SlideShare a Scribd company logo
1 of 65
Download to read offline
PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO




PROPOSTAS DEFENDIDAS


 PELO CANDIDATO SKAF


A GOVERNADOR DO ESTADO


       DE SÃO PAULO




    São Paulo, julho de 2010.
2



                                        Sumário


       1.          Introdução ............................................................................ 7
       2.          Princípios de Governo.......................................................... 8
       3.          O Cidadão como prioridade ................................................. 8
       4.          O Conhecimento do Território Paulista ............................... 9
       5.          O Novo na Política ............................................................. 17
       6.          Descentralização e autonomia do governo regional .......... 19
       7.          Valorização do funcionário público ................................... 20
       8.          Autonomia Financeira do Judiciário .................................. 21
       9.          Diretrizes de Governo ........................................................ 21
       10.         Localização dos Gabinetes dos Secretários da Educação, da
Saúde, da Segurança Pública e Corregedorias das Polícias NO PALÁCIO
DOS BANDEIRANTES .......................................................................... 21
       11.         Governo perto do cidadão .................................................. 22
       12.         Fila Zero: Governo de Prontidão para atendimento da
Saúde do cidadão ..................................................................................... 22
       13.         O Cidadão Pleno: Saúde, Educação, Segurança Pública e
Transporte Público de Qualidade............................................................. 23
       14.         Governo com dignidade, ética e transparência .................. 24
       15.         Governo que desonera o cidadão ....................................... 24
       16.         Propostas ............................................................................ 25
       16.1        Educação ............................................................................ 25
       16.2        Plano de Carreira do Professor .......................................... 25
       16.3        Nenhuma criança sem creche............................................. 25
       16.4        Ensino Fundamental em tempo integral ............................ 26
       16.5        Lousa Digital ...................................................................... 26
       16.6        Ensino médio modular ....................................................... 27
3


       16.7       Ensino médio articulado com o ensino técnico – Pró-
Técnico           27
       16.8       O Estado deve ser Ressarcido pelos Alunos Formados na
Universidade Pública ............................................................................... 28
       16.9       Nenhum Portador de Necessidades Especiais fora da Escola
                  28
       17.        Saúde .................................................................................. 29
       17.1       Fila zero.............................................................................. 29
       17.2       Reestruturação da Central de Regulação ........................... 29
       17.3       Produção de Próteses e Órteses.......................................... 30
       17.4       Abertura         de      Centros         Regionais          Especializados             no
Tratamento de Dependentes Químicos .................................................... 30
       17.5       Abertura Centros Regionais para Tratamento de Traumas e
Fisioterapia 30
       17.6       Incentivo às Santas Casas para reabrir seus leitos com
remuneração diferenciada ........................................................................ 31
       17.7       Plano de Carreira para o Profissional da Saúde ................. 31
       18.        Segurança Pública .............................................................. 32
       18.1       Controle das Divisas do Estado ......................................... 32
       18.2       Planejamento e Controle da Atividade Policial ................. 32
       18.3       Bolsa Futuro ....................................................................... 33
       18.4       Corregedorias da Polícia .................................................... 33
       18.5       DISTRITOS POLICIAIS - DPs ......................................... 34
       18.6       Atendimento Policial ......................................................... 34
       18.7       Programa “Retomando a Vida” ......................................... 34
       18.8       Sistema de Vídeo-Conferência para Audiências Judiciais 35
       18.9       Política de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato
Infracional       35
4


      18.10       Aumento do repasse do valor do ICMS para os municípios
que possuem unidades prisionais. ............................................................ 36
      19.         Impostos ............................................................................. 37
      19.1        Transparência na Cobrança de Tributos ............................ 37
      19.2        Desoneração de Tributos da Cesta Básica ......................... 37
      19.3        Desoneração dos Investimentos ......................................... 38
      19.4        Revisão da Substituição Tributária .................................... 38
      19.5        Pedágios ............................................................................. 39
      19.6        Sem Pagar. Compensação dos valores pagos de pedágio
com o IPVA 39
      20.         Propor renegociação da tarifa dos pedágios ...................... 39
      21.         Descentralização e autonomia regional ............................. 40
      21.1        Criação de duas Regiões Administrativas ......................... 40
      21.2        InstituiçÃo das Subgovernadorias Regionais .................... 40
      21.3        Conselhos Regionais .......................................................... 40
      21.4        Orçamento Regional .......................................................... 41
      21.5        Programa de desenvolvimento regional ............................. 42
      21.6        Advocacia do Estado.......................................................... 42
      21.7        Fóruns de Ação Política ..................................................... 43
      21.8        Habitação: cdhu deve produzir mais casas ........................ 43
      22.         Saneamento Básico ............................................................ 43
      22.1        Assessoria aos municípios na elaboração do Plano
Municipal de Saneamento........................................................................ 43
      23.         Transportes ......................................................................... 44
      23.1        Transporte Urbano ............................................................. 44
      23.2        Programa Emergente para atendimento ao aumento das
demandas da Copa (2014) ....................................................................... 44
      23.3        Rodovias............................................................................. 45
      23.4        Hidrovias ............................................................................ 47
5


    23.5   Ferrovias............................................................................. 47
    23.6   Aeroportos .......................................................................... 48
    24.    Energia ............................................................................... 48
    24.1   Incentivo a co-geração de energia pelas usinas de açúcar e
álcool     48
    24.2   Mudança na regulação da oferta de Gás ............................ 49
    24.3   Programa de incentivos à Bioeletricidade/Bioenergia ....... 50
    24.4   Substitutos do diesel na Frota de Transporte do Estado .... 50
    24.5   Veículos Flex ..................................................................... 50
    24.6   Motocicletas Flex ............................................................... 50
    25.    Dutovias ............................................................................. 51
    26.    Desenvolvimento do Agronegócio .................................... 51
    26.1   Programas Viva Leite, Bom Prato e Melhor Caminho ..... 51
    26.2   Fortalecimento dos Institutos de Pesquisa Estaduais......... 51
    26.3   Modernização do Sistema Estadual de Defesa Agropecuária
           52
    26.4   Política Agrícola ................................................................ 52
    27.    Política Industrial ............................................................... 53
    27.1   Agenda para São Paulo ...................................................... 53
    27.2   IncentivOS Ao Investimento Produtivo ............................. 54
    27.3   Promover o desenvolvimento regional .............................. 54
    27.4   Apoiar as exportações e realizar a promoção comercial ... 55
    27.5   Sistema Paulista de qualidade ............................................ 55
    28.    Meio Ambiente .................................................................. 56
    28.1   Resíduos ............................................................................. 56
    28.2   Diminuição do Consumo Industrial de Água e Energia .... 56
    28.3   Planos de Manejo dos Parques ........................................... 57
    28.4   Agilidade no Licenciamento Ambiental ............................ 57
    28.5   Estímulo à Inovação e Uso de Tecnologias mais Limpas . 57
6


      28.6        Programa Ficha Limpa Ambiental ..................................... 58
      29.         Cultura, Esporte e Turismo ................................................ 58
      29.1        Cultura ................................................................................ 58
      30.         Esporte................................................................................ 61
      30.1        Esporte na Escola ............................................................... 61
      30.2        Esporte Universitário ......................................................... 62
      30.3        Esporte Comunitário .......................................................... 62
      30.4        Copa do Mundo de 2014 .................................................... 62
      30.5        Jogos Olímpicos 2016 ........................................................ 62
      30.6        Criação de centros esportivos regionais de excelência, para
treinamento de atletas selecionados nas escolas ...................................... 63
      31.         Organização de eventos de esporte comunitário para lazer
de jovens, adultos e terceira idade. .......................................................... 63
      32.         Turismo .............................................................................. 63
      32.1        Centro Estadual de Convenções, Feiras, Exposição e
Eventos           64
      32.2        Promoção Internacional ..................................................... 64
      32.3        Projeto Turístico “Copa do Mundo e Olimpíadas”............ 65
7




1. INTRODUÇÃO


     SKAF para assumir sua candidatura ao Governo de
 São Paulo pelo PSB – Partido Socialista Brasileiro traz
 consigo dois fundamentos essenciais: um propósito
 central de melhorar as condições de vida dos cidadãos
 buscando com firmeza, criatividade e objetividade,        a
 resolução de velhos problemas que permanecem na
 pauta de reivindicações do povo paulista, quais sejam:
 educação de qualidade, saúde eficiente com pronto
 atendimento para os que mais necessitam, segurança
 para a população e combate a criminalidade e, com
 respeito ao profissionalismo público e aumento do
 investimento, aumentar a número de empregos. Tudo
 isto deve estar sintonizado com o programa e os
 objetivos do Governo Skaf, isto é, despertar no cidadão
 pela sua valorização a consciência política necessária ao
 progresso social. Esse partido tem como patrimônio
 inalienável     da     humanidade       suas    conquistas
 democráticas.
     Estas     Diretrizes   contemplam     a    riqueza,   a
 competitividade, a tecnologia, porém com respeito a
 dignidade de cada cidadão. Cada morador do estado de
 São Paulo é um dono deste Estado que merece viver
 bem.
8


     O Governo Skaf tem, atualmente, experiências
 exitosas em Governos estaduais e municipais que vem
 sendo avaliadas e incorporadas à forma socialista
 moderna de governar.



2. PRINCÍPIOS DE GOVERNO


     Quatro são os princípios que norteiam o Governo
 do Partido Socialista Brasileiro e que orientam a
 elaboração destas Diretrizes e Plataforma de Governo,
 que serão explicitados a seguir:



3. O CIDADÃO COMO PRIORIDADE


     O compromisso do Governo Skaf com o cidadão
 paulista e com os brasileiros que moram em São Paulo
 é o princípio fundamental do Governo. Todas as ações e
 atividades do Plano de Governo deverão incorporá-lo. A
 natureza e a essência das propostas setoriais, quais
 sejam, da educação, saúde, segurança são aderentes a
 este princípio que também está refletido nas Diretrizes
 do Governo. A Ação Regional e as parcerias com os
 municípios e com o Governo Federal aderem também a
 este princípio. A forma de dialogar com todos os
 cidadãos que nascem, vivem e moram em São Paulo é
 a adoção de todo o território paulista como elemento
9


 estratégico para a definição das políticas de Governo, o
 que quer dizer, ir até o cidadão lá onde ele está.



4. O CONHECIMENTO DO TERRITÓRIO PAULISTA


     Como é o Estado de São Paulo que vamos
 governar?
     Nosso Estado possui 42 milhões de habitantes que
 cada vez mais passam a morar na cidade. Atualmente
 95% da população paulisa é urbanizada, trazendo
 sérias e importantes demandas de serviços, emprego e
 infra-estrutura    que   precisam   ser   satisfeitas     pelo
 Governo.
     O Estado de São Paulo é sem dúvida aquele que
 produz ou processa a maior riqueza nacional: somos
 responsáveis por um Produto Interno Bruto - PIB
 previsto para 2010 de R$ 1,2 trilhão, correspondendo
 a mais de 30% do valor nacional. Nossas exportações
 em 2009 alcançaram US$ 46,5 bilhões, ou seja, 30,4%
 do total nacional, nossas importações em 2009 foram
 de US$ 50,5 bilhões, 39,6% do total nacional.
     O Estado de São Paulo também produz 57% da
 energia    que    consome,   apresenta    31%   da      matriz
 energética formada por bicombustíveis e consome 30%
 da energia gerada no país. O Estado de São Paulo tem
10


67 usinas hidrelétricas e 2 termelétricas e tem também
24% dos acessos de telefonia móvel do país,
   Importante também ressaltar que o Porto de
Santos, em 2009, bateu recorde de atividade portuária
ao movimentar 83,2 milhões de toneladas.
   Possuímos 36 aeroportos, sendo três deles aqueles
de maior volume de passageiros do país: o Aeroporto
Internacional de Congonhas, na capital, o Aeroporto
Internacional   de    São    Paulo,   em   Guarulhos     e   o
Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.
   Tudo isto faz com que o Estado de São Paulo seja
sempre visto como foco de produção e de recepção da
riqueza   nacional,   pois   a   maioria   das   sedes   das
empresas e parte significativa da riqueza expressa pela
movimentação financeira por elas gerada passa pelos
bancos e sedes que se localizam especialmente na
capital de nosso Estado.
   Esta dinâmica da vida econômica brasileira faz com
que o Estado de São Paulo seja através de seus
representantes o mais importante interlocutor brasileiro
com o mundo globalizado.
   Entre 1994 e 2010 o emprego formal de SP cresceu
59%, enquanto o emprego no resto do Brasil cresceu
84%. 7,8 milhões para 12 milhões enquanto que o
Brasil passa de 15,8 milhões para 29,2 milhões de
empregos no mesmo período. Isto certamente revela
um processo de injustiça para com os paulistas e
11


brasileiros que vivem em São Paulo e que precisa ser
considerado e corrigido.
     As diretrizes de Governo buscam responder ao
seguinte questionamento: como um Estado rico como
São Paulo cresce menos que o Brasil e tem habitantes
que vivem em condições semelhantes às piores regiões
do mundo? Como podemos viver com uma taxa de
mortalidade infantil de 13 crianças por mil habitantes,
quando na Alemanha e França é de 5, na Suécia e
Japão 4. Mas há ainda municípios do Estado de São
Paulo, com taxas superiores a 20 crianças por mil
habitantes, próximos a Região Metropolitana de São
Paulo ou distantes dela. Este processo de desigualdade
é importante de ser considerado na elaboração das
diretrizes de Governo.
     Da mesma maneira chama a atenção a diversidade
territorial a taxa de analfabetismo. A média estadual é
de   6,6%    da   população   enquanto   que   existem
municípios tem taxas superiores a 20%, no Vale do
Ribeira, valores inadmissíveis para o Estado mais rico
da federação brasileira.
     Há também, nesta análise das desigualdades que
destacar que o Estado de São Paulo, embora tenha
22% da população brasileira, possui cerca de 170 mil
presos, 40% do total de presos brasileiros, dos quais
58% com idade entre 18 e 29 anos. São Paulo vem
crescentemente tendo sua população em idade de
12


trabalho, encarcerada. Trata-se de um desperdício da
juventude. É interessante assinalar que entre 1994 e
2010 o número de presos aumentou em 200% e a
população do Estado em 27%. É importante também
destacar    que   o   Estado    de   São    Paulo   tem   8,5
homicídios/100.000. Porém existem municípios onde
essas taxas são ainda mais altas, atingindo, nas regiões
metropolitanas em algumas cidades do interior taxas
superiores a 30 homicídios por 100.000 habitantes.
    A   desigualdade    sócio    espacial    certamente   se
constitui em um dos fundamentos do intenso processo
de aumento da criminalidade que ocorre em nosso
Estado e as carências enormes em serviços básicos
para a população, como saúde, educação e segurança.
    Não queremos discutir o passado, isso faz parte da
historia.
    O PSB ao apresentar um candidato ao Governo de
São Paulo pretende inovar objetivando suas Propostas
visando atender e falar com o cidadão lá onde ele está:
vive, trabalha e mora. Atender o cidadão no seu lugar,
na sua região. Assim se pretende construir um novo
futuro para o Estado de São Paulo.
    Entre 2011 e 2015 a população paulista aumentará
em 2 milhões, e teremos a entrada de mais de 3
milhões de jovens no mercado de trabalho. É preciso
gerar empregos que respondam a esse crescimento. Já
é chegado o tempo de garantir o futuro dessas
13


gerações    hoje   penalizadas   pela    falta   de   escola
competente, pelo aliciamento da criminalidade, pela
falta de esperança. Precisaremos aumentar a oferta de
empregos compatíveis com a nova realidade do mundo
do trabalho e as novas exigências da sociedade do
mundo globalizado.
    Esse crescimento de emprego não pode ser obra do
acaso: temos que trabalhar duro, planejar e aproveitar
ao máximo as oportunidades geradas pela economia
que aí está e se apresenta de forma irreversível.
Devemos e temos o direito de tirar proveito dela para
as sociedades paulista e brasileira.
    São Paulo foi brindado com a oportunidade do Pré-
sal, que trará vultosos investimentos, mas também
trará   impactos     de   aumento       da   demanda     de
infraestrutura, estrangulamentos nas cidades, stress no
investimentos e impactos na política industrial. Por isso
mesmo, o Governo Skaf defenderá arduamente os
intereses de São Paulo, ao contrário do que tem sido
feito até hoje.
    O território paulista como um todo não tem sido
considerado pelos Governos, de modo a contemplar as
peculiaridades e necessidades de cada município, de
cada lugar e atender ao cidadão.
    O território paulista apresenta especificidades no
que concerne à sua modernização em relação a outros
estados, dado o seu papel no funcionamento da
14


