignorados
   2004                                458               10.954       341       4.134        10.734     7.536        -159         4.206          0        38.204
   2005                                796               -1.032        16       3.080        7.350      7.287        58            241           1        17.797
   2006                               1.846               3.561       194       1.641        7.277      6.946        -212         -447           0        20.806
   2007                               1.147               1.193       186       3.761        11.112     8.643        22           1.939          0        28.003
   2008                               1.719              -5.127       115       -230         4.595      9.012        41           -1.399         0        8.726
   2009                                591               -1.989        88        -40         4.507      4.748        -83          -450           0        7.372
   2010                               2.639               1.906       499       4.466        10.642    14.152        -29          1.119          0        35.394
   2011 Janeiro                        174                 97         -124      -167          -452      1.256         7            64            0         855
          Fevereiro                    260                -537         67        399         1.173      1.934        284           628           0        4.208
          Março                        530                -941        -20       -714          -612       424         117          -241           0        -1.457
          Abril                        216                 -60         6         315          847       1.266        181           247           0        3.018
          Maio                         200                -469        -200       559          382        565         38            83            0        1.158
          Junho                        238                 595        -26       1.368         600        994          8            425           0        4.202
          Julho                        168                 792        -82       3.199        1.030      1.570        -24           117           0        6.770
          Agosto                       210                 641        -113      3.364         639       1.146        33            743           0        6.663
          Setembro                     181                1.330        12       1.281         971       2.321        13           -234           0        5.875
                      1
         Jan-set./2011                 2.298              2.405       -423     11.119        7.386     14.952        673          2.844          0        41.254
Fonte: CAGED/MTE.
Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
Tabela10 - Estoque de emprego por setor de atividade econômica - Pará.
                                         Ext.                                                                                                      Outros/
           Período
                                      Mineral             Ind. Trans.    SIUP    Const. Civil   Comércio   Serviços   Adm. Públ.   Agropecuária   Ignorados    Total
   2004                                 5.066               91.898       8.121     53.654       126.722    162.644     26.404        48.348          -1       522.856
   2005                                 5.862               90.866       8.137     56.734       134.072    169.931     26.462        48.589          0        540.653
   2006                                 7.708               94.427       8.331     58.375       141.349    176.877     26.250        48.142          0        561.459
   2007                                 8.855               95.620       8.517     62.136       152.461    185.520     26.272        50.081          0        589.462
   2008                                10.574               90.493       8.632     61.906       157.056    194.532     26.313        48.682          0        598.188
   2009                                11.165               88.512       8.720     61.866       161.563    199.280     26.230        48.232          0        605.568
   2010                                13.804               90.418       9.219     66.332       172.205    213.432     26.201        49.351          0        640.962
   2011 Janeiro                        13.978               90.515       9.095     66.165       171.753    214.688     26.208        49.415          0        641.817
          Fevereiro                    14.238               89.978       9.162     66.564       172.926    216.622     26.492        50.043          0        646.025
          Março                        14.768               89.037       9.142     65.850       172.314    217.046     26.609        49.802          0        644.568
          Abril                        14.984               88.977       9.148     66.165       173.161    218.312     26.790        50.049          0        647.586
          Maio                         15.184               88.508       8.948     66.724       173.543    218.877     26.828        50.132          0        648.744
          Junho                        15.422               89.103       8.922     68.092       174.143    219.871     26.836        50.557          0        652.946
          Julho                        15.590               89.895       8.840     71.291       175.173    221.441     26.812        50.674          0        659.716
          Agosto                       15.800               90.536       8.727     74.655       175.812    222.587     26.845        51.417          0        666.379
          Setembro                     15.981               91.866       8.739     75.936       176.783    224.908     26.858        51.183          0        672.254
         Jan-set./20111                 15.981              91.866       8.739     75.936       176.783    224.908     26.858        51.183          0        672.254
Fonte: CAGED/MTE.
Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
3.2 REMUNERAÇÃO DA MÃO DE OBRA

         Tabela 11 – Salário médio mensal por faixa de remuneração - Brasil.
                                                                                                       Salário Médio Mensal
          Período            até 0,5
                                       0,51 a 1,0 SM 1,01 a 1,5 SM     1,51 a 2,0 SM   2,01 a 3,0 SM   3,01 a 5,0 SM   5,01 a 10,0 SM   10,01 a 15,0 SM   15,01 a 20,0 SM   > 20 SM     Total
                               SM
  2005                       131,72        279,18          358,53          499,75         679,84         1.074,78         1.950,42         3.455,31          4.920,08       9.945,27    579,04
  2006                       154,34        327,55          412,38          581,91         799,57         1.259,01         2.293,12         4.064,43          5.792,54       11.821,15   628,53
  2007                       170,20        355,49          450,56          639,47         884,79         1.392,44         2.529,64         4.493,97          6.399,86       13.127,87   673,10
  2008                       187,82        389,32          496,31          704,31         972,93         1.536,10         2.790,78         4.937,46          7.032,39       14.479,85   734,89
  2009                       213,03        438,55          556,65          794,55        1.098,40        1.718,01         3.123,31         5.526,91          7.851,10       16.528,21   798,64
  2010                       236,69        486,64          618,59          878,94        1.230,81        1.919,09         3.491,50         6.172,46          8.766,12       17.472,26   860,63
  2011 Janeiro               246,52        516,91          658,87          928,68        1.301,32        2.028,79         3.696,80         6.532,61          9.311,93       18.585,55   913,95
          Fevereiro          251,82        516,80          666,01          936,00        1.309,83        2.042,97         3.717,87         6.573,58          9.326,25       18.170,26   910,23
          Março              251,55        516,95          664,71          935,96        1.309,47        2.043,85         3.711,64         6.570,48          9.335,44       18.182,00   912,97
          Abril              252,78        517,10          663,47          935,31        1.308,65        2.044,89         3.712,29         6.554,98          9.353,57       17.819,69   921,87
          Maio               248,89        515,76          664,84          939,54        1.305,54        2.042,29         3.695,06         6.567,21          9.346,40       18.169,70   929,47
          Junho              250,43        514,82          665,88          940,99        1.304,87        2.041,13         3.693,12         6.563,50          9.336,89       17.796,52   945,74
          Julho              253,66        512,19          668,10          940,58        1.302,34        2.043,84         3.712,89         6.551,76          9.346,71       18.248,37   956,37
          Agosto             251,69        508,59          668,42          940,07        1.300,54        2.046,19         3.707,38         6.566,07          9.337,79       18.169,60   961,75
          Setembro           250,45        507,45          668,69          939,38        1.302,34        2.044,16         3.699,96         6.561,38          9.343,51       18.008,54   958,28
                      1
          Jan-set./2011      251,05        514,60        665,49            937,58        1.304,85        2.042,22         3.705,18         6.560,38          9.337,92       18.125,67   934,62
         Fonte: CAGED/MTE.
         Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP.
         Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
Tabela 12 – Salário médio mensal por faixa de remuneração - Pará.
                                                                                                        Salário Médio Mensal
         Período            até 0,5                                                                                                         10,01 a 15,0
                                       0,51 a 1,0 SM    1,01 a 1,5 SM   1,51 a 2,0 SM   2,01 a 3,0 SM      3,01 a 5,0 SM   5,01 a 10,0 SM                  15,01 a 20,0 SM   > 20 SM     Total
                              SM                                                                                                                SM

 2005                       131,20         286,94           343,80         504,47          684,95            1.045,29          1.931,88      3.474,37         4.913,76       9.998,34    467,38
 2006                       151,94         337,56           397,13         584,81          828,41            1.233,74          2.264,77      4.056,72         5.796,32       11.447,32   518,05
 2007                       167,64         370,29           436,59         639,20          905,88            1.369,88          2.536,20      4.502,21         6.366,47       12.887,89   569,09
 2008                       182,12         406,84           482,00         702,91          996,78            1.513,28          2.796,94      4.930,81         7.039,15       15.223,55   647,23
 2009                       212,06         456,75           543,21         783,63         1.110,47           1.698,83          3.085,57      5.493,42         7.846,41       20.074,98   701,56
 2010                       237,81         504,23           603,80         877,49         1.235,83           1.903,58          3.473,89      6.136,38         8.720,68       17.523,79   758,79
  2011 Janeiro              251,99         530,54           642,80         927,29         1.299,95           2.000,25          3.583,25      6.437,51         9.420,77       16.871,26   807,74
         Fevereiro          247,19         531,75           648,90         945,00         1.311,89           2.027,11          3.736,00      6.624,15         9.081,17       17.604,84   799,60
         Março              246,99         538,50           646,46         941,99         1.322,76           2.022,64          3.731,90      6.610,05         9.313,48       15.076,30   805,23
         Abril              253,45         540,82           649,46         936,92         1.305,42           2.036,68          3.667,84      6.608,69         9.235,22       15.743,36   804,65
         Maio               252,27         539,85           646,33         938,55         1.314,91           2.037,68          3.684,66      6.517,94         9.501,70       14.414,04   808,21
         Junho              252,91         537,88           647,47         939,76         1.311,75           2.045,01          3.782,30      6.692,91         9.357,09       17.474,71   824,81
         Julho              253,96         536,06           646,48         935,98         1.312,69           2.034,75          3.745,18      6.604,49         9.439,46       16.238,98   829,99
         Agosto             250,60         537,86           648,31         936,86         1.318,10           2.043,69          3.778,54      6.632,24         9.445,53       19.045,01   863,84
         Setembro           261,50         538,82           648,09         935,90         1.308,77           2.052,27          3.740,32      6.543,36         9.369,47       16.841,27   867,94
                     1
         Jan-set./2011      251,84         536,74           647,18         937,47         1.311,95           2.034,41          3.721,06      6.585,69         9.372,21       17.010,31   825,13
Fonte: CAGED/MTE.
Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
Tabela13 – Salário médio mensal por região de integração - Pará.
                                                                                           Salário Médio Mensal

        Período            Região
                                           Região       Região Rio    Região    Região      Região      Região Baixo   Região Lago   Região Rio   Região    Região   Região
                         Metropolitana
                                           Guamá          Caeté      Araguaia   Carajás    Tocantins     Amazonas       de Tucuruí     Capim      Xingu     Marajó   Tapajós
                          de Belém

2005                        481,52         366,73         379,55      390,38    554,63      561,10         496,90        488,78       382,15      430,63    395,14   443,25
2006                        525,16         415,11         423,05      453,63    622,55      602,32         550,29        529,69       438,88      468,10    396,64   517,31
2007                        571,28         458,21         454,65      530,14    648,81      697,80         594,55        586,56       466,86      544,62    520,51   550,16
2008                        619,66         491,31         513,47      619,62    735,13      886,19         645,15        708,15       540,06      557,88    586,04   640,87
2009                        692,82         547,70         591,37      663,47    820,40      778,02         716,47        766,91       591,44      632,68    645,37   651,12
2010                        736,46         611,62         630,65      717,28    947,02      796,97         757,06        740,50       662,85      720,50    683,78   755,87
2011    Janeiro             771,77         657,67         755,45      732,96    1.045,81    860,57         798,42        764,61       699,19       783,04   791,29   827,58
        Fevereiro           777,13         684,27         586,72      774,18     991,33     812,96         789,09        773,45       693,55       736,50   645,16   849,29
        Março               770,56         654,67         679,00      781,80    1.000,50    869,22         825,61        800,22       715,31       741,86   715,99   849,11
        Abril               764,72         683,53         685,65      785,10     984,23     856,44         790,27        807,35       724,17       770,92   702,42   854,43
        Maio                766,85         676,80         687,77      762,87     974,01     859,93         858,44        767,19       728,68       867,12   694,47   979,97
        Junho               771,13         699,81         651,87      797,70     975,94     837,56         831,24        744,21       717,85      1499,55   757,11   843,24
        Julho               773,87         690,14         675,84      756,68    1.028,56    851,83         857,29        764,42       742,44      1040,68   763,78   879,17
        Agosto              822,44         671,11         691,27      770,18    1.037,99    834,38         849,40        768,88       726,23      1394,83   706,02   949,21
        Setembro            809,56         674,08         684,85      789,19    1.113,93    828,49         912,01        765,34       717,09      1105,23   672,32   840,08
        Jan-set./20111      781,52         676,46         676,44      773,25    1.019,69    845,56         836,64        773,02       718,59      1074,68   712,74   879,46
Fonte: CAGED/MTE.
Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.

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Pará apresenta melhor desempenho na geração de empregos na Região Norte pelo terceiro mês

  • 1. Pará apresenta o melhor desempenho na geração de empregos na Região Norte, pelo terceiro mês consecutivo. 1 COMPORTAMENTO DO MERCADO DE TRABALHO 1.1MERCADO DE TRABALHO FORMAL CELETISTA DO PARÁ EM SETEMBRO DE 2011 De acordo com os resultados apresentados no Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no mês de setembro de 2011 foram criados 209.078 empregos com carteira assinada em todo país, o que elevou o estoque de postos de trabalho celetistas em 0,56%, acumulando no ano um saldo de 2.079.188 novos postos de trabalho formais. Acompanhando a tendência de expansão do mercado de trabalho brasileiro, a região Norte e o estado do Pará registraram a geração de 12.377 e 5.875 ocupações formais, com variações de 0,76% e 0,88%, respectivamente, conforme demonstrado no gráfico 1. Gráfico 1. Empregos Formais. Brasil, Região Norte e Pará - Setembro de 2011 1.800.000 Número de Empregos Formais 1.600.000 1.400.000 1.200.000 1.000.000 800.000 600.000 400.000 200.000 0 Brasil Região Norte Pará Admissões 1.763.026 78.782 32.045 Desligamentos 1.553.948 66.405 26.170 Saldo 209.078 12.377 5.875 Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP. Com esse resultado, o segundo melhor de toda a série histórica do CAGED para o período de setembro, ficando atrás apenas dos 6.359 postos gerados em 2004, o Pará apresenta, pelo terceiro mês consecutivo, o melhor desempenho na criação de novos empregos formais na Região Norte em 2011.
  • 2. O gráfico 2 a seguir, traz um demonstrativo do comportamento do emprego nos estados da Região Norte, no mês de setembro, no acumulado do ano (janeiro a setembro de 2011) e nos últimos doze meses (outubro de 2010 a setembro de 2011). Gráfico 2. Saldo de Empregos Formais no Mês, no Ano e nos Últimos 12 Meses. Tocantins Amapá Pará Roraima Amazonas Acre Rondônia 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 50.000 Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Em 12 meses 13.321 3.408 43.928 2.711 47.089 6.552 5.959 No ano 14.636 4.876 44.124 1.644 41.254 5.291 8.400 Setembro/2011 243 86 3.319 748 5.875 952 1.154 Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP. 1.2 O COMPORTAMENTO DO EMPREGO POR SETORES DE ATIVIDADE ECONÔMICA Analisando os dados do CAGED por setor de atividade econômica, verifica-se que, à exceção da Agropecuária que eliminou 234 postos e trabalho, todos os demais setores apresentaram saldos positivos. Contudo, o de Serviços, com a criação de 2.321 novos empregos, o da Indústria de Transformação e o da Construção Civil que geraram 1.330 e 1.281 postos de trabalham, foram os que mais influenciaram no resultado registrado em setembro, conforme se verifica no quadro 1.
  • 3. Quadro 1. Comportamento do emprego no Pará por setor de atividade econômica – setembro/2011 Setores de Atividade Econômica Total de Total de Variação do Saldo Admissões Desligamentos Emprego (%) Extrativa Mineral 316 135 181 1,15 Indústria de Transformação 4.421 3.091 1.330 1,47 Serv. Industriais de Utilidade 157 145 12 0,14 Pública Construção Civil 7.415 6.134 1.281 1,72 Comércio 7.743 6.772 971 0,55 Serviços 8.958 6.637 2.321 1,04 Administração Pública 30 17 13 0,05 Agropecuária 3.005 3.239 -234 -0,46 Total 32.045 26.170 5.875 0,88 Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP  Serviços: as maiores contribuições originaram-se dos subsetores “Comércio e Administração de Imóveis e Serviços Técnico-profissionais” (1.059 postos), “Alojamento, alimentação, reparo e manutenção” (666 postos) e “Ensino (202 postos).  Indústria de Transformação: o setor apresentou saldo positivo de 1.330 postos, impulsionado pelos subsetores “Indústria de Madeira e Mobiliário” (518 postos), “Indústria de Produtos Alimentícios e Bebidas” (336 postos), “Indústria de Produtos Minerais Não Metálicos” (237 postos) e Indústria Metalúrgica (198 postos).  Construção Civil: devido à ampliação de obras privadas e públicas no Estado, o setor da Construção Civil segue aquecido, o que explica a manutenção do bom desempenho registrado neste mês de setembro. Cabe ressaltar a contribuição significativa do município de Altamira, com um saldo de 1.117 postos neste setor, em função do projeto UHE de Belo Monte.  Comércio: apresentou o quarto maior saldo de postos de trabalho (971 postos), tendo como destaque o Comércio Varejista com 835 postos de trabalho, contra 136 postos do Comércio Atacadista.  Extrativa Mineral: o saldo de 181 postos de trabalho decorreu majoritariamente das atividades ligadas a Extração de minerais metálicos.  Administração Pública: este setor registrou um saldo positivo de 13 novos postos, decorrente da admissão de 30 pessoas contra o desligamento (espontâneo ou pelo fim de contrato por prazo determinado) de 17 funcionários.  Serviços Industriais de Utilidade Pública: registrou um saldo de 12 postos de trabalho, resultado da admissão de 157 pessoas, contra o desligamento de 145 trabalhadores.  Agropecuária: este setor foi o único que apresentou saldo negativo, eliminando um número significativo de -234 postos de trabalho formal.
