SlideShare a Scribd company logo
1 of 22
Introdução ao Vulcanismo
Professor : Filipe Marinho
Turma: 10º D
Vila Real, 4 de Dezembro de 2014
dinamismo eruptivo
Refere existência de um
canal ardente, o
“typhone” que, em
profundidade, ligava a
região de Nápoles à
Sicília, com ramificações
subterrâneas, explicando
assim as erupções do
Etna e das ilhas Lipari.
Admitia a existência de
um fogo central que
alimentava
reservatórios pouco
profundos que, por seu
turno, asseguravam a
atividade dos vulcões
Câmara magmática
Admitia a existência de
um rio subterrâneo de
lama fervente e
incandescente, o
“pirofiláceo”, que
serpenteava pelo globo
terrestre e alimentava os
vulcões.
Sócrates, Platão e Aristóteles
construíram os pilares da ciência
Antiguidade
64a.C.-24d.C.
Estrabão
(geógrafo grego)
384-322a.C. Aristóteles
(filósofo grego)
23a79d.C
Plínio (o velho)
(naturalista romano )
Contrariava a ideia de
Empédocles, ensinando
que o fogo era o quarto e
o mais periférico dos
elementos (ditos
aristotélicos), na
sequência terra, água, ar
e fogo, e que, portanto,
não podia ocupar a
posição central.
Relacionou a elevação
das montanhas
(comprovada com a
presença aí de conchas
de moluscos marinhos)
com a existência de um
fogo central que
alimentava os vulcões.
Admitiu que os ventos
ateavam o fogo
vulcânico.
Talvez o “naturalista”
mais importante da
Antiguidade,
faleceu em 79 d.C. ao
tentar aproximar-se para
observar a erupção
do vulcão Vesúvio, sendo
intoxicado pelos gases do
vulcão numa cidade a 5
km de Pompeia.
Antiguidade
IdadeMédia—IdademODERNA
Antecipando ideias surgidas mais tarde com Descartes (1596-1650), Buffon
(1707-1788), Hutton (1726-1797) e Laplace (1740-1827).
Idade
Média
o vulcanismo preocupou, sobretudo, as populações do sul da Europa,
por ser principalmente aí que se podia observar a respetiva atividade.
prevaleceram as ideias e os temores que marcaram a Antiguidade
acrescidos de crenças religiosas que viam nas erupções vulcânicas
uma expressão do fogo do Inferno.
Francesco Patrizi da Cherso (1529-1597),explanou a ideia de
“um fogo no interior do planeta, não produzindo chamas,
como acontece na combustão mas, sim, concebido como um
fundido incandescente, à semelhança da lava a sair do
vulcão”.
IdadeModerna
• Eram também muitos os estudiosos que acreditavam ser o
vulcanismo mantido por substâncias combustíveis existentes
em profundidade, como enxofre, betumes e carvões fósseis.
• Assim, os vulcões eram entendidos como os respiradouros
por onde entrava o ar necessário a esses fogos.”
Idade moderna
Giovanni Alfonso Borelli (1608-1679), foi autor
do primeiro estudo vulcanológico guiado pela
observação e interpretação física deste
fenómeno geológico.
John Turberville Needham (1713-1781), membro da Royal
Society, admitia que as fontes de calor geradoras do
vulcanismo se encontravam abaixo da superfície, numa zona
contínua de rocha em fusão, subjacente à litosfera, a que se
deu o nome de “pirosfera”.
IdadeContemporânea
• Existiu um enorme debate entre os defensores da
teoria Neptunista e da Plutonista, em que ambas
tentavam explicar criação das formações geológicas e
as rochas.
Idade contemporânea
James Hutton (1726-1797), lembrado como um dos fundadores da
geologia moderna, defensor do Plutonismo, estudou Estrabão e
Plínio, o Velho e debruçou-se sobre as erupções de Santorini, no
mar Egeu, atribuindo a elevação das montanhas a vulcões
alimentados pelo “fogo central”
