SlideShare a Scribd company logo
1 of 22
Aula: Perfil HepáticoAula: Perfil Hepático
Profa. Juliana (Bioq. Clínica)Profa. Juliana (Bioq. Clínica)
• Maior órgão glandular;
• Possui inúmeras funções
metabólicas: síntese de proteínas
plasmáticas e de proteínas da
coagulação, metabolismo
energético, metabolismo de
hormônios, bilirrubina, amônia,
uréia, bile, modificação de
gorduras, armazenamento de
glicose, vitaminas, ferro, remoção
de substâncias tóxicas-drogas;
• Conteúdo enzimático variado;
ConsideraçõesConsiderações
• Enzimas: proteínas catalizam reações
químicas.
• No corpo humano: sintetizadas
intracelularmente
• Isoenzimas: funções similares mas
estruturas polipeptídicas diferentes
• Atividade aumenta = organismo não
consegue inativá-las
ConsideraçõesConsiderações
• Soro: porção fluída do sangue
• Plasma: parte coagulável
• Em certas doenças a atividade
enzimática é medida no plasma.
• Quando liberadas,
tem acesso imediato à
corrente sanguínea;
• Identificam 95% das
formas de lesão
hepática.
ENZIMAS HEPÁTICAS
Aumento na liberação de enzimas para o
plasma é conseqüência de:
• Lesão celular extensa: causadas por isquemia ou toxinas
celulares (ex: elevação das transaminases quando há lesão
nos hepatócitos)
• Proliferação celular e aumento na renovação celular:
aumento na fosfatase alcalina pela elevação da atividade
osteoblástica durante o crescimento ou restauração óssea
após fraturas.
• Aumento da síntese enzimática: elevação da atividade da
gama- GT após a ingestão de álcool.
• Obstrução dos ductos: afeta enzimas das secreções
exócrinas (amilase e a lipase do suco pancreático).
Finalidade dos testes
• Confirmar a existência de agressão ao
fígado;
• Avaliar funcionalmente hepatócitos, a
drenagem biliar e o sistema retículo
endotelial;
• Determinar a etiologia da doença hepática.
Tipos de enzimas
• Transaminase: tranferência de grupo amina de um
aminoácido para um ácido alfa-cetônico para
formar outro aminoácido e um novo ácido alfa-
cetônico.
• Fosfatase: remoção de grupos fosfatos por
hidrólise.
Tipos de enzimas
• Desidrogenase: oxidorredutases catalizadores
(transfere íons hidrogênio e um par de elétrons de
um substrato que é então oxidado para uma
molécula que é reduzida (ex: NAD)
• Colinesterase: catalisa a hidrólise da acetilcolina.
• Aminopeptidase: quebra ligações específicas para
formar proteínas.
Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas
TransaminasesTransaminases
AST: aspartato aminotransferase = TGOAST: aspartato aminotransferase = TGO
(trasaminase glutâmica oxalacética).(trasaminase glutâmica oxalacética).
- mitocôndria- mitocôndria
ALT: alanina aminotransferase = TGPALT: alanina aminotransferase = TGP
(transaminase glutâmica pirúvica)(transaminase glutâmica pirúvica)
- Amplamente distribuídas nos tecidosAmplamente distribuídas nos tecidos
humanos em especial: miocárdio,humanos em especial: miocárdio,
fígado, músculo esquelético)fígado, músculo esquelético)
- citoplasmacitoplasma
• AST > ALT: maior gravidade da lesão -
lesão mais profunda.
• ALT > AST: lesão mais extensa e menos
profunda.
AST
ALT
Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas
Fosfatase Alcalina (FA)Fosfatase Alcalina (FA)
- Vários tecidos humanos (especialmente naVários tecidos humanos (especialmente na
