Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Obesidade infantil uma abordagem na rede basica de
1. 13º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade
8 a 12 de julho de 2015 | Centro de Conveções de Natal | Natal |RN
Não há SUS sem APS, Não há APS sem MFC.
PÔSTERES
412
PO688 - Obesidade infantil: uma abordagem na Rede Básica de
Saúde
Xavier BFD 1
; Maia TG 1
; Leite ELS 1
; Costa MC 1
; Leite GCP 1
;
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Introdução: A Política Nacional de Alimentação e Nutrição e a Política
Nacional de Promoção da Saúde preveem ações específicas para a
promoção da alimentação saudável. Neste sentido, a Atenção Básica
é o espaço preferencial para o desenvolvimento de ações voltadas à
promoçãodasaúdeeàprevençãodaobesidade,aqualéumproblema
de saúde pública no Brasil. Objetivos: Verificar o conhecimento
sobre o tema obesidade infantil através de abordagem comunitária:
conceito, etiologia, formas de prevenção primária e condutas diante
de uma criança obesa, no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS).
Metodologia ou Descrição da Experiência: Realizada abordagem
comunitária em uma Unidade de Saúde Familiar em quatro dias,
dividida em 02 momentos. No primeiro momento apresentou-se o
tema por meio de palestra com apresentação projetada; distribui-se
folders informativos sobre o tema, elaborado para este fim; solicitou-
se aos usuários que expusessem suas opiniões por escrito em um
formulário sem identificação, visando a avaliação da atividade. No
segundomomento,fez-seaaferiçãodasmedidasantropométricasdas
crianças (peso,estatura, circunferência abdominal e pressão arterial)
e coletou-se variáveis relacionadas ao tema em formulário padrão,
visando avaliar o conhecimento dos familiares sobre o mesmo.
Resultados: Dos 14 pais/responsáveis (PR) que responderam
ao questionário, observou-se que: 11 achavam que os hábitos
alimentares da família influenciam a alimentação do seu filho e 13 que
uma criança obesa tem mais chance de tornar-se um adulto obeso.
Nos itens de múltiplas escolhas relacionadas aos hábitos alimentares
inadequados como fatores de risco para obesidade: 08 marcaram
comer assistindo TV e 11 alimentação sem horário definido. A maioria
(64-92%) dos PR acreditavam que a obesidade pode desenvolver
problemas outros para a saúde. Quanto aos menores de 06 meses
de vida, 35,7% dos PR acreditavam poder ofertar suco de frutas e
28,5% água. Encontrou-se 02 crianças obesas, com 11 anos de idade.
Conclusão ou Hipóteses: A obesidade infantil aumenta a morbidade
e mortalidade. Neste contexto, dentre os objetivos da promoção à
saúde, enfatiza-se a mudança de comportamento da população,
de modo a internalizar a responsabilidade individual da prática
de atividade física regular e alimentação saudável. A realização
de intervenções multidisciplinares na Atenção Básica podem ser
voltadas para atingir tal fim.
PALAVRAS-CHAVE: Obesidade infantil; Prevenção primária; Atenção
Básica
PO689 - Obesidade Infanto-juvenil e seus principais fatores
deterinantes
Nunes SVB 1
; Lima CAP 1
; Oliveira WR 1
; Quariguasi, LV 1
; Shinkai H 1
;
1 - Universidade Federal do Ceará (UFC)
Introdução: A obesidade é um problema de saúde pública que tem
adquirido padrão epidemiológico mundial. Estudos realizados nas
regiões NO e SU apontam prevalência de excesso de peso em 7,3%
das crianças e em 1,8% dos adolescentes.¹ Uma vez que a obesidade
é um dos principais fatores de risco para várias doenças crônicas,
é importante conhecer a etiologia da doença a fim de preveni-la e
tratá-la. Objetivos: O padrão alimentar e de atividade física infanto-
juvenil são fundamentais para a ocorrência de sobrepeso nesse
grupo, mas outros fatores também são importantes. Portanto,
nesse trabalho, buscou-se relacionar os dois elementos citados
com a prevalência da obesidade na dita faixa etária. Metodologia
ou Descrição da Experiência: Realizou-se uma pesquisa qualitativa
durante uma campanha sobre orientação alimentar.Na ocasião, fez-se
antropometria, orientações nutricionais e aplicação de questionário
com os interessados, pesquisando o tipo de alimentação, a prática
de exercício físico, presença de comorbidades e fatores de risco
individuais. Selecionou-se a faixa etária de 6 a 18 anos, classificando-
os em normal, sobrepeso e obeso de acordo com o respectivo IMC.
Em seguida, os com alimentação inadequada foram separados dos
que praticavam atividade física, observando o quanto esses fatores
implicavam no estado nutricional. Era esperado que a atividade
física tivesse impacto significativo sobre a obesidade e o sobrepeso.
Resultados: Várias são as causas da obesidade infanto-juvenil, sendo,
portanto, uma doença de caráter multifatorial. Um dos principais
atributos são hábitos alimentares inadequados e sedentarismo. Em
nosso trabalho de campo, foi constatado que, entre 33 indivíduos,
12 apresentam-se obesos e 6 com sobrepeso. Desses, 67% e 50%
alimentavam-se regularmente de fast-food e alimentos prontos,
porém 75% e 67% praticavam atividade física em seu tempo livre,
entre os obesos e aqueles com sobrepeso, respectivamente. Conclui-
se, dessa maneira, que ao contrário do esperado, hábitos alimentares
inadequados, e não o sedentarismo, mostraram-se preponderantes
naqueles com obesidade e sobrepeso. Conclusão ou Hipóteses: Os
fatores ambientais são responsáveis no desenvolvimento do
sobrepeso e da obesidade. Entre eles, está o consumo cada vez
mais frequente de alimentos industrializados, fast-food, além do
sedentarismo. Portanto, como esses fatores são modificáveis,
a prevenção da obesidade deve ter como foco a alteração de
comportamentos equivocados, principalmente aqueles relacionados
à alimentação.
PALAVRAS-CHAVE: Obesidade; Infanto-juvenil; Determinantes