  • 4. 1.3 OCUPAÇÕES COM MAIORES SALDOS DE EMPREGO E SALÁRIO MÉDIO DE ADMISSÃO No quadro 2, a seguir são apresentadas as trinta ocupações que mais contribuíram para o resultado positivo do emprego registrado em setembro de 2011. Em conjunto, essas ocupações somaram um total de 4.361 novos empregos, o equivalente a 74,2% dos 5.875 postos gerados no mês em análise, no mercado de trabalho paraense. Quadro 2. Ocupações com maiores saldos de emprego em setembro Salário Médio de Ocupações Adm. Deslig. Saldo Admissão (R$1,00) Serventes de obras 3.595 2.593 1.002 617,88 Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais). 838 560 278 1.148,64 Operador de processo de moagem 250 2 248 549,98 Alimentação de linha de produção 601 397 204 615,83 Eletricista de instalações 300 121 179 930,87 Vigilante 357 204 153 794,47 Embalador, a mão 280 149 131 561,83 Classificador de madeira 193 62 131 626,47 Faxineiro 609 479 130 547,25 Ajudante de motorista 329 201 128 613,84 Contínuo 659 537 122 625,61 Escriturário de banco 132 10 122 1.268,13 Trabalhador da pecuária (bovinos de corte) 548 435 113 653,06 Motorista de carro de passeio 304 197 107 1.008,55 Vendedor de comércio varejista 1757 1655 102 614,75 Carpinteiro 375 274 101 960,1 Mecânico de manutenção de Máquinas em geral 190 90 100 954,18 Eletricista de manutenção eletroeletrônica 174 77 97 1.091,67 Auxiliar geral de conservação de vias permanentes (exceto trilhos) 240 152 88 599,68 Porteiro de edifício 262 175 87 651,1 Auxiliar de escritório, em geral 1.140 1.056 84 662,93 Motorista operacional de guincho 144 64 80 1.336,10 Zelador de edifício 201 123 78 587,35 Preparador de estrutura metálica 89 12 77 596,27 Trabalhador de serviços de manutenção 425 352 72 594,96 Atendente de lanchonete 273 201 72 587,79 Carregador de (armazém) 206 134 72 592,83 Assistente administrativo 424 353 71 1.049,93 Assistente de vendas 118 52 66 653,48 Motorista de ônibus urbano 210 146 66 1.219,56 Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP
  • 5. Considerando que os maiores saldos de empregos foram gerados pelos setores Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil, é fácil supor que numa análise a nível de ocupações essa relação se mostre de forma explícita. Assim, das 30 ocupações elencadas, 56,7% relacionam-se com o setor Serviços, 20,0% com a Construção Civil, 10,0% com a Indústria, 10,0% com o Comércio, e 3,3% com o setor Agropecuário. Outra informação disponível no quadro 2 faz referência ao salário de admissão dessas ocupações. Conforme se verifica, no geral são valores muito baixos onde apenas cinco ultrapassam o valor de dois salários mínimos: motorista operacional de guincho ((R$1.336,10), escriturário de banco (R$1.268,13), motorista de ônibus urbano (R$1.219,56), motorista de caminhão (R$1.148,64) e eletricista de manutenção eletroeletrônica ((R$1.091,67). Um terço do total se localizou no intervalo entre R$ 600,00 e R$655,00. 1.4 ADMISSÕES E DESLIGAMENTOS POR TIPO DE MOVIMENTAÇÃO O quadro 3 a seguir, traz informações sobre o tipo de movimentação registrada tanto nas admissões quanto nos desligamentos no mês de setembro. De acordo com os dados apresentados, observa-se que o Reemprego com 23.047, seguido do Primeiro Emprego, com 8.251, constituem-se nos principais destaques entre as admissões as quais, em conjunto, representaram 97,7% do total de trabalhadores admitidos. Em seguida, enumeram-se as admissões ocorridas por meio de Contrato de Trabalho por Prazo Determinado (738) e de Reintegração (9). Na contramão, entre os desligamentos, 16.777 trabalhadores foram dispensados sem justa causa, 5.010 se desligaram espontaneamente, 2.792 por término do contrato de trabalho e 1.212 com prazo determinado, 292 por justa causa, 76 por morte e 11 por aposentadoria, resultando no total de 26.170 desligamentos. Quadro 3. Admissões e Desligamentos por tipo de movimentação – setembro 2011 Número de Participação Admissões e Desligamentos trabalhadores Relativa (%) ADMISSÕES Primeiro Emprego 8.251 25,75 Reemprego 23.047 71,92 Reintegração 9 0,03 Contrato de Trabalho por Prazo determinado 738 2,30 Total de Admissões 32.045 100,00 DESLIGAMENTOS Dispensados Sem Justa Causa 16.777 64,11 Dispensados por Justa Causa 292 1,12 Desligados à pedido 5.010 19,14 Desligados por aposentadoria 11 0,04
  • 6. Número de Participação Admissões e Desligamentos trabalhadores Relativa (%) Desligados por morte 76 0,29 (1) Desligados por término de Contrato de Trabalho 4.004 15,30 Total de Desligamentos 26.170 100,00 SALDO (Admissões – Desligamentos) 5.875 - Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP. Nota: (1) Contratos com prazos determinados e indeterminados. 1.5 EVOLUÇÃO DO EMPREGO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2011 E NOS ÚLTIMOS DOZE MESES. No acumulado do ano, a variação percentual do emprego no mercado de trabalho paraense foi de 6,44% em relação ao estoque de empregos existente em primeiro de janeiro de 2011, acima da variação nacional que foi de 5,78%. Em termos absolutos, equivale à criação de 41.254 postos de trabalho, o maior já registrado desde o ano 2000, colocando o Pará em segundo lugar, após o estado do Amazonas, que no mesmo período somou um total de 44.124 novos empregos, embora no acumulado dos últimos 12 meses o Pará volte a ocupar a primeira posição, apresentando um saldo de 47.089 empregos contra 43.928 do Amazonas. Gráfico 3. Saldo de Empregos Formais por Setores Econômicos Serviços 17.770 14.952 Comércio 12.704 7.386 9.492 Construção Civil 11.119 2.911 Extrativa Mineral 2.298 2.382 Agropecuária 2.844 1.689 Indústria de Transformação 2.405 614 Administração Pública 673 Serv Indust de Util Publica -473 -423 -5.000 0 5.000 10.000 15.000 20.000 Em 12 meses No Ano Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP
  • 7. 1.6 COMPORTAMENTO DO EMPREGO NA RMB E DEMAIS MUNICÍPIOS A Região Metropolitana de Belém alcançou, no mês de setembro, a geração de 1.986 novos empregos celetistas, o equivalente a 34% do total gerado em todo o Estado. Este é o melhor resultado de toda a série histórica do CAGED para o período, menor apenas do que os 2.008 empregos formais assinalados em setembro de 2008. Os setores de atividade com maior destaque foram Serviços e Indústria de Transformação, responsáveis pela geração de 1.577 e 541 postos de trabalho, respectivamente. Quadro 4. Saldo do emprego na RMB e demais municípios setembro de 2011. Setores de Atividade Econômica RMB Demais Municípios Estado do Pará Extrativa Mineral -8 189 181 Indústria de Transformação 541 789 1.330 Serv. Industriais de Utilidade Pública 5 7 12 Construção Civil 47 1234 1.281 Comércio 16 955 971 Serviços 1.577 744 2.321 Administração Pública -5 18 13 Agropecuária -187 -47 -234 Total 1.986 3.889 5.875 Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP Quando se analisa o comportamento do emprego em nível municipal, verifica-se que no ranking dos dez municípios paraenses com maior saldo de emprego no mês de setembro, Belém registra a primeira posição, ao gerar 1.594 postos de trabalho, majoritariamente no setor Serviços (1.359 postos), seguido pela Indústria de Transformação com 346 postos de trabalho. O município de Altamira ocupa a segunda posição com 1.220 postos, impulsionada pelo setor da Construção Civil, com 1.117 postos, em grande medida relacionados às obras de implantação da Usina de Belo Monte. Parauapebas, que ocupou o terceiro lugar no ranking, também se destacou no saldo de empregos com um total de 478 postos, no qual também a Construção Civil foi o setor de atividade que mais contribuiu (240 postos), acompanhado por Serviços (169 postos) e Extrativa Mineral (128 postos). O município de Barcarena, com 468 novos postos, apresenta-se como o quarto município no ranking, com destaque para o setor Indústria de Transformação, responsável pela geração de 168 postos de trabalho e o da Construção Civil, que gerou 137 postos. Castanhal vem a seguir, destacando-se pela geração de 389 novos postos de trabalho, cujo resultado tem grande influência do setor Comércio (155 postos), seguido por Serviços (90 postos) e Indústria de Transformação (68 postos).
