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O preconceito contra o conhecimento teórico e a
importância prática da teoria
Flavio Farah*
Introdução – o preconceito contra o conhecimento teórico
Existem inúmeras pessoas que valorizam exclusivamente a prática. Essas pessoas defendem a ideia
de que é fazendo que aprendemos a fazer. Para essas, o próprio fazer mostra-nos seus erros e acer-
tos, ou seja, a própria prática nos fornece o saber. Por esse motivo, tais pessoas acreditam que não
há soluções a buscar nas teorias, que seriam ideias abstratas e distantes dos problemas reais.1
O preconceito contra o conhecimento teórico parece existir há séculos. Esse preconceito é bem
ilustrado por vários provérbios ingleses antigos, tais como “A experiência é a mãe da sabedoria”;
“A experiência é o melhor professor”; “Uma onça de experiência é melhor que uma libra* de ciên-
cia”; “Uma onça de prática vale tanto quanto uma libra de teoria”.2, 3
No Brasil, o provérbio aparentemente mais conhecido teve origem em um livro intitulado Na práti-
ca a teoria é outra, de autoria do jornalista econômico Joelmir Beting (1936-2012). Na obra, Beting
afirma que a Economia é uma área de conhecimento e informação dominada mais pelas versões do
que pelos fatos4
e critica a suposta distância entre teoria e prática citando as seguintes palavras de
um “caboclo mascador de fumo de corda”:
Teoria é sempre teoria. Longe de mim negar a teoria. Só que a teoria da prática não é a mesma
teoria que está arrumada nos livros. Aqui, o negócio é diferente.
Além da frase criada por Beting, existem outros ditados brasileiros que reafirmam o preconceito,
como por exemplo: “A prática faz o mestre”; “A prática ensina mais que os livros”; “A prática é a
mestra de todas as coisas”; “Mais vale a prática que a gramática”.5
Um dos membros de uma comu-
nidade de games na internet afirma: Desde pequeno eu odeio teoria, passei a odiar quando comecei
a fazer curso de administração... 6
O Diretor Geral de uma instituição de ensino superior (IES) demonstra ironia e desprezo ao citar
aqueles que ele chama de teóricos:
Sei que você é prático e tem ou pretende ter o perfil que as empresas querem. Sei, também, que, de
vez em quando, aparece um teórico no seu caminho. Não se preocupe com eles. De fato, por pura
pena dos teóricos – que também precisam de um emprego que lhes garanta o alimento – vou tentar
expor, de forma ambiciosa, simplista e criticável, uma introdução de auxílio à sobrevivência de
teóricos. Creio que você deveria se unir a mim e a muitos outros, a fim de tentar garantir a sobrevi-
vência desta espécie em extinção, se não por responsabilidade social, ou econômica, ou cultural
(teoria é cultura?) pelo menos por motivo ambiental. Se aceitar o desafio, você adicionará ao seu
currículo a competência de saber lidar com os teóricos.7
*Onça e libra são medidas inglesas de massa: uma onça vale 28,35g e uma libra vale 16 onças.
Causas do preconceito contra a teoria
Como causas do preconceito contra o conhecimento teórico, colocam-se as seguintes hipóteses:
 O uso excessivo de aulas expositivas por parte dos professores universitários. Dentre os estudan-
tes que participaram do ENADE 2006, 73% declararam que a maioria de seus professores utiliza
a aula expositiva como técnica de ensino predominante. Sendo as aulas expositivas adequadas
apenas em certas circunstâncias, o excesso de uso desse método de ensino acaba sendo indevida-
mente traduzido pelos alunos por excesso de teoria.
 A percepção dos alunos sobre excesso de teoria nos cursos superiores e as deficiências das res-
pectivas instituições em relação às instalações que permitiriam aos estudantes praticar sua futura
atividade profissional.8, 9, 10, 11
 As deficiências da educação básica no ensino de ciências tais como Biologia e História, sendo a
Biologia considerada muito teórica e, pois, desestimulante para os alunos, e a História percebida
como voltada ao fornecimento de informações em aulas predominante ou exclusivamente expo-
sitivas.12, 13
 A incapacidade dos professores ao ensinarem conceitos, incapacidade que se expressa em desco-
nhecimento tanto sobre a finalidade e a importância dos conceitos como em relação aos respecti-
vos métodos de ensino. As consequências desse desconhecimento são: a) não se produz aprendi-
zagem significativa, mas sim, aprendizagem mecânica dos conceitos lecionados; b) o ensino me-
cânico de conceitos tende a produzir tédio nos alunos, atuando, dessa forma, no sentido de sus-
citar a rejeição do conhecimento teórico.
 A inadequação do conteudo da disciplina Metodologia de Pesquisa que consta da grade curricu-
lar de vários cursos superiores de graduação. É frequente a disciplina ser ministrada:
 Como mera metodologia de elaboração de trabalhos científicos;
 Sem que sejam ensinados quais são os diversos tipos de conhecimento e sem que sejam le-
cionados conceitos básicos como ciência, técnica e arte bem como a relação entre esses as-
suntos;
 Expondo-se os tipos de pesquisa sem critério lógico de classificação;
 Expondo-se os diversos métodos científicos sem avaliá-los e criticá-los e sem relacioná-los
com as diversas ciências.14, 15, 16, 17
 O estereótipo negativo que os jovens têm dos cientistas, que seriam indivíduos do sexo masculi-
no, idosos, de cabelos brancos, meio loucos, que trabalham isolados em laboratórios, que usam
uma linguagem incompreensível e que são “gênios”.18, 19, 20, 21
 A dificuldade que o cidadão comum tem para ler textos científicos, que são escritos por pesqui-
sadores para serem lidos por outros pesquisadores. Esses textos, portanto, são incompreensíveis
para quem não tem o treinamento necessário e têm o efeito de fazer com que os estudantes se
sintam excluídos e alienados pelo “discurso da ciência”.22, 23
Os críticos do conhecimento teórico não entendem de teoria
É frequente encontrarmos críticos do conhecimento teórico que não fazem ideia do que seja uma
teoria. Esses críticos não são apenas indivíduos leigos, mas também profissionais que teriam por
obrigação conhecer o assunto de que falam. Abaixo seguem exemplos dessa ignorância frequente.
O mesmo Diretor Geral de IES citado acima defende o estudo da “teoria útil”, citando como exem-
plos destas “teorias úteis”, disciplinas do curso de Administração, tais como teoria de projetos, de
gestão de macroempresas, de gestão de competências ou de inovação tecnológica, disciplinas essas
que absolutamente não tratam de teorias.24
Um professor da USP, da área de Administração, afirma erradamente que a Universidade ensina a
teoria porque a prática só existe no mundo real, insinuando que a teoria nada tem a ver com a práti-
ca. Esse professor, também de forma equivocada, chama as teorias e os modelos de ferramentas e
sustenta que essas ferramentas é que vão permitir que o estudante, ao tornar-se profissional, possa
enfrentar situações que não se lhes apareceram antes.25
Um doutor em Agronomia erra igualmente quando afirma que a palavra prática significa a realiza-
ção de uma teoria concretamente e que uma teoria só é considerada como tal se for provada pela
prática.26
Em um livro intitulado Os Bruxos da Administração (The Witch Doctors), seus autores – dois jor-
nalistas da revista inglesa The Economist – pretendem acabar com o sensacionalismo e a autopro-
moção em torno da teoria da Administração.27
Os autores fazem várias afirmativas erradas: primei-
ro, que reengenharia, downsizing e avaliação 360 graus são teorias;28
segundo, que a teoria da Ad-
ministração modifica as empresas e a forma na qual as pessoas trabalham;29
terceiro, que a teoria da
Administração está empurrando instituições e indivíduos em direções conflitantes.30
O prefácio da
edição em língua portuguesa foi escrito por um jornalista brasileiro que endossa os equívocos come-
tidos pelos autores.31
O que há de errado nas palavras dos jornalistas que escreveram Os Bruxos da
Administração é que, primeiro, reengenharia, downsizing e avaliação 360 graus não são teorias e
seus autores não são teóricos; segundo, Administração também não é uma teoria.
Os defensores do conhecimento teórico não entendem de
teoria
Mesmo entre os defensores do conhecimento teórico existe ignorância sobre o que é teoria. Por
exemplo, um professor universitário, ao defender que teoria e prática são duas faces da mesma
moeda, insinua que teoria é uma simples reflexão sobre a prática.32
Um professor e doutor em Administração comete erros em série: conceitua erradamente Adminis-
tração como filosofia de ação; conceitua erroneamente Filosofia como um conjunto de conceitos
teóricos e práticos que objetivam o desenvolvimento da organização; afirma equivocadamente que
ciência é uma série de leis como guias para a ação.33
Um palestrante afirma que prática significa aprender com os próprios erros e teoria significa apren-
der com os erros dos outros.34
Um consultor, ao tentar defender a importância do conhecimento teórico, oferece o seguinte concei-
to: teoria é a contemplação, a visão, a contemplação racional e a visão inteligível. Esse conceito fi-
losófico de teoria, porém, é tão amplo, vago e abstrato que tem efeito oposto ao desejado: em vez de
reduzir, aumenta o preconceito contra o conhecimento teórico.35
Afinal, o que é teoria?
Considerando que existe uma ignorância generalizada sobre a noção de teoria, é preciso começar
por esclarecer os conceitos relativos ao assunto. Vamos a eles.
Ciência
O conhecimento científico se refere à realidade. O cientista assume uma atitude investigatória face
à realidade, tentando conhecer e explicar os fenômenos naturais e sociais. Conhecer um fenômeno
significa descrevê-lo, significa relatar como ele ocorre; explicar um fenômeno significa expor suas
causas, ou seja, significa apresentar os eventos que causam o fenômeno. O cientista não cria coisa
alguma nem modifica a realidade. Apenas tenta conhecer e explicar os fenômenos naturais e sociais.
Essa atitude investigatória parte de uma premissa fundamental: que é possível conhecer a realidade.
O cientista tenta entender e explicar a realidade porque supõe que os fenômenos da natureza ou da
sociedade não se produzem de forma anárquica e aleatória, mas ocorrem de forma regular, periódi-
ca, repetindo-se de alguma forma, a curto, médio ou longo prazo. A tarefa do cientista chega ao au-
ge com a obtenção de hipóteses, leis, teorias etc., explicativas da realidade, que devem ser validadas
de acordo com os critérios próprios de cada ciência.
