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Universidade Federal da Paraíba - Centro de Ciências Sociais Aplicadas - Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Campus I - Cidade Universitária - CEP 58.051-900 - João Pessoa/PB
Telefone: +55 (83) 3216 7285 - http://ccsa.ufpb.br/ppgcc - e-mail: ppgcc@ccsa.ufpb.br
QUANDO A COMPETIÇÃO POR
INFORMAÇÕES DE EMPRESAS NÃO
MADURAS REDUZ SEU CUSTO DO CAPITAL?
LUIZ FELIPE DE A. PONTES GIRÃO
LFAPG@HOTMAIL.COM
EDILSON PAULO
e.paulo@uol.com.br
INTRODUÇÃO
www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 2
• Pressupostos:
• Os ECVs afetam os fundamentos das empresas, inclusive o
COC, (BLACK, 1998; EASLEY; O’HARA, 2004; DRAKE,
2015; LIMA et al, 2015) e à medida em que há a evolução com
relação aos ECVs, as incertezas sobre os fundamentos serão
reduzidas (CHRISTENSEN; ROSA; FELTHAM, 2010).
• Empresas menos maduras são mais opacas
informacionalmente do que as empresas mais maduras
(EASLEY; O’HARA, 2004).
INTRODUÇÃO
www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 3
Figura 2 – Ambiente informacional nos diversos estágios do ciclo de
vida organizacional e a sua relação com a incerteza sobre a empresa
INTRODUÇÃO
• Objetivo geral:
Analisar o efeito da competição por melhores informações em
ECVs que possuem menos informações publicamente
disponíveis no custo do capital das companhias abertas
brasileiras
www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 4
HIPÓTESE
1. Empresas em um estágio inicial entram nos mercados com
pouca informação disponível publicamente sobre o seu
potencial para geração de receitas e custos relacionados a sua
atividade;
2. Empresas em estágio de crescimento têm muitas informações
privadas sobre novos projetos;
3. Empresas maduras precisam apenas manter suas operações e
já possuem muita informação pública;
4. Empresas em shake-out e declínio têm um histórico de
informações longo, porém pouco se sabe sobre o seu futuro
(DICKINSON, 2011).
www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 5
Hipótese: o efeito da competição por melhores informações no custo
de capital é menos evidente em empresas que estão em um estágio
mais maduro do seu ciclo de vida organizacional.
HIPÓTESE
• Hasan et al (2015) foram os primeiros a constatar
empiricamente o que Easley e O’Hara (2004) e Christensen,
Rosa e Feltham (2010) previram analiticamente: o COC é
afetado pelos ECVs.
• Este artigo avança nesta literatura da seguinte forma:
• Inclusão da competição por informações nos diferentes ECVs;
• Uso da não maturidade, no lugar da turbulência, como benchmark;
e
• Usa um conceito mais amplo de incerteza (a informacional), no
lugar de usar apenas a disponibilidade de recursos.
www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 6
METODOLOGIA
Amostra e dados:
• Período: 2008 a 2014.
• Dados: Thomson Reuters Eikon®.
• Excluídas as empresas do setor financeiro.
• N = 394 observações.
www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 7
METODOLOGIA
Custo do capital implícito (COC):
• Foi utilizado o COC em excesso à Rf (EASTON, 2004, TAR;
BOTOSAN; PLUMLEE, 2002, JAR, 2013, JBFA), com base nas
equações abaixo:
1. 𝑃0 = 𝑡=1
5
1 + 𝑟𝑑𝑖𝑣
−𝑡 𝐸0 𝑑 𝑡 + 1 + 𝑟𝑑𝑖𝑣
−5 𝐸0 𝑃5
2. 𝐶𝑂𝐶 𝑝𝑒𝑔 =
𝑒𝑝𝑠2−𝑒𝑝𝑠1
𝑃0
www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 8
Excluído da análise principal, por levar
a perda de muitas observações.