  • 8. O município de Paragominas, por sua vez, ocupa o sexto lugar com 331 postos, tendo o setor da Construção Civil como carro chefe na criação de empregos formais (196 postos), no mês em análise. Canaã dos Carajás vem em seguida, registrando um saldo de 320 empregos, majoritariamente gerados no setor da Construção Civil. Em Ourilândia do Norte, o saldo de 241 empregos formais é explicado, essencialmente, pela variação positiva no setor Comércio, que neste mês foi responsável pela geração de 217 postos de trabalho. Na seqüência, o município de Ananindeua apresentou saldo de 230 empregos, sendo que o setor Serviços foi o que mais contribuiu para este resultado, com a geração de 200 postos de trabalho. Finalmente, na décima posição no ranking, o município de Mojú gerou saldo de 221 postos de trabalho neste mês, puxado pelos setores de atividade da Agropecuária (99 postos) e da Construção Civil (92 postos). Gráfico 4. Municípios com maiores e menores saldos de emprego em agosto de 2011 Belém 1594 Altamira 1220 Parauapebas 478 Barcarena 468 Castanhal 389 Paragominas 331 Canaã dos Carajás 320 Ourilândia do Norte 241 Ananindeua 230 Mojú 221 Sao Caetano de Odivelas -33 Acará -42 Vígia -46 Tucuma -56 Redenção -71 Santo Antônio do Tauá -87 Tailândia -111 Santa Maria das Barreiras -145 Dom Eliseu -194 Marabá -743 -1000 -500 0 500 1000 1500 2000 Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP No outro extremo, entre os municípios que registraram os piores saldos no mês, Marabá encabeça a relação, pelo segundo mês consecutivo, com saldo negativo de -743 empregos em decorrência, principalmente, da eliminação de 954 postos de trabalho pela Construção Civil, face a conclusão de uma etapa do programa “Minha casa, minha vida”,
  • 9. bem como da desaceleração de obras vinculadas ao projeto Aços Laminados do Pará - ALPA. O município de Dom Eliseu registrou o segundo maior saldo negativo, com o encerramento de 194 postos de trabalho, majoritariamente no setor da Agropecuária, seguido pelo município de Santa Maria das Barreiras com um saldo negativo de 145 postos de trabalho, também com predominância do setor Agropecuário. Quanto ao município de Tailândia, o saldo negativo de 111 empregos formais se deu, especialmente, pela eliminação de postos registrada nos setores da Construção Civil e de Serviços. Santo Antônio do Tauá também figura, neste mês, entre os dez municípios com os piores saldos, assinalando encerramento de 87 postos, em função do comportamento do emprego formal no setor da Agropecuária. Quanto à Redenção, o fechamento de 71 postos de trabalho registrado nesse município decorreu, principalmente, por saldos negativos registrados na Construção Civil e na Indústria de Transformação. Em seguida, o município de Tucumã fechou o mês com -56 postos, em função de um maior número de desligamentos frente às admissões em três setores: Construção Civil, Serviços e Comércio. Em Vigia, o saldo negativo de 46 postos de trabalhado é explicado pelo desempenho dos setores da Agropecuária e Comércio. O município de Acará, por sua vez, teve encerramento de 42 postos de trabalho devido, fundamentalmente, ao saldo negativo no setor Serviços. Por fim, São Caetano de Odivelas aparece como último entre os dez municípios com os piores saldos no mês, apresentando saldo de -33 postos de trabalho, a maioria destes, no setor da Agropecuária.
  • 10. 2 NOTA TÉCNICA 2.1 O DESAFIO DO PRIMEIRO EMPREGO PARA A JUVENTUDE PARAENSE – 2004 A 20091 O trabalho figura entre os principais temas que mobilizam os interesses da juventude no Brasil, especialmente, em virtude das enormes dificuldades dos jovens em conseguir uma ocupação no mercado de trabalho. Em virtude das intensas transformações produtivas e sociais verificadas nas últimas décadas, o aumento da concorrência pela conquista de uma vaga de emprego e da demanda por trabalhadores experientes e mais qualificados passaram a ser grandes questões relacionadas ao acesso dos jovens ao emprego e à renda. No mundo do trabalho, os jovens se encontram em larga desvantagem em relação aos adultos, pois, de modo geral, estes possuem escolaridade mais elevada, experiência profissional e maior qualificação. Nesse sentido, as barreiras ao ingresso no mercado de trabalho é um dos principais desafios da juventude no país, e no Pará essa realidade não é diferente. De acordo com a PNAD, em 2009, a população economicamente ativa de 15 a 29 anos foi estimada em 1,3 milhão de jovens paraenses, dos quais mais de 194 mil estavam desocupados e 1,1 milhão exercia alguma forma de ocupação, sendo que, deste contingente de ocupados, 360.790 trabalhavam sem carteira de trabalho assinada, 215.893 trabalhavam por conta própria e 114.043 não eram remunerados, o que equivale a 61% dos jovens ocupados neste período. Neste aspecto, a escolaridade apresenta-se como elemento chave: a partir da onda de reestruturação produtiva experimentada pela economia mundial, o mercado de trabalho, como um todo, tornou-se mais competitivo, exigindo um maior nível de qualificação da mão-de-obra disponível. Desta forma, os jovens têm de ter uma atenção especial quanto à sua formação escolar, dado que é isso o que vai lhe permitir capacidade de domínio de conhecimentos básicos necessários ao desenvolvimento de atividades laborais. 2.2 JUVENTUDE PARAENSE No que tange a juventude paraense, os dados revelam uma situação delicada. Mais da metade destes jovens não vivencia o conflito trabalho e escola, seja pela falta de oportunidades educacionais, seja pela ausência simultânea de oportunidades educacionais e de trabalho. Dos mais de 2 milhões de jovens entre 15 e 29 anos, em 2009, 39,6% apenas trabalhava, enquanto 23,6% não tinha acesso nem à escolarização, nem ao trabalho. A situação é ainda mais dramática quando analisamos apenas os dados referentes ao segmento de 18 a 24 anos, visto que 68,1% destes jovens estão fora das escolas e das universidades, dos quais 39,4% estavam só trabalhando e 28,7% encontravam-se completamente excluídos, sem acesso à formação escolar e acadêmica e ao mercado de trabalho. 1 Estudo realizado pelo Núcleo de Análise Conjuntural do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP).
