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Tratamento da Caquexia no
paciente em Cuidados Paliativos
          Salete Santos da Hora Crecencio
    Mestranda em Ensino e Ciências da Saúde (UNIFESP)
                Especialista em Nutrição Clínica
             Especializanda em Cuidados Paliativos
 Nutricionista ambulatorial das especialidades de Hematologia,
  Oncologia e Radioterapia do AME (Ambulatório Médico de
  Especialidades) do Hospital Santa Marcelina e Docente da
                  Faculdade Santa Marcelina
CUIDADOS PALIATIVOS
               Definição


“Cuidado Paliativo é a abordagem que promove qualidade
de vida de pacientes e seus familiares diante de doenças que
ameaçam a continuidade da vida, através de prevenção e
alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce,
avaliação e tratamento impecável da dor e outros problemas
de natureza física, psicossocial e espiritual.”




                                                  OMS, 2002.
CAQUEXIA- DEFINIÇÃO


Caquexia” deriva do grego, “kakos” má e “hexis”, condição.

  “Síndrome multifatorial, na qual há perda contínua de
     massa muscular (com perda ou ausência de perda
  de massa gorda), que não pode ser totalmente revertida
   pela terapia nutricional convencional, conduzindo ao
 comprometimento funcional progressivo do organismo”.



                           FEARON et al, 2006; MUSCARITOLI et al, 2010.
CAQUEXIA
A síndrome de caquexia afeta cerca de 60% dos pacientes com
doença avançada.

Aumento da morbidade e mortalidade, influenciando ainda de
forma negativa a resposta aos tratamentos.

Implica um prognóstico desfavorável, uma diminuição da
qualidade de vida e um aumento significativo do tempo de
internação e custos hospitalares.

Estima-se que 20% dos óbitos de doentes neoplásicos está relacionado a
caquexia.




ARGILES, 2006; AVERSA et al, 2006; DAHELE e FEARON, 2006; CARMO e CORREIA, 2009.
Sinais Clínicos da Caquexia


                            Perda de habilidades
                Anemia       motoras e físicas
                                                       Alterações do
     Anorexia                                             paladar
                                                                    Fadiga
Exacerbada perda
    ponderal                 CAQUEXIA                        Perda de imuno
                                                              competência
  Náuseas
                                                         Apatia
            Astenia
                         Alterações do metabolismo



                                        BROWN, J.K., 2002; ARGILES et al, 2006.
Sintomas Mais Prevalentes na Caquexia



               Fadiga                          74 %


           Perda de apetite                    53%


            Perda de peso                      46%


Disgeusia, Vômitos e saciedade precoce        20- 23%


            ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2011.
Mediadores Bioquímicos da Caquexia
  -Fator de Necrose Tumoral (TNF-α).

  -Interleucina 1 (IL-1).
  -Interleucina 6 (IL-6).
  -Interferon-gama (IFN-γ).
  -Fator Indutor de Proteólise (PIF).
  -Fator Mobilizador de Lipídeos.
  -Leptina.
  -Neuropeptídeo Y.

   Recentemente , detectou-se que alguns polimorfismos de genes para
   citocinas estão associados a risco aumentado do paciente.

TAN e FEARON, 2010; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2011.
CAQUEXIA
                Principais Alterações Metabólicas

    Gasto energético (GE) basal: Aumento do gasto energético em repouso.



  Metabolismo de               Metabolismo de              Metabolismo de
     Lipídeos                   Carboidratos                 Proteínas


                          Maior gliconeogênese,           Redução da capacidade
                           na glicogenólise,             de reter aminoácido e
Aumento da lipólise,
                           resistência à insulina e       perda de massa muscular
redução da lipogênese e
                          síntese de insulina limitada.   esquelética.
hipertrigliceridemia.



                                                           GARÓFOLO, 2012.
EXISTE
         TRATAMENTO?
TRATAMENTO DA CAQUEXIA


Ação multimodal/ Interdisciplinar.

-Profissionais da equipe.

