SlideShare a Scribd company logo
1 of 15
Download to read offline
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

GENÉTICA
MOLECULAR E
BIOTECNOLOGIA

MICROPROPAGAÇÃO DE
VIDEIRA

Docente: Fernanda Leal

Discentes:
CRISTIANA VALENTE Nº 33708;
DAVID RODRIGUES Nº 33714;
FRANCISCO PINTO Nº 33707;
LUÍS SAMPAIO Nº 33706;
PEDRO VEIGA Nº 33698
Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 3
Aplicações da Micropropagação ............................................................................................... 4
Vantagens da micropropagação................................................................................................ 4
Desvantagens da micropropagação .......................................................................................... 5
Fases da micropropagação ........................................................................................................ 5
Principais classes de hormonas vegetais e suas características................................................ 6
Auxinas .................................................................................................................................. 6
Citoquininas/citocininas ........................................................................................................ 6
Giberelinas ............................................................................................................................ 7
Objectivos do trabalho prático...................................................................................................... 7
Material utilizado .......................................................................................................................... 7
Procedimentos ............................................................................................................................... 8
Cultura da videira ...................................................................................................................... 8
Resultados ..................................................................................................................................... 8
Discussão ..................................................................................................................................... 12
Conclusão .................................................................................................................................... 13
Bibliografia .................................................................................................................................. 14
ANEXO ......................................................................................................................................... 15

2
Introdução
Micropropagação é um termo que foi utilizado pela primeira vez por Hartman e
Kester (1975) que passou a ser empregado para definir os processos de propagação
vegetativa na cultura de tecidos vegetais (2).
A micropropagação, ou propagação vegetativa in vitro, é uma das aplicações da
cultura de tecidos de mais larga utilização. Destina-se principalmente àquelas espécies
que são de difícil propagação pelos métodos convencionais, permitindo a obtenção de
grande número de plantas sadias e geneticamente uniformes em curto período de
tempo (3).
Sua aplicabilidade está baseada na teoria da totipotência, a qual estabelece que
qualquer parte do vegetal, por menor que seja, tem capacidade de originar uma nova
planta, desde que sejam fornecidas as condições adequadas. Com base nesta teoria,
pode-se inferir que qualquer espécie vegetal tem a capacidade de ser micropropagada,
a partir de qualquer parte da planta. Contudo, na prática, muitas espécies são difíceis
de serem micropropagadas e são chamadas de recalcitrantes (3).
Para que se criem plantas por micropropagação, é necessário obter uma ou
várias células indiferenciadas (células potencialmente mais totipotentes) do
parênquima (tecido pouco especializado que forma a parte interior de muitos órgãos)
ou um explante da planta-mãe (4).
A indução da multiplicação de explants cultivados in vitro dá-se através da
interação entre o potencial inerente do explant utilizado e os fitorreguladores. Quando
nesta multiplicação ocorre a formação direta de uma ou mais gemas, esta é chamada
de organogênese direta. E quando antes da formação de uma nova gema ocorre a
formação de calos, esta é chamada de organogênese indireta (3).
A pequena quantidade de tecido que forma o explante pode ser tão pequeno
como um pequeno conjunto de células, e é colocado num meio de cultura adequado
ao seu crescimento, contendo nutrientes e hormonas, nomeadamente sacarose como
fonte de energia e hormonas de crescimento. O tecido da planta começa então a
crescer, formando uma massa de células indiferenciadas denominada tecido caloso.
Este tecido continua a crescer e a diferenciar-se em novos tecidos específicos,
3
originando uma planta. Numa fase final, as plantas são transferidas para o solo, ou,
mais comummente, para vasos com composto orgânico para um crescimento contínuo
através dos métodos convencionais (4).
Num sistema comercial de micropropagação, o objetivo é a multiplicação o
mais fiel possível do material original (clonagem), para que sejam mantidas as
características comerciais deste material. Assim, para a manutenção desta fidelidade, é
importante que se evite a organogênese indireta, pois a formação de calii pode dar
origem a instabilidades genéticas indesejáveis que virão a se multiplicar durante o
processo de micropropagação, vindo a produzir indivíduos com características
diferentes do original (3).

Aplicações da Micropropagação (5):
•Produção de plantas livres de patógenos;
•Produção de sementes sintéticas;
•Pesquisa básica de fisiologia vegetal;
•Produção de metabólitos secundários;
•Armazenamento e manejo de germoplasma;
•Propagação em massa;
•Seleção in vitro;
•Aumento da variabilidade genética;
•Resgate de embriões imaturos;
•Quebra de barreiras de incompatibilidade genéticas;
•Clonagem em pequena escala de genótipos especiais;
Como todas as técnicas, a micropropagação apresenta vantagens e
desvantagens (2).

Vantagens da micropropagação


Produz plantas livres de doenças.



Produz plântulas enraizadas prontas para a plantação e crescimento, o que é
melhor do que o recurso a sementes e a estacas.

4


Possui uma fecundidade extremamente elevada, pelo que se obtêm milhares
de plantas enquanto que através das técnicas convencionais se obtém apenas
entre dezenas a centenas de plantas no mesmo período de tempo.



É o único método viável para a regeneração de células genéticamente
modificadas e para células resultantes da fusão de protoplastos.



É um bom método de multiplicar plantas que não produzam sementes ou que
apenas produzam em quantidades pouco lucrativas.



A micropropagação produz plantas mais resistentes, com um crescimento mais
rápido do que as plantas produzidas através de métodos convencionais.

Desvantagens da micropropagação


É um processo muito dispendioso e pode ter um custo laboral superior a 70%.



Uma planta infectada pode produzir clones infectados. Isto é incomum, já que
as plantas em stock são seleccionadas e vedadas com cuidado para evitar isto.



A maioria das plantas irá naturalmente produzir sementes, que normalmente
são livres de doenças e que crescerão rapidamente sob boas condições. O
número de semente produzidas varia, mas é normalmente aceitável para a
multiplicação e é de graça. Por esta razão, muitos criadores de plantas nunca
recorrerão à micropropagação devido ao seu custo proibitivo.

Fases da micropropagação
1)

Escolha da planta mãe, desinfecção e instalação em cultura do material
vegetal;

2)

Multiplicação dos explants (rebentos), pelo uso de citoquinina;

3)

Alongamento dos rebentos, primeiro individualiza-se os rebentos e
coloca-se em meios com auxina;

4)

Enreizamento, podendo ser necessário utilizar uma auxina diferente da
anterior;

5)

Aclimatização, adaptação da plântula às condições do meio exterior
(temperatura, humidade e luminosidade).

(6)
Os explants são colocados em meios de cultura adequados ao seu crescimento,
contendo: sais minerais, vitaminas, fontes de ferro e de carbono, reguladores de

5
crescimento (hormonas ou reguladores sintéticos) e possivelmente algumas
substâncias orgânicas (6).
O tecido começa a desenvolver-se e origina uma massa de células
indiferenciadas, o tecido caloso. Este continua o seu processo de crescimento e
diferenciação dando origem a tecidos especializados e formando uma plântula (6).
Na fase final da micropropagação (aclimatização) as plântulas são transferidas
normalmente para vasos com composto orgânico ou para o solo.
O desenvolvimento da planta é condicionado pela interacção de factores
intrínsecos e pela variação das condições ambientais. As plantas são organismos muito
organizados quer em forma quer em função, sendo as hormonas os agentes
responsáveis pelos processos de crescimento e de organização.
Consoante as características químicas e os efeitos que as hormonas exercem
sobre as plantas, podemos agrupa-las em classes.