Correlação entre as duas proxies =
0,9377***
METODOLOGIA
Estágios do ciclo de vida (ECV):
• Modelo de Dickinson (2011)
www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 9
Fluxo de Caixa Nascimento Crescimento Maturidade Turbulência Declínio
Operacional - + + + - + - -
Investimento - - - + - + + +
Financiamento + + - + - - + -
Figura 3 – Classificação dos ECV com base nos padrões de fluxos de caixa
Teste básico da Hipótese 2 (eq. 5):
10
𝐶𝑂𝐶𝑖𝑡
= 𝛼 + 𝛽1 𝑏𝑒𝑡𝑎𝑖𝑡 + 𝛽2 𝑠𝑖𝑧𝑒𝑖𝑡 + 𝛽3ln(𝑚𝑡𝑏)𝑖𝑡 + 𝛽4ln (𝐶𝑂𝐵𝐸𝑃𝑆
)𝑖𝑡 + 𝛽5 𝑁𝑜𝑛𝑀𝑎𝑡
+ 𝛽6ln 𝐶𝑂𝐵𝐸𝑃𝑆
∗ 𝑁𝑜𝑛𝑀𝑎𝑡𝑖𝑡 + 𝜇𝑖𝑡
Variável Sinal
esperado
Significado
𝑏𝑒𝑡𝑎
+ Exposição ao risco sistemático
𝑠𝑖𝑧𝑒
- Menos assimetria
ln(𝑚𝑡𝑏)
- Reconhecimento de oportunidades de crescimento
ln (𝐶𝑂𝐵𝐸𝑃𝑆
)
- Monitoramento e busca por informações
Non𝑀𝐴𝑇
+ Menos informações publicamente disponíveis
ln 𝐶𝑂𝐵 𝐸𝑃𝑆
∗ 𝑁𝑜𝑛𝑀𝐴𝑇 - Competição por informações em ambientes mais opacos
informacionalmente
Devido à alta
multicolinearidade e para
explorar melhor a variabilidade
da “competição”, retirou-se a
ln(COB) da análise principal,
porém não há mudança
significativa quando retirada a
size e inserida a ln(COB) em
seu lugar, pois basicamente
empresas grandes têm muita
COB no Brasil
METODOLOGIA
0
.2.4.6.8
1
COCpeg_prem
Nascimento Crescimento Maturidade Turbulência Declínio
0
.05
.1
.15
.2
.25
COCpeg_prem Nascimento Crescimento Maturidade Turbulência Declínio
Destaques descritivos: nasc: 7,61%, cresc: 35,28%, mat: 48,22%, turb:
7,11% e decl: 1,78% da amostra.
COCNONMAT > COCMAT (t = -3,3779***)
11
Figura 4.1 – Boxplot da variável COCpeg_prem distribuída entre os ECV Figura 4.2 – Distribuição ajustada da variável COCpeg_prem entre os ECV
RESULTADOS
Variável Sinal esperado
COCpeg_prem
(9)a
COCpeg_prem
(10)a
COCpeg_prem
(12)c
beta + 0,0114
(0,0187)
0,0118
(0,0178)
0,0448***
(0,0118) [7/7]
size - -0,0295***
(0,0085)
-0,0176***
(0,0060)
-0,0203**
(0,0080) [6/7]
ln(mtb) - -0,0309***
(0,0066)
-0,0321***
(0,0064)
-0,0334***
(0,0031) [7/7]
NonMat + 0,0038
(0,0077)
0,4581*
(0,2628)
-0,0104
(0,3645) [4/7]
size*NonMat - – -0,0203*
(0,0117)
0,0001
(0,0160) [4/7]
Constante ? 0,8307***
(0,1967)
0,5598***
(0,1386)
0,5593**
(0,1832)
R² ajustado 0,4222 0,4354 0,3988
Teste F 10,58*** 11,03*** 981,92***
Teste de White 327,89*** 349,14*** NA
Teste de Wooldridge 5,109** 4,964** NA
Dummy do ano Sim Sim NA
Dummy do setor Sim Sim NA
12
Tabela 3 – Análise do efeito da competição (size) por informações nos ECV sob o custo do capital
RESULTADOS
Pressupondo que o ambiente
informacional ruim leva a um
maior COC (EASLEY; O’HARA,
2004), principalmente em
economias pequenas (HUGHES;
LIU; LIU, 2007).
Com o OLS se perde informação
com scale e não é possível
explorar a heterogeneidade dos
dados (OHLSON, KIM, 2015).
