SlideShare a Scribd company logo
1 of 26
Download to read offline
MONITORIABIOQUIMICA
CURTA-NOS NO FACEBOOK:
WWW.FACEBOOK.COM/LGBIOQ
Hidrólises Enzimática
e Química do Amido
Introdução
O amido é composto de duas frações:
amilose (∼20%)e amilopectina (∼80%).
A amilose é composta é composta por
longas cadeias lineares de resíduos de α-
D-glicose unidos por ligações α-1,4.
Amilose
Introdução
Cadeias longas de resíduos de α-D-glicose
como as da amilose, com 300 a 600
unidades, tendem a formar uma
estrutura helicoidas com as hidroxilas
voltadas para o meio externo.
Introdução
A amilopectina contêm curtas cadeias
lineares (24-30) de resíduos de α-D-
glicose unidos por ligações α-1,4
acrescidas de ramificações onde resíduos
de α-D-glicose estão unidos por ligações
α-1,6.
Amilopectina
Introdução
Uma das extremidades da amilopectina é
denominada redutora, enquanto as
inúmeras extremidades restantes são
não redutoras.
O potencial redutor deve-se ao resíduo de
α-D-glicose com C1 contenedor de grupo
aldeído, conhecidamente redutor, livre.
O comprometimento de C1 de resíduos de
α-D-glicose com ligações α-1,4 prejudica
esse potencial redutor.
Introdução
As cadeias de amilopectina se
organizam em estruturas de
complexidade crescente, formando uma
matriz semicristalina à qual se
associam as cadeias de amilose, assim
resultando no grânulo de amido.
Grânulo de amido
de batata danificado
Hidrólise do Amido
As ligações ligações α-1,4 entre os resíduos
de α-D-glicose são facilmente hidrolisadas.
A hidrólise de amido produz carboidratos
mais simples, conhecidos como dextrinas,
quantificadas como equivalentes de
dextrose (DE), ou ainda mesmo glicose.
Entre as dextrinas estão a maltodextrina;
xaropes de glicose e frutose; dextrose; e
açucares alcóolicos ou poliálcoois.
As enzimas hidrolisadoras de ligações
α-1,4 entre os resíduos de α-D-glicose do
amido são chamadas amilases.
A α-amilases é encontrada em plantas e
animais.
No homem, existe uma α-amilase salivar
(ptialina), secretada pelas glândulas
salivares maiores e menores, e uma α-
amilase pancreática, presente na
secreção pancreática.
Hidrólise Enzimática do Amido
Estrutura 3D da
α-amilase salivar
A α-amilase quebra qualquer ligação α-1,4
do amido.
Hidrólise Enzimática do Amido
A β-amilase não é encontrada em animais,
sendo sintetizadas apenas por bactérias,
fungos e plantas.
Embora tecidos animais não contenham β-
amilase, sua síntese pode estar garantida
em animais por micro-organismos que
habitam o trato digestório.
Hidrólise Enzimática do Amido
A β-amilase quebra ligações α-1,4
próximas às extremidades não redutoras
das moléculas de amido, não quebrando
as ligações α-1,6 ou ligações α-1,4
próximas a ligações já quebradas.
A β-amilase está envolvida no
amuderecimento de frutos, onde quebra
o amido em maltose, de sabor mais
adocicado.
Hidrólise Enzimática do Amido
Estrutura 3D da
β-amilase
Hidrólise Enzimática do Amido
A γ-amilase (amyg) quebra ligações α-1,6
e ligações α-1,4 nos terminais não
redutores das moléculas de amido.
Estrutura 3D da
γ-amilase
Hidrólise Enzimática do Amido
Hidrólise Química do Amido
A hidrólise do amido também pode ser
catalisada por ácidos fortes.
Na hidrólise ácida do amido, o H+
disponibilizado pela dissociação do ácido
