SlideShare a Scribd company logo
1 of 49
Download to read offline
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E
               DA TERRA
     Componente curricular: Estágio
            Supervisonado II
Docente: Cláudia Regina Teixeira de Souza
   Discente: Deiseane S. de Meireles


                Portfólio apresentado a
                Universidade do Estado da
                Bahia como requisito para
                conclusão      do     Estágio
                Supervisionado II do curso
                de       Licenciatura     em
                Ciências Biológicas.




            Alagoinhas, 2011
Estágio




“Aprender para nós é construir,
reconstruir, constatar para mudar, o que
não se faz sem abertura ao risco e à
aventura do espírito.”

                            Paulo Freire
Estágio




     O estágio caracteriza-se como um momento de
efetivar um processo de ensino/aprendizagem que,
tornar-se-á   concreto      e   autônomo      quando    da
profissionalização, já que é o período onde o
estagiário põe em prática, os conhecimentos obtidos
durante o curso na sala de aula, tornando-se
também um momento de reflexão de tudo o que se
passou durante o curso de Licenciatura, culminando
no estágio, na aula, no fazer docente.

     Essa     experiência       possibilita   que   sejam
trabalhados aspectos indispensáveis à construção da
identidade, dos saberes e das posturas específicas
ao exercício profissional docente. Essa pensamento
é corroborado por Santos (2002), quando diz que,
Estágio




   Compreender o Estágio Curricular como um tempo
   destinado   a   um   processo     de   ensino    e   de
   aprendizagem    é    reconhecer     que,    apesar   da
   formação oferecida em sala de aula ser fundamental,
   só ela não é suficiente para preparar os alunos para
   o pleno exercício de sua profissão. Faz-se necessária
   a inserção na realidade do cotidiano escolar. O que é
   proporcionado pelo estágio.

     Neste contexto, foi possível compreender a
importância do estágio, pois tem-se mostrado
como   uma     ferramenta    de      ligação   entre    os
ensinamentos teóricos apreendidos em sala de
aula, com a sua aplicação prática dentro das
escolas, e como uma oportunidade para refletir,
sistematizar e testar conhecimentos teóricos e
ferramentas técnicas durante o curso de
Estágio




graduação.    Como afirma Guarnieri (2000) apud
Pizzo&Lima (2003), quando diz que,
   O aprendizado da profissão a partir de seu exercício
   possibilita configurar como vai sendo constituído o
   processo de aprender a ensinar, já que este depende
   da   articulação   entre   o   conhecimento   teórico-
   acadêmico e o contexto escolar com a prática
   docente.
Portfólio




“Educação é um processo social, é
crescimento. Não é preparação para a
vida, é a própria vida.”

                         John Dewey
Portfólio




     Este portfólio refere-se ao período do Estágio
Supervisionado II, que foi realizado no Colégio
Estadual Dr. Magalhães Neto, no período de 21 de
outubro a 02 de dezembro de 2010 na sala 90M1 do
1º ano do Ensino Médio no turno matutino com a
presença de vinte e oito estudantes regulares e que
teve como Profª. regente Michelini Melo Campos, as
aulas era sempre as quintas – feiras com uma carga
horário de duas horas/aulas semanais.
Escola




“Eu não posso ensinar nada a ninguém,
eu só posso fazê-lo pensar.”

                             Sócrates
Escola




        O    Colégio    Estadual   Dr.   Magalhães    Neto,
localizado na 3ª Travessa José Joaquim Leal SN,
bairro Praça Kennedy, já possui quarenta anos na
história da educação desta cidade, contribuindo na
formação acadêmica dos alunos.

        Atualmente é dirigido pelo professor José
Nilton Rodrigues dos Santos, possui um quadro com
trinta e quatro docentes, todos licenciados.

        O espaço físico do Colégio é uma construção
antiga, o que pode-se perceber pela falta de
manutenção. O prédio é composto por dez salas de
aula,       sala   de   direção,   secretaria,   biblioteca,
laboratório de informática, cantina, quadra de
esportes, banheiros para uso separado de alunos e
Escola




professores. As salas possuem o recurso da TV
pendrive e ainda dispõe de aparelhos de DVD e
videocassete,    que    são     solicitados   quando     há
necessidade de uso.

     Todas      as   questões     de   infra-estrutura    e
estrutura escolar são levadas em consideração, já
que muitos autores afirmam que as condições
oferecidas influenciam no processo de ensino-
aprendizagem.
   Não só os recursos pedagógicos determinarão o êxito
   do processo educacional, pois o ambiente físico é
   determinante neste processo. Fatores físico-ambientais
   interferirão no processo educativo caso estejam ou
   não adequados aos fatores humanos. A utilização de
   mobiliários e equipamentos projetados adequadamen-
Escola




te ao aluno (usuário), de acordo com suas medidas
antropométricas e a realização das tarefas nas salas
de aula, aliados aos fatores ambientais como,
iluminação,   ventilação,     aliados     aos   fatores
ambientais     como,        iluminação,     ventilação,
temperatura, entre outras, são fundamentais para
um maior desempenho escolar. (LUZ et. al., 2005)
Turma




“A    educação       tem  que     fornecer
oportunidades para a auto-realização, ele
pode, no mínimo, criar um ambiente rico e
desafiador para que o indivíduo o explore,
do seu próprio jeito.”
                          Noam Chomsky
Turma




     A turma 90 M1 era composta por vinte e seis
alunos, que em maioria, residem nas proximidades
do colégio. A frequência dos alunos era boa, uma
característica confirmada pela Profª. regente.
     No dia de apresentação aos alunos, percebi
que além da turma ser numerosa, alguns alunos
eram agitados, sendo preciso que em alguns
momentos a professora interrompesse a aula para
solicitar a participação na discussão do assunto.
Esse foi um dos motivos que causou preocupação
para realização do estágio.
     Para Krasilchik (2008), esse primeiro momento
com a turma é importante, pois:
   A análise da dimensão emocional do processo de
   ensino-aprendizagem assim como das relações sociais
   estabelecidas   na   escola,   é   um    componente
   imprescindível da formação dos professores,
Turma




   principalmente porque a influência dos fatores afetivos
   é geralmente mascarada pela importância e primazia
   atribuídas à transmissão de informações no processo
   educacional.

     Apesar da impressão do primeiro encontro, no
decorrer   das atividades,     foi estabelecida      uma
relação de respeito e de cordialidade.
   A concepção de uma relação recíproca entre professor
   e aluno pode ser uma maneira para revelar as
   relações entre as ocorrências da sala de aula de uma
   maneira mais precisa. (...) demonstra que não são
   apenas os alunos que sofrem influência das ações dos
   professores, mas que as ações dos alunos influenciam
   também o desempenho do professor em sala de aula.
   (MEDEIROS et. al., 2003)
Regente




“Ninguém educa ninguém – ninguém se
educa a si mesmo – os homens se
educam entre si, mediatizados pelo
mundo.”

                         Paulo Freire
Regente




       A professora regente, Michelini Melo Campos
foi bastante receptiva, e se mostrou prestativa para
auxiliar    nessa   etapa     prática   do   Curso   de
Licenciatura. Formada pela Universidade do Estado
da Bahia – UNEB, em Ciências Naturais com ênfase
em Biologia, leciona em dois turnos na referida
escola, atuando com as disciplinas de Biologia,
Ciências e Química.
       No período de observação, foi possível notar
que a docente mantém uma boa relação com seus
alunos, tratando-os com respeito e prezando sempre
pela       boa      relação      professor-aluno.    No
desenvolvimento de suas atividades, ela utiliza os
métodos tradicionais, apresenta os conteúdos com
aulas expositivas, utilizando a lousa e o giz, porém
fazendo uma relação com o cotidiano e buscando os
Regente




conhecimentos prévios dos alunos, estimulando a
reflexão e participação na aula, já que sempre busca
abordar temas atuais relacionados com os assuntos.

     Durante o desenvolvimento do estágio, a
professora     orientou   em   todos     os     momentos,
ajudando para um bom desempenho das atividades,
e auxiliando no relacionamento entre a estagiária e
os alunos.

     Esse      acompanhamento       da        docente    foi
importante durante todo o processo, pois fez com
que eu       me sentisse como “elemento da escola”,
como isso facilitou o cumprimento das tarefas
necessárias para a conclusão do estágio.
     Segundo Krasilchik (2008),
   Os professores-monitores obviamente, têm também
   papel preponderante na orientação dos licenciandos,
Regente




   desde que possam trabalhar de comum acordo com
   os professores de prática de ensino e encarar suas
   atividades não como fonte de sobrecarga de trabalho,
   mas sim como uma oportunidade de instruir e ajudar
   jovens colegas, com quem será possível trocar idéias e
   opiniões sobre os cursos que estão ministrando e
   sobre problemas de ensino.

