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(FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
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Carnaval nas ruas de Paris - 1757
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FAMILIAR
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“No Brasil, o primeiro
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EXPLOSÃO DE ALEGRIA
EXTERIORIZAÇÃO DE ANSEIOS
VÁLVULA DE ESCAPE
DESÁGUE DAS TENSÕES
Eu vejo as pernas de louça
Da moça que passa e não posso pegar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar.
Há quanto tempo desejo seu beijo
Molhado de maracujá...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar.
E quem me ofende, humilhando, pisando,
Pensando que eu vou aturar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar.
(Trecho da música “Quando o Carnaval Chegar”, de Chico Buarque)
“(...) destacou que muitos dos aspectos
importantes da mania estabelecem um elo
entre ela e a psicologia dos carnavais,
eventos que proporcionam oportunidades
socialmente sancionadas para a liberação
de impulsos totalmente proibidos”.
(GROF, Stanislav in “Psicologia do Futuro”, citando Otto Fenichel
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“Há estudiosos do comportamento e da
psique, sinceramente convencidos da
necessidade de descarregarem-se as
tensões e os recalques nesses dias em que
a “carne nada vale”, cuja primeira sílaba
compôs o verbete carnaval”
(MIRANDA. M. P./FRANCO, Divaldo P. in “Nas Fronteiras da Loucura”
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indesejadas
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espiritual
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(PEREIRA, Yvonne do Amaral in “Devassando o Invisível”, FEB)
ESPÍRITOSGROSSEIROS
EVICIOSOS
Mobilização com
objetivos vários
Participação dos
desencarnados
“Em face dos desconcertos emocionais que os
exageros festivos produzem nas criaturas
menos cautelosas, há uma verdadeira
perturbadora da sociedade
terrestre, quando legiões de Espíritos infelizes,
ociosos e perversos, são atraídas e sincronizam
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(MIRANDA, M. P / FRANCO Divaldo P. in “Entre os dois mundos”
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“Há, nestes momentos de indisciplina
sentimental, largo acesso das forças
das trevas nos corações e, às vezes,
, de uma hora de
insânia e de esquecimento do dever.”
(...) As mentes, em torpe comércio de
interesses subalternos, haviam produzido
uma atmosfera pestilenta, na qual se
nutriam vibriões psíquicos, formas-
pensamento de mistura com Entidades
perversas, viciadas e dependentes, em
espetáculo pandemônico deprimente.”
(Esp. Manoel P. de Miranda)
(FRANCO, Divaldo in “Nas Fronteiras da Loucura”)
(...) As duas populações – a física e
a espiritual –, em perfeita sintonia,
misturavam-se, sustentando-se,
disputando mais largas concessões
em simbiose psíquica...”
(Esp. Manoel P. de Miranda)
(FRANCO, Divaldo in “Nas Fronteiras da Loucura”)
“Estas horas são muito importantes de
transição moral da Terra e dos seus habitantes.
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faixas, ainda assinaladas pela babárie,
portadoras de instintos agressivos em
afloramento, vêm sendo trazidas à
reencarnação em massa, obtendo a
oportunidade de fazer a opção para a
liberdade ou exílio.”
(Esp. Manoel P. de Miranda.)