utilizado liga-se ao O de um grupo
carbonila, de forma que o C adquire
carga positiva.
Por consequência, há ligamento de H2O
ao C e início da hidrólise.
Procedimentos Práticos
Hidrólise Enzimática do Amido
30mL de solução
de amido a 1%
1mL de solução
de saliva a 1%
HIDRÓLISE
ENZIMÁTICA
5mL de água
destilada
5mL de água
destilada
5mL de água
destilada
AE1
AE2
AE3
Hidrólise Enzimática do Amido
Procedimentos Práticos
AE1
Banho de
gelo
5mL a
ser recolhido do
béquer
Procedimentos Práticos
Hidrólise Enzimática do Amido
AE2
Banho de
gelo junto
com AE3
5mL a
ser recolhido do
béquer
Temperatura
ambiente
Hidrólise Enzimática do Amido
Procedimentos Práticos
AE3
Banho de
gelo junto
com AE2
5mL a
ser recolhido do
béquer
Temperatura
ambiente
Hidrólise Enzimática do Amido
❖ Após remover do banho de gelo, quando todos os tubos estiverem
em temperatura ambiente, adicionar 10 gotas de reagente de Lugol.
Para este protocolo de hidrólise enzimática do amido espera-se a
formação de um degradê, de forma que o tubo de ensaio AA1 será o
de coloração preta mais vívida, uma vez que há quantidade
suficiente de amido para reagir com o reagente de Lugol
adicionado, pois houve menor atuação da α-amilase salivar. Em
seguida está o tubo de ensaio AA2, com coloração preta
intermediária, uma vez que já menor quantidade de ammido
disponível, pois parte já foi convertida em carboidratos mais
simples. Por fim, o tubo de ensaio AA3 terá coloração preta menos
vívida, pois quase todo amido seu fora convertido em carboidratos
mais simples, pouco sobrando para reação com reagente de Lugol.
Procedimentos Práticos
Procedimentos Práticos
Hidrólise Química do Amido
30mL de solução
de amido a 1%
3mL de solução
de HCl 1:2
5mL de água
destilada
5mL de água
destilada
5mL de água
destilada
AA1
AA2
AA3
HIDRÓLISE
QUÍMICA
Hidrólise Química do Amido
Procedimentos Práticos
5mL a
ser recolhido do
béquer
AA1
Banho de
gelo
Procedimentos Práticos
Hidrólise Química do Amido
Banho
termostático
AA2
Banho de
gelo junto
com AA3
5mL a
ser recolhido do
béquer
Hidrólise Química do Amido
Procedimentos Práticos
Banho
termostático
AA3
Banho de
gelo junto
com AA2
5mL a
ser recolhido do
béquer
Procedimentos Práticos
Hidrólise Química do Amido
❖ Após remover do banho de gelo, quando todos os tubos estiverem
em temperatura ambiente, adicionar 10 gotas de reagente de Lugol.
Para este protocolo de hidrólise química do amido espera-se a
formação de um degradê, de forma que o tubo de ensaio AA1 será
o de coloração preta mais vívida, uma vez que há quantidade
suficiente de amido para reagir com o reagente de Lugol
adicionado, pois houve menor ação do ácido clorídrico. Em
seguida está o tubo de ensaio AA2, com coloração preta
intermediária, uma vez que já menor quantidade de ammido
disponível, pois parte já foi convertida em carboidratos mais
simples. Por fim, o tubo de ensaio AA3 terá coloração preta menos
vívida, pois quase todo amido seu fora convertido em carboidratos
mais simples, pouco sobrando para reação com reagente de Lugol.
Referências
HIRANO, ZMB et al. Bioquímica -
Manual Prático. 1 ed. Blumenau:
Edifurb, 2008.
DOS SANTOS, APSA et al. Bioquímica
Prática. Disponível em: <http://
www.repositorio.ufma.br:8080/jspui/
handle/1/445>. Acesso em: 3 set 2013.