-4.00-2.00
0.002.004.00
NonMat
0 .1 .2 .3 .4 .5 .6 .7 .8 .9 1
Quantile
-0.20-0.10
0.000.100.20
size*NonMat
0 .1 .2 .3 .4 .5 .6 .7 .8 .9 1
Quantile
13
Figura 5 – Comportamento das variáveis NonMat e size*NonMat ao longo dos quantis
Rejeita-se a H0 de
q.05 = q.50 = q.95
(size*NonMat)
F = 3,24**
Comportamento do
gráfico semelhante
quando usado o
ln(COBeps) scaled, porém
rompendo o intervalo do
OLS apenas nos últimos
quantis.
q.05: (+)*
q.10: (+)
q.50: (-)
q.90: (-)***
q.95: (-)**
q.05: (-)
q.10: (-)
q.50: (+)
q.90: (+)***
q.95: (+)**
A competição afeta, ao nível de
1% (q.10), o custo do capital
daquelas empresas em uma
ambiente informacional
previamente ruim.
RESULTADOS
• Contribuições do artigo:
1. Evidências de que os ECVs podem impactar o COC;
2. A competição por informações de empresas não maduras
(mais opacas) é mais importante para redução do COC das
empresas que já têm um custo do capital alto (ambiente
informacional ruim); e
3. É importante que as empresas estimulem a competição por
suas informações, principalmente nas fases mais opacas
informacionalmente do seu ciclo de vida.
14
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Principais limitações:
1. Os resultados devem ser analisados e utilizados
com cautela, devido à limitação amostral;
2. A limitação amostral foi, em grande parte, fruto da
baixa quantidade de empresas com cobertura de
analistas.
• É possível utilizar modelos de previsão dos EPSs (e.g.
HOU et al., 2012), contudo seria uma proxy estimada
sendo explicada por outras proxies que são observadas.
www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 15
QUANDO A COMPETIÇÃO POR INFORMAÇÕES
DE EMPRESAS NÃO
MADURAS REDUZ SEU CUSTO DO CAPITAL?
Edilson Paulo
Universidade Federal da Paraíba
e.paulo@uol.com.br
ccsa.ufpb.br/ppgcc
Luiz Felipe de Araújo Pontes Girão
Universidade Federal da Paraíba
lfapg@hotmail.com
contabilidademq.blogspot.com
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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QUANDO A COMPETIÇÃO POR INFORMAÇÕES DE EMPRESAS NÃO MADURAS REDUZ SEU CUSTO DO CAPITAL?

  • 1. Universidade Federal da Paraíba - Centro de Ciências Sociais Aplicadas - Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis Campus I - Cidade Universitária - CEP 58.051-900 - João Pessoa/PB Telefone: +55 (83) 3216 7285 - http://ccsa.ufpb.br/ppgcc - e-mail: ppgcc@ccsa.ufpb.br QUANDO A COMPETIÇÃO POR INFORMAÇÕES DE EMPRESAS NÃO MADURAS REDUZ SEU CUSTO DO CAPITAL? LUIZ FELIPE DE A. PONTES GIRÃO LFAPG@HOTMAIL.COM EDILSON PAULO e.paulo@uol.com.br
  • 2. INTRODUÇÃO www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 2 • Pressupostos: • Os ECVs afetam os fundamentos das empresas, inclusive o COC, (BLACK, 1998; EASLEY; O’HARA, 2004; DRAKE, 2015; LIMA et al, 2015) e à medida em que há a evolução com relação aos ECVs, as incertezas sobre os fundamentos serão reduzidas (CHRISTENSEN; ROSA; FELTHAM, 2010). • Empresas menos maduras são mais opacas informacionalmente do que as empresas mais maduras (EASLEY; O’HARA, 2004).
  • 3. INTRODUÇÃO www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 3 Figura 2 – Ambiente informacional nos diversos estágios do ciclo de vida organizacional e a sua relação com a incerteza sobre a empresa
  • 4. INTRODUÇÃO • Objetivo geral: Analisar o efeito da competição por melhores informações em ECVs que possuem menos informações publicamente disponíveis no custo do capital das companhias abertas brasileiras www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 4
  • 5. HIPÓTESE 1. Empresas em um estágio inicial entram nos mercados com pouca informação disponível publicamente sobre o seu potencial para geração de receitas e custos relacionados a sua atividade; 2. Empresas em estágio de crescimento têm muitas informações privadas sobre novos projetos; 3. Empresas maduras precisam apenas manter suas operações e já possuem muita informação pública; 4. Empresas em shake-out e declínio têm um histórico de informações longo, porém pouco se sabe sobre o seu futuro (DICKINSON, 2011). www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 5 Hipótese: o efeito da competição por melhores informações no custo de capital é menos evidente em empresas que estão em um estágio mais maduro do seu ciclo de vida organizacional.
