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O ser humano é originariamente voltado para o espiritual. Isto decorre da
necessidade de explicar alguns fenômenos do mundo. Se voltarmos ao
tempo das cavernas, aos primeiros humanos, e se pudéssemos retroceder até
lá, constataríamos essa afirmação. As sombras reinantes, a escuridão
natural, a dificuldade de entender o mundo levaram esses primitivos a
conceber a existência de algo além. Tudo para eles vinha do sobrenatural.
Os fenômenos da Natureza eram catalogados como proveniente de forças
divinas. A divindade era concebida naturalmente, e projetada nos
fenômenos da Natureza: o raio, o trovão, a chuva, o rio, a floresta. Tudo
aquilo que o ser humano não pudesse explicar passava a ter um caráter
divino.
Para explicar essa dimensão mística, surgiram algumas pessoas mais
abertas a essa percepção e se transformaram em pajés, sacerdotes, bruxos,
que tinham dons, e intermediavam a relação entre o humano e o divino.
Mais tarde, com as civilizações, surgiram os chamados profetas, indivíduos
que viviam anunciando algo relativo ao divino. Depois surgiram as
religiões; as religiões se multiplicaram, e as explicações sobre o divino são
diversas. E as religiões impuseram crenças, dogmas, atitudes e cultos, em
geral sem explicações satisfatórias.
Materialismo e Espiritismo; São termos empregados para formular ideias
que não se confundem entre si.
São duas doutrinas que se enfrentam: uma, que nega o futuro, outra, que o
proclama e o prova; uma que nada explica, outra que tudo explica e por isso
mesmo se dirige à razão. Uma é a sanção do egoísmo, a outra oferece uma
base à justiça, à caridade e ao amor ao próximo. A primeira não mostra mais
do que o presente e aniquila toda a esperança; a segunda consola e mostra o
vasto campo do futuro.
Materialismo: "Tendência, atitude ou doutrina que admite ser a matéria,
concebida segundo o desenvolvimento paralelo das ciências, ou que as
chamadas condições concretas materiais são suficientes para explicar
todos os fenômenos que se apresentam à investigação inclusive os
fenômenos mentais, sociais ou históricos”. É uma doutrina onde não se crê
em nada além daquilo que é material.
O Materialismo sustenta que a única coisa da qual se pode afirmar a
existência é a matéria; que, fundamentalmente, todas as coisas são
compostas de matéria e todos os fenômenos são o resultado de interações
materiais; que a matéria é a única substância. Materialismo é a atitude das
pessoas que entendem que tudo é matéria e que têm uma vida voltada
unicamente para os bens materiais. Materialismo é a concepção de mundo
que considera o universo como sendo constituído exclusivamente de
matéria e energia físicas, e de processos físicos que atuam sobre elas.
Materialismo em Filosofia é um sistema que admite que as chamadas
condições concretas materiais, são suficientes para explicar todos os
fenômenos que se apresentam à investigação, inclusive os fenômenos
mentais, sociais e históricos.
O Universo seria formado por acaso e seria explicado dentro das leis das
ciências exatas (Matemática, Física, Química, Astronomia etc.). Esta é a
tese do Materialismo Filosófico, que não deve ser confundido com o
Materialismo Pragmático e Hedonista adotado por aquele que, embora se
diga até mesmo religioso, só quer mesmo é gozar os prazeres da vida
terrena, nem que seja em cima da miséria alheia. Materialismo histórico é
uma doutrina social-filosófica que considera as formas de produção
econômica como os únicos fatores realmente determinantes do
desenvolvimento histórico e social. As demais esferas culturais, como
religião, moral, direito, Estado, ciência, arte e filosofia são meras
derivações que representam uma espécie de superestrutura sobre a
infraestrutura econômica.
A origem do Materialismo histórico está ligada ao filósofo alemão Karl
Marx (1818-1883). O Materialismo permaneceu estacionário na Idade
Média, em virtude da predominância do Cristianismo, mas ressurgiu
vigorosamente na Renascença. O século XVIII distinguiu-se pelas suas
acentuadas tendências materialistas. No fim do século XIX, Karl Marx e
Frederich Engels estatuíram as bases do chamado materialismo dialético.
Entendia o filósofo árabe Averróis que a alma é inseparável do corpo, ou
mais especificadamente, do cérebro e morre com ele. E as ideias
materialistas se propagaram intensamente pelo mundo, até que começaram
a perder terreno na Idade Contemporânea, depois da Lei da Relatividade e
da desintegração do átomo, eventos que valeram por uma nova revolução
copérnica.
