1) O documento descreve o segundo recenseamento da população israelita nas planícies de Moabe, após a morte da primeira geração que saiu do Egito. 2) Relata a escolha de Josué como sucessor de Moisés para liderar o povo na conquista da Terra Prometida. 3) Detalha a guerra contra os midianitas em vingança pelos seus atos contra Israel.
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
15 numeros 26 36
1. 1
Aula 15 – cap. 26 ao 36
EBD - ESCOLA BÍBLICA DISCIPULADORA – 2ºsem/2020
Facilitadores: José Rissotto e Francisco Tudela
34.13 “Moisés ordenou aos israelitas: "Distribuam a terra por
sorteio como herança”
2. Segundo Recenseamento nas Planícies de Moabe.
� 26.1 Depois da praga(a do cap. 25.8), o Senhor disse a Moisés e a Eleazar, filho
do sacerdote Arão: 2"Façam um recenseamento de toda a comunidade de
Israel, segundo as suas famílias; 4"Façam um recenseamento dos homens de
vinte anos para cima", ... 64 Nenhum deles estava entre os que foram contados
por Moisés e pelo sacerdote Arão quando contaram os israelitas no deserto do
Sinai. 65Pois o Senhor tinha dito àqueles israelitas que eles iriam morrer no
deserto, e nenhum deles sobreviveu, exceto Calebe, filho de Jefoné, e Josué,
filho de Num”
Josué, da tribo de Efraim; e Calebe, da tribo de Judá.
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3. Segundo Recenseamento nas Planícies de Moabe.
A praga representou o fim da primeira geração, as pessoas que haviam saído do
Egito, com mais de 20 anos, haviam morrido, só ficaram vivos Josué, Calebe,
além de Moisés daquela geração, devido ao incidente em Cades-Barneia;
Sob a graça de Deus, os israelitas agora estavam prontos para um recomeço;
Eles herdariam a Terra Prometida;
1ºCenso ocorreu no 2º ano antes da saída do Sinai;
Se passaram 38 anos, desde o primeiro censo;
Os doze espias ficaram 40 dias inspecionando a terra, o povo ficou 40 anos no
deserto, um ano para cada dia.
3
4. 4
TRIBO LÍDER Censo cap 1 Censo cap 26 Variação
Judá Naassom, filho de Aminadabe. 74.600 76.500 +2,5%
Issacar Natanael, filho de Zuar 54.400 64.300 +18%
Zebulom Eliabe, filho de Helom 57.400 60.500 +5,5%
Rúben Elizur, filho de Sedeur. 46.500 43.730 -6%
Simeão Selumiel, filho de Zurisadai. 59.300 22.200 -63%
Gade Eliasafe, filho de Deuel. 45.650 40.500 -11%
Efraim Elisama, filho de Amiúde 40.500 32.500 -20%
Manassés Gamaliel, filho de Pedazur. 32.200 52.700 +64%
Benjamim Abidã, filho de Gideoni 35.400 45.600 +29%
Dã Aieser, filho de Amisadai. 62.700 64.400 +2,5%
Aser Pagiel, filho de Ocrã 41.500 53.400 +28%
Naftali Aira, filho de Enã 53.400 45.400 -15%
TOTAL 603.550 601.730 -0,3
5. � 26.52-56 “Disse ainda o Senhor a Moisés: "A terra será repartida entre eles
como herança, de acordo com o número dos nomes alistados. A um clã maior dê
uma herança maior, e a um clã menor, uma herança menor; cada um receberá a
sua herança de acordo com o seu número de recenseados. A terra, porém, será
distribuída por sorteio. Cada um herdará sua parte de acordo com o nome da
tribo de seus antepassados. Cada herança será distribuída por sorteio entre os
clãs maiores e entre os clãs menores”
5
É importante fazer distinção entre essa técnica,
que visava obter decisões justas e evitar o
favoritismo, e as loterias, jogos de azar cujos
resultados podem ser manipulados, que são meios
de exploração dos sonhos dos pobres e tiram
deles o dinheiro do qual precisam para outros fins.
6. A LEI É READEQUADA ÀS MULHERES
� 26.33 “Zelofeade, filho de Héfer, não teve filhos; teve somente filhas, cujos
nomes eram Maalá, Noa, Hogla, Milca e Tirza.” 27.1-4 ... suas filhas disseram:
"Nosso pai morreu no deserto. Ele não estava entre os seguidores de Corá, que
se ajuntaram contra o Senhor, mas morreu por causa do seu próprio pecado e
não deixou filhos. Por que o nome de nosso pai deveria desaparecer de seu clã
por não ter tido um filho? Dê-nos propriedade entre os parentes de nosso pai".