Com a teoria plutonista, o fogo (em substituição da água) passou a figurar como
chave dos processos geológicos envolvidos na génese dos basaltos, dos granitos e de
outras rochas afins apelidadas de ígneas pelo químico e geólogo inglês Richard Kirwan
(1733-1817).
A Vulcanologia é uma
ciência que estuda a
formação, distribuição e
classificação dos
fenómenos vulcânicos.
Erupção vulcânica
O termo que está
na origem desta
palavras é Vulcão
É uma palavra de
origem Latina
Vulcano o deus
do fogo
Extrusão de
materiais no
estado de fusão-
lava
Emissão de gases
Expulsão de
materiais rochosos
de dimensões
variadas
Magma VS Lava
Tipos de
Vulcanismo
Primário Secundário
Caracteriza-se pela
ocorrência de erupções
vulcânicas, onde são
expelidos materiais no
estado líquido, gasoso e
sólido.
Manifesta-se através da
libertação de gases e/ou
água a temperaturas
elevadas, como por
exemplo os geiseres.
• As manifestações vulcânicas são apenas a exteriorização de fenómenos
complexos que ocorrem no interior do nosso planeta.
• As estruturas terrestres onde ocorrem esses fenómenos constituem um
aparelho vulcânico.
Conduta
emissora
Vulcanismo
Central
Vulcanismo
Fissural
1
2
3
4
5
As erupções ocorrem ao
longo de fraturas/fendas
da superfície terrestre.
Representa o caso mais
vulgar de vulcanismo, não
possui chaminé cilíndrica,
nem cratera circular.
Ocorre nas zonas de rifte.
As erupções, quando são
continentais(Decão),
originam extensos
planaltos de lava
basáltica.
As erupções subaquáticas
vão originar novos fundos
oceânicos
Vulcanismo fissural.
Islândia.
Vulcanismo tipo fissural
(característico do rifte),
em que a chaminé e a
cratera são fissuradas.
Matéria magmática fundida expelida pelos vulcões. A diferença da lava
relativamente ao magma reside no facto de ter sofrido importante
desgaseificação.
Quanto à composição, é habitual classificar os magmas e, portanto, as lavas de
acordo com a riqueza em sílica (SiO2).
Lava
Quanto à
viscosidade
Em igualdade de pressão, a viscosidade diminui
quando aumenta a temperatura (mais quente =
mais fluido).
Em igualdade de temperatura, a viscosidade
aumenta com a pressão (mais comprimido =
magma mais imobilizado).
Em igualdade de pressão e temperatura, a
viscosidade é regulada pela concentração de
voláteis(ricos em voláteis = maior pressão
interna e menor viscosidade = maior mobilidade
ou fluidez).
Erupções EfusivasErupções Explosivas
Classificação da lava em função da viscosidade
Lavas Básicas
Pobres em sílica (40 a 50 %). Fração volátil reduzida
que se liberta facilmente. Temperaturas
compreendidas entre 1100º C e 12002º C. São lavas
fluídas que se movem rapidamente percorrendo
longas distâncias. «’
Lavas Ácidas
Ricas em sílica (mais de 70 %). Grande fração volátil.
São lavas “frias”, com temperaturas compreendidas
entre 600º C e 850º C, viscosas e que fluem
lentamente.
Lavas intermédias
Tem características intermédias entre as lavas básicas
e ácidas. O teor em sílica este compreendido entre 50
a 70 %.
Devido á violência das explosões pode originar destruição total ou parcial do
aparelho vulcânico e pulverizar a lava, solidificada ou ainda pastosa, formando
materiais sólidos.
20 minutos
Dinamismo Eruptivo
Material rochoso semi-
fundido (mistura de silicatos
fundidos, cristas em
suspensão e diversos gases),
provido de mobilidade e
resultante da fusão das
rochas da crosta e do manto
superior.
Caldeira do Faial –Açores.
Caldeira do Faial –Açores.