Elaborada a teoria, o próximo passo é seu teste, que consiste em verificar se ela realmente explica
os fenômenos que intrigam o cientista. Se a teoria conseguir explicar esses fenômenos, diz-se que a
teoria foi provisoriamente confirmada; caso contrário, a teoria é abandonada e o cientista procura
outra. A razão pela qual se diz que uma teoria sempre é confirmada de modo provisório é que ne-
nhuma teoria pode ser considerada uma explicação absolutamente garantida e válida para sempre;
existe a possibilidade de que, a qualquer momento, o fenômeno ocorra de modo contrário ao pre-
visto pela teoria. Se tal acontecer, a teoria será posta em dúvida.
Resumindo: a ciência não cria as coisas que existem no mundo nem procura modificar a realidade.
Somente tenta explicá-la. Teorias científicas nada mais são do que explicações causais para certos
fenômenos. Conclui-se, pois, que ciência e teorias científicas constituem um tipo de conhecimento
firmemente ancorado na realidade, isto é, fortemente vinculado ao que ocorre de fato. A verdadeira
ciência também é humilde, ou seja, nenhuma teoria pretende ser uma explicação definitiva para um
fenômeno, mas apenas uma explicação provisória que poderá ser derrubada a qualquer momento.
Técnica
O conhecimento técnico é totalmente distinto do conhecimento científico. O objetivo da técnica é a
mudança da realidade, mediante a elaboração de normas de ação que orientem essa mudança. Nor-
mas são, por exemplo, os procedimentos administrativos das empresas, os projetos de engenharia,
as receitas médicas e até as simples receitas culinárias. O objetivo de tais normas é implantar certas
modificações nas coisas ou obter determinadas mudanças na conduta dos indivíduos. Para elaborar
regras de ação destinadas a modificar a realidade, o homem pode basear-se no senso comum ou no
conhecimento científico, ou ainda usar o método da tentativa e erro, porém apenas o conhecimento
científico fornece bases sólidas para se elaborar normas técnicas eficazes. Fica clara, portanto, a di-
ferença entre ciência e técnica e a relação entre ambas. A ciência explica determinada realidade.
A técnica procura transformar essa mesma realidade, mas só pode fazê-lo de modo eficaz se tem co-
mo ponto de partida a compreensão dessa realidade. Isto significa que o conhecimento técnico só
funciona quando se baseia no conhecimento científico. Em resumo: O objetivo da técnica é a trans-
formação da realidade natural e humana. O conhecimento técnico é constituido de normas que
guiam a ação destinada a modificar a realidade. O conhecimento técnico, porém, deve basear-se na
compreensão da realidade a ser alterada, compreensão que é trazida pelo conhecimento científico.36
Ciência
(Ser)
Técnica
(Dever ser)
 O que é, como é, porque é
 Hipóteses, teorias
 Leis (relações entre causa e efeito)
 As leis referem-se tanto ao mundo natural
como ao mundo social
 As exceções anulam a lei
 Os enunciados constituem juízos de fato
 Enunciados explicativos e descritivos
 Realismo
 Obtenção de Conhecimento: a realidade
produz enunciados
 O que deve ser, como deve ser, porque deve ser
 Normas, procedimentos, métodos
 Leis (regras de conduta)
 As leis dirigem-se somente ao mundo social,
aos seres humanos
 As exceções não anulam a lei
 Os enunciados baseiam-se em juízos de valor
 Enunciados normativos e prescritivos
 Idealismo
 Produção de Ação: os enunciados visam mudar
a realidade
Uma teoria que usamos a toda hora
Existem teorias que costumam atrair a atenção das pessoas comuns: são as teorias que procuram
explicar o comportamento humano. Vamos expor uma dessas teorias – a Teoria da Atribuição de
Causalidade ou simplesmente Teoria da Atribuição – e dar exemplos de sua aplicação prática.
A Teoria da Atribuição afirma que, quando observamos as pessoas, tentamos explicar por que elas
se comportam da maneira como se comportam. A Teoria da Atribuição descreve como as pessoas
explicam seu próprio comportamento e o de terceiros.
Segundo a Teoria da Atribuição, as pessoas podem atribuir o comportamento de alguém a causas
internas ou externas. Causas internas são aquelas que o indivíduo consegue controlar, como por
exemplo, suas atitudes, motivações, interesses etc. Causas externas são aquelas que estão fora do
controle da pessoa, como por exemplo, a ação de outras pessoas, as condições do ambiente, as di-
ficuldades da situação etc.37
A atribuição de uma causa interna ou externa determinará a maneira como um indivíduo reagirá ao
comportamento do outro, principalmente em situações de trabalho. Por exemplo, se o gerente de um
vendedor considerar que este fêz uma grande venda porque teve sorte, essa conclusão terá pouca in-
fluência na avaliação de desempenho do vendedor. Mas se o gerente considerar que a venda foi fei-
ta em virtude da competência do vendedor, então o gerente poderá decidir recompensá-lo. Outro
exemplo: se um trabalhador fizer um bom trabalho mas atribuir o resultado à ajuda que recebeu do
colega, ele não se importará com seu sucesso. Mas se ele considerar que teve sucesso por causa de
sua própria capacidade, então provavelmente sua satisfação e sua auto-confiança aumentarão.
A Teoria da Atribuição sustenta que, para decidir se o comportamento de alguém se deve a causas
internas ou externas, nós fazemos algumas perguntas. Nossa conclusão dependerá da resposta a
essas perguntas.
Para demonstrar o quanto a Teoria da Atribuição faz parte de nossa vida, vejamos um exemplo bem
simples de sua aplicação: Rafael chegou atrasado ao trabalho. Queremos saber: por que Rafael che-
gou atrasado ao trabalho? Podemos formular estas hipóteses: a) porque Rafael é relapso; b) porque
ele teve um imprevisto; c) porque houve um problema geral.
Para decidir qual a resposta correta, fazemos três perguntas:
1. Rafael costuma chegar atrasado ao trabalho?
 Não, Rafael não costuma se atrasar
 Sim, Rafael costuma se atrasar
2. Outras pessoas chegaram atrasadas nesse dia?
 Não, não houve outras pessoas atrasadas nesse dia
 Sim, houve outras pessoas atrasadas nesse dia
3. Rafael tem outros problemas de desempenho?
 Não, Rafael não tem outros problemas de desempenho
 Sim, Rafael tem outros problemas de desempenho
Dependendo da combinação de respostas, chegaremos a diferentes conclusões, como se pode ver no
quadro abaixo.
Respostas Conclusão
 Rafael costuma se atrasar
 Não houve outras pessoas atrasadas nesse dia
 Rafael tem outros problemas de desempenho
Rafael é relapso (causa interna)
 Rafael costuma se atrasar
 Houve outras pessoas atrasadas nesse dia
 Rafael não tem outros problemas de desempenho
Houve um problema geral (causa
externa)
Respostas Conclusão
 Rafael costuma se atrasar
 Houve outras pessoas atrasadas nesse dia
 Rafael tem outros problemas de desempenho
Rafael é relapso (causa interna)
 Rafael costuma se atrasar
 Não houve outras pessoas atrasadas nesse dia
 Rafael não tem outros problemas de desempenho
Rafael é relapso (causa interna)
 Rafael não costuma se atrasar
 Não houve outras pessoas atrasadas nesse dia
 Rafael não tem outros problemas de desempenho
Rafael teve um imprevisto (causa
externa)
 Rafael não costuma se atrasar
 Não houve outras pessoas atrasadas nesse dia
 Rafael tem outros problemas de desempenho
Rafael teve um imprevisto (causa
externa)
 Rafael não costuma se atrasar
 Houve outras pessoas atrasadas nesse dia
 Rafael tem outros problemas de desempenho
Houve um problema geral (causa
externa)
 Rafael não costuma se atrasar
 Houve outras pessoas atrasadas nesse dia
 Rafael não tem outros problemas de desempenho
Houve um problema geral (causa
externa)
Aplicação do método científico a uma situação de doença
Claudia, uma menina de 8 anos, foi levada ao médico com dor de garganta, febre e dificuldade de
engolir. Depois de examiná-la e confirmar os sintomas (fatos), o médico procura uma explicação
para eles, isto é, uma teoria capaz de explicar esses sintomas. Ele então pondera que a criança talvez
esteja com uma infecção na garganta. Uma infecção como essa pode de fato provocar os sintomas
que Claudia apresenta, ou seja, a teoria é coerente com os sintomas apresentados pela criança. Para
testar a teoria, o médico manda examinar em laboratório o material colhido da garganta da menina.
Se ela realmente estiver com uma infecção, o exame de laboratório confirmará. Se a teoria da infec-
ção se confirmar, ela será aceita provisoriamente e o médico receitará os medicamentos adequados
para combater a doença. Se os testes não indicarem infecção, o médico terá de buscar outra explica-
ção (teoria) para os sintomas ou os testes terão de ser refeitos.
Aplicação do método científico para fazer uma previsão
Em 1705, um astrônomo deduziu, a partir da teoria da gravitação de Newton, que a órbita de um
certo cometa deveria formar uma elipse, e que esse cometa demoraria cerca de 75 anos para dar
uma volta completa ao redor do Sol. Ele previu então que, por volta de dezembro de 1758, o cometa
deveria passar novamente perto da Terra, quando se tornaria visível. Esse astrônomo, cujo nome era
Edmond Halley, morreu em 1742 e, em 25 de dezembro de 1758, portanto 16 anos depois de sua
morte, o cometa reapareceu, recebendo então o nome de cometa de Halley. A teoria de Newton aca-
bava de ser verificada mais uma vez.
Aplicação do método científico a uma emergência militar –
O filme “A caçada ao Outubro Vermelho”
O filme “A Caçada ao Outubro Vermelho” (The Hunt for Red October, USA, 1990) passa-se em
1984, antes da queda do muro de Berlim, que ocorreu em 1989. Era a época em que havia um país
comunista chamado União Soviética, antecessor da atual Rússia. Era a época em que havia a “Guer-
ra Fria”, um estado de tensão permanente entre os Estados Unidos e a União Soviética.