7(respondeu o Senhor)"As filhas de Zelofeade têm razão. Você (Moises) lhes dará
propriedade como herança entre os parentes do pai delas e lhes passará a
herança do pai.
6
7. As filhas de Zelofeade sabiam que:
1. Os líderes estavam planejando a divisão da terra;
2. Não havia lei para uma família sem filhos do sexo masculino;
3. Os descendentes de pecadores como Corá receberiam uma parte da terra,
pois sua linhagem não foi extinta;
4. Seu pai, Zelofeade, não havia morrido em decorrência do castigo por um
pecado específico, mas por fazer parte da geração mais velha que
não poderia entrar na terra prometida.
Moisés ouviu as irmãs e apresentou sua causa ao Senhor.
1. Deus responde que elas tinham razão;
2. Deus não estava lhes fazendo um favor, mas instituindo uma lei justa;
3. Deus modifica regras tradicionais para trazer o bem-estar de indivíduos e
famílias do seu povo. 7
8. Existem argumentos bíblicos e sociais para corroborar uma revisão das leis
tradicionais, a fim de adequá-las a uma sociedade em transformação.
Nosso contexto está mudando a cada dia, e não é sábio simplesmente aplicar
regras antigas a uma nova comunidade. A igreja deve buscar a orientação de
Deus para tratar de questões que a afetam, e procurar diretrizes apropriadas
para mudanças que promoverão a justiça dentro dela.
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9. Escolha do Sucessor de Moisés.
� 27.12-14 “Então o Senhor disse a Moisés: "Suba este monte da serra de Abarim
e veja a terra que dei aos israelitas. Depois de vê-la, você também será reunido
ao seu povo, como seu irmão Arão, ...vocês dois desobedeceram à minha ordem
de honrar minha santidade perante eles". Isso aconteceu nas águas de Meribá,
em Cades, no deserto de Zim.”
Em vez de discutir com Deus, Moisés expressou sua preocupação acerca de um
sucessor, como todo bom líder cristão, não desejava deixar o povo como ovelhas
que não têm pastor.
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� 27.15-17 “Moisés disse ao Senhor: "Que o Senhor
...designe um homem como líder desta comunidade para
conduzi-los em suas batalhas, para que a comunidade do
Senhor não seja como ovelhas sem pastor.
10. � 27.18-21 “". Então o Senhor disse a Moisés: "Chame
Josué, filho de Num, homem em quem está o Espírito, e
imponha as mãos sobre ele. Faça-o apresentar-se ao
sacerdote Eleazar e a toda a comunidade e o comissione
na presença deles. Dê-lhe parte da sua autoridade para
que toda a comunidade de Israel lhe obedeça. Ele deverá
apresentar-se ao sacerdote Eleazar, que lhe dará
diretrizes ao consultar o Urim perante o Senhor.”
As mãos externam o desejo da pessoa; impor as mãos é
simbólico, significa identificar-se com alguém em sua
obra para o Senhor.
A autoridade de Josué não seria igual à de Moisés, cuja
comunhão com o Senhor era direta, dependeria do uso
do Urim e Tumim por Eleazar, o Sacerdote.
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11. Os cap. 28 e 29, tal como Lv. 23, tratam das ofertas e festas
•Ofertas Diárias. 28.3-8.
•Ofertas Mensais. 28.11-15
•Ofertas Anuais. 28.16 – 29.40
A diferença entre as ofertas de lua nova em Números, Ezequiel e Pentateuco
(Lv 23; Nm 28.9-29.40 e Dt 16.1-7) se deve que o culto em Israel adaptou o
calendário delas para os diferentes momentos históricos da nação.
PA O modo como adoramos e como reagimos quando Deus opera em nossa
vida pode variar a fim de atender às necessidades de nosso contexto
específico.
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12. O cap. 30 trata de prescrições acerca de votos, em destaque a validade dos
votos das mulheres.
� 30.16 “São essas as ordenanças que o Senhor deu a Moisés a respeito do
relacionamento entre um homem e sua mulher, e entre um pai e sua filha
moça que ainda vive na casa do pai.”
Como as mulheres em geral não eram instruídas quanto aos detalhes das
cerimônias religiosas e portanto podiam fazer votos precipitados ou votos
que prejudicassem a sua família:
� 30.13 “O marido poderá confirmar ou anular qualquer voto ou qualquer
compromisso que a obrigue a humilhar-se a si mesma.”