More Related Content

What's hot

BioGeo11-classificação das rochas sedimentares
BioGeo11-classificação das rochas sedimentaresBioGeo11-classificação das rochas sedimentares
BioGeo11-classificação das rochas sedimentaresRita Rainho
 
Introdução (Vulcanismo)
Introdução (Vulcanismo)Introdução (Vulcanismo)
Introdução (Vulcanismo)Sasuke Sakura
 
Ondas sísmicas e descontinuidades
Ondas sísmicas e descontinuidadesOndas sísmicas e descontinuidades
Ondas sísmicas e descontinuidadesAna Castro
 
Vulcanismo Primário
Vulcanismo PrimárioVulcanismo Primário
Vulcanismo PrimárioCatir
 
Rochas - arquivos que relatam a história da Terra
Rochas - arquivos que relatam a história da TerraRochas - arquivos que relatam a história da Terra
Rochas - arquivos que relatam a história da TerraAna Castro
 
Geologia 10 estrutura interna da terra
Geologia 10   estrutura interna da terraGeologia 10   estrutura interna da terra
Geologia 10 estrutura interna da terraNuno Correia
 
(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...Hugo Martins
 
Teoria Da Tectónica De Placas
Teoria Da Tectónica De  PlacasTeoria Da Tectónica De  Placas
Teoria Da Tectónica De PlacasTânia Reis
 
Actividade vculcânica 7º ano
Actividade vculcânica 7º anoActividade vculcânica 7º ano
Actividade vculcânica 7º anoSofia Ribeiro
 
Geologia 10 vulcanismo
Geologia 10   vulcanismoGeologia 10   vulcanismo
Geologia 10 vulcanismoNuno Correia
 
Relatorio de Simulação de Erupções Vulcânicas
Relatorio de Simulação de Erupções VulcânicasRelatorio de Simulação de Erupções Vulcânicas
Relatorio de Simulação de Erupções Vulcânicaskyzinha
 

What's hot (20)

BioGeo11-classificação das rochas sedimentares
BioGeo11-classificação das rochas sedimentaresBioGeo11-classificação das rochas sedimentares
BioGeo11-classificação das rochas sedimentares
 
Vulcanismo
VulcanismoVulcanismo
Vulcanismo
 
Introdução (Vulcanismo)
Introdução (Vulcanismo)Introdução (Vulcanismo)
Introdução (Vulcanismo)
 
Vulcanologia (resumo)
Vulcanologia (resumo)Vulcanologia (resumo)
Vulcanologia (resumo)
 
Ondas sísmicas e descontinuidades
Ondas sísmicas e descontinuidadesOndas sísmicas e descontinuidades
Ondas sísmicas e descontinuidades
 
Vulcanismo em Portugal
Vulcanismo em Portugal Vulcanismo em Portugal
Vulcanismo em Portugal
 
Vulcanismo Primário
Vulcanismo PrimárioVulcanismo Primário
Vulcanismo Primário
 
8 vulcanologia
8   vulcanologia8   vulcanologia
8 vulcanologia
 
Rochas - arquivos que relatam a história da Terra
Rochas - arquivos que relatam a história da TerraRochas - arquivos que relatam a história da Terra
Rochas - arquivos que relatam a história da Terra
 
Geologia 10 estrutura interna da terra
Geologia 10   estrutura interna da terraGeologia 10   estrutura interna da terra
Geologia 10 estrutura interna da terra
 
(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
 
Mobilismo Geológico
Mobilismo Geológico Mobilismo Geológico
Mobilismo Geológico
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Teoria Da Tectónica De Placas
Teoria Da Tectónica De  PlacasTeoria Da Tectónica De  Placas
Teoria Da Tectónica De Placas
 
Actividade vculcânica 7º ano
Actividade vculcânica 7º anoActividade vculcânica 7º ano
Actividade vculcânica 7º ano
 
Geologia 10 vulcanismo
Geologia 10   vulcanismoGeologia 10   vulcanismo
Geologia 10 vulcanismo
 
Magmáticas 1
Magmáticas 1Magmáticas 1
Magmáticas 1
 
Relatorio de Simulação de Erupções Vulcânicas
Relatorio de Simulação de Erupções VulcânicasRelatorio de Simulação de Erupções Vulcânicas
Relatorio de Simulação de Erupções Vulcânicas
 