mucosa intestinal, fígado, túbulos renais, basso,mucosa intestinal, fígado, túbulos renais, basso,
ossos e placenta)ossos e placenta)
- No soro a origem dessa enzima é do sistemaNo soro a origem dessa enzima é do sistema
hepatobiliarhepatobiliar
- Localização no fígado = membranas deLocalização no fígado = membranas de
revestimento dos canalículos biliares.revestimento dos canalículos biliares.
OBS: eleva 2-3x no terceiro trimestre de gravidez (origemOBS: eleva 2-3x no terceiro trimestre de gravidez (origem
da enzima – placentária).da enzima – placentária).
Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas
Fosfatase Alcalina (FA)Fosfatase Alcalina (FA)
- Obstrução intrahepática ; aumento de 2-Obstrução intrahepática ; aumento de 2-
3 vezes os valores de referência3 vezes os valores de referência
(carcinoma hepatocelular, metástases,(carcinoma hepatocelular, metástases,
hepatite viral, cirrose).hepatite viral, cirrose).
Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas
Fosfatase Alcalina (FA)Fosfatase Alcalina (FA)
- Obstrução extrahepática: eleva 3-10 xObstrução extrahepática: eleva 3-10 x
os valores de referência (cálculosos valores de referência (cálculos
biliares).biliares).
Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas
Lactato desidrogenase (LD)Lactato desidrogenase (LD)
- Atividade em vários tecidosAtividade em vários tecidos
- No soro a origem dessa enzima é do sistema hepatobiliarNo soro a origem dessa enzima é do sistema hepatobiliar
- Localização no fígado = canalículos das células hepáticas eLocalização no fígado = canalículos das células hepáticas e
nas células epiteliais dos ductos biliares.nas células epiteliais dos ductos biliares.
- Várias isoenzimasVárias isoenzimas
Os maiores aumentos:Os maiores aumentos:
- Anemia megaloblástica (deficiência de vit. BAnemia megaloblástica (deficiência de vit. B12)12)
- Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
- Infarto agudo do miocárdio (elevação no soro após 8 h)Infarto agudo do miocárdio (elevação no soro após 8 h)
- Doença malignas - metástasesDoença malignas - metástases
- Enfermidade renal
Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas
Desidrogenase lática (LDH)Desidrogenase lática (LDH)
• Auxilia na diferenciação do infarto agudo do miocárdio e outrasAuxilia na diferenciação do infarto agudo do miocárdio e outras
causas de dor torácica, tais como anemia, tromboembolismocausas de dor torácica, tais como anemia, tromboembolismo
pulmonar ou doença hepática;pulmonar ou doença hepática;
• É útil principalmente, quando uma enzima, aÉ útil principalmente, quando uma enzima, a
creatinofosfoquinase (CPK), não se normalizou nas primeiras 24creatinofosfoquinase (CPK), não se normalizou nas primeiras 24
horas, de um possível ataque cardíaco.horas, de um possível ataque cardíaco.
As diversas variações ou isoenzimas da enzima tem utilidade noAs diversas variações ou isoenzimas da enzima tem utilidade no
diagnóstico de lesões dos distintos órgãos.diagnóstico de lesões dos distintos órgãos.
Coração: LDH1, LDH2.Coração: LDH1, LDH2.
Pulmões: LDH3.Pulmões: LDH3.
Fígado e músculos: LDH4, LDH5.Fígado e músculos: LDH4, LDH5.
O teste tem mais utilidade quando se isolam as formas LDH1 eO teste tem mais utilidade quando se isolam as formas LDH1 e
LDH2.LDH2.
Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas
Colinesterase II (pseudocolinesterase)Colinesterase II (pseudocolinesterase)
- Sintetizada no fígado e encontrada noSintetizada no fígado e encontrada no
plasma.plasma.
- Função biológica desconhecida.Função biológica desconhecida.
- Valores aumentados: síndrome nefróticaValores aumentados: síndrome nefrótica
Valores reduzidos: doenças hepáticasValores reduzidos: doenças hepáticas
parenquimatosas.parenquimatosas.
Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas
Leucina aminopeptidase (LAP)Leucina aminopeptidase (LAP)
• No soro: diagnóstico de disfunção hepáticaNo soro: diagnóstico de disfunção hepática
• Enzima proteolítica: quebra ligações químicas em locaisEnzima proteolítica: quebra ligações químicas em locais
específicojunto ao aminoácido leucina.específicojunto ao aminoácido leucina.
• Exclusiva do fígado.Exclusiva do fígado.
Exemplo: se uma pessoa apresentar um aumento da LDH ou da LAPExemplo: se uma pessoa apresentar um aumento da LDH ou da LAP
sérica, o médico poderá solicitar a dosagem de LAP parasérica, o médico poderá solicitar a dosagem de LAP para
determinar se a anormalidade encontra-se no fígado, em vez dedeterminar se a anormalidade encontra-se no fígado, em vez de
nos ossos ou nos músculos.nos ossos ou nos músculos.
• sensível para a avaliação da coleastase (congestão dos ductossensível para a avaliação da coleastase (congestão dos ductos
biliares).biliares).
• Ao contrário das outras enzimas, a LAP pode ser dosada naAo contrário das outras enzimas, a LAP pode ser dosada na
urina (urina (leucina aminopeptidase na urinaleucina aminopeptidase na urina).).
Hepatite Aguda GraveHepatite Aguda Grave
• Manifesta-se como hepatite
típica ou apresenta início
insidioso;
• As lesões hepáticas podem
levar a necroses;
• Aminotrasferases ↑ ↑;
• 2% a 20% dos casos: evoluem
para insuficiência hepática
aguda e óbito.
Hepatite FulminanteHepatite Fulminante
• Hepatite aguda viral com curso
rapidamente progressivo - necrose
maciça das células hepáticas;
• Manifestações clínicas: alterações
mentais, desde confusão, torpor,
coma e a morte;
• Insuficiência hepática dentro de 8
semanas do início da doença;
• Distúrbios renais, eletrolíticos, da
coagulação sanguínea e
hipoglicemia.
Hepatite CrônicaHepatite Crônica
• Destruição lenta dos hepatócitos
(regeneração/cicatrização-fibrose);
• Manifestações clínicas: Inapetência, adinamia e
icterícia (alguns casos ausente);
• Aminotransferases: ↑ habitualmente menos de 10x
os VR (AST>ALT);
• A HA pode evoluir para HC (6 meses);
• Relatos: 15% dos pacientes com hepatite crônica
ativa (período de agudização) apresenta
aminotransferases com níveis maiores.
Cirrose HepáticaCirrose Hepática
• Hepatopatia crônica (fibrose
difusa);
• Etiologias: álcool, vírus da hepatite
ou etiologia desconhecida.
• Exibe uma grande variabilidade de
alterações das provas hepáticas;
• Transição da HC para cirrose:
↑ quociente AST/ALT.
Tumores HepáticosTumores Hepáticos
Carcinomas Hepatocelulares Primitivos
• Processo crônico invasivo;
• AST quase sempre maior que ALT;
• RITTS > 2,0;
• LD, ALP e GGT: valores elevados.
 Padrão enzimático do fígado metastático: varia de
acordo com o número e extensão das metástases.
Hepatopatia AlcoólicaHepatopatia Alcoólica
• Alcoólatra sem cirrose;
∀ ↑ de GGT;
• AST > ALT;
• Dano mitocondrial.