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13. A guerra contra os midianitas, que eram parentes dos israelitas, da união de
Abraão com sua esposa Quetura (Gn. 25.2)
� 31.1-3 “O Senhor disse a Moisés: "Vingue-se dos midianitas pelo que fizeram
aos israelitas. Depois disso você será reunido aos seus antepassados". Então
Moisés disse ao povo: "Armem alguns dos homens para irem à guerra contra
os midianitas e executarem a vingança do Senhor contra eles.”
O cap. 31 alude ao 25: o pecado de Israel em Baal-Peor e o papel que tiveram
os midianitas na sua orquestração.
Este mandamento, contudo, não é justificativa para qualquer uma das guerras
santas da era cristã, pelo simples motivo de que nesta era não houve um
Moisés que recebesse, por meio de revelação, a informação de quando e onde
o Deus soberano queria se fazer vingado.
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14. � 31.2 “Vingue-se dos midianitas pelo que fizeram aos israelitas”
Vingança diz respeito à justiça retributiva e quando feita
intempestivamente pode ser desproporcional.
DEUS TRÁS A DEVIDA JUSTIÇA RETRIBUTIVA.
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15. � 31.7-9 “Lutaram então contra Midiã, conforme o Senhor tinha ordenado a
Moisés, e mataram todos os homens. Entre os mortos estavam os cinco reis de
Midiã: Evi, Requém, Zur, Hur e Reba. Também mataram à espada Balaão, filho
de Beor. Os israelitas capturaram as mulheres e as crianças midianitas e
tomaram como despojo todos os rebanhos e bens dos midianitas.”
�31.15-18 "Vocês deixaram todas as mulheres vivas? ", perguntou-lhes. "Foram
elas que seguiram o conselho de Balaão e levaram Israel a ser infiel ao Senhor
no caso de Peor, de modo que uma praga feriu a comunidade do Senhor. Agora
matem todos os meninos. E matem também todas as mulheres que se deitaram
com homem, mas poupem todas as meninas virgens.”
O Senhor, e não Moisés, foi o responsável por esta matança;
Somente as meninas e as jovens que ainda eram virgens foram poupadas, pois
poderiam se casar e ser integradas à comunidade sem causar maiores
problemas.
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16. É difícil entender como um Deus misericordioso e amoroso pôde ordenar o
extermínio de mulheres e meninos midianitas. Sabemos que a origem e a
causa das guerras é o pecado humano, e que toda guerra é maligna.
Também sabemos que é impossível o mundo alcançar e manter a paz
por meio de guerras.
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Mas houve momentos em que Deus escolheu
castigar os perversos por meio de conflitos
armados chamados de guerras santas no AT.
Conhecermos a vontade de Deus para nossas
vidas, e buscar andar guiado por ela é a melhor
escolha que fazemos. Vamos deixar que Deus
repreenda quem ele achar que deva, e como
fazer isto.
17. Ao procurar entender essas guerras do AT e interpretar seu significado para
nós hoje, é necessário considerar alguns pontos:
1. Somente Deus pode iniciar uma guerra santa, e seu único objetivo é
derrotar aqueles que pretendem frustrar seus propósitos. Sempre que os
israelitas saíam para a batalha por sua própria iniciativa, eram derrotados e
castigados por Deus.
Não podemos usar esses exemplos do AT para justificar guerras nos
dias de hoje.
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18. 2. O Senhor é, ao mesmo tempo, um Deus de salvação e julgamento; nenhum
desses atos deve ser considerado isoladamente.
Por exemplo, quando o Egito foi julgado, Israel foi salvo;
A ideia de guerra santa ilustra esse fato acerca de Deus;
Apesar de ser difícil para os cristãos entender o conceito de guerra santa,
não podemos descartar esses acontecimentos como se fossem um erro das
Escrituras.
Sabemos, porém, à luz do NT, que não devemos travar esse tipo de guerra
hoje em dia.
Somos instruídos a amar nossos inimigos conforme o exemplo de Cristo, que
não revidou, mas amou seus inimigos a ponto de se dispor a morrer por eles;
Devemos lembrar que Deus não é apenas um Deus de justiça e santidade,
mas também um Deus de amor.
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19. Dividindo os Despojos da Guerra.