A cena do filme descrita a seguir transcorre nos Estados Unidos. Reunião na Casa Branca presidida
por Jeffrey Pelt, Conselheiro de Segurança Nacional do Presidente da República. Presentes a maio-
ria dos conselheiros militares do Pentágono (Departamento de Defesa) e um representante do Con-
selho de Segurança Nacional. Presentes também dois membros da CIA – Central Intelligence Agen-
cy (Agência Central de Inteligência) – o Almirante Greer e o analista Jack Ryan.
Jack Ryan:
 Senhores, nas últimas 24 horas houve muita atividade na Marinha Soviética. O primeiro a nave-
gar foi este navio, chamado Outubro Vermelho (mostra uma foto do navio). Trata-se de um sub-
marino da classe Tufão, medindo 650 pés (217 m) e pesando 32 mil toneladas (mostra uma plan-
ta do navio). É do tamanho de um porta-aviões da 2ª Guerra Mundial. Achamos que estas portas
na proa e na popa do submarino (mostra fotos produzidas pelo serviço de inteligência britânico)
são de um sistema de propulsão magneto-hidrodinâmico, ou motor de esteiras, que permite na-
vegar em silêncio. Esse novo sistema permitiu ao Outubro Vermelho, comandado pelo Capitão
Ramius, o mais respeitado comandante soviético, escapar do Dallas, nosso submarino de ata-
que, que detectou e perseguiu o Outubro Vermelho na Enseada de Polijarny. É possível que esse
sistema torne o Outubro Vermelho não detectável pelos nossos sistemas de defesa.
Jeffrey Pelt:
 Sr. Ryan, seria isto uma arma de primeiro ataque?
Jack Ryan:
 É possível. Esse submarino possui ogivas nucleares e é projetado para se aproximar de forma
furtiva, sem aviso prévio de impacto.
Um almirante comenta:
 Foi feito para começar uma guerra . . .
Jeffrey Pelt:
 Prossiga, sr. Ryan.
Jack Ryan:
 Quando o Dallas perdeu contato com o Outubro Vermelho, havia outras embarcações prove-
nientes de Polijarny e Leningrado no mar Báltico e no mar Mediterrâneo. Agora, há 58 subma-
rinos nucleares soviéticos indo para o Atlântico. Nosso satélite sobre Polijarny detectou focos
de calor em mais de 20 navios soviéticos. Isto significa que estão prontos para navegar. É mais
da metade da frota soviética.
Jeffrey Pelt:
 Almirante Greer, suas conclusões, por favor.
Almirante Greer:
 Ainda não temos conclusões. A ausência de atividade no Oceano Pacífico sugere que talvez se
trate apenas de um exercício. Em minha opinião . . .
Um general interrompe o Almirante Greer:
 Suponha que não seja! Suponha que seja um movimento contra a OTAN! [Organização do Tra-
tado do Atlântico Norte – aliança militar dos países ocidentais].
Jeffrey Pelt:
 O representante do Conselho de Segurança Nacional tem algo a dizer sobre isto.
Representante do CSN:
 Antes de se pôr ao mar, o Capitão Ramius enviou uma carta ao Comandante Yuri Padorin, Pre-
sidente do Comando da Frota Soviética. O conteúdo da carta é ignorado mas Padorin pediu
imediatamente uma reunião com o primeiro-ministro Chernenko. Minutos depois da reunião,
a frota soviética foi para o mar, com ordens de encontrar o Outubro Vermelho e afundá-lo.
Jeffrey Pelt:
 Afundá-lo ???!!!
Um almirante:
 Meu Deus, eles estão lidando com um louco! (referindo-se ao Capitão Ramius).
Um general:
 Se ele chegar a 500 milhas (800 km) da costa norte-americana teremos somente 2 minutos!
[para tomar medidas de defesa].
Segue-se uma discussão acalorada, com todos falando ao mesmo tempo.
Vamos analisar a situação. O objetivo da reunião na Casa Branca é tomar conhecimento de um fato:
a intensa movimentação da frota naval soviética. Os conselheiros militares querem encontrar uma
explicação para esse fato, isto é, eles desejam obter uma teoria que forneça a causa da movimenta-
ção em massa da esquadra soviética.
Qual a explicação para a movimentação da frota soviética e para os outros fatos relatados nessa
reunião? Trata-se de:
a) Um exercício militar?
b) Um ataque – não autorizado – do capitão Ramius contra a OTAN ou contra os Estados Unidos?
Vamos analisar a razoabilidade das duas teorias colocadas acima.
A primeira teoria – um exercício militar – é apoiada pela ausência de atividade militar soviética no
Oceano Pacífico, conforme sugerido pelo Almirante Greer. Essa teoria, porém, deixa de fazer senti-
do depois de se tomar conhecimento de que a frota soviética foi para o mar com ordens de afundar o
Outubro Vermelho.
Resta, portanto, a segunda teoria: um ataque não autorizado do capitão Ramius contra os paises do
Ocidente. Essa teoria é coerente com a ordem de afundamento do Outubro Vermelho.
Vamos continuar a descrição da reunião na Casa Branca. De repente, Jack Ryan interrompe a dis-
cussão e diz:
 Deveríamos considerar uma outra possibilidade. Ramius pode estar tentando desertar.
Jeffrey Pelt:
 Prossiga, sr. Ryan.
Jack Ryan:
 Ramius treinou a maioria dos oficiais. Seria fácil para ele escolher para sua tripulação homens
dispostos a ajudá-lo. Ele não é russo, mas lituano. Não tem filhos, não tem laços de família. Hoje
faz um ano que sua mulher faleceu. Conheço Ramius. Ele é uma lenda viva na comunidade naval
soviética. Sempre agiu por conta própria.
Temos portanto, uma terceira teoria: Ramius quer desertar. Essa teoria também é plausível, pois não
contraria nenhum dos fatos conhecidos, sendo igualmente coerente com a ordem de afundamento do
Outubro Vermelho. Trata-se, portanto, de uma teoria razoável. Como testar sua validade? Não se
pode testá-la diretamente, perguntando a Ramius se ele quer realmente desertar. A solução é fazer
um teste indireto, ou seja, testando-se uma hipótese derivada da teoria por dedução. A hipótese é:
se Ramius quer desertar (premissa), então ele não apenas não atacará qualquer submarino norte-
americano que tentar abordá-lo mas também permitirá a abordagem (conclusão). Essa é a hipó-
tese que será testada na sequência do filme.
Afinal, o que é uma teoria?
Uma teoria científica é um conjunto de proposições (afirmações) inter-relacionadas que procuram
explicar um fenômeno natural ou social, entendendo-se por fenômeno qualquer fato que se repete.
Por extensão, também chamamos de teoria qualquer explicação para um fato específico, mesmo que
não repetitivo.
O trabalho do cientista geralmente começa com a observação da natureza ou da sociedade. A ciên-
cia começa com um problema que desperte a curiosidade do cientista. Por exemplo: Por que o gelo
flutua na água? Por que os corpos caem? Por que chove? Por que os filhos são parecidos com os
pais? O número de perguntas que um cientista pode fazer é infinito. Para o cientista, problema é
qualquer fenômeno ainda não explicado. Frente a um fenômeno científico inexplicado, o cientista
elabora uma explicação provisória para ele. Essa explicação provisória é chamada de teoria. Não
existe nenhum método lógico para se elaborar uma teoria. A construção de uma teoria é um ato de
pura criatividade do cientista.
Elaborada a teoria, o próximo passo é verificar se ela realmente explica o fenômeno que intriga o
cientista e se a teoria não contradiz nenhum dos fatos observados. Se não conseguir explicar satis-
fatoriamente o fenômeno ou contrariar algum fato observado, a teoria será abandonada e o cientista
procurará outra. Caso contrário, o cientista passa para a fase seguinte.
A etapa seguinte é o teste da teoria. Uma teoria, para ser considerada científica, tem que ser testá-
vel. Se não puder ser testada de forma alguma, então está fora do âmbito da ciência. Muitas vezes,
uma teoria científica não pode ser testada diretamente. O que se faz é testar a teoria de modo indire-
to, por meio do teste de suas consequências. Essas consequências são proposições auxiliares deriva-
das da teoria por dedução lógica. Estas proposições auxiliares são denominadas hipóteses. Uma hi-
pótese científica, portanto, é uma proposição deduzida de uma teoria que permite verificação empí-
rica, isto é, permite o teste de sua veracidade por observação ou experimentação. Por meio do teste
de uma hipótese derivada da teoria, pode-se testar indiretamente a validade da própria teoria. Se a
hipótese for confirmada, então a própria teoria terá sido confirmada; caso contrário, a teoria será
abandonada e o cientista procurará outra. O filme “A Caçada ao Outubro Vermelho” fornece um
exemplo de uma teoria que será testada por meio de uma de suas hipóteses derivadas.
Um dos aspectos mais importantes das teorias é que elas são todas provisórias. Sempre será possível
surgirem novos fatos que indiquem que uma teoria está errada. Nesse caso, a teoria atual será aban-
donada, procurando-se outra que consiga explicar satifastoriamente as novas evidências.
Elaboração de uma teoria científica de grande interesse
geral: teoria sobre a traição masculina
Existe uma questão que intriga e atrai não apenas os cientistas sociais, mas também o público em
geral: por que os homens traem? Não existe dúvida sobre a existência desse fenômeno social cha-
mado traição masculina. Por exemplo, em uma pesquisa com 1.279 indivíduos das camadas médias
do Rio de Janeiro, feita pela antropóloga Mirian Goldenberg, doutora em Antropologia Social e
especialista em diferenças de gênero, 60% dos homens afirmaram que já trairam suas esposas ou
namoradas.38
Por outro lado, a pesquisa Mosaico Brasil, realizada em 2008 com 8.200 entrevistas
em 10 capitais nacionais, e coordenada pela psiquiatra Carmita Abdo, fundadora e coordenadora do
ProSex – Programa de Estudos em Sexualidade – do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clíni-
cas da Faculdade de Medicina da USP, apontou que, entre os homens, cerca de 68% já trairam pelo
menos uma vez.39
Já em relação às causas da traição, a situação é oposta: não existe sombra de con-
senso. Apontam-se dezenas de motivos.40
Em particular, uma das teorias sustenta que os homens
têm maior probabilidade de serem infiéis se estiverem sexualmente insatisfeitos, ao passo que as
mulheres têm maior probabilidade de trair se estiverem emocionalmente insatisfeitas.41
Vamos
aprofundar essa trilha explicativa, propondo, a seguir, uma teoria para a traição masculina.