Principais classes de hormonas vegetais e suas características
Auxinas – são compostos que conduzem ao alongamento celular, são
sintetizadas nos meristemas apicais caulinares, nos primórdios foliares, nas folhas
jovens, e nas sementes em desenvolvimento e conseguem espalhar-se por toda a
planta. Esta hormona modifica a permeabilidade da membrana plasmática e promove
a formação de tecido caloso. Quando presente em doses excessivas a auxina inibe a
formação de raízes, considerando-se assim a raiz mais sensível à auxina que o tecido
do caule. Em doses extremamente elevadas a auxina pode estimular a síntese de
etileno e causar efeitos negativos no crescimento do tecido ou mesmo a sua morte (9).
Citoquininas/citocininas – as citoquininas são as hormonas vegetais
responsáveis pela divisão celular. Estas são produzidas em qualquer tecido vegetal,
mas é nas raízes que a sua produção se destaca. As citoquininas só actuam em
conjunto com as auxinas. São responsáveis pela diferenciação celular, e por isso, tem
um papel fundamental na organogénese. Esta hormona inibe a senescência
(envelhecimento) (10 e 11).

6
Giberelinas – são produzidas nas folhas, nos embriões, nos frutos e nas
sementes. Promovem a germinação de sementes, uma vez que, interrompem o seu
período de latência. Estas promovem o crescimento vegetativo das plantas, aceleram a
distensão celular, e ainda, actuam no alongamento entre os nós. As giberelinas não
são produzidas por plantas anãs (12).
A micropropagação da videira esta numa fase experimental e desempenha um
papel importante na multiplicação rápida deste material, permitindo assim, uma
grande disponibilidade de material vegetativo com qualidade. A micropropagação é
muito importante na reestruturação vinhas velhas (7).

Objectivos do trabalho prático
- Estudar o efeito da composição dos diferentes meios de cultura na cultura in
vitro da videira. Para tal, utilizam-se cinco meios de cultura: o meio de Murashige e
Skoog junto com 1 e 2 mg/l de BAP e com 1 e 2 mg/i de IBA (7).

Material utilizado



Microestacas a um gomo de Vitis sp. já desinfectadas;
Folhas com pecíolo de Saintpaulia ionantha já desinfectadas;



Frascos de meio de cultura:
 M.S.
 M.S. + 1 mg/l de BAP
 M.S. + 2 mg/l de BAP
 M.S. + 1 mg/l de IBA
 M.S. + 2 mg/l de IBA



Pinças e bisturis;



Material de vidro diverso;



Papel esterilizado;



Folha de registos.

7
Procedimentos
O trabalho prático foi realizado na câmara de fluxo laminar, em condições de
assepsia. Antes de iniciar o trabalho, embebemos algodão em álcool a 70% e limpamos
a bancada, fazendo movimentos paralelos, sem passar com algodão duas vezes no
mesmo local. Arregaçamos as mangas e retiramos qualquer objecto que tínhamos nas
mãos ou pulsos, tais como, pulseiras e anéis, e de seguida desinfectamos as mãos com
álcool.
Antes de utilizarmos o material, este foi passado por álcool a 95% e flamejado.
Todo o material vegetal foi manuseado junto à lamparina, e após colocar os explants no
meio de cultura e antes de fechar os frascos, abertura do frasco foi passada pela chama.

Cultura da videira
1)

Retiramos uma folha de papel esterilizado;

2)

Retiramos do goblet um rebento, o qual foi previamente sujeito a um
tratamento de desinfecção:

3)

Retiramos os tecidos queimados a seccionar e seccionamos o rebento em
microestacas de um gomo com o auxílio de pinça e bisturi;

4)

Inoculamos duas microestacas no frasco, enterrando-as cerca de 0,5 cm.
Tapamos o frasco com papel de alumínio e selar com parafilm;

5)

Rotulamos os frascos com o meio de cultura e material vegetal utilizado,
grupo, curso e data da cultura;

6)

Repetimos estas operações para inocular as microestacas no segundo frasco;

7)

Colocamos todos os frascos na câmara de crescimento à temperatura de 25ºC
com um fotoperíodo de 16 horas.

Nas seis semanas seguintes após a colocação dos explants em cultura, observamos
semanalmente o material, tendo em conta alguns parâmetros que caracterizaram o seu
desenvolvimento e crescimento, tais como, número de raízes por explant, comprimento
de raízes, número de rebentos e comprimento dos rebentos.

Resultados
Em anexo encontram-se as tabelas com os resultados a partir dos quais foram
feitos os seguintes gráficos .

8
4
3,5
3
2,5
2
!

1,5
1
0,5
0
MS

MS+1BAP

MS+1BAP+0,2NAA

1ª semana

2ª semana

MS+2BAP

MS+2BAP+0,2NAA

3ª semana

Figura 1 – Número médio de rebentos

80
70
60
50
40
!

30
20
10
0
MS

MS+1BAP

MS+1BAP+0,2NAA

1ª semana

2ª semana

MS+2BAP

MS+2BAP+0,2NAA

3ª semana

Figura 2 - Comprimento total médio dos rebentos (mm).

9
4
3,5
3
2,5
2
!

1,5
1
0,5
0
MS

MS+1BAP

MS+1BAP+0,2NAA

1ª semana

2ª semana

MS+2BAP

MS+2BAP+0,2NAA

3ª semana

Figura 3 - Número médio de entrenós no rebento principal.

10
9
8
7
6
5
!

4
3
2
1
0
MS

MS+1BAP

1ª semana

MS+1BAP+0,2NAA

2ª semana

MS+2BAP

MS+2BAP+0,2NAA

3ª semana

Figura 4 - Total médio de entrenós.

10
9
8
7
6
5
4

!

3
2
1
0
MS

MS+1BAP

MS+1BAP+0,2NAA

1ª semana

2ª semana

MS+2BAP

MS+2BAP+0,2NAA

3ª semana

Figura 5 - Número médio de raízes.

120

100

80

60
!

40

20

0
MS

MS+1BAP

MS+1BAP+0,2NAA

1ª semana

2ª semana

MS+2BAP

MS+2BAP+0,2NAA

3ª semana

Figura 6 - Comprimento médio das raízes

11
14
12
10
8
6

!

4
2
0
MS

MS+1BAP

1ª semana

MS+1BAP+0,2NAA

2ª semana

MS+2BAP

MS+2BAP+0,2NAA

3ª semana

Figura 7 - Diâmetro total médio de calli (mm).