-Paciente/ Familiares.




                         IMPORTANTES CONTRIBUIÇÕES
TRATAMENTO DA CAQUEXIA

Tratamento da doença de base.

 Intervenção Farmacológica- Estimulantes de Apetite:
Progestágenos, corticosteróides, anabolizantes (testosterona),
cloridrato de ciproeptadina, antiinflamatórios não hormonais.
Terapia Nutricional (TN).

Aconselhamento nutricional.

 Nutracêutico: Ômega 3.
INDICAR OU NÃO
              TERAPIA NUTRICIONAL?

• O consenso da ESPEN 2006 preconiza que pacientes
incuráveis podem receber nutrição enteral para minimizar
perda de peso se for este o desejo do paciente e se não está em
processo de morte.


•O uso de complemento alimentar por via oral ou a utilização
da via enteral /parenteral, devem ser muito bem pensados e
discutidos individualmente.



                  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2011.
TERAPIA NUTRICIONAL


  •Avaliar os benefícios e problemas relacionados à TN
  artificial, especialmente se por via parenteral ( tempo de
  hospitalização e complicações do acesso venoso central ).



Independente da terapia escolhida a intervenção nutricional no
           cuidado paliativo tem como objetivo:

Alívio de sintomas e promover qualidade de vida do paciente.
Algoritmo Para Via de Alimentação em Pacientes em
               Cuidados Paliativos




        ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2011.
TERAPIA NUTRICIONAL ORAL (TNO)


Complementos nutricionais.

Terapia de conforto, incluindo alimento e água, de
acordo com a tolerância (alterações no paladar e olfato,
saciedade precoce, funcionamento intestinal, etc).

Pequenas quantidades de líquidos podem ajudar a evitar
estados de confusão induzidos por desidratação.




                 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2011.
Aconselhamento nutricional


Dieta adaptada ao gosto do paciente (favorecer a aceitação alimentar).
 Oferta de pequenas refeições com maior frequência ao longo do dia.
 Incentivo para alimentação em ambiente agradável.
 Boa apresentação da refeição.
Evitar o isolamento de pacientes durante as refeições (ocasião social).
 a oferta energética por via oral.
 Consistência de acordo com a preferência do paciente.
Complementos alimentares calórico-protéicos (em pó ou líquido).




          AIRES, 2008; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2011.
Importance of Nutritional Therapy and Pain Control for Patients
in the Terminal Phase of Cancer — Palliative Care Nutrition
Support Team Activities
TAKASHI HIGASHIGUCHI, Fujita Health University School of
Medicine, Tsu, Mie, Japan

Equipe de Cuidados Paliativos e Apoio Nutricional ( Formada em 2003)
Objetivo: Fornecer aos pacientes terminais de câncer tratamento adequado
da dor e manejo nutricional.
Importance of Nutritional Therapy and Pain Control for Patients
in the Terminal Phase of Cancer — Palliative Care Nutrition
Support Team Activities
TAKASHI HIGASHIGUCHI, Fujita Health University School of
Medicine, Tsu, Mie, Japan

  Resultados:
  -87,7% dos pacientes -distúrbios nutricionais severos no momento da admissão.
  -Após intervenção: 54,4% dos pacientes apresentaram melhora desse quadro.
  -A duração da manutenção da ingestão por via oral aumentou significativamente
  de 26,8 dias para 57,9 dias nos 3 anos seguintes.
  - O tempo de sobrevida aumentou significativamente de 35,7 dias para 57,9 dias
  após a intervenção dessa equipe nos 3 anos posteriores..


    CONCLUSÃO: A intervenção deste grupo propiciou a melhora de distúrbios
    nutricionais severos e aumentou significativamente a duração da manutenção
    da alimentação por via oral e sobrevida dos pacientes.
Estudo internacional, multicêntrico, randomizado e duplo cego.
200 pacientes- suplemento oral contendo ou não EPA.
 620kcal, 32g ptn, 12g de Lipid ( 1,1g do EPA/ Vit A, C, E e selênio).