Teoria sobre a traição masculina
Enunciado da teoria
 Os homens traem por causa de sua insatisfação sexual.
Proposições que compõem a teoria
 O homem é diferente da mulher: para o homem, o sexo e o amor são coisas separadas, ao passo
que, para a mulher, o sexo se confunde com o amor. Como consequência, o homem é capaz de
desejar uma mulher sem amá-la e de amar uma mulher sem desejá-la, isto é, o homem pode amar
uma mulher independentemente do grau de atração sexual que sente por ela e pode sentir mais ou
menos atração sexual por uma mulher independentemente do amor que sinta por ela.
 Cada homem tem um tipo físico específico de mulher que lhe provoca altíssimo grau de atração
sexual, ou seja, uma mulher cujas características físicas “enlouquecem” o homem de desejo. Va-
mos chamar essa mulher, que possui um tipo físico determinado para cada homem, de mulher-
referência sexual. Vamos também atribuir grau dez à mulher-referência sexual de um certo ho-
mem e grau zero a uma mulher cujas características físicas são todas completamente opostas às
da mulher-referência sexual.
 O homem não tem consciência de que possui uma mulher-referência sexual.
 Como consequência do fato de ser capaz de amar uma mulher independentemente do grau de
atração sexual que sente por ela e do fato de não ter consciência de qual é sua mulher-referência
sexual, existe uma alta probabilidade de o homem ligar-se a uma mulher que não é sua mulher-
referência sexual, ou seja, existe uma alta probabilidade de o homem ligar-se a uma mulher cujo
tipo físico receberia grau inferior a dez quando comparado ao de sua mulher-referência sexual.
 A ligação a uma mulher que não é sua mulher-referência sexual provoca no homem insatisfação
sexual, sendo essa insatisfação tanto maior quanto menor for o grau atribuível ao tipo físico de
sua mulher quando comparado ao de sua mulher-referência sexual.
 A insatisfação sexual produz no homem a tendência de trair sua companheira toda vez que se de-
para com uma mulher cujo tipo físico é próximo daquele de sua mulher-referência sexual, sendo a
atração tanto mais forte quanto maior for a diferença entre o grau atribuível ao tipo físico da “ou-
tra” e o grau atribuível ao tipo físico de sua própria mulher. Não haverá atração, portanto, se essa
diferença for negativa ou igual a zero.
Conclusão
Parece existir um forte preconceito contra o conhecimento teórico. É frequente as pessoas comuns
manifestarem esse preconceito pela frase “isso é só uma teoria”, como se teoria fosse apenas uma
ideia maluca que está na cabeça de alguém, como se fosse uma especulação sem sentido, sem liga-
ção com a realidade. Nada mais falso. Uma teoria é a explicação de um aspecto da própria realida-
de. A verdade é que usamos teorias, formulamos teorias e aplicamos o método científico a toda ho-
ra, sem perceber. A ciência faz parte da vida de todos nós.
Notas
1
MAGALHÃES PINTO, Leila Mirtes Santos de. “Na prática a teoria é outra. Será mesmo???” Disp. em:
https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/22604/20598
2
“Wise old sayings”. Disp. em: http://www.wiseoldsayings.com/experience-quotes/
3
Disp. em: http://www.answers.com/topic/an-ounce-of-practice-is-worth-a-pound-of-precept
4
BETING, Joelmir. Na prática a teoria é outra: os fatos e as versões da economia. São Paulo: Impres, 1973.
5
PÁGINA DOS PROVÉRBIOS, MÁXIMAS E CITAÇÕES. “Provérbios portugueses e brasileiros”. Disp. em:
http://www.hkocher.info/minha_pagina/port/port.htm
6
WEBCHEATS. Depoimento de BaixarHack. Disp. em: http://www.webcheats.com.br/forum/programacao-duvidas-
ajuda/1190172-multi-duv-memory-scanner-fast.html
7
FORTES, Mauri. “A diferença entre teoria e prática é maior na prática que na teoria”. Disp. em:
http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/1317
8
PAIM, Débora Lopes. “Na prática, a teoria é outra: reflexões acerca da formação do pedagogo generalista”. Disp. em:
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/36406/000817570.pdf?sequence=1
9
DEBONA, Darci. “Alunos reclamam das más condições do prédio da Udesc em Pinhalzinho”. Disp. em:
http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2012/12/alunos-reclamam-das-mas-condicoes-do-predio-da-
udesc-em-pinhalzinho-3976922.html
10
“Estudantes de medicina da UFCG reclamam da estrutura do curso”. Disp. em:
http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2013/09/estudantes-de-medicina-da-ufcg-reclamam-da-estrutura-do-
curso.html
11
GONÇALVES, Maria Bernadete e Luzia Marta Bellini. “Avaliação do Ensino no Curso de Medicina da Universidade
Estadual de Maringá: uma Análise Preliminar”. Disp. em:
http://www.medicina.ufg.br/uploads/148/original_Avalia____o_do_Ensino_no_Curso_de_Medicina_da.pdf
12
SILVA, João Rodrigo Santos da e Paulo Takeo Sano. “O ensino de botânica na visão dos estudantes de Ciências
Biológicas”. Disp. em: http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R1021-1.pdf
13
CAIMI, Flávia Eloisa. “Por que os alunos (não) aprendem História? Reflexões sobre ensino, aprendizagem e
formação de professores de História”. Disp. em: http://www.scielo.br/pdf/tem/v11n21/v11n21a03
14
BELLO, José Luiz de Paiva. “Metodologia científica”. Disp. em: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met01.htm
15
SILVA, Edna Lúcia da e Estera Muszkat Menezes. “Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação”. Disp.
em: http://www.portaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/Conteudo/Metodologia-da-pesquisa-e-elaboracao-de-
dissertacao
16
ROVER, Ardinete (coord.). “Metodologia científica: educação à distância”. Disp. em:
http://people.ufpr.br/~felipe/Apost_Metod_Cient-1.pdf
17
FONSECA, João José Saraiva da. “Metodologia da pesquisa científica”. Disp. em:
http://www.slideshare.net/frankherbster/apostila-metodologia-15188964
18
ZÔMPERO, Andréia de Freitas e outros. “Estudo comparativo sobre concepções de ciência e cientista entre alunos do
ensino fundamental”. Disp. em: http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/venpec/conteudo/artigos/1/pdf/p183.pdf
19
MAIA, Bárbara Ávila e outros. “Cientista ao vivo: análise das percepções de alunos das séries finais do ensino
fundamental sobre a figura do cientista”. Disp. em:
http://www.ensinosaudeambiente.com.br/eneciencias/anaisiiieneciencias/trabalhos/T120.pdf
20
KOSMINSKY, Luis e Marcelo Giordan. “Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio”.
Disp. em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc15/v15a03.pdf
21
MELO, Juliana Ricarda de e Jeane Cristina Gomes Rotta. “Concepção de ciência e cientista entre estudantes do
ensino fundamental”. Disp. em: http://www.xveneq2010.unb.br/resumos/R0215-1.pdf
22
MUELLER, Suzana P. M. “Popularização do Conhecimento Científico”. Disp. em:
http://www.dgz.org.br/abr02/Art_03.htm
23
REIS, Maria Carolina Ferreira. “Aspectos sintáticos na compreensão de textos científicos”. Disp. em:
http://www.domtotal.com/direito/pagina/detalhe/24760/aspectos-sintaticos-na-compreensao-de-textos-cientificos
24
FORTES, Mauri. Idem.
25
CAMPOMAR, Marcos Cortez. “Administração: a teoria e a prática”. Disp. em:
http://www.angrad.org.br/_resources/files/_modules/producao/producao_396_201212051834228e9c.pdf
26
NUNES, Anísio da Silva. “Na prática a teoria é outra?” Disp. em: http://www.anisionunes.com/para-pensar/na-
pratica-a-teoria-e-outra
27
MICKLETHWAIT, John e Adrian Wooldridge. Os Bruxos da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 1998. Orelha
da capa.
28
MICKLETHWAIT, John e Adrian Wooldridge. Idem. p. XX.
29
MICKLETHWAIT, John e Adrian Wooldridge. Idem. p. XXVI.
30
MICKLETHWAIT, John e Adrian Wooldridge. Idem. p. XXX.
31
MICKLETHWAIT, John e Adrian Wooldridge. Idem. p. XI.
32
TERRIBILI FILHO, Armando. “Teoria e prática são duas faces da mesma moeda”. Disp. em:
http://webinsider.com.br/2008/01/15/teoria-e-pratica-sao-duas-faces-da-mesma-moeda/
33
MARCELINO, Gileno Fernandes. “A falsa dicotomia entre teoria e prática”. Disp. em:
www.rausp.usp.br/download.asp?file=1701079.pdf
34
PEPE, Benito. “O Melhor Aprendizado é através da Prática ou da Teoria?” Disp. em:
http://www.benitopepe.com.br/2010/12/09/o-melhor-aprendizado-e-atraves-da-pratica-ou-da-teoria/
35
FERREIRA, Jansen de Queiroz. “Falso dilema: O que é mais importante: a teoria ou a prática?” Disp. em:
http://www.rh.com.br/Portal/Desenvolvimento/Artigo/5704/falso-dilema-o-que-e-mais-importante-a-teoria-ou-a-
pratica.html
36
KLIKSBERG, Bernardo. El Pensamiento Organizativo: del Taylorismo a la moderna Teoría de la Organización.
Buenos Aires: Ediciones Depalma, 1971. p. 48.
37
NELSON, Debra L. e James Campbell Quick. Organizational Behavior: foundations, realities & challenges. 5ª ed.
Mason, OH: Thomson/South-Western, 2006. pp. 103-104.
38
GOLDENBERG, Mirian. Por que homens e mulheres traem? Rio de Janeiro: BestBolso, 2014. p. 198.