More Related Content

What's hot

Slide 2 Aula 2 LeucóCitos
Slide 2   Aula 2 LeucóCitosSlide 2   Aula 2 LeucóCitos
Slide 2 Aula 2 LeucóCitos
samir12
 
Interpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriaisInterpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriais
Levi Lopes
 

What's hot (20)

Função panc e hepat alunos
Função panc e hepat   alunosFunção panc e hepat   alunos
Função panc e hepat alunos
 
Cirrose hepática
Cirrose hepáticaCirrose hepática
Cirrose hepática
 
Cirrose
CirroseCirrose
Cirrose
 
Patologia geral - distúrbios da circulação - capítulo 4 aula 1
Patologia geral - distúrbios da circulação - capítulo 4  aula 1Patologia geral - distúrbios da circulação - capítulo 4  aula 1
Patologia geral - distúrbios da circulação - capítulo 4 aula 1
 
Anemia 20
Anemia 20Anemia 20
Anemia 20
 
Aterosclerose
AteroscleroseAterosclerose
Aterosclerose
 
Exames Laboratoriais
Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais
Exames Laboratoriais
 
Bioquímica
BioquímicaBioquímica
Bioquímica
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Leucemia Mielóide Crônica
Leucemia Mielóide CrônicaLeucemia Mielóide Crônica
Leucemia Mielóide Crônica
 
Peculiaridades do hemograma - Inicial
Peculiaridades do hemograma  - InicialPeculiaridades do hemograma  - Inicial
Peculiaridades do hemograma - Inicial
 
Disfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofilia
Disfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofiliaDisfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofilia
Disfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofilia
 
1 c
1  c1  c
1 c
 
Gases e eletrólitos
Gases e eletrólitosGases e eletrólitos
Gases e eletrólitos
 
Esteatose hepática
Esteatose hepáticaEsteatose hepática
Esteatose hepática
 
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulaçãoDistúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
 
Coagulação Sanguínea
Coagulação SanguíneaCoagulação Sanguínea
Coagulação Sanguínea
 
Aula sobre distúrbios circulatórios
Aula sobre distúrbios circulatóriosAula sobre distúrbios circulatórios
Aula sobre distúrbios circulatórios
 
Slide 2 Aula 2 LeucóCitos
Slide 2   Aula 2 LeucóCitosSlide 2   Aula 2 LeucóCitos
Slide 2 Aula 2 LeucóCitos
 
Interpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriaisInterpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriais
 

Similar to Enzimas hepaticas

Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptxFunção hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Brunoaguiar97
 
Backup of Sheila .docx
Backup of Sheila .docxBackup of Sheila .docx
Backup of Sheila .docx
Dercio17
 
Trabalho de equilíbrio hidroeletrolítico
Trabalho de equilíbrio hidroeletrolíticoTrabalho de equilíbrio hidroeletrolítico
Trabalho de equilíbrio hidroeletrolítico
Teresa Oliveira
 

Similar to Enzimas hepaticas (20)

Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015
 
Enzimologia Hepática
Enzimologia HepáticaEnzimologia Hepática
Enzimologia Hepática
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptxFunção hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
 
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptxFunção hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
 
Avaliação Hepática
Avaliação HepáticaAvaliação Hepática
Avaliação Hepática
 
Backup of Sheila .docx
Backup of Sheila .docxBackup of Sheila .docx
Backup of Sheila .docx
 
Perfil Hepático.pptx
Perfil Hepático.pptxPerfil Hepático.pptx
Perfil Hepático.pptx
 
562665
562665562665
562665
 
Anatomia - sistema renal
Anatomia - sistema renalAnatomia - sistema renal
Anatomia - sistema renal
 
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTAINSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
 
Bioq.clinica enzimas
Bioq.clinica   enzimasBioq.clinica   enzimas
Bioq.clinica enzimas
 
Insuficiencia hepática e hip porta -Prof.Virgílio
Insuficiencia hepática e hip porta -Prof.VirgílioInsuficiencia hepática e hip porta -Prof.Virgílio
Insuficiencia hepática e hip porta -Prof.Virgílio
 
Hormônios
HormôniosHormônios
Hormônios
 
Sistema Endócrino
Sistema EndócrinoSistema Endócrino
Sistema Endócrino
 
Rins - Apresentação
Rins - ApresentaçãoRins - Apresentação
Rins - Apresentação
 
sistema hepatobiliar
sistema hepatobiliarsistema hepatobiliar
sistema hepatobiliar
 