A perda média de peso antes do início do estudo foi de 3,3kg por mês.

Finalização: 110 pacientes (50 no experimental e 60 no controle).

Ingestão média 1,4 lata/ dia nos 2 grupos.

Resultado: Após 4 e 8 semanas, o peso e a massa magra estáveis entre os dois
grupos, sem diferença no tempo de sobrevida.

Grupo experimental, ganho de peso (massa magra ) foram observados entre os
pacientes que ingeriram entre uma lata e meia a duas latas de suplemento.
Revisão sistemática da literatura- 17 estudos: Recomendações de uso clínico do
   ômega 3.
   -Casos clínicos ou estudos observacionais prospectivos de pacientes com câncer
   com expectativa de vida maior que 2 meses.

 peso e de apetite, morbidade pós-cirúrgica e melhora da qualidade de vida.
Período mínimo de 8 semanas.
 Administração de Ômega 3 (EPA/ DHA) em dose de pelo menos 1,5 g/ dia:
melhora de parâmetros clínicos, biológicos e qualidade de vida.

Suplementos orais enriquecidos com Ômega 3 podem beneficiar pacientes com
câncer em estado avançado e com perda de peso, e estão indicados em tumores do
trato digestivo superior e pâncreas.
Metanálise Ômega-3
-244 artigos, com 38 publicações incluídas na avaliação final.
Resultados:
-Estudos menores, não randomizados/ sem grupo controle, demonstraram um
bom efeito em pacientes com câncer avançado e caquexia.
-Ensaios clínicos maiores, randomizados não encontraram efeitos significativos.
-Incidência baixa de efeitos adversos (desconforto abdominal, eructação, sabor
de peixe, náuseas e diarréia): impacto negativo sobre a qualidade de vida.

Não há evidência suficiente para apoiar os benefícios do ômega 3 em caquexia
em câncer avançado.
CAQUEXIA

Diretriz da ASPEN 2009

-Suplementação com Ômega 3 como possível auxílio na
estabilização do peso em pacientes com câncer com
redução de peso involuntária e progressiva recebendo
dieta oral, sugerindo a dose alvo de 2 g de EPA
diariamente.

-Grau de evidência B.


                                           August et al., 2009
CONCLUSÕES

 Tentar prevenir talvez seja menos complicado do que tentar tratar.


ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL: INICIAR PRECOCEMENTE.
Benefícios:
-Melhorar o estado nutricional.
-Amenizar os efeitos deletérios dos tratamentos, evitando a interrupção
dos mesmos (pior prognóstico).
-Melhorar a funcionalidade.
-Favorecer o desempenho de sistemas vitais como a função imunológica.


     PROPORCIONAR UM IMPACTO POSITIVO NO PROGNÓSTICO
     DE PACIENTES, POR MEIO DE MELHORES CONDIÇÕES PARA
              TRATAMENTO DA DOENÇA DE BASE.
CONCLUSÕES


 O tratamento do paciente oncológico deve ser sempre individualizado,
considerando as particularidades de cada paciente.


 O trabalho de uma Equipe Multidisciplinar/ Interdisciplinar atuante
pode propiciar muitos benefícios ao paciente.

 A participação do paciente (autonomia) e da família deve ser sempre
considerado em qualquer tomada de decisão.




    O cuidado integral consegue melhorar a saúde de
       pessoas, mesmo quando muito adoecidas.
nutrisalete@hotmail.com




         OBRIGADA!
REFERÊNCIAS

AIRES, E.M. Síndrome da Caquexia/Anorexia (SCA). IN: REINALDO AYER (Coord.).
Cuidado Paliativo. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, p.484-
98, 2008.

ARGILÉS, J.M. et al. Pathophysiology of neoplasic cachexia. Nutr Hosp 2006 May; 21;suppl. 3
Fearon, K.C. et al.Effect of a protein and energy dense n-3 fatty acid enriched oral supplement
on loss of weight and lean tissue in cancer cachexia: a randomised double blind trial.
Gut; v. 52, p. 1479–1486, 2003.