Discussão
Podemos observar que os meios que possuem BAP (citoquinina) mas não NAA
(auxina) desenvolvem mais rebentos, seguindo-se os meios que têm BAP e NAA. Podese também verificar que os que tem 2 miligramas de BAP desenvolvem menos
rebentos que os que tem apenas 1 miligrama de BAP.
Podemos observar que é nos meios com BAP e sem NAA que os rebentos
atingem comprimentos mais longos e é nos meios com NAA que atingem
comprimentos menores. Pode-se também verificar que nos meios com dois miligramas
de BAP os rebentos atingem comprimentos inferiores do que nos meios com um
miligrama de BAP.
Podemos observar, mas com pouca diferença, que os meios que possuem dois
miligramas de BAP e NAA são os que proporcionaram um maior desenvolvimento no
número de entrenós no rebento principal. Nos outros meios o desenvolvimento é
pouco diferenciado.
Podemos observar que os meios com BAP e sem NAA são os que permitem um
desenvolvimento superior de entrenós em termos de número e os que tem NAA são os
seguintes.

12
Podemos observar que os meios com um miligrama de BAP e NAA são aqueles
que permitem um maior desenvolvimento do número de raízes e que os com um
miligrama de BAP e sem NAA não apresentaram desenvolvimento. Podemos também
verificar que os meios que tinham dois miligramas de BAP apresentaram algum
desenvolvimento, mas muito inferior ao de um miligrama de BAP e NAA e ainda assim
inferior ao meio com apenas MS.
Podemos observar que os meios com um miligrama de BAP e NAA são aqueles
que permitem um maior desenvolvimento das raizes em termos de comprimento,
muito semelhante, mas ainda assim superior ao observado no meio com apenas MS.
Podemos verificar que os meios com dois miligramas de BAP apresentaram um
desenvolvimento muito reduzido e semelhante e que os meios com apenas um
miligrama de BAP não apresentaram desenvolvimento.
Podemos observar que os meios apenas com BAP não apresentaram
desenvolvimento de calli e que os meios com BAP e NAA apresentaram um grande
desenvolvimento deste. Podemos também observar que os meios apenas com MS
apresentaram algum desenvolvimento de calli.

Conclusão
A partir dos resultados observados sobre o desenvolvimento de rebentos
podemos concluir que o BAP o promove em número e comprimento, mas que quando
em miligramas demasiado elevadas começa a inibir o crescimento. Podemos também
concluir que o NAA tem efeitos de inibidor do desenvolvimento dos rebentos quando
adicionado a um meio com BAP, podendo levar a um desenvolvimento inferior do que
quando há uma total ausência de hormonas.
A partir dos resultados observados sobre o desenvolvimento de entrenós
podemos concluir que a presença de BAP favorece o seu desenvolvimento, não
havendo uma distinção acentuada se se adicionou apenas um miligrama ou duas.
Podemos também concluir que o NAA tem efeitos de inibidor no desenvolvimento de
rebentos quando presente nos meios com BAP. Quanto ao desenvolvimento de
entrenós apenas no rebento principal não podemos tirar conclusões seguras porque os
resultados são muito semelhantes em todos os meios.

13
A partir dos dados observados sobre o desenvolvimento das raízes podemos
concluir que o BAP é um inibidor do desenvolvimento de raizes, não permitindo o seu
desenvolvimento quando apenas em um miligrama. Apresenta no entanto algum
desenvolvimento, muito reduzido, quando presentes dois miligramas desta hormona,
provavelmente porque esta se inibe a si mesma quando em quantidades exageradas.
Dado o vigoroso desenvolvimento das raizes quando presente NAA,
especificamente no meio com apenas um miligrama de BAP, podemos concluir que
esta hormona promove fortemente a rizogénese, excepto quando presentes dois
miligramas de BAP.
A partir dos dados observados sobre o desenvolvimento do calli podemos
concluir que o BAP é um inibidor deste, pois não apresenta desenvolvimento quando
este está presente, excepto quando está presente NAA, sendo portanto este um
indutor.
Podemos assim concluir que meios de cultura com diferentes hormonas têm
diferentes efeitos no desenvolvimento dos explants.

Bibliografia
12345678910111213-

Foto da capa: http://portugues.torange.biz/download/5269.html?hard=1&photo=1;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Micropropaga%C3%A7%C3%A3o
http://pt.scribd.com/doc/53049823/21/Micropropagacao
http://osverdocas.wordpress.com/micropropagacao-vegetativa-2/
http://pt.scribd.com/doc/28390758/MICROPROPAGACAO-Propagacao-Vegetativa-inVitro;
Apontamentos das aulas
Protocolo
http://www.cultivando.com.br/termos_tecnicas_multiplicando_micropropagacao.htm
l
http://pt.wikipedia.org/wiki/Auxina
http://pt.wikipedia.org/wiki/Citocinina
http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/citocininas.htm
http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/giberelinas.htm
http://br.monografias.com/trabalhos/estabelecimento-in-vitro-portaenxertos/estabelecimento-in-vitro-porta-enxertos.shtml

14
ANEXO

15

More Related Content

What's hot

Estratégias reprodutoras
Estratégias reprodutorasEstratégias reprodutoras
Estratégias reprodutorasmargaridabt
 
Biologia 11 sistemas de classificação
Biologia 11   sistemas de classificaçãoBiologia 11   sistemas de classificação
Biologia 11 sistemas de classificaçãoNuno Correia
 
Genética - Cor dos Olhos
Genética - Cor dos OlhosGenética - Cor dos Olhos
Genética - Cor dos OlhosNuno Correia
 
Fósseis
FósseisFósseis
FósseisCatir
 
Biologia 11 (origem e evolução colónias)
Biologia 11 (origem e evolução   colónias)Biologia 11 (origem e evolução   colónias)
Biologia 11 (origem e evolução colónias)Nuno Correia
 
9 transporte nas plantas
9   transporte nas plantas9   transporte nas plantas
9 transporte nas plantasmargaridabt
 
Biologia – 12º Ano (FecundaçãO, Desenvolvimento EmbrionáRio E GestaçãO)
Biologia – 12º Ano (FecundaçãO, Desenvolvimento EmbrionáRio E GestaçãO)Biologia – 12º Ano (FecundaçãO, Desenvolvimento EmbrionáRio E GestaçãO)
Biologia – 12º Ano (FecundaçãO, Desenvolvimento EmbrionáRio E GestaçãO)Nuno Correia
 
Biologia 11 diferenciação celular
Biologia 11   diferenciação celularBiologia 11   diferenciação celular
Biologia 11 diferenciação celularNuno Correia
 
12 bio sistema reprodutor e regulação hormonal
12 bio sistema reprodutor e regulação hormonal12 bio sistema reprodutor e regulação hormonal
12 bio sistema reprodutor e regulação hormonalCarlaCruz88
 
Biologia 11 reprodução assexuada
Biologia 11   reprodução assexuadaBiologia 11   reprodução assexuada
Biologia 11 reprodução assexuadaNuno Correia
 
(8) biologia e geologia 10º ano - obtenção de energia
(8) biologia e geologia   10º ano - obtenção de energia(8) biologia e geologia   10º ano - obtenção de energia
(8) biologia e geologia 10º ano - obtenção de energiaHugo Martins
 