     O que é citado por Krasilchik, foi o que pude
verificar neste estágio, pois a professora esteve
presente em todas atividades. A mesma comentou
que esse acompanhamento, ela também recebeu da
sua Profª regente durante a sua formação, e ela
reconhece o quanto esse apoio é essencial durante
o estágio.
Livro




“O saber a gente aprende com os
mestres e com os livros. A sabedoria, se
aprende é com a vida e com os
humildes.”

                          Cora Coralina
Livro




     O livro utilizado durante as aulas foi Biologia,

volume 1, de José Mariano Amabis e Gilberto Rodrigues
Martho. No colégio, o livro é disponibilizado para todos
os alunos, e a professora solicita que o leve em todas
as aulas, estimulando a leitura dos assuntos e usa essa
tarefa como uma nota parcial da disciplina.

     A abordagem empregada pelos autores é de
linguagem simples e as imagens são bem ilustrativas,
facilitando o entendimento e a interpretação dos
alunos. Além deste livro didático, foi usada uma
apostila do curso preparatório para o ENEM, de onde
foi retirado texto e atividade complementar. Além
destes materiais didático, o estudo dirigido, quadro
comparativo, mapa conceitual, foram outras atividades
usadas para auxiliar na aprendizagem dos alunos.
Livro




     O uso de diversas recursos pedagógicos, foi

importante por compreender que o livro didático
não deve ser usado como única ferramenta no
processo de ensino-aprendizagem. Lucena et. al.
(2010) confirma isso quando comenta que,

    O problema do texto do livro didático reside na sua
    utilização como fonte de conhecimento baseada na
    memorização de respostas prontas que, num breve
    espaço de tempo, são esquecidas pelo aluno por que
    não tem relação nenhuma nem com seu interesse
    nem com sua vida diária.

     Por esse motivo, torna-se relevante inserir
atividades   e   textos   complementares,      visando
enriquecer as fontes de conhecimentos, e tornar
mais dinâmico esse processo.
Observação




“O que aprendemos refaz e reorganiza
nossa vida.”

                       Anísio Teixeira
Observação




      “A     extrema    importância   dos    estágios    é
indiscutível, bem como as dificuldades para executá-
los (...)”    KRASILCHIK (2008). Assim como toda
nova experiência requer uma preparação prévia, no
estágio      não   é   diferente, e   essa   período    de
observação caracteriza-se como uma fase onde o
estagiário irá conhecer o seu novo local de atuação.
      Durante essa fase, foi possível começar a
conhecer um pouco da turma, observar a sua
dinâmica, a relação dos alunos entre si e com a
professora, comportamento esse que se manteve
durante todo o processo do estágio.
      Essa fase de observação foi realizada em
quatro horas/aulas semanais, tempo que permitiu
conhecer um pouco da rotina escolar, além de com-
Observação




preender    melhor      os    desafios     que    seriam
enfrentados no momento da prática do estágio.

     Segundo Krasilchik (2008),
   o aluno passará a ver o ambiente escolar de um
   novo ângulo, na condição de futuro professor. Esse
   momento é necessário para que sejam feitas análise
   considerando    aspectos como, a situação geral da
   escola, o nível cognitivo e o clima afetivo das aulas.
Regência




“O mais alto resultado da educação é a
tolerância .”

                           Helen keller
Regência




     A segunda fase do estágio foi realizado no

período de 21 de outubro a 02 de dezembro de
2010.        Durante     todo     esse    processo,       foram
elaborados     planos     de     aula    semanais,       sob   a
orientação     da       Profª.     orientadora       e     que
posteriormente deveriam ser aprovados pela Profª
regente. Para Piletti, 2001 apud Castro et. al., 2008),
plano de aula é definido como,

    (...) a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido
    em um dia letivo. (...) É a sistematização de todas as
    atividades que se desenvolvem no período de tempo
    em que o professor e o aluno interagem, numa
    dinâmica de ensino-aprendizagem.

     A partir dessa definição, esta sequência de
atividades documentadas, tem o objetivo de orientar
Regência




e organizar o trabalho do professor em sala de aula,

sendo utilizado uma continuidade entre os assuntos
que estão sendo abordados durante a Unidade.

     Um plano de aula deve contemplar o tema que
será tratado, os objetivos, conteúdos, sequência
didática, procedimentos metodológicos, recursos, a
avaliação que será utilizada no final da aula.

     A utilização e elaboração dos planos de aula foi
de extrema importância para o desenvolvimento do
estágio, pois permitiu refletir quais as atividades
seriam interessantes de ser realizadas a partir do
perfil da turma, e ajudou na organização e na
sequência que deveria ser conduzida a aula.

     Para o primeiro dia de aula (21/10/10) foi
planejado uma aula expositiva, com o auxílio do re-
Regência




curso da TV pendrive. Para executar esse plano, foi

necessário mudar os alunos de sala, já que na sala
da turma, o aparelho não estava disponível. A sala
que foi disponibilizada era bastante desconfortável,
devido ao espaço limitado e sem ventilação. O fator
nervosismo por estar iniciando o período de
regência na turma, junto com os problemas no
espaço físico não favoreceu para que tivesse um
bom rendimento na aula, pois os alunos estavam
agitados, mesmo com a presença na Profª. regente.

     No segundo momento com a turma, percebi
que o nervosismo que me atrapalhava durante a
aula, era em decorrência da presença da Profª.
regente na sala de aula mesmo sabendo que ela
estava apenas cumprindo com o seu compromisso.
Regência




Conforme Costa (2010), Res CNE/CP 01/06, e a LDB

(Lei nº 9.396/96) uma das responsabilidades do
professor regente é,

    Orientar o estagiário no desenvolvimento de suas
    atividades durante o período de estágio; Avaliar o
    estagiário, sob sua responsabilidade, durante o
    desenvolvimento das diversas etapas do estágio,
    registrando em formulário próprio e encaminhando ao
    professor supervisor toda avaliação efetuada e
    Participar da avaliação, das atividades do estágio em
    conjunto com os professores supervisores e os
    estagiários.

     Ao perceber que as atividades estavam sendo
bem desempenhadas, a partir da terceira semana de
aula, a professora não esteve mais presente em to-
Regência




do momento na sala de aula, deixando que a aula
fosse totalmente conduzida pela estagiária. Percebi
que essa atitude foi significativa para o meu
desenvolvimento no estágio, pois me senti mais a
vontade frente aos alunos. É importante destacar,
que mesmo não estando na sala de aula, a
professora estava sempre neste horário no colégio,
e no final de todas as aulas vinha na sala ver se
tinha ocorrido tudo bem.

     Nos dias 28 de outubro e 04 de novembro de
2010,   os    conteúdos    membrana   plasmática   e
citoplasma,    respectivamente,   foram    abordados
utilizando a técnica de ensino mapa conceitual, que
é definido como, “diagramas indicando relações
entre conceitos, ou entre palavras que usamos para
Regência




representar conceitos.“ (MOREIRA, 2005). Para Filho
(2007),

    o uso de mapas conceituais, o conhecimento pode ser
    exteriorizado através da utilização de conceitos e
    palavras de ligação, formando proposições que
    mostram as relações existentes entre conceitos
    percebidos por um indivíduo.

     Com a aplicação desta técnica, foi possível
perceber que os alunos interagem melhor na
discussão do assunto que está sendo abordado.

     Na semana seguinte, no dia 11 de novembro
de 2010, foi abordado o conteúdo núcleo celular,
dando prosseguimento aos que foram estudados
anteriormente.     A    abordagem      do    conteúdo
programático se deu com aula expositiva, utilizando
Regência




o recurso da TV pendrive, que possibilitou usar
imagens ilustrativas, com o objetivo de auxiliar na
explicação dos assuntos. Para Castro (2009),

    o uso de tal mídia e seus recursos de linguagem para
    exprimir e representar as informações, provoca
    transformações na prática do docente. Ele deverá
    estar consciente das suas possibilidades e dos seus
    desafios para utilizá-la de forma significativa em sala
    de aula.

     A professora relatou que não costuma fazer
uso deste recurso, devido a sua falta de habilidade
para preparar materiais que possam ser trabalhado
com os alunos.