39
FRANCISCO, Cléo. “Traição masculina”. Disp. em:
http://www.umamulher.com.br/materia/detalhe/72/Traicao+Masculina
40
“30 motivos pelos quais os homens traem”. Disp. em: http://www.casalsemvergonha.com.br/2014/02/06/37-motivos-
que-levam-os-homens-a-trair/
41
SHEPPARD, Viveca J., Eileen S. Nelso e Virginia Andreoli-Mathie. “Dating relationships and infidelity: Attitudes
and behaviors”. Journal of Sex & Marital Therapy, 1995, 21(3), 202-212. Em “Infidelity”. Disp. em:
http://en.wikipedia.org/wiki/Infidelity
*Flavio Farah é Mestre em Administração de Empresas, Professor Universitário e autor do livro “Ética na gestão
de pessoas”. Contato: farah@flaviofarah.com

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O preconceito contra o conhecimento teórico e a importância prática da teoria

  • 1. O preconceito contra o conhecimento teórico e a importância prática da teoria Flavio Farah* Introdução – o preconceito contra o conhecimento teórico Existem inúmeras pessoas que valorizam exclusivamente a prática. Essas pessoas defendem a ideia de que é fazendo que aprendemos a fazer. Para essas, o próprio fazer mostra-nos seus erros e acer- tos, ou seja, a própria prática nos fornece o saber. Por esse motivo, tais pessoas acreditam que não há soluções a buscar nas teorias, que seriam ideias abstratas e distantes dos problemas reais.1 O preconceito contra o conhecimento teórico parece existir há séculos. Esse preconceito é bem ilustrado por vários provérbios ingleses antigos, tais como “A experiência é a mãe da sabedoria”; “A experiência é o melhor professor”; “Uma onça de experiência é melhor que uma libra* de ciên- cia”; “Uma onça de prática vale tanto quanto uma libra de teoria”.2, 3 No Brasil, o provérbio aparentemente mais conhecido teve origem em um livro intitulado Na práti- ca a teoria é outra, de autoria do jornalista econômico Joelmir Beting (1936-2012). Na obra, Beting afirma que a Economia é uma área de conhecimento e informação dominada mais pelas versões do que pelos fatos4 e critica a suposta distância entre teoria e prática citando as seguintes palavras de um “caboclo mascador de fumo de corda”: Teoria é sempre teoria. Longe de mim negar a teoria. Só que a teoria da prática não é a mesma teoria que está arrumada nos livros. Aqui, o negócio é diferente. Além da frase criada por Beting, existem outros ditados brasileiros que reafirmam o preconceito, como por exemplo: “A prática faz o mestre”; “A prática ensina mais que os livros”; “A prática é a mestra de todas as coisas”; “Mais vale a prática que a gramática”.5 Um dos membros de uma comu- nidade de games na internet afirma: Desde pequeno eu odeio teoria, passei a odiar quando comecei a fazer curso de administração... 6 O Diretor Geral de uma instituição de ensino superior (IES) demonstra ironia e desprezo ao citar aqueles que ele chama de teóricos: Sei que você é prático e tem ou pretende ter o perfil que as empresas querem. Sei, também, que, de vez em quando, aparece um teórico no seu caminho. Não se preocupe com eles. De fato, por pura pena dos teóricos – que também precisam de um emprego que lhes garanta o alimento – vou tentar expor, de forma ambiciosa, simplista e criticável, uma introdução de auxílio à sobrevivência de teóricos. Creio que você deveria se unir a mim e a muitos outros, a fim de tentar garantir a sobrevi- vência desta espécie em extinção, se não por responsabilidade social, ou econômica, ou cultural (teoria é cultura?) pelo menos por motivo ambiental. Se aceitar o desafio, você adicionará ao seu currículo a competência de saber lidar com os teóricos.7 *Onça e libra são medidas inglesas de massa: uma onça vale 28,35g e uma libra vale 16 onças.
  • 2. Causas do preconceito contra a teoria Como causas do preconceito contra o conhecimento teórico, colocam-se as seguintes hipóteses:  O uso excessivo de aulas expositivas por parte dos professores universitários. Dentre os estudan- tes que participaram do ENADE 2006, 73% declararam que a maioria de seus professores utiliza a aula expositiva como técnica de ensino predominante. Sendo as aulas expositivas adequadas apenas em certas circunstâncias, o excesso de uso desse método de ensino acaba sendo indevida- mente traduzido pelos alunos por excesso de teoria.  A percepção dos alunos sobre excesso de teoria nos cursos superiores e as deficiências das res- pectivas instituições em relação às instalações que permitiriam aos estudantes praticar sua futura atividade profissional.8, 9, 10, 11  As deficiências da educação básica no ensino de ciências tais como Biologia e História, sendo a Biologia considerada muito teórica e, pois, desestimulante para os alunos, e a História percebida como voltada ao fornecimento de informações em aulas predominante ou exclusivamente expo- sitivas.12, 13  A incapacidade dos professores ao ensinarem conceitos, incapacidade que se expressa em desco- nhecimento tanto sobre a finalidade e a importância dos conceitos como em relação aos respecti- vos métodos de ensino. As consequências desse desconhecimento são: a) não se produz aprendi- zagem significativa, mas sim, aprendizagem mecânica dos conceitos lecionados; b) o ensino me- cânico de conceitos tende a produzir tédio nos alunos, atuando, dessa forma, no sentido de sus- citar a rejeição do conhecimento teórico.  A inadequação do conteudo da disciplina Metodologia de Pesquisa que consta da grade curricu- lar de vários cursos superiores de graduação. É frequente a disciplina ser ministrada:  Como mera metodologia de elaboração de trabalhos científicos;  Sem que sejam ensinados quais são os diversos tipos de conhecimento e sem que sejam le- cionados conceitos básicos como ciência, técnica e arte bem como a relação entre esses as- suntos;  Expondo-se os tipos de pesquisa sem critério lógico de classificação;  Expondo-se os diversos métodos científicos sem avaliá-los e criticá-los e sem relacioná-los com as diversas ciências.14, 15, 16, 17  O estereótipo negativo que os jovens têm dos cientistas, que seriam indivíduos do sexo masculi- no, idosos, de cabelos brancos, meio loucos, que trabalham isolados em laboratórios, que usam uma linguagem incompreensível e que são “gênios”.18, 19, 20, 21  A dificuldade que o cidadão comum tem para ler textos científicos, que são escritos por pesqui- sadores para serem lidos por outros pesquisadores. Esses textos, portanto, são incompreensíveis para quem não tem o treinamento necessário e têm o efeito de fazer com que os estudantes se sintam excluídos e alienados pelo “discurso da ciência”.22, 23
  • 3. Os críticos do conhecimento teórico não entendem de teoria É frequente encontrarmos críticos do conhecimento teórico que não fazem ideia do que seja uma teoria. Esses críticos não são apenas indivíduos leigos, mas também profissionais que teriam por obrigação conhecer o assunto de que falam. Abaixo seguem exemplos dessa ignorância frequente. O mesmo Diretor Geral de IES citado acima defende o estudo da “teoria útil”, citando como exem- plos destas “teorias úteis”, disciplinas do curso de Administração, tais como teoria de projetos, de gestão de macroempresas, de gestão de competências ou de inovação tecnológica, disciplinas essas que absolutamente não tratam de teorias.24 Um professor da USP, da área de Administração, afirma erradamente que a Universidade ensina a teoria porque a prática só existe no mundo real, insinuando que a teoria nada tem a ver com a práti- ca. Esse professor, também de forma equivocada, chama as teorias e os modelos de ferramentas e sustenta que essas ferramentas é que vão permitir que o estudante, ao tornar-se profissional, possa enfrentar situações que não se lhes apareceram antes.25 Um doutor em Agronomia erra igualmente quando afirma que a palavra prática significa a realiza- ção de uma teoria concretamente e que uma teoria só é considerada como tal se for provada pela prática.26 Em um livro intitulado Os Bruxos da Administração (The Witch Doctors), seus autores – dois jor- nalistas da revista inglesa The Economist – pretendem acabar com o sensacionalismo e a autopro- moção em torno da teoria da Administração.27 Os autores fazem várias afirmativas erradas: primei- ro, que reengenharia, downsizing e avaliação 360 graus são teorias;28 segundo, que a teoria da Ad- ministração modifica as empresas e a forma na qual as pessoas trabalham;29 terceiro, que a teoria da Administração está empurrando instituições e indivíduos em direções conflitantes.30 O prefácio da edição em língua portuguesa foi escrito por um jornalista brasileiro que endossa os equívocos come- tidos pelos autores.31 O que há de errado nas palavras dos jornalistas que escreveram Os Bruxos da Administração é que, primeiro, reengenharia, downsizing e avaliação 360 graus não são teorias e seus autores não são teóricos; segundo, Administração também não é uma teoria. Os defensores do conhecimento teórico não entendem de teoria Mesmo entre os defensores do conhecimento teórico existe ignorância sobre o que é teoria. Por exemplo, um professor universitário, ao defender que teoria e prática são duas faces da mesma moeda, insinua que teoria é uma simples reflexão sobre a prática.32 Um professor e doutor em Administração comete erros em série: conceitua erradamente Adminis- tração como filosofia de ação; conceitua erroneamente Filosofia como um conjunto de conceitos teóricos e práticos que objetivam o desenvolvimento da organização; afirma equivocadamente que ciência é uma série de leis como guias para a ação.33 Um palestrante afirma que prática significa aprender com os próprios erros e teoria significa apren- der com os erros dos outros.34