9 ciclos de vida
9   ciclos de vida9   ciclos de vida
9 ciclos de vidamargaridabt
 
Biologia 11 ciclos de vida
Biologia 11   ciclos de vidaBiologia 11   ciclos de vida
Biologia 11 ciclos de vidaNuno Correia
 

What's hot (20)

Estratégias reprodutoras
Estratégias reprodutorasEstratégias reprodutoras
Estratégias reprodutoras
 
Mutações
Mutações Mutações
Mutações
 
Biologia 11 sistemas de classificação
Biologia 11   sistemas de classificaçãoBiologia 11   sistemas de classificação
Biologia 11 sistemas de classificação
 
Cromossomas
CromossomasCromossomas
Cromossomas
 
Genética - Cor dos Olhos
Genética - Cor dos OlhosGenética - Cor dos Olhos
Genética - Cor dos Olhos
 
Fósseis
FósseisFósseis
Fósseis
 
Biologia 11 (origem e evolução colónias)
Biologia 11 (origem e evolução   colónias)Biologia 11 (origem e evolução   colónias)
Biologia 11 (origem e evolução colónias)
 
Organismos geneticamente modificados
Organismos geneticamente modificadosOrganismos geneticamente modificados
Organismos geneticamente modificados
 
9 transporte nas plantas
9   transporte nas plantas9   transporte nas plantas
9 transporte nas plantas
 
Biologia – 12º Ano (FecundaçãO, Desenvolvimento EmbrionáRio E GestaçãO)
Biologia – 12º Ano (FecundaçãO, Desenvolvimento EmbrionáRio E GestaçãO)Biologia – 12º Ano (FecundaçãO, Desenvolvimento EmbrionáRio E GestaçãO)
Biologia – 12º Ano (FecundaçãO, Desenvolvimento EmbrionáRio E GestaçãO)
 
EXPERIÊNCIA LABORATORIAL
EXPERIÊNCIA LABORATORIALEXPERIÊNCIA LABORATORIAL
EXPERIÊNCIA LABORATORIAL
 
Biologia 11 diferenciação celular
Biologia 11   diferenciação celularBiologia 11   diferenciação celular
Biologia 11 diferenciação celular
 
12 bio sistema reprodutor e regulação hormonal
12 bio sistema reprodutor e regulação hormonal12 bio sistema reprodutor e regulação hormonal
12 bio sistema reprodutor e regulação hormonal
 
fertilizacao-in-vitro
fertilizacao-in-vitrofertilizacao-in-vitro
fertilizacao-in-vitro
 
Biologia 11 reprodução assexuada
Biologia 11   reprodução assexuadaBiologia 11   reprodução assexuada
Biologia 11 reprodução assexuada
 
(8) biologia e geologia 10º ano - obtenção de energia
(8) biologia e geologia   10º ano - obtenção de energia(8) biologia e geologia   10º ano - obtenção de energia
(8) biologia e geologia 10º ano - obtenção de energia
 
Clonagem animal
Clonagem animalClonagem animal
Clonagem animal
 
9 ciclos de vida
9   ciclos de vida9   ciclos de vida
9 ciclos de vida
 
Digestão
DigestãoDigestão
Digestão
 
Biologia 11 ciclos de vida
Biologia 11   ciclos de vidaBiologia 11   ciclos de vida
Biologia 11 ciclos de vida
 

Similar to Micropropação da videira

Trabalho biologia final2
Trabalho biologia final2Trabalho biologia final2
Trabalho biologia final2becresforte
 
Trabalho escrito métodos atuais utilizados no aumento de produção de plantas ...
Trabalho escrito métodos atuais utilizados no aumento de produção de plantas ...Trabalho escrito métodos atuais utilizados no aumento de produção de plantas ...
Trabalho escrito métodos atuais utilizados no aumento de produção de plantas ...Maria Paredes
 
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetalC1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetalsedis-suporte
 
Aula 7-clonagem.pptx
Aula 7-clonagem.pptxAula 7-clonagem.pptx
Aula 7-clonagem.pptxMarcelo983656
 
Doc embrapa sobre pseudomonas
Doc embrapa sobre pseudomonasDoc embrapa sobre pseudomonas
Doc embrapa sobre pseudomonasTatiFaria1
 
Comocontrolar.pdf
Comocontrolar.pdfComocontrolar.pdf
Comocontrolar.pdfdenizereis3
 
Cultura de tecidos vegetais
Cultura de tecidos vegetais Cultura de tecidos vegetais
Cultura de tecidos vegetais Anna Clara Rios
 
Biotecnologia
BiotecnologiaBiotecnologia
BiotecnologiaURCA
 
Cartilha sobre Trichoderma
Cartilha sobre TrichodermaCartilha sobre Trichoderma
Cartilha sobre TrichodermaBMP2015
 
5 morfologia vegetal_sementes
5 morfologia vegetal_sementes5 morfologia vegetal_sementes
5 morfologia vegetal_sementesrrodrigues57
 
Biotecnologia: cultivo de células vegetais
Biotecnologia: cultivo de células vegetais Biotecnologia: cultivo de células vegetais
Biotecnologia: cultivo de células vegetais Gregorio Leal da Silva
 
55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)
55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)
55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)Marcia Rodrigues
 
Melhoramento genetico brasilia
Melhoramento genetico brasiliaMelhoramento genetico brasilia
Melhoramento genetico brasiliaIrais Pascual
 

Similar to Micropropação da videira (20)

Trabalho biologia final2
Trabalho biologia final2Trabalho biologia final2
Trabalho biologia final2
 
Micropropagação.pdf
Micropropagação.pdfMicropropagação.pdf
Micropropagação.pdf
 
Trabalho escrito métodos atuais utilizados no aumento de produção de plantas ...
Trabalho escrito métodos atuais utilizados no aumento de produção de plantas ...Trabalho escrito métodos atuais utilizados no aumento de produção de plantas ...
Trabalho escrito métodos atuais utilizados no aumento de produção de plantas ...
 
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetalC1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
 
14 pt-12
14 pt-1214 pt-12
14 pt-12
 
Aula 7-clonagem.pptx
Aula 7-clonagem.pptxAula 7-clonagem.pptx
Aula 7-clonagem.pptx
 
Doc embrapa sobre pseudomonas
Doc embrapa sobre pseudomonasDoc embrapa sobre pseudomonas
Doc embrapa sobre pseudomonas
 
Comocontrolar.pdf
Comocontrolar.pdfComocontrolar.pdf
Comocontrolar.pdf
 
Cultura de tecidos vegetais
Cultura de tecidos vegetais Cultura de tecidos vegetais
Cultura de tecidos vegetais
 
Biotecnologia
BiotecnologiaBiotecnologia
Biotecnologia
 
Cartilha sobre Trichoderma
Cartilha sobre TrichodermaCartilha sobre Trichoderma
Cartilha sobre Trichoderma
 
Cultivo 1
Cultivo 1Cultivo 1
Cultivo 1
 
5 morfologia vegetal_sementes
5 morfologia vegetal_sementes5 morfologia vegetal_sementes
5 morfologia vegetal_sementes
 