ARGILÉS, J. M. et al. Fisiopatologia de la caquexia neoplásica. Nutr. Hosp. v. 21, p. 4-9, 2006.
Associação Brasileira de Cuidados Paliativos. Consenso Brasileiro de Caquexia e Anorexia em
Cuidados Paliativos. Rev Bras Cuidados Paliativos, v.3, n.3, Supl 1, Mai, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS. Consenso Brasileiro de Caquexia e
Anorexia em Cuidados Paliativos. Rev Bras Cuidados Paliativos, v.3, n.3, Supl 1, Mai 2011.

AUGUST, D.A. et al. Clinical Guidelines: Nutrition Support Therapy During Adult Anticancer
Treatment and in Hematopoietic Cell Transplantation. Journal of Parenteral and Enteral
Nutrition, v.33, n.5, p.472-500, 2009.

AVERSA, Z; BELLANTONE, R; BOSSOLA, M; FANELLI, F.R.; MUSCARITOLI, M. Prevention
and treatment of cancer cachexia: new insights into an old problem. Eur J Cancer, v.42, p. 31-
41, 2006.
REFERÊNCIAS

BARBER, M.D. et al. The effect of an oral nutritional supplement enriched with fish oil on
weight-loss in patients with pancreatic cancer. Br J Cancer, v.81, n.1, p.80-6, Septemb
1999.

BOZZETTI, F. The patient with incurable aphagic cancer: to feed or not to feed? Nutrition,
v.17, n.7-8, p.676-77, 2001.

BRASIL. Consenso Nacional de Nutrição Oncológica. Instituto Nacional do Câncer. Rio
de Janeiro: INCA,p.126, 2009..

BROWN, J.K. A systematic review of the evidence on symptom management of cancer-
related anorexia and cachexia. Oncol Nurs Forum, v.29, n.3, p.517-32, Apr. 2002.

CARMO, M.C.N.S; CORREIA, M.I.T.D. A Importância dos Ácidos Graxos Ômega-3 no
Câncer. Rev Bras Cancerologia, v.55, n.3, p. 279-87, 2009.

DAHELE, M; FEARON, K.C.H. Imodulação lipídica e câncer. IN: WAITZBERG, D. L. Dieta,
nutrição e câncer. São Paulo: atheneu, p. 679-88, 2006.
REFERÊNCIAS

FEARON KC, VOSS AC, HUSTEAD DS; Cancer Cachexia Study Group. Definition of
cancer cachexia: effect of weight loss, reduced food intake, and systemic inflammation on
functional status and prognosis. Am J Clin Nutr, v.83, n.6, p. 1345-50, Jun 2006.

GARÓFOLO, A. Nutrição clínica, funcional e preventiva aplicada à oncologia: teoria
e prática profissional. Rio de Janeiro: Editora Rubio, p.197-214, 2012.

MUSCARITOLI et al, 2010. Consensus definition of sarcopenia, cachexia and pre-
cachexia: joint document elaborated by Special Interest Groups(SIG) “cachexia-anorexia
in chronic wasting diseases” and “nutrition in geriatrics”. Clin Nutr, v. 29, n.2, p.154-9, Apr
2010.

ROSENFELD, R.S. Cuidados nutricionais no paciente terminal. . IN: WAITZBERG, D. L.
Dieta, nutrição e câncer. São Paulo: atheneu, p. 626-29, 2006.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO Definition of Palliative Care. Disponível em:
http://www.who.int/cancer/palliative/definition/en/. Acessado no dia 09 de agosto de 2012.