� 31.27 Dividam os despojos pelos guerreiros que participaram da batalha e o
restante da comunidade. 41Moisés deu o tributo ao sacerdote Eleazar como
contribuição ao Senhor, conforme o Senhor tinha ordenado a Moisés. 42A
outra metade, pertencente aos israelitas, Moisés separou da dos
combatentes;
Os membros da comunidade que não participaram do combate tiveram
de pagar um tributo mais elevado, que foi entregue aos levitas (31.30,42-47).
O princípio de repartir espólios com indivíduos que não participaram do
combate também é importante. Precisamos lembrar que os servos do Senhor
não são apenas aqueles que estão à frente da obra, mas também os que
permanecem em seus lares, orando e apoiando a obra de outras maneiras.
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20. Dividindo os Despojos da Guerra. (cont.)
� 31.48 Então os oficiais que estavam sobre as unidades do exército, os líderes
de milhares e os líderes de centenas foram a Moisés 49“e lhe disseram: "Seus
servos contaram os soldados sob o nosso comando, e não está faltando
ninguém.”
Enquanto o registro da destruição do povo de Midiã é penoso, o relatório dos
oficiais de Israel de que não estava faltando ninguém é de causar admiração:
nenhum dos soldados israelitas foi perdido na batalha
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21. � 32.1-8 “As tribos de Rúben e de Gade ... foram a Moisés, ao sacerdote Eleazar e
aos líderes da comunidade, e disseram: (aquelas) terras que o Senhor
subjugou...são próprias para a criação de gado, e os seus servos possuem
gado...deixem que essa terra seja dada a estes seus servos como nossa
herança. Não nos façam atravessar o Jordão". Moisés respondeu...E os seus
compatriotas irão à guerra enquanto vocês ficam aqui? Por que vocês
desencorajam os israelitas de entrar na terra que o Senhor lhes deu? Foi isso
que os pais de vocês fizeram quando os enviei de Cades-Barnéia para verem a
terra.”
0 pedido pareceu uma forma de encobrir o medo que essas tribos tinham de
entrar na terra prometida e o desejo de desistir no último instante.
Moisés temia um novo julgamento como já ocorrera (32.8-15 repetição do
relato dos espias sobre a terra prometida)
21
22. � 32.31,32 “Os homens de Gade e de Rúben responderam: "Os seus servos farão
o que o Senhor disse. Atravessaremos o Jordão perante o Senhor e
entraremos armados em Canaã, mas a propriedade que vamos herdar estará
deste lado do Jordão".”
O tempo comprovou os temores de Moisés.
A separação geográfica dessas tribos além do Jordão, (Gade, Rubens, ½
Manasses) produziu nelas uma indiferença na união da nação.
� Jz 5.1,2,15-17 “Naquele dia Débora e Baraque, filho de Abinoão, entoaram
este cântico: "Consagrem-se para a guerra os chefes de Israel.
Voluntariamente o povo se apresenta...Os líderes de Issacar estavam com
Débora...Nas divisões de Rúben houve muita inquietação....houve muita
indecisão.
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23. 33.1-49 Um resumo da jornada de Israel
� 33.1 “Estas são as jornadas dos israelitas quando saíram do Egito,
organizados segundo as suas divisões, sob a liderança de Moisés e Arão.”
Este trecho relembra toda a jornada de Israel desde a saída de Ramessés
até chegar as campinas de Moabe.
Israel podia olhar para trás e relembrar que Deus os havia liderado durante
a jornada e realizado seus propósitos enquanto os conduzia da terra da
escravidão (Egito) para a terra da liberdade (Canaã).
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24. 33.50-56 A ordem para expulsar os habitantes da terra
� 33.51,52 "Diga aos israelitas: Quando vocês atravessarem o Jordão para entrar
em Canaã, expulsem da frente de vocês todos os habitantes da terra.
Destruam todas as imagens esculpidas e todos os ídolos fundidos, e derrubem
todos os altares idólatras deles.”
O tamanho da herança seria determinada pelo tamanho da tribo, mas a posição
seria determinada pela sorte
� 33.54 ‘Distribuam a terra por sorteio, de acordo com os seus clãs. Aos clãs
maiores vocês darão uma herança maior, e aos menores, uma herança menor.
Cada clã receberá a terra que lhe cair por sorte”
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25. � 33.55 "Se, contudo, vocês não expulsarem os habitantes da terra, aqueles
que vocês permitirem ficar se tornarão farpas em seus olhos e espinhos em
suas costas. Eles lhes causarão problemas na terra em que vocês irão
morar.”
Tristemente, a experiência de Israel na terra prometida levou a este
desfecho, pois não obedeceram e os cananeus que lá ficaram os levaram a
adorar outros deuses e conduziram à apostasia, e, em decorrência disso, os
israelitas foram levados para o cativeiro na Babilônia.