Biotecnologia: cultivo de células vegetais
Biotecnologia: cultivo de células vegetais Biotecnologia: cultivo de células vegetais
Biotecnologia: cultivo de células vegetais
 
Pereira brito
Pereira britoPereira brito
Pereira brito
 
55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)
55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)
55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)
 
Plantas
PlantasPlantas
Plantas
 
HMbio
HMbioHMbio
HMbio
 
Melhoramento genetico brasilia
Melhoramento genetico brasiliaMelhoramento genetico brasilia
Melhoramento genetico brasilia
 
Tcc evangela gielow
Tcc evangela gielowTcc evangela gielow
Tcc evangela gielow
 

More from Luís Filipe Marinho

Obtenção de matéria pelos seres heterotróficos
Obtenção de matéria pelos seres heterotróficosObtenção de matéria pelos seres heterotróficos
Obtenção de matéria pelos seres heterotróficosLuís Filipe Marinho
 
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)Ingestão, digestão e absorção (parte 2)
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)Luís Filipe Marinho
 
Transportes de materiais através da mambrana
Transportes de materiais através da mambranaTransportes de materiais através da mambrana
Transportes de materiais através da mambranaLuís Filipe Marinho
 
J1 gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentável
J1   gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentávelJ1   gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentável
J1 gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentávelLuís Filipe Marinho
 
I2 equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terra
I2   equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terraI2   equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terra
I2 equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terraLuís Filipe Marinho
 
Protocolo do trabalho prático - fatores abióticos luz e água
Protocolo do trabalho prático -  fatores abióticos luz e águaProtocolo do trabalho prático -  fatores abióticos luz e água
Protocolo do trabalho prático - fatores abióticos luz e águaLuís Filipe Marinho
 
Fatores abióticos - água e luz (continuação
Fatores abióticos - água e luz (continuaçãoFatores abióticos - água e luz (continuação
Fatores abióticos - água e luz (continuaçãoLuís Filipe Marinho
 
Aula 5 minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevenção
Aula 5  minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevençãoAula 5  minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevenção
Aula 5 minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevençãoLuís Filipe Marinho
 
Aula 3 tipos de erupções vulcãnicas
Aula 3  tipos de erupções vulcãnicasAula 3  tipos de erupções vulcãnicas
Aula 3 tipos de erupções vulcãnicasLuís Filipe Marinho
 

More from Luís Filipe Marinho (20)

Obtenção de matéria pelos seres heterotróficos
Obtenção de matéria pelos seres heterotróficosObtenção de matéria pelos seres heterotróficos
Obtenção de matéria pelos seres heterotróficos
 
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)Ingestão, digestão e absorção (parte 2)
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)
 
Ingestão, digestão e absorção
Ingestão, digestão e absorçãoIngestão, digestão e absorção
Ingestão, digestão e absorção
 
Transportes de materiais através da mambrana
Transportes de materiais através da mambranaTransportes de materiais através da mambrana
Transportes de materiais através da mambrana
 
Membrana celular
Membrana celularMembrana celular
Membrana celular
 
Ficha 1 membrana plasmasmática
Ficha 1   membrana plasmasmáticaFicha 1   membrana plasmasmática
Ficha 1 membrana plasmasmática
 
J2 serviço dos ecossistemas
J2   serviço dos ecossistemasJ2   serviço dos ecossistemas
J2 serviço dos ecossistemas
 
J1 gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentável
J1   gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentávelJ1   gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentável
J1 gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentável
 
I2 equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terra
I2   equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terraI2   equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terra
I2 equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terra
 
I1 sucessões ecológicas
I1   sucessões ecológicasI1   sucessões ecológicas
I1 sucessões ecológicas
 
Protocolo do trabalho prático - fatores abióticos luz e água
Protocolo do trabalho prático -  fatores abióticos luz e águaProtocolo do trabalho prático -  fatores abióticos luz e água
Protocolo do trabalho prático - fatores abióticos luz e água
 
Fatores abióticos - solo e vento
Fatores abióticos - solo e ventoFatores abióticos - solo e vento
Fatores abióticos - solo e vento
 
Fatores abióticos - água e luz (continuação
Fatores abióticos - água e luz (continuaçãoFatores abióticos - água e luz (continuação
Fatores abióticos - água e luz (continuação
 
Fatores abióticos - água e luz
Fatores abióticos - água e luzFatores abióticos - água e luz
Fatores abióticos - água e luz
 
Ficha 5 medidas de minimização
Ficha 5   medidas de minimizaçãoFicha 5   medidas de minimização
Ficha 5 medidas de minimização
 
Aula 5 minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevenção
Aula 5  minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevençãoAula 5  minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevenção
Aula 5 minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevenção
 
Vulcões e tectónica de placas
Vulcões e tectónica de placasVulcões e tectónica de placas
Vulcões e tectónica de placas
 
Vulcanismo
VulcanismoVulcanismo
Vulcanismo
 
Ficha 3 tipo de erupções
Ficha 3  tipo de erupçõesFicha 3  tipo de erupções
Ficha 3 tipo de erupções
 
Aula 3 tipos de erupções vulcãnicas
Aula 3  tipos de erupções vulcãnicasAula 3  tipos de erupções vulcãnicas
Aula 3 tipos de erupções vulcãnicas
 

Recently uploaded

Descrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamenteDescrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamenteLeonel Morgado
 
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdfanálise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdfMaiteFerreira4
 
O que é, de facto, a Educação de Infância
O que é, de facto, a Educação de InfânciaO que é, de facto, a Educação de Infância
O que é, de facto, a Educação de InfânciaHenrique Santos
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persafelipescherner
 
Produção de poemas - Reciclar é preciso
Produção  de  poemas  -  Reciclar é precisoProdução  de  poemas  -  Reciclar é preciso
Produção de poemas - Reciclar é precisoMary Alvarenga
 
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxEB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxIlda Bicacro
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Movimento Negro Unificado , slide completo.pptx
Movimento Negro Unificado , slide completo.pptxMovimento Negro Unificado , slide completo.pptx
Movimento Negro Unificado , slide completo.pptxmariiiaaa1290
 
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdfAparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdfAbdLuxemBourg
 
Abuso Sexual da Criança e do adolescente
Abuso Sexual da Criança e do adolescenteAbuso Sexual da Criança e do adolescente
Abuso Sexual da Criança e do adolescenteIpdaWellington
 
Apresentação sobre Robots e processos educativos
Apresentação sobre Robots e processos educativosApresentação sobre Robots e processos educativos
Apresentação sobre Robots e processos educativosFernanda Ledesma
 
livro para educação infantil conceitos sensorial
livro para educação infantil conceitos sensoriallivro para educação infantil conceitos sensorial
livro para educação infantil conceitos sensorialNeuroppIsnayaLciaMar
 
Historia-em-cartaz-Lucas-o-menino-que-aprendeu-a-comer-saudavel- (1).pdf
Historia-em-cartaz-Lucas-o-menino-que-aprendeu-a-comer-saudavel- (1).pdfHistoria-em-cartaz-Lucas-o-menino-que-aprendeu-a-comer-saudavel- (1).pdf
Historia-em-cartaz-Lucas-o-menino-que-aprendeu-a-comer-saudavel- (1).pdfandreaLisboa7
 
