2. Refere existência de um
canal ardente, o
“typhone” que, em
profundidade, ligava a
região de Nápoles à
Sicília, com ramificações
subterrâneas, explicando
assim as erupções do
Etna e das ilhas Lipari.
Admitia a existência de
um fogo central que
alimentava
reservatórios pouco
profundos que, por seu
turno, asseguravam a
atividade dos vulcões
Câmara magmática
Admitia a existência de
um rio subterrâneo de
lama fervente e
incandescente, o
“pirofiláceo”, que
serpenteava pelo globo
terrestre e alimentava os
vulcões.
Sócrates, Platão e Aristóteles
construíram os pilares da ciência
Antiguidade
3. 64a.C.-24d.C.
Estrabão
(geógrafo grego)
384-322a.C. Aristóteles
(filósofo grego)
23a79d.C
Plínio (o velho)
(naturalista romano )
Contrariava a ideia de
Empédocles, ensinando
que o fogo era o quarto e
o mais periférico dos
elementos (ditos
aristotélicos), na
sequência terra, água, ar
e fogo, e que, portanto,
não podia ocupar a
posição central.
Relacionou a elevação
das montanhas
(comprovada com a
presença aí de conchas
de moluscos marinhos)
com a existência de um
fogo central que
alimentava os vulcões.
Admitiu que os ventos
ateavam o fogo
vulcânico.
Talvez o “naturalista”
mais importante da
Antiguidade,
faleceu em 79 d.C. ao
tentar aproximar-se para
observar a erupção
do vulcão Vesúvio, sendo
intoxicado pelos gases do
vulcão numa cidade a 5
km de Pompeia.
Antiguidade
4. IdadeMédia—IdademODERNA
Antecipando ideias surgidas mais tarde com Descartes (1596-1650), Buffon
(1707-1788), Hutton (1726-1797) e Laplace (1740-1827).
Idade
Média
o vulcanismo preocupou, sobretudo, as populações do sul da Europa,
por ser principalmente aí que se podia observar a respetiva atividade.
prevaleceram as ideias e os temores que marcaram a Antiguidade
acrescidos de crenças religiosas que viam nas erupções vulcânicas
uma expressão do fogo do Inferno.
Francesco Patrizi da Cherso (1529-1597),explanou a ideia de
“um fogo no interior do planeta, não produzindo chamas,
como acontece na combustão mas, sim, concebido como um
fundido incandescente, à semelhança da lava a sair do
vulcão”.
5. IdadeModerna
• Eram também muitos os estudiosos que acreditavam ser o
vulcanismo mantido por substâncias combustíveis existentes
em profundidade, como enxofre, betumes e carvões fósseis.
• Assim, os vulcões eram entendidos como os respiradouros
por onde entrava o ar necessário a esses fogos.”
Idade moderna
Giovanni Alfonso Borelli (1608-1679), foi autor
do primeiro estudo vulcanológico guiado pela
observação e interpretação física deste
fenómeno geológico.
John Turberville Needham (1713-1781), membro da Royal
Society, admitia que as fontes de calor geradoras do
vulcanismo se encontravam abaixo da superfície, numa zona
contínua de rocha em fusão, subjacente à litosfera, a que se
deu o nome de “pirosfera”.
6. IdadeContemporânea
• Existiu um enorme debate entre os defensores da
teoria Neptunista e da Plutonista, em que ambas
tentavam explicar criação das formações geológicas e
as rochas.
Idade contemporânea
James Hutton (1726-1797), lembrado como um dos fundadores da
geologia moderna, defensor do Plutonismo, estudou Estrabão e
Plínio, o Velho e debruçou-se sobre as erupções de Santorini, no
mar Egeu, atribuindo a elevação das montanhas a vulcões
alimentados pelo “fogo central”
Com a teoria plutonista, o fogo (em substituição da água) passou a figurar como
chave dos processos geológicos envolvidos na génese dos basaltos, dos granitos e de
outras rochas afins apelidadas de ígneas pelo químico e geólogo inglês Richard Kirwan
(1733-1817).
7. A Vulcanologia é uma
ciência que estuda a
formação, distribuição e
classificação dos
fenómenos vulcânicos.
Erupção vulcânica
O termo que está
na origem desta
palavras é Vulcão
É uma palavra de
origem Latina
Vulcano o deus
do fogo
Extrusão de
materiais no
estado de fusão-
lava
Emissão de gases
Expulsão de
materiais rochosos
de dimensões
variadas
Magma VS Lava
8. Tipos de
Vulcanismo
Primário Secundário
Caracteriza-se pela
ocorrência de erupções
vulcânicas, onde são
expelidos materiais no
estado líquido, gasoso e
sólido.