Esteatose Hepática
Esteatose HepáticaEsteatose Hepática
Esteatose Hepática
 
Trabalho de equilíbrio hidroeletrolítico
Trabalho de equilíbrio hidroeletrolíticoTrabalho de equilíbrio hidroeletrolítico
Trabalho de equilíbrio hidroeletrolítico
 
Aula 4. Nutrição e Hepatopatias COMPLETA.pdf
Aula 4. Nutrição e Hepatopatias COMPLETA.pdfAula 4. Nutrição e Hepatopatias COMPLETA.pdf
Aula 4. Nutrição e Hepatopatias COMPLETA.pdf
 

Recently uploaded

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 

Recently uploaded (20)

Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 

Enzimas hepaticas

  • 1. Aula: Perfil HepáticoAula: Perfil Hepático Profa. Juliana (Bioq. Clínica)Profa. Juliana (Bioq. Clínica) • Maior órgão glandular; • Possui inúmeras funções metabólicas: síntese de proteínas plasmáticas e de proteínas da coagulação, metabolismo energético, metabolismo de hormônios, bilirrubina, amônia, uréia, bile, modificação de gorduras, armazenamento de glicose, vitaminas, ferro, remoção de substâncias tóxicas-drogas; • Conteúdo enzimático variado;
  • 2. ConsideraçõesConsiderações • Enzimas: proteínas catalizam reações químicas. • No corpo humano: sintetizadas intracelularmente • Isoenzimas: funções similares mas estruturas polipeptídicas diferentes • Atividade aumenta = organismo não consegue inativá-las
  • 3. ConsideraçõesConsiderações • Soro: porção fluída do sangue • Plasma: parte coagulável • Em certas doenças a atividade enzimática é medida no plasma.
  • 4. • Quando liberadas, tem acesso imediato à corrente sanguínea; • Identificam 95% das formas de lesão hepática. ENZIMAS HEPÁTICAS
  • 5. Aumento na liberação de enzimas para o plasma é conseqüência de: • Lesão celular extensa: causadas por isquemia ou toxinas celulares (ex: elevação das transaminases quando há lesão nos hepatócitos) • Proliferação celular e aumento na renovação celular: aumento na fosfatase alcalina pela elevação da atividade osteoblástica durante o crescimento ou restauração óssea após fraturas. • Aumento da síntese enzimática: elevação da atividade da gama- GT após a ingestão de álcool. • Obstrução dos ductos: afeta enzimas das secreções exócrinas (amilase e a lipase do suco pancreático).
  • 6. Finalidade dos testes • Confirmar a existência de agressão ao fígado; • Avaliar funcionalmente hepatócitos, a drenagem biliar e o sistema retículo endotelial; • Determinar a etiologia da doença hepática.
  • 7. Tipos de enzimas • Transaminase: tranferência de grupo amina de um aminoácido para um ácido alfa-cetônico para formar outro aminoácido e um novo ácido alfa- cetônico. • Fosfatase: remoção de grupos fosfatos por hidrólise.
  • 8. Tipos de enzimas • Desidrogenase: oxidorredutases catalizadores (transfere íons hidrogênio e um par de elétrons de um substrato que é então oxidado para uma molécula que é reduzida (ex: NAD) • Colinesterase: catalisa a hidrólise da acetilcolina. • Aminopeptidase: quebra ligações específicas para formar proteínas.
  • 9. Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas TransaminasesTransaminases AST: aspartato aminotransferase = TGOAST: aspartato aminotransferase = TGO (trasaminase glutâmica oxalacética).(trasaminase glutâmica oxalacética). - mitocôndria- mitocôndria ALT: alanina aminotransferase = TGPALT: alanina aminotransferase = TGP (transaminase glutâmica pirúvica)(transaminase glutâmica pirúvica) - Amplamente distribuídas nos tecidosAmplamente distribuídas nos tecidos humanos em especial: miocárdio,humanos em especial: miocárdio, fígado, músculo esquelético)fígado, músculo esquelético) - citoplasmacitoplasma • AST > ALT: maior gravidade da lesão - lesão mais profunda. • ALT > AST: lesão mais extensa e menos profunda. AST ALT