More Related Content

What's hot

Biotecnologia Fermentação alcoolica
Biotecnologia Fermentação alcoolicaBiotecnologia Fermentação alcoolica
Biotecnologia Fermentação alcoolicaBeatriz Mello
 
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosReações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosJosé Nunes da Silva Jr.
 
Hibridação sp sp2 e sp3
Hibridação sp sp2 e sp3Hibridação sp sp2 e sp3
Hibridação sp sp2 e sp3Pedro Kangombe
 
Aula 1 fermentação ruminal
Aula 1  fermentação ruminalAula 1  fermentação ruminal
Aula 1 fermentação ruminalGlaucia Moraes
 
Manual criação galinhas caipiras
Manual criação galinhas caipirasManual criação galinhas caipiras
Manual criação galinhas caipirasmvezzone
 
Digestão e absorção de lipídios
Digestão e absorção de lipídiosDigestão e absorção de lipídios
Digestão e absorção de lipídiosEmmanuel Souza
 
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2UERGS
 
Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3
Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3
Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3Maiquel Vieira
 
Origem e evolução dos metazoários
Origem e evolução dos metazoáriosOrigem e evolução dos metazoários
Origem e evolução dos metazoáriosMarcus Cabral
 
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentos
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentosAula 2-introdução-a-química-de-alimentos
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentosfcanico
 
Propriedades da água
Propriedades da águaPropriedades da água
Propriedades da águaTales Junior
 

What's hot (20)

Aditivos Alimentares
Aditivos Alimentares Aditivos Alimentares
Aditivos Alimentares
 
Reações químicas ppt
Reações químicas pptReações químicas ppt
Reações químicas ppt
 
Biotecnologia Fermentação alcoolica
Biotecnologia Fermentação alcoolicaBiotecnologia Fermentação alcoolica
Biotecnologia Fermentação alcoolica
 
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosReações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
 
Potenciometria
PotenciometriaPotenciometria
Potenciometria
 
Compostos orgânicos
Compostos orgânicosCompostos orgânicos
Compostos orgânicos
 
Hibridação sp sp2 e sp3
Hibridação sp sp2 e sp3Hibridação sp sp2 e sp3
Hibridação sp sp2 e sp3
 
Higroscopicidade
HigroscopicidadeHigroscopicidade
Higroscopicidade
 
Aula 1 fermentação ruminal
Aula 1  fermentação ruminalAula 1  fermentação ruminal
Aula 1 fermentação ruminal
 
Manual criação galinhas caipiras
Manual criação galinhas caipirasManual criação galinhas caipiras
Manual criação galinhas caipiras
 
Ácidos e Bases
Ácidos e BasesÁcidos e Bases
Ácidos e Bases
 
Digestão e absorção de lipídios
Digestão e absorção de lipídiosDigestão e absorção de lipídios
Digestão e absorção de lipídios
 
Lipídeos
LipídeosLipídeos
Lipídeos
 
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
 
Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3
Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3
Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3
 
Origem e evolução dos metazoários
Origem e evolução dos metazoáriosOrigem e evolução dos metazoários
Origem e evolução dos metazoários
 
Lei de lambert beer
Lei de lambert beerLei de lambert beer
Lei de lambert beer
 
Respiração anaeróbia
Respiração anaeróbiaRespiração anaeróbia
Respiração anaeróbia
 
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentos
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentosAula 2-introdução-a-química-de-alimentos
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentos
 
Propriedades da água
Propriedades da águaPropriedades da água
Propriedades da água
 

Viewers also liked

Discurso do Estado de Israel - Míni-ONU
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONUDiscurso do Estado de Israel - Míni-ONU
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONUHugo Fialho
 
Insuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória AgudaInsuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória AgudaHugo Fialho
 
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e NegativosIgreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e NegativosHugo Fialho
 
Doença de Huntington
Doença de HuntingtonDoença de Huntington
Doença de HuntingtonHugo Fialho
 
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil ColonialFísicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil ColonialHugo Fialho
 
Desnaturação Proteica
Desnaturação ProteicaDesnaturação Proteica
Desnaturação ProteicaHugo Fialho
 