Manifesta-se através da
libertação de gases e/ou
água a temperaturas
elevadas, como por
exemplo os geiseres.
9. • As manifestações vulcânicas são apenas a exteriorização de fenómenos
complexos que ocorrem no interior do nosso planeta.
• As estruturas terrestres onde ocorrem esses fenómenos constituem um
aparelho vulcânico.
Conduta
emissora
Vulcanismo
Central
Vulcanismo
Fissural
13. As erupções ocorrem ao
longo de fraturas/fendas
da superfície terrestre.
Representa o caso mais
vulgar de vulcanismo, não
possui chaminé cilíndrica,
nem cratera circular.
Ocorre nas zonas de rifte.
As erupções, quando são
continentais(Decão),
originam extensos
planaltos de lava
basáltica.
As erupções subaquáticas
vão originar novos fundos
oceânicos
15. Matéria magmática fundida expelida pelos vulcões. A diferença da lava
relativamente ao magma reside no facto de ter sofrido importante
desgaseificação.
Quanto à composição, é habitual classificar os magmas e, portanto, as lavas de
acordo com a riqueza em sílica (SiO2).
Lava
16. Quanto à
viscosidade
Em igualdade de pressão, a viscosidade diminui
quando aumenta a temperatura (mais quente =
mais fluido).
Em igualdade de temperatura, a viscosidade
aumenta com a pressão (mais comprimido =
magma mais imobilizado).
Em igualdade de pressão e temperatura, a
viscosidade é regulada pela concentração de
voláteis(ricos em voláteis = maior pressão
interna e menor viscosidade = maior mobilidade
ou fluidez).
18. Lavas Básicas
Pobres em sílica (40 a 50 %). Fração volátil reduzida
que se liberta facilmente. Temperaturas
compreendidas entre 1100º C e 12002º C. São lavas
fluídas que se movem rapidamente percorrendo
longas distâncias. «’
Lavas Ácidas
Ricas em sílica (mais de 70 %). Grande fração volátil.
São lavas “frias”, com temperaturas compreendidas
entre 600º C e 850º C, viscosas e que fluem
lentamente.
Lavas intermédias
Tem características intermédias entre as lavas básicas
e ácidas. O teor em sílica este compreendido entre 50
a 70 %.
Devido á violência das explosões pode originar destruição total ou parcial do
aparelho vulcânico e pulverizar a lava, solidificada ou ainda pastosa, formando
materiais sólidos.
20. Material rochoso semi-
fundido (mistura de silicatos
fundidos, cristas em
suspensão e diversos gases),
provido de mobilidade e
resultante da fusão das
rochas da crosta e do manto
superior.
Neptunistas defendiam que as rochas e as formações geológicas teriam sido criadas pela deposição de minerais nas águas de um oceano primordial. (Werner e gothe)
Plutonismo- ganhou força o plutonismo, uma teoria nascente, cujo nome alude a Plutão, deus romano dos Infernos, que via no calor interno da Terra a principal fonte de energia do geodinamismo do planeta, necessária à formação de certas rochas como, por exemplo, o granito. Por outro lado, admitia a existência de um oceano primordial cuja superfície esteve, segundo ele, a mais de 350 m acima do actual nível marinho. Assim, defendia que as montanhas contendo camadas de rochas com fósseis acima desta cota teriam emergido desse oceano. Contribuição de khant
DIFERENÇA ENTRE MAGMA E LAVA:
MAGMA – é uma mistura de materiais em estado de fusão,
pequenos cristais e gases dissolvidos, provenientes do manto.
LAVA – é o magma quando chega à superfície ou próximo dela. Nessa altura
os gases libertam-se e o magma fica parcialmente desgaseificado. Assim
sendo, pode-se dizer que a LAVA é o MAGMA praticamente sem gases.
Quando a LAVA arrefece, consolida e, dá origem a rochas ígneas vulcânicas
Quando o MAGMA arrefece, consolida e, dá origem a rochas ígneas plutônicas
A erupção ocorre num aparelho vulcânico designado por vulcão.
Possui uma chaminé cilíndrica, uma cratera circular central num cone mais ou menos elevado, por onde saem as lavas e os materiais piroclásticos.
As crateras encontram-se ligadas a chaminés cilíndricas.
Esta actividade vulcânica corresponde à típica actividade continental.