Nós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º ano
Nós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º anoNós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º ano
Nós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º anoIlda Bicacro
 
CONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio ead.pptx
CONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio  ead.pptxCONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio  ead.pptx
CONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio ead.pptxLuana240603
 
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...Manuais Formação
 
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdfROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdfMarcianaClaudioClaud
 
prova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdf
prova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdfprova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdf
prova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdfssuser06ee57
 
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf HitlerAlemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitlerhabiwo1978
 
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptxSlides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Recently uploaded (20)

Descrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamenteDescrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamente
 
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdfanálise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
 
O que é, de facto, a Educação de Infância
O que é, de facto, a Educação de InfânciaO que é, de facto, a Educação de Infância
O que é, de facto, a Educação de Infância
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
 
Produção de poemas - Reciclar é preciso
Produção  de  poemas  -  Reciclar é precisoProdução  de  poemas  -  Reciclar é preciso
Produção de poemas - Reciclar é preciso
 
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxEB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
 
Movimento Negro Unificado , slide completo.pptx
Movimento Negro Unificado , slide completo.pptxMovimento Negro Unificado , slide completo.pptx
Movimento Negro Unificado , slide completo.pptx
 
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdfAparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
 
Abuso Sexual da Criança e do adolescente
Abuso Sexual da Criança e do adolescenteAbuso Sexual da Criança e do adolescente
Abuso Sexual da Criança e do adolescente
 
Apresentação sobre Robots e processos educativos
Apresentação sobre Robots e processos educativosApresentação sobre Robots e processos educativos
Apresentação sobre Robots e processos educativos
 
livro para educação infantil conceitos sensorial
livro para educação infantil conceitos sensoriallivro para educação infantil conceitos sensorial
livro para educação infantil conceitos sensorial
 
Historia-em-cartaz-Lucas-o-menino-que-aprendeu-a-comer-saudavel- (1).pdf
Historia-em-cartaz-Lucas-o-menino-que-aprendeu-a-comer-saudavel- (1).pdfHistoria-em-cartaz-Lucas-o-menino-que-aprendeu-a-comer-saudavel- (1).pdf
Historia-em-cartaz-Lucas-o-menino-que-aprendeu-a-comer-saudavel- (1).pdf
 
Nós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º ano
Nós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º anoNós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º ano
Nós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º ano
 
CONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio ead.pptx
CONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio  ead.pptxCONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio  ead.pptx
CONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio ead.pptx
 
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
 
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdfROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
 
prova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdf
prova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdfprova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdf
prova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdf
 
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf HitlerAlemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
 
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptxSlides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
 