Assim que a Ciência provou a insustentabilidade de antigos preceitos
dogmáticos e proclamou a unidade matéria-energia, fenderam-se os bastiões
da cidadela materialista. Einstein anunciou solenemente: "O Materialismo
morreu de asfixia por falta de matéria." Os adeptos do Materialismo são
chamados de materialistas. Uma pessoa é materialista se seu modo de
pensar baseia-se nessa concepção de mundo. Nesse sentido, é muito
importante reconhecer-se que muitas pessoas que se dizem religiosas, ou
pertencem a alguma religião instituída, são no fundo materialistas.
Espiritismo: Muitas pessoas entendem que Espiritismo e Espiritualismo
tratam da mesma coisa, porém, apesar de haver uma relação entre eles, cada
um tem um significado específico.
Por que criar-se o termo "Espiritismo" para substituir "Espiritualismo",
nome comum, conhecido, já existente e compreendido por todos? Atento a
essa questão, já em O Livro dos Espíritos Allan Kardec explica o porquê de
não ter usado os termos spiritualisme (espiritualismo) e spiritualiste
(espiritualista) para conceituar a Doutrina Espírita e seus adeptos, criando,
então, os novos vocábulos Espiritismo e espírita ou espiritista. Kardec
explica no primeiro texto da introdução do livro que “para as coisas novas
necessitamos de palavras novas, pois assim o exige a clareza de linguagem,
para evitarmos a confusão inerente aos múltiplos sentidos dos próprios
vocábulos. As palavras espiritual, espiritualista, espiritualismo têm uma
significação bem definida”. Ainda, a criação desse termo próprio, evitaria
adaptação que as traduções certamente fariam.
“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos
Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal." Diremos,
portanto, que a Doutrina Espírita ou o Espiritismo, tem por principio as
relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível.
O Espiritismo é uma doutrina criada através da comunicação com Espíritos
superiores. Sua codificação foi coordenada e realizada por Allan Kardec em
1857. Essa doutrina nada tem a ver com outras religiões que também
praticam a comunicação com o mundo espiritual como o Candomblé ou a
Umbanda, por exemplo. É comum a confusão que as pessoas fazem entre
essas três religiões. O Espiritismo está dividido em três seguimentos
principais:
Religião, Ciência e Filosofia. É também conhecido por Espiritismo Cristão
porque também tem por referência os ensinamentos de Jesus Cristo. O
Espiritismo compreende alguns pontos que o afastam do Espiritualismo das
religiões tradicionais. São eles: a crença na reencarnação; a descrença na
doutrina das penas eternas; a crença na pluralidade dos mundos habitados e
a crença na comunicabilidade dos Espíritos através da mediunidade.
Contendo princípios sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos,
suas relações com os homens, as leis morais, a vida futura e o porvir da
Humanidade. O Espiritismo é ao mesmo tempo, uma ciência de observação
e uma doutrina filosófica.
Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós
e os Espíritos; como Filosofia, compreende todas as consequências morais
que dimanam dessas mesmas relações. Justifica-se, portanto, a identidade
do Espiritismo, como ciência, filosofia e religião que cumprindo a promessa
de Jesus, renova ao homem seu convite de Amor. Na obra “O que é o
Espiritismo”, Allan Kardec apresenta uma explicação sucinta sobre o
Espiritismo. Ser Espírita é acreditar na existência de Deus, na imortalidade
da alma, na pluralidade das existências (reencarnação), no crescimento
moral e intelectual do Espírito e na pluralidade dos mundos, bem como a
prática dos ensinamentos sobre amor, perdão e caridade. Seus conceitos são
fundamentados na experimentação científica e em um fator muito
importante, a fé raciocinada.
Além disso, para o espírita o estudo necessita ser constante e a busca por
sua melhoria íntima também. Resumindo: todo Espírita é Espiritualista, mas
nem todo Espiritualista é Espírita. O Livro dos Espíritos, O Livro dos
Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, A Gênese e O Céu e o
Inferno formam a codificação.
Espiritualismo:
É uma doutrina ou sistema que admite a presença, no homem e no mundo
em geral, do elemento espiritual. Desse modo, a maior parte das religiões é
espiritualista, uma vez que creem na existência da dualidade corpo e alma.
O Espiritualismo é o oposto do Materialismo, que afirma não existir nada
além da matéria. Incluem-se portanto nestes termos, todas as religiões e
todos aqueles que creem existir no homem, algo além da matéria.
O Espiritualismo é uma doutrina filosófica que admite a existência de Deus,
de forças universais e da Alma, com a visão de que existem milhares de
coisas abstratas, ou seja, o Espiritualismo acredita em algo além da matéria.