  • 11. Tabela 1. Condição de atividade e freqüência escolar por faixa etária em 2009. (Em %) Estuda e Não trabalha Faixa etária Só estuda Só trabalha Trabalha nem estuda 15 a 29 anos 23,3 13,5 39,6 23,6 15 a 17 anos 65,0 18,3 6,7 10,1 18 a 24 anos 17,3 14,6 39,4 28,7 25 a 29 anos 4,2 8,6 61,7 25,5 TOTAL 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: PNAD/IBGE Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural - IDESP Por outro lado, percebe-se, nos últimos anos, um processo de adiamento do ingresso dos jovens adolescentes no mercado de trabalho paraense. Se, em 2004, 48,9% do segmento jovem adolescente constituía a parcela daqueles que só estudavam, em 2009 este percentual subiu para 64,9%. Apesar deste aspecto positivo, 50% dos mais de 400 mil jovens na faixa etária de 15 a 17 anos não chegou nem a concluir o ensino fundamental completo e somente 1,3% concluiu o ensino médio, refletindo uma enorme distorção idade-série. Esse quadro se repete quando a discussão do primeiro emprego passa a ser o foco da análise. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de 2004 a 2009, dos 67.503 trabalhadores registrados em 2009 nas admissões de primeiro vínculo empregatício formal no Pará, 51.890 estavam na faixa de 15 a 29 anos, o que equivale a 76,9% do total. Nesse mesmo ano, dentre todos os jovens admitidos em seu primeiro emprego, 41,4% possuíam ensino médio completo e 24,9% não havia concluído o ensino fundamental, ao passo que, em 2004, somente 27,5% havia terminado o ensino médio e 40,1% não tinha o ensino fundamental. Com base no Gráfico 2.1, nota-se um movimento de inversão na proporção de estudantes, na faixa etária de 15 a 29 anos, entre estes dois graus de escolaridade, efeito positivo do maior rigor de qualificação da mão-de-obra neste período. Gráfico 5. Proporção de jovens de 15 a 29 nos níveis de escolaridade no Pará. (Em %) 45,0 41,4 40,1 40,0 37,2 37,4 35,0 35,0 33,1 32,9 30,4 31,7 27,5 28,6 30,0 24,9 25,0 Ensino Fundamental Incompleto 20,0 Ensino Médio Completo 15,0 10,0 5,0 0,0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte: CAGED/MTE Elaboração: Núcle de Análise Conjuntural - IDESP
  • 12. No entanto, quando se leva em consideração o ranking das 20 ocupações2 mais freqüentes no primeiro emprego de jovens no Estado do Pará agregadas por famílias ocupacionais3, os dados confirmam a tendência de inserção dos jovens em subocupações e ocupações mal remuneradas e/ou precárias verificada em todo país. Em 2009, a ocupação operadores do comércio em lojas e mercados ficou na primeira posição do ranking, empregando 7.912 trabalhadores. Com 4.445 trabalhadores, o conjunto ajudante de obras civis ficou na segunda posição, seguida por agentes, assistentes e auxiliares administrativos (3.824), contínuos (1.891), caixas4 e bilheteiros (1.565), trabalhadores agropecuários em geral (1.528), trabalhadores de embalagem e de etiquetagem (1.523), trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações (1.423), garçons, barmen, copeiros e sommeliers (1.414) e alimentadores de linhas de produção (1.391), que ficou na décima posição. Desde 2004, estas ocupações figuram entre as 20 principais que empregam força de trabalho neste grupo de idade, tendo os setores Comércio, Construção Civil, Agropecuária, Serviços e Indústria de Transformação como os principais responsáveis pela alocação dos jovens em postos de trabalho no Pará. No intervalo de 2004 a 2009, o número de admissões em condições de primeiro emprego, no Pará, sofreu recuo de 458 postos de trabalho, puxado pelos setores indústria de transformação e agropecuária, que juntos somaram queda de mais de 11 mil empregos ao longo de cinco anos. Em sentido contrário, a Região Metropolitana de Belém (RMB) apresentou incremento de mais de 4 mil admissões, onde se destacou o setor de Serviços, com acréscimo de mais de 2 mil empregos, seguido pelo Comércio (mais de 1,8 mil) e pela Construção Civil (mais de 1,3 mil). Quanto à participação dos setores da economia do Estado nas admissões de primeiro emprego, entre 2004 e 2009, percebe-se a predominância do comércio, que passou de 27,8% para 35,3% em admissões. Na seqüência, o setor de Serviços, que respondia por 20,2% em 2004, é o segundo setor que mais admitiu em 2009, com 23,4%, ao passo que a Indústria de Transformação ocupa o terceiro lugar, caindo de 26,9% em 2004 para 15,7% em 2009. A RMB apresentou comportamento similar, visto que, no mesmo período, o comércio teve destaque, passando de 37,2% para 37,5%, o setor de Serviços elevou sua participação de 33,3% para 37,5% e a Construção Civil passou de 10,2% para 13,2%. Perante este quadro, não restam dúvidas de que a conquista do primeiro emprego é um grande desafio para a juventude paraense. 2 É a agregação de situações similares de emprego/ou trabalho, que, por sua vez, constituem um conjunto de atividades desempenhadas por uma pessoa, com ou sem vínculo empregatício. 3 O grupo famílias ocupacionais é a unidade do sistema de Classificação Brasileira de Ocupações (CBO2002), elaborada pelo Ministério do Trabalho e do Emprego. Define-se ocupação como o conjunto de postos de trabalho substancialmente iguais quanto a sua natureza e as qualificações exigidas (o posto de trabalho corresponde a cada unidade de trabalho disponível ou satisfeita). 4 À exceção dos caixas de bancos.
  • 13. Tabela 2. Taxa de participação dos setores econômicos na admissão – Pará, 2004 e 2009. 2004 2009 SETOR Absoluto % Absoluto % Extrativa Mineral 260 0,4 218 0,3 Indústria de Transformação 18.294 26,9 10.619 15,7 Serviços Industriais de Utilidade Pública 333 0,5 681 1,0 Construção Civil 3.653 5,4 7364 10,9 Comércio 18.878 27,8 23.848 35,3 Serviços 13.754 20,2 15.824 23,4 Administração Pública 25 0,0 18 0,0 Agropecuária e Extrativa Vegetal 12.764 18,8 8.931 13,2 Outros 0 0,0 0 0,0 Fonte: CAGED/MTE Elaboração: Núcle de Análise Conjuntural - IDESP 2.3 POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A JUVENTUDE Em resposta às dificuldades enfrentadas pelos jovens no mercado de trabalho, o Brasil vem desenvolvendo ações e programas direcionados à elevação de escolaridade, à capacitação profissional, à inclusão destes jovens no mundo do trabalho, como também, ao estímulo ao cooperativismo, associativismo e empreendedorismo, no sentido de permitir que os infortúnios relacionados ao primeiro emprego e à manutenção deste segmento da população nos postos de trabalho sejam atenuados e, até mesmo, dirimidos. Contudo, a adoção de um conjunto de políticas públicas que se ocupam da problemática juventude e trabalho é um aspecto recente na experiência brasileira, seja porque as medidas governamentais voltadas para a geração de trabalho e renda, para o combate ao desemprego e para a proteção dos desempregos só surgem no final da década de 19805, seja porque, a partir da publicação do Estatuto da Criança e do Adolescente (lei nº 8.069, de 13/07/1990), o Estado e a sociedade civil concentravam esforços com o intuito de impugnar o trabalho infantil e de adolescentes, deixando de lado a situação de jovens que alcançavam a idade legal para trabalhar. Atualmente, o Governo Federal oferece uma estratégia consolidada com o objetivo de qualificar os jovens para o ingresso no mercado de trabalho, integrá-los aos canais de geração de emprego e renda, garantir recursos para a qualificação técnica destes jovens, criar um sistema de monitoramento e avaliação das ações de capacitação, além de permitir o acesso a linhas de crédito específicas para jovens, inclusive da zona rural (ver Quadro 5). O Estado do Pará, igualmente, apresenta iniciativas que visam o preparo dos jovens para os postos de trabalho ou para ocupações capazes de gerar renda, como também 5 A promulgação da Constituição em 1988 é um marco importante para a política pública brasileira, uma vez que inclui uma agenda universalista de direitos e proteção social dado o contexto de dificuldades econômicas, o processo de redemocratização do país e a diversificação e extensão dos movimentos sociais na época. Deste modo, a carta magna contempla não apenas os assalariados formais, mas também incorpora problemas relacionados à marginalização de um contingente significativo da força de trabalho brasileira.
  • 14. possibilita o acesso do jovem ao primeiro emprego, dentre os quais os programas ProJovem Trabalhador e Bolsa Trabalho, ambos implementados pela Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (SETER). Quadro 5. Programas para a juventude voltados ao mercado de trabalho e para à qualificação profissional. PROGRAMA ÓRGÃO PRINCIPAIS BENEFÍCIOS PÚBLICO-ALVO FEDERAL Profissionalização de jovens, além de oferecer a elevação da escolaridade e Jovens com idade entre MTE e ProJovem experiências em ações comunitárias, 18 e 29 anos, membros Secretarias Trabalhador com auxílio financeiro de R$600,00, de famílias com renda Estaduais distribuído em 6 parcelas de per capita de até ½ SM. R$100,00. Programa MTE e Jovens de 16 a 24 anos, Nacional de Superintendências Promover a qualificação profissional e desempregados, com Estímulo ao Regionais do a inserção do jovem no mercado de renda mensal per capita Primeiro Emprego Trabalho e trabalho. de até ½ SM. - PNPE Emprego Contratação de jovens aprendizes por empresas de médio e grande porte, Jovens de 14 a 24 anos, com garantia de salário mínimo/hora, Programa Jovem que tenham concluído MTE além de acesso a cursos de Aprendiz ou estejam cursando o aprendizagem, em instituições ensino fundamental. qualificadoras reconhecidas responsáveis pela certificação. Jovens que prestam o Oferta de cursos profissionalizantes serviço militar nas que proporcionem capacitação forças singulares e que Projeto Soldado Ministério da técnico-profissional básica, formação apresentam perfil Cidadão Defesa - MD cívica e ingresso no mercado de socioeconômico mais trabalho em melhores condições a carente ou em situação jovens egressos do serviço militar. de risco. Programa Assegura formação inicial e Nacional de continuada/ensino fundamental, Integração da educação profissional técnica de nível Jovens com, no mínimo, Educação Ministério da médio/ensino médio, além de garantir 18 anos na data de Profissional com a Educação - MEC educação profissional e tecnológica matrícula. educação básica incorporada à educação escolar na modalidade de indígena. Proeja Jovens agricultores e agricultoras, maiores de 16 e com até 25 anos, Concessão de financiamento de até R$ que pertençam a 6 mil para filhos de agricultores famílias enquadradas no Ministério do familiares, tendo prazo de pagamento Programa Pronaf. Devem ter Desenvolvimento de 10 anos com juros de 1% a.a. A PRONAF Jovem concluído ou estar Agrário - MDA depender da necessidade técnica do cursando em centros de projeto, a carência pode se estender alternância, ou escolas até 5 anos. técnicas agrícolas, ou curso ou estágio de formação profissional. (Continuar)
  • 15. (Continuação) PROGRAMA ÓRGÃO PRINCIPAIS BENEFÍCIOS PÚBLICO-ALVO Concessão de linha de financiamento Programa Nossa do Programa de Crédito Fundiário Jovens do meio rural Primeira Terra MDA (PNCF) para aquisição de imóveis e com idade entre 18 a 28 investimentos em infra-estrutura anos. básica. ESTADUAL Profissionalização de jovens, Jovens desempregados Secretaria elevação da escolaridade e de 18 a 29 anos, Estadual do ProJovem experiências em ações comunitárias, membros de famílias Trabalho, Trabalhador com auxílio financeiro de R$600,00, com renda per capita de Emprego e Renda distribuído em 6 parcelas de até meio salário - SETER R$100,00. mínimo. Jovens de 18 a 29 anos desempregados a, no mínimo, 6 meses, Combate à pobreza através da geração concluintes de ensino Programa Bolsa de oportunidades de trabalho, com médio ou que tenham SETER Trabalho concessão de bolsa mensal no valor concluído a pelo menos fixo de R$ 70,00. 3 anos, cujas famílias estejam inscritas no Programa Bolsa Família. Oferece a oportunidade do jovem empreender o seu próprio negócio, Jovens de 18 a 29 anos Programa de SETER podendo vir a ser um empreendedor que participem do Bolsa Microcrédito individual com base familiar ou Trabalho. integrar um grupo de produção. Capacitação para formar fornecedores SETER e Instituto de sementes e mudas de espécies de florestais nativas a partir da produção Jovens de 18 a 29 anos Programa Bolsa Desenvolvimento familiar, com auxílio no valor de R$ que participem do Bolsa Semente Florestal do 100,00, bolsa mensal de R$ 70,00 e Trabalho. Estado do Pará no final do programa, após um ano, (IDEFLOR) recebimento de uma única parcela de R$ 360,00. Fonte: Ministérios Setoriais (MTE, MEC e MD) e SETER. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural - IDESP O fundamental é que a elaboração de uma agenda pública de ações governamentais que se dedicam ao desafio juventude e trabalho preze pela integração entre as iniciativas setoriais (educação, segurança, saúde, etc.) e, além disso, leve em consideração o cenário econômico no qual estes jovens estão inseridos, pois todas as atividades desenvolvidas no âmbito da inclusão do jovem no mercado de trabalho têm de ter um viés socioeconômico.