economia    brasileira.   Modernizações    freqüentes   do
território criando o que hoje se denomina de meio
técnico, científico e informacional criam em nosso
Estado, na mesma proporção da intensificação da
constituição desse meio, um intenso processo de
desigualdade sócio espacial, abrigo certo da violência,
da criminalidade e da deterioração social.
    São Paulo tem sido governado sem considerar as
especificidades regionais e locais, como se todos
fossem iguais. Até aqui o Estado tem sido governado
setorialmente e não territorialmente.
    Há que se reconhecer as diferenças para que as
políticas sejam eficientes e se promova um autêntico
processo de justiça sócio espacial com oportunidades
para todos. O cidadão precisa ser respeitado não como
algo abstrato: ele vive mora e trabalha nos lugares do
Estado. Este é o fundamento do novo nesta proposta de
Governo do Partido Socialista Brasileiro para o Estado
de São Paulo.
    Valendo-se desta perspectiva o Governo Skaf quer
garantir que em cada região, em cada cidade, o
cidadão sinta-se partícipe das ações públicas, tendo em
suas mãos o seu futuro. Queremos que cada paulista e
brasileiro que vive em São Paulo sinta-se sujeito desta
história que construiremos juntos.
    Assim, o Governo Skaf adotará esta proposta que
considera   as   especificidades     representadas   pelas
15


desigualdades entre lugares e regiões           como uma
importante estratégia de Governo. Na sua região, na
sua cidade o cidadão melhor do que ninguém é capaz
de   avaliar   as   suas   necessidades,   os   serviços    e
procedimentos dos quais necessita para melhorar sua
vida.
     Convidando o cidadão a participar do Governo,
teremos fiscais conseqüentes e co-responsáveis das
ações do poder público na sua região e no seu
município e um parceiro de primeira grandeza.
     Assim também a democracia brasileira vai se
construindo    em    São   Paulo   de   forma   objetiva    e
conseqüente. Este é um importante desafio a ser
enfrentado pelo Governo Skaf.
     O Governo Skaf quer romper paradigmas e tornar
cristalina a aplicação e a gestão dos recursos públicos
em cada região, município e cidade obedecendo ao
critério de prioridades definidas por seus cidadãos. O
desafio é adotar uma forma efetiva de Governo no qual
o cidadão, as organizações, empresas e instituições
percebam-se integrados na gestão de seu Estado.
     O Governo precisa dar oportunidades a todos. O
Governo    Skaf     pretende   estimular   e    propiciar   a
participação de toda a sociedade nos processos de
decisão, implementando mecanismos para tornar mais
democrática as escolhas de cada região sobre seu
16


próprio     destino    na        priorização   dos    investimentos
públicos.
     Este tipo de abordagem, de olhar de perto a
realidade dos municípios paulistas e considerar cada
um deles é a marca de concepção das diretrizes do
Governo Skaf para o Estado de São Paulo.
     Então, como é São Paulo hoje? Qual o novo
discurso sobre o território paulista considerando-se os
brasileiros que aqui vivem?
     O mapa 1 a seguir revela a profunda desigualdade
socio-espacial que caracteriza o Estado de São Paulo
pela concentração da riqueza em poucos municípios,
em    torno    do     eixo       das     Rodovias    Anhanguera   e
Bandeirantes. Poucos são os municípios que podem ser
considerados     ricos       e     que    apresentam     excelentes
condições e qualidade de vida para todos os seus
habitantes. Isto significa que um discurso único e um
programa genérico não condizem com a complexidade
e diversidade dos processos de desenvolvimento do
território paulista como um todo.
17


MAPA 01 - O Centro da riqueza e o bem estar nos municípios paulistas.




           Os municípios com cor mais escura são aqueles
    onde efetivamente a riqueza existe e as condições de
    vida da população são melhores. Este é um dado novo
    e importante para a concepção das diretrizes de
    Governo.




   5. O NOVO NA POLÍTICA


         Nesta proposta nada é irrelacionado. A realização
    da proposta apoia-se na história do candidato, um
    empresário que tem familiaridade com os processos de
    negociação        plural,   objetividade      na    resolução       de
    problemas, experiência acumulada               como empresário,
    como      líder    empresarial      presidindo     a    Associação
18


Brasileira de Indústria Têxtil – ABIT e depois a
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo –
FIESP, na gestão do SESI e SENAI - especialmente em
educação    e    ensino     profissionalizante,   membro      do
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do
Governo Lula e do Conselho Deliberativo do BNDEs,
Presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE , como
o   homem       público    que   revelou-se        um   grande
articulador com o Governo em todos os seus níveis,
representando as empresas brasileiras em missões
internacionais de interesse do país.
    O Governo Skaf com o compromisso de resolver os
problemas dos cidadãos sejam eles da alçada do
Governo Municipal ou Federal procurará enfrentar e
colaborar       na        resolução    desses        problemas
independentemente da sua vinculação em níveis de
Governo. Portanto, todos os processos referentes a
problemas de interesse da sociedade paulista não
dormirão nos escaninhos da burocracia.
    Dois outros aspectos se constituem no novo da
política paulista: a articulação do Governo Skaf com as
bancadas    de       deputados    estaduais,      senadores    e
deputados federais, e ser protagonista nas articulações
nacionais, dada a importância da economia e da política
de São Paulo para o desenvolvimento brasileiro.
19




6. DESCENTRALIZAÇÃO                  E      AUTONOMIA             DO
  GOVERNO REGIONAL


     Este é o princípio que retoma uma velha aspiração
 de todos os paulistas, qual seja aquela de ter o
 Governo mais perto de si e participar da gestão pública.
 Não se trata de uma novidade. O novo está na firme
 decisão    política    de    retomar          a      regionalização
 administrativa    do   território       paulista,    implantar   os
 mecanismos institucionais       para que            de   fato esse
 sistema de descentralização de ações e de poder se
 institua em São Paulo.
     Esta é a única maneira do Governo chegar perto do
 cidadão, não realizar todas as decisões na capital e,
 sobretudo, com esta política de descentralização ajudar
 a capital a resolver seus próprios e imensos problemas
 devido à concentração da riqueza, das atividades e dos
 serviços de interesse do cidadão, das empresas e das
 instituições.
     O segredo do sucesso desta descentralização é a
 vontade política de fazê-la por um lado e, por outro a
 disponibilidade   e    possibilidade        da      população    em
 administrar seu próprio futuro, sentindo-se parte do
 Governo.
20


    Para a adoção deste princípio de Governo é que se
 torna fundamental um refinamento da compreensão da
 Geografia do Estado de São Paulo e o monitoramento
 do uso do seu território. Este princípio, aliás já vem
 sendo adotado durante a campanha eleitoral pela
 equipe técnica que elabora o Plano do Governo Skaf.




7. VALORIZAÇÃO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO


    Este é certamente o eixo central dos princípios de
 Governo, pois São Paulo é o Estado mais rico da
 federação, e deve ter o funcionário bem pago e
 capacitado.
    É indispensável ter um funcionalismo respeitado,
 com planos de carreira com remunerações condizentes
 com suas responsabilidades e sua dedicação, muito
 especialmente nas áreas mais estratégicas para a
 constituição do bem estar social, como é o caso da
 saúde, da educação e da segurança pública, para citar
 apenas algumas.
21




8. AUTONOMIA FINANCEIRA DO JUDICIÁRIO


      Autonomia e independência financeira do Judiciário.




9. DIRETRIZES DE GOVERNO


      Skaf    irá    governar    São   Paulo   para      todos   os
 habitantes do Estado, priorizando os cidadãos que têm
 sido esquecidos pelo poder público: aqueles que não
 têm creches, escolas, saúde, emprego e segurança.




10.    LOCALIZAÇÃO               DOS     GABINETES           DOS
  SECRETÁRIOS DA EDUCAÇÃO, DA SAÚDE, DA
  SEGURANÇA PÚBLICA E CORREGEDORIAS DAS
  POLÍCIAS NO PALÁCIO DOS BANDEIRANTES


      Dadas     as    prioridades   desses     setores    para   o
 Governo      Skaf,    os   Gabinetes    desses    Setores       da
 Administração        Estadual   serão   transferidos     para    o
 Palácio dos Bandeirantes.
22




11.    GOVERNO PERTO DO CIDADÃO


      O Governo Skaf não poupará esforços para estar
 perto do cidadão, convidando-o a dirigir uma fatia dos
 recursos da administração pública destinados à sua
 região. Irá modernizar as instituições de gestão e
 representação     política    para   que    esta    proximidade
 aconteça.     A   decisão     política   de    fazê-lo   é   um
 compromisso       já   assumido      pelo     partido    e   pelo
 candidato.



12.    FILA ZERO: GOVERNO DE PRONTIDÃO PARA
  ATENDIMENTO DA SAÚDE DO CIDADÃO
       O     Governo    Skaf   não    admite     a   demora    no
 atendimento das demandas do cidadão. O Programa
 Fila-Zero acabará com as filas intermináveis e longas
 esperas para o atendimento à saúde do cidadão
 paulista.
23




  13.      O CIDADÃO PLENO: SAÚDE, EDUCAÇÃO,
     SEGURANÇA PÚBLICA E TRANSPORTE PÚBLICO
     DE QUALIDADE


        Atender o cidadão em suas demandas essenciais não
é uma novidade política. Inovar é o modo de fazê-lo. Zerar
a dívida social do Estado com o cidadão se constitui no
novo destas propostas.
        O Governo Skaf no sentido de trazer o novo incorpora
as experiências exitosas do partido, estaduais e municipais,
com a coragem, empreendedorismo da candidatura Skaf
que se constitui hoje no NOVO DA POLÍTICA PAULISTA. O
atendimento     das     demandas    por     Saúde,     Educação,
Segurança     Pública   e   Transporte    são   os   ingredientes
fundamentais da cidadania plena.
        Esta atenção especial a saúde e a educação será a
viga mestra do novo no Governo de São Paulo. São Paulo
gasta muito pouco com Saúde Pública. Trata-se de inovar
nas formas de planejamento, gestão e controle dos gastos
públicos de modo a investir e monitorar os serviços
restados nessas áreas consideradas vitais, entre outras,
para a manutenção da vida.
24




  14.      GOVERNO         COM      DIGNIDADE,       ÉTICA     E
       TRANSPARÊNCIA


      O novo na política é a transparência vista como um
processo não apenas de divulgação de dados sobre gastos
de projetos públicos distribuídos em ruas e avenidas, ou a
exibição de informações pela internet. O novo implica
também em revelar a importância do gasto relacionada às
reais necessidades da maioria dos cidadãos do Estado de
São     Paulo.   Outra   diretriz   será   a   transparência   na
informação disponibilizada ao cidadão sobre o volume total
de impostos imbutidos nos produtos e serviços que adquire.




  15.      GOVERNO QUE DESONERA O CIDADÃO


         São Paulo com o Governo Skaf vai comandar a
      negociação com o Governo Federal para desoneração
      integral de impostos da Cesta Básica. Outro programa
      será o Sem-Pagar: uma forma de desonerar o cidadão
      e as empresas do pagamento de pedágio. Devolução
      automática de impostos imbutidos nas exportações
      para as empresas.
25




16.     PROPOSTAS



      16.1 EDUCAÇÃO



      16.2 PLANO DE CARREIRA DO PROFESSOR


      Se a educação é o serviço de maior importância, o
 professor deve ser reconhecido como o servidor público
 de maior relevância. O Governo, além de respeitá-lo,
 deve dar as condições necessárias para o desempenho
 do magistério, além de uma remuneração compatível
 com sua importância. Haverá revisão e aprimoramento
 do Plano de carreira e Salários dos Professores.




      16.3 NENHUMA CRIANÇA SEM CRECHE


      O atendimento das crianças até a idade escolar é
 de responsabilidade dos municípios. Dada a extrema
 importância do atendimento destas crianças, o Governo
 de são Paulo irá oferecer um programa por meio de
 convênios   com   os   municípios,   no   qual   o   estado
 repassará aos municípios recursos para atendimento de
26


todas as crianças até 4 anos de idade, cujas mãe
trabalham ou procuram emprego.




  16.4 ENSINO       FUNDAMENTAL             EM        TEMPO
         INTEGRAL


    Será implantado, progressivamente, em toda a
rede de ensino do Estado o ensino em tempo integral.
A estrutura física das escolas será redimensionada,
conforme   a   demanda    do   ensino      integral   com    a
construção das salas de aula necessárias, além de
equipamentos, quadras poliesportivas, laboratórios de
ciências e de informática. Além das aulas tradicionais, o
ensino   em    tempo   integral    trará    atividades      em
laboratórios de ciências e informática, leitura, prática
de esportes e atividades culturais, com alimentação
completa durante o período de permanência na escola.



  16.5 LOUSA DIGITAL


    A lousa digital como moderna tecnologia de ensino-
aprendizagem     permitirá     o    aprimoramento           da
metodologia de trabalho dos professores.
27




   16.6 ENSINO MÉDIO MODULAR


    Um grande desafio do ensino médio atualmente é a
redução da evasão escolar. A taxa de evasão escolar do
ensino médio em algumas cidades, ou seja, o abandono
durante    o   ano   letivo,   ultrapassa   os   20%.   Parte
importante das classes (44%) tem aulas no período da
noite, freqüentada por alunos que trabalham durante o
dia. Quando o aluno não consegue ser aprovado numa
disciplina, Química, por exemplo, ele é obrigado a
refazer, no ano seguinte, o conteúdo de todas as
matérias, mesmo aquelas em que ele foi aprovado. A
adoção do ensino por módulos irá reduzir a evasão
escolar, pois permite ao aluno eliminar as disciplinas
em que ele foi aprovado, e se focar naquelas em que
foi reprovado.



   16.7 ENSINO MÉDIO ARTICULADO COM O
          ENSINO TÉCNICO – PRÓ-TÉCNICO


    Os alunos matriculados no ensino médio (total de
1,5 milhão) serão incentivados a fazer curso técnico
profissionalizante   no    contraturno,     complementando
meio período, da mesma forma que acontece no
sistema SESI-SENAI no Estado de São Paulo. A
28


articulação ocorrerá em conjunto com a rede estadual
de escolas técnicas do Centro Paula Souza além de
convênios com as escolas técnicas do sistema S, como
SESC/SENAI/SEST, e Federais e escolas Privadas.




   16.8 O ESTADO DEVE SER RESSARCIDO PELOS
          ALUNOS FORMADOS NA UNIVERSIDADE
          PÚBLICA


    Abrir debates sobre os meios compensatórios que
os alunos formados pela Universidade Pública possam
dispor.



   16.9 NENHUM PORTADOR DE NECESSIDADES
          ESPECIAIS FORA DA ESCOLA


    Os dados de atendimento dos jovens e crianças
com necessidades especiais mostram grande distância
da necessidade da população. Não teremos jovens e
crianças portadores de necessidades especiais sem
atendimento, seja via integração às salas de aula ou
em salas e unidades especializadas.
29


17.     SAÚDE


      17.1 FILA ZERO


          O cidadão não poderá esperar mais do que 15
  dias para a realização da maioria dos procedimentos
  médicos. No Governo Skaf vamos aproveitar toda
  capacidade instalada no setor público e no privado
  utilizando a ociosidade para acabar com a fila no
  atendimento médico no estado. Além disso, vamos
  implantar a informatização do prontuário médico de
  forma    que     todas    as   unidades       terão   acesso    às
  informações       dos    pacientes,       o    que    agiliza    o
  atendimento e evita extravio de formulários. Com o
  maior monitoramento das informações, será possível o
  agendamento       de     consultas    e   exames      por   meio
  remotos como telefone e/ou internet.



      17.2 REESTRUTURAÇÃO               DA       CENTRAL          DE
          REGULAÇÃO


      Reestruturação da Central de Regulação de modo a
 permitir o controle do Governo das informações sobre
 disponibilidade     de    vagas    para        redimensionar     as
 demandas das regiões com a rede de atendimento
 hospitalar.
30




  17.3 PRODUÇÃO DE PRÓTESES E ÓRTESES
    Articular com a Indústria Paulista a produção
nacional de próteses e órteses de alta tecnologia.




  17.4 ABERTURA         DE    CENTROS       REGIONAIS
        ESPECIALIZADOS NO TRATAMENTO DE
        DEPENDENTES QUÍMICOS


    O Estado de São Paulo conta atualmente com
aproximadamente      uma     centena   de   leitos   para
tratamentos de dependentes de droga e álcool, o que é
insuficiente para atendimento da demanda. Serão
abertos centros regionais para tratamento específicos a
dependentes químicos, para que possamos internar
usuários que queiram se desintoxicar e buscar a
abstinência completa.




