Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
AS REVOLUÇÕES SOCIAIS, SEUS FATORES DESENCADEADORES E O BRASIL ATUAL
Inundações urbanas e mudanças climáticas
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INUNDAÇÕESDASCIDADESEMUDANÇACLIMÁTICAGLOBAL
FernandoAlcoforado*
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no
clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de
inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus
efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor
medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos.
Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa
e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas
na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias
mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no
futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado
para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima
extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos
precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a
mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar
eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável
nas esferas nacional e global.
Devido ao aquecimento global, a atmosfera retém mais umidade, o que significa que,
quando as nuvens de chuva se tornam densas, mais água é liberada. Até o fim do século
XXI, tempestades de grande magnitude serão mais frequentes, segundo estudo publicado
recentemente pelo periódico Geophysical Research Letters, usando simulações de
computador. As inundações que devastaram algumas cidades do oeste e do sul da
Alemanha, Henan na China e Londres na Inglaterra demonstram a vulnerabilidade de
áreas altamente populosas a enchentes catastróficas. As enchentes catastróficas que
varreram a Europa e a China recentemente são um alerta de que represas, diques e
sistemas de drenagem mais fortes são tão urgentes quanto medidas de prevenção em longo
prazo contra as mudanças climáticas porque eventos climáticos que já foram raros estão
cada vez mais comuns. Cortes drásticos em emissões de gases do efeito estufa são
certamente necessários para combater a mudança climática que não resfriarão o planeta a
curto e médio prazo. Enquanto o clima da Terra não se estabilizar, cada país precisará
preparar suas cidades para enfrentar eventos extremos no clima.
Uma análise global exaustiva das chuvas e dos rios no mundo realizada pela University
of New South Wales mostra sinais de uma mudança radical nos padrões de fluxo das
vazões dos rios, com a ocorrência de inundações mais intensas nas cidades,
acompanhadas de um campo mais seco. Enquanto vai haver a ocorrência de solos mais
secos e fluxo de água reduzido nas áreas rurais, ocorrerão ao mesmo tempo chuvas mais
intensas nos centros urbanos sobrecarregando as infraestruturas, causando inundações e
transbordamentos de águas pluviais. Essa é a conclusão de um estudo exaustivo dos
sistemas pluviais, com base em dados coletados de mais de 43 mil estações de
precipitação e 5,3 mil sites de monitoramento de rios em 160 países. O estudo, realizado
por engenheiros da University of New South Wales em Sydney e que aparece na última
edição da revista Scientific Reports, explorou como o aumento das temperaturas locais
contribui para a mudança climática e pode afetar os fluxos das vazões dos rios. O dano
global para inundações custou mais de US$ 50 bilhões em 2013. Espera-se que isso seja
mais do que duplicado nos próximos 20 anos à medida que as tempestades extremas e as
chuvas se intensificam e um número crescente de pessoas se deslocam para os centros
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urbanos. Enquanto isso, a população global nos próximos 20 anos deverá aumentar mais
23% dos 7,3 bilhões hoje para 9 bilhões exigindo maior produtividade e, portanto, maior
segurança hídrica. A Figura 1 mostra as regiões do planeta que serão afetadas por
inundações devido ao aquecimento global (University of New South Wales, 2017).
Figura 1- Inundações e tempestades extremas com temperaturas aumentadas
Na Figura 1, (a) representa o dimensionamento da precipitação, (b) significa escala de
fluxo da vazão das inundações, (c) apresenta a densidade de probabilidade dos
coeficientes de escala para o nordeste da América, (d) apresenta a densidade de
probabilidade dos coeficientes de escala para a Alemanha e (e) significa a densidade de
probabilidade dos coeficientes de escala para o sudeste da Austrália.
É importante observar que os desastres relacionados com a água representam 90% de
todos os desastres em número de pessoas afetadas em todo o mundo. Os custos sociais e
econômicos aumentaram nas últimas décadas e, de acordo com os palestrantes do Painel
de Alto Nível sobre Água e Desastres Naturais no 8º Fórum Mundial da Água, a tendência
continuará a aumentar se uma ação não for tomada para resolver o problema. Até 2017,
os desastres naturais relacionados à água causaram perdas mundiais de US$ 306 bilhões.
Entre 1980 e 2016, 90% dos desastres estão relacionados ao clima. Em 2016, das perdas
globais, 31% foram devidas a tempestades, 32% atribuídas a inundações e 10% a
temperaturas extremas (Russi, 2018).
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As inundações são responsáveis pela morte de quase o dobro do número de pessoas do
que tornados e furacões juntos. Alguns métodos de controle de enchentes são praticados
desde a Antiguidade. Esses métodos incluem o plantio de vegetação para reter o excesso
de água nas encostas para reduzir o fluxo de água e a construção de aluviões (canais
artificiais para desviar a água das enchentes), construção de diques, barragens,
reservatórios ou tanques para armazenar água extra durante os períodos de inundação.
Em muitos países, os rios sujeitos a inundações são muitas vezes cuidadosamente geridos.
Defesas como diques, reservatórios e represas são usadas para evitar que os rios
transbordem. Uma barragem é um dos métodos de proteção contra inundações, que reduz
seu risco em comparação com outros métodos, uma vez que pode ajudar a prevenir danos.
No entanto, é melhor combinar diques com outros métodos de controle de inundação para
reduzir o risco de um dique colapsado. Quando essas defesas falham, medidas de
emergência, como sacos de areia ou tubos infláveis portáteis, são usadas. Inundações
costeiras foram controladas na Europa e na América do Norte com defesas como paredes
oceânicas ou ilhas de barreira que são longas faixas de areia geralmente paralelas à costa.
Para fazer frente a eventos climáticos extremos nas cidades, é preciso, portanto, que seja
realizado o controle de inundações. O controle de inundação diz respeito a todos os
métodos usados para reduzir ou impedir os efeitos prejudiciais da ação das águas.
Algumas das técnicas comuns usadas para controle de enchentes é a instalação de bermas
de rocha para ajudar na estabilidade dos taludes visando segurar blocos, rip-raps de rochas
ou enrocamento de pedras, sacos de areia, manutenção de encostas normais com
vegetação ou aplicação de cimentos em solo com declives mais íngremes e construção ou
expansão de drenagem. Outros métodos incluem diques, represas, bacias de retenção ou
detenção. Após o desastre de 2005 do furacão Katrina nos Estados Unidos, algumas áreas
preferem não ter diques como controle de inundação. As comunidades optaram por
melhorar as estruturas de drenagem com bacias de detenção. Um impacto importante
resultante da inundação repentina é o deslizamento de terra. Um deslizamento de terra é
um fenômeno geológico e climatológico que inclui um amplo espectro de movimentos
do solo, como quedas de rochas, escorregamentos em profundidade e correntes de
detritos. O deslizamento é, na verdade, apenas uma categoria dos chamados movimentos
de massa, que envolve o descolamento e o transporte de solo ou declive de material
rochoso