  • 16. 3 PAINEL DE INDICADORES ESTATÍSTICOS 3.1 MOVIMENTAÇÃO DE MÃO DE OBRA Tabela 3 - Admissões por setor de atividade econômica - Brasil. Ext. Adm. Outros/ Período Mineral Ind. Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Públ. Agropecuária Ignorados Total 2005 45.115 2.551.984 63.288 1.091.798 2.912.498 4.218.210 97.546 1.198.355 207 12.179.001 2006 46.759 2.692.463 66.406 1.257.480 2.940.198 4.717.250 85.068 1.025.525 0 12.831.149 2007 48.370 3.126.985 61.347 1.428.582 3.298.542 4.969.393 97.321 1.310.749 0 14.341.289 2008 54.161 3.525.765 70.994 1.866.537 3.774.888 5.856.365 105.502 1.405.119 0 16.659.331 2009 42.915 3.147.085 77.608 1.950.078 3.783.528 5.802.755 112.804 1.270.867 0 16.187.640 2010 57.054 3.910.066 91.743 2.463.997 4.442.260 6.875.128 103.161 1.261.438 0 19.204.847 2011 Janeiro 4.721 333.593 9.359 219.794 368.364 610.189 8.054 96.298 0 1.650.372 Fevereiro 5.334 368.374 7.988 218.223 385.475 688.288 22.153 101.382 0 1.797.217 Março 5.801 368.191 8.237 210.524 393.497 665.264 10.523 103.885 0 1.765.922 Abril 5.417 374.276 8.934 215.448 392.182 653.913 8.538 115.670 0 1.774.378 Maio 5.534 374.662 8.429 243.169 414.415 684.338 8.076 174.042 0 1.912.665 Junho 5.678 329.424 7.861 236.879 398.707 629.409 6.603 167.256 0 1.781.817 Julho 5.903 323.348 7.820 234.458 386.778 616.276 6.270 116.010 0 1.696.863 Agosto 5.865 357.499 7.940 243.935 414.407 690.506 8.414 101.755 0 1.830.321 Setembro 5.520 359.578 7.555 231.602 407.122 650.996 7.401 93.252 0 1.763.026 1 Jan-set./2011 52.244 3.294.879 78.430 2.215.028 3.743.377 6.203.042 96.432 1.127.838 0 16.811.270 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
  • 17. Tabela 4 - Desligamentos por setor de atividade econômica – Brasil. Ext. Adm. Outros/ Período Mineral Ind. Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Públ. Agropecuária Ignorados Total 2004 30.020 2.007.432 42.638 955.147 2.235.595 3.297.262 72.418 1.132.618 90 9.773.220 2005 35.585 2.374.436 49.755 1.006.745 2.522.683 3.648.505 75.947 1.211.233 131 10.925.020 2006 34.707 2.442.224 59.037 1.171.684 2.603.404 4.195.641 76.815 1.018.951 0 11.602.463 2007 38.608 2.732.401 53.595 1.251.827 2.893.451 4.382.290 82.069 1.289.656 0 12.723.897 2008 45.490 3.347.090 63.029 1.668.669 3.392.670 5.208.106 95.186 1.386.887 0 15.207.127 2009 40.879 3.136.220 72.624 1.772.893 3.486.371 5.302.578 94.729 1.286.236 0 15.192.530 2010 40.711 3.425.038 73.889 2.209.819 3.831.647 6.010.878 97.534 1.287.384 0 16.976.900 2011 Janeiro 3.150 280.386 7.787 186.436 386.494 536.958 9.096 87.974 0 1.498.281 Fevereiro 3.621 308.276 7.295 187.522 368.081 553.946 7.132 80.545 0 1.516.418 Março 3.956 353.743 7.330 207.209 397.314 604.955 6.255 92.485 0 1.673.247 Abril 3.374 322.963 7.133 185.567 350.595 539.474 5.510 87.537 0 1.502.153 Maio 3.900 332.361 7.048 214.247 389.106 613.092 6.386 94.458 0 1.660.598 Junho 3.926 306.806 7.552 206.348 368.740 575.866 5.157 92.029 0 1.566.424 Julho 3.870 299.738 6.691 208.826 358.240 570.315 6.257 102.363 0 1.556.300 Agosto 3.868 321.585 7.976 212.322 370.071 596.108 6.692 121.253 0 1.639.875 Setembro 3.689 293.309 6.541 206.625 364.749 559.222 5.687 114.126 0 1.553.948 1 Jan-set./2011 34.541 2.895.849 68.063 1.921.942 3.480.286 5.362.840 63.340 905.221 0 14.732.082 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
  • 18. Tabela 5 – Saldo de emprego por setor de atividade econômica - Brasil. Ext. Adm. Outros/ Período Mineral Ind. Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Públ. Agropecuária Ignorados Total 2004 10.337 504.610 4.566 50.763 403.940 470.123 -382 79.274 45 1.523.276 2005 9.530 177.548 13.533 85.053 389.815 569.705 21.599 -12.878 76 1.253.981 2006 12.052 250.239 7.369 85.796 336.794 521.609 8.253 6.574 0 1.228.686 2007 9.762 394.584 7.752 176.755 405.091 587.103 15.252 21.093 0 1.617.392 2008 8.671 178.675 7.965 197.868 382.218 648.259 10.316 18.232 0 1.452.204 2009 2.036 10.865 4.984 177.185 297.157 500.177 18.075 -15.369 0 995.110 2010 16.343 485.028 16.207 254.178 519.613 864.250 5.627 -25.946 0 2.135.300 2011 Janeiro 1.571 53.207 1.572 33.358 -18.130 73.231 -1.042 8.324 0 152.091 Fevereiro 1.713 60.098 693 30.701 17.394 134.342 15.021 20.837 0 280.799 Março 1.845 14.448 907 3.315 -3.817 60.309 4.268 11.400 0 92.675 Abril 2.043 51.313 1.801 29.881 41.587 114.439 3.028 28.133 0 272.225 Maio 1.634 42.301 1.381 28.922 25.309 71.246 1.690 79.584 0 252.067 Junho 1.752 22.618 309 30.531 29.967 53.543 1.446 75.227 0 215.393 Julho 2.033 23.610 1.129 25.632 28.538 45.961 13 13.647 0 140.563 Agosto 1.997 35.914 -36 31.613 44.336 94.398 1.722 -19.498 0 190.446 Setembro 1.831 66.269 1.014 24.977 42.373 91.774 1.714 -20.874 0 209.078 1 Jan-set./2011 17.703 399.030 10.367 293.086 263.091 840.202 33.092 222.617 0 2.079.188 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
  • 19. Tabela 6 - Estoque de emprego por setor de atividade econômica - Brasil. Ext. Adm. Outros/ Período Mineral Ind. Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Públ. Agropecuária Ignorados Total 2004 130.501 6.503.747 322.914 1.568.302 5.726.620 10.703.608 818.740 1.499.025 -76 27.273.381 2005 140.031 6.681.295 336.447 1.653.355 6.116.435 11.273.313 840.339 1.486.147 0 28.527.362 2006 152.083 6.931.534 343.816 1.739.151 6.453.229 11.794.922 848.592 1.492.721 0 29.756.048 2007 161.845 7.326.118 351.568 1.915.906 6.858.320 12.382.025 863.844 1.513.814 0 31.373.440 2008 170.516 7.504.793 359.533 2.113.774 7.240.538 13.030.284 874.160 1.532.046 0 32.825.644 2009 172.552 7.515.658 364.517 2.290.959 7.537.695 13.530.461 892.235 1.516.677 0 33.820.754 2010 188.895 8.000.686 380.724 2.545.137 8.057.308 14.394.711 897.862 1.490.731 0 40.450.130 2011 Janeiro 190.608 8.060.784 381.417 2.575.838 8.074.702 14.529.053 912.883 1.511.568 0 40.730.929 Fevereiro 192.453 8.075.232 382.324 2.579.153 8.070.885 14.589.362 917.151 1.522.968 0 40.823.604 Março 194.496 8.126.545 384.125 2.609.034 8.112.472 14.703.801 920.179 1.551.101 0 41.095.829 Abril 196.130 8.168.846 385.506 2.637.956 8.137.781 14.775.047 921.869 1.630.685 0 41.347.896 Maio 197.882 8.191.464 385.815 2.668.487 8.167.748 14.828.590 923.315 1.705.912 0 41.563.289 Junho 199.915 8.215.074 386.944 2.694.119 8.196.286 14.874.551 923.328 1.719.559 0 41.703.852 Julho 201.948 8.238.684 388.073 2.719.751 8.224.824 14.920.512 923.341 1.733.206 0 41.844.415 Agosto 203.945 8.274.598 388.037 2.751.364 8.269.160 15.014.910 925.063 1.713.708 0 42.034.861 Setembro 205.766 8.340.867 389.051 2.776.341 8.311.533 15.106.684 926.777 1.692.834 0 42.243.939 Jan-set./20111 205.766 8.340.867 389.051 2.776.341 8.311.533 15.106.684 926.777 1.692.834 0 42.243.939 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