  17.5 ABERTURA CENTROS REGIONAIS PARA
        TRATAMENTO            DE       TRAUMAS         E
        FISIOTERAPIA
31


       A     oferta   de       serviços   de   tratamento     de
   traumatologia e fisioterapia, que cuidam principalmente
   de acidentados, pacientes acometidos por acidente
   vascular cerebral-AVC e portadores de necessidades
   especiais do Estado de São Paulo. O Governo Skaf vai
   descentralizar este atendimento com a instalação de
   Centros    Regionais    de     Tratamento   de   Traumas    e
   Fisioterapia.




      17.6 INCENTIVO           ÀS    SANTAS    CASAS       PARA
             REABRIR            SEUS       LEITOS          COM
             REMUNERAÇÃO DIFERENCIADA


    Criação de Hospitais Regionais com ala exclusiva para
cuidados com a saúde da mulher.



     17.7 PLANO           DE        CARREIRA        PARA      O
           PROFISSIONAL DA SAÚDE


       Pagamento de salário compatível com a função e
   dotação de condições de trabalho condizentes com a
   importância da saúde e Plano de Carreira com ascensão
   por mérito.
32



  18.     SEGURANÇA PÚBLICA


    Adoção de Parâmetros Salariais contidos na PEC 300:
O policial deve ter sua importância reconhecida pelo
Governo, que além de respeitá-lo, deve prover as condições
materiais e de treinamento necessárias para um bom
exercício da profissão e remuneração compatível.




        18.1 CONTROLE DAS DIVISAS DO ESTADO


        Serão monitoradas com emprego intensivo de
   tecnologia interligada aos sistemas de informações
   criminais, auxiliando a inteligência policial no combate
   ao crime organizado, tráfico de drogas e ao roubo de
   veículos.




        18.2 PLANEJAMENTO         E    CONTROLE        DA
           ATIVIDADE POLICIAL


        A atividade policial será planejada e controlada no
   seu desempenho por meio do mapeamento dos tipos de
   crime por localidade, abrangendo todo o território
   Paulista. Serão definidas metas de redução e combate
33


ao    crime   sendo   assim   possível   cobrar   de   cada
responsável.




     18.3 BOLSA FUTURO


     Será oferecido aos jovens de 15 a 20 anos, em
situação de risco social, a possibilidade de serviço civil
voluntário, que dará direito à uma bolsa crescente
conforme o tempo de permanência no programa. Em
contrapartida, o jovem deverá cursar o ensino médio e
cursos profissionalizantes de curta duração.




     18.4 CORREGEDORIAS DA POLÍCIA


     Ações de Governo específicas irão prestigiar o
trabalho policial profissional e também inibir práticas
antiéticas, sobretudo a violência e a corrupção. As
Corregedorias de Polícia serão fortalecidas, destacando-
as da estrutura policial e instalando-as no Palácio dos
Bandeirantes.
34




       18.5 DISTRITOS POLICIAIS - DPS


        Reestruturar os DPs territorialmente considerando
    as demandas de Segurança Pública.




       18.6 ATENDIMENTO POLICIAL


        Qualificação e aprimoramento dos serviços da
    Polícia.




       18.7 PROGRAMA “RETOMANDO A VIDA”
Para os presos em regime fechado, o Governo
Skaf irá ampliar o número de telesalas para educação
básica e profissionalizante.
Programa de Reintegração Social dos Egressos do Sistema
Penitenciário por meio de Capacitação Profissional com
parcerias com ONGs, SENAI, Escolas Técnicas entre outras
e Indicação de Empregos através da reestruturação do
Programa de Egressos do Sistema Penitenciário Paulista –
PRÓ-EGRESSO.
35




   18.8 SISTEMA DE VÍDEO-CONFERÊNCIA PARA
        AUDIÊNCIAS JUDICIAIS


    Instalação        de      equipamentos        nas        unidades
prisionais     e     nos     fóruns   para      possibilitar      que
depoimentos sejam feitos virtualmente, de modo a
desonerar a Secretaria de Segurança Pública da escolta
de presos.




   18.9 POLÍTICA              DE      ATENDIMENTO                 AO
        ADOLESCENTE                   AUTOR         DE           ATO
        INFRACIONAL


    Reestruturação          da   Fundação    CASA       para,     em
respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente –
ECA, promover a reintegração social do adolescente
autor   de     ato    infracional     através     de        atividades
educacionais (ensino básico), culturais (música, teatro,
dança        dentre        outras),    esportes         e      ensino
profissionalizante. Estimular as Universidades Públicas
à colaborar com a formação de educadores para
36


atuarem   no   ensino   oferecido   aos   adolescentes
internados.




  18.10   AUMENTO DO REPASSE DO VALOR DO
       ICMS PARA OS MUNICÍPIOS QUE POSSUEM
       UNIDADES PRISIONAIS.
37



19.     IMPOSTOS




      19.1 TRANSPARÊNCIA        NA     COBRANÇA      DE
         TRIBUTOS


      É preciso deixar claro quanto de tributos existe no
 preço de cada bem e serviço da economia, e os
 impostos serão evidenciados na etiqueta e/ou rótulo de
 cada produto.




      19.2 DESONERAÇÃO DE TRIBUTOS DA CESTA
         BÁSICA


      Os produtos da cesta básica como o Feijão,
 Macarrão, Margarina, embutem tributos federais e
 estaduais da ordem de 17%. São Paulo deve liderar o
 movimento para desoneração integral da cesta básica,
 retirando tributos estaduais e federais.
38


   19.3 DESONERAÇÃO DOS INVESTIMENTOS


    Os     Governos     estaduais    cobram      impostos    nos
investimentos para posteriormente devolvê-lo em 48
meses. O investimento que vai gerar riqueza, empregos
e impostos não deve ser tributado. Assim, São Paulo
permitirá    a   compensação        imediata    do   ICMS    dos
investimentos.




   19.4 REVISÃO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA


    A Substituição Tributária é o processo no qual o
produtor     paga   antecipadamente        os    impostos    que
seriam     pagos    pelo    comércio.   Este     mecanismo     é
recomendável quando adotado em nível nacional, para
produtos que são feitos por poucas indústrias muitos
distribuidores. Nos últimos anos, o Governo de São
Paulo    e   alguns     outros      estados,     impuseram     a
Substituição Tributária indiscriminadamente a vários
setores da produção, cada estado aplicou a substituição
de uma forma diferente e com margens diferentes, o
que acabou distorcendo a competitividade.                 Assim,
procederemos        a      uma   revisão       completa     deste
mecanismo, mantendo-o apenas nos setores em que
haja a justificativa técnica.
39




      19.5 PEDÁGIOS


      19.6 SEM         PAGAR.     COMPENSAÇÃO           DOS
           VALORES PAGOS DE PEDÁGIO COM O IPVA


      Valores pagos em pedágio nas rodovias paulistas
 serão reembolsados, através de créditos a serem
 abatidos no pagamento de até metade do IPVA (cota
 estadual). Os valores pagos em pedágio entre 7h da
 manhã até 0 hr, geram crédito de 50% do valor pago.
 Valores pagos entre meia noite e 7h da manhã geram
 crédito de 100% do valor pago, assim será incentivado
 o    maior    fluxo    em   horários   de   menor   trânsito,
 contribuindo para a redução de congestionamentos e
 poluição.



20.     PROPOR RENEGOCIAÇÃO DA TARIFA DOS
  PEDÁGIOS


      Os      contratos de concessão de rodovias serão
 analisados para verificar a possibilidade de revisão
 tarifária sempre que houver desequilíbrio econômico
 financeiro para cima ou para baixo.
40


21.     DESCENTRALIZAÇÃO                  E     AUTONOMIA
  REGIONAL



      21.1 CRIAÇÃO            DE         DUAS         REGIÕES
         ADMINISTRATIVAS


      Nordeste e Sudoete do Estado de São Paulo. Há
 necessidade        de     atualização    da    Regionalização
 Administrativa do Estado de São Paulo de modo a
 adequa-la às propostas do Governo Skaf.




      21.2 INSTITUIÇÃO DAS SUBGOVERNADORIAS
         REGIONAIS


      Serão    os        órgãos    executivos   nas     regiões
 administrativas das políticas de interesse regional e
 executoras das Políticas estruturantes do Estado.




      21.3 CONSELHOS REGIONAIS


      Os Conselhos Regionais serão constituídos pelos
 Prefeitos, representantes do Legislativo Municipal, do
41


Poder Executivo Estadual, do Legislativo Estadual e
Federal.




  21.4 ORÇAMENTO REGIONAL


   Ajustar os Instrumentos Técnicos e Legais para
elaboração e Implantação do Orçamento Regional
visando a autonomia Progressiva das Regiões.
42



     21.5 PROGRAMA            DE      DESENVOLVIMENTO
         REGIONAL


     O Estado de São Paulo é o estado mais rico do país,
com renda per capita de R$22 mil. Porém, há regiões
cuja renda per capita é de R$ 7 mil, menos de um terço
da média do Estado, similar à média da região Nordeste
do Brasil. Há um ditado que diz: “família rica não pode
ter filho pobre”. Não podemos ser um Estado rico se
tivermos regiões semelhantes às mais pobres do país.
Para isso, o Governo Skaf instituirá o Programa
Regional de Desenvolvimento para as regiões com PIB
per capita mais baixo. Este programa contará com
crédito com baixo custo para investimentos em setores
de    trabalho    intensivo   para   geração      de   emprego;
redução de base de cálculo do ICMS para a produção
local; linhas de crédito do banco do Povo para
microempreendedores; parceria com SENAI e Escolas
Técnicas   para     treinamento      de   trabalhadores    para
atender a demanda de mão de obra das empresas.



     21.6 ADVOCACIA DO ESTADO


     O   Estado     precisa   amparar      seus    funcionários
naqueles casos em que seu trabalho e sua função
coloque em risco sua condição de cidadão em exercício
43


 de função pública. A criação de uma Advocacia do
 Estado para defender seus servidores no exercício
 competente e ético de suas funções será a resposta do
 Governo Skaf a esta questão.



      21.7 FÓRUNS DE AÇÃO POLÍTICA


      Serão espaços de reuniões do Governador para
 articulação   política   com   todos   os   membros   da
 Assembléia Legislativa e com a Bancada Paulista no
 Congresso Nacional.




      21.8 HABITAÇÃO: CDHU DEVE PRODUZIR MAIS
         CASAS
      Nos últimos an, o CDHU tem produzido menor
volume de casas do que produziu nos anos 90. No
Governo Skaf, o CDHU produzirá casas para a populaçao
de baixa renda.



22.     SANEAMENTO BÁSICO
      22.1 ASSESSORIA       AOS     MUNICÍPIOS         NA
         ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE
         SANEAMENTO
44


        Até 2014, os municípios com mais de 20 mil
  habitantes são obrigados, por lei, a elaborar o Plano
  Municipal de Saneamento. Muitos municípios ainda não o
  fizeram por não disporem de capacidade técnica para
  tal. O Governo do Estado organizará apoio técnico aos
  Municípios por meio de Universidades e Institutos
  Tecnológicos.



  23.     TRANSPORTES


        23.1 TRANSPORTE URBANO


    O tranporte urbano será uma preocupação do Governo
Skaf que procurará oferecer transporte de qualidade,
seguro, eficiente e confortável, adequado às necessidades
do usuário. Para tanto se valerá de investimentos no metrô,
corredores de ônibus e no Bus Rapid Transit.



        23.2 PROGRAMA          EMERGENTE             PARA
           ATENDIMENTO          AO     AUMENTO        DAS
           DEMANDAS DA COPA (2014)


    O Governo Federal, através do PAC 2, dispõe de
recursos para financiamento de veículos de transporte de
passageiros tipo Bus Rapid Transit- BRT. Há que se
45


preocupar também com os requerimentos para melhoria da
qualidade e periodicidade do transporte público no Estado
de São Paulo buscando atualização de informações tais
como:       -    Pesquisas      Origem-Destino     atualizadas;    -
Monitoramento por GPS; Estudos de Trajetos e Linhas com
base na compreensão da articulação entre uso do solo-
transporte-trânsito. São os problemas de má-gestão, falta
de informação atualizada e planejamento ausente ou
deficiente que acarretam problemas como superlotação de
veículos;       longo   tempo    de   espera,   congestionamentos
dentre outros.




        23.3 RODOVIAS


        São Paulo concentra 93% de seu transporte de
    cargas no modal rodoviário. O Governo Skaf agirá, de
    um lado, para reduzir esta concentração incentivando
    os outros modais, de outro lado, removendo os
    gargalos existentes na malha rodoviária. Entre estes
    destacamos: finalização do Rodoanel com a construção
    do trecho Sul e a viabilização do trecho Norte,
    interligação da av. Jacu-Pêssego à Rodovia Ayrton
    Senna, início do Macro Anel (anel rodoviário superior ao
    Rodoanel) com a duplicação do trecho Sorocaba-
    Juquiá-Santos,       Recuperação     das    Rodovias   Vicinais,
46


obras de melhoria aos acessos do porto de Santos e
Duplicação da rodovia Tamoios para melhorar o acesso
ao porto de São Sebastião.
47



   23.4 HIDROVIAS


    A hidrovia Tietê-Paraná tem potencial de transporte
de 20 milhões de toneladas por ano, mas atualmente
vem transportando menos de 3 milhões de toneladas
por ano. Cada barcaça que transita pela hidrovia retira
73 caminhões das estradas, melhorando o trânsito e
reduzindo as emissões de carbono. Para aproveitarmos
melhor o potencial da hidrovia, realizaremos alguns
investimentos para melhorar a navegabilidade como:
aumento da altura de pontes, construção de eclusas e
de terminais multi-modais. Além disso, criaremos o
modelo de concessão da hidrovia para sua melhor
utilização.




   23.5 FERROVIAS


    São Paulo possui uma boa cobertura da malha
ferroviária, porém existem problemas de diferenças de
bitolas e na capital tem-se concorrência entre o
transporte de passageiros e e de cargas. O Governo
Skaf priorizará a construção do trecho Sul do Ferroanel
e a construção de uma via exclusiva para cargas nos
trechos Eng. Manoel Feio-Suzano e Rio Grande da
Serra-Ipiranga.   Além   disso,   se   o   Trem   de   Alta
48


   Velocidade não for implantado pelo Governo Federal, o
   Governo     Skaf    construirá    uma     linha   rápida   entre
   Cumbica e Viracopos.




        23.6 AEROPORTOS


        A    curto    prazo,   a   solução    para   o   problema
   aeroportuário de São Paulo é a interligação por um
   transporte moderno e seguro entre os aeroportos de
   São Paulo – Guarulhos e São Paulo - Viracopos. Além
   das ampliações, revitalização e            modernização dos
   atuais aeroportos.




  24.       ENERGIA


        24.1 INCENTIVO A CO-GERAÇÃO DE ENERGIA
             PELAS USINAS DE AÇÚCAR E ÁLCOOL


    A demanda de energia elétrica no Brasil apresenta,
nos últimos anos, crescimento bastante elevado e vem
sendo atendido principalmente pela energia gerada por
termoelétricas. O setor produtor sucroalcoleiro e álcool tem
49


um potencial de geração de energia adicional de 4000 MW
por ano, nos próximos 4 anos. Para tanto, o Governo Skaf
criará um programa de incentivos tributários e financeiros
para a troca de caldeiras das Usinas e extensão da rede
elétrica até cada uma das usinas.




      24.2 MUDANÇA NA REGULAÇÃO DA OFERTA DE
           GÁS


       O gás natural ganhará importância cescente nos
   próximos anos em nossa matriz energética em função
   de grande aumento de produção devido ao campo de
   Mexilhão e ao gás associado aos campos do Pré-sal.
   Deve-se incentivar o consumo do gás como energético
   industrial e para combustivel de termoelétrica. O
   grande problema se refere a política de definição da
   tarifa de gás, que não leva em consideração os
   interesses   do   consumidos.    No   Governo   Skaf,   as
   concessionárias serão obrigadas a cumprir as metas
   definidas nas revisões tarifárias e os preços serão
   justos para o consumidor.
50




  24.3 PROGRAMA               DE    INCENTIVOS        À
        BIOELETRICIDADE/BIOENERGIA


    Desenvolver linhas especiais de financiamento e
incentivos   fiscais   para    o   desenvolvimento   de
combustíveis de segunda e terceira geração.




  24.4 SUBSTITUTOS DO DIESEL NA FROTA DE
        TRANSPORTE DO ESTADO


    Aumentar a mistura do biodiesel (com estímulos ao
uso do diesel de cana-de-açúcar) ao diesel na frota de
ônibus do Estado, através do aumento da mistura
compulsória, em especial da cidade de São Paulo;



  24.5 VEÍCULOS FLEX
    Privilegiar a compra de veículos flex pelo Estado,
bem como nas contratações de serviços de transporte.