  • 4. Um consultor, ao tentar defender a importância do conhecimento teórico, oferece o seguinte concei- to: teoria é a contemplação, a visão, a contemplação racional e a visão inteligível. Esse conceito fi- losófico de teoria, porém, é tão amplo, vago e abstrato que tem efeito oposto ao desejado: em vez de reduzir, aumenta o preconceito contra o conhecimento teórico.35 Afinal, o que é teoria? Considerando que existe uma ignorância generalizada sobre a noção de teoria, é preciso começar por esclarecer os conceitos relativos ao assunto. Vamos a eles. Ciência O conhecimento científico se refere à realidade. O cientista assume uma atitude investigatória face à realidade, tentando conhecer e explicar os fenômenos naturais e sociais. Conhecer um fenômeno significa descrevê-lo, significa relatar como ele ocorre; explicar um fenômeno significa expor suas causas, ou seja, significa apresentar os eventos que causam o fenômeno. O cientista não cria coisa alguma nem modifica a realidade. Apenas tenta conhecer e explicar os fenômenos naturais e sociais. Essa atitude investigatória parte de uma premissa fundamental: que é possível conhecer a realidade. O cientista tenta entender e explicar a realidade porque supõe que os fenômenos da natureza ou da sociedade não se produzem de forma anárquica e aleatória, mas ocorrem de forma regular, periódi- ca, repetindo-se de alguma forma, a curto, médio ou longo prazo. A tarefa do cientista chega ao au- ge com a obtenção de hipóteses, leis, teorias etc., explicativas da realidade, que devem ser validadas de acordo com os critérios próprios de cada ciência. Elaborada a teoria, o próximo passo é seu teste, que consiste em verificar se ela realmente explica os fenômenos que intrigam o cientista. Se a teoria conseguir explicar esses fenômenos, diz-se que a teoria foi provisoriamente confirmada; caso contrário, a teoria é abandonada e o cientista procura outra. A razão pela qual se diz que uma teoria sempre é confirmada de modo provisório é que ne- nhuma teoria pode ser considerada uma explicação absolutamente garantida e válida para sempre; existe a possibilidade de que, a qualquer momento, o fenômeno ocorra de modo contrário ao pre- visto pela teoria. Se tal acontecer, a teoria será posta em dúvida. Resumindo: a ciência não cria as coisas que existem no mundo nem procura modificar a realidade. Somente tenta explicá-la. Teorias científicas nada mais são do que explicações causais para certos fenômenos. Conclui-se, pois, que ciência e teorias científicas constituem um tipo de conhecimento firmemente ancorado na realidade, isto é, fortemente vinculado ao que ocorre de fato. A verdadeira ciência também é humilde, ou seja, nenhuma teoria pretende ser uma explicação definitiva para um fenômeno, mas apenas uma explicação provisória que poderá ser derrubada a qualquer momento. Técnica O conhecimento técnico é totalmente distinto do conhecimento científico. O objetivo da técnica é a mudança da realidade, mediante a elaboração de normas de ação que orientem essa mudança. Nor- mas são, por exemplo, os procedimentos administrativos das empresas, os projetos de engenharia, as receitas médicas e até as simples receitas culinárias. O objetivo de tais normas é implantar certas modificações nas coisas ou obter determinadas mudanças na conduta dos indivíduos. Para elaborar
  • 5. regras de ação destinadas a modificar a realidade, o homem pode basear-se no senso comum ou no conhecimento científico, ou ainda usar o método da tentativa e erro, porém apenas o conhecimento científico fornece bases sólidas para se elaborar normas técnicas eficazes. Fica clara, portanto, a di- ferença entre ciência e técnica e a relação entre ambas. A ciência explica determinada realidade. A técnica procura transformar essa mesma realidade, mas só pode fazê-lo de modo eficaz se tem co- mo ponto de partida a compreensão dessa realidade. Isto significa que o conhecimento técnico só funciona quando se baseia no conhecimento científico. Em resumo: O objetivo da técnica é a trans- formação da realidade natural e humana. O conhecimento técnico é constituido de normas que guiam a ação destinada a modificar a realidade. O conhecimento técnico, porém, deve basear-se na compreensão da realidade a ser alterada, compreensão que é trazida pelo conhecimento científico.36 Ciência (Ser) Técnica (Dever ser)  O que é, como é, porque é  Hipóteses, teorias  Leis (relações entre causa e efeito)  As leis referem-se tanto ao mundo natural como ao mundo social  As exceções anulam a lei  Os enunciados constituem juízos de fato  Enunciados explicativos e descritivos  Realismo  Obtenção de Conhecimento: a realidade produz enunciados  O que deve ser, como deve ser, porque deve ser  Normas, procedimentos, métodos  Leis (regras de conduta)  As leis dirigem-se somente ao mundo social, aos seres humanos  As exceções não anulam a lei  Os enunciados baseiam-se em juízos de valor  Enunciados normativos e prescritivos  Idealismo  Produção de Ação: os enunciados visam mudar a realidade Uma teoria que usamos a toda hora Existem teorias que costumam atrair a atenção das pessoas comuns: são as teorias que procuram explicar o comportamento humano. Vamos expor uma dessas teorias – a Teoria da Atribuição de Causalidade ou simplesmente Teoria da Atribuição – e dar exemplos de sua aplicação prática. A Teoria da Atribuição afirma que, quando observamos as pessoas, tentamos explicar por que elas se comportam da maneira como se comportam. A Teoria da Atribuição descreve como as pessoas explicam seu próprio comportamento e o de terceiros. Segundo a Teoria da Atribuição, as pessoas podem atribuir o comportamento de alguém a causas internas ou externas. Causas internas são aquelas que o indivíduo consegue controlar, como por exemplo, suas atitudes, motivações, interesses etc. Causas externas são aquelas que estão fora do controle da pessoa, como por exemplo, a ação de outras pessoas, as condições do ambiente, as di- ficuldades da situação etc.37
  • 6. A atribuição de uma causa interna ou externa determinará a maneira como um indivíduo reagirá ao comportamento do outro, principalmente em situações de trabalho. Por exemplo, se o gerente de um vendedor considerar que este fêz uma grande venda porque teve sorte, essa conclusão terá pouca in- fluência na avaliação de desempenho do vendedor. Mas se o gerente considerar que a venda foi fei- ta em virtude da competência do vendedor, então o gerente poderá decidir recompensá-lo. Outro exemplo: se um trabalhador fizer um bom trabalho mas atribuir o resultado à ajuda que recebeu do colega, ele não se importará com seu sucesso. Mas se ele considerar que teve sucesso por causa de sua própria capacidade, então provavelmente sua satisfação e sua auto-confiança aumentarão. A Teoria da Atribuição sustenta que, para decidir se o comportamento de alguém se deve a causas internas ou externas, nós fazemos algumas perguntas. Nossa conclusão dependerá da resposta a essas perguntas. Para demonstrar o quanto a Teoria da Atribuição faz parte de nossa vida, vejamos um exemplo bem simples de sua aplicação: Rafael chegou atrasado ao trabalho. Queremos saber: por que Rafael che- gou atrasado ao trabalho? Podemos formular estas hipóteses: a) porque Rafael é relapso; b) porque ele teve um imprevisto; c) porque houve um problema geral. Para decidir qual a resposta correta, fazemos três perguntas: 1. Rafael costuma chegar atrasado ao trabalho?  Não, Rafael não costuma se atrasar  Sim, Rafael costuma se atrasar 2. Outras pessoas chegaram atrasadas nesse dia?  Não, não houve outras pessoas atrasadas nesse dia  Sim, houve outras pessoas atrasadas nesse dia 3. Rafael tem outros problemas de desempenho?  Não, Rafael não tem outros problemas de desempenho  Sim, Rafael tem outros problemas de desempenho Dependendo da combinação de respostas, chegaremos a diferentes conclusões, como se pode ver no quadro abaixo. Respostas Conclusão  Rafael costuma se atrasar  Não houve outras pessoas atrasadas nesse dia  Rafael tem outros problemas de desempenho Rafael é relapso (causa interna)  Rafael costuma se atrasar  Houve outras pessoas atrasadas nesse dia  Rafael não tem outros problemas de desempenho Houve um problema geral (causa externa)
  • 7. Respostas Conclusão  Rafael costuma se atrasar  Houve outras pessoas atrasadas nesse dia  Rafael tem outros problemas de desempenho Rafael é relapso (causa interna)  Rafael costuma se atrasar  Não houve outras pessoas atrasadas nesse dia  Rafael não tem outros problemas de desempenho Rafael é relapso (causa interna)  Rafael não costuma se atrasar  Não houve outras pessoas atrasadas nesse dia  Rafael não tem outros problemas de desempenho Rafael teve um imprevisto (causa externa)  Rafael não costuma se atrasar  Não houve outras pessoas atrasadas nesse dia  Rafael tem outros problemas de desempenho Rafael teve um imprevisto (causa externa)  Rafael não costuma se atrasar  Houve outras pessoas atrasadas nesse dia  Rafael tem outros problemas de desempenho Houve um problema geral (causa externa)  Rafael não costuma se atrasar  Houve outras pessoas atrasadas nesse dia  Rafael não tem outros problemas de desempenho Houve um problema geral (causa externa) Aplicação do método científico a uma situação de doença Claudia, uma menina de 8 anos, foi levada ao médico com dor de garganta, febre e dificuldade de engolir. Depois de examiná-la e confirmar os sintomas (fatos), o médico procura uma explicação para eles, isto é, uma teoria capaz de explicar esses sintomas. Ele então pondera que a criança talvez esteja com uma infecção na garganta. Uma infecção como essa pode de fato provocar os sintomas que Claudia apresenta, ou seja, a teoria é coerente com os sintomas apresentados pela criança. Para testar a teoria, o médico manda examinar em laboratório o material colhido da garganta da menina. Se ela realmente estiver com uma infecção, o exame de laboratório confirmará. Se a teoria da infec- ção se confirmar, ela será aceita provisoriamente e o médico receitará os medicamentos adequados para combater a doença. Se os testes não indicarem infecção, o médico terá de buscar outra explica- ção (teoria) para os sintomas ou os testes terão de ser refeitos.