Ácidos Nucleicos
Ácidos NucleicosÁcidos Nucleicos
Ácidos NucleicosHugo Fialho
 
Anatomia do Mesentério
Anatomia do MesentérioAnatomia do Mesentério
Anatomia do MesentérioHugo Fialho
 
Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-BaseDistúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-BaseHugo Fialho
 
Sobre o comunismo final
Sobre o comunismo finalSobre o comunismo final
Sobre o comunismo finalHugo Fialho
 
Miologia - Principais Músculos
Miologia - Principais MúsculosMiologia - Principais Músculos
Miologia - Principais MúsculosHugo Fialho
 
Embriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema DigestórioEmbriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema DigestórioHugo Fialho
 
Junção Neuromuscular
Junção NeuromuscularJunção Neuromuscular
Junção NeuromuscularHugo Fialho
 

Viewers also liked (20)

Discurso do Estado de Israel - Míni-ONU
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONUDiscurso do Estado de Israel - Míni-ONU
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONU
 
Insuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória AgudaInsuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória Aguda
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e NegativosIgreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
 
Doença de Huntington
Doença de HuntingtonDoença de Huntington
Doença de Huntington
 
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil ColonialFísicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
 
Desnaturação Proteica
Desnaturação ProteicaDesnaturação Proteica
Desnaturação Proteica
 
Ácidos Nucleicos
Ácidos NucleicosÁcidos Nucleicos
Ácidos Nucleicos
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Anatomia do Mesentério
Anatomia do MesentérioAnatomia do Mesentério
Anatomia do Mesentério
 
Hepatite B
Hepatite BHepatite B
Hepatite B
 
Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-BaseDistúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base
 
Neuroipófise
NeuroipófiseNeuroipófise
Neuroipófise
 
Quiralidade
QuiralidadeQuiralidade
Quiralidade
 
LGBioq
LGBioqLGBioq
LGBioq
 
Sobre o comunismo final
Sobre o comunismo finalSobre o comunismo final
Sobre o comunismo final
 
Miologia - Principais Músculos
Miologia - Principais MúsculosMiologia - Principais Músculos
Miologia - Principais Músculos
 
Embriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema DigestórioEmbriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema Digestório
 
Junção Neuromuscular
Junção NeuromuscularJunção Neuromuscular
Junção Neuromuscular
 
Urinálise
UrináliseUrinálise
Urinálise
 

Similar to Hidrólises Química e Enzimática do Amido

A ligação peptídica
A ligação peptídicaA ligação peptídica
A ligação peptídicaLucilo Campos
 
Bioquímica resumo
Bioquímica   resumoBioquímica   resumo
Bioquímica resumoelmaes
 
Amilase Salivar
Amilase SalivarAmilase Salivar
Amilase SalivarTBQ-RLORC
 
Relatorio 5 amido .
Relatorio 5 amido .Relatorio 5 amido .
Relatorio 5 amido .Aline Lorena
 
QuíM. De Alim. I Carboidratos Ii E Iii
QuíM. De Alim. I   Carboidratos Ii E IiiQuíM. De Alim. I   Carboidratos Ii E Iii
QuíM. De Alim. I Carboidratos Ii E IiiRicardo Stefani
 
Apostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmonia
Apostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmoniaApostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmonia
Apostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmoniaLeandro
 
Trabalho de química, amidas
Trabalho de química, amidasTrabalho de química, amidas
Trabalho de química, amidasleafac
 

Similar to Hidrólises Química e Enzimática do Amido (8)

Carboidrato estrutural
Carboidrato estruturalCarboidrato estrutural
Carboidrato estrutural
 
A ligação peptídica
A ligação peptídicaA ligação peptídica
A ligação peptídica
 
Bioquímica resumo
Bioquímica   resumoBioquímica   resumo
Bioquímica resumo
 
Amilase Salivar
Amilase SalivarAmilase Salivar
Amilase Salivar
 
Relatorio 5 amido .
Relatorio 5 amido .Relatorio 5 amido .
Relatorio 5 amido .
 