  24.6 MOTOCICLETAS FLEX
    Incentivar o aumento da frota de motocicletas flex.
51


  25.     DUTOVIAS


        Criar incentivos, principalmente fiscais, referentes à
   implantação de dutovias.




  26.     DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO



        26.1 PROGRAMAS VIVA LEITE, BOM PRATO E
            MELHOR CAMINHO


        Realocação e ampliação nas secretarias afetas aos
   temas, resultando em maior eficiência na agricultura.



        26.2 FORTALECIMENTO DOS INSTITUTOS DE
            PESQUISA ESTADUAIS


   Política voltada aos seguintes institutos - Instituto
Agronômico de Campinas (IAC); Instituto Biológico (IB);
Instituto de Pesca (IP); Instituto de Economia Agrícola
(IEA); Instituto de Pesca (IP) e Instituto de Tecnologia de
Alimentos (ITAL) através da contratação de pesquisadores,
reestruturação de planos de carreira e equiparação dos
52


salários dos pesquisadores ao praticado na esfera Federal
(Embrapa), retendo os talentos no Estado.




      26.3 MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ESTADUAL
              DE DEFESA AGROPECUÁRIA


       Erradicação   da    febre    aftosa   no   Estado     sem
   vacinação;    Modernização      do   Sistema   Estadual    de
   Defesa Agropecuária.




      26.4 POLÍTICA AGRÍCOLA


  26.4.1 Ampliação dos Recursos para Agricultura
         Familiar e Empresarial



  26.4.2 Sistema Cooperativista


       Agregação de valor aos produtos do agronegócio
   paulista    através    do   fortalecimento     do   sistema
   cooperativista do Estado, com linhas específicas de
   crédito para investimentos para a modernização das
   operações de transformação nas cooperativas.
53




27.     POLÍTICA INDUSTRIAL


      27.1 AGENDA PARA SÃO PAULO
 Promover a inovação e desenvolvimento tecnológico.
 Realizar uma ampla reforma institucional do sistema
  estadual     de   política industrial e             tecnológica que
  permita a maior interação entre os Institutos, a
  universidade e a empresa.
 Consolidar        o     Sistema          Paulista     de     Parques
  Tecnológicos: embora haja oito parques tecnológicos
  autorizados,          apenas      três      estão      operacionais.
  Deveremos também atrair empresas do exterior.
 Apoiar a inovação tecnológica através de programas
  específicos: FAPESP e FUNCET (Fundo Estadual de
  Desenvolvimento Científico e Tecnológico);
 Apoio à difusão de tecnologia: implantar e ampliar os
  programas de extensão tecnológica e serviços de
  resposta técnica.
 Criar um Programa Estadual de Apoio à Inovação nas
  Empresas:             Mobilizar      empresas,             lideranças
  empresarias,      associações       do      setor    privado   e   as
  instituições do sistema de C&T para atendimento de
  demandas do setor privado e para difundir a cultura
  de    inovação         nas     empresas,        com        ações   de
  benchmarking, prêmios, feiras, etc
54




    27.2 INCENTIVOS                 AO       INVESTIMENTO
         PRODUTIVO


 Ampliar    o   crédito    e   favorecer    os    investimentos
  produtivos;
 Buscar fontes alternativas de recursos e ampliar
  parcerias para ganhar capilaridade e ampliar o alcance
  de suas linhas.
 Definir,   conforme       prioridades     da    estratégia   de
  desenvolvimento do Estado, incentivos fiscais aos
  investimentos,
 Atrair Investimento Direto Estrangeiro (IDE) por meio
  do Invest São Paulo.
 Aproveitar      as       oportunidades         geradas   pelos
  investimentos do Pré-sal para desenvolver e adensar
  cadeias produtivas da Indústria Naval, Petroquímica.
 Atração de investimento de planta de semi-condutores
  por empresa internacional.



    27.3 PROMOVER               O        DESENVOLVIMENTO
         REGIONAL


 Apoiar e estruturar arranjos produtivos locais:
55


 Apoiar a formação de Agências de Desenvolvimento
  Regional:
 Apoiar o aumento da competitividade de regiões com
  vocações já estabelecidas.
 Apoiar a formação de “clusters” associados a cadeia de
  petróleo e gás a fim de dinamizar regiões/setores
  envolvidos nas oportunidades abertas pelo pré sal.




    27.4 APOIAR AS EXPORTAÇÕES E REALIZAR A
         PROMOÇÃO COMERCIAL


    Atuar     de        maneira     ativa    na     promoção       das
  exportações          paulistas,   com     agenda    de   visitas   e
  participação em feiras internacionais, pelo governador.




    27.5 SISTEMA PAULISTA DE QUALIDADE


 Estimular        a      competitividade         industrial   e     a
  modernização da gestão
 Dar suporte à metrologia e serviços tecnológicos:
  expandir a infra-estrutura relacionada e coordenar as
  ações de TIB (tecnologias industriais básicas) do
  Governo estadual, do IPT, do SENAI e do SEBRAE.
56


   Apoiar a realização de programas de extensão em
       gestão e TIB, em parceria com o SEBRAE e sistema de
       ensino superior e profissionalizante.




  28.       MEIO AMBIENTE


        28.1 RESÍDUOS


       Estímulo a Programas de Logística Reversa servirá
  para que as empresas recolham uma maior quantidade
  de     embalagens     e,   consequentemente,     reduzam     a
  quantidade de lixo disponível. O Governo irá repassar
  ICMS      aos   municípios   em   parcela    proporcional   ao
  percentual da coleta seletiva do lixo.




        28.2 DIMINUIÇÃO DO CONSUMO INDUSTRIAL
              DE ÁGUA E ENERGIA


  A diminuição do consumo industrial de água e energia
será estimulado através da redução proporcional do ICMS
para produtos feitos em empresas que alcancem metas de
redução de consumo estabelecidas pelo Governo Skaf.
57




       28.3 PLANOS DE MANEJO DOS PARQUES


      Há diversos parques no Estado de São Paulo que
possuem baixa frequência de uso pela população. Uma das
causas dessa subutilização é a falta de Planos de Manejo
dos Parques Estaduais Paulistas, que será feita pelo
Governo Skaf por meio da Fundação Florestal.




       28.4 AGILIDADE              NO       LICENCIAMENTO
            AMBIENTAL


      O Governo Skaf irá agilizar o licenciamento ambiental
no Estado de São Paulo através da desburocratização da
estrutura da CETESB, com apoio de informatização e
capacitação do corpo técnico e planos de carreiras.




       28.5 ESTÍMULO           À   INOVAÇÃO       E     USO     DE
            TECNOLOGIAS MAIS LIMPAS


  O    Governo   Skaf    irá    estimular   parcerias   entre   as
Universidades    e      as     Indústrias   paulistas    para    o
58


desenvolvimento (Universidades) e Uso (Indústrias) de
tecnologias que produzam uma menor quantidade de
poluentes, resultando, em consequência, em menores
custos de tratamento dos resíduos.




        28.6 PROGRAMA FICHA LIMPA AMBIENTAL


    Certificação ambiental dos fornecedores de produtos,
insumos e serviços para o Governo do Estado de São Paulo.
As empresas só fornecerão para o Estado se estiverem em
conformidade com a Legislação Ambiental.



  29.     CULTURA, ESPORTE E TURISMO



        29.1 CULTURA


     29.1.1 Parceiros na Música


    O Programa do Governo Skaf objetiva promover
atividade musical como instrumento de inclusão social.
59




  29.1.2 Revitalização das Oficinas Culturais


     Desenvolvimento de projetos de Arte-Educação e
música visando também a inserção social e a revelação de
novos talentos. A criação de novos locais das Oficinas
possibiltará que o projeto seja estendido aos menores sob
custódia do Estado na Fundação Casa, nos orfanatos, nas
periferias pobres das grandes cidades e nos municípios do
interior.




  29.1.3 Implantação       de      Centros    Comunitários
            Regionais de Cultura


     Serão criados em cada Região Administrativa. O
ecletismo será sua característica principal, ou seja, neles o
público-alvo tomará contato com teatro, artes plásticas,
música, dança, bibliotecas de uma forma integrada.




  29.1.4 Cultura na Escola
60


     No Governo Skaf haverá ensino integral, o que
possilitará oferecer atividades culturais a todos os alunos
das escolas públicas estaduais.




  29.1.5 Programa       Estadual     de    Resgate     dos
          Conservatórios Musicais


     Em 1960 havia cerca de 300 Conservatórios Musicais
no Estado de São Paulo. Em 2010, são menos de 30 os
Conservatórios que resistiram. Reagindo a esse desmonte
da Cultura Paulista, o Governo Skaf buscará parcerias
público-privadas para a reestruturação dos Conservatórios,
oferecendo formação profissional aos jovens talentos da
Música.




  29.1.6 Cultura e Tecnologia


  Informatização dos acervos de museus e bibliotecas de
modo a democratizar o acesso às obras e a transformação
desses equipamentos também em lugares de aprendizagem
cultural pela dinamização dos usos do acervo.
61


  29.1.7 Memória e Vida


  Estímulo, por meio de parcerias, à criação de museus em
cidades do interior do Estado para acúmulo e transmissão
da memória do lugar e dos municípios. Esse saber do lugar
poderá ser disponibilizado em meio digital por meio da
internet para que um público mais amplo tenha acesso a
essas memórias.




  30.      ESPORTE



        30.1 ESPORTE NA ESCOLA


     O Ensino em tempo integral permitirá oferecer aos
alunos da rede estadual, além da promoção da Educação
Física curricular, a iniciação e a prática de atividades
esportivas. Serão incentivados os festivais infantis, os
torneios interclasses e a realização dos jogos escolares com
fases locais, municipais, regionais.
62


      30.2 ESPORTE UNIVERSITÁRIO


     Investir     no   esporte   universitário    estimulando     a
concessão de bolsas de estudos para atletas de alto
rendimento.



      30.3 ESPORTE COMUNITÁRIO


     Instalar equipamentos esportivos nas comunidades
mais carentes da capital e do interior de forma a estimular
a inclusão social através do esporte.



      30.4 COPA DO MUNDO DE 2014


     Valorizar a participação de São Paulo na organização e
realização da Copa de 2014.



      30.5 JOGOS OLÍMPICOS 2016


     Contribuir    para   a   formação    de     atletas   de   alto
rendimento para representarem o país nas olimpíadas de
2016. Além do trabalho de base nas escolas e nas
comunidades, deverão ser construídos centros esportivos
de excelência para treinamento desses atletas.
63




        30.6 CRIAÇÃO      DE        CENTROS         ESPORTIVOS
            REGIONAIS          DE        EXCELÊNCIA,         PARA
            TREINAMENTO                       DE          ATLETAS
            SELECIONADOS NAS ESCOLAS


      Investir no esporte universitário, montar um programa
de bolsa de estudos em cada faculdade para esportistas
(levando em conta o currículo dos mesmos estipulados por
uma     comissão)   muitos     atletas    acabam        deixando   a
modalidade devido aos estudos. Modificar a Bolsa Atleta,
dando    oportunidade   para    que      os   atletas   recebam o
incentivo e ainda possam obter patrocinadores.



  31.     ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS DE ESPORTE
      COMUNITÁRIO        PARA         LA ZER       DE     JOVENS,
      ADULTOS E TERCEIRA IDADE.



  32.     TURISMO


         Implantação do sistema tax-free para todo turista
   estrangeiro.
64




     32.1 CENTRO      ESTADUAL      DE       CONVENÇÕES,
           FEIRAS, EXPOSIÇÃO E EVENTOS


    Criação de um grande complexo de exposições,
eventos, congressos, com espaço multiuso para mega
espetáculos ou shows. Infraestrutura hoteleira, comercial,
gastronômica e eventos culturais.




         32.2 PROMOÇÃO INTERNACIONAL


  32.2.1 Pavilhão São Paulo


    Participação   em    grandes    feiras    internacionais,
promovendo os roteiros, eventos e circuitos turísticos
paulistas. Estação São Paulo Convida – Escritório (tipo
stand) nas principais capitais do mundo promovendo São
Paulo.
65




        32.3 PROJETO TURÍSTICO “COPA DO MUNDO E
             OLIMPÍADAS”


       Planejamento estratégico e instituição de programas
objetivos para dotar São Paulo da necessária capacidade
física e operacional para a recepção do fluxo de turistas que
deve    caracterizar   o   período    de   2012/2016.   Deve-se
considerar objetivamente a solução para as questões
relativas   a   hospedagem,          alimentação,   traslados   e
transporte, atendimento de emergência, polícia turística,
monitores, receptivos, sistema de orientação e informação
turística estadual, regional e local.

More Related Content

What's hot

Mapas mentais-direito-civil
Mapas mentais-direito-civilMapas mentais-direito-civil
Mapas mentais-direito-civilKlaslany Gomes
 
Mapas mentais ponto constitucional
Mapas mentais ponto   constitucional Mapas mentais ponto   constitucional
Mapas mentais ponto constitucional Tatiana Nunes
 
#Direito constitucional em mapas mentais (2017) ponto dos concursos
#Direito constitucional em mapas mentais (2017)   ponto dos concursos#Direito constitucional em mapas mentais (2017)   ponto dos concursos
#Direito constitucional em mapas mentais (2017) ponto dos concursosCLEBERSON REIS
 
Direito administrativo mapas_mentais_thiago_marcelo_aula 01
Direito administrativo mapas_mentais_thiago_marcelo_aula 01Direito administrativo mapas_mentais_thiago_marcelo_aula 01
Direito administrativo mapas_mentais_thiago_marcelo_aula 01Walace Barboza
 
Ebooks e-mapas-mentais-direito-constitucional-aula-01
Ebooks e-mapas-mentais-direito-constitucional-aula-01Ebooks e-mapas-mentais-direito-constitucional-aula-01
Ebooks e-mapas-mentais-direito-constitucional-aula-01Denilson Brandão
 
Memorando Troika em P T
Memorando Troika  em P TMemorando Troika  em P T
Memorando Troika em P TPedro Araújo
 
Memorando troika PT
Memorando troika PTMemorando troika PT
Memorando troika PTBlind Kopy
 
Guia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-Store
Guia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-StoreGuia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-Store
Guia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-StoreIOB News
 
Caderno de direito constitucional ii
Caderno de direito constitucional iiCaderno de direito constitucional ii
Caderno de direito constitucional iiEsdrasArthurPessoa
 
Memorando troika pt-pt
Memorando troika pt-ptMemorando troika pt-pt
Memorando troika pt-ptallrankings
 

What's hot (13)

Mapas mentais-direito-civil
Mapas mentais-direito-civilMapas mentais-direito-civil
Mapas mentais-direito-civil
 
Mapas mentais ponto constitucional
Mapas mentais ponto   constitucional Mapas mentais ponto   constitucional
Mapas mentais ponto constitucional
 
#Direito constitucional em mapas mentais (2017) ponto dos concursos
#Direito constitucional em mapas mentais (2017)   ponto dos concursos#Direito constitucional em mapas mentais (2017)   ponto dos concursos
#Direito constitucional em mapas mentais (2017) ponto dos concursos
 
Ad01
Ad01Ad01
Ad01
 
Direito administrativo mapas_mentais_thiago_marcelo_aula 01
Direito administrativo mapas_mentais_thiago_marcelo_aula 01Direito administrativo mapas_mentais_thiago_marcelo_aula 01
Direito administrativo mapas_mentais_thiago_marcelo_aula 01
 
Ebooks e-mapas-mentais-direito-constitucional-aula-01
Ebooks e-mapas-mentais-direito-constitucional-aula-01Ebooks e-mapas-mentais-direito-constitucional-aula-01
Ebooks e-mapas-mentais-direito-constitucional-aula-01
 
Memorando Troika em P T
Memorando Troika  em P TMemorando Troika  em P T
Memorando Troika em P T
 
Análise da Seguridade Social - 2012 - ANFIP - publicada em Maio/2013
Análise da Seguridade Social - 2012 - ANFIP - publicada em Maio/2013Análise da Seguridade Social - 2012 - ANFIP - publicada em Maio/2013
Análise da Seguridade Social - 2012 - ANFIP - publicada em Maio/2013
 
Memorando troika PT
Memorando troika PTMemorando troika PT
Memorando troika PT
 
Guia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-Store
Guia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-StoreGuia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-Store
Guia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-Store
 
Apostila cipa
Apostila cipaApostila cipa
Apostila cipa
 
Caderno de direito constitucional ii
Caderno de direito constitucional iiCaderno de direito constitucional ii
Caderno de direito constitucional ii
 