     O curto período que é destinado à IV unidade,
não permitiu que algumas atividades que haviam
Regência




sido pensadas fossem executadas, e essa foi umas
das dificuldades encontradas nesse estágio, pois no
fim do ano letivo a maioria dos alunos já estão
desmotivados, alguns por já estarem aprovados na
disciplina, e os que não estão, também não se
preocupam pela oportunidade da recuperação, caso
não tenham alcançado a média.

     Visando estimular os alunos a buscar o
conhecimento, umas das solicitações, foi uma
pesquisa bibliográfica sobre o tema: alterações
cromossômicas humanas, sendo que esse conteúdo
deveria ser abordado em sala, porém devido ao
tempo reduzido da unidade, como já foi comentado,
foi necessário solicitar a pesquisa extra-classe.
Regência




     A avaliação dos alunos, se deu durante todo o
estágio, usando critérios como comportamento,
levar o livro didático para ser usado em sala de aula,
resolução dos exercício proposto em sala de aula e
os que eram encaminhados para casa. Além desses,
foram propostas atividades avaliativas.

     Este pensamento é confirmado por Hamze
[2010?], quando cita que,

    A avaliação do processo de ensino e aprendizagem, é
    realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática
    na escola, com o objetivo de diagnosticar a situação
    de aprendizagem de cada aluno, em relação à
    programação curricular . A avaliação não deve
    priorizar apenas o resultado ou o processo, mas deve
    como prática de investigação, interrogar a relação
Regência




    ensino-aprendizagem   e   buscar   identificar   os
    conhecimentos construídos e as dificuldades de uma

    forma dialógica.

     No dia 18/11/10, foi programada a atividade
avaliativa em dupla, que havia sido informada
antecipadamente, já que no início do estágio, ficou
esclarecido como seria o processo de avaliação dos
alunos, não tendo nenhuma rejeição no momento.

     Os alunos tiveram um baixo aproveitamento
nesta avaliação, porém foi possível constatar que os
mesmos não têm o costume de estudar em casa
para resolução de uma atividade. Apresentam mais
dificuldade quando se trata de questões subjetivas,
pois não têm paciência em interpretar e formular
uma resposta correta.
Regência




       Com relação ao comportamento dos alunos em
sala, pode-se considerar que era bom. Apenas
poucos alunos, se mostravam indisciplinados na
maioria das aulas, se ausentando da mesma não
mostrando nenhum interesse sobre o assunto. Para
esses casos, e em discussão com a professora,
concluímos que por se tratar de alunos repetentes e
que não tinham alcançado a média de aprovação
nas três unidades anterior, esse comportamento era
de se esperar.

       Com relação a esse assunto, Luz (2008), diz
que,

    Neste cenário, em que se alinham a queda do
    desempenho dos alunos e um nó no problema da
Regência




    repetência,   cabe   discutir   se   a   diminuição   no
    rendimento dos alunos ao longo do tempo é fruto da
    diminuição da seletividade provocada pela repetência,
    e a conseqüente inclusão dos alunos com menos
    habilidade; ou da piora na qualidade do ensino
    ofertado devido ao rompimento da relação entre
    aprendizagem e promoção. Pouco se sabe sobre os
    efeitos da repetição de uma série sobre a absorção do
    conteúdo lecionado, não havendo evidências de que a
    repetência levaria a um aumento na aprendizagem
    daquilo que não foi assimilado no ano anterior.

     Os alunos reclamavam bastante ao alegarem
que as atividades valiam uma nota baixa, pois
estavam acostumados a terem atividade de fácil
resolução com alta pontuação. Todas as atividades
realizadas eram contabilizadas, visando estimulá-los
Regência




na   resolução    das     questões,   bem    como   no
cumprimento do prazo das entregas das atividades.

      Tentando não prejudicar os alunos, evitando
que determinados assuntos não deixasse de ser
discutidos em sala de aula, no dia (25/11/10), foi
aplicada a técnica estudo dirigido com o tema
divisão celular: meiose e mitose. Segundo Cinel
(2003),   “O     estudo    dirigido   é   uma   técnica
fundamentada no princípio didático de que o
professor não ensina: ele é o agilizador da
aprendizagem (...).” Foi com esse objetivo de
estimular o aluno a buscar o conhecimento, que a
técnica foi pensada.

     Para finalizar as avaliações da IV Unidade, a
semana de 29 a 03 de dezembro de 2010, foi plane-
Regência




jada para a realização das avaliações finais de todas
as disciplinas, sendo que a de Biologia foi realizada
no dia 01/12/10. Constituída apenas de questões
objetivas, os alunos não se preocuparam em ler com
atenção o que estava sendo solicitado, e o resultado
foi um baixo rendimento também nesta atividade.

     Todas as atividades realizadas foram corrigidas
junto com os alunos, permitindo que os mesmos
refletissem os erros, e pudessem tirar as dúvidas.

     Do mesmo modo, ocorreu com as atividades
avaliativas, a aula do dia 02/12/10 foi reservada
exclusivamente para essa correção, e para a entrega
das pesquisas que haviam sido entregues pelos
alunos.
Análise dos
                resultados




“O essencial, com efeito, na educação,
não é a doutrina ensinada, é o
despertar..”

                          Ernest Renan
Análise dos resultados




     A partir das atividades realizadas, apenas 36%
dos alunos conseguiram alcançar a média de
aprovação na unidade (5 pontos). Isso acaba sendo
um fator de desmotivação profissional, já que várias
atividades foram propostas com o objetivo de
auxiliar na aprendizagem, dentre elas as aulas de
revisão, e era visível o desinteresse por parte da
turma.

    É necessário que o professor reflita e analise as
    formas com que está desenvolvendo seus trabalhos,
    se estão condizentes com a realidade dos alunos, se
    esta é a melhor forma de desenvolvê-los para que os
    resultados sejam positivos. (BINI, 2008)

     Nesse sentido, percebo que mesmo com a
Análise dos resultados




falta de experiência na atuação da profissão
docente, busquei me adaptar da melhor forma a
realidade da turma, sendo sempre orientada pela
professora.
Considerações
                 finais




“Não é no silêncio que os homens se
fazem, mas na palavra, no trabalho, na
ação-reflexão.”

                           Paulo Freire
Considerações
                                 finais



     Após passar por essa fase prática do processo
de formação, ficou evidente a importância do
estágio nesse processo. Além do sentimento inicial
de descoberta, há uma exaltação por estar em
situação de responsabilidade, e aonde foi iniciado o
processo de aprender a ensinar, a partir da
articulação entre o conhecimento teórico-acadêmico
e o contexto escolar com a prática docente. Porém,
a partir das pesquisas bibliográficas percebi que o
processo de aprender é contínuo, e o aprendizado
ocorre durante o desenvolvimento profissional do
docente. As relações que foram estabelecidas com a
professora regente e com alunos, me fez perceber
que além da beleza da profissão, existem as
dificuldades que precisam ser bem administradas
Considerações
                                 finais



durante a atuação em sala de aula. E a partir disso,
vai sendo iniciado o processo de formação da minha
identidade docente, e qual a concepção que devo
traçar na minha atuação como profissional.
Referências
•   BINI, Luci Raimann. Motivação ou interesse do aluno
    em sala de aula e a relação com atitudes
    consideradas indisciplinares. Revista Eletrônica Lato
    Sensu – Ano 3, nº1, março de 2008. Disponível em: <
    http://web03.unicentro.br/especializacao/Revista_Pos/P%
    C3%A1ginas/3%20Edi%C3%A7%C3%A3o/Humanas/PDF/
    23-Ed3_CH-MotivacaoIn.pdf>. Acesso em: 11 Fev. 2011.

•   CASTRO, E. de. Tv multimídia como mediação nos
    processos ensino-aprendizagem nas aulas de
    história: desafios e possibilidades. Curitiba-PR, 2009.
    Disponível                    em:                      <
    http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivo
    s/1412-8.pdf?PHPSESSID=2010062209360178>. Acesso
    em: 10 Fev. 2011.

•   CASTRO, P. A. P. P. de; TUCUNDUVA, C. C.; ARNS, E. M. A
    importância do planejamento das aulas para
    organização do trabalho do professor em sua
    prática docente.        ATHENA - Revista Científica de
    Educação, v. 10, n. 10, jan./jun. 2008. Disponível em: <
    http://www.faculdadeexpoente.edu.br/upload/noticiasarqui
    vos/1243985734.PDF>. Acesso em: 10 Fev. 2011.