  • 10. Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas Fosfatase Alcalina (FA)Fosfatase Alcalina (FA) - Vários tecidos humanos (especialmente naVários tecidos humanos (especialmente na mucosa intestinal, fígado, túbulos renais, basso,mucosa intestinal, fígado, túbulos renais, basso, ossos e placenta)ossos e placenta) - No soro a origem dessa enzima é do sistemaNo soro a origem dessa enzima é do sistema hepatobiliarhepatobiliar - Localização no fígado = membranas deLocalização no fígado = membranas de revestimento dos canalículos biliares.revestimento dos canalículos biliares. OBS: eleva 2-3x no terceiro trimestre de gravidez (origemOBS: eleva 2-3x no terceiro trimestre de gravidez (origem da enzima – placentária).da enzima – placentária).
  • 11. Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas Fosfatase Alcalina (FA)Fosfatase Alcalina (FA) - Obstrução intrahepática ; aumento de 2-Obstrução intrahepática ; aumento de 2- 3 vezes os valores de referência3 vezes os valores de referência (carcinoma hepatocelular, metástases,(carcinoma hepatocelular, metástases, hepatite viral, cirrose).hepatite viral, cirrose).
  • 12. Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas Fosfatase Alcalina (FA)Fosfatase Alcalina (FA) - Obstrução extrahepática: eleva 3-10 xObstrução extrahepática: eleva 3-10 x os valores de referência (cálculosos valores de referência (cálculos biliares).biliares).
  • 13. Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas Lactato desidrogenase (LD)Lactato desidrogenase (LD) - Atividade em vários tecidosAtividade em vários tecidos - No soro a origem dessa enzima é do sistema hepatobiliarNo soro a origem dessa enzima é do sistema hepatobiliar - Localização no fígado = canalículos das células hepáticas eLocalização no fígado = canalículos das células hepáticas e nas células epiteliais dos ductos biliares.nas células epiteliais dos ductos biliares. - Várias isoenzimasVárias isoenzimas Os maiores aumentos:Os maiores aumentos: - Anemia megaloblástica (deficiência de vit. BAnemia megaloblástica (deficiência de vit. B12)12) - Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca - Infarto agudo do miocárdio (elevação no soro após 8 h)Infarto agudo do miocárdio (elevação no soro após 8 h) - Doença malignas - metástasesDoença malignas - metástases - Enfermidade renal
  • 14. Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas Desidrogenase lática (LDH)Desidrogenase lática (LDH) • Auxilia na diferenciação do infarto agudo do miocárdio e outrasAuxilia na diferenciação do infarto agudo do miocárdio e outras causas de dor torácica, tais como anemia, tromboembolismocausas de dor torácica, tais como anemia, tromboembolismo pulmonar ou doença hepática;pulmonar ou doença hepática; • É útil principalmente, quando uma enzima, aÉ útil principalmente, quando uma enzima, a creatinofosfoquinase (CPK), não se normalizou nas primeiras 24creatinofosfoquinase (CPK), não se normalizou nas primeiras 24 horas, de um possível ataque cardíaco.horas, de um possível ataque cardíaco. As diversas variações ou isoenzimas da enzima tem utilidade noAs diversas variações ou isoenzimas da enzima tem utilidade no diagnóstico de lesões dos distintos órgãos.diagnóstico de lesões dos distintos órgãos. Coração: LDH1, LDH2.Coração: LDH1, LDH2. Pulmões: LDH3.Pulmões: LDH3. Fígado e músculos: LDH4, LDH5.Fígado e músculos: LDH4, LDH5. O teste tem mais utilidade quando se isolam as formas LDH1 eO teste tem mais utilidade quando se isolam as formas LDH1 e LDH2.LDH2.