Memorando troika pt-pt
Memorando troika pt-ptMemorando troika pt-pt
Memorando troika pt-pt
 

Viewers also liked

Viewers also liked (8)

Mercadante Governador 2010
Mercadante Governador 2010Mercadante Governador 2010
Mercadante Governador 2010
 
Russomano
RussomanoRussomano
Russomano
 
Paulo bufalo
Paulo bufaloPaulo bufalo
Paulo bufalo
 
Igor grabois
Igor graboisIgor grabois
Igor grabois
 
Jose Serra Programa Presidencia 2002
Jose Serra Programa Presidencia 2002Jose Serra Programa Presidencia 2002
Jose Serra Programa Presidencia 2002
 
Pr Planodegoverno Requiao 2006
Pr Planodegoverno Requiao 2006Pr Planodegoverno Requiao 2006
Pr Planodegoverno Requiao 2006
 
Alckmin
AlckminAlckmin
Alckmin
 
Resíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisResíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriais
 

Similar to Propostas de Skaf para Educação, Saúde e Segurança Pública

PER/DCOMP - Pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso e declaração de...
PER/DCOMP - Pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso e declaração de...PER/DCOMP - Pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso e declaração de...
PER/DCOMP - Pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso e declaração de...IOB News
 
ICMS de A a Z – Principais Operações - IOB e-Store
ICMS de A a Z – Principais Operações - IOB e-StoreICMS de A a Z – Principais Operações - IOB e-Store
ICMS de A a Z – Principais Operações - IOB e-StoreIOB News
 
Manual Prático de Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2013 - IOB ...
Manual Prático de Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2013 - IOB ...Manual Prático de Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2013 - IOB ...
Manual Prático de Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2013 - IOB ...IOB News
 
Renan Calheiros: Manual do Vereador
Renan Calheiros: Manual do VereadorRenan Calheiros: Manual do Vereador
Renan Calheiros: Manual do VereadorRenan Calheiros
 
Manual prático do faturista – 1ª edição
Manual prático do faturista – 1ª edição Manual prático do faturista – 1ª edição
Manual prático do faturista – 1ª edição IOB News
 
Manual do Simples Nacional – 5ª edição - IOB e-Store
Manual do Simples Nacional – 5ª edição - IOB e-StoreManual do Simples Nacional – 5ª edição - IOB e-Store
Manual do Simples Nacional – 5ª edição - IOB e-StoreIOB News
 
CADERNO CIVIL II - OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADE CIVIL.pdf
CADERNO CIVIL II - OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADE CIVIL.pdfCADERNO CIVIL II - OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADE CIVIL.pdf
CADERNO CIVIL II - OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADE CIVIL.pdfMarcia Ferreira
 
Contabilidade Rural - IOB e-Store
Contabilidade Rural - IOB e-StoreContabilidade Rural - IOB e-Store
Contabilidade Rural - IOB e-StoreIOB News
 
PER/DCOMP – Pedido de Restituição, Ressarcimento e Declaração de Compensação
PER/DCOMP – Pedido de Restituição, Ressarcimento e Declaração de CompensaçãoPER/DCOMP – Pedido de Restituição, Ressarcimento e Declaração de Compensação
PER/DCOMP – Pedido de Restituição, Ressarcimento e Declaração de CompensaçãoIOB News
 
Apostila bnb2014 conhecimentos_bancarios_edgarabreu
Apostila bnb2014 conhecimentos_bancarios_edgarabreuApostila bnb2014 conhecimentos_bancarios_edgarabreu
Apostila bnb2014 conhecimentos_bancarios_edgarabreuEliene Meira
 
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Retenção Previdenciária na Contrat...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Retenção Previdenciária na Contrat...Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Retenção Previdenciária na Contrat...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Retenção Previdenciária na Contrat...IOB News
 
Trabalho marisol completo
Trabalho marisol completoTrabalho marisol completo
Trabalho marisol completoZé Mário
 
Saúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial
Saúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencialSaúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial
Saúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencialInstituto Consciência GO
 
Manual ESF/PSF - Ministério da Saúde
Manual ESF/PSF - Ministério da SaúdeManual ESF/PSF - Ministério da Saúde
Manual ESF/PSF - Ministério da Saúdecarlospolicarpo
 
Cartilha cnm sebrae_desenvolv
Cartilha cnm sebrae_desenvolvCartilha cnm sebrae_desenvolv
Cartilha cnm sebrae_desenvolvCarlos Ney
 

Similar to Propostas de Skaf para Educação, Saúde e Segurança Pública (20)

PER/DCOMP - Pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso e declaração de...
PER/DCOMP - Pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso e declaração de...PER/DCOMP - Pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso e declaração de...
PER/DCOMP - Pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso e declaração de...
 
ICMS de A a Z – Principais Operações - IOB e-Store
ICMS de A a Z – Principais Operações - IOB e-StoreICMS de A a Z – Principais Operações - IOB e-Store
ICMS de A a Z – Principais Operações - IOB e-Store
 
Manual Prático de Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2013 - IOB ...
Manual Prático de Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2013 - IOB ...Manual Prático de Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2013 - IOB ...
Manual Prático de Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2013 - IOB ...
 
317707833 manual
317707833 manual317707833 manual
317707833 manual
 
Renan Calheiros: Manual do Vereador
Renan Calheiros: Manual do VereadorRenan Calheiros: Manual do Vereador
Renan Calheiros: Manual do Vereador
 
Renan Calheiros: Manual do Vereador
Renan Calheiros: Manual do VereadorRenan Calheiros: Manual do Vereador
Renan Calheiros: Manual do Vereador
 
1710 leia-algumas-paginas-sumario
1710 leia-algumas-paginas-sumario1710 leia-algumas-paginas-sumario
1710 leia-algumas-paginas-sumario
 
Cartilha recursos humanos (1)
Cartilha recursos humanos (1)Cartilha recursos humanos (1)
Cartilha recursos humanos (1)
 
Manual prático do faturista – 1ª edição
Manual prático do faturista – 1ª edição Manual prático do faturista – 1ª edição
Manual prático do faturista – 1ª edição
 
Manual fundef
Manual fundefManual fundef
Manual fundef
 
Manual do Simples Nacional – 5ª edição - IOB e-Store
Manual do Simples Nacional – 5ª edição - IOB e-StoreManual do Simples Nacional – 5ª edição - IOB e-Store
Manual do Simples Nacional – 5ª edição - IOB e-Store
 
CADERNO CIVIL II - OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADE CIVIL.pdf
CADERNO CIVIL II - OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADE CIVIL.pdfCADERNO CIVIL II - OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADE CIVIL.pdf
CADERNO CIVIL II - OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADE CIVIL.pdf
 
Contabilidade Rural - IOB e-Store
Contabilidade Rural - IOB e-StoreContabilidade Rural - IOB e-Store
Contabilidade Rural - IOB e-Store
 
PER/DCOMP – Pedido de Restituição, Ressarcimento e Declaração de Compensação
PER/DCOMP – Pedido de Restituição, Ressarcimento e Declaração de CompensaçãoPER/DCOMP – Pedido de Restituição, Ressarcimento e Declaração de Compensação
PER/DCOMP – Pedido de Restituição, Ressarcimento e Declaração de Compensação
 
Apostila bnb2014 conhecimentos_bancarios_edgarabreu
Apostila bnb2014 conhecimentos_bancarios_edgarabreuApostila bnb2014 conhecimentos_bancarios_edgarabreu
Apostila bnb2014 conhecimentos_bancarios_edgarabreu
 
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Retenção Previdenciária na Contrat...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Retenção Previdenciária na Contrat...Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Retenção Previdenciária na Contrat...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Retenção Previdenciária na Contrat...
 
Trabalho marisol completo
Trabalho marisol completoTrabalho marisol completo
Trabalho marisol completo
 
Saúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial
Saúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencialSaúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial
Saúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial
 
Manual ESF/PSF - Ministério da Saúde
Manual ESF/PSF - Ministério da SaúdeManual ESF/PSF - Ministério da Saúde
Manual ESF/PSF - Ministério da Saúde
 
Cartilha cnm sebrae_desenvolv
Cartilha cnm sebrae_desenvolvCartilha cnm sebrae_desenvolv
Cartilha cnm sebrae_desenvolv
 

More from Guilherme Moreira

More from Guilherme Moreira (8)

Levy Fidelix - Programa p/ Prefeito 2008
Levy Fidelix - Programa p/ Prefeito 2008Levy Fidelix - Programa p/ Prefeito 2008
Levy Fidelix - Programa p/ Prefeito 2008
 
Marta Suplicy Prefeitura Sp 2008
Marta Suplicy Prefeitura Sp 2008Marta Suplicy Prefeitura Sp 2008
Marta Suplicy Prefeitura Sp 2008
 
Fhc 99 02
Fhc 99 02Fhc 99 02
Fhc 99 02
 
Programa De Governo Alckmin Presidente 2006
Programa De Governo Alckmin Presidente 2006Programa De Governo Alckmin Presidente 2006
Programa De Governo Alckmin Presidente 2006
 
Lula Presidente 2006
Lula Presidente 2006Lula Presidente 2006
Lula Presidente 2006
 
Jose Serra Progama Gov 2006
Jose Serra Progama Gov 2006Jose Serra Progama Gov 2006
Jose Serra Progama Gov 2006
 
Gilberto Kassab Prefeito
Gilberto Kassab PrefeitoGilberto Kassab Prefeito
Gilberto Kassab Prefeito
 
Mercadante Governador 2006
Mercadante Governador 2006Mercadante Governador 2006
Mercadante Governador 2006
 