•   CINEL , N. C. B. Estudo dirigido: Técnica pode ser
    usada em sala de aula e fora do espaço escolar.
    REVISTA DO PROFESSOR, Porto Alegre, 19 (73): 31-35,
    jan./mar.          2003.        Disponível         em:
    <http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/es
    paco-virtual/espaco-praxis-
    pedagogicas/BANCO%20DE%20SUGEST%C3%95ES%20D
    E%20ATIVIDADES/estudo%20dirigido.pdf>. Acesso em:
    10 Fev. 2011.
•   HAMZE, A. Avaliação Escolar. [2010?]. Disponível em: <
    http://www.educador.brasilescola.com/trabalho-
    docente/avaliacao-escolar.htm>. Acesso em: 10 Fev. 2011.

•   KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. São
    Paulo: Edusp, 2008. p. 167-182.

•   LUCENA, D. de O.; FERREIRA, H. M.; MOURA, J. A
    importância     do     livro   didático    para     o
    desenvolvimento da leitura. 2010. Disponível em:
    <http://   entrechoques.ccha.uepb.edu.br/GT0209.doc>.
    Acesso em: 12 Fev. 2011.

•   LUZ, L. S. O impacto da repetência na proficiência
    escolar: uma análise longitudinal do desempenho
    de repetentes em 2002-2003. 2008. 125f. Dissertação
    (Mestrado em Demografia) - Faculdade de Ciências
    Econômicas – UFMG, Belo Horizonte - MG, 2008.
    Disponível                                          em:
    <http://www.cedeplar.ufmg.br/demografia/dissertacoes/20
    08/Luciana_Soares_Luz.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2011.

•   LUZ, Maria de Lourdes Santiago; et al. A influência da
    estrutura e ambientes ergonômicos no desempenho
    educacional. XII SIMPEP. Bauru, SP, 2005. Disponível
    em:<www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_12/copiar.php
    %3Farquivo%3DLUZ_MLS_Ainfluenciadaestrutura.pdf>.
    Acesso em: 11 Fev. 2011.
•   MEDEIROS, José Gonçalves. et. al. Observação, em sala
    de aula, do comportamento de alunos em processo
    de aquisição de leitura e escrita por equivalência.
    2003.             Disponível            em:               <
    www.ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/psicologia/article/dow
    nload/3221/2583>. Acesso em: 11 Fev. 2011.

•   MOREIRA, M. A. Mapas conceituais e aprendizagem
    significativa. Porto Alegre – RS, 2005. Disponível em:
    <http://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf>. Acesso
    em: 10 fev. 2011.

•   PIZZO, S. V.; LIMA, E. F. de. Aprendendo a ser
    professora: os primeiros passos da docência sob o
    olhar de professoras experientes. São Paulo, 2003.

•   SANTOS, H. M. dos. O estágio curricular na formação
    de professores: uma experiência em construção.
    São    Paulo   –     SP.    (2002).  Disponível    em:
    <www.anped.org.br/reunioes/28/textos/gt08/gt0875int.do
    c>.Acesso em: 04 fev. 2011.

More Related Content

What's hot

Portfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane muniz
Portfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane munizPortfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane muniz
Portfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane munizfamiliaestagio
 
Avaliacao da-aprendizagem-o-portfolio-como-auxiliar-na-construcao-de-um-profi...
Avaliacao da-aprendizagem-o-portfolio-como-auxiliar-na-construcao-de-um-profi...Avaliacao da-aprendizagem-o-portfolio-como-auxiliar-na-construcao-de-um-profi...
Avaliacao da-aprendizagem-o-portfolio-como-auxiliar-na-construcao-de-um-profi...PROIDDBahiana
 
Portfólio Final: Teoria e Prática para o atendimento pedagógico ao escolar em...
Portfólio Final: Teoria e Prática para o atendimento pedagógico ao escolar em...Portfólio Final: Teoria e Prática para o atendimento pedagógico ao escolar em...
Portfólio Final: Teoria e Prática para o atendimento pedagógico ao escolar em...Ana Paula N. Lopes
 
A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...
A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...
A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...Raquel Salcedo Gomes
 
Modelo artigo prática docente i 1- -1-
Modelo artigo prática docente i  1- -1-Modelo artigo prática docente i  1- -1-
Modelo artigo prática docente i 1- -1-pedagogianh
 
Portfólio vânia est.sup.ii
Portfólio vânia est.sup.iiPortfólio vânia est.sup.ii
Portfólio vânia est.sup.iifamiliaestagio
 
Estágio em Educação Infantil
Estágio em Educação InfantilEstágio em Educação Infantil
Estágio em Educação InfantilRosinara Azeredo
 
Portfólio digital Goreth Araújo
Portfólio digital Goreth AraújoPortfólio digital Goreth Araújo
Portfólio digital Goreth AraújoGoreth Araujo
 
Portfólio de Conclusão de Curso
Portfólio de Conclusão de CursoPortfólio de Conclusão de Curso
Portfólio de Conclusão de CursoJairo Felipe
 
Portfolio maria tereza
Portfolio maria terezaPortfolio maria tereza
Portfolio maria terezafamiliaestagio
 

What's hot (20)

Portifolio
PortifolioPortifolio
Portifolio
 
Portfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane muniz
Portfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane munizPortfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane muniz
Portfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane muniz
 
Portifólio
PortifólioPortifólio
Portifólio
 
Portifolio
PortifolioPortifolio
Portifolio
 
Avaliacao da-aprendizagem-o-portfolio-como-auxiliar-na-construcao-de-um-profi...
Avaliacao da-aprendizagem-o-portfolio-como-auxiliar-na-construcao-de-um-profi...Avaliacao da-aprendizagem-o-portfolio-como-auxiliar-na-construcao-de-um-profi...
Avaliacao da-aprendizagem-o-portfolio-como-auxiliar-na-construcao-de-um-profi...
 
Portfólio Final: Teoria e Prática para o atendimento pedagógico ao escolar em...
Portfólio Final: Teoria e Prática para o atendimento pedagógico ao escolar em...Portfólio Final: Teoria e Prática para o atendimento pedagógico ao escolar em...
Portfólio Final: Teoria e Prática para o atendimento pedagógico ao escolar em...
 
A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...
A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...
A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...
 
Portfólio elda nunes
Portfólio   elda nunesPortfólio   elda nunes
Portfólio elda nunes
 
Portfólio ulisses
Portfólio   ulissesPortfólio   ulisses
Portfólio ulisses
 
Portfólio juliana
Portfólio julianaPortfólio juliana
Portfólio juliana
 
Portifolio 2010.2
Portifolio 2010.2Portifolio 2010.2
Portifolio 2010.2
 
Modelo artigo prática docente i 1- -1-
Modelo artigo prática docente i  1- -1-Modelo artigo prática docente i  1- -1-
Modelo artigo prática docente i 1- -1-
 
Portfólio vânia est.sup.ii
Portfólio vânia est.sup.iiPortfólio vânia est.sup.ii
Portfólio vânia est.sup.ii
 
Estágio em Educação Infantil
Estágio em Educação InfantilEstágio em Educação Infantil
Estágio em Educação Infantil
 
Portfólio digital Goreth Araújo
Portfólio digital Goreth AraújoPortfólio digital Goreth Araújo
Portfólio digital Goreth Araújo
 
Portfólio de Conclusão de Curso
Portfólio de Conclusão de CursoPortfólio de Conclusão de Curso
Portfólio de Conclusão de Curso
 
Portfolio maria tereza
Portfolio maria terezaPortfolio maria tereza
Portfolio maria tereza
 
Portifólio milena
 Portifólio   milena Portifólio   milena
Portifólio milena
 
Portifólio
 Portifólio Portifólio
Portifólio
 
Portfólio hipólito
Portfólio   hipólitoPortfólio   hipólito
Portfólio hipólito
 

Similar to Portfólio deiseane

Portifólio rondinelle
Portifólio rondinellePortifólio rondinelle
Portifólio rondinellefamiliaestagio
 
Portifólio helen rosa
Portifólio helen rosaPortifólio helen rosa
Portifólio helen rosaHelenrsr
 
Tcc ana cristina versão final
Tcc ana cristina versão finalTcc ana cristina versão final
Tcc ana cristina versão finalEdneusa Souza
 
Estágio Supervisionado II Cássio Cunha: Portifólio
Estágio Supervisionado II Cássio Cunha: PortifólioEstágio Supervisionado II Cássio Cunha: Portifólio
Estágio Supervisionado II Cássio Cunha: PortifólioCássio Cunha Dourado
 