Como os espiritualistas são pessoas que acreditam em algo além da matéria,
devemos entender que essas pessoas estão, no geral, divididas por
seguimentos ou religiões. Em outras palavras, o Espiritualismo está
dividido em seguimentos de acordo com suas crenças e tradições, ou, sua
doutrina religiosa particular. O Espiritualismo admite, quer quanto aos
fenômenos naturais, quer quanto aos valores morais, a independência e o
primado do Espírito com relação às condições materiais, afirmando que os
primeiros constituem manifestações de forças anímicas, e os segundos
criações de um ser superior ou de um poder natural e eterno.
A espiritualidade é condição natural e faz parte de todos os seres. O ateu, o
agnóstico e o materialista, mesmo sem saberem e não desejarem, também
são espíritos imersos nas mesmas leis evolutivas. A vida é espiritualidade,
mas cada religião a interpreta da forma que entende. As pessoas se
esquecem de perguntar qual o objetivo das religiões ou do Espiritualismo. A
resposta é simples: a transformação do homem para melhor.
CONCLUSÃO FINAL
O Espiritismo tudo explica e tudo prova pelos fatos. O Materialismo nada
explica e nada prova. A sua intenção não é a de submeter o Mal, mas sim, a
de convencê-lo a respeito da transitoriedade de tudo o que se opõe à ordem
natural das coisas.
O Espiritualismo é uma doutrina filosófica que admite a existência de Deus,
de forças universais e da Alma, com a visão de que existem milhares de
coisas abstratas, ou seja, o Espiritualismo acredita em algo além da matéria.
Como os espiritualistas são pessoas que acreditam em algo além da matéria,
devemos entender que essas pessoas estão, no geral, divididas por
seguimentos ou religiões. Em outras palavras, o Espiritualismo está
dividido em seguimentos de acordo com suas crenças e tradições, ou, sua
doutrina religiosa particular. O Espiritualismo admite, quer quanto aos
fenômenos naturais, quer quanto aos valores morais, a independência e o
primado do Espírito com relação às condições materiais, afirmando que os
primeiros constituem manifestações de forças anímicas, e os segundos
criações de um ser superior ou de um poder natural e eterno.
Observação:
Se todos os miseráveis fossem socorridos, a miséria se extinguiria; se todos
os ignorantes fossem educados, a treva não teria razão de ser; se todos os
delinquentes fossem amparados oferecendo-lhes estímulos à luta
regenerativa, o crime seria varrido da face da Terra.
Muita Paz!
Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados.
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Materialismo e Espiritismo

  • 1.
  • 2. O ser humano é originariamente voltado para o espiritual. Isto decorre da necessidade de explicar alguns fenômenos do mundo. Se voltarmos ao tempo das cavernas, aos primeiros humanos, e se pudéssemos retroceder até lá, constataríamos essa afirmação. As sombras reinantes, a escuridão natural, a dificuldade de entender o mundo levaram esses primitivos a conceber a existência de algo além. Tudo para eles vinha do sobrenatural. Os fenômenos da Natureza eram catalogados como proveniente de forças divinas. A divindade era concebida naturalmente, e projetada nos fenômenos da Natureza: o raio, o trovão, a chuva, o rio, a floresta. Tudo aquilo que o ser humano não pudesse explicar passava a ter um caráter divino.
  • 3. Para explicar essa dimensão mística, surgiram algumas pessoas mais abertas a essa percepção e se transformaram em pajés, sacerdotes, bruxos, que tinham dons, e intermediavam a relação entre o humano e o divino. Mais tarde, com as civilizações, surgiram os chamados profetas, indivíduos que viviam anunciando algo relativo ao divino. Depois surgiram as religiões; as religiões se multiplicaram, e as explicações sobre o divino são diversas. E as religiões impuseram crenças, dogmas, atitudes e cultos, em geral sem explicações satisfatórias. Materialismo e Espiritismo; São termos empregados para formular ideias que não se confundem entre si.
  • 4. São duas doutrinas que se enfrentam: uma, que nega o futuro, outra, que o proclama e o prova; uma que nada explica, outra que tudo explica e por isso mesmo se dirige à razão. Uma é a sanção do egoísmo, a outra oferece uma base à justiça, à caridade e ao amor ao próximo. A primeira não mostra mais do que o presente e aniquila toda a esperança; a segunda consola e mostra o vasto campo do futuro. Materialismo: "Tendência, atitude ou doutrina que admite ser a matéria, concebida segundo o desenvolvimento paralelo das ciências, ou que as chamadas condições concretas materiais são suficientes para explicar todos os fenômenos que se apresentam à investigação inclusive os fenômenos mentais, sociais ou históricos”. É uma doutrina onde não se crê em nada além daquilo que é material.