(FRANCO, Divaldo in “Nas Fronteiras da Loucura”)
ESPÍRITOSDO
BEM
Postos de Socorro na
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Reuniões
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“retiros”
(...) Grande, expressiva faixa da humanidade
terrena transita entre os limites do instinto e
os pródromos da razão, mais sequiosa de
sensações do que ansiosa pelas emoções
superiores. Natural que se permita, nestes
dias, os excessos que reprime por todo o
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(FRANCO, Divaldo in “Nas Fronteiras da Loucura”)
(...) Sem dúvida, porém, a festa (o carnaval) é o
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Terra, quando a alegria pura, a jovialidade, a
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(FRANCO, Divaldo in “Nas Fronteiras da Loucura”)
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(XAVIER, F.C in “Revista Internacional de Espiritismo”)
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passagem do carnaval, inclusive as que
se destaquem pelos excessos de gula,
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(VIEIRA, Waldo in “Conduta Espírita”)
“Momo não é tão feio
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  • 5. (FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
  • 6. Carnaval nas ruas de Paris - 1757
  • 7. ... as festas em homenagem à deusa Ísis egípcia ou ao deus Baco romano, entre outras tantas, não são festas carnavalescas nem precursoras somente do Carnaval, mas sim de todos os tipos de festas públicas populares que o mundo conheceu depois delas, incluindo as festas juninas, os rodeios e até mesmo o Natal ou o Halloween.” (FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
  • 8. “Mas é somente nos primeiros séculos da Era Cristã que surgem relatos mais detalhados de divertimentos populares associando máscaras, fantasias e desfiles processionais. No Antigo Egito, uma das festas mais famosas era realizada durante a primavera em homenagem a Ísis, deusa da castidade que era invocada para superar grandes e pequenas tragédias da vida. A festividade, longe de se apresentar como uma orgia descontrolada, era caracterizada por atos piedosos.” (FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
  • 9. “O Barco de Ísis” Pintura Romana – Século I – Biblioteca Apostólica Vaticana
  • 10. Procissão em honra a deusa Ísis - 1902
  • 11. Foto de 29.07.2012 – Museu Romano Oiasso
  • 12. “O uso de máscaras e disfarces era comum nas celebrações da Antiguidade e representava uma forma de contato com o elemento divino.” (Il Mondo Illustrato – 20.02.1847) (FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
  • 13. “A história começou no ano 604 quando o papa Gregório I deliberou que, num determinado período do ano, os fiéis deveriam deixar a vida cotidiana, para durante certo número de dias, dedicarem-se exclusivamente às questões espirituais.(...).” (FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
  • 14. “(...) Esses últimos dias de fartura antes dos quarenta dias de penúria começaram então a ser chamados de dias do “adeus à carne”, que em italiano, fala-se dias da “carne vale” ou do “carnevale”. Surge assim a palavra para definir o período do ano onde a comilança e a esbórnia corriam soltas, e que acabaria por se tornar uma espécie de antônimo de Quaresma: Carnaval.” (FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
  • 15. (“A luta entre o Carnaval e a Quaresma”, 1559) Pieter Brueghel (1525-1569)
  • 16. “Nesse primeiro momento, o Carnaval não é uma festa diferente das outras que aconteciam durante o ano, com seus excessos e descontroles. O que dava o caráter especial ao Carnaval, o que o distinguia das outras festividades, era a grande concentração de brincadeiras num mesmo período, a proximidade com a longa abstinência da Quaresma e o fato de a coisa toda ter dia e hora marcados para acabar, pois à meia-noite da Terça-feira Gorda – ou seja, ao primeiro minuto da Quarta-feira de Cinzas – tudo terminava e o mundo parecia reencontrar seu eixo.” (FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
  • 17. “O Carnaval, antes de ser uma festa, é uma data.” (Martine Grimberg, pesquisadora) (FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
  • 19. “No Brasil, o primeiro carnaval surgiu em 1641, promovido pelo governador Correia de Sá e Benevides em homenagem ao rei Dom João IV, restaurador do trono de Portugal.” www.miniweb.com.br/cidadania/dicas/carnaval/html