A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...
A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...
A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...ProfessorPrincipiante
 
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...ProfessorPrincipiante
 
Portfólio Marília Alves
Portfólio Marília AlvesPortfólio Marília Alves
Portfólio Marília AlvesMarília Alves
 
Universidade federal de pelotas artigo quétlin morgana ferreira
Universidade federal de pelotas    artigo quétlin morgana ferreiraUniversidade federal de pelotas    artigo quétlin morgana ferreira
Universidade federal de pelotas artigo quétlin morgana ferreirapedagogianh
 
Situações de apreendizagem
Situações de apreendizagemSituações de apreendizagem
Situações de apreendizagemtecampinasoeste
 
10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdf
10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdf10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdf
10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdfVinniciusFerreira2
 

Similar to Portfólio deiseane (20)

Portfólioa
PortfólioaPortfólioa
Portfólioa
 
Portifólio rondinelle
Portifólio rondinellePortifólio rondinelle
Portifólio rondinelle
 
Portifólio helen rosa
Portifólio helen rosaPortifólio helen rosa
Portifólio helen rosa
 
Portifólio clicia
 Portifólio clicia Portifólio clicia
Portifólio clicia
 
Portfólio cris
Portfólio   crisPortfólio   cris
Portfólio cris
 
Portifolio finalizado
Portifolio finalizadoPortifolio finalizado
Portifolio finalizado
 
Tcc ana cristina versão final
Tcc ana cristina versão finalTcc ana cristina versão final
Tcc ana cristina versão final
 
Portifólio gilson
Portifólio   gilsonPortifólio   gilson
Portifólio gilson
 
Portfóli eliane
Portfóli elianePortfóli eliane
Portfóli eliane
 
Estágio Supervisionado II Cássio Cunha: Portifólio
Estágio Supervisionado II Cássio Cunha: PortifólioEstágio Supervisionado II Cássio Cunha: Portifólio
Estágio Supervisionado II Cássio Cunha: Portifólio
 
Trabalho da dona elena
Trabalho da dona elenaTrabalho da dona elena
Trabalho da dona elena
 
Portfólio
PortfólioPortfólio
Portfólio
 
A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...
A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...
A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...
 
Portifolio charlene
Portifolio charlenePortifolio charlene
Portifolio charlene
 
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...
 
Portfólio Marília Alves
Portfólio Marília AlvesPortfólio Marília Alves
Portfólio Marília Alves
 
Universidade federal de pelotas artigo quétlin morgana ferreira
Universidade federal de pelotas    artigo quétlin morgana ferreiraUniversidade federal de pelotas    artigo quétlin morgana ferreira
Universidade federal de pelotas artigo quétlin morgana ferreira
 
Situações de apreendizagem
Situações de apreendizagemSituações de apreendizagem
Situações de apreendizagem
 
Artigo olivia CONEDU
Artigo olivia CONEDUArtigo olivia CONEDU
Artigo olivia CONEDU
 
10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdf
10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdf10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdf
10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdf
 

More from familiaestagio

Cronograma cetep iv unidade
Cronograma  cetep iv unidadeCronograma  cetep iv unidade
Cronograma cetep iv unidadefamiliaestagio
 
Cronograma cetep iv unidade
Cronograma  cetep iv unidadeCronograma  cetep iv unidade
Cronograma cetep iv unidadefamiliaestagio
 
Planos de unidade corrigido
Planos de unidade corrigidoPlanos de unidade corrigido
Planos de unidade corrigidofamiliaestagio
 
Planos de aulas o correto
Planos de aulas  o corretoPlanos de aulas  o correto
Planos de aulas o corretofamiliaestagio
 
Plano de unidade adriana fernanades e deiseane meireles
Plano de unidade adriana fernanades e deiseane meirelesPlano de unidade adriana fernanades e deiseane meireles
Plano de unidade adriana fernanades e deiseane meirelesfamiliaestagio
 
Plano de aula adriana fernandes viii
Plano de aula adriana fernandes viiiPlano de aula adriana fernandes viii
Plano de aula adriana fernandes viiifamiliaestagio
 
Plano de aula adriana fernandes vii (prova)
Plano de aula adriana fernandes vii (prova)Plano de aula adriana fernandes vii (prova)
Plano de aula adriana fernandes vii (prova)familiaestagio
 
Plano de aula adriana fernandes vii (prova)
Plano de aula adriana fernandes vii (prova)Plano de aula adriana fernandes vii (prova)
Plano de aula adriana fernandes vii (prova)familiaestagio
 
Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)
Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)
Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)familiaestagio
 
Plano de aula adriana fernandes v (teste)
Plano de aula adriana fernandes v (teste)Plano de aula adriana fernandes v (teste)
Plano de aula adriana fernandes v (teste)familiaestagio
 
Plano aula adriana fernandes iv
Plano aula adriana fernandes ivPlano aula adriana fernandes iv
Plano aula adriana fernandes ivfamiliaestagio
 
Plano de aula adriana fernandes iii
Plano de aula adriana fernandes iiiPlano de aula adriana fernandes iii
Plano de aula adriana fernandes iiifamiliaestagio
 
Plano de aula adriana fernandes ii
Plano de aula adriana fernandes iiPlano de aula adriana fernandes ii
Plano de aula adriana fernandes iifamiliaestagio
 

More from familiaestagio (20)

Plano de aula 05
Plano de aula 05Plano de aula 05
Plano de aula 05
 
Plano de aula 04
Plano de aula 04Plano de aula 04
Plano de aula 04
 
Plano de aula 04
Plano de aula 04Plano de aula 04
Plano de aula 04
 
Plano de aula_03[1]
Plano de aula_03[1]Plano de aula_03[1]
Plano de aula_03[1]
 
Plano de aula 02
Plano de aula 02Plano de aula 02
Plano de aula 02
 
Plano de aula 01
Plano de aula 01Plano de aula 01
Plano de aula 01
 
Cronograma cetep iv unidade
Cronograma  cetep iv unidadeCronograma  cetep iv unidade
Cronograma cetep iv unidade
 
Cronograma cetep iv unidade
Cronograma  cetep iv unidadeCronograma  cetep iv unidade
Cronograma cetep iv unidade
 
Cronograma
CronogramaCronograma
Cronograma
 
Planos de unidade corrigido
Planos de unidade corrigidoPlanos de unidade corrigido
Planos de unidade corrigido
 
Planos de aulas o correto
Planos de aulas  o corretoPlanos de aulas  o correto
Planos de aulas o correto
 
Plano de unidade adriana fernanades e deiseane meireles
Plano de unidade adriana fernanades e deiseane meirelesPlano de unidade adriana fernanades e deiseane meireles
Plano de unidade adriana fernanades e deiseane meireles
 
Plano de aula adriana fernandes viii
Plano de aula adriana fernandes viiiPlano de aula adriana fernandes viii
Plano de aula adriana fernandes viii
 
Plano de aula adriana fernandes vii (prova)
Plano de aula adriana fernandes vii (prova)Plano de aula adriana fernandes vii (prova)
Plano de aula adriana fernandes vii (prova)
 
Plano de aula adriana fernandes vii (prova)
Plano de aula adriana fernandes vii (prova)Plano de aula adriana fernandes vii (prova)
Plano de aula adriana fernandes vii (prova)
 
Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)
Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)
Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)
 
Plano de aula adriana fernandes v (teste)
Plano de aula adriana fernandes v (teste)Plano de aula adriana fernandes v (teste)
Plano de aula adriana fernandes v (teste)
 
Plano aula adriana fernandes iv
Plano aula adriana fernandes ivPlano aula adriana fernandes iv
Plano aula adriana fernandes iv
 
Plano de aula adriana fernandes iii
Plano de aula adriana fernandes iiiPlano de aula adriana fernandes iii
Plano de aula adriana fernandes iii
 
Plano de aula adriana fernandes ii
Plano de aula adriana fernandes iiPlano de aula adriana fernandes ii
Plano de aula adriana fernandes ii
 

Recently uploaded

ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx2m Assessoria
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsDanilo Pinotti
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploDanilo Pinotti
 
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdfAssessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdfNatalia Granato
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx2m Assessoria
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx2m Assessoria
 

Recently uploaded (6)

ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
 
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdfAssessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
 