9 vulcanologia
9   vulcanologia9   vulcanologia
9 vulcanologia
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 

Viewers also liked

Viewers also liked (6)

18 03 fechamento tectonismo
18 03 fechamento tectonismo18 03 fechamento tectonismo
18 03 fechamento tectonismo
 
Conclusão (Vulcanismo)
Conclusão (Vulcanismo)Conclusão (Vulcanismo)
Conclusão (Vulcanismo)
 
Tectónica de placa
Tectónica de placaTectónica de placa
Tectónica de placa
 
Trabalho de Geografia - Vulcões
Trabalho de Geografia - VulcõesTrabalho de Geografia - Vulcões
Trabalho de Geografia - Vulcões
 
Relevo
RelevoRelevo
Relevo
 
V - VULCANISMO
V - VULCANISMOV - VULCANISMO
V - VULCANISMO
 

Similar to introdução ao vulcanismo

Geologia evoluçao da terra e fenomenos geologicos
Geologia evoluçao da terra e fenomenos geologicosGeologia evoluçao da terra e fenomenos geologicos
Geologia evoluçao da terra e fenomenos geologicosWander Junior
 
Testemunhos da dinâmica interna da terra vulcanismo 00
Testemunhos da dinâmica interna da terra   vulcanismo 00Testemunhos da dinâmica interna da terra   vulcanismo 00
Testemunhos da dinâmica interna da terra vulcanismo 00Catir
 
Resumo vulcões
Resumo vulcõesResumo vulcões
Resumo vulcõesMINEDU
 
Mobilidade Geológica
Mobilidade GeológicaMobilidade Geológica
Mobilidade GeológicaTânia Reis
 
Crostaterrestre 110519004732-phpapp01 - cópia
Crostaterrestre 110519004732-phpapp01 - cópiaCrostaterrestre 110519004732-phpapp01 - cópia
Crostaterrestre 110519004732-phpapp01 - cópiaAlexandre Quadrado
 
Deriva dos continentes/ Tectónica de placas
Deriva dos continentes/ Tectónica de placasDeriva dos continentes/ Tectónica de placas
Deriva dos continentes/ Tectónica de placasNome Sobrenome
 
Separação dos continentes
Separação dos continentes Separação dos continentes
Separação dos continentes ruivaz1994
 
Vulcões
VulcõesVulcões
Vulcõeslidia76
 
Geologiaerelevodobrasil 110327065444-phpapp02
Geologiaerelevodobrasil 110327065444-phpapp02Geologiaerelevodobrasil 110327065444-phpapp02
Geologiaerelevodobrasil 110327065444-phpapp02Bruno-machado Bruno
 
Periodo pré-Wegeneriano
Periodo pré-WegenerianoPeriodo pré-Wegeneriano
Periodo pré-Wegenerianogeologia 12
 
Geografia natureza e riscos ambientais
Geografia   natureza e riscos ambientaisGeografia   natureza e riscos ambientais
Geografia natureza e riscos ambientaisfelipedacarpereira
 
Estrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da TerraEstrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da Terracleiton denez
 

Similar to introdução ao vulcanismo (20)

Vulcanismo
VulcanismoVulcanismo
Vulcanismo
 
Geologia evoluçao da terra e fenomenos geologicos
Geologia evoluçao da terra e fenomenos geologicosGeologia evoluçao da terra e fenomenos geologicos
Geologia evoluçao da terra e fenomenos geologicos
 
Unidade 3 temas 3 e 4
Unidade 3 temas 3 e 4Unidade 3 temas 3 e 4
Unidade 3 temas 3 e 4
 
Testemunhos da dinâmica interna da terra vulcanismo 00
Testemunhos da dinâmica interna da terra   vulcanismo 00Testemunhos da dinâmica interna da terra   vulcanismo 00
Testemunhos da dinâmica interna da terra vulcanismo 00
 