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46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos

  • 1. Tratamento da Caquexia no paciente em Cuidados Paliativos Salete Santos da Hora Crecencio Mestranda em Ensino e Ciências da Saúde (UNIFESP) Especialista em Nutrição Clínica Especializanda em Cuidados Paliativos Nutricionista ambulatorial das especialidades de Hematologia, Oncologia e Radioterapia do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) do Hospital Santa Marcelina e Docente da Faculdade Santa Marcelina
  • 2. CUIDADOS PALIATIVOS Definição “Cuidado Paliativo é a abordagem que promove qualidade de vida de pacientes e seus familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, através de prevenção e alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento impecável da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual.” OMS, 2002.
  • 3. CAQUEXIA- DEFINIÇÃO Caquexia” deriva do grego, “kakos” má e “hexis”, condição. “Síndrome multifatorial, na qual há perda contínua de massa muscular (com perda ou ausência de perda de massa gorda), que não pode ser totalmente revertida pela terapia nutricional convencional, conduzindo ao comprometimento funcional progressivo do organismo”. FEARON et al, 2006; MUSCARITOLI et al, 2010.
  • 4. CAQUEXIA A síndrome de caquexia afeta cerca de 60% dos pacientes com doença avançada. Aumento da morbidade e mortalidade, influenciando ainda de forma negativa a resposta aos tratamentos. Implica um prognóstico desfavorável, uma diminuição da qualidade de vida e um aumento significativo do tempo de internação e custos hospitalares. Estima-se que 20% dos óbitos de doentes neoplásicos está relacionado a caquexia. ARGILES, 2006; AVERSA et al, 2006; DAHELE e FEARON, 2006; CARMO e CORREIA, 2009.
  • 5. Sinais Clínicos da Caquexia Perda de habilidades Anemia motoras e físicas Alterações do Anorexia paladar Fadiga Exacerbada perda ponderal CAQUEXIA Perda de imuno competência Náuseas Apatia Astenia Alterações do metabolismo BROWN, J.K., 2002; ARGILES et al, 2006.
  • 6. Sintomas Mais Prevalentes na Caquexia Fadiga 74 % Perda de apetite 53% Perda de peso 46% Disgeusia, Vômitos e saciedade precoce 20- 23% ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2011.
  • 7. Mediadores Bioquímicos da Caquexia -Fator de Necrose Tumoral (TNF-α). -Interleucina 1 (IL-1). -Interleucina 6 (IL-6). -Interferon-gama (IFN-γ). -Fator Indutor de Proteólise (PIF). -Fator Mobilizador de Lipídeos. -Leptina. -Neuropeptídeo Y. Recentemente , detectou-se que alguns polimorfismos de genes para citocinas estão associados a risco aumentado do paciente. TAN e FEARON, 2010; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2011.
  • 8. CAQUEXIA Principais Alterações Metabólicas Gasto energético (GE) basal: Aumento do gasto energético em repouso. Metabolismo de Metabolismo de Metabolismo de Lipídeos Carboidratos Proteínas Maior gliconeogênese, Redução da capacidade  na glicogenólise, de reter aminoácido e Aumento da lipólise, resistência à insulina e perda de massa muscular redução da lipogênese e síntese de insulina limitada. esquelética. hipertrigliceridemia. GARÓFOLO, 2012.
  • 9. EXISTE TRATAMENTO?
  • 10. TRATAMENTO DA CAQUEXIA Ação multimodal/ Interdisciplinar. -Profissionais da equipe. -Paciente/ Familiares. IMPORTANTES CONTRIBUIÇÕES
  • 11. TRATAMENTO DA CAQUEXIA Tratamento da doença de base.  Intervenção Farmacológica- Estimulantes de Apetite: Progestágenos, corticosteróides, anabolizantes (testosterona), cloridrato de ciproeptadina, antiinflamatórios não hormonais. Terapia Nutricional (TN). Aconselhamento nutricional.  Nutracêutico: Ômega 3.
