O documento discute a necessidade de repensar os currículos nas escolas de Porto Velho levando em consideração os direitos dos educandos e educadores. A palestrante Rosemary Souza aborda a importância do trabalho coletivo dos profissionais da educação para construir parâmetros de ação considerando os educandos como sujeitos de direito ao conhecimento. O texto defende que há um clima propício para repensar os currículos a partir das indagações dos sujeitos da educação.
3. JUSTIFICATIVA
Com a perspectiva de atender aos desafios
postos pelas orientações e normas vigentes, é
preciso olhar de perto a escola, seus sujeitos,
suas complexidades e rotinas e fazer as
indagações sobre suas condições concretas, sua
história, seu retorno e sua organização interna.
Torna-se fundamental, com essa discussão,
permitir que todos os envolvidos se questionem e
busquem novas possibilidades sobre currículo:
O que é? Para que serve? A quem se destina?
Como se constrói? Como se implementa?
4. O MEC tem consciência da pluralidade de
possibilidades de implementação curricular nos
sistemas de ensino, por isso insiste em estabelecer
o debate dentro de cada escola.
5. APRESENTAÇÃO
Em “Educandos e Educadores: seus
Direitos e o Currículo”, de Miguel Gonzáles
Arroyo, há uma abordagem sobre o currículo e
os sujeitos da ação educativa: os educandos e
os educadores, ressaltando a importância do
trabalho coletivo dos profissionais da Educação
para a construção de parâmetros de sua ação
profissional. Os educandos são situados como
sujeitos de direito ao conhecimento e ao
conhecimento dos mundos do trabalho.
6. Educandos e Educadores :
seus Direitos e o Currículo
A reflexão sobre o currículo está instalada nas escolas.
Durante as últimas décadas, o currículo tem sido central
nos debates da academia, da teoria pedagógica, da
formação docente e pedagógica. Como está chegando o
debate aos profissionais da educação básica? Haveria um
clima propício nas escolas ao repensar dos currículos?
Partimos da constatação de que há um clima
propício nas escolas ao repensar dos currículos. Neste
texto, focalizamos as indagações que vêm dos sujeitos da
ação educativa, dos profissionais, educadores-docentes e
dos educandos.
7. NÚCLEOS DE INDAGAÇÃO
1) A identidade profissional passa cada vez mais pela identidade
de trabalhadores em educação.
2) Esta sensibilidade docente para o trabalho e sua relação com a
organização curricular vem associada a uma nova sensibilidade
para com a organização escolar e sua íntima relação com a
estruturação do nosso trabalho.
3) Os docentes, fiéis à nova consciência profissional, vêm
reinventando formas de organizar seu trabalho.
4) Ao mesmo tempo em que os educadores têm novas
sensibilidades sobre si mesmos e sobre suas identidades,
mudanças significativas vêm acontecendo nas identidades dos
educandos.
8.
9. REFLEXÕES EM GRUPO
Os educandos nos obrigam a rever os currículos.
Revendo os currículos no espelho dos educandos.
Empregáveis, mercadoria para o emprego?
O direito aos saberes sobre o trabalho.
Desiguais na capacidade de aprender
Repensar velhas crenças.
Novas sensibilidades sobre os processos de aprender.
Um outro olhar sobre os educandos.
Um outro olhar sobre os currículos.
Educadores e educandos – sujeitos de direitos.