Propostas de Skaf para Educação, Saúde e Segurança Pública

  • 1. PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO PROPOSTAS DEFENDIDAS PELO CANDIDATO SKAF A GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO São Paulo, julho de 2010.
  • 2. 2 Sumário 1. Introdução ............................................................................ 7 2. Princípios de Governo.......................................................... 8 3. O Cidadão como prioridade ................................................. 8 4. O Conhecimento do Território Paulista ............................... 9 5. O Novo na Política ............................................................. 17 6. Descentralização e autonomia do governo regional .......... 19 7. Valorização do funcionário público ................................... 20 8. Autonomia Financeira do Judiciário .................................. 21 9. Diretrizes de Governo ........................................................ 21 10. Localização dos Gabinetes dos Secretários da Educação, da Saúde, da Segurança Pública e Corregedorias das Polícias NO PALÁCIO DOS BANDEIRANTES .......................................................................... 21 11. Governo perto do cidadão .................................................. 22 12. Fila Zero: Governo de Prontidão para atendimento da Saúde do cidadão ..................................................................................... 22 13. O Cidadão Pleno: Saúde, Educação, Segurança Pública e Transporte Público de Qualidade............................................................. 23 14. Governo com dignidade, ética e transparência .................. 24 15. Governo que desonera o cidadão ....................................... 24 16. Propostas ............................................................................ 25 16.1 Educação ............................................................................ 25 16.2 Plano de Carreira do Professor .......................................... 25 16.3 Nenhuma criança sem creche............................................. 25 16.4 Ensino Fundamental em tempo integral ............................ 26 16.5 Lousa Digital ...................................................................... 26 16.6 Ensino médio modular ....................................................... 27
  • 3. 3 16.7 Ensino médio articulado com o ensino técnico – Pró- Técnico 27 16.8 O Estado deve ser Ressarcido pelos Alunos Formados na Universidade Pública ............................................................................... 28 16.9 Nenhum Portador de Necessidades Especiais fora da Escola 28 17. Saúde .................................................................................. 29 17.1 Fila zero.............................................................................. 29 17.2 Reestruturação da Central de Regulação ........................... 29 17.3 Produção de Próteses e Órteses.......................................... 30 17.4 Abertura de Centros Regionais Especializados no Tratamento de Dependentes Químicos .................................................... 30 17.5 Abertura Centros Regionais para Tratamento de Traumas e Fisioterapia 30 17.6 Incentivo às Santas Casas para reabrir seus leitos com remuneração diferenciada ........................................................................ 31 17.7 Plano de Carreira para o Profissional da Saúde ................. 31 18. Segurança Pública .............................................................. 32 18.1 Controle das Divisas do Estado ......................................... 32 18.2 Planejamento e Controle da Atividade Policial ................. 32 18.3 Bolsa Futuro ....................................................................... 33 18.4 Corregedorias da Polícia .................................................... 33 18.5 DISTRITOS POLICIAIS - DPs ......................................... 34 18.6 Atendimento Policial ......................................................... 34 18.7 Programa “Retomando a Vida” ......................................... 34 18.8 Sistema de Vídeo-Conferência para Audiências Judiciais 35 18.9 Política de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional 35
  • 4. 4 18.10 Aumento do repasse do valor do ICMS para os municípios que possuem unidades prisionais. ............................................................ 36 19. Impostos ............................................................................. 37 19.1 Transparência na Cobrança de Tributos ............................ 37 19.2 Desoneração de Tributos da Cesta Básica ......................... 37 19.3 Desoneração dos Investimentos ......................................... 38 19.4 Revisão da Substituição Tributária .................................... 38 19.5 Pedágios ............................................................................. 39 19.6 Sem Pagar. Compensação dos valores pagos de pedágio com o IPVA 39 20. Propor renegociação da tarifa dos pedágios ...................... 39 21. Descentralização e autonomia regional ............................. 40 21.1 Criação de duas Regiões Administrativas ......................... 40 21.2 InstituiçÃo das Subgovernadorias Regionais .................... 40 21.3 Conselhos Regionais .......................................................... 40 21.4 Orçamento Regional .......................................................... 41 21.5 Programa de desenvolvimento regional ............................. 42 21.6 Advocacia do Estado.......................................................... 42 21.7 Fóruns de Ação Política ..................................................... 43 21.8 Habitação: cdhu deve produzir mais casas ........................ 43 22. Saneamento Básico ............................................................ 43 22.1 Assessoria aos municípios na elaboração do Plano Municipal de Saneamento........................................................................ 43 23. Transportes ......................................................................... 44 23.1 Transporte Urbano ............................................................. 44 23.2 Programa Emergente para atendimento ao aumento das demandas da Copa (2014) ....................................................................... 44 23.3 Rodovias............................................................................. 45 23.4 Hidrovias ............................................................................ 47
  • 5. 5 23.5 Ferrovias............................................................................. 47 23.6 Aeroportos .......................................................................... 48 24. Energia ............................................................................... 48 24.1 Incentivo a co-geração de energia pelas usinas de açúcar e álcool 48 24.2 Mudança na regulação da oferta de Gás ............................ 49 24.3 Programa de incentivos à Bioeletricidade/Bioenergia ....... 50 24.4 Substitutos do diesel na Frota de Transporte do Estado .... 50 24.5 Veículos Flex ..................................................................... 50 24.6 Motocicletas Flex ............................................................... 50 25. Dutovias ............................................................................. 51 26. Desenvolvimento do Agronegócio .................................... 51 26.1 Programas Viva Leite, Bom Prato e Melhor Caminho ..... 51 26.2 Fortalecimento dos Institutos de Pesquisa Estaduais......... 51 26.3 Modernização do Sistema Estadual de Defesa Agropecuária 52 26.4 Política Agrícola ................................................................ 52 27. Política Industrial ............................................................... 53 27.1 Agenda para São Paulo ...................................................... 53 27.2 IncentivOS Ao Investimento Produtivo ............................. 54 27.3 Promover o desenvolvimento regional .............................. 54 27.4 Apoiar as exportações e realizar a promoção comercial ... 55 27.5 Sistema Paulista de qualidade ............................................ 55 28. Meio Ambiente .................................................................. 56 28.1 Resíduos ............................................................................. 56 28.2 Diminuição do Consumo Industrial de Água e Energia .... 56 28.3 Planos de Manejo dos Parques ........................................... 57 28.4 Agilidade no Licenciamento Ambiental ............................ 57 28.5 Estímulo à Inovação e Uso de Tecnologias mais Limpas . 57
  • 6. 6 28.6 Programa Ficha Limpa Ambiental ..................................... 58 29. Cultura, Esporte e Turismo ................................................ 58 29.1 Cultura ................................................................................ 58 30. Esporte................................................................................ 61 30.1 Esporte na Escola ............................................................... 61 30.2 Esporte Universitário ......................................................... 62 30.3 Esporte Comunitário .......................................................... 62 30.4 Copa do Mundo de 2014 .................................................... 62 30.5 Jogos Olímpicos 2016 ........................................................ 62 30.6 Criação de centros esportivos regionais de excelência, para treinamento de atletas selecionados nas escolas ...................................... 63 31. Organização de eventos de esporte comunitário para lazer de jovens, adultos e terceira idade. .......................................................... 63 32. Turismo .............................................................................. 63 32.1 Centro Estadual de Convenções, Feiras, Exposição e Eventos 64 32.2 Promoção Internacional ..................................................... 64 32.3 Projeto Turístico “Copa do Mundo e Olimpíadas”............ 65
  • 7. 7 1. INTRODUÇÃO SKAF para assumir sua candidatura ao Governo de São Paulo pelo PSB – Partido Socialista Brasileiro traz consigo dois fundamentos essenciais: um propósito central de melhorar as condições de vida dos cidadãos buscando com firmeza, criatividade e objetividade, a resolução de velhos problemas que permanecem na pauta de reivindicações do povo paulista, quais sejam: educação de qualidade, saúde eficiente com pronto atendimento para os que mais necessitam, segurança para a população e combate a criminalidade e, com respeito ao profissionalismo público e aumento do investimento, aumentar a número de empregos. Tudo isto deve estar sintonizado com o programa e os objetivos do Governo Skaf, isto é, despertar no cidadão pela sua valorização a consciência política necessária ao progresso social. Esse partido tem como patrimônio inalienável da humanidade suas conquistas democráticas. Estas Diretrizes contemplam a riqueza, a competitividade, a tecnologia, porém com respeito a dignidade de cada cidadão. Cada morador do estado de São Paulo é um dono deste Estado que merece viver bem.
  • 8. 8 O Governo Skaf tem, atualmente, experiências exitosas em Governos estaduais e municipais que vem sendo avaliadas e incorporadas à forma socialista moderna de governar. 2. PRINCÍPIOS DE GOVERNO Quatro são os princípios que norteiam o Governo do Partido Socialista Brasileiro e que orientam a elaboração destas Diretrizes e Plataforma de Governo, que serão explicitados a seguir: 3. O CIDADÃO COMO PRIORIDADE O compromisso do Governo Skaf com o cidadão paulista e com os brasileiros que moram em São Paulo é o princípio fundamental do Governo. Todas as ações e atividades do Plano de Governo deverão incorporá-lo. A natureza e a essência das propostas setoriais, quais sejam, da educação, saúde, segurança são aderentes a este princípio que também está refletido nas Diretrizes do Governo. A Ação Regional e as parcerias com os municípios e com o Governo Federal aderem também a este princípio. A forma de dialogar com todos os cidadãos que nascem, vivem e moram em São Paulo é a adoção de todo o território paulista como elemento
  • 9. 9 estratégico para a definição das políticas de Governo, o que quer dizer, ir até o cidadão lá onde ele está. 4. O CONHECIMENTO DO TERRITÓRIO PAULISTA Como é o Estado de São Paulo que vamos governar? Nosso Estado possui 42 milhões de habitantes que cada vez mais passam a morar na cidade. Atualmente 95% da população paulisa é urbanizada, trazendo sérias e importantes demandas de serviços, emprego e infra-estrutura que precisam ser satisfeitas pelo Governo. O Estado de São Paulo é sem dúvida aquele que produz ou processa a maior riqueza nacional: somos responsáveis por um Produto Interno Bruto - PIB previsto para 2010 de R$ 1,2 trilhão, correspondendo a mais de 30% do valor nacional. Nossas exportações em 2009 alcançaram US$ 46,5 bilhões, ou seja, 30,4% do total nacional, nossas importações em 2009 foram de US$ 50,5 bilhões, 39,6% do total nacional. O Estado de São Paulo também produz 57% da energia que consome, apresenta 31% da matriz energética formada por bicombustíveis e consome 30% da energia gerada no país. O Estado de São Paulo tem
  • 10. 10 67 usinas hidrelétricas e 2 termelétricas e tem também 24% dos acessos de telefonia móvel do país, Importante também ressaltar que o Porto de Santos, em 2009, bateu recorde de atividade portuária ao movimentar 83,2 milhões de toneladas. Possuímos 36 aeroportos, sendo três deles aqueles de maior volume de passageiros do país: o Aeroporto Internacional de Congonhas, na capital, o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos e o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Tudo isto faz com que o Estado de São Paulo seja sempre visto como foco de produção e de recepção da riqueza nacional, pois a maioria das sedes das empresas e parte significativa da riqueza expressa pela movimentação financeira por elas gerada passa pelos bancos e sedes que se localizam especialmente na capital de nosso Estado. Esta dinâmica da vida econômica brasileira faz com que o Estado de São Paulo seja através de seus representantes o mais importante interlocutor brasileiro com o mundo globalizado. Entre 1994 e 2010 o emprego formal de SP cresceu 59%, enquanto o emprego no resto do Brasil cresceu 84%. 7,8 milhões para 12 milhões enquanto que o Brasil passa de 15,8 milhões para 29,2 milhões de empregos no mesmo período. Isto certamente revela um processo de injustiça para com os paulistas e
  • 11. 11 brasileiros que vivem em São Paulo e que precisa ser considerado e corrigido. As diretrizes de Governo buscam responder ao seguinte questionamento: como um Estado rico como São Paulo cresce menos que o Brasil e tem habitantes que vivem em condições semelhantes às piores regiões do mundo? Como podemos viver com uma taxa de mortalidade infantil de 13 crianças por mil habitantes, quando na Alemanha e França é de 5, na Suécia e Japão 4. Mas há ainda municípios do Estado de São Paulo, com taxas superiores a 20 crianças por mil habitantes, próximos a Região Metropolitana de São Paulo ou distantes dela. Este processo de desigualdade é importante de ser considerado na elaboração das diretrizes de Governo. Da mesma maneira chama a atenção a diversidade territorial a taxa de analfabetismo. A média estadual é de 6,6% da população enquanto que existem municípios tem taxas superiores a 20%, no Vale do Ribeira, valores inadmissíveis para o Estado mais rico da federação brasileira. Há também, nesta análise das desigualdades que destacar que o Estado de São Paulo, embora tenha 22% da população brasileira, possui cerca de 170 mil presos, 40% do total de presos brasileiros, dos quais 58% com idade entre 18 e 29 anos. São Paulo vem crescentemente tendo sua população em idade de
  • 12. 12 trabalho, encarcerada. Trata-se de um desperdício da juventude. É interessante assinalar que entre 1994 e 2010 o número de presos aumentou em 200% e a população do Estado em 27%. É importante também destacar que o Estado de São Paulo tem 8,5 homicídios/100.000. Porém existem municípios onde essas taxas são ainda mais altas, atingindo, nas regiões metropolitanas em algumas cidades do interior taxas superiores a 30 homicídios por 100.000 habitantes. A desigualdade sócio espacial certamente se constitui em um dos fundamentos do intenso processo de aumento da criminalidade que ocorre em nosso Estado e as carências enormes em serviços básicos para a população, como saúde, educação e segurança. Não queremos discutir o passado, isso faz parte da historia. O PSB ao apresentar um candidato ao Governo de São Paulo pretende inovar objetivando suas Propostas visando atender e falar com o cidadão lá onde ele está: vive, trabalha e mora. Atender o cidadão no seu lugar, na sua região. Assim se pretende construir um novo futuro para o Estado de São Paulo. Entre 2011 e 2015 a população paulista aumentará em 2 milhões, e teremos a entrada de mais de 3 milhões de jovens no mercado de trabalho. É preciso gerar empregos que respondam a esse crescimento. Já é chegado o tempo de garantir o futuro dessas
  • 13. 13 gerações hoje penalizadas pela falta de escola competente, pelo aliciamento da criminalidade, pela falta de esperança. Precisaremos aumentar a oferta de empregos compatíveis com a nova realidade do mundo do trabalho e as novas exigências da sociedade do mundo globalizado. Esse crescimento de emprego não pode ser obra do acaso: temos que trabalhar duro, planejar e aproveitar ao máximo as oportunidades geradas pela economia que aí está e se apresenta de forma irreversível. Devemos e temos o direito de tirar proveito dela para as sociedades paulista e brasileira. São Paulo foi brindado com a oportunidade do Pré- sal, que trará vultosos investimentos, mas também trará impactos de aumento da demanda de infraestrutura, estrangulamentos nas cidades, stress no investimentos e impactos na política industrial. Por isso mesmo, o Governo Skaf defenderá arduamente os intereses de São Paulo, ao contrário do que tem sido feito até hoje. O território paulista como um todo não tem sido considerado pelos Governos, de modo a contemplar as peculiaridades e necessidades de cada município, de cada lugar e atender ao cidadão. O território paulista apresenta especificidades no que concerne à sua modernização em relação a outros estados, dado o seu papel no funcionamento da
  • 14. 14 economia brasileira. Modernizações freqüentes do território criando o que hoje se denomina de meio técnico, científico e informacional criam em nosso Estado, na mesma proporção da intensificação da constituição desse meio, um intenso processo de desigualdade sócio espacial, abrigo certo da violência, da criminalidade e da deterioração social. São Paulo tem sido governado sem considerar as especificidades regionais e locais, como se todos fossem iguais. Até aqui o Estado tem sido governado setorialmente e não territorialmente. Há que se reconhecer as diferenças para que as políticas sejam eficientes e se promova um autêntico processo de justiça sócio espacial com oportunidades para todos. O cidadão precisa ser respeitado não como algo abstrato: ele vive mora e trabalha nos lugares do Estado. Este é o fundamento do novo nesta proposta de Governo do Partido Socialista Brasileiro para o Estado de São Paulo. Valendo-se desta perspectiva o Governo Skaf quer garantir que em cada região, em cada cidade, o cidadão sinta-se partícipe das ações públicas, tendo em suas mãos o seu futuro. Queremos que cada paulista e brasileiro que vive em São Paulo sinta-se sujeito desta história que construiremos juntos. Assim, o Governo Skaf adotará esta proposta que considera as especificidades representadas pelas