Portfólio deiseane

  • 1.
  • 2. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA Componente curricular: Estágio Supervisonado II Docente: Cláudia Regina Teixeira de Souza Discente: Deiseane S. de Meireles Portfólio apresentado a Universidade do Estado da Bahia como requisito para conclusão do Estágio Supervisionado II do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Alagoinhas, 2011
  • 3. Estágio “Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito.” Paulo Freire
  • 4. Estágio O estágio caracteriza-se como um momento de efetivar um processo de ensino/aprendizagem que, tornar-se-á concreto e autônomo quando da profissionalização, já que é o período onde o estagiário põe em prática, os conhecimentos obtidos durante o curso na sala de aula, tornando-se também um momento de reflexão de tudo o que se passou durante o curso de Licenciatura, culminando no estágio, na aula, no fazer docente. Essa experiência possibilita que sejam trabalhados aspectos indispensáveis à construção da identidade, dos saberes e das posturas específicas ao exercício profissional docente. Essa pensamento é corroborado por Santos (2002), quando diz que,
  • 5. Estágio Compreender o Estágio Curricular como um tempo destinado a um processo de ensino e de aprendizagem é reconhecer que, apesar da formação oferecida em sala de aula ser fundamental, só ela não é suficiente para preparar os alunos para o pleno exercício de sua profissão. Faz-se necessária a inserção na realidade do cotidiano escolar. O que é proporcionado pelo estágio. Neste contexto, foi possível compreender a importância do estágio, pois tem-se mostrado como uma ferramenta de ligação entre os ensinamentos teóricos apreendidos em sala de aula, com a sua aplicação prática dentro das escolas, e como uma oportunidade para refletir, sistematizar e testar conhecimentos teóricos e ferramentas técnicas durante o curso de
  • 6. Estágio graduação. Como afirma Guarnieri (2000) apud Pizzo&Lima (2003), quando diz que, O aprendizado da profissão a partir de seu exercício possibilita configurar como vai sendo constituído o processo de aprender a ensinar, já que este depende da articulação entre o conhecimento teórico- acadêmico e o contexto escolar com a prática docente.
  • 7. Portfólio “Educação é um processo social, é crescimento. Não é preparação para a vida, é a própria vida.” John Dewey
  • 8. Portfólio Este portfólio refere-se ao período do Estágio Supervisionado II, que foi realizado no Colégio Estadual Dr. Magalhães Neto, no período de 21 de outubro a 02 de dezembro de 2010 na sala 90M1 do 1º ano do Ensino Médio no turno matutino com a presença de vinte e oito estudantes regulares e que teve como Profª. regente Michelini Melo Campos, as aulas era sempre as quintas – feiras com uma carga horário de duas horas/aulas semanais.
  • 9. Escola “Eu não posso ensinar nada a ninguém, eu só posso fazê-lo pensar.” Sócrates
  • 10. Escola O Colégio Estadual Dr. Magalhães Neto, localizado na 3ª Travessa José Joaquim Leal SN, bairro Praça Kennedy, já possui quarenta anos na história da educação desta cidade, contribuindo na formação acadêmica dos alunos. Atualmente é dirigido pelo professor José Nilton Rodrigues dos Santos, possui um quadro com trinta e quatro docentes, todos licenciados. O espaço físico do Colégio é uma construção antiga, o que pode-se perceber pela falta de manutenção. O prédio é composto por dez salas de aula, sala de direção, secretaria, biblioteca, laboratório de informática, cantina, quadra de esportes, banheiros para uso separado de alunos e
  • 11. Escola professores. As salas possuem o recurso da TV pendrive e ainda dispõe de aparelhos de DVD e videocassete, que são solicitados quando há necessidade de uso. Todas as questões de infra-estrutura e estrutura escolar são levadas em consideração, já que muitos autores afirmam que as condições oferecidas influenciam no processo de ensino- aprendizagem. Não só os recursos pedagógicos determinarão o êxito do processo educacional, pois o ambiente físico é determinante neste processo. Fatores físico-ambientais interferirão no processo educativo caso estejam ou não adequados aos fatores humanos. A utilização de mobiliários e equipamentos projetados adequadamen-
  • 12. Escola te ao aluno (usuário), de acordo com suas medidas antropométricas e a realização das tarefas nas salas de aula, aliados aos fatores ambientais como, iluminação, ventilação, aliados aos fatores ambientais como, iluminação, ventilação, temperatura, entre outras, são fundamentais para um maior desempenho escolar. (LUZ et. al., 2005)
  • 13. Turma “A educação tem que fornecer oportunidades para a auto-realização, ele pode, no mínimo, criar um ambiente rico e desafiador para que o indivíduo o explore, do seu próprio jeito.” Noam Chomsky
  • 14. Turma A turma 90 M1 era composta por vinte e seis alunos, que em maioria, residem nas proximidades do colégio. A frequência dos alunos era boa, uma característica confirmada pela Profª. regente. No dia de apresentação aos alunos, percebi que além da turma ser numerosa, alguns alunos eram agitados, sendo preciso que em alguns momentos a professora interrompesse a aula para solicitar a participação na discussão do assunto. Esse foi um dos motivos que causou preocupação para realização do estágio. Para Krasilchik (2008), esse primeiro momento com a turma é importante, pois: A análise da dimensão emocional do processo de ensino-aprendizagem assim como das relações sociais estabelecidas na escola, é um componente imprescindível da formação dos professores,
  • 15. Turma principalmente porque a influência dos fatores afetivos é geralmente mascarada pela importância e primazia atribuídas à transmissão de informações no processo educacional. Apesar da impressão do primeiro encontro, no decorrer das atividades, foi estabelecida uma relação de respeito e de cordialidade. A concepção de uma relação recíproca entre professor e aluno pode ser uma maneira para revelar as relações entre as ocorrências da sala de aula de uma maneira mais precisa. (...) demonstra que não são apenas os alunos que sofrem influência das ações dos professores, mas que as ações dos alunos influenciam também o desempenho do professor em sala de aula. (MEDEIROS et. al., 2003)
  • 16. Regente “Ninguém educa ninguém – ninguém se educa a si mesmo – os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.” Paulo Freire
  • 17. Regente A professora regente, Michelini Melo Campos foi bastante receptiva, e se mostrou prestativa para auxiliar nessa etapa prática do Curso de Licenciatura. Formada pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB, em Ciências Naturais com ênfase em Biologia, leciona em dois turnos na referida escola, atuando com as disciplinas de Biologia, Ciências e Química. No período de observação, foi possível notar que a docente mantém uma boa relação com seus alunos, tratando-os com respeito e prezando sempre pela boa relação professor-aluno. No desenvolvimento de suas atividades, ela utiliza os métodos tradicionais, apresenta os conteúdos com aulas expositivas, utilizando a lousa e o giz, porém fazendo uma relação com o cotidiano e buscando os
  • 18. Regente conhecimentos prévios dos alunos, estimulando a reflexão e participação na aula, já que sempre busca abordar temas atuais relacionados com os assuntos. Durante o desenvolvimento do estágio, a professora orientou em todos os momentos, ajudando para um bom desempenho das atividades, e auxiliando no relacionamento entre a estagiária e os alunos. Esse acompanhamento da docente foi importante durante todo o processo, pois fez com que eu me sentisse como “elemento da escola”, como isso facilitou o cumprimento das tarefas necessárias para a conclusão do estágio. Segundo Krasilchik (2008), Os professores-monitores obviamente, têm também papel preponderante na orientação dos licenciandos,
  • 19. Regente desde que possam trabalhar de comum acordo com os professores de prática de ensino e encarar suas atividades não como fonte de sobrecarga de trabalho, mas sim como uma oportunidade de instruir e ajudar jovens colegas, com quem será possível trocar idéias e opiniões sobre os cursos que estão ministrando e sobre problemas de ensino. O que é citado por Krasilchik, foi o que pude verificar neste estágio, pois a professora esteve presente em todas atividades. A mesma comentou que esse acompanhamento, ela também recebeu da sua Profª regente durante a sua formação, e ela reconhece o quanto esse apoio é essencial durante o estágio.
  • 20. Livro “O saber a gente aprende com os mestres e com os livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes.” Cora Coralina