  • 8. Aplicação do método científico para fazer uma previsão Em 1705, um astrônomo deduziu, a partir da teoria da gravitação de Newton, que a órbita de um certo cometa deveria formar uma elipse, e que esse cometa demoraria cerca de 75 anos para dar uma volta completa ao redor do Sol. Ele previu então que, por volta de dezembro de 1758, o cometa deveria passar novamente perto da Terra, quando se tornaria visível. Esse astrônomo, cujo nome era Edmond Halley, morreu em 1742 e, em 25 de dezembro de 1758, portanto 16 anos depois de sua morte, o cometa reapareceu, recebendo então o nome de cometa de Halley. A teoria de Newton aca- bava de ser verificada mais uma vez. Aplicação do método científico a uma emergência militar – O filme “A caçada ao Outubro Vermelho” O filme “A Caçada ao Outubro Vermelho” (The Hunt for Red October, USA, 1990) passa-se em 1984, antes da queda do muro de Berlim, que ocorreu em 1989. Era a época em que havia um país comunista chamado União Soviética, antecessor da atual Rússia. Era a época em que havia a “Guer- ra Fria”, um estado de tensão permanente entre os Estados Unidos e a União Soviética. A cena do filme descrita a seguir transcorre nos Estados Unidos. Reunião na Casa Branca presidida por Jeffrey Pelt, Conselheiro de Segurança Nacional do Presidente da República. Presentes a maio- ria dos conselheiros militares do Pentágono (Departamento de Defesa) e um representante do Con- selho de Segurança Nacional. Presentes também dois membros da CIA – Central Intelligence Agen- cy (Agência Central de Inteligência) – o Almirante Greer e o analista Jack Ryan. Jack Ryan:  Senhores, nas últimas 24 horas houve muita atividade na Marinha Soviética. O primeiro a nave- gar foi este navio, chamado Outubro Vermelho (mostra uma foto do navio). Trata-se de um sub- marino da classe Tufão, medindo 650 pés (217 m) e pesando 32 mil toneladas (mostra uma plan- ta do navio). É do tamanho de um porta-aviões da 2ª Guerra Mundial. Achamos que estas portas na proa e na popa do submarino (mostra fotos produzidas pelo serviço de inteligência britânico) são de um sistema de propulsão magneto-hidrodinâmico, ou motor de esteiras, que permite na- vegar em silêncio. Esse novo sistema permitiu ao Outubro Vermelho, comandado pelo Capitão Ramius, o mais respeitado comandante soviético, escapar do Dallas, nosso submarino de ata- que, que detectou e perseguiu o Outubro Vermelho na Enseada de Polijarny. É possível que esse sistema torne o Outubro Vermelho não detectável pelos nossos sistemas de defesa. Jeffrey Pelt:  Sr. Ryan, seria isto uma arma de primeiro ataque? Jack Ryan:  É possível. Esse submarino possui ogivas nucleares e é projetado para se aproximar de forma furtiva, sem aviso prévio de impacto. Um almirante comenta:  Foi feito para começar uma guerra . . .
  • 9. Jeffrey Pelt:  Prossiga, sr. Ryan. Jack Ryan:  Quando o Dallas perdeu contato com o Outubro Vermelho, havia outras embarcações prove- nientes de Polijarny e Leningrado no mar Báltico e no mar Mediterrâneo. Agora, há 58 subma- rinos nucleares soviéticos indo para o Atlântico. Nosso satélite sobre Polijarny detectou focos de calor em mais de 20 navios soviéticos. Isto significa que estão prontos para navegar. É mais da metade da frota soviética. Jeffrey Pelt:  Almirante Greer, suas conclusões, por favor. Almirante Greer:  Ainda não temos conclusões. A ausência de atividade no Oceano Pacífico sugere que talvez se trate apenas de um exercício. Em minha opinião . . . Um general interrompe o Almirante Greer:  Suponha que não seja! Suponha que seja um movimento contra a OTAN! [Organização do Tra- tado do Atlântico Norte – aliança militar dos países ocidentais]. Jeffrey Pelt:  O representante do Conselho de Segurança Nacional tem algo a dizer sobre isto. Representante do CSN:  Antes de se pôr ao mar, o Capitão Ramius enviou uma carta ao Comandante Yuri Padorin, Pre- sidente do Comando da Frota Soviética. O conteúdo da carta é ignorado mas Padorin pediu imediatamente uma reunião com o primeiro-ministro Chernenko. Minutos depois da reunião, a frota soviética foi para o mar, com ordens de encontrar o Outubro Vermelho e afundá-lo. Jeffrey Pelt:  Afundá-lo ???!!! Um almirante:  Meu Deus, eles estão lidando com um louco! (referindo-se ao Capitão Ramius). Um general:  Se ele chegar a 500 milhas (800 km) da costa norte-americana teremos somente 2 minutos! [para tomar medidas de defesa]. Segue-se uma discussão acalorada, com todos falando ao mesmo tempo. Vamos analisar a situação. O objetivo da reunião na Casa Branca é tomar conhecimento de um fato: a intensa movimentação da frota naval soviética. Os conselheiros militares querem encontrar uma explicação para esse fato, isto é, eles desejam obter uma teoria que forneça a causa da movimenta- ção em massa da esquadra soviética.
  • 10. Qual a explicação para a movimentação da frota soviética e para os outros fatos relatados nessa reunião? Trata-se de: a) Um exercício militar? b) Um ataque – não autorizado – do capitão Ramius contra a OTAN ou contra os Estados Unidos? Vamos analisar a razoabilidade das duas teorias colocadas acima. A primeira teoria – um exercício militar – é apoiada pela ausência de atividade militar soviética no Oceano Pacífico, conforme sugerido pelo Almirante Greer. Essa teoria, porém, deixa de fazer senti- do depois de se tomar conhecimento de que a frota soviética foi para o mar com ordens de afundar o Outubro Vermelho. Resta, portanto, a segunda teoria: um ataque não autorizado do capitão Ramius contra os paises do Ocidente. Essa teoria é coerente com a ordem de afundamento do Outubro Vermelho. Vamos continuar a descrição da reunião na Casa Branca. De repente, Jack Ryan interrompe a dis- cussão e diz:  Deveríamos considerar uma outra possibilidade. Ramius pode estar tentando desertar. Jeffrey Pelt:  Prossiga, sr. Ryan. Jack Ryan:  Ramius treinou a maioria dos oficiais. Seria fácil para ele escolher para sua tripulação homens dispostos a ajudá-lo. Ele não é russo, mas lituano. Não tem filhos, não tem laços de família. Hoje faz um ano que sua mulher faleceu. Conheço Ramius. Ele é uma lenda viva na comunidade naval soviética. Sempre agiu por conta própria. Temos portanto, uma terceira teoria: Ramius quer desertar. Essa teoria também é plausível, pois não contraria nenhum dos fatos conhecidos, sendo igualmente coerente com a ordem de afundamento do Outubro Vermelho. Trata-se, portanto, de uma teoria razoável. Como testar sua validade? Não se pode testá-la diretamente, perguntando a Ramius se ele quer realmente desertar. A solução é fazer um teste indireto, ou seja, testando-se uma hipótese derivada da teoria por dedução. A hipótese é: se Ramius quer desertar (premissa), então ele não apenas não atacará qualquer submarino norte- americano que tentar abordá-lo mas também permitirá a abordagem (conclusão). Essa é a hipó- tese que será testada na sequência do filme. Afinal, o que é uma teoria? Uma teoria científica é um conjunto de proposições (afirmações) inter-relacionadas que procuram explicar um fenômeno natural ou social, entendendo-se por fenômeno qualquer fato que se repete. Por extensão, também chamamos de teoria qualquer explicação para um fato específico, mesmo que não repetitivo.
  • 11. O trabalho do cientista geralmente começa com a observação da natureza ou da sociedade. A ciên- cia começa com um problema que desperte a curiosidade do cientista. Por exemplo: Por que o gelo flutua na água? Por que os corpos caem? Por que chove? Por que os filhos são parecidos com os pais? O número de perguntas que um cientista pode fazer é infinito. Para o cientista, problema é qualquer fenômeno ainda não explicado. Frente a um fenômeno científico inexplicado, o cientista elabora uma explicação provisória para ele. Essa explicação provisória é chamada de teoria. Não existe nenhum método lógico para se elaborar uma teoria. A construção de uma teoria é um ato de pura criatividade do cientista. Elaborada a teoria, o próximo passo é verificar se ela realmente explica o fenômeno que intriga o cientista e se a teoria não contradiz nenhum dos fatos observados. Se não conseguir explicar satis- fatoriamente o fenômeno ou contrariar algum fato observado, a teoria será abandonada e o cientista procurará outra. Caso contrário, o cientista passa para a fase seguinte. A etapa seguinte é o teste da teoria. Uma teoria, para ser considerada científica, tem que ser testá- vel. Se não puder ser testada de forma alguma, então está fora do âmbito da ciência. Muitas vezes, uma teoria científica não pode ser testada diretamente. O que se faz é testar a teoria de modo indire- to, por meio do teste de suas consequências. Essas consequências são proposições auxiliares deriva- das da teoria por dedução lógica. Estas proposições auxiliares são denominadas hipóteses. Uma hi- pótese científica, portanto, é uma proposição deduzida de uma teoria que permite verificação empí- rica, isto é, permite o teste de sua veracidade por observação ou experimentação. Por meio do teste de uma hipótese derivada da teoria, pode-se testar indiretamente a validade da própria teoria. Se a hipótese for confirmada, então a própria teoria terá sido confirmada; caso contrário, a teoria será abandonada e o cientista procurará outra. O filme “A Caçada ao Outubro Vermelho” fornece um exemplo de uma teoria que será testada por meio de uma de suas hipóteses derivadas. Um dos aspectos mais importantes das teorias é que elas são todas provisórias. Sempre será possível surgirem novos fatos que indiquem que uma teoria está errada. Nesse caso, a teoria atual será aban- donada, procurando-se outra que consiga explicar satifastoriamente as novas evidências. Elaboração de uma teoria científica de grande interesse geral: teoria sobre a traição masculina Existe uma questão que intriga e atrai não apenas os cientistas sociais, mas também o público em geral: por que os homens traem? Não existe dúvida sobre a existência desse fenômeno social cha- mado traição masculina. Por exemplo, em uma pesquisa com 1.279 indivíduos das camadas médias do Rio de Janeiro, feita pela antropóloga Mirian Goldenberg, doutora em Antropologia Social e especialista em diferenças de gênero, 60% dos homens afirmaram que já trairam suas esposas ou namoradas.38 Por outro lado, a pesquisa Mosaico Brasil, realizada em 2008 com 8.200 entrevistas em 10 capitais nacionais, e coordenada pela psiquiatra Carmita Abdo, fundadora e coordenadora do ProSex – Programa de Estudos em Sexualidade – do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clíni- cas da Faculdade de Medicina da USP, apontou que, entre os homens, cerca de 68% já trairam pelo menos uma vez.39 Já em relação às causas da traição, a situação é oposta: não existe sombra de con- senso. Apontam-se dezenas de motivos.40 Em particular, uma das teorias sustenta que os homens têm maior probabilidade de serem infiéis se estiverem sexualmente insatisfeitos, ao passo que as mulheres têm maior probabilidade de trair se estiverem emocionalmente insatisfeitas.41 Vamos aprofundar essa trilha explicativa, propondo, a seguir, uma teoria para a traição masculina.