  • 6. HIPÓTESE • Hasan et al (2015) foram os primeiros a constatar empiricamente o que Easley e O’Hara (2004) e Christensen, Rosa e Feltham (2010) previram analiticamente: o COC é afetado pelos ECVs. • Este artigo avança nesta literatura da seguinte forma: • Inclusão da competição por informações nos diferentes ECVs; • Uso da não maturidade, no lugar da turbulência, como benchmark; e • Usa um conceito mais amplo de incerteza (a informacional), no lugar de usar apenas a disponibilidade de recursos. www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 6
  • 7. METODOLOGIA Amostra e dados: • Período: 2008 a 2014. • Dados: Thomson Reuters Eikon®. • Excluídas as empresas do setor financeiro. • N = 394 observações. www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 7
  • 8. METODOLOGIA Custo do capital implícito (COC): • Foi utilizado o COC em excesso à Rf (EASTON, 2004, TAR; BOTOSAN; PLUMLEE, 2002, JAR, 2013, JBFA), com base nas equações abaixo: 1. 𝑃0 = 𝑡=1 5 1 + 𝑟𝑑𝑖𝑣 −𝑡 𝐸0 𝑑 𝑡 + 1 + 𝑟𝑑𝑖𝑣 −5 𝐸0 𝑃5 2. 𝐶𝑂𝐶 𝑝𝑒𝑔 = 𝑒𝑝𝑠2−𝑒𝑝𝑠1 𝑃0 www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 8 Excluído da análise principal, por levar a perda de muitas observações. Correlação entre as duas proxies = 0,9377***
  • 9. METODOLOGIA Estágios do ciclo de vida (ECV): • Modelo de Dickinson (2011) www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 9 Fluxo de Caixa Nascimento Crescimento Maturidade Turbulência Declínio Operacional - + + + - + - - Investimento - - - + - + + + Financiamento + + - + - - + - Figura 3 – Classificação dos ECV com base nos padrões de fluxos de caixa
  • 10. Teste básico da Hipótese 2 (eq. 5): 10 𝐶𝑂𝐶𝑖𝑡 = 𝛼 + 𝛽1 𝑏𝑒𝑡𝑎𝑖𝑡 + 𝛽2 𝑠𝑖𝑧𝑒𝑖𝑡 + 𝛽3ln(𝑚𝑡𝑏)𝑖𝑡 + 𝛽4ln (𝐶𝑂𝐵𝐸𝑃𝑆 )𝑖𝑡 + 𝛽5 𝑁𝑜𝑛𝑀𝑎𝑡 + 𝛽6ln 𝐶𝑂𝐵𝐸𝑃𝑆 ∗ 𝑁𝑜𝑛𝑀𝑎𝑡𝑖𝑡 + 𝜇𝑖𝑡 Variável Sinal esperado Significado 𝑏𝑒𝑡𝑎 + Exposição ao risco sistemático 𝑠𝑖𝑧𝑒 - Menos assimetria ln(𝑚𝑡𝑏) - Reconhecimento de oportunidades de crescimento ln (𝐶𝑂𝐵𝐸𝑃𝑆 ) - Monitoramento e busca por informações Non𝑀𝐴𝑇 + Menos informações publicamente disponíveis ln 𝐶𝑂𝐵 𝐸𝑃𝑆 ∗ 𝑁𝑜𝑛𝑀𝐴𝑇 - Competição por informações em ambientes mais opacos informacionalmente Devido à alta multicolinearidade e para explorar melhor a variabilidade da “competição”, retirou-se a ln(COB) da análise principal, porém não há mudança significativa quando retirada a size e inserida a ln(COB) em seu lugar, pois basicamente empresas grandes têm muita COB no Brasil METODOLOGIA
  • 11. 0 .2.4.6.8 1 COCpeg_prem Nascimento Crescimento Maturidade Turbulência Declínio 0 .05 .1 .15 .2 .25 COCpeg_prem Nascimento Crescimento Maturidade Turbulência Declínio Destaques descritivos: nasc: 7,61%, cresc: 35,28%, mat: 48,22%, turb: 7,11% e decl: 1,78% da amostra. COCNONMAT > COCMAT (t = -3,3779***) 11 Figura 4.1 – Boxplot da variável COCpeg_prem distribuída entre os ECV Figura 4.2 – Distribuição ajustada da variável COCpeg_prem entre os ECV RESULTADOS
