O documento discute a evolução do melhoramento genético no setor de corte no Brasil, desde a inseminação artificial em larga escala na década de 1960 até técnicas mais avançadas como marcadores moleculares. Também aborda os critérios atualmente usados na seleção de touros de corte, como características de crescimento, reprodutivas e de carcaça. Por fim, analisa tendências e desafios do mercado de sêmen de corte.
Critérios atuais utilizados na seleção de touros de corte IFTM 2014
1. Critérios Atuais Utilizados na Seleção de
Touros de Corte
Fernanda Borges Ferreira
Roberta IFTM
Gestal de Siqueira
Setembro - 2014
2. Evolução da
Biotecnologia de reprodução
Primeira Geração: Inseminação Artificial
Segunda Geração: Transferência de embriões
Terceira Geração: Fecundação in-vitro
Quarta Geração: Sexagem de sêmen
Quinta Geração: Genética Genômica e Clonagem
(marcadores moleculares, clonagem ...)
3. Relação CUSTO X BENEFÍCIO
da Inseminação Artificial
Facilidade de formação de mão de obra
Simplicidade de utilização no campo
Baixo investimento proporcional
Forte impacto no Melhoramento Genético
4. Evolução do Melhoramento
1908 1939
Comparação
pais e filhos
Seleção
Fenotípica
Individual
1960
Comércio de
touros
melhoradores
1963
Inseminação
em maior
escala EUA
2010
5. Impacto IA + Melhoramento
1960
Utilização maciça de IA touros Alta AG
2000
7. Evolução do Melhoramento
1963
Inseminação
em maior
escala EUA
1972 2011
Inseminação
no Brasil
1978
Primeiros
Números PMGZ
1980
1988
Início da
ANCP
Inseminação
Zebu no Brasil
1990
Publicação de
Sumários
2000
Sêmen de
touros
provados
22. Melhoramento Genético
Fenótipo = Genética + Ambiente + Interação G.A.
Qualidade de
mão-de-obra
Outros efeitos
de ambiente
Nutrição
Instalações Manejo
Manejo
sanitário
G x A
Genética
23. O que evoluiu?
Peso aos 240 dias
Peso aos 120 dias
Peso aos 450 dias
Peso aos 550 dias
Peso aos 365 dias
MGT
Peso adulto da vaca
PE aos 365 dias
Stayability
PE aos 450 dias
Idade ao primeiro parto
PE 550 dias
Período de gestação
Habilidade materna
PAC
Prob. de Parto Precoce
AOL
EG na garupa
EG na costela
1,86 (100%)
1,78 (96%)
1,73 (93%)
1,68 (90%)
1,68 (90%)
1,64 (88%)
1,54 (83%)
1,08 (58%)
0,50 (27%)
0,44 (24%)
0,18 (10%)
0,13 (7%)
-0,57 (-31%)
-0,58 (-31%)
28 anos
7 gerações
(20 anos de ANCP)
0,89 (48%)
0,84 (45%)
0,71 (38%)
0,56 (30%)
0,89 (48%)
33. Mercado Nelore
Maior parcela do mercado (reflete tamanho do
rebanho)
Mercado diversificado
(segmentado)
Está em pleno processo de
transição
Valorização do animal com
informação genética
36. Seleção Criteriosa
Estudo de Mercado
Análise das oportunidades
Aderência de Mercado (Prova + Tipo)
Avaliação Reprodutiva
37. Desenvolvimento de Touros
Ciclos cada vez mais curtos
Trabalho de comunicação interna e externa
Distribuição de sêmen
Acompanhar nascimentos e desenvolvi-mento
de progênie
38. Dificuldades do mercado
de sêmen de Zebu
Mercado em transição
É preciso alinhar necessidade e
conhecimento
Baixo conhecimento das avaliações
genéticas
Excesso de informações
Consistências das avaliações genéticas
39. DEP
PROGÊNIES e
COLATERAIS
+
FENÓTIPO
+
PEDIGREE
AG TRADICIONAL
Irmãos
Filhos
Gim de
Garça
Dumu
Karvardi
Imp.
Mara Imp.
Dahi
Survana Imp.
Cartomante
Netos
40. AG Auxiliada pela Genômica
Irmãos
Filhos Gim de Garça
Dumu
Karvardi Imp.
Mara Imp.
Dahi
Survana Imp.
Cartomante
Netos
PEDIGREE
+
FENÓTIPO
+
PROGÊNIES E
COLATERAIS
+
VALOR MOLECULAR PREDITO
DEP/AG