O documento discute a necessidade de superar a pedagogia da transmissão em favor de uma abordagem mais colaborativa e centrada no aluno. Defende que as novas tecnologias permitem novas formas de ensino-aprendizagem interativas que envolvem troca, trabalho em grupo e pesquisa. Além disso, critica o modelo tradicional de educação baseado na transmissão e defende que os professores devem ser mediadores que estimulem os alunos a pensar e aprender por si mesmos.
2. AD1 de Educação a Distância
2014.2
Alunas do CEDERJ
Andreia da Silva Reis de Souza
Mat: 11112080114
Pólo: São Pedro da Aldeia
3. Só é possível, graças as novas tecnologias nas áreas de informação e comunicação
que estão abrindo novas possibilidades para os processos de ensino-aprendizagem
a distância. Novas abordagens têm surgido em decorrência da utilização crescente
de multimídias e ferramentas de interação a distância no processo de produção de
cursos. Trata-se de um instrumento fundamental de promoção de oportunidades.
Educação a Distância
Um novo modelo em EAD que incentiva o uso das
ferramentas tecnológicas, que oportuniza as trocas de
aprendizagem nos ambientes virtuais, o trabalho coletivo,
a pesquisa, está despontando com força e mudando o
quadro que até então liderava a educação do nosso
país.
4. A Educação que se baseia apenas em transmissão, não
cabe mais nos dias atuais. Os alunos aparentemente
agitados, distraídos e cheios de energia, não conseguem
apenas sentar e escutar, é necessário participação,
interação e colaboração. É preciso diálogo, compreensão
do educador para ensinar. A Educação precisa também ser
diversão, causar mudanças na alma, transformar e lapidar o
ser humano politicamente.
Precisamos superar a Pedagogia de transmissão
5. O professor deve se colocar como ponte entre
o estudante e o conhecimento para que, dessa
forma, o aluno aprenda a “pensar” e a
questionar por si mesmo, e não mais receba
passivamente as informações como se fosse um
depósito do educador.
" Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por
isso que recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que se cria, em que se fala, em que se
adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim a vida." (Paulo Freire)
6. O grande desafio da educação online não está centrado
unicamente na disponibilização de ambientes e interfaces
gratuitas para utilização nos diferentes espaços educativos, e sim
na compreensão desses artefatos como potencializadores de
práticas pedagógicas inovadoras que permitam aos aprendizes
interações e co-autoria na construção do conhecimento e no seu
próprio processo de aprendizagem.
7. O mundo está mudando e isso está ocorrendo a uma velocidade
sem precedentes na evolução histórica da humanidade. A
globalização, o surgimento de novas tecnologias, como o avanço
das telecomunicações e da informática, contribuem para que
ocorra mudanças, também, na Educação. A interação professor -
aluno vem se tornando muito mais dinâmica nos últimos anos.
O professor tem deixado de ser um mero transmissor de
conhecimentos para ser mais um orientador, um estimulador de
todos os processos que levam os alunos a construírem seus
conceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes permitam
crescer como pessoas, como cidadãos e futuros trabalhadores,
desempenhando uma influência verdadeiramente construtiva.
8.
9. Prevalece ainda hoje o modelo tradicional de educação
baseado na transmissão para memorização, ou na distribuição
de pacotes fechados de informações ditas “conhecimento”. Há
cinco mil anos a escola está baseada no falar-ditar do mestre e
na repetição do que foi dito por ele. Paulo Freire, maior
educador brasileiro, criticou intensamente esse modelo
educacional. Ele dizia: a educação autêntica não se faz de A
para B ou de A sobre B, mas de A com B. Porém, não é fácil sair
desse paradigma da transmissão para a interatividade própria
do digital, da internet, a não ser violentando a natureza
comunicacional da nova mídia, repetindo o que faz na sala
presencial.
10. É imprescindível que mudemos a nossa forma de educar, mas isso
depende de nos reeducarmos. Precisamos aprender a olhar o
mundo como um todo, cientes de que tudo está interligado. E, a
partir disso, adquirir uma consciência coletiva, sabendo que todas
as nossas ações, sejam elas positivas ou negativas, irão refletir no
todo.