  • 5. O Materialismo sustenta que a única coisa da qual se pode afirmar a existência é a matéria; que, fundamentalmente, todas as coisas são compostas de matéria e todos os fenômenos são o resultado de interações materiais; que a matéria é a única substância. Materialismo é a atitude das pessoas que entendem que tudo é matéria e que têm uma vida voltada unicamente para os bens materiais. Materialismo é a concepção de mundo que considera o universo como sendo constituído exclusivamente de matéria e energia físicas, e de processos físicos que atuam sobre elas. Materialismo em Filosofia é um sistema que admite que as chamadas condições concretas materiais, são suficientes para explicar todos os fenômenos que se apresentam à investigação, inclusive os fenômenos mentais, sociais e históricos.
  • 6. O Universo seria formado por acaso e seria explicado dentro das leis das ciências exatas (Matemática, Física, Química, Astronomia etc.). Esta é a tese do Materialismo Filosófico, que não deve ser confundido com o Materialismo Pragmático e Hedonista adotado por aquele que, embora se diga até mesmo religioso, só quer mesmo é gozar os prazeres da vida terrena, nem que seja em cima da miséria alheia. Materialismo histórico é uma doutrina social-filosófica que considera as formas de produção econômica como os únicos fatores realmente determinantes do desenvolvimento histórico e social. As demais esferas culturais, como religião, moral, direito, Estado, ciência, arte e filosofia são meras derivações que representam uma espécie de superestrutura sobre a infraestrutura econômica.
  • 7. A origem do Materialismo histórico está ligada ao filósofo alemão Karl Marx (1818-1883). O Materialismo permaneceu estacionário na Idade Média, em virtude da predominância do Cristianismo, mas ressurgiu vigorosamente na Renascença. O século XVIII distinguiu-se pelas suas acentuadas tendências materialistas. No fim do século XIX, Karl Marx e Frederich Engels estatuíram as bases do chamado materialismo dialético. Entendia o filósofo árabe Averróis que a alma é inseparável do corpo, ou mais especificadamente, do cérebro e morre com ele. E as ideias materialistas se propagaram intensamente pelo mundo, até que começaram a perder terreno na Idade Contemporânea, depois da Lei da Relatividade e da desintegração do átomo, eventos que valeram por uma nova revolução copérnica.
  • 8. Assim que a Ciência provou a insustentabilidade de antigos preceitos dogmáticos e proclamou a unidade matéria-energia, fenderam-se os bastiões da cidadela materialista. Einstein anunciou solenemente: "O Materialismo morreu de asfixia por falta de matéria." Os adeptos do Materialismo são chamados de materialistas. Uma pessoa é materialista se seu modo de pensar baseia-se nessa concepção de mundo. Nesse sentido, é muito importante reconhecer-se que muitas pessoas que se dizem religiosas, ou pertencem a alguma religião instituída, são no fundo materialistas. Espiritismo: Muitas pessoas entendem que Espiritismo e Espiritualismo tratam da mesma coisa, porém, apesar de haver uma relação entre eles, cada um tem um significado específico.
  • 9. Por que criar-se o termo "Espiritismo" para substituir "Espiritualismo", nome comum, conhecido, já existente e compreendido por todos? Atento a essa questão, já em O Livro dos Espíritos Allan Kardec explica o porquê de não ter usado os termos spiritualisme (espiritualismo) e spiritualiste (espiritualista) para conceituar a Doutrina Espírita e seus adeptos, criando, então, os novos vocábulos Espiritismo e espírita ou espiritista. Kardec explica no primeiro texto da introdução do livro que “para as coisas novas necessitamos de palavras novas, pois assim o exige a clareza de linguagem, para evitarmos a confusão inerente aos múltiplos sentidos dos próprios vocábulos. As palavras espiritual, espiritualista, espiritualismo têm uma significação bem definida”. Ainda, a criação desse termo próprio, evitaria adaptação que as traduções certamente fariam.
  • 10. “O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal." Diremos, portanto, que a Doutrina Espírita ou o Espiritismo, tem por principio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. O Espiritismo é uma doutrina criada através da comunicação com Espíritos superiores. Sua codificação foi coordenada e realizada por Allan Kardec em 1857. Essa doutrina nada tem a ver com outras religiões que também praticam a comunicação com o mundo espiritual como o Candomblé ou a Umbanda, por exemplo. É comum a confusão que as pessoas fazem entre essas três religiões. O Espiritismo está dividido em três seguimentos principais:
  • 11. Religião, Ciência e Filosofia. É também conhecido por Espiritismo Cristão porque também tem por referência os ensinamentos de Jesus Cristo. O Espiritismo compreende alguns pontos que o afastam do Espiritualismo das religiões tradicionais. São eles: a crença na reencarnação; a descrença na doutrina das penas eternas; a crença na pluralidade dos mundos habitados e a crença na comunicabilidade dos Espíritos através da mediunidade. Contendo princípios sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos, suas relações com os homens, as leis morais, a vida futura e o porvir da Humanidade. O Espiritismo é ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica.