  • 12. INDICAR OU NÃO TERAPIA NUTRICIONAL? • O consenso da ESPEN 2006 preconiza que pacientes incuráveis podem receber nutrição enteral para minimizar perda de peso se for este o desejo do paciente e se não está em processo de morte. •O uso de complemento alimentar por via oral ou a utilização da via enteral /parenteral, devem ser muito bem pensados e discutidos individualmente. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2011.
  • 13. TERAPIA NUTRICIONAL •Avaliar os benefícios e problemas relacionados à TN artificial, especialmente se por via parenteral ( tempo de hospitalização e complicações do acesso venoso central ). Independente da terapia escolhida a intervenção nutricional no cuidado paliativo tem como objetivo: Alívio de sintomas e promover qualidade de vida do paciente.
  • 14. Algoritmo Para Via de Alimentação em Pacientes em Cuidados Paliativos ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2011.
  • 15. TERAPIA NUTRICIONAL ORAL (TNO) Complementos nutricionais. Terapia de conforto, incluindo alimento e água, de acordo com a tolerância (alterações no paladar e olfato, saciedade precoce, funcionamento intestinal, etc). Pequenas quantidades de líquidos podem ajudar a evitar estados de confusão induzidos por desidratação. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2011.
  • 16. Aconselhamento nutricional Dieta adaptada ao gosto do paciente (favorecer a aceitação alimentar).  Oferta de pequenas refeições com maior frequência ao longo do dia.  Incentivo para alimentação em ambiente agradável.  Boa apresentação da refeição. Evitar o isolamento de pacientes durante as refeições (ocasião social).  a oferta energética por via oral.  Consistência de acordo com a preferência do paciente. Complementos alimentares calórico-protéicos (em pó ou líquido). AIRES, 2008; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2011.
  • 17. Importance of Nutritional Therapy and Pain Control for Patients in the Terminal Phase of Cancer — Palliative Care Nutrition Support Team Activities TAKASHI HIGASHIGUCHI, Fujita Health University School of Medicine, Tsu, Mie, Japan Equipe de Cuidados Paliativos e Apoio Nutricional ( Formada em 2003) Objetivo: Fornecer aos pacientes terminais de câncer tratamento adequado da dor e manejo nutricional.
  • 18. Importance of Nutritional Therapy and Pain Control for Patients in the Terminal Phase of Cancer — Palliative Care Nutrition Support Team Activities TAKASHI HIGASHIGUCHI, Fujita Health University School of Medicine, Tsu, Mie, Japan Resultados: -87,7% dos pacientes -distúrbios nutricionais severos no momento da admissão. -Após intervenção: 54,4% dos pacientes apresentaram melhora desse quadro. -A duração da manutenção da ingestão por via oral aumentou significativamente de 26,8 dias para 57,9 dias nos 3 anos seguintes. - O tempo de sobrevida aumentou significativamente de 35,7 dias para 57,9 dias após a intervenção dessa equipe nos 3 anos posteriores.. CONCLUSÃO: A intervenção deste grupo propiciou a melhora de distúrbios nutricionais severos e aumentou significativamente a duração da manutenção da alimentação por via oral e sobrevida dos pacientes.
  • 19. Estudo internacional, multicêntrico, randomizado e duplo cego. 200 pacientes- suplemento oral contendo ou não EPA.  620kcal, 32g ptn, 12g de Lipid ( 1,1g do EPA/ Vit A, C, E e selênio). A perda média de peso antes do início do estudo foi de 3,3kg por mês. Finalização: 110 pacientes (50 no experimental e 60 no controle). Ingestão média 1,4 lata/ dia nos 2 grupos. Resultado: Após 4 e 8 semanas, o peso e a massa magra estáveis entre os dois grupos, sem diferença no tempo de sobrevida. Grupo experimental, ganho de peso (massa magra ) foram observados entre os pacientes que ingeriram entre uma lata e meia a duas latas de suplemento.