QuíM. De Alim. I Carboidratos Ii E Iii
QuíM. De Alim. I   Carboidratos Ii E IiiQuíM. De Alim. I   Carboidratos Ii E Iii
QuíM. De Alim. I Carboidratos Ii E Iii
 
Apostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmonia
Apostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmoniaApostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmonia
Apostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmonia
 
Trabalho de química, amidas
Trabalho de química, amidasTrabalho de química, amidas
Trabalho de química, amidas
 

Recently uploaded

Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Recently uploaded (20)

Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

Hidrólises Química e Enzimática do Amido

  • 3. Introdução O amido é composto de duas frações: amilose (∼20%)e amilopectina (∼80%). A amilose é composta é composta por longas cadeias lineares de resíduos de α- D-glicose unidos por ligações α-1,4. Amilose
  • 4. Introdução Cadeias longas de resíduos de α-D-glicose como as da amilose, com 300 a 600 unidades, tendem a formar uma estrutura helicoidas com as hidroxilas voltadas para o meio externo.
  • 5. Introdução A amilopectina contêm curtas cadeias lineares (24-30) de resíduos de α-D- glicose unidos por ligações α-1,4 acrescidas de ramificações onde resíduos de α-D-glicose estão unidos por ligações α-1,6. Amilopectina
  • 6. Introdução Uma das extremidades da amilopectina é denominada redutora, enquanto as inúmeras extremidades restantes são não redutoras. O potencial redutor deve-se ao resíduo de α-D-glicose com C1 contenedor de grupo aldeído, conhecidamente redutor, livre. O comprometimento de C1 de resíduos de α-D-glicose com ligações α-1,4 prejudica esse potencial redutor.
  • 7. Introdução As cadeias de amilopectina se organizam em estruturas de complexidade crescente, formando uma matriz semicristalina à qual se associam as cadeias de amilose, assim resultando no grânulo de amido. Grânulo de amido de batata danificado
  • 8. Hidrólise do Amido As ligações ligações α-1,4 entre os resíduos de α-D-glicose são facilmente hidrolisadas. A hidrólise de amido produz carboidratos mais simples, conhecidos como dextrinas, quantificadas como equivalentes de dextrose (DE), ou ainda mesmo glicose. Entre as dextrinas estão a maltodextrina; xaropes de glicose e frutose; dextrose; e açucares alcóolicos ou poliálcoois.
  • 9. As enzimas hidrolisadoras de ligações α-1,4 entre os resíduos de α-D-glicose do amido são chamadas amilases. A α-amilases é encontrada em plantas e animais. No homem, existe uma α-amilase salivar (ptialina), secretada pelas glândulas salivares maiores e menores, e uma α- amilase pancreática, presente na secreção pancreática. Hidrólise Enzimática do Amido
  • 10. Estrutura 3D da α-amilase salivar A α-amilase quebra qualquer ligação α-1,4 do amido. Hidrólise Enzimática do Amido
  • 11. A β-amilase não é encontrada em animais, sendo sintetizadas apenas por bactérias, fungos e plantas. Embora tecidos animais não contenham β- amilase, sua síntese pode estar garantida em animais por micro-organismos que habitam o trato digestório. Hidrólise Enzimática do Amido
  • 12. A β-amilase quebra ligações α-1,4 próximas às extremidades não redutoras das moléculas de amido, não quebrando as ligações α-1,6 ou ligações α-1,4 próximas a ligações já quebradas. A β-amilase está envolvida no amuderecimento de frutos, onde quebra o amido em maltose, de sabor mais adocicado. Hidrólise Enzimática do Amido
  • 14. A γ-amilase (amyg) quebra ligações α-1,6 e ligações α-1,4 nos terminais não redutores das moléculas de amido. Estrutura 3D da γ-amilase Hidrólise Enzimática do Amido