  • 21. Livro O livro utilizado durante as aulas foi Biologia, volume 1, de José Mariano Amabis e Gilberto Rodrigues Martho. No colégio, o livro é disponibilizado para todos os alunos, e a professora solicita que o leve em todas as aulas, estimulando a leitura dos assuntos e usa essa tarefa como uma nota parcial da disciplina. A abordagem empregada pelos autores é de linguagem simples e as imagens são bem ilustrativas, facilitando o entendimento e a interpretação dos alunos. Além deste livro didático, foi usada uma apostila do curso preparatório para o ENEM, de onde foi retirado texto e atividade complementar. Além destes materiais didático, o estudo dirigido, quadro comparativo, mapa conceitual, foram outras atividades usadas para auxiliar na aprendizagem dos alunos.
  • 22. Livro O uso de diversas recursos pedagógicos, foi importante por compreender que o livro didático não deve ser usado como única ferramenta no processo de ensino-aprendizagem. Lucena et. al. (2010) confirma isso quando comenta que, O problema do texto do livro didático reside na sua utilização como fonte de conhecimento baseada na memorização de respostas prontas que, num breve espaço de tempo, são esquecidas pelo aluno por que não tem relação nenhuma nem com seu interesse nem com sua vida diária. Por esse motivo, torna-se relevante inserir atividades e textos complementares, visando enriquecer as fontes de conhecimentos, e tornar mais dinâmico esse processo.
  • 23. Observação “O que aprendemos refaz e reorganiza nossa vida.” Anísio Teixeira
  • 24. Observação “A extrema importância dos estágios é indiscutível, bem como as dificuldades para executá- los (...)” KRASILCHIK (2008). Assim como toda nova experiência requer uma preparação prévia, no estágio não é diferente, e essa período de observação caracteriza-se como uma fase onde o estagiário irá conhecer o seu novo local de atuação. Durante essa fase, foi possível começar a conhecer um pouco da turma, observar a sua dinâmica, a relação dos alunos entre si e com a professora, comportamento esse que se manteve durante todo o processo do estágio. Essa fase de observação foi realizada em quatro horas/aulas semanais, tempo que permitiu conhecer um pouco da rotina escolar, além de com-
  • 25. Observação preender melhor os desafios que seriam enfrentados no momento da prática do estágio. Segundo Krasilchik (2008), o aluno passará a ver o ambiente escolar de um novo ângulo, na condição de futuro professor. Esse momento é necessário para que sejam feitas análise considerando aspectos como, a situação geral da escola, o nível cognitivo e o clima afetivo das aulas.
  • 26. Regência “O mais alto resultado da educação é a tolerância .” Helen keller
  • 27. Regência A segunda fase do estágio foi realizado no período de 21 de outubro a 02 de dezembro de 2010. Durante todo esse processo, foram elaborados planos de aula semanais, sob a orientação da Profª. orientadora e que posteriormente deveriam ser aprovados pela Profª regente. Para Piletti, 2001 apud Castro et. al., 2008), plano de aula é definido como, (...) a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em um dia letivo. (...) É a sistematização de todas as atividades que se desenvolvem no período de tempo em que o professor e o aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem. A partir dessa definição, esta sequência de atividades documentadas, tem o objetivo de orientar
  • 28. Regência e organizar o trabalho do professor em sala de aula, sendo utilizado uma continuidade entre os assuntos que estão sendo abordados durante a Unidade. Um plano de aula deve contemplar o tema que será tratado, os objetivos, conteúdos, sequência didática, procedimentos metodológicos, recursos, a avaliação que será utilizada no final da aula. A utilização e elaboração dos planos de aula foi de extrema importância para o desenvolvimento do estágio, pois permitiu refletir quais as atividades seriam interessantes de ser realizadas a partir do perfil da turma, e ajudou na organização e na sequência que deveria ser conduzida a aula. Para o primeiro dia de aula (21/10/10) foi planejado uma aula expositiva, com o auxílio do re-
  • 29. Regência curso da TV pendrive. Para executar esse plano, foi necessário mudar os alunos de sala, já que na sala da turma, o aparelho não estava disponível. A sala que foi disponibilizada era bastante desconfortável, devido ao espaço limitado e sem ventilação. O fator nervosismo por estar iniciando o período de regência na turma, junto com os problemas no espaço físico não favoreceu para que tivesse um bom rendimento na aula, pois os alunos estavam agitados, mesmo com a presença na Profª. regente. No segundo momento com a turma, percebi que o nervosismo que me atrapalhava durante a aula, era em decorrência da presença da Profª. regente na sala de aula mesmo sabendo que ela estava apenas cumprindo com o seu compromisso.
  • 30. Regência Conforme Costa (2010), Res CNE/CP 01/06, e a LDB (Lei nº 9.396/96) uma das responsabilidades do professor regente é, Orientar o estagiário no desenvolvimento de suas atividades durante o período de estágio; Avaliar o estagiário, sob sua responsabilidade, durante o desenvolvimento das diversas etapas do estágio, registrando em formulário próprio e encaminhando ao professor supervisor toda avaliação efetuada e Participar da avaliação, das atividades do estágio em conjunto com os professores supervisores e os estagiários. Ao perceber que as atividades estavam sendo bem desempenhadas, a partir da terceira semana de aula, a professora não esteve mais presente em to-
  • 31. Regência do momento na sala de aula, deixando que a aula fosse totalmente conduzida pela estagiária. Percebi que essa atitude foi significativa para o meu desenvolvimento no estágio, pois me senti mais a vontade frente aos alunos. É importante destacar, que mesmo não estando na sala de aula, a professora estava sempre neste horário no colégio, e no final de todas as aulas vinha na sala ver se tinha ocorrido tudo bem. Nos dias 28 de outubro e 04 de novembro de 2010, os conteúdos membrana plasmática e citoplasma, respectivamente, foram abordados utilizando a técnica de ensino mapa conceitual, que é definido como, “diagramas indicando relações entre conceitos, ou entre palavras que usamos para
  • 32. Regência representar conceitos.“ (MOREIRA, 2005). Para Filho (2007), o uso de mapas conceituais, o conhecimento pode ser exteriorizado através da utilização de conceitos e palavras de ligação, formando proposições que mostram as relações existentes entre conceitos percebidos por um indivíduo. Com a aplicação desta técnica, foi possível perceber que os alunos interagem melhor na discussão do assunto que está sendo abordado. Na semana seguinte, no dia 11 de novembro de 2010, foi abordado o conteúdo núcleo celular, dando prosseguimento aos que foram estudados anteriormente. A abordagem do conteúdo programático se deu com aula expositiva, utilizando
  • 33. Regência o recurso da TV pendrive, que possibilitou usar imagens ilustrativas, com o objetivo de auxiliar na explicação dos assuntos. Para Castro (2009), o uso de tal mídia e seus recursos de linguagem para exprimir e representar as informações, provoca transformações na prática do docente. Ele deverá estar consciente das suas possibilidades e dos seus desafios para utilizá-la de forma significativa em sala de aula. A professora relatou que não costuma fazer uso deste recurso, devido a sua falta de habilidade para preparar materiais que possam ser trabalhado com os alunos. O curto período que é destinado à IV unidade, não permitiu que algumas atividades que haviam
  • 34. Regência sido pensadas fossem executadas, e essa foi umas das dificuldades encontradas nesse estágio, pois no fim do ano letivo a maioria dos alunos já estão desmotivados, alguns por já estarem aprovados na disciplina, e os que não estão, também não se preocupam pela oportunidade da recuperação, caso não tenham alcançado a média. Visando estimular os alunos a buscar o conhecimento, umas das solicitações, foi uma pesquisa bibliográfica sobre o tema: alterações cromossômicas humanas, sendo que esse conteúdo deveria ser abordado em sala, porém devido ao tempo reduzido da unidade, como já foi comentado, foi necessário solicitar a pesquisa extra-classe.
  • 35. Regência A avaliação dos alunos, se deu durante todo o estágio, usando critérios como comportamento, levar o livro didático para ser usado em sala de aula, resolução dos exercício proposto em sala de aula e os que eram encaminhados para casa. Além desses, foram propostas atividades avaliativas. Este pensamento é confirmado por Hamze [2010?], quando cita que, A avaliação do processo de ensino e aprendizagem, é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular . A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas deve como prática de investigação, interrogar a relação