  • 20. Revisão sistemática da literatura- 17 estudos: Recomendações de uso clínico do ômega 3. -Casos clínicos ou estudos observacionais prospectivos de pacientes com câncer com expectativa de vida maior que 2 meses.  peso e de apetite, morbidade pós-cirúrgica e melhora da qualidade de vida. Período mínimo de 8 semanas.  Administração de Ômega 3 (EPA/ DHA) em dose de pelo menos 1,5 g/ dia: melhora de parâmetros clínicos, biológicos e qualidade de vida. Suplementos orais enriquecidos com Ômega 3 podem beneficiar pacientes com câncer em estado avançado e com perda de peso, e estão indicados em tumores do trato digestivo superior e pâncreas.
  • 21. Metanálise Ômega-3 -244 artigos, com 38 publicações incluídas na avaliação final. Resultados: -Estudos menores, não randomizados/ sem grupo controle, demonstraram um bom efeito em pacientes com câncer avançado e caquexia. -Ensaios clínicos maiores, randomizados não encontraram efeitos significativos. -Incidência baixa de efeitos adversos (desconforto abdominal, eructação, sabor de peixe, náuseas e diarréia): impacto negativo sobre a qualidade de vida. Não há evidência suficiente para apoiar os benefícios do ômega 3 em caquexia em câncer avançado.
  • 22. CAQUEXIA Diretriz da ASPEN 2009 -Suplementação com Ômega 3 como possível auxílio na estabilização do peso em pacientes com câncer com redução de peso involuntária e progressiva recebendo dieta oral, sugerindo a dose alvo de 2 g de EPA diariamente. -Grau de evidência B. August et al., 2009
  • 23. CONCLUSÕES Tentar prevenir talvez seja menos complicado do que tentar tratar. ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL: INICIAR PRECOCEMENTE. Benefícios: -Melhorar o estado nutricional. -Amenizar os efeitos deletérios dos tratamentos, evitando a interrupção dos mesmos (pior prognóstico). -Melhorar a funcionalidade. -Favorecer o desempenho de sistemas vitais como a função imunológica. PROPORCIONAR UM IMPACTO POSITIVO NO PROGNÓSTICO DE PACIENTES, POR MEIO DE MELHORES CONDIÇÕES PARA TRATAMENTO DA DOENÇA DE BASE.
  • 24. CONCLUSÕES  O tratamento do paciente oncológico deve ser sempre individualizado, considerando as particularidades de cada paciente.  O trabalho de uma Equipe Multidisciplinar/ Interdisciplinar atuante pode propiciar muitos benefícios ao paciente.  A participação do paciente (autonomia) e da família deve ser sempre considerado em qualquer tomada de decisão. O cuidado integral consegue melhorar a saúde de pessoas, mesmo quando muito adoecidas.
  • 26. REFERÊNCIAS AIRES, E.M. Síndrome da Caquexia/Anorexia (SCA). IN: REINALDO AYER (Coord.). Cuidado Paliativo. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, p.484- 98, 2008. ARGILÉS, J.M. et al. Pathophysiology of neoplasic cachexia. Nutr Hosp 2006 May; 21;suppl. 3 Fearon, K.C. et al.Effect of a protein and energy dense n-3 fatty acid enriched oral supplement on loss of weight and lean tissue in cancer cachexia: a randomised double blind trial. Gut; v. 52, p. 1479–1486, 2003. ARGILÉS, J. M. et al. Fisiopatologia de la caquexia neoplásica. Nutr. Hosp. v. 21, p. 4-9, 2006. Associação Brasileira de Cuidados Paliativos. Consenso Brasileiro de Caquexia e Anorexia em Cuidados Paliativos. Rev Bras Cuidados Paliativos, v.3, n.3, Supl 1, Mai, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS. Consenso Brasileiro de Caquexia e Anorexia em Cuidados Paliativos. Rev Bras Cuidados Paliativos, v.3, n.3, Supl 1, Mai 2011. AUGUST, D.A. et al. Clinical Guidelines: Nutrition Support Therapy During Adult Anticancer Treatment and in Hematopoietic Cell Transplantation. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition, v.33, n.5, p.472-500, 2009. AVERSA, Z; BELLANTONE, R; BOSSOLA, M; FANELLI, F.R.; MUSCARITOLI, M. Prevention and treatment of cancer cachexia: new insights into an old problem. Eur J Cancer, v.42, p. 31- 41, 2006.
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