  • 15. Hidrólise Química do Amido A hidrólise do amido também pode ser catalisada por ácidos fortes. Na hidrólise ácida do amido, o H+ disponibilizado pela dissociação do ácido utilizado liga-se ao O de um grupo carbonila, de forma que o C adquire carga positiva. Por consequência, há ligamento de H2O ao C e início da hidrólise.
  • 16. Procedimentos Práticos Hidrólise Enzimática do Amido 30mL de solução de amido a 1% 1mL de solução de saliva a 1% HIDRÓLISE ENZIMÁTICA 5mL de água destilada 5mL de água destilada 5mL de água destilada AE1 AE2 AE3
  • 17. Hidrólise Enzimática do Amido Procedimentos Práticos AE1 Banho de gelo 5mL a ser recolhido do béquer
  • 18. Procedimentos Práticos Hidrólise Enzimática do Amido AE2 Banho de gelo junto com AE3 5mL a ser recolhido do béquer Temperatura ambiente
  • 19. Hidrólise Enzimática do Amido Procedimentos Práticos AE3 Banho de gelo junto com AE2 5mL a ser recolhido do béquer Temperatura ambiente
  • 20. Hidrólise Enzimática do Amido ❖ Após remover do banho de gelo, quando todos os tubos estiverem em temperatura ambiente, adicionar 10 gotas de reagente de Lugol. Para este protocolo de hidrólise enzimática do amido espera-se a formação de um degradê, de forma que o tubo de ensaio AA1 será o de coloração preta mais vívida, uma vez que há quantidade suficiente de amido para reagir com o reagente de Lugol adicionado, pois houve menor atuação da α-amilase salivar. Em seguida está o tubo de ensaio AA2, com coloração preta intermediária, uma vez que já menor quantidade de ammido disponível, pois parte já foi convertida em carboidratos mais simples. Por fim, o tubo de ensaio AA3 terá coloração preta menos vívida, pois quase todo amido seu fora convertido em carboidratos mais simples, pouco sobrando para reação com reagente de Lugol. Procedimentos Práticos
  • 21. Procedimentos Práticos Hidrólise Química do Amido 30mL de solução de amido a 1% 3mL de solução de HCl 1:2 5mL de água destilada 5mL de água destilada 5mL de água destilada AA1 AA2 AA3 HIDRÓLISE QUÍMICA
  • 22. Hidrólise Química do Amido Procedimentos Práticos 5mL a ser recolhido do béquer AA1 Banho de gelo
  • 23. Procedimentos Práticos Hidrólise Química do Amido Banho termostático AA2 Banho de gelo junto com AA3 5mL a ser recolhido do béquer
  • 24. Hidrólise Química do Amido Procedimentos Práticos Banho termostático AA3 Banho de gelo junto com AA2 5mL a ser recolhido do béquer
  • 25. Procedimentos Práticos Hidrólise Química do Amido ❖ Após remover do banho de gelo, quando todos os tubos estiverem em temperatura ambiente, adicionar 10 gotas de reagente de Lugol. Para este protocolo de hidrólise química do amido espera-se a formação de um degradê, de forma que o tubo de ensaio AA1 será o de coloração preta mais vívida, uma vez que há quantidade suficiente de amido para reagir com o reagente de Lugol adicionado, pois houve menor ação do ácido clorídrico. Em seguida está o tubo de ensaio AA2, com coloração preta intermediária, uma vez que já menor quantidade de ammido disponível, pois parte já foi convertida em carboidratos mais simples. Por fim, o tubo de ensaio AA3 terá coloração preta menos vívida, pois quase todo amido seu fora convertido em carboidratos mais simples, pouco sobrando para reação com reagente de Lugol.
  • 26. Referências HIRANO, ZMB et al. Bioquímica - Manual Prático. 1 ed. Blumenau: Edifurb, 2008. DOS SANTOS, APSA et al. Bioquímica Prática. Disponível em: <http:// www.repositorio.ufma.br:8080/jspui/ handle/1/445>. Acesso em: 3 set 2013.