  • 20. EXPLOSÃO DE ALEGRIA EXTERIORIZAÇÃO DE ANSEIOS VÁLVULA DE ESCAPE DESÁGUE DAS TENSÕES
  • 21. Eu vejo as pernas de louça Da moça que passa e não posso pegar... Tô me guardando pra quando o carnaval chegar. Há quanto tempo desejo seu beijo Molhado de maracujá... Tô me guardando pra quando o carnaval chegar. E quem me ofende, humilhando, pisando, Pensando que eu vou aturar... Tô me guardando pra quando o carnaval chegar. (Trecho da música “Quando o Carnaval Chegar”, de Chico Buarque)
  • 22. “(...) destacou que muitos dos aspectos importantes da mania estabelecem um elo entre ela e a psicologia dos carnavais, eventos que proporcionam oportunidades socialmente sancionadas para a liberação de impulsos totalmente proibidos”. (GROF, Stanislav in “Psicologia do Futuro”, citando Otto Fenichel (1898-1946) – Ed. Heresis)
  • 23. “Há estudiosos do comportamento e da psique, sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e os recalques nesses dias em que a “carne nada vale”, cuja primeira sílaba compôs o verbete carnaval” (MIRANDA. M. P./FRANCO, Divaldo P. in “Nas Fronteiras da Loucura”
  • 24. SÓCIOECONÔMICAS Orçamento doméstico Incremento da violência Acidentes de trânsito Criminalidade Mortalidade trágica
  • 27. (PEREIRA, Yvonne do Amaral in “Devassando o Invisível”, FEB)
  • 29. “Em face dos desconcertos emocionais que os exageros festivos produzem nas criaturas menos cautelosas, há uma verdadeira perturbadora da sociedade terrestre, quando legiões de Espíritos infelizes, ociosos e perversos, são atraídas e sincronizam com as mentes desarvoradas.” (MIRANDA, M. P / FRANCO Divaldo P. in “Entre os dois mundos”
  • 30. (MIRANDA, M. P / FRANCO Divaldo P. in “Entre os dois mundos”
  • 31. (MIRANDA, M. P / FRANCO Divaldo P. in “Entre os dois mundos”
  • 32. “Há, nestes momentos de indisciplina sentimental, largo acesso das forças das trevas nos corações e, às vezes, , de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.”
  • 33. (...) As mentes, em torpe comércio de interesses subalternos, haviam produzido uma atmosfera pestilenta, na qual se nutriam vibriões psíquicos, formas- pensamento de mistura com Entidades perversas, viciadas e dependentes, em espetáculo pandemônico deprimente.” (Esp. Manoel P. de Miranda) (FRANCO, Divaldo in “Nas Fronteiras da Loucura”)
  • 34. (...) As duas populações – a física e a espiritual –, em perfeita sintonia, misturavam-se, sustentando-se, disputando mais largas concessões em simbiose psíquica...” (Esp. Manoel P. de Miranda) (FRANCO, Divaldo in “Nas Fronteiras da Loucura”)
  • 35. “Estas horas são muito importantes de transição moral da Terra e dos seus habitantes. Legiões que se demoravam retidas nestas faixas, ainda assinaladas pela babárie, portadoras de instintos agressivos em afloramento, vêm sendo trazidas à reencarnação em massa, obtendo a oportunidade de fazer a opção para a liberdade ou exílio.” (Esp. Manoel P. de Miranda.) (FRANCO, Divaldo in “Nas Fronteiras da Loucura”)
  • 38. (...) Grande, expressiva faixa da humanidade terrena transita entre os limites do instinto e os pródromos da razão, mais sequiosa de sensações do que ansiosa pelas emoções superiores. Natural que se permita, nestes dias, os excessos que reprime por todo o ano, sintonizada com as Entidades que lhe são afins...” (Esp. Manoel P. de Miranda) (FRANCO, Divaldo in “Nas Fronteiras da Loucura”)
  • 39. (...) Sem dúvida, porém, a festa (o carnaval) é o vestígio da barbárie e do primitivismo ainda reinantes e que um dia desaparecerão da Terra, quando a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real substituírem as paixões do prazer violento e o homem houver despertado para a beleza, a arte, sem agressão nem promiscuidade.” (Esp. Manoel P. de Miranda) (FRANCO, Divaldo in “Nas Fronteiras da Loucura”)
  • 40. “Nenhum Espírito equilibrado, em face do bom senso que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências nas festas carnavalescas.” ( Esp. Emmanuel) (XAVIER, F.C in “Revista Internacional de Espiritismo”)
  • 41. “Afastar-se de festas lamentáveis, como aquelas que assinalam a passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos excessos de gula, desregramento ou manifestações exteriores espetaculares.” (Esp. André Luiz) (VIEIRA, Waldo in “Conduta Espírita”)
  • 42. “Momo não é tão feio quanto pintam. Somos nós mesmos que o fazemos perigoso ou não, segundo o que trazemos em nosso íntimo.” (PIRES, Herculano J. in O Infinito e o Finito)