25
26. � 34.1-12 - Detalha a grandeza da terra que Deus estava para conceder ao Seu
povo (Nm 33.53).
As informações desta passagem mostra um detalhado conhecimento da terra
prometida, algo que Moisés não possuía, deve tê-los obtido dos espias, de
Calebe e de Josué, que possivelmente o auxiliaram nesta lista. A intenção do
autor ao descrever as fronteiras da terra prometida não é tanto fornecer
detalhes políticos e geográficos, mas, sim, evidenciar o envolvimento de Deus
no processo de repartir a terra e mostrar a grandeza de sua dádiva.
Eles receberiam toda esta região desde que seguissem as orientações de Deus
a risca.
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27. � 34.13 “Moisés ordenou aos israelitas: "Distribuam a terra por sorteio como
herança”
� 34.29 “Foram esses os homens a quem o Senhor ordenou que distribuíssem a
herança aos israelitas na terra de Canaã.”
A listagem dos nomes dos homens serve a vários propósitos:
1. dar autenticidade ao registro;
2. imortalizar esses indivíduos na história de Israel;
3. ser utilizada como ajuste legal para que a transferência da terra entre
as tribos fosse feita em ordem.
As palavras ”foram esses os homens” transmitem o sentido de que a segunda
geração era agora reconhecida oficialmente como a substituta da primeira,
aquela que se rebelou. 27
28. 35.11 As cidades refúgio
28
Nm 35.6-34; Js 20.1-9
A ideia de estabelecer cidades de refúgio (Js 20.1-9) para
ofensas capitais tem sua origem na tensão entre a lei
tribal costumeira (retaliação ou vingança, em que o
sangue aparentado é obrigado a realizar a vingança) e a
lei da cidade (executada de maneira menos pessoal por
uma assembleia, de acordo com um código-padrão de
justiça).
Os feudos de sangue são em geral associados a grupos
nômades; os procedimentos legais, a vilas e cidades.
Israel, uma sociedade em processo de sedentarização,
julga necessário adotar um estagio intermediário para
regulamentar o homicídio, para que um inocente não
seja executado antes de passar por um julgamento. A
absolvição só era possível se realizada pela assembleia
de uma cidade natal, e pela morte do sumo sacerdote,
que libertava o pecador da mancha ritual.
29. A Lei da herança das mulheres: o caso das filhas de Zelofeade.
Anciãos da tribo de Manassés queixaram-se de que a legislação dada em
relação às filhas de Zelofeade (cap. 27) resultaria na perda da porção herdada
por Zelofeade, se as suas filhas se casassem fora de sua tribo.
� 36.11,12 “As filhas de Zelofeade, Maalá, Tirza, Hogla, Milca e Noa, casaram-
se com seus primos paternos, dentro dos clãs dos descendentes de
Manassés, filho de José, e a herança delas permaneceu no clã e na tribo de
seu pai.”
Neste trecho bíblico, observamos como a jurisprudência funcionava no
antigo Israel.
Casos específicos que não estavam muito claros na legislação geral eram
levados até Moisés, para que uma decisão fosse proferida.
O profeta buscava a Palavra de Deus acerca da situação e, assim, pronunciava
uma sentença. 29
30. Lições contemporâneas no livro de Números:
Primeiro Princípio Teológico
O livro destaca a presença de YHWH no meio do povo.
Observamos uma teofania, marcando a presença de Deus através da aparição
de uma nuvem. Esta presença era constante no meio do povo, não era
episódica nem ocasional.
A presença de Deus era sinal de vitória e sua ausência derrota. 14.42
PA – As palavras de Jesus devem ecoar em nossas mentes e corações.
“Sem Mim, nada podeis fazer” Jo 15.5
PD – A igreja deve ter esta certeza – “... e eis que Eu estou convosco todos os
dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28.20).
30
31. Segundo Princípio Teológico
Relação entre desobediência, incredulidade, murmuração e rebelião;
Há uma regularidade na desobediência dos israelitas; suas queixas mostram
incredulidade, incapacidade de crer no poder de Deus;
Deus nos desafia a ter uma vida espiritual de fé nEle, manifestando coragem
diante das impossibilidades (Nm 13.25-33; 14.6-9);
A desobediência e murmuração trazem castigo (Nm 14.26-45);
A murmuração é a expressão do coração natural, carnal, do homem não
regenerado;
Deus não se agrada de um coração queixoso, mas sim de um coração cheio
de gratidão. (Dt 28.47; Rm 1.21).