Resumo vulcões
Resumo vulcõesResumo vulcões
Resumo vulcões
 
Mobilidade Geológica
Mobilidade GeológicaMobilidade Geológica
Mobilidade Geológica
 
Crostaterrestre 110519004732-phpapp01 - cópia
Crostaterrestre 110519004732-phpapp01 - cópiaCrostaterrestre 110519004732-phpapp01 - cópia
Crostaterrestre 110519004732-phpapp01 - cópia
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Geologia 2
Geologia 2Geologia 2
Geologia 2
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Deriva dos continentes/ Tectónica de placas
Deriva dos continentes/ Tectónica de placasDeriva dos continentes/ Tectónica de placas
Deriva dos continentes/ Tectónica de placas
 
Trabalho de geologia
Trabalho de geologiaTrabalho de geologia
Trabalho de geologia
 
Separação dos continentes
Separação dos continentes Separação dos continentes
Separação dos continentes
 
Vulcões
VulcõesVulcões
Vulcões
 
Geologiaerelevodobrasil 110327065444-phpapp02
Geologiaerelevodobrasil 110327065444-phpapp02Geologiaerelevodobrasil 110327065444-phpapp02
Geologiaerelevodobrasil 110327065444-phpapp02
 
vulcanismo
 vulcanismo vulcanismo
vulcanismo
 
Periodo pré-Wegeneriano
Periodo pré-WegenerianoPeriodo pré-Wegeneriano
Periodo pré-Wegeneriano
 
Crosta terrestre
Crosta terrestreCrosta terrestre
Crosta terrestre
 
Geografia natureza e riscos ambientais
Geografia   natureza e riscos ambientaisGeografia   natureza e riscos ambientais
Geografia natureza e riscos ambientais
 
Estrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da TerraEstrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da Terra
 

More from Luís Filipe Marinho

Obtenção de matéria pelos seres heterotróficos
Obtenção de matéria pelos seres heterotróficosObtenção de matéria pelos seres heterotróficos
Obtenção de matéria pelos seres heterotróficosLuís Filipe Marinho
 
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)Ingestão, digestão e absorção (parte 2)
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)Luís Filipe Marinho
 
Transportes de materiais através da mambrana
Transportes de materiais através da mambranaTransportes de materiais através da mambrana
Transportes de materiais através da mambranaLuís Filipe Marinho
 
J1 gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentável
J1   gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentávelJ1   gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentável
J1 gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentávelLuís Filipe Marinho
 
I2 equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terra
I2   equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terraI2   equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terra
I2 equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terraLuís Filipe Marinho
 
Protocolo do trabalho prático - fatores abióticos luz e água
Protocolo do trabalho prático -  fatores abióticos luz e águaProtocolo do trabalho prático -  fatores abióticos luz e água
Protocolo do trabalho prático - fatores abióticos luz e águaLuís Filipe Marinho
 
Fatores abióticos - água e luz (continuação
Fatores abióticos - água e luz (continuaçãoFatores abióticos - água e luz (continuação
Fatores abióticos - água e luz (continuaçãoLuís Filipe Marinho
 
Aula 5 minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevenção
Aula 5  minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevençãoAula 5  minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevenção
Aula 5 minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevençãoLuís Filipe Marinho
 
Ficha de trabalho - noções básicas vulcanologia
Ficha de trabalho - noções básicas vulcanologiaFicha de trabalho - noções básicas vulcanologia
Ficha de trabalho - noções básicas vulcanologiaLuís Filipe Marinho
 
Ficha de trabalho Vulcanismo nos Açores
Ficha de trabalho Vulcanismo nos AçoresFicha de trabalho Vulcanismo nos Açores
Ficha de trabalho Vulcanismo nos AçoresLuís Filipe Marinho
 

More from Luís Filipe Marinho (20)

Obtenção de matéria pelos seres heterotróficos
Obtenção de matéria pelos seres heterotróficosObtenção de matéria pelos seres heterotróficos
Obtenção de matéria pelos seres heterotróficos
 
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)Ingestão, digestão e absorção (parte 2)
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)
 