  • 20. Tabela7 - Admissões por setor de atividade econômica - Pará. Ext. Ind. Outros/ Período SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Públ. Agropecuária Total Mineral Trans. Ignorados 2004 1.140 49.549 1.127 24.376 47.303 49.639 62 28.481 0 201.667 2005 1.563 46.687 932 27.750 51.768 52.360 194 27.224 1 208.479 2006 2.754 50.220 998 32.590 54.723 60.370 158 19.280 0 221.093 2007 2.478 51.028 1.438 33.200 66.423 58.234 118 30.290 0 243.209 2008 3.199 46.948 1.758 47.171 68.947 69.029 140 35.147 0 272.339 2009 1.869 39.315 1.864 44.378 68.765 68.841 110 29.828 0 254.970 2010 3.927 40.785 2.422 53.784 80.339 84.002 118 29.563 0 294.940 2011 Janeiro 307 3.640 175 4.261 6.195 7.608 13 2.584 0 24.783 Fevereiro 401 2.998 216 4.095 6.775 8.084 311 3.064 0 25.944 Março 672 3.292 126 4.052 6.781 7.885 126 2.488 0 25.422 Abril 349 2.966 88 4.639 6.903 7.226 192 2.373 0 24.736 Maio 377 3.468 179 5.284 7.511 8.283 48 2.596 0 27.746 Junho 398 4.284 114 6.018 7.917 8.255 15 3.004 0 30.005 Julho 326 4.098 111 6.825 7.549 7.491 14 2.940 0 29.354 Agosto 383 3.905 103 8.231 7.491 8.547 49 3.672 0 32.381 Setembro 316 4.421 157 7.415 7.743 8.958 30 3.005 0 32.045 1 Jan-set./2011 3.680 35.760 1.472 55.694 70.275 79.745 829 27.560 0 275.015 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
  • 21. Tabela 8 - Desligamentos por setor de atividade econômica - Pará. Ext. Ind. Outros/ Período SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Públ. Agropecuária Total Mineral Trans. Ignorados 2004 682 38.595 786 20.242 36.569 42.103 221 24.275 0 163.473 2005 767 47.719 916 24.670 44.418 45.073 136 26.983 0 190.682 2006 908 46.659 804 30.949 47.446 53.424 370 19.727 0 200.287 2007 1.331 49.835 1.252 29.439 55.311 49.591 96 28.351 0 215.206 2008 1.480 52.075 1.643 47.401 64.352 60.017 99 36.546 0 263.613 2009 1.278 41.296 1.776 44.418 64.258 64.093 193 30.278 0 247.590 2010 1.288 38.879 1.923 49.318 69.697 69.850 147 28.444 0 259.546 2011 Janeiro 133 3.543 299 4.428 6.647 6.352 6 2.520 0 23.928 Fevereiro 141 3.535 149 3.696 5.602 6.150 27 2.436 0 21.736 Março 142 4.233 146 4.766 7.393 7.461 9 2.729 0 26.879 Abril 133 3.026 82 4.324 6.056 5.960 11 2.126 0 21.718 Maio 177 3.937 379 4.725 7.129 7.718 10 2.513 0 26.588 Junho 160 3.689 140 4.650 7.317 7.261 7 2.579 0 25.803 Julho 158 3.306 193 3.626 6.519 5.921 38 2.823 0 22.584 Agosto 173 3.264 216 4.867 6.852 7.401 16 2.929 0 25.718 Setembro 135 3.091 145 6.134 6.772 6.637 17 3.239 0 26.170 Jan-set./20111 1.382 33.355 1.895 44.575 62.889 64.793 156 24.716 0 233.761 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
  • 22. Tabela 9- Saldo de emprego por setor de atividade econômica - Pará. Ext. Ind. Outros/ Período SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Públ. Agropecuária Total Mineral Trans. Ignorados 2004 458 10.954 341 4.134 10.734 7.536 -159 4.206 0 38.204 2005 796 -1.032 16 3.080 7.350 7.287 58 241 1 17.797 2006 1.846 3.561 194 1.641 7.277 6.946 -212 -447 0 20.806 2007 1.147 1.193 186 3.761 11.112 8.643 22 1.939 0 28.003 2008 1.719 -5.127 115 -230 4.595 9.012 41 -1.399 0 8.726 2009 591 -1.989 88 -40 4.507 4.748 -83 -450 0 7.372 2010 2.639 1.906 499 4.466 10.642 14.152 -29 1.119 0 35.394 2011 Janeiro 174 97 -124 -167 -452 1.256 7 64 0 855 Fevereiro 260 -537 67 399 1.173 1.934 284 628 0 4.208 Março 530 -941 -20 -714 -612 424 117 -241 0 -1.457 Abril 216 -60 6 315 847 1.266 181 247 0 3.018 Maio 200 -469 -200 559 382 565 38 83 0 1.158 Junho 238 595 -26 1.368 600 994 8 425 0 4.202 Julho 168 792 -82 3.199 1.030 1.570 -24 117 0 6.770 Agosto 210 641 -113 3.364 639 1.146 33 743 0 6.663 Setembro 181 1.330 12 1.281 971 2.321 13 -234 0 5.875 1 Jan-set./2011 2.298 2.405 -423 11.119 7.386 14.952 673 2.844 0 41.254 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
  • 23. Tabela10 - Estoque de emprego por setor de atividade econômica - Pará. Ext. Outros/ Período Mineral Ind. Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Públ. Agropecuária Ignorados Total 2004 5.066 91.898 8.121 53.654 126.722 162.644 26.404 48.348 -1 522.856 2005 5.862 90.866 8.137 56.734 134.072 169.931 26.462 48.589 0 540.653 2006 7.708 94.427 8.331 58.375 141.349 176.877 26.250 48.142 0 561.459 2007 8.855 95.620 8.517 62.136 152.461 185.520 26.272 50.081 0 589.462 2008 10.574 90.493 8.632 61.906 157.056 194.532 26.313 48.682 0 598.188 2009 11.165 88.512 8.720 61.866 161.563 199.280 26.230 48.232 0 605.568 2010 13.804 90.418 9.219 66.332 172.205 213.432 26.201 49.351 0 640.962 2011 Janeiro 13.978 90.515 9.095 66.165 171.753 214.688 26.208 49.415 0 641.817 Fevereiro 14.238 89.978 9.162 66.564 172.926 216.622 26.492 50.043 0 646.025 Março 14.768 89.037 9.142 65.850 172.314 217.046 26.609 49.802 0 644.568 Abril 14.984 88.977 9.148 66.165 173.161 218.312 26.790 50.049 0 647.586 Maio 15.184 88.508 8.948 66.724 173.543 218.877 26.828 50.132 0 648.744 Junho 15.422 89.103 8.922 68.092 174.143 219.871 26.836 50.557 0 652.946 Julho 15.590 89.895 8.840 71.291 175.173 221.441 26.812 50.674 0 659.716 Agosto 15.800 90.536 8.727 74.655 175.812 222.587 26.845 51.417 0 666.379 Setembro 15.981 91.866 8.739 75.936 176.783 224.908 26.858 51.183 0 672.254 Jan-set./20111 15.981 91.866 8.739 75.936 176.783 224.908 26.858 51.183 0 672.254 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