  • 15. 15 desigualdades entre lugares e regiões como uma importante estratégia de Governo. Na sua região, na sua cidade o cidadão melhor do que ninguém é capaz de avaliar as suas necessidades, os serviços e procedimentos dos quais necessita para melhorar sua vida. Convidando o cidadão a participar do Governo, teremos fiscais conseqüentes e co-responsáveis das ações do poder público na sua região e no seu município e um parceiro de primeira grandeza. Assim também a democracia brasileira vai se construindo em São Paulo de forma objetiva e conseqüente. Este é um importante desafio a ser enfrentado pelo Governo Skaf. O Governo Skaf quer romper paradigmas e tornar cristalina a aplicação e a gestão dos recursos públicos em cada região, município e cidade obedecendo ao critério de prioridades definidas por seus cidadãos. O desafio é adotar uma forma efetiva de Governo no qual o cidadão, as organizações, empresas e instituições percebam-se integrados na gestão de seu Estado. O Governo precisa dar oportunidades a todos. O Governo Skaf pretende estimular e propiciar a participação de toda a sociedade nos processos de decisão, implementando mecanismos para tornar mais democrática as escolhas de cada região sobre seu
  • 16. 16 próprio destino na priorização dos investimentos públicos. Este tipo de abordagem, de olhar de perto a realidade dos municípios paulistas e considerar cada um deles é a marca de concepção das diretrizes do Governo Skaf para o Estado de São Paulo. Então, como é São Paulo hoje? Qual o novo discurso sobre o território paulista considerando-se os brasileiros que aqui vivem? O mapa 1 a seguir revela a profunda desigualdade socio-espacial que caracteriza o Estado de São Paulo pela concentração da riqueza em poucos municípios, em torno do eixo das Rodovias Anhanguera e Bandeirantes. Poucos são os municípios que podem ser considerados ricos e que apresentam excelentes condições e qualidade de vida para todos os seus habitantes. Isto significa que um discurso único e um programa genérico não condizem com a complexidade e diversidade dos processos de desenvolvimento do território paulista como um todo.
  • 17. 17 MAPA 01 - O Centro da riqueza e o bem estar nos municípios paulistas. Os municípios com cor mais escura são aqueles onde efetivamente a riqueza existe e as condições de vida da população são melhores. Este é um dado novo e importante para a concepção das diretrizes de Governo. 5. O NOVO NA POLÍTICA Nesta proposta nada é irrelacionado. A realização da proposta apoia-se na história do candidato, um empresário que tem familiaridade com os processos de negociação plural, objetividade na resolução de problemas, experiência acumulada como empresário, como líder empresarial presidindo a Associação
  • 18. 18 Brasileira de Indústria Têxtil – ABIT e depois a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP, na gestão do SESI e SENAI - especialmente em educação e ensino profissionalizante, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Governo Lula e do Conselho Deliberativo do BNDEs, Presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE , como o homem público que revelou-se um grande articulador com o Governo em todos os seus níveis, representando as empresas brasileiras em missões internacionais de interesse do país. O Governo Skaf com o compromisso de resolver os problemas dos cidadãos sejam eles da alçada do Governo Municipal ou Federal procurará enfrentar e colaborar na resolução desses problemas independentemente da sua vinculação em níveis de Governo. Portanto, todos os processos referentes a problemas de interesse da sociedade paulista não dormirão nos escaninhos da burocracia. Dois outros aspectos se constituem no novo da política paulista: a articulação do Governo Skaf com as bancadas de deputados estaduais, senadores e deputados federais, e ser protagonista nas articulações nacionais, dada a importância da economia e da política de São Paulo para o desenvolvimento brasileiro.
  • 19. 19 6. DESCENTRALIZAÇÃO E AUTONOMIA DO GOVERNO REGIONAL Este é o princípio que retoma uma velha aspiração de todos os paulistas, qual seja aquela de ter o Governo mais perto de si e participar da gestão pública. Não se trata de uma novidade. O novo está na firme decisão política de retomar a regionalização administrativa do território paulista, implantar os mecanismos institucionais para que de fato esse sistema de descentralização de ações e de poder se institua em São Paulo. Esta é a única maneira do Governo chegar perto do cidadão, não realizar todas as decisões na capital e, sobretudo, com esta política de descentralização ajudar a capital a resolver seus próprios e imensos problemas devido à concentração da riqueza, das atividades e dos serviços de interesse do cidadão, das empresas e das instituições. O segredo do sucesso desta descentralização é a vontade política de fazê-la por um lado e, por outro a disponibilidade e possibilidade da população em administrar seu próprio futuro, sentindo-se parte do Governo.
  • 20. 20 Para a adoção deste princípio de Governo é que se torna fundamental um refinamento da compreensão da Geografia do Estado de São Paulo e o monitoramento do uso do seu território. Este princípio, aliás já vem sendo adotado durante a campanha eleitoral pela equipe técnica que elabora o Plano do Governo Skaf. 7. VALORIZAÇÃO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO Este é certamente o eixo central dos princípios de Governo, pois São Paulo é o Estado mais rico da federação, e deve ter o funcionário bem pago e capacitado. É indispensável ter um funcionalismo respeitado, com planos de carreira com remunerações condizentes com suas responsabilidades e sua dedicação, muito especialmente nas áreas mais estratégicas para a constituição do bem estar social, como é o caso da saúde, da educação e da segurança pública, para citar apenas algumas.
  • 21. 21 8. AUTONOMIA FINANCEIRA DO JUDICIÁRIO Autonomia e independência financeira do Judiciário. 9. DIRETRIZES DE GOVERNO Skaf irá governar São Paulo para todos os habitantes do Estado, priorizando os cidadãos que têm sido esquecidos pelo poder público: aqueles que não têm creches, escolas, saúde, emprego e segurança. 10. LOCALIZAÇÃO DOS GABINETES DOS SECRETÁRIOS DA EDUCAÇÃO, DA SAÚDE, DA SEGURANÇA PÚBLICA E CORREGEDORIAS DAS POLÍCIAS NO PALÁCIO DOS BANDEIRANTES Dadas as prioridades desses setores para o Governo Skaf, os Gabinetes desses Setores da Administração Estadual serão transferidos para o Palácio dos Bandeirantes.
  • 22. 22 11. GOVERNO PERTO DO CIDADÃO O Governo Skaf não poupará esforços para estar perto do cidadão, convidando-o a dirigir uma fatia dos recursos da administração pública destinados à sua região. Irá modernizar as instituições de gestão e representação política para que esta proximidade aconteça. A decisão política de fazê-lo é um compromisso já assumido pelo partido e pelo candidato. 12. FILA ZERO: GOVERNO DE PRONTIDÃO PARA ATENDIMENTO DA SAÚDE DO CIDADÃO O Governo Skaf não admite a demora no atendimento das demandas do cidadão. O Programa Fila-Zero acabará com as filas intermináveis e longas esperas para o atendimento à saúde do cidadão paulista.
  • 23. 23 13. O CIDADÃO PLENO: SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA PÚBLICA E TRANSPORTE PÚBLICO DE QUALIDADE Atender o cidadão em suas demandas essenciais não é uma novidade política. Inovar é o modo de fazê-lo. Zerar a dívida social do Estado com o cidadão se constitui no novo destas propostas. O Governo Skaf no sentido de trazer o novo incorpora as experiências exitosas do partido, estaduais e municipais, com a coragem, empreendedorismo da candidatura Skaf que se constitui hoje no NOVO DA POLÍTICA PAULISTA. O atendimento das demandas por Saúde, Educação, Segurança Pública e Transporte são os ingredientes fundamentais da cidadania plena. Esta atenção especial a saúde e a educação será a viga mestra do novo no Governo de São Paulo. São Paulo gasta muito pouco com Saúde Pública. Trata-se de inovar nas formas de planejamento, gestão e controle dos gastos públicos de modo a investir e monitorar os serviços restados nessas áreas consideradas vitais, entre outras, para a manutenção da vida.
  • 24. 24 14. GOVERNO COM DIGNIDADE, ÉTICA E TRANSPARÊNCIA O novo na política é a transparência vista como um processo não apenas de divulgação de dados sobre gastos de projetos públicos distribuídos em ruas e avenidas, ou a exibição de informações pela internet. O novo implica também em revelar a importância do gasto relacionada às reais necessidades da maioria dos cidadãos do Estado de São Paulo. Outra diretriz será a transparência na informação disponibilizada ao cidadão sobre o volume total de impostos imbutidos nos produtos e serviços que adquire. 15. GOVERNO QUE DESONERA O CIDADÃO São Paulo com o Governo Skaf vai comandar a negociação com o Governo Federal para desoneração integral de impostos da Cesta Básica. Outro programa será o Sem-Pagar: uma forma de desonerar o cidadão e as empresas do pagamento de pedágio. Devolução automática de impostos imbutidos nas exportações para as empresas.
  • 25. 25 16. PROPOSTAS 16.1 EDUCAÇÃO 16.2 PLANO DE CARREIRA DO PROFESSOR Se a educação é o serviço de maior importância, o professor deve ser reconhecido como o servidor público de maior relevância. O Governo, além de respeitá-lo, deve dar as condições necessárias para o desempenho do magistério, além de uma remuneração compatível com sua importância. Haverá revisão e aprimoramento do Plano de carreira e Salários dos Professores. 16.3 NENHUMA CRIANÇA SEM CRECHE O atendimento das crianças até a idade escolar é de responsabilidade dos municípios. Dada a extrema importância do atendimento destas crianças, o Governo de são Paulo irá oferecer um programa por meio de convênios com os municípios, no qual o estado repassará aos municípios recursos para atendimento de
  • 26. 26 todas as crianças até 4 anos de idade, cujas mãe trabalham ou procuram emprego. 16.4 ENSINO FUNDAMENTAL EM TEMPO INTEGRAL Será implantado, progressivamente, em toda a rede de ensino do Estado o ensino em tempo integral. A estrutura física das escolas será redimensionada, conforme a demanda do ensino integral com a construção das salas de aula necessárias, além de equipamentos, quadras poliesportivas, laboratórios de ciências e de informática. Além das aulas tradicionais, o ensino em tempo integral trará atividades em laboratórios de ciências e informática, leitura, prática de esportes e atividades culturais, com alimentação completa durante o período de permanência na escola. 16.5 LOUSA DIGITAL A lousa digital como moderna tecnologia de ensino- aprendizagem permitirá o aprimoramento da metodologia de trabalho dos professores.
  • 27. 27 16.6 ENSINO MÉDIO MODULAR Um grande desafio do ensino médio atualmente é a redução da evasão escolar. A taxa de evasão escolar do ensino médio em algumas cidades, ou seja, o abandono durante o ano letivo, ultrapassa os 20%. Parte importante das classes (44%) tem aulas no período da noite, freqüentada por alunos que trabalham durante o dia. Quando o aluno não consegue ser aprovado numa disciplina, Química, por exemplo, ele é obrigado a refazer, no ano seguinte, o conteúdo de todas as matérias, mesmo aquelas em que ele foi aprovado. A adoção do ensino por módulos irá reduzir a evasão escolar, pois permite ao aluno eliminar as disciplinas em que ele foi aprovado, e se focar naquelas em que foi reprovado. 16.7 ENSINO MÉDIO ARTICULADO COM O ENSINO TÉCNICO – PRÓ-TÉCNICO Os alunos matriculados no ensino médio (total de 1,5 milhão) serão incentivados a fazer curso técnico profissionalizante no contraturno, complementando meio período, da mesma forma que acontece no sistema SESI-SENAI no Estado de São Paulo. A
  • 28. 28 articulação ocorrerá em conjunto com a rede estadual de escolas técnicas do Centro Paula Souza além de convênios com as escolas técnicas do sistema S, como SESC/SENAI/SEST, e Federais e escolas Privadas. 16.8 O ESTADO DEVE SER RESSARCIDO PELOS ALUNOS FORMADOS NA UNIVERSIDADE PÚBLICA Abrir debates sobre os meios compensatórios que os alunos formados pela Universidade Pública possam dispor. 16.9 NENHUM PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS FORA DA ESCOLA Os dados de atendimento dos jovens e crianças com necessidades especiais mostram grande distância da necessidade da população. Não teremos jovens e crianças portadores de necessidades especiais sem atendimento, seja via integração às salas de aula ou em salas e unidades especializadas.
  • 29. 29 17. SAÚDE 17.1 FILA ZERO O cidadão não poderá esperar mais do que 15 dias para a realização da maioria dos procedimentos médicos. No Governo Skaf vamos aproveitar toda capacidade instalada no setor público e no privado utilizando a ociosidade para acabar com a fila no atendimento médico no estado. Além disso, vamos implantar a informatização do prontuário médico de forma que todas as unidades terão acesso às informações dos pacientes, o que agiliza o atendimento e evita extravio de formulários. Com o maior monitoramento das informações, será possível o agendamento de consultas e exames por meio remotos como telefone e/ou internet. 17.2 REESTRUTURAÇÃO DA CENTRAL DE REGULAÇÃO Reestruturação da Central de Regulação de modo a permitir o controle do Governo das informações sobre disponibilidade de vagas para redimensionar as demandas das regiões com a rede de atendimento hospitalar.
  • 30. 30 17.3 PRODUÇÃO DE PRÓTESES E ÓRTESES Articular com a Indústria Paulista a produção nacional de próteses e órteses de alta tecnologia. 17.4 ABERTURA DE CENTROS REGIONAIS ESPECIALIZADOS NO TRATAMENTO DE DEPENDENTES QUÍMICOS O Estado de São Paulo conta atualmente com aproximadamente uma centena de leitos para tratamentos de dependentes de droga e álcool, o que é insuficiente para atendimento da demanda. Serão abertos centros regionais para tratamento específicos a dependentes químicos, para que possamos internar usuários que queiram se desintoxicar e buscar a abstinência completa. 17.5 ABERTURA CENTROS REGIONAIS PARA TRATAMENTO DE TRAUMAS E FISIOTERAPIA
  • 31. 31 A oferta de serviços de tratamento de traumatologia e fisioterapia, que cuidam principalmente de acidentados, pacientes acometidos por acidente vascular cerebral-AVC e portadores de necessidades especiais do Estado de São Paulo. O Governo Skaf vai descentralizar este atendimento com a instalação de Centros Regionais de Tratamento de Traumas e Fisioterapia. 17.6 INCENTIVO ÀS SANTAS CASAS PARA REABRIR SEUS LEITOS COM REMUNERAÇÃO DIFERENCIADA Criação de Hospitais Regionais com ala exclusiva para cuidados com a saúde da mulher. 17.7 PLANO DE CARREIRA PARA O PROFISSIONAL DA SAÚDE Pagamento de salário compatível com a função e dotação de condições de trabalho condizentes com a importância da saúde e Plano de Carreira com ascensão por mérito.
  • 32. 32 18. SEGURANÇA PÚBLICA Adoção de Parâmetros Salariais contidos na PEC 300: O policial deve ter sua importância reconhecida pelo Governo, que além de respeitá-lo, deve prover as condições materiais e de treinamento necessárias para um bom exercício da profissão e remuneração compatível. 18.1 CONTROLE DAS DIVISAS DO ESTADO Serão monitoradas com emprego intensivo de tecnologia interligada aos sistemas de informações criminais, auxiliando a inteligência policial no combate ao crime organizado, tráfico de drogas e ao roubo de veículos. 18.2 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA ATIVIDADE POLICIAL A atividade policial será planejada e controlada no seu desempenho por meio do mapeamento dos tipos de crime por localidade, abrangendo todo o território Paulista. Serão definidas metas de redução e combate
  • 33. 33 ao crime sendo assim possível cobrar de cada responsável. 18.3 BOLSA FUTURO Será oferecido aos jovens de 15 a 20 anos, em situação de risco social, a possibilidade de serviço civil voluntário, que dará direito à uma bolsa crescente conforme o tempo de permanência no programa. Em contrapartida, o jovem deverá cursar o ensino médio e cursos profissionalizantes de curta duração. 18.4 CORREGEDORIAS DA POLÍCIA Ações de Governo específicas irão prestigiar o trabalho policial profissional e também inibir práticas antiéticas, sobretudo a violência e a corrupção. As Corregedorias de Polícia serão fortalecidas, destacando- as da estrutura policial e instalando-as no Palácio dos Bandeirantes.
  • 34. 34 18.5 DISTRITOS POLICIAIS - DPS Reestruturar os DPs territorialmente considerando as demandas de Segurança Pública. 18.6 ATENDIMENTO POLICIAL Qualificação e aprimoramento dos serviços da Polícia. 18.7 PROGRAMA “RETOMANDO A VIDA” Para os presos em regime fechado, o Governo Skaf irá ampliar o número de telesalas para educação básica e profissionalizante. Programa de Reintegração Social dos Egressos do Sistema Penitenciário por meio de Capacitação Profissional com parcerias com ONGs, SENAI, Escolas Técnicas entre outras e Indicação de Empregos através da reestruturação do Programa de Egressos do Sistema Penitenciário Paulista – PRÓ-EGRESSO.
  • 35. 35 18.8 SISTEMA DE VÍDEO-CONFERÊNCIA PARA AUDIÊNCIAS JUDICIAIS Instalação de equipamentos nas unidades prisionais e nos fóruns para possibilitar que depoimentos sejam feitos virtualmente, de modo a desonerar a Secretaria de Segurança Pública da escolta de presos. 18.9 POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE AUTOR DE ATO INFRACIONAL Reestruturação da Fundação CASA para, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, promover a reintegração social do adolescente autor de ato infracional através de atividades educacionais (ensino básico), culturais (música, teatro, dança dentre outras), esportes e ensino profissionalizante. Estimular as Universidades Públicas à colaborar com a formação de educadores para
  • 36. 36 atuarem no ensino oferecido aos adolescentes internados. 18.10 AUMENTO DO REPASSE DO VALOR DO ICMS PARA OS MUNICÍPIOS QUE POSSUEM UNIDADES PRISIONAIS.
  • 37. 37 19. IMPOSTOS 19.1 TRANSPARÊNCIA NA COBRANÇA DE TRIBUTOS É preciso deixar claro quanto de tributos existe no preço de cada bem e serviço da economia, e os impostos serão evidenciados na etiqueta e/ou rótulo de cada produto. 19.2 DESONERAÇÃO DE TRIBUTOS DA CESTA BÁSICA Os produtos da cesta básica como o Feijão, Macarrão, Margarina, embutem tributos federais e estaduais da ordem de 17%. São Paulo deve liderar o movimento para desoneração integral da cesta básica, retirando tributos estaduais e federais.
  • 38. 38 19.3 DESONERAÇÃO DOS INVESTIMENTOS Os Governos estaduais cobram impostos nos investimentos para posteriormente devolvê-lo em 48 meses. O investimento que vai gerar riqueza, empregos e impostos não deve ser tributado. Assim, São Paulo permitirá a compensação imediata do ICMS dos investimentos. 19.4 REVISÃO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA A Substituição Tributária é o processo no qual o produtor paga antecipadamente os impostos que seriam pagos pelo comércio. Este mecanismo é recomendável quando adotado em nível nacional, para produtos que são feitos por poucas indústrias muitos distribuidores. Nos últimos anos, o Governo de São Paulo e alguns outros estados, impuseram a Substituição Tributária indiscriminadamente a vários setores da produção, cada estado aplicou a substituição de uma forma diferente e com margens diferentes, o que acabou distorcendo a competitividade. Assim, procederemos a uma revisão completa deste mecanismo, mantendo-o apenas nos setores em que haja a justificativa técnica.