Ingestão, digestão e absorção
Ingestão, digestão e absorçãoIngestão, digestão e absorção
Ingestão, digestão e absorção
 
Transportes de materiais através da mambrana
Transportes de materiais através da mambranaTransportes de materiais através da mambrana
Transportes de materiais através da mambrana
 
Membrana celular
Membrana celularMembrana celular
Membrana celular
 
Ficha 1 membrana plasmasmática
Ficha 1   membrana plasmasmáticaFicha 1   membrana plasmasmática
Ficha 1 membrana plasmasmática
 
J2 serviço dos ecossistemas
J2   serviço dos ecossistemasJ2   serviço dos ecossistemas
J2 serviço dos ecossistemas
 
J1 gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentável
J1   gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentávelJ1   gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentável
J1 gestão dos ecossitemas e desenvolvimento sustentável
 
I2 equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terra
I2   equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terraI2   equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terra
I2 equilíbrio dinâmico e sustentabilidade da terra
 
I1 sucessões ecológicas
I1   sucessões ecológicasI1   sucessões ecológicas
I1 sucessões ecológicas
 
Protocolo do trabalho prático - fatores abióticos luz e água
Protocolo do trabalho prático -  fatores abióticos luz e águaProtocolo do trabalho prático -  fatores abióticos luz e água
Protocolo do trabalho prático - fatores abióticos luz e água
 
Fatores abióticos - solo e vento
Fatores abióticos - solo e ventoFatores abióticos - solo e vento
Fatores abióticos - solo e vento
 
Fatores abióticos - água e luz (continuação
Fatores abióticos - água e luz (continuaçãoFatores abióticos - água e luz (continuação
Fatores abióticos - água e luz (continuação
 
Fatores abióticos - água e luz
Fatores abióticos - água e luzFatores abióticos - água e luz
Fatores abióticos - água e luz
 
Ficha 5 medidas de minimização
Ficha 5   medidas de minimizaçãoFicha 5   medidas de minimização
Ficha 5 medidas de minimização
 
Aula 5 minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevenção
Aula 5  minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevençãoAula 5  minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevenção
Aula 5 minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevenção
 
Vulcões e tectónica de placas
Vulcões e tectónica de placasVulcões e tectónica de placas
Vulcões e tectónica de placas
 
Ficha 3 tipo de erupções
Ficha 3  tipo de erupçõesFicha 3  tipo de erupções
Ficha 3 tipo de erupções
 
Ficha de trabalho - noções básicas vulcanologia
Ficha de trabalho - noções básicas vulcanologiaFicha de trabalho - noções básicas vulcanologia
Ficha de trabalho - noções básicas vulcanologia
 
Ficha de trabalho Vulcanismo nos Açores
Ficha de trabalho Vulcanismo nos AçoresFicha de trabalho Vulcanismo nos Açores
Ficha de trabalho Vulcanismo nos Açores
 

Recently uploaded

activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 

Recently uploaded (20)

activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 

introdução ao vulcanismo

  • 1. Introdução ao Vulcanismo Professor : Filipe Marinho Turma: 10º D Vila Real, 4 de Dezembro de 2014 dinamismo eruptivo
  • 2. Refere existência de um canal ardente, o “typhone” que, em profundidade, ligava a região de Nápoles à Sicília, com ramificações subterrâneas, explicando assim as erupções do Etna e das ilhas Lipari. Admitia a existência de um fogo central que alimentava reservatórios pouco profundos que, por seu turno, asseguravam a atividade dos vulcões Câmara magmática Admitia a existência de um rio subterrâneo de lama fervente e incandescente, o “pirofiláceo”, que serpenteava pelo globo terrestre e alimentava os vulcões. Sócrates, Platão e Aristóteles construíram os pilares da ciência Antiguidade
  • 3. 64a.C.-24d.C. Estrabão (geógrafo grego) 384-322a.C. Aristóteles (filósofo grego) 23a79d.C Plínio (o velho) (naturalista romano ) Contrariava a ideia de Empédocles, ensinando que o fogo era o quarto e o mais periférico dos elementos (ditos aristotélicos), na sequência terra, água, ar e fogo, e que, portanto, não podia ocupar a posição central. Relacionou a elevação das montanhas (comprovada com a presença aí de conchas de moluscos marinhos) com a existência de um fogo central que alimentava os vulcões. Admitiu que os ventos ateavam o fogo vulcânico. Talvez o “naturalista” mais importante da Antiguidade, faleceu em 79 d.C. ao tentar aproximar-se para observar a erupção do vulcão Vesúvio, sendo intoxicado pelos gases do vulcão numa cidade a 5 km de Pompeia. Antiguidade
  • 4. IdadeMédia—IdademODERNA Antecipando ideias surgidas mais tarde com Descartes (1596-1650), Buffon (1707-1788), Hutton (1726-1797) e Laplace (1740-1827). Idade Média o vulcanismo preocupou, sobretudo, as populações do sul da Europa, por ser principalmente aí que se podia observar a respetiva atividade. prevaleceram as ideias e os temores que marcaram a Antiguidade acrescidos de crenças religiosas que viam nas erupções vulcânicas uma expressão do fogo do Inferno. Francesco Patrizi da Cherso (1529-1597),explanou a ideia de “um fogo no interior do planeta, não produzindo chamas, como acontece na combustão mas, sim, concebido como um fundido incandescente, à semelhança da lava a sair do vulcão”.
  • 5. IdadeModerna • Eram também muitos os estudiosos que acreditavam ser o vulcanismo mantido por substâncias combustíveis existentes em profundidade, como enxofre, betumes e carvões fósseis. • Assim, os vulcões eram entendidos como os respiradouros por onde entrava o ar necessário a esses fogos.” Idade moderna Giovanni Alfonso Borelli (1608-1679), foi autor do primeiro estudo vulcanológico guiado pela observação e interpretação física deste fenómeno geológico. John Turberville Needham (1713-1781), membro da Royal Society, admitia que as fontes de calor geradoras do vulcanismo se encontravam abaixo da superfície, numa zona contínua de rocha em fusão, subjacente à litosfera, a que se deu o nome de “pirosfera”.
  • 6. IdadeContemporânea • Existiu um enorme debate entre os defensores da teoria Neptunista e da Plutonista, em que ambas tentavam explicar criação das formações geológicas e as rochas. Idade contemporânea James Hutton (1726-1797), lembrado como um dos fundadores da geologia moderna, defensor do Plutonismo, estudou Estrabão e Plínio, o Velho e debruçou-se sobre as erupções de Santorini, no mar Egeu, atribuindo a elevação das montanhas a vulcões alimentados pelo “fogo central” Com a teoria plutonista, o fogo (em substituição da água) passou a figurar como chave dos processos geológicos envolvidos na génese dos basaltos, dos granitos e de outras rochas afins apelidadas de ígneas pelo químico e geólogo inglês Richard Kirwan (1733-1817).
  • 7. A Vulcanologia é uma ciência que estuda a formação, distribuição e classificação dos fenómenos vulcânicos. Erupção vulcânica O termo que está na origem desta palavras é Vulcão É uma palavra de origem Latina Vulcano o deus do fogo Extrusão de materiais no estado de fusão- lava Emissão de gases Expulsão de materiais rochosos de dimensões variadas Magma VS Lava
  • 8. Tipos de Vulcanismo Primário Secundário Caracteriza-se pela ocorrência de erupções vulcânicas, onde são expelidos materiais no estado líquido, gasoso e sólido. Manifesta-se através da libertação de gases e/ou água a temperaturas elevadas, como por exemplo os geiseres.
  • 9. • As manifestações vulcânicas são apenas a exteriorização de fenómenos complexos que ocorrem no interior do nosso planeta. • As estruturas terrestres onde ocorrem esses fenómenos constituem um aparelho vulcânico. Conduta emissora Vulcanismo Central Vulcanismo Fissural
  • 10.
  • 11.
  • 13. As erupções ocorrem ao longo de fraturas/fendas da superfície terrestre. Representa o caso mais vulgar de vulcanismo, não possui chaminé cilíndrica, nem cratera circular. Ocorre nas zonas de rifte. As erupções, quando são continentais(Decão), originam extensos planaltos de lava basáltica. As erupções subaquáticas vão originar novos fundos oceânicos
  • 14. Vulcanismo fissural. Islândia. Vulcanismo tipo fissural (característico do rifte), em que a chaminé e a cratera são fissuradas.
  • 15. Matéria magmática fundida expelida pelos vulcões. A diferença da lava relativamente ao magma reside no facto de ter sofrido importante desgaseificação. Quanto à composição, é habitual classificar os magmas e, portanto, as lavas de acordo com a riqueza em sílica (SiO2). Lava
  • 16. Quanto à viscosidade Em igualdade de pressão, a viscosidade diminui quando aumenta a temperatura (mais quente = mais fluido). Em igualdade de temperatura, a viscosidade aumenta com a pressão (mais comprimido = magma mais imobilizado). Em igualdade de pressão e temperatura, a viscosidade é regulada pela concentração de voláteis(ricos em voláteis = maior pressão interna e menor viscosidade = maior mobilidade ou fluidez).
  • 17. Erupções EfusivasErupções Explosivas Classificação da lava em função da viscosidade
  • 18. Lavas Básicas Pobres em sílica (40 a 50 %). Fração volátil reduzida que se liberta facilmente. Temperaturas compreendidas entre 1100º C e 12002º C. São lavas fluídas que se movem rapidamente percorrendo longas distâncias. «’ Lavas Ácidas Ricas em sílica (mais de 70 %). Grande fração volátil. São lavas “frias”, com temperaturas compreendidas entre 600º C e 850º C, viscosas e que fluem lentamente. Lavas intermédias Tem características intermédias entre as lavas básicas e ácidas. O teor em sílica este compreendido entre 50 a 70 %. Devido á violência das explosões pode originar destruição total ou parcial do aparelho vulcânico e pulverizar a lava, solidificada ou ainda pastosa, formando materiais sólidos.
  • 20. Material rochoso semi- fundido (mistura de silicatos fundidos, cristas em suspensão e diversos gases), provido de mobilidade e resultante da fusão das rochas da crosta e do manto superior.
  • 21. Caldeira do Faial –Açores.
  • 22. Caldeira do Faial –Açores.