  • 24. 3.2 REMUNERAÇÃO DA MÃO DE OBRA Tabela 11 – Salário médio mensal por faixa de remuneração - Brasil. Salário Médio Mensal Período até 0,5 0,51 a 1,0 SM 1,01 a 1,5 SM 1,51 a 2,0 SM 2,01 a 3,0 SM 3,01 a 5,0 SM 5,01 a 10,0 SM 10,01 a 15,0 SM 15,01 a 20,0 SM > 20 SM Total SM 2005 131,72 279,18 358,53 499,75 679,84 1.074,78 1.950,42 3.455,31 4.920,08 9.945,27 579,04 2006 154,34 327,55 412,38 581,91 799,57 1.259,01 2.293,12 4.064,43 5.792,54 11.821,15 628,53 2007 170,20 355,49 450,56 639,47 884,79 1.392,44 2.529,64 4.493,97 6.399,86 13.127,87 673,10 2008 187,82 389,32 496,31 704,31 972,93 1.536,10 2.790,78 4.937,46 7.032,39 14.479,85 734,89 2009 213,03 438,55 556,65 794,55 1.098,40 1.718,01 3.123,31 5.526,91 7.851,10 16.528,21 798,64 2010 236,69 486,64 618,59 878,94 1.230,81 1.919,09 3.491,50 6.172,46 8.766,12 17.472,26 860,63 2011 Janeiro 246,52 516,91 658,87 928,68 1.301,32 2.028,79 3.696,80 6.532,61 9.311,93 18.585,55 913,95 Fevereiro 251,82 516,80 666,01 936,00 1.309,83 2.042,97 3.717,87 6.573,58 9.326,25 18.170,26 910,23 Março 251,55 516,95 664,71 935,96 1.309,47 2.043,85 3.711,64 6.570,48 9.335,44 18.182,00 912,97 Abril 252,78 517,10 663,47 935,31 1.308,65 2.044,89 3.712,29 6.554,98 9.353,57 17.819,69 921,87 Maio 248,89 515,76 664,84 939,54 1.305,54 2.042,29 3.695,06 6.567,21 9.346,40 18.169,70 929,47 Junho 250,43 514,82 665,88 940,99 1.304,87 2.041,13 3.693,12 6.563,50 9.336,89 17.796,52 945,74 Julho 253,66 512,19 668,10 940,58 1.302,34 2.043,84 3.712,89 6.551,76 9.346,71 18.248,37 956,37 Agosto 251,69 508,59 668,42 940,07 1.300,54 2.046,19 3.707,38 6.566,07 9.337,79 18.169,60 961,75 Setembro 250,45 507,45 668,69 939,38 1.302,34 2.044,16 3.699,96 6.561,38 9.343,51 18.008,54 958,28 1 Jan-set./2011 251,05 514,60 665,49 937,58 1.304,85 2.042,22 3.705,18 6.560,38 9.337,92 18.125,67 934,62 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
  • 25. Tabela 12 – Salário médio mensal por faixa de remuneração - Pará. Salário Médio Mensal Período até 0,5 10,01 a 15,0 0,51 a 1,0 SM 1,01 a 1,5 SM 1,51 a 2,0 SM 2,01 a 3,0 SM 3,01 a 5,0 SM 5,01 a 10,0 SM 15,01 a 20,0 SM > 20 SM Total SM SM 2005 131,20 286,94 343,80 504,47 684,95 1.045,29 1.931,88 3.474,37 4.913,76 9.998,34 467,38 2006 151,94 337,56 397,13 584,81 828,41 1.233,74 2.264,77 4.056,72 5.796,32 11.447,32 518,05 2007 167,64 370,29 436,59 639,20 905,88 1.369,88 2.536,20 4.502,21 6.366,47 12.887,89 569,09 2008 182,12 406,84 482,00 702,91 996,78 1.513,28 2.796,94 4.930,81 7.039,15 15.223,55 647,23 2009 212,06 456,75 543,21 783,63 1.110,47 1.698,83 3.085,57 5.493,42 7.846,41 20.074,98 701,56 2010 237,81 504,23 603,80 877,49 1.235,83 1.903,58 3.473,89 6.136,38 8.720,68 17.523,79 758,79 2011 Janeiro 251,99 530,54 642,80 927,29 1.299,95 2.000,25 3.583,25 6.437,51 9.420,77 16.871,26 807,74 Fevereiro 247,19 531,75 648,90 945,00 1.311,89 2.027,11 3.736,00 6.624,15 9.081,17 17.604,84 799,60 Março 246,99 538,50 646,46 941,99 1.322,76 2.022,64 3.731,90 6.610,05 9.313,48 15.076,30 805,23 Abril 253,45 540,82 649,46 936,92 1.305,42 2.036,68 3.667,84 6.608,69 9.235,22 15.743,36 804,65 Maio 252,27 539,85 646,33 938,55 1.314,91 2.037,68 3.684,66 6.517,94 9.501,70 14.414,04 808,21 Junho 252,91 537,88 647,47 939,76 1.311,75 2.045,01 3.782,30 6.692,91 9.357,09 17.474,71 824,81 Julho 253,96 536,06 646,48 935,98 1.312,69 2.034,75 3.745,18 6.604,49 9.439,46 16.238,98 829,99 Agosto 250,60 537,86 648,31 936,86 1.318,10 2.043,69 3.778,54 6.632,24 9.445,53 19.045,01 863,84 Setembro 261,50 538,82 648,09 935,90 1.308,77 2.052,27 3.740,32 6.543,36 9.369,47 16.841,27 867,94 1 Jan-set./2011 251,84 536,74 647,18 937,47 1.311,95 2.034,41 3.721,06 6.585,69 9.372,21 17.010,31 825,13 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
  • 26. Tabela13 – Salário médio mensal por região de integração - Pará. Salário Médio Mensal Período Região Região Região Rio Região Região Região Região Baixo Região Lago Região Rio Região Região Região Metropolitana Guamá Caeté Araguaia Carajás Tocantins Amazonas de Tucuruí Capim Xingu Marajó Tapajós de Belém 2005 481,52 366,73 379,55 390,38 554,63 561,10 496,90 488,78 382,15 430,63 395,14 443,25 2006 525,16 415,11 423,05 453,63 622,55 602,32 550,29 529,69 438,88 468,10 396,64 517,31 2007 571,28 458,21 454,65 530,14 648,81 697,80 594,55 586,56 466,86 544,62 520,51 550,16 2008 619,66 491,31 513,47 619,62 735,13 886,19 645,15 708,15 540,06 557,88 586,04 640,87 2009 692,82 547,70 591,37 663,47 820,40 778,02 716,47 766,91 591,44 632,68 645,37 651,12 2010 736,46 611,62 630,65 717,28 947,02 796,97 757,06 740,50 662,85 720,50 683,78 755,87 2011 Janeiro 771,77 657,67 755,45 732,96 1.045,81 860,57 798,42 764,61 699,19 783,04 791,29 827,58 Fevereiro 777,13 684,27 586,72 774,18 991,33 812,96 789,09 773,45 693,55 736,50 645,16 849,29 Março 770,56 654,67 679,00 781,80 1.000,50 869,22 825,61 800,22 715,31 741,86 715,99 849,11 Abril 764,72 683,53 685,65 785,10 984,23 856,44 790,27 807,35 724,17 770,92 702,42 854,43 Maio 766,85 676,80 687,77 762,87 974,01 859,93 858,44 767,19 728,68 867,12 694,47 979,97 Junho 771,13 699,81 651,87 797,70 975,94 837,56 831,24 744,21 717,85 1499,55 757,11 843,24 Julho 773,87 690,14 675,84 756,68 1.028,56 851,83 857,29 764,42 742,44 1040,68 763,78 879,17 Agosto 822,44 671,11 691,27 770,18 1.037,99 834,38 849,40 768,88 726,23 1394,83 706,02 949,21 Setembro 809,56 674,08 684,85 789,19 1.113,93 828,49 912,01 765,34 717,09 1105,23 672,32 840,08 Jan-set./20111 781,52 676,46 676,44 773,25 1.019,69 845,56 836,64 773,02 718,59 1074,68 712,74 879,46 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.