  • 39. 39 19.5 PEDÁGIOS 19.6 SEM PAGAR. COMPENSAÇÃO DOS VALORES PAGOS DE PEDÁGIO COM O IPVA Valores pagos em pedágio nas rodovias paulistas serão reembolsados, através de créditos a serem abatidos no pagamento de até metade do IPVA (cota estadual). Os valores pagos em pedágio entre 7h da manhã até 0 hr, geram crédito de 50% do valor pago. Valores pagos entre meia noite e 7h da manhã geram crédito de 100% do valor pago, assim será incentivado o maior fluxo em horários de menor trânsito, contribuindo para a redução de congestionamentos e poluição. 20. PROPOR RENEGOCIAÇÃO DA TARIFA DOS PEDÁGIOS Os contratos de concessão de rodovias serão analisados para verificar a possibilidade de revisão tarifária sempre que houver desequilíbrio econômico financeiro para cima ou para baixo.
  • 40. 40 21. DESCENTRALIZAÇÃO E AUTONOMIA REGIONAL 21.1 CRIAÇÃO DE DUAS REGIÕES ADMINISTRATIVAS Nordeste e Sudoete do Estado de São Paulo. Há necessidade de atualização da Regionalização Administrativa do Estado de São Paulo de modo a adequa-la às propostas do Governo Skaf. 21.2 INSTITUIÇÃO DAS SUBGOVERNADORIAS REGIONAIS Serão os órgãos executivos nas regiões administrativas das políticas de interesse regional e executoras das Políticas estruturantes do Estado. 21.3 CONSELHOS REGIONAIS Os Conselhos Regionais serão constituídos pelos Prefeitos, representantes do Legislativo Municipal, do
  • 41. 41 Poder Executivo Estadual, do Legislativo Estadual e Federal. 21.4 ORÇAMENTO REGIONAL Ajustar os Instrumentos Técnicos e Legais para elaboração e Implantação do Orçamento Regional visando a autonomia Progressiva das Regiões.
  • 42. 42 21.5 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL O Estado de São Paulo é o estado mais rico do país, com renda per capita de R$22 mil. Porém, há regiões cuja renda per capita é de R$ 7 mil, menos de um terço da média do Estado, similar à média da região Nordeste do Brasil. Há um ditado que diz: “família rica não pode ter filho pobre”. Não podemos ser um Estado rico se tivermos regiões semelhantes às mais pobres do país. Para isso, o Governo Skaf instituirá o Programa Regional de Desenvolvimento para as regiões com PIB per capita mais baixo. Este programa contará com crédito com baixo custo para investimentos em setores de trabalho intensivo para geração de emprego; redução de base de cálculo do ICMS para a produção local; linhas de crédito do banco do Povo para microempreendedores; parceria com SENAI e Escolas Técnicas para treinamento de trabalhadores para atender a demanda de mão de obra das empresas. 21.6 ADVOCACIA DO ESTADO O Estado precisa amparar seus funcionários naqueles casos em que seu trabalho e sua função coloque em risco sua condição de cidadão em exercício
  • 43. 43 de função pública. A criação de uma Advocacia do Estado para defender seus servidores no exercício competente e ético de suas funções será a resposta do Governo Skaf a esta questão. 21.7 FÓRUNS DE AÇÃO POLÍTICA Serão espaços de reuniões do Governador para articulação política com todos os membros da Assembléia Legislativa e com a Bancada Paulista no Congresso Nacional. 21.8 HABITAÇÃO: CDHU DEVE PRODUZIR MAIS CASAS Nos últimos an, o CDHU tem produzido menor volume de casas do que produziu nos anos 90. No Governo Skaf, o CDHU produzirá casas para a populaçao de baixa renda. 22. SANEAMENTO BÁSICO 22.1 ASSESSORIA AOS MUNICÍPIOS NA ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO
  • 44. 44 Até 2014, os municípios com mais de 20 mil habitantes são obrigados, por lei, a elaborar o Plano Municipal de Saneamento. Muitos municípios ainda não o fizeram por não disporem de capacidade técnica para tal. O Governo do Estado organizará apoio técnico aos Municípios por meio de Universidades e Institutos Tecnológicos. 23. TRANSPORTES 23.1 TRANSPORTE URBANO O tranporte urbano será uma preocupação do Governo Skaf que procurará oferecer transporte de qualidade, seguro, eficiente e confortável, adequado às necessidades do usuário. Para tanto se valerá de investimentos no metrô, corredores de ônibus e no Bus Rapid Transit. 23.2 PROGRAMA EMERGENTE PARA ATENDIMENTO AO AUMENTO DAS DEMANDAS DA COPA (2014) O Governo Federal, através do PAC 2, dispõe de recursos para financiamento de veículos de transporte de passageiros tipo Bus Rapid Transit- BRT. Há que se
  • 45. 45 preocupar também com os requerimentos para melhoria da qualidade e periodicidade do transporte público no Estado de São Paulo buscando atualização de informações tais como: - Pesquisas Origem-Destino atualizadas; - Monitoramento por GPS; Estudos de Trajetos e Linhas com base na compreensão da articulação entre uso do solo- transporte-trânsito. São os problemas de má-gestão, falta de informação atualizada e planejamento ausente ou deficiente que acarretam problemas como superlotação de veículos; longo tempo de espera, congestionamentos dentre outros. 23.3 RODOVIAS São Paulo concentra 93% de seu transporte de cargas no modal rodoviário. O Governo Skaf agirá, de um lado, para reduzir esta concentração incentivando os outros modais, de outro lado, removendo os gargalos existentes na malha rodoviária. Entre estes destacamos: finalização do Rodoanel com a construção do trecho Sul e a viabilização do trecho Norte, interligação da av. Jacu-Pêssego à Rodovia Ayrton Senna, início do Macro Anel (anel rodoviário superior ao Rodoanel) com a duplicação do trecho Sorocaba- Juquiá-Santos, Recuperação das Rodovias Vicinais,
  • 46. 46 obras de melhoria aos acessos do porto de Santos e Duplicação da rodovia Tamoios para melhorar o acesso ao porto de São Sebastião.
  • 47. 47 23.4 HIDROVIAS A hidrovia Tietê-Paraná tem potencial de transporte de 20 milhões de toneladas por ano, mas atualmente vem transportando menos de 3 milhões de toneladas por ano. Cada barcaça que transita pela hidrovia retira 73 caminhões das estradas, melhorando o trânsito e reduzindo as emissões de carbono. Para aproveitarmos melhor o potencial da hidrovia, realizaremos alguns investimentos para melhorar a navegabilidade como: aumento da altura de pontes, construção de eclusas e de terminais multi-modais. Além disso, criaremos o modelo de concessão da hidrovia para sua melhor utilização. 23.5 FERROVIAS São Paulo possui uma boa cobertura da malha ferroviária, porém existem problemas de diferenças de bitolas e na capital tem-se concorrência entre o transporte de passageiros e e de cargas. O Governo Skaf priorizará a construção do trecho Sul do Ferroanel e a construção de uma via exclusiva para cargas nos trechos Eng. Manoel Feio-Suzano e Rio Grande da Serra-Ipiranga. Além disso, se o Trem de Alta
  • 48. 48 Velocidade não for implantado pelo Governo Federal, o Governo Skaf construirá uma linha rápida entre Cumbica e Viracopos. 23.6 AEROPORTOS A curto prazo, a solução para o problema aeroportuário de São Paulo é a interligação por um transporte moderno e seguro entre os aeroportos de São Paulo – Guarulhos e São Paulo - Viracopos. Além das ampliações, revitalização e modernização dos atuais aeroportos. 24. ENERGIA 24.1 INCENTIVO A CO-GERAÇÃO DE ENERGIA PELAS USINAS DE AÇÚCAR E ÁLCOOL A demanda de energia elétrica no Brasil apresenta, nos últimos anos, crescimento bastante elevado e vem sendo atendido principalmente pela energia gerada por termoelétricas. O setor produtor sucroalcoleiro e álcool tem
  • 49. 49 um potencial de geração de energia adicional de 4000 MW por ano, nos próximos 4 anos. Para tanto, o Governo Skaf criará um programa de incentivos tributários e financeiros para a troca de caldeiras das Usinas e extensão da rede elétrica até cada uma das usinas. 24.2 MUDANÇA NA REGULAÇÃO DA OFERTA DE GÁS O gás natural ganhará importância cescente nos próximos anos em nossa matriz energética em função de grande aumento de produção devido ao campo de Mexilhão e ao gás associado aos campos do Pré-sal. Deve-se incentivar o consumo do gás como energético industrial e para combustivel de termoelétrica. O grande problema se refere a política de definição da tarifa de gás, que não leva em consideração os interesses do consumidos. No Governo Skaf, as concessionárias serão obrigadas a cumprir as metas definidas nas revisões tarifárias e os preços serão justos para o consumidor.
  • 50. 50 24.3 PROGRAMA DE INCENTIVOS À BIOELETRICIDADE/BIOENERGIA Desenvolver linhas especiais de financiamento e incentivos fiscais para o desenvolvimento de combustíveis de segunda e terceira geração. 24.4 SUBSTITUTOS DO DIESEL NA FROTA DE TRANSPORTE DO ESTADO Aumentar a mistura do biodiesel (com estímulos ao uso do diesel de cana-de-açúcar) ao diesel na frota de ônibus do Estado, através do aumento da mistura compulsória, em especial da cidade de São Paulo; 24.5 VEÍCULOS FLEX Privilegiar a compra de veículos flex pelo Estado, bem como nas contratações de serviços de transporte. 24.6 MOTOCICLETAS FLEX Incentivar o aumento da frota de motocicletas flex.
  • 51. 51 25. DUTOVIAS Criar incentivos, principalmente fiscais, referentes à implantação de dutovias. 26. DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO 26.1 PROGRAMAS VIVA LEITE, BOM PRATO E MELHOR CAMINHO Realocação e ampliação nas secretarias afetas aos temas, resultando em maior eficiência na agricultura. 26.2 FORTALECIMENTO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA ESTADUAIS Política voltada aos seguintes institutos - Instituto Agronômico de Campinas (IAC); Instituto Biológico (IB); Instituto de Pesca (IP); Instituto de Economia Agrícola (IEA); Instituto de Pesca (IP) e Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) através da contratação de pesquisadores, reestruturação de planos de carreira e equiparação dos
  • 52. 52 salários dos pesquisadores ao praticado na esfera Federal (Embrapa), retendo os talentos no Estado. 26.3 MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ESTADUAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA Erradicação da febre aftosa no Estado sem vacinação; Modernização do Sistema Estadual de Defesa Agropecuária. 26.4 POLÍTICA AGRÍCOLA 26.4.1 Ampliação dos Recursos para Agricultura Familiar e Empresarial 26.4.2 Sistema Cooperativista Agregação de valor aos produtos do agronegócio paulista através do fortalecimento do sistema cooperativista do Estado, com linhas específicas de crédito para investimentos para a modernização das operações de transformação nas cooperativas.
  • 53. 53 27. POLÍTICA INDUSTRIAL 27.1 AGENDA PARA SÃO PAULO  Promover a inovação e desenvolvimento tecnológico.  Realizar uma ampla reforma institucional do sistema estadual de política industrial e tecnológica que permita a maior interação entre os Institutos, a universidade e a empresa.  Consolidar o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos: embora haja oito parques tecnológicos autorizados, apenas três estão operacionais. Deveremos também atrair empresas do exterior.  Apoiar a inovação tecnológica através de programas específicos: FAPESP e FUNCET (Fundo Estadual de Desenvolvimento Científico e Tecnológico);  Apoio à difusão de tecnologia: implantar e ampliar os programas de extensão tecnológica e serviços de resposta técnica.  Criar um Programa Estadual de Apoio à Inovação nas Empresas: Mobilizar empresas, lideranças empresarias, associações do setor privado e as instituições do sistema de C&T para atendimento de demandas do setor privado e para difundir a cultura de inovação nas empresas, com ações de benchmarking, prêmios, feiras, etc
  • 54. 54 27.2 INCENTIVOS AO INVESTIMENTO PRODUTIVO  Ampliar o crédito e favorecer os investimentos produtivos;  Buscar fontes alternativas de recursos e ampliar parcerias para ganhar capilaridade e ampliar o alcance de suas linhas.  Definir, conforme prioridades da estratégia de desenvolvimento do Estado, incentivos fiscais aos investimentos,  Atrair Investimento Direto Estrangeiro (IDE) por meio do Invest São Paulo.  Aproveitar as oportunidades geradas pelos investimentos do Pré-sal para desenvolver e adensar cadeias produtivas da Indústria Naval, Petroquímica.  Atração de investimento de planta de semi-condutores por empresa internacional. 27.3 PROMOVER O DESENVOLVIMENTO REGIONAL  Apoiar e estruturar arranjos produtivos locais:
  • 55. 55  Apoiar a formação de Agências de Desenvolvimento Regional:  Apoiar o aumento da competitividade de regiões com vocações já estabelecidas.  Apoiar a formação de “clusters” associados a cadeia de petróleo e gás a fim de dinamizar regiões/setores envolvidos nas oportunidades abertas pelo pré sal. 27.4 APOIAR AS EXPORTAÇÕES E REALIZAR A PROMOÇÃO COMERCIAL Atuar de maneira ativa na promoção das exportações paulistas, com agenda de visitas e participação em feiras internacionais, pelo governador. 27.5 SISTEMA PAULISTA DE QUALIDADE  Estimular a competitividade industrial e a modernização da gestão  Dar suporte à metrologia e serviços tecnológicos: expandir a infra-estrutura relacionada e coordenar as ações de TIB (tecnologias industriais básicas) do Governo estadual, do IPT, do SENAI e do SEBRAE.
  • 56. 56  Apoiar a realização de programas de extensão em gestão e TIB, em parceria com o SEBRAE e sistema de ensino superior e profissionalizante. 28. MEIO AMBIENTE 28.1 RESÍDUOS Estímulo a Programas de Logística Reversa servirá para que as empresas recolham uma maior quantidade de embalagens e, consequentemente, reduzam a quantidade de lixo disponível. O Governo irá repassar ICMS aos municípios em parcela proporcional ao percentual da coleta seletiva do lixo. 28.2 DIMINUIÇÃO DO CONSUMO INDUSTRIAL DE ÁGUA E ENERGIA A diminuição do consumo industrial de água e energia será estimulado através da redução proporcional do ICMS para produtos feitos em empresas que alcancem metas de redução de consumo estabelecidas pelo Governo Skaf.
  • 57. 57 28.3 PLANOS DE MANEJO DOS PARQUES Há diversos parques no Estado de São Paulo que possuem baixa frequência de uso pela população. Uma das causas dessa subutilização é a falta de Planos de Manejo dos Parques Estaduais Paulistas, que será feita pelo Governo Skaf por meio da Fundação Florestal. 28.4 AGILIDADE NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL O Governo Skaf irá agilizar o licenciamento ambiental no Estado de São Paulo através da desburocratização da estrutura da CETESB, com apoio de informatização e capacitação do corpo técnico e planos de carreiras. 28.5 ESTÍMULO À INOVAÇÃO E USO DE TECNOLOGIAS MAIS LIMPAS O Governo Skaf irá estimular parcerias entre as Universidades e as Indústrias paulistas para o
  • 58. 58 desenvolvimento (Universidades) e Uso (Indústrias) de tecnologias que produzam uma menor quantidade de poluentes, resultando, em consequência, em menores custos de tratamento dos resíduos. 28.6 PROGRAMA FICHA LIMPA AMBIENTAL Certificação ambiental dos fornecedores de produtos, insumos e serviços para o Governo do Estado de São Paulo. As empresas só fornecerão para o Estado se estiverem em conformidade com a Legislação Ambiental. 29. CULTURA, ESPORTE E TURISMO 29.1 CULTURA 29.1.1 Parceiros na Música O Programa do Governo Skaf objetiva promover atividade musical como instrumento de inclusão social.
  • 59. 59 29.1.2 Revitalização das Oficinas Culturais Desenvolvimento de projetos de Arte-Educação e música visando também a inserção social e a revelação de novos talentos. A criação de novos locais das Oficinas possibiltará que o projeto seja estendido aos menores sob custódia do Estado na Fundação Casa, nos orfanatos, nas periferias pobres das grandes cidades e nos municípios do interior. 29.1.3 Implantação de Centros Comunitários Regionais de Cultura Serão criados em cada Região Administrativa. O ecletismo será sua característica principal, ou seja, neles o público-alvo tomará contato com teatro, artes plásticas, música, dança, bibliotecas de uma forma integrada. 29.1.4 Cultura na Escola
  • 60. 60 No Governo Skaf haverá ensino integral, o que possilitará oferecer atividades culturais a todos os alunos das escolas públicas estaduais. 29.1.5 Programa Estadual de Resgate dos Conservatórios Musicais Em 1960 havia cerca de 300 Conservatórios Musicais no Estado de São Paulo. Em 2010, são menos de 30 os Conservatórios que resistiram. Reagindo a esse desmonte da Cultura Paulista, o Governo Skaf buscará parcerias público-privadas para a reestruturação dos Conservatórios, oferecendo formação profissional aos jovens talentos da Música. 29.1.6 Cultura e Tecnologia Informatização dos acervos de museus e bibliotecas de modo a democratizar o acesso às obras e a transformação desses equipamentos também em lugares de aprendizagem cultural pela dinamização dos usos do acervo.
  • 61. 61 29.1.7 Memória e Vida Estímulo, por meio de parcerias, à criação de museus em cidades do interior do Estado para acúmulo e transmissão da memória do lugar e dos municípios. Esse saber do lugar poderá ser disponibilizado em meio digital por meio da internet para que um público mais amplo tenha acesso a essas memórias. 30. ESPORTE 30.1 ESPORTE NA ESCOLA O Ensino em tempo integral permitirá oferecer aos alunos da rede estadual, além da promoção da Educação Física curricular, a iniciação e a prática de atividades esportivas. Serão incentivados os festivais infantis, os torneios interclasses e a realização dos jogos escolares com fases locais, municipais, regionais.
  • 62. 62 30.2 ESPORTE UNIVERSITÁRIO Investir no esporte universitário estimulando a concessão de bolsas de estudos para atletas de alto rendimento. 30.3 ESPORTE COMUNITÁRIO Instalar equipamentos esportivos nas comunidades mais carentes da capital e do interior de forma a estimular a inclusão social através do esporte. 30.4 COPA DO MUNDO DE 2014 Valorizar a participação de São Paulo na organização e realização da Copa de 2014. 30.5 JOGOS OLÍMPICOS 2016 Contribuir para a formação de atletas de alto rendimento para representarem o país nas olimpíadas de 2016. Além do trabalho de base nas escolas e nas comunidades, deverão ser construídos centros esportivos de excelência para treinamento desses atletas.
  • 63. 63 30.6 CRIAÇÃO DE CENTROS ESPORTIVOS REGIONAIS DE EXCELÊNCIA, PARA TREINAMENTO DE ATLETAS SELECIONADOS NAS ESCOLAS Investir no esporte universitário, montar um programa de bolsa de estudos em cada faculdade para esportistas (levando em conta o currículo dos mesmos estipulados por uma comissão) muitos atletas acabam deixando a modalidade devido aos estudos. Modificar a Bolsa Atleta, dando oportunidade para que os atletas recebam o incentivo e ainda possam obter patrocinadores. 31. ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS DE ESPORTE COMUNITÁRIO PARA LA ZER DE JOVENS, ADULTOS E TERCEIRA IDADE. 32. TURISMO Implantação do sistema tax-free para todo turista estrangeiro.
  • 64. 64 32.1 CENTRO ESTADUAL DE CONVENÇÕES, FEIRAS, EXPOSIÇÃO E EVENTOS Criação de um grande complexo de exposições, eventos, congressos, com espaço multiuso para mega espetáculos ou shows. Infraestrutura hoteleira, comercial, gastronômica e eventos culturais. 32.2 PROMOÇÃO INTERNACIONAL 32.2.1 Pavilhão São Paulo Participação em grandes feiras internacionais, promovendo os roteiros, eventos e circuitos turísticos paulistas. Estação São Paulo Convida – Escritório (tipo stand) nas principais capitais do mundo promovendo São Paulo.
  • 65. 65 32.3 PROJETO TURÍSTICO “COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS” Planejamento estratégico e instituição de programas objetivos para dotar São Paulo da necessária capacidade física e operacional para a recepção do fluxo de turistas que deve caracterizar o período de 2012/2016. Deve-se considerar objetivamente a solução para as questões relativas a hospedagem, alimentação, traslados e transporte, atendimento de emergência, polícia turística, monitores, receptivos, sistema de orientação e informação turística estadual, regional e local.