  • 15. Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas Colinesterase II (pseudocolinesterase)Colinesterase II (pseudocolinesterase) - Sintetizada no fígado e encontrada noSintetizada no fígado e encontrada no plasma.plasma. - Função biológica desconhecida.Função biológica desconhecida. - Valores aumentados: síndrome nefróticaValores aumentados: síndrome nefrótica Valores reduzidos: doenças hepáticasValores reduzidos: doenças hepáticas parenquimatosas.parenquimatosas.
  • 16. Enzimas HepáticasEnzimas Hepáticas Leucina aminopeptidase (LAP)Leucina aminopeptidase (LAP) • No soro: diagnóstico de disfunção hepáticaNo soro: diagnóstico de disfunção hepática • Enzima proteolítica: quebra ligações químicas em locaisEnzima proteolítica: quebra ligações químicas em locais específicojunto ao aminoácido leucina.específicojunto ao aminoácido leucina. • Exclusiva do fígado.Exclusiva do fígado. Exemplo: se uma pessoa apresentar um aumento da LDH ou da LAPExemplo: se uma pessoa apresentar um aumento da LDH ou da LAP sérica, o médico poderá solicitar a dosagem de LAP parasérica, o médico poderá solicitar a dosagem de LAP para determinar se a anormalidade encontra-se no fígado, em vez dedeterminar se a anormalidade encontra-se no fígado, em vez de nos ossos ou nos músculos.nos ossos ou nos músculos. • sensível para a avaliação da coleastase (congestão dos ductossensível para a avaliação da coleastase (congestão dos ductos biliares).biliares). • Ao contrário das outras enzimas, a LAP pode ser dosada naAo contrário das outras enzimas, a LAP pode ser dosada na urina (urina (leucina aminopeptidase na urinaleucina aminopeptidase na urina).).
  • 17. Hepatite Aguda GraveHepatite Aguda Grave • Manifesta-se como hepatite típica ou apresenta início insidioso; • As lesões hepáticas podem levar a necroses; • Aminotrasferases ↑ ↑; • 2% a 20% dos casos: evoluem para insuficiência hepática aguda e óbito.
  • 18. Hepatite FulminanteHepatite Fulminante • Hepatite aguda viral com curso rapidamente progressivo - necrose maciça das células hepáticas; • Manifestações clínicas: alterações mentais, desde confusão, torpor, coma e a morte; • Insuficiência hepática dentro de 8 semanas do início da doença; • Distúrbios renais, eletrolíticos, da coagulação sanguínea e hipoglicemia.
  • 19. Hepatite CrônicaHepatite Crônica • Destruição lenta dos hepatócitos (regeneração/cicatrização-fibrose); • Manifestações clínicas: Inapetência, adinamia e icterícia (alguns casos ausente); • Aminotransferases: ↑ habitualmente menos de 10x os VR (AST>ALT); • A HA pode evoluir para HC (6 meses); • Relatos: 15% dos pacientes com hepatite crônica ativa (período de agudização) apresenta aminotransferases com níveis maiores.
  • 20. Cirrose HepáticaCirrose Hepática • Hepatopatia crônica (fibrose difusa); • Etiologias: álcool, vírus da hepatite ou etiologia desconhecida. • Exibe uma grande variabilidade de alterações das provas hepáticas; • Transição da HC para cirrose: ↑ quociente AST/ALT.
  • 21. Tumores HepáticosTumores Hepáticos Carcinomas Hepatocelulares Primitivos • Processo crônico invasivo; • AST quase sempre maior que ALT; • RITTS > 2,0; • LD, ALP e GGT: valores elevados.  Padrão enzimático do fígado metastático: varia de acordo com o número e extensão das metástases.
  • 22. Hepatopatia AlcoólicaHepatopatia Alcoólica • Alcoólatra sem cirrose; ∀ ↑ de GGT; • AST > ALT; • Dano mitocondrial.