Micropropação da videira

  • 1. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro GENÉTICA MOLECULAR E BIOTECNOLOGIA MICROPROPAGAÇÃO DE VIDEIRA Docente: Fernanda Leal Discentes: CRISTIANA VALENTE Nº 33708; DAVID RODRIGUES Nº 33714; FRANCISCO PINTO Nº 33707; LUÍS SAMPAIO Nº 33706; PEDRO VEIGA Nº 33698
  • 2. Índice Introdução ..................................................................................................................................... 3 Aplicações da Micropropagação ............................................................................................... 4 Vantagens da micropropagação................................................................................................ 4 Desvantagens da micropropagação .......................................................................................... 5 Fases da micropropagação ........................................................................................................ 5 Principais classes de hormonas vegetais e suas características................................................ 6 Auxinas .................................................................................................................................. 6 Citoquininas/citocininas ........................................................................................................ 6 Giberelinas ............................................................................................................................ 7 Objectivos do trabalho prático...................................................................................................... 7 Material utilizado .......................................................................................................................... 7 Procedimentos ............................................................................................................................... 8 Cultura da videira ...................................................................................................................... 8 Resultados ..................................................................................................................................... 8 Discussão ..................................................................................................................................... 12 Conclusão .................................................................................................................................... 13 Bibliografia .................................................................................................................................. 14 ANEXO ......................................................................................................................................... 15 2
  • 3. Introdução Micropropagação é um termo que foi utilizado pela primeira vez por Hartman e Kester (1975) que passou a ser empregado para definir os processos de propagação vegetativa na cultura de tecidos vegetais (2). A micropropagação, ou propagação vegetativa in vitro, é uma das aplicações da cultura de tecidos de mais larga utilização. Destina-se principalmente àquelas espécies que são de difícil propagação pelos métodos convencionais, permitindo a obtenção de grande número de plantas sadias e geneticamente uniformes em curto período de tempo (3). Sua aplicabilidade está baseada na teoria da totipotência, a qual estabelece que qualquer parte do vegetal, por menor que seja, tem capacidade de originar uma nova planta, desde que sejam fornecidas as condições adequadas. Com base nesta teoria, pode-se inferir que qualquer espécie vegetal tem a capacidade de ser micropropagada, a partir de qualquer parte da planta. Contudo, na prática, muitas espécies são difíceis de serem micropropagadas e são chamadas de recalcitrantes (3). Para que se criem plantas por micropropagação, é necessário obter uma ou várias células indiferenciadas (células potencialmente mais totipotentes) do parênquima (tecido pouco especializado que forma a parte interior de muitos órgãos) ou um explante da planta-mãe (4). A indução da multiplicação de explants cultivados in vitro dá-se através da interação entre o potencial inerente do explant utilizado e os fitorreguladores. Quando nesta multiplicação ocorre a formação direta de uma ou mais gemas, esta é chamada de organogênese direta. E quando antes da formação de uma nova gema ocorre a formação de calos, esta é chamada de organogênese indireta (3). A pequena quantidade de tecido que forma o explante pode ser tão pequeno como um pequeno conjunto de células, e é colocado num meio de cultura adequado ao seu crescimento, contendo nutrientes e hormonas, nomeadamente sacarose como fonte de energia e hormonas de crescimento. O tecido da planta começa então a crescer, formando uma massa de células indiferenciadas denominada tecido caloso. Este tecido continua a crescer e a diferenciar-se em novos tecidos específicos, 3
  • 4. originando uma planta. Numa fase final, as plantas são transferidas para o solo, ou, mais comummente, para vasos com composto orgânico para um crescimento contínuo através dos métodos convencionais (4). Num sistema comercial de micropropagação, o objetivo é a multiplicação o mais fiel possível do material original (clonagem), para que sejam mantidas as características comerciais deste material. Assim, para a manutenção desta fidelidade, é importante que se evite a organogênese indireta, pois a formação de calii pode dar origem a instabilidades genéticas indesejáveis que virão a se multiplicar durante o processo de micropropagação, vindo a produzir indivíduos com características diferentes do original (3). Aplicações da Micropropagação (5): •Produção de plantas livres de patógenos; •Produção de sementes sintéticas; •Pesquisa básica de fisiologia vegetal; •Produção de metabólitos secundários; •Armazenamento e manejo de germoplasma; •Propagação em massa; •Seleção in vitro; •Aumento da variabilidade genética; •Resgate de embriões imaturos; •Quebra de barreiras de incompatibilidade genéticas; •Clonagem em pequena escala de genótipos especiais; Como todas as técnicas, a micropropagação apresenta vantagens e desvantagens (2). Vantagens da micropropagação  Produz plantas livres de doenças.  Produz plântulas enraizadas prontas para a plantação e crescimento, o que é melhor do que o recurso a sementes e a estacas. 4
  • 5.  Possui uma fecundidade extremamente elevada, pelo que se obtêm milhares de plantas enquanto que através das técnicas convencionais se obtém apenas entre dezenas a centenas de plantas no mesmo período de tempo.  É o único método viável para a regeneração de células genéticamente modificadas e para células resultantes da fusão de protoplastos.  É um bom método de multiplicar plantas que não produzam sementes ou que apenas produzam em quantidades pouco lucrativas.  A micropropagação produz plantas mais resistentes, com um crescimento mais rápido do que as plantas produzidas através de métodos convencionais. Desvantagens da micropropagação  É um processo muito dispendioso e pode ter um custo laboral superior a 70%.  Uma planta infectada pode produzir clones infectados. Isto é incomum, já que as plantas em stock são seleccionadas e vedadas com cuidado para evitar isto.  A maioria das plantas irá naturalmente produzir sementes, que normalmente são livres de doenças e que crescerão rapidamente sob boas condições. O número de semente produzidas varia, mas é normalmente aceitável para a multiplicação e é de graça. Por esta razão, muitos criadores de plantas nunca recorrerão à micropropagação devido ao seu custo proibitivo. Fases da micropropagação 1) Escolha da planta mãe, desinfecção e instalação em cultura do material vegetal; 2) Multiplicação dos explants (rebentos), pelo uso de citoquinina; 3) Alongamento dos rebentos, primeiro individualiza-se os rebentos e coloca-se em meios com auxina; 4) Enreizamento, podendo ser necessário utilizar uma auxina diferente da anterior; 5) Aclimatização, adaptação da plântula às condições do meio exterior (temperatura, humidade e luminosidade). (6) Os explants são colocados em meios de cultura adequados ao seu crescimento, contendo: sais minerais, vitaminas, fontes de ferro e de carbono, reguladores de 5
  • 6. crescimento (hormonas ou reguladores sintéticos) e possivelmente algumas substâncias orgânicas (6). O tecido começa a desenvolver-se e origina uma massa de células indiferenciadas, o tecido caloso. Este continua o seu processo de crescimento e diferenciação dando origem a tecidos especializados e formando uma plântula (6). Na fase final da micropropagação (aclimatização) as plântulas são transferidas normalmente para vasos com composto orgânico ou para o solo. O desenvolvimento da planta é condicionado pela interacção de factores intrínsecos e pela variação das condições ambientais. As plantas são organismos muito organizados quer em forma quer em função, sendo as hormonas os agentes responsáveis pelos processos de crescimento e de organização. Consoante as características químicas e os efeitos que as hormonas exercem sobre as plantas, podemos agrupa-las em classes. Principais classes de hormonas vegetais e suas características Auxinas – são compostos que conduzem ao alongamento celular, são sintetizadas nos meristemas apicais caulinares, nos primórdios foliares, nas folhas jovens, e nas sementes em desenvolvimento e conseguem espalhar-se por toda a planta. Esta hormona modifica a permeabilidade da membrana plasmática e promove a formação de tecido caloso. Quando presente em doses excessivas a auxina inibe a formação de raízes, considerando-se assim a raiz mais sensível à auxina que o tecido do caule. Em doses extremamente elevadas a auxina pode estimular a síntese de etileno e causar efeitos negativos no crescimento do tecido ou mesmo a sua morte (9). Citoquininas/citocininas – as citoquininas são as hormonas vegetais responsáveis pela divisão celular. Estas são produzidas em qualquer tecido vegetal, mas é nas raízes que a sua produção se destaca. As citoquininas só actuam em conjunto com as auxinas. São responsáveis pela diferenciação celular, e por isso, tem um papel fundamental na organogénese. Esta hormona inibe a senescência (envelhecimento) (10 e 11). 6