PD – Como temos enfrentado nossas dificuldades? Com murmuração ou
com coragem diante das impossibilidades. 31
32. Terceiro Princípio Teológico
A consagração integral a Deus.
O nazireu, em Nm 6, declarava publicamente, de maneira irreversível, sua
consagração para o serviço a Deus;
Deixava claro seu compromisso com Deus, através de símbolos aplicáveis à
época, não comer uva e seus derivados, não tocar em morto e não cortar o
cabelo até um determinado momento.
O voto de consagração a Deus é válido hoje, sem a necessidade de símbolos
daquela época, mas o crente tem que se fazer notado e buscar ser
semelhante a Jesus, as pessoas do mundo precisa ver mudança e
comportamento nele, e uma vida separada para o trabalho do Senhor.
PA – Deus exige santidade de seu povo, mesmo sendo necessário algumas
adaptações, seus princípios são imutáveis.
32
34. Vamos tentar sanar as
dúvidas pessoal, mas uma
de cada vez.
Próximo Domingo:
Ler Deuteronômio caps. 1 ao 4
34
35. 1. Coelho F. Isaltino Gomes, O Pentateuco e sua Contemporaneidade,
RJ, JUERP, 2007.
2. Hill, Andrew E. e Walton, J.H. Panorama do Antigo Testamento, BH,
Vida, 2000.
3. Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; SP; Ed. SBB; 2008
4. Textos Bíblicos extraídos: Bíblia Sagrada NVI; SP; Ed. Vida; 2001
5. https://bibliotecabiblica.blogspot.com
6. Comentário Bíblico Popular, MacDonald, Willian; SP, Ed. Mundo
Cristão, 1ª edição, 2008
7. Comentário Bíblico NVI, BRUCCE, F. F.; 1ª Ed., SP, Ed. Vida, 2008
8. Comentário Bíblico Moody
9. Reflexões extraídas da World Wide Web
10.Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial
11.Esta aula está disponibilizada em www.escolabiblicavirtual.com.br
Editor's Notes
Causa da praga citada no cap 25 que matou 24 mil pessoas – atribuída a orgia do povo de Israel com as mulheres moabitas e o relacionamento de um homem israelitas e a mulher midianita.
A praga cessou. O oitavo versículo diz “por que” o povo de Israel chorava diante da primeira cortina do tabernáculo: uma grande praga estava devastando Israel. A lança de Finéias fez parar essa praga, visto que Yahweh ficou satisfeito diante da execução imediata. Alguns comentadores misturam a história anterior da idolatria e da orgia sexual (vss. 1-5) com o relato sobre a homem israelitas e a mulher midianita, e supõem que a praga teve origem no primeiro dos dois incidentes. Mas outros separam os dois relatos, e fazem a praga ser um juízo em geral, por causa dos pecados do povo de Israel, especialmente a ausência de separação deles.
25.9
Vinte e quatro mil. Esse foi o número de pessoas que morreram da praga, antes de cessar devido ao ato piedoso de Finéias. O trecho de I Coríntios 10.8, porém, fala em vinte e três mil. E os intérpretes, buscando uma harmonia a qualquer preço, lutam inutilmente em tomo dessa pequena discrepância. Alguns dizem que vinte e três mil morreram em um dia, e que mil outros morreram antes ou depois. Mas sem dúvida isso é um truque, e não uma explanação. Nos comen tários sobre I Coríntios 10.8, no Novo Testamento Interpretado, ofereço amplas explicações, chegando mesmo a abusar do tempo do leitor com reconciliações improváveis. O mais certo é que Paulo tenha feito uma citação de memória, tendo assim provocado um pequeno equívoco. Mas nada há de importante em torno dessa questão; e somente os críticos e aqueles que exigem harmonia a qualquer preço se dão ao trabalho de tentarem uma harmonização.
25.17. Afligireis os midianitas. Matar a filha de um rei só podia significar guerra. Deus fez Israel se lembrar de que tinha uma justa razão para estar em pé de guerra com Midiã. Os midianitas e os moabitas eram confederados na oposição ao povo escolhido de Deus, ambos estavam implicados na contratação de Balaão (22:4) e neste caso de Peor (v. 18).
o Há pouca diferença entre um incrédulo e um crente carnal (1Co 3.1-3) – Embora saíram do Egito, continuaram com o coração lá. Isso os faziam lembrar a todo momento de lá. Esqueciam de tudo o que Deus fazia por eles.