  • 12. Variável Sinal esperado COCpeg_prem (9)a COCpeg_prem (10)a COCpeg_prem (12)c beta + 0,0114 (0,0187) 0,0118 (0,0178) 0,0448*** (0,0118) [7/7] size - -0,0295*** (0,0085) -0,0176*** (0,0060) -0,0203** (0,0080) [6/7] ln(mtb) - -0,0309*** (0,0066) -0,0321*** (0,0064) -0,0334*** (0,0031) [7/7] NonMat + 0,0038 (0,0077) 0,4581* (0,2628) -0,0104 (0,3645) [4/7] size*NonMat - – -0,0203* (0,0117) 0,0001 (0,0160) [4/7] Constante ? 0,8307*** (0,1967) 0,5598*** (0,1386) 0,5593** (0,1832) R² ajustado 0,4222 0,4354 0,3988 Teste F 10,58*** 11,03*** 981,92*** Teste de White 327,89*** 349,14*** NA Teste de Wooldridge 5,109** 4,964** NA Dummy do ano Sim Sim NA Dummy do setor Sim Sim NA 12 Tabela 3 – Análise do efeito da competição (size) por informações nos ECV sob o custo do capital RESULTADOS Pressupondo que o ambiente informacional ruim leva a um maior COC (EASLEY; O’HARA, 2004), principalmente em economias pequenas (HUGHES; LIU; LIU, 2007). Com o OLS se perde informação com scale e não é possível explorar a heterogeneidade dos dados (OHLSON, KIM, 2015).
  • 13. -4.00-2.00 0.002.004.00 NonMat 0 .1 .2 .3 .4 .5 .6 .7 .8 .9 1 Quantile -0.20-0.10 0.000.100.20 size*NonMat 0 .1 .2 .3 .4 .5 .6 .7 .8 .9 1 Quantile 13 Figura 5 – Comportamento das variáveis NonMat e size*NonMat ao longo dos quantis Rejeita-se a H0 de q.05 = q.50 = q.95 (size*NonMat) F = 3,24** Comportamento do gráfico semelhante quando usado o ln(COBeps) scaled, porém rompendo o intervalo do OLS apenas nos últimos quantis. q.05: (+)* q.10: (+) q.50: (-) q.90: (-)*** q.95: (-)** q.05: (-) q.10: (-) q.50: (+) q.90: (+)*** q.95: (+)** A competição afeta, ao nível de 1% (q.10), o custo do capital daquelas empresas em uma ambiente informacional previamente ruim. RESULTADOS
  • 14. • Contribuições do artigo: 1. Evidências de que os ECVs podem impactar o COC; 2. A competição por informações de empresas não maduras (mais opacas) é mais importante para redução do COC das empresas que já têm um custo do capital alto (ambiente informacional ruim); e 3. É importante que as empresas estimulem a competição por suas informações, principalmente nas fases mais opacas informacionalmente do seu ciclo de vida. 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 15. CONSIDERAÇÕES FINAIS • Principais limitações: 1. Os resultados devem ser analisados e utilizados com cautela, devido à limitação amostral; 2. A limitação amostral foi, em grande parte, fruto da baixa quantidade de empresas com cobertura de analistas. • É possível utilizar modelos de previsão dos EPSs (e.g. HOU et al., 2012), contudo seria uma proxy estimada sendo explicada por outras proxies que são observadas. www.ccsa.ufpb.br/ppgcc ppgcc@ccsa.ufpb.br 15
  • 16. QUANDO A COMPETIÇÃO POR INFORMAÇÕES DE EMPRESAS NÃO MADURAS REDUZ SEU CUSTO DO CAPITAL? Edilson Paulo Universidade Federal da Paraíba e.paulo@uol.com.br ccsa.ufpb.br/ppgcc Luiz Felipe de Araújo Pontes Girão Universidade Federal da Paraíba lfapg@hotmail.com contabilidademq.blogspot.com OBRIGADO PELA ATENÇÃO!