  • 12. Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como Filosofia, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações. Justifica-se, portanto, a identidade do Espiritismo, como ciência, filosofia e religião que cumprindo a promessa de Jesus, renova ao homem seu convite de Amor. Na obra “O que é o Espiritismo”, Allan Kardec apresenta uma explicação sucinta sobre o Espiritismo. Ser Espírita é acreditar na existência de Deus, na imortalidade da alma, na pluralidade das existências (reencarnação), no crescimento moral e intelectual do Espírito e na pluralidade dos mundos, bem como a prática dos ensinamentos sobre amor, perdão e caridade. Seus conceitos são fundamentados na experimentação científica e em um fator muito importante, a fé raciocinada.
  • 13. Além disso, para o espírita o estudo necessita ser constante e a busca por sua melhoria íntima também. Resumindo: todo Espírita é Espiritualista, mas nem todo Espiritualista é Espírita. O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, A Gênese e O Céu e o Inferno formam a codificação. Espiritualismo: É uma doutrina ou sistema que admite a presença, no homem e no mundo em geral, do elemento espiritual. Desse modo, a maior parte das religiões é espiritualista, uma vez que creem na existência da dualidade corpo e alma. O Espiritualismo é o oposto do Materialismo, que afirma não existir nada além da matéria. Incluem-se portanto nestes termos, todas as religiões e todos aqueles que creem existir no homem, algo além da matéria.
  • 14. O Espiritualismo é uma doutrina filosófica que admite a existência de Deus, de forças universais e da Alma, com a visão de que existem milhares de coisas abstratas, ou seja, o Espiritualismo acredita em algo além da matéria. Como os espiritualistas são pessoas que acreditam em algo além da matéria, devemos entender que essas pessoas estão, no geral, divididas por seguimentos ou religiões. Em outras palavras, o Espiritualismo está dividido em seguimentos de acordo com suas crenças e tradições, ou, sua doutrina religiosa particular. O Espiritualismo admite, quer quanto aos fenômenos naturais, quer quanto aos valores morais, a independência e o primado do Espírito com relação às condições materiais, afirmando que os primeiros constituem manifestações de forças anímicas, e os segundos criações de um ser superior ou de um poder natural e eterno.
  • 15. A espiritualidade é condição natural e faz parte de todos os seres. O ateu, o agnóstico e o materialista, mesmo sem saberem e não desejarem, também são espíritos imersos nas mesmas leis evolutivas. A vida é espiritualidade, mas cada religião a interpreta da forma que entende. As pessoas se esquecem de perguntar qual o objetivo das religiões ou do Espiritualismo. A resposta é simples: a transformação do homem para melhor. CONCLUSÃO FINAL O Espiritismo tudo explica e tudo prova pelos fatos. O Materialismo nada explica e nada prova. A sua intenção não é a de submeter o Mal, mas sim, a de convencê-lo a respeito da transitoriedade de tudo o que se opõe à ordem natural das coisas.
  • 16. O Espiritualismo é uma doutrina filosófica que admite a existência de Deus, de forças universais e da Alma, com a visão de que existem milhares de coisas abstratas, ou seja, o Espiritualismo acredita em algo além da matéria. Como os espiritualistas são pessoas que acreditam em algo além da matéria, devemos entender que essas pessoas estão, no geral, divididas por seguimentos ou religiões. Em outras palavras, o Espiritualismo está dividido em seguimentos de acordo com suas crenças e tradições, ou, sua doutrina religiosa particular. O Espiritualismo admite, quer quanto aos fenômenos naturais, quer quanto aos valores morais, a independência e o primado do Espírito com relação às condições materiais, afirmando que os primeiros constituem manifestações de forças anímicas, e os segundos criações de um ser superior ou de um poder natural e eterno.
  • 17. Observação: Se todos os miseráveis fossem socorridos, a miséria se extinguiria; se todos os ignorantes fossem educados, a treva não teria razão de ser; se todos os delinquentes fossem amparados oferecendo-lhes estímulos à luta regenerativa, o crime seria varrido da face da Terra. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados. Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec!