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Autarquia Educacional do Belo Jardim
Faculdade de Ciências da Saúde do Belo Jardim
Curso de Bacharelado em Enfermagem
Docentes: Marilene Nascimento e Vanessa Torres
Discentes: Débora Emanuelly, Fernanda Marinho, Jéssica Lane, Josielma
Marinho, Natalia Marques, Nyedja Luana, Marno Galvão.
SÍNDROME
CORONARIANA
AGUDA
INTRODUÇÃO
• O termo SCA é empregado aos pacientes com evidências clínicas ou
laboratoriais de isquemia aguda, produzida por desequilíbrio entre
suprimento e demanda de oxigênio para o miocárdio, sendo, na
maioria das vezes, causada por instabilização de uma placa
aterosclerótica.
• São duas as formas de apresentação da SCA:
aquela com supradesnivelamento do segmento
ST (SCACSSST), ou infarto agudo do miocárdio
com supra de ST (IAMCSST), e aquela sem
supradesnivelamento do segmento ST
(SCASSST). A SCASSST se subdivide em angina
instável (AI) e infarto agudo do miocárdio sem
supradesnivelamento do segmento ST
(IAMSSST).
EPIDEMIOLOGIA
• As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa
de morbidade, incapacidade e morte no mundo e no
Brasil;
• Entre as causas de morte e hospitalização por DCV,
destacam-se as síndromes coronarianas aguda (SCA),
incluindo o infarto agudo do miocárdio (IAM) e a angina
instável (AI).
GRUPO DE RISCO
• Diabéticos;
• Hipertensos;
• História familiar positiva;
• Tabagismo;
• Sedentarismo;
• Obesidade;
• Dislipidemia.
ETIOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
LESÃO
ENDOTELIAL
RESPOSTA
INFLAMATÓRIA
OBSTRUÇÃO
DA LUZ DO
VASO
TOTAL
ISQUEMIA
AI IAM
QUADRO CLÍNICO
ANAMNESE
▫ Dor torácica difusa em repouso;
▫ Sudorese;
▫ Náuseas e vômitos;
▫ Dispnéia;
▫ Mal estar, indigestão, dor epigástrica;
▫ Sexo e idade;
▫ Presença de fatores de risco para DCV/SC;
▫ História prévia de Doença Arterial Coronariana;.
QUADRO CLÍNICO
EXAME FÍSICO
• PA nos dois braços;
• Palpar pulso nos MMSS e MMII:
▫ Contribuem no diagnóstico diferencial de doenças
como estenose aórtica e dissecção de aorta (assimetria
de pulsos).
• Lentificação do enchimento capilar:
▫ Palidez (lábios e extremidades);
• Sinais de gravidade:
▫ Crepitações pulmonares;
▫ Hipotensão arterial (PAS < 85mmHg);
▫ Taquicardia (FC > 100 bpm).
QUADRO CLÍNICO
ELETROCARDIOGRAMA
▫ Variação do segmento ST
MARCADORES DE NECROSE MIOCÁRDICA (MNM)
▫ CKMB, Troponina, CK Total.
DIAGNÓSTICO
• Anamnese;
• Exame Físico;
• Exames: hemograma, HGT, glicemia em jejum, função
renal, teste de coagulação, perfil lipídico, ECG, MNM.
COMPLICAÇÕES
• EAP;
• Arritmias;
• FV/TV;
• Bradicardia sinusal;
• Bloqueio av;
• Choque cardiogênico;
• Etc.
TRATAMENTO
• Terapia de reperfusão;
▫ Intervenção coronária percutânea (ICP) primária
TRATAMENTO
• Terapia de reperfusão:
▫ Terapia trombolítica:
 RTPA, estreptoquinase;
 Trombólise pré-hospitalar;
▫ Terapia antiplaquetária:
 AAS, Clopidogrel.
▫ Terapia anticoagulante:
 heparina, nitrato.
▫ Medidas gerais de monitorização:
 O2, AVP, medicação, repouso, ECG, etc...
ESTUDO DE CASO
Mulher de 55 anos chega ao PS com história de epigastralgia
intensa, vômito, náusea há cerca de 4 horas. Medicada com
buscopan e plasil endovenoso. Porém não refere melhora da queixa
álgica, é diabética em tratamento com metformina 850mg duas
vezes ao dia. Ao exame físico PA – 90 x 60 mmHg, pulso 60 bpm.
Solicitado ECG e marcadores de necrose miocárdica. Apresenta
elevação do segmento ST e aumento de CKMB. Considerando o
relato quais os cuidados de enfermagem.
Relata ter “perdido a saúde” (sic), desde o falecimento do filho.
Sempre se achou nervosa e a equipe percebe tremores, falhas no
couro cabeludo e ao falar sobre suas emoções a paciente mexe e
arranca os cabelos, como se não percebesse. Apresente a hipótese
diagnóstica com grupo, subgrupo (se tiver), no caso e os
encaminhamentos.
ASSISTÊNCIA
• Repouso no leito;
• Acesso venoso de grosso calibre;
• Ofertar O2;
• Monitorização eletrocardiográfica;
• Dieta laxativa;
• Administrar medicação prescrita;
• Providenciar realização/coleta de
exames;
• Providenciar transferência do
paciente para hospital de
referência.
REFERÊNCIAS
• PROTOCOLO CLÍNICO - SÍNDROMES CORONARIANAS
AGUDAS, Ministério da Saúde, 2011;
• MAFRA, A.A.; LODI-JUNQUEIRA, L.; RIBEIRO, A.L.P. et al /
Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Protocolo Clínico sobre Síndrome Coronariana Aguda. –Belo
Horizonte 2012.
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SINDROME CORONARIANA AGUDA

  • 1. Autarquia Educacional do Belo Jardim Faculdade de Ciências da Saúde do Belo Jardim Curso de Bacharelado em Enfermagem Docentes: Marilene Nascimento e Vanessa Torres Discentes: Débora Emanuelly, Fernanda Marinho, Jéssica Lane, Josielma Marinho, Natalia Marques, Nyedja Luana, Marno Galvão. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
  • 2. INTRODUÇÃO • O termo SCA é empregado aos pacientes com evidências clínicas ou laboratoriais de isquemia aguda, produzida por desequilíbrio entre suprimento e demanda de oxigênio para o miocárdio, sendo, na maioria das vezes, causada por instabilização de uma placa aterosclerótica.
  • 3. • São duas as formas de apresentação da SCA: aquela com supradesnivelamento do segmento ST (SCACSSST), ou infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMCSST), e aquela sem supradesnivelamento do segmento ST (SCASSST). A SCASSST se subdivide em angina instável (AI) e infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST (IAMSSST).
  • 4. EPIDEMIOLOGIA • As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morbidade, incapacidade e morte no mundo e no Brasil; • Entre as causas de morte e hospitalização por DCV, destacam-se as síndromes coronarianas aguda (SCA), incluindo o infarto agudo do miocárdio (IAM) e a angina instável (AI).
  • 5. GRUPO DE RISCO • Diabéticos; • Hipertensos; • História familiar positiva; • Tabagismo; • Sedentarismo; • Obesidade; • Dislipidemia.
  • 8. QUADRO CLÍNICO ANAMNESE ▫ Dor torácica difusa em repouso; ▫ Sudorese; ▫ Náuseas e vômitos; ▫ Dispnéia; ▫ Mal estar, indigestão, dor epigástrica; ▫ Sexo e idade; ▫ Presença de fatores de risco para DCV/SC; ▫ História prévia de Doença Arterial Coronariana;.
  • 9. QUADRO CLÍNICO EXAME FÍSICO • PA nos dois braços; • Palpar pulso nos MMSS e MMII: ▫ Contribuem no diagnóstico diferencial de doenças como estenose aórtica e dissecção de aorta (assimetria de pulsos). • Lentificação do enchimento capilar: ▫ Palidez (lábios e extremidades); • Sinais de gravidade: ▫ Crepitações pulmonares; ▫ Hipotensão arterial (PAS < 85mmHg); ▫ Taquicardia (FC > 100 bpm).
  • 10. QUADRO CLÍNICO ELETROCARDIOGRAMA ▫ Variação do segmento ST MARCADORES DE NECROSE MIOCÁRDICA (MNM) ▫ CKMB, Troponina, CK Total.
  • 11. DIAGNÓSTICO • Anamnese; • Exame Físico; • Exames: hemograma, HGT, glicemia em jejum, função renal, teste de coagulação, perfil lipídico, ECG, MNM.
  • 12. COMPLICAÇÕES • EAP; • Arritmias; • FV/TV; • Bradicardia sinusal; • Bloqueio av; • Choque cardiogênico; • Etc.
  • 13. TRATAMENTO • Terapia de reperfusão; ▫ Intervenção coronária percutânea (ICP) primária
  • 14. TRATAMENTO • Terapia de reperfusão: ▫ Terapia trombolítica:  RTPA, estreptoquinase;  Trombólise pré-hospitalar; ▫ Terapia antiplaquetária:  AAS, Clopidogrel. ▫ Terapia anticoagulante:  heparina, nitrato. ▫ Medidas gerais de monitorização:  O2, AVP, medicação, repouso, ECG, etc...
  • 15. ESTUDO DE CASO Mulher de 55 anos chega ao PS com história de epigastralgia intensa, vômito, náusea há cerca de 4 horas. Medicada com buscopan e plasil endovenoso. Porém não refere melhora da queixa álgica, é diabética em tratamento com metformina 850mg duas vezes ao dia. Ao exame físico PA – 90 x 60 mmHg, pulso 60 bpm. Solicitado ECG e marcadores de necrose miocárdica. Apresenta elevação do segmento ST e aumento de CKMB. Considerando o relato quais os cuidados de enfermagem. Relata ter “perdido a saúde” (sic), desde o falecimento do filho. Sempre se achou nervosa e a equipe percebe tremores, falhas no couro cabeludo e ao falar sobre suas emoções a paciente mexe e arranca os cabelos, como se não percebesse. Apresente a hipótese diagnóstica com grupo, subgrupo (se tiver), no caso e os encaminhamentos.
  • 16. ASSISTÊNCIA • Repouso no leito; • Acesso venoso de grosso calibre; • Ofertar O2; • Monitorização eletrocardiográfica; • Dieta laxativa; • Administrar medicação prescrita; • Providenciar realização/coleta de exames; • Providenciar transferência do paciente para hospital de referência.
  • 17. REFERÊNCIAS • PROTOCOLO CLÍNICO - SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS, Ministério da Saúde, 2011; • MAFRA, A.A.; LODI-JUNQUEIRA, L.; RIBEIRO, A.L.P. et al / Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Minas Gerais. Protocolo Clínico sobre Síndrome Coronariana Aguda. –Belo Horizonte 2012.