  • 7. Giberelinas – são produzidas nas folhas, nos embriões, nos frutos e nas sementes. Promovem a germinação de sementes, uma vez que, interrompem o seu período de latência. Estas promovem o crescimento vegetativo das plantas, aceleram a distensão celular, e ainda, actuam no alongamento entre os nós. As giberelinas não são produzidas por plantas anãs (12). A micropropagação da videira esta numa fase experimental e desempenha um papel importante na multiplicação rápida deste material, permitindo assim, uma grande disponibilidade de material vegetativo com qualidade. A micropropagação é muito importante na reestruturação vinhas velhas (7). Objectivos do trabalho prático - Estudar o efeito da composição dos diferentes meios de cultura na cultura in vitro da videira. Para tal, utilizam-se cinco meios de cultura: o meio de Murashige e Skoog junto com 1 e 2 mg/l de BAP e com 1 e 2 mg/i de IBA (7). Material utilizado   Microestacas a um gomo de Vitis sp. já desinfectadas; Folhas com pecíolo de Saintpaulia ionantha já desinfectadas;  Frascos de meio de cultura:  M.S.  M.S. + 1 mg/l de BAP  M.S. + 2 mg/l de BAP  M.S. + 1 mg/l de IBA  M.S. + 2 mg/l de IBA  Pinças e bisturis;  Material de vidro diverso;  Papel esterilizado;  Folha de registos. 7
  • 8. Procedimentos O trabalho prático foi realizado na câmara de fluxo laminar, em condições de assepsia. Antes de iniciar o trabalho, embebemos algodão em álcool a 70% e limpamos a bancada, fazendo movimentos paralelos, sem passar com algodão duas vezes no mesmo local. Arregaçamos as mangas e retiramos qualquer objecto que tínhamos nas mãos ou pulsos, tais como, pulseiras e anéis, e de seguida desinfectamos as mãos com álcool. Antes de utilizarmos o material, este foi passado por álcool a 95% e flamejado. Todo o material vegetal foi manuseado junto à lamparina, e após colocar os explants no meio de cultura e antes de fechar os frascos, abertura do frasco foi passada pela chama. Cultura da videira 1) Retiramos uma folha de papel esterilizado; 2) Retiramos do goblet um rebento, o qual foi previamente sujeito a um tratamento de desinfecção: 3) Retiramos os tecidos queimados a seccionar e seccionamos o rebento em microestacas de um gomo com o auxílio de pinça e bisturi; 4) Inoculamos duas microestacas no frasco, enterrando-as cerca de 0,5 cm. Tapamos o frasco com papel de alumínio e selar com parafilm; 5) Rotulamos os frascos com o meio de cultura e material vegetal utilizado, grupo, curso e data da cultura; 6) Repetimos estas operações para inocular as microestacas no segundo frasco; 7) Colocamos todos os frascos na câmara de crescimento à temperatura de 25ºC com um fotoperíodo de 16 horas. Nas seis semanas seguintes após a colocação dos explants em cultura, observamos semanalmente o material, tendo em conta alguns parâmetros que caracterizaram o seu desenvolvimento e crescimento, tais como, número de raízes por explant, comprimento de raízes, número de rebentos e comprimento dos rebentos. Resultados Em anexo encontram-se as tabelas com os resultados a partir dos quais foram feitos os seguintes gráficos . 8
  • 9. 4 3,5 3 2,5 2 ! 1,5 1 0,5 0 MS MS+1BAP MS+1BAP+0,2NAA 1ª semana 2ª semana MS+2BAP MS+2BAP+0,2NAA 3ª semana Figura 1 – Número médio de rebentos 80 70 60 50 40 ! 30 20 10 0 MS MS+1BAP MS+1BAP+0,2NAA 1ª semana 2ª semana MS+2BAP MS+2BAP+0,2NAA 3ª semana Figura 2 - Comprimento total médio dos rebentos (mm). 9
  • 10. 4 3,5 3 2,5 2 ! 1,5 1 0,5 0 MS MS+1BAP MS+1BAP+0,2NAA 1ª semana 2ª semana MS+2BAP MS+2BAP+0,2NAA 3ª semana Figura 3 - Número médio de entrenós no rebento principal. 10 9 8 7 6 5 ! 4 3 2 1 0 MS MS+1BAP 1ª semana MS+1BAP+0,2NAA 2ª semana MS+2BAP MS+2BAP+0,2NAA 3ª semana Figura 4 - Total médio de entrenós. 10
  • 11. 9 8 7 6 5 4 ! 3 2 1 0 MS MS+1BAP MS+1BAP+0,2NAA 1ª semana 2ª semana MS+2BAP MS+2BAP+0,2NAA 3ª semana Figura 5 - Número médio de raízes. 120 100 80 60 ! 40 20 0 MS MS+1BAP MS+1BAP+0,2NAA 1ª semana 2ª semana MS+2BAP MS+2BAP+0,2NAA 3ª semana Figura 6 - Comprimento médio das raízes 11
  • 12. 14 12 10 8 6 ! 4 2 0 MS MS+1BAP 1ª semana MS+1BAP+0,2NAA 2ª semana MS+2BAP MS+2BAP+0,2NAA 3ª semana Figura 7 - Diâmetro total médio de calli (mm). Discussão Podemos observar que os meios que possuem BAP (citoquinina) mas não NAA (auxina) desenvolvem mais rebentos, seguindo-se os meios que têm BAP e NAA. Podese também verificar que os que tem 2 miligramas de BAP desenvolvem menos rebentos que os que tem apenas 1 miligrama de BAP. Podemos observar que é nos meios com BAP e sem NAA que os rebentos atingem comprimentos mais longos e é nos meios com NAA que atingem comprimentos menores. Pode-se também verificar que nos meios com dois miligramas de BAP os rebentos atingem comprimentos inferiores do que nos meios com um miligrama de BAP. Podemos observar, mas com pouca diferença, que os meios que possuem dois miligramas de BAP e NAA são os que proporcionaram um maior desenvolvimento no número de entrenós no rebento principal. Nos outros meios o desenvolvimento é pouco diferenciado. Podemos observar que os meios com BAP e sem NAA são os que permitem um desenvolvimento superior de entrenós em termos de número e os que tem NAA são os seguintes. 12
  • 13. Podemos observar que os meios com um miligrama de BAP e NAA são aqueles que permitem um maior desenvolvimento do número de raízes e que os com um miligrama de BAP e sem NAA não apresentaram desenvolvimento. Podemos também verificar que os meios que tinham dois miligramas de BAP apresentaram algum desenvolvimento, mas muito inferior ao de um miligrama de BAP e NAA e ainda assim inferior ao meio com apenas MS. Podemos observar que os meios com um miligrama de BAP e NAA são aqueles que permitem um maior desenvolvimento das raizes em termos de comprimento, muito semelhante, mas ainda assim superior ao observado no meio com apenas MS. Podemos verificar que os meios com dois miligramas de BAP apresentaram um desenvolvimento muito reduzido e semelhante e que os meios com apenas um miligrama de BAP não apresentaram desenvolvimento. Podemos observar que os meios apenas com BAP não apresentaram desenvolvimento de calli e que os meios com BAP e NAA apresentaram um grande desenvolvimento deste. Podemos também observar que os meios apenas com MS apresentaram algum desenvolvimento de calli. Conclusão A partir dos resultados observados sobre o desenvolvimento de rebentos podemos concluir que o BAP o promove em número e comprimento, mas que quando em miligramas demasiado elevadas começa a inibir o crescimento. Podemos também concluir que o NAA tem efeitos de inibidor do desenvolvimento dos rebentos quando adicionado a um meio com BAP, podendo levar a um desenvolvimento inferior do que quando há uma total ausência de hormonas. A partir dos resultados observados sobre o desenvolvimento de entrenós podemos concluir que a presença de BAP favorece o seu desenvolvimento, não havendo uma distinção acentuada se se adicionou apenas um miligrama ou duas. Podemos também concluir que o NAA tem efeitos de inibidor no desenvolvimento de rebentos quando presente nos meios com BAP. Quanto ao desenvolvimento de entrenós apenas no rebento principal não podemos tirar conclusões seguras porque os resultados são muito semelhantes em todos os meios. 13
  • 14. A partir dos dados observados sobre o desenvolvimento das raízes podemos concluir que o BAP é um inibidor do desenvolvimento de raizes, não permitindo o seu desenvolvimento quando apenas em um miligrama. Apresenta no entanto algum desenvolvimento, muito reduzido, quando presentes dois miligramas desta hormona, provavelmente porque esta se inibe a si mesma quando em quantidades exageradas. Dado o vigoroso desenvolvimento das raizes quando presente NAA, especificamente no meio com apenas um miligrama de BAP, podemos concluir que esta hormona promove fortemente a rizogénese, excepto quando presentes dois miligramas de BAP. A partir dos dados observados sobre o desenvolvimento do calli podemos concluir que o BAP é um inibidor deste, pois não apresenta desenvolvimento quando este está presente, excepto quando está presente NAA, sendo portanto este um indutor. Podemos assim concluir que meios de cultura com diferentes hormonas têm diferentes efeitos no desenvolvimento dos explants. Bibliografia 12345678910111213- Foto da capa: http://portugues.torange.biz/download/5269.html?hard=1&photo=1; http://pt.wikipedia.org/wiki/Micropropaga%C3%A7%C3%A3o http://pt.scribd.com/doc/53049823/21/Micropropagacao http://osverdocas.wordpress.com/micropropagacao-vegetativa-2/ http://pt.scribd.com/doc/28390758/MICROPROPAGACAO-Propagacao-Vegetativa-inVitro; Apontamentos das aulas Protocolo http://www.cultivando.com.br/termos_tecnicas_multiplicando_micropropagacao.htm l http://pt.wikipedia.org/wiki/Auxina http://pt.wikipedia.org/wiki/Citocinina http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/citocininas.htm http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/giberelinas.htm http://br.monografias.com/trabalhos/estabelecimento-in-vitro-portaenxertos/estabelecimento-in-vitro-porta-enxertos.shtml 14