  • 36. Regência ensino-aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica. No dia 18/11/10, foi programada a atividade avaliativa em dupla, que havia sido informada antecipadamente, já que no início do estágio, ficou esclarecido como seria o processo de avaliação dos alunos, não tendo nenhuma rejeição no momento. Os alunos tiveram um baixo aproveitamento nesta avaliação, porém foi possível constatar que os mesmos não têm o costume de estudar em casa para resolução de uma atividade. Apresentam mais dificuldade quando se trata de questões subjetivas, pois não têm paciência em interpretar e formular uma resposta correta.
  • 37. Regência Com relação ao comportamento dos alunos em sala, pode-se considerar que era bom. Apenas poucos alunos, se mostravam indisciplinados na maioria das aulas, se ausentando da mesma não mostrando nenhum interesse sobre o assunto. Para esses casos, e em discussão com a professora, concluímos que por se tratar de alunos repetentes e que não tinham alcançado a média de aprovação nas três unidades anterior, esse comportamento era de se esperar. Com relação a esse assunto, Luz (2008), diz que, Neste cenário, em que se alinham a queda do desempenho dos alunos e um nó no problema da
  • 38. Regência repetência, cabe discutir se a diminuição no rendimento dos alunos ao longo do tempo é fruto da diminuição da seletividade provocada pela repetência, e a conseqüente inclusão dos alunos com menos habilidade; ou da piora na qualidade do ensino ofertado devido ao rompimento da relação entre aprendizagem e promoção. Pouco se sabe sobre os efeitos da repetição de uma série sobre a absorção do conteúdo lecionado, não havendo evidências de que a repetência levaria a um aumento na aprendizagem daquilo que não foi assimilado no ano anterior. Os alunos reclamavam bastante ao alegarem que as atividades valiam uma nota baixa, pois estavam acostumados a terem atividade de fácil resolução com alta pontuação. Todas as atividades realizadas eram contabilizadas, visando estimulá-los
  • 39. Regência na resolução das questões, bem como no cumprimento do prazo das entregas das atividades. Tentando não prejudicar os alunos, evitando que determinados assuntos não deixasse de ser discutidos em sala de aula, no dia (25/11/10), foi aplicada a técnica estudo dirigido com o tema divisão celular: meiose e mitose. Segundo Cinel (2003), “O estudo dirigido é uma técnica fundamentada no princípio didático de que o professor não ensina: ele é o agilizador da aprendizagem (...).” Foi com esse objetivo de estimular o aluno a buscar o conhecimento, que a técnica foi pensada. Para finalizar as avaliações da IV Unidade, a semana de 29 a 03 de dezembro de 2010, foi plane-
  • 40. Regência jada para a realização das avaliações finais de todas as disciplinas, sendo que a de Biologia foi realizada no dia 01/12/10. Constituída apenas de questões objetivas, os alunos não se preocuparam em ler com atenção o que estava sendo solicitado, e o resultado foi um baixo rendimento também nesta atividade. Todas as atividades realizadas foram corrigidas junto com os alunos, permitindo que os mesmos refletissem os erros, e pudessem tirar as dúvidas. Do mesmo modo, ocorreu com as atividades avaliativas, a aula do dia 02/12/10 foi reservada exclusivamente para essa correção, e para a entrega das pesquisas que haviam sido entregues pelos alunos.
  • 41. Análise dos resultados “O essencial, com efeito, na educação, não é a doutrina ensinada, é o despertar..” Ernest Renan
  • 42. Análise dos resultados A partir das atividades realizadas, apenas 36% dos alunos conseguiram alcançar a média de aprovação na unidade (5 pontos). Isso acaba sendo um fator de desmotivação profissional, já que várias atividades foram propostas com o objetivo de auxiliar na aprendizagem, dentre elas as aulas de revisão, e era visível o desinteresse por parte da turma. É necessário que o professor reflita e analise as formas com que está desenvolvendo seus trabalhos, se estão condizentes com a realidade dos alunos, se esta é a melhor forma de desenvolvê-los para que os resultados sejam positivos. (BINI, 2008) Nesse sentido, percebo que mesmo com a
  • 43. Análise dos resultados falta de experiência na atuação da profissão docente, busquei me adaptar da melhor forma a realidade da turma, sendo sempre orientada pela professora.
  • 44. Considerações finais “Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.” Paulo Freire
  • 45. Considerações finais Após passar por essa fase prática do processo de formação, ficou evidente a importância do estágio nesse processo. Além do sentimento inicial de descoberta, há uma exaltação por estar em situação de responsabilidade, e aonde foi iniciado o processo de aprender a ensinar, a partir da articulação entre o conhecimento teórico-acadêmico e o contexto escolar com a prática docente. Porém, a partir das pesquisas bibliográficas percebi que o processo de aprender é contínuo, e o aprendizado ocorre durante o desenvolvimento profissional do docente. As relações que foram estabelecidas com a professora regente e com alunos, me fez perceber que além da beleza da profissão, existem as dificuldades que precisam ser bem administradas
  • 46. Considerações finais durante a atuação em sala de aula. E a partir disso, vai sendo iniciado o processo de formação da minha identidade docente, e qual a concepção que devo traçar na minha atuação como profissional.
  • 47. Referências • BINI, Luci Raimann. Motivação ou interesse do aluno em sala de aula e a relação com atitudes consideradas indisciplinares. Revista Eletrônica Lato Sensu – Ano 3, nº1, março de 2008. Disponível em: < http://web03.unicentro.br/especializacao/Revista_Pos/P% C3%A1ginas/3%20Edi%C3%A7%C3%A3o/Humanas/PDF/ 23-Ed3_CH-MotivacaoIn.pdf>. Acesso em: 11 Fev. 2011. • CASTRO, E. de. Tv multimídia como mediação nos processos ensino-aprendizagem nas aulas de história: desafios e possibilidades. Curitiba-PR, 2009. Disponível em: < http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivo s/1412-8.pdf?PHPSESSID=2010062209360178>. Acesso em: 10 Fev. 2011. • CASTRO, P. A. P. P. de; TUCUNDUVA, C. C.; ARNS, E. M. A importância do planejamento das aulas para organização do trabalho do professor em sua prática docente. ATHENA - Revista Científica de Educação, v. 10, n. 10, jan./jun. 2008. Disponível em: < http://www.faculdadeexpoente.edu.br/upload/noticiasarqui vos/1243985734.PDF>. Acesso em: 10 Fev. 2011. • CINEL , N. C. B. Estudo dirigido: Técnica pode ser usada em sala de aula e fora do espaço escolar. REVISTA DO PROFESSOR, Porto Alegre, 19 (73): 31-35, jan./mar. 2003. Disponível em: <http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/es paco-virtual/espaco-praxis- pedagogicas/BANCO%20DE%20SUGEST%C3%95ES%20D E%20ATIVIDADES/estudo%20dirigido.pdf>. Acesso em: 10 Fev. 2011.
  • 48. HAMZE, A. Avaliação Escolar. [2010?]. Disponível em: < http://www.educador.brasilescola.com/trabalho- docente/avaliacao-escolar.htm>. Acesso em: 10 Fev. 2011. • KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: Edusp, 2008. p. 167-182. • LUCENA, D. de O.; FERREIRA, H. M.; MOURA, J. A importância do livro didático para o desenvolvimento da leitura. 2010. Disponível em: <http:// entrechoques.ccha.uepb.edu.br/GT0209.doc>. Acesso em: 12 Fev. 2011. • LUZ, L. S. O impacto da repetência na proficiência escolar: uma análise longitudinal do desempenho de repetentes em 2002-2003. 2008. 125f. Dissertação (Mestrado em Demografia) - Faculdade de Ciências Econômicas – UFMG, Belo Horizonte - MG, 2008. Disponível em: <http://www.cedeplar.ufmg.br/demografia/dissertacoes/20 08/Luciana_Soares_Luz.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2011. • LUZ, Maria de Lourdes Santiago; et al. A influência da estrutura e ambientes ergonômicos no desempenho educacional. XII SIMPEP. Bauru, SP, 2005. Disponível em:<www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_12/copiar.php %3Farquivo%3DLUZ_MLS_Ainfluenciadaestrutura.pdf>. Acesso em: 11 Fev. 2011.
  • 49. MEDEIROS, José Gonçalves. et. al. Observação, em sala de aula, do comportamento de alunos em processo de aquisição de leitura e escrita por equivalência. 2003. Disponível em: < www.ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/psicologia/article/dow nload/3221/2583>. Acesso em: 11 Fev. 2011. • MOREIRA, M. A. Mapas conceituais e aprendizagem significativa. Porto Alegre – RS, 2005. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2011. • PIZZO, S. V.; LIMA, E. F. de. Aprendendo a ser professora: os primeiros passos da docência sob o olhar de professoras experientes. São Paulo, 2003. • SANTOS, H. M. dos. O estágio curricular na formação de professores: uma experiência em construção. São Paulo – SP. (2002). Disponível em: <www.anped.org.br/reunioes/28/textos/gt08/gt0875int.do c>.Acesso em: 04 fev. 2011.