Editor's Notes

  1. Neptunistas defendiam que as rochas e as formações geológicas teriam sido criadas pela deposição de minerais nas águas de um oceano primordial. (Werner e gothe) Plutonismo- ganhou força o plutonismo, uma teoria nascente, cujo nome alude a Plutão, deus romano dos Infernos, que via no calor interno da Terra a principal fonte de energia do geodinamismo do planeta, necessária à formação de certas rochas como, por exemplo, o granito. Por outro lado, admitia a existência de um oceano primordial cuja superfície esteve, segundo ele, a mais de 350 m acima do actual nível marinho. Assim, defendia que as montanhas contendo camadas de rochas com fósseis acima desta cota teriam emergido desse oceano. Contribuição de khant
  2. DIFERENÇA ENTRE MAGMA E LAVA: MAGMA – é uma mistura de materiais em estado de fusão, pequenos cristais e gases dissolvidos, provenientes do manto. LAVA – é o magma quando chega à superfície ou próximo dela. Nessa altura os gases libertam-se e o magma fica parcialmente desgaseificado. Assim sendo, pode-se dizer que a LAVA é o MAGMA praticamente sem gases. Quando a LAVA arrefece, consolida e, dá origem a rochas ígneas vulcânicas Quando o MAGMA arrefece, consolida e, dá origem a rochas ígneas plutônicas
  3. A erupção ocorre num aparelho vulcânico designado por vulcão. Possui uma chaminé cilíndrica, uma cratera circular central num cone mais ou menos elevado, por onde saem as lavas e os materiais piroclásticos. As crateras encontram-se ligadas a chaminés cilíndricas. Esta actividade vulcânica corresponde à típica actividade continental.