  • 12. Teoria sobre a traição masculina Enunciado da teoria  Os homens traem por causa de sua insatisfação sexual. Proposições que compõem a teoria  O homem é diferente da mulher: para o homem, o sexo e o amor são coisas separadas, ao passo que, para a mulher, o sexo se confunde com o amor. Como consequência, o homem é capaz de desejar uma mulher sem amá-la e de amar uma mulher sem desejá-la, isto é, o homem pode amar uma mulher independentemente do grau de atração sexual que sente por ela e pode sentir mais ou menos atração sexual por uma mulher independentemente do amor que sinta por ela.  Cada homem tem um tipo físico específico de mulher que lhe provoca altíssimo grau de atração sexual, ou seja, uma mulher cujas características físicas “enlouquecem” o homem de desejo. Va- mos chamar essa mulher, que possui um tipo físico determinado para cada homem, de mulher- referência sexual. Vamos também atribuir grau dez à mulher-referência sexual de um certo ho- mem e grau zero a uma mulher cujas características físicas são todas completamente opostas às da mulher-referência sexual.  O homem não tem consciência de que possui uma mulher-referência sexual.  Como consequência do fato de ser capaz de amar uma mulher independentemente do grau de atração sexual que sente por ela e do fato de não ter consciência de qual é sua mulher-referência sexual, existe uma alta probabilidade de o homem ligar-se a uma mulher que não é sua mulher- referência sexual, ou seja, existe uma alta probabilidade de o homem ligar-se a uma mulher cujo tipo físico receberia grau inferior a dez quando comparado ao de sua mulher-referência sexual.  A ligação a uma mulher que não é sua mulher-referência sexual provoca no homem insatisfação sexual, sendo essa insatisfação tanto maior quanto menor for o grau atribuível ao tipo físico de sua mulher quando comparado ao de sua mulher-referência sexual.  A insatisfação sexual produz no homem a tendência de trair sua companheira toda vez que se de- para com uma mulher cujo tipo físico é próximo daquele de sua mulher-referência sexual, sendo a atração tanto mais forte quanto maior for a diferença entre o grau atribuível ao tipo físico da “ou- tra” e o grau atribuível ao tipo físico de sua própria mulher. Não haverá atração, portanto, se essa diferença for negativa ou igual a zero. Conclusão Parece existir um forte preconceito contra o conhecimento teórico. É frequente as pessoas comuns manifestarem esse preconceito pela frase “isso é só uma teoria”, como se teoria fosse apenas uma ideia maluca que está na cabeça de alguém, como se fosse uma especulação sem sentido, sem liga- ção com a realidade. Nada mais falso. Uma teoria é a explicação de um aspecto da própria realida- de. A verdade é que usamos teorias, formulamos teorias e aplicamos o método científico a toda ho- ra, sem perceber. A ciência faz parte da vida de todos nós.
  • 13. Notas 1 MAGALHÃES PINTO, Leila Mirtes Santos de. “Na prática a teoria é outra. Será mesmo???” Disp. em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/22604/20598 2 “Wise old sayings”. Disp. em: http://www.wiseoldsayings.com/experience-quotes/ 3 Disp. em: http://www.answers.com/topic/an-ounce-of-practice-is-worth-a-pound-of-precept 4 BETING, Joelmir. Na prática a teoria é outra: os fatos e as versões da economia. São Paulo: Impres, 1973. 5 PÁGINA DOS PROVÉRBIOS, MÁXIMAS E CITAÇÕES. “Provérbios portugueses e brasileiros”. Disp. em: http://www.hkocher.info/minha_pagina/port/port.htm 6 WEBCHEATS. Depoimento de BaixarHack. Disp. em: http://www.webcheats.com.br/forum/programacao-duvidas- ajuda/1190172-multi-duv-memory-scanner-fast.html 7 FORTES, Mauri. “A diferença entre teoria e prática é maior na prática que na teoria”. Disp. em: http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/1317 8 PAIM, Débora Lopes. “Na prática, a teoria é outra: reflexões acerca da formação do pedagogo generalista”. Disp. em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/36406/000817570.pdf?sequence=1 9 DEBONA, Darci. “Alunos reclamam das más condições do prédio da Udesc em Pinhalzinho”. Disp. em: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2012/12/alunos-reclamam-das-mas-condicoes-do-predio-da- udesc-em-pinhalzinho-3976922.html 10 “Estudantes de medicina da UFCG reclamam da estrutura do curso”. Disp. em: http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2013/09/estudantes-de-medicina-da-ufcg-reclamam-da-estrutura-do- curso.html 11 GONÇALVES, Maria Bernadete e Luzia Marta Bellini. “Avaliação do Ensino no Curso de Medicina da Universidade Estadual de Maringá: uma Análise Preliminar”. Disp. em: http://www.medicina.ufg.br/uploads/148/original_Avalia____o_do_Ensino_no_Curso_de_Medicina_da.pdf 12 SILVA, João Rodrigo Santos da e Paulo Takeo Sano. “O ensino de botânica na visão dos estudantes de Ciências Biológicas”. Disp. em: http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R1021-1.pdf 13 CAIMI, Flávia Eloisa. “Por que os alunos (não) aprendem História? Reflexões sobre ensino, aprendizagem e formação de professores de História”. Disp. em: http://www.scielo.br/pdf/tem/v11n21/v11n21a03 14 BELLO, José Luiz de Paiva. “Metodologia científica”. Disp. em: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met01.htm 15 SILVA, Edna Lúcia da e Estera Muszkat Menezes. “Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação”. Disp. em: http://www.portaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/Conteudo/Metodologia-da-pesquisa-e-elaboracao-de- dissertacao 16 ROVER, Ardinete (coord.). “Metodologia científica: educação à distância”. Disp. em: http://people.ufpr.br/~felipe/Apost_Metod_Cient-1.pdf 17 FONSECA, João José Saraiva da. “Metodologia da pesquisa científica”. Disp. em: http://www.slideshare.net/frankherbster/apostila-metodologia-15188964 18 ZÔMPERO, Andréia de Freitas e outros. “Estudo comparativo sobre concepções de ciência e cientista entre alunos do ensino fundamental”. Disp. em: http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/venpec/conteudo/artigos/1/pdf/p183.pdf 19 MAIA, Bárbara Ávila e outros. “Cientista ao vivo: análise das percepções de alunos das séries finais do ensino fundamental sobre a figura do cientista”. Disp. em: http://www.ensinosaudeambiente.com.br/eneciencias/anaisiiieneciencias/trabalhos/T120.pdf 20 KOSMINSKY, Luis e Marcelo Giordan. “Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio”. Disp. em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc15/v15a03.pdf
  • 14. 21 MELO, Juliana Ricarda de e Jeane Cristina Gomes Rotta. “Concepção de ciência e cientista entre estudantes do ensino fundamental”. Disp. em: http://www.xveneq2010.unb.br/resumos/R0215-1.pdf 22 MUELLER, Suzana P. M. “Popularização do Conhecimento Científico”. Disp. em: http://www.dgz.org.br/abr02/Art_03.htm 23 REIS, Maria Carolina Ferreira. “Aspectos sintáticos na compreensão de textos científicos”. Disp. em: http://www.domtotal.com/direito/pagina/detalhe/24760/aspectos-sintaticos-na-compreensao-de-textos-cientificos 24 FORTES, Mauri. Idem. 25 CAMPOMAR, Marcos Cortez. “Administração: a teoria e a prática”. Disp. em: http://www.angrad.org.br/_resources/files/_modules/producao/producao_396_201212051834228e9c.pdf 26 NUNES, Anísio da Silva. “Na prática a teoria é outra?” Disp. em: http://www.anisionunes.com/para-pensar/na- pratica-a-teoria-e-outra 27 MICKLETHWAIT, John e Adrian Wooldridge. Os Bruxos da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 1998. Orelha da capa. 28 MICKLETHWAIT, John e Adrian Wooldridge. Idem. p. XX. 29 MICKLETHWAIT, John e Adrian Wooldridge. Idem. p. XXVI. 30 MICKLETHWAIT, John e Adrian Wooldridge. Idem. p. XXX. 31 MICKLETHWAIT, John e Adrian Wooldridge. Idem. p. XI. 32 TERRIBILI FILHO, Armando. “Teoria e prática são duas faces da mesma moeda”. Disp. em: http://webinsider.com.br/2008/01/15/teoria-e-pratica-sao-duas-faces-da-mesma-moeda/ 33 MARCELINO, Gileno Fernandes. “A falsa dicotomia entre teoria e prática”. Disp. em: www.rausp.usp.br/download.asp?file=1701079.pdf 34 PEPE, Benito. “O Melhor Aprendizado é através da Prática ou da Teoria?” Disp. em: http://www.benitopepe.com.br/2010/12/09/o-melhor-aprendizado-e-atraves-da-pratica-ou-da-teoria/ 35 FERREIRA, Jansen de Queiroz. “Falso dilema: O que é mais importante: a teoria ou a prática?” Disp. em: http://www.rh.com.br/Portal/Desenvolvimento/Artigo/5704/falso-dilema-o-que-e-mais-importante-a-teoria-ou-a- pratica.html 36 KLIKSBERG, Bernardo. El Pensamiento Organizativo: del Taylorismo a la moderna Teoría de la Organización. Buenos Aires: Ediciones Depalma, 1971. p. 48. 37 NELSON, Debra L. e James Campbell Quick. Organizational Behavior: foundations, realities & challenges. 5ª ed. Mason, OH: Thomson/South-Western, 2006. pp. 103-104. 38 GOLDENBERG, Mirian. Por que homens e mulheres traem? Rio de Janeiro: BestBolso, 2014. p. 198. 39 FRANCISCO, Cléo. “Traição masculina”. Disp. em: http://www.umamulher.com.br/materia/detalhe/72/Traicao+Masculina 40 “30 motivos pelos quais os homens traem”. Disp. em: http://www.casalsemvergonha.com.br/2014/02/06/37-motivos- que-levam-os-homens-a-trair/ 41 SHEPPARD, Viveca J., Eileen S. Nelso e Virginia Andreoli-Mathie. “Dating relationships and infidelity: Attitudes and behaviors”. Journal of Sex & Marital Therapy, 1995, 21(3), 202-212. Em “Infidelity”. Disp. em: http://en.wikipedia.org/wiki/Infidelity *Flavio Farah é Mestre em Administração de Empresas, Professor Universitário e autor do livro “Ética na gestão de pessoas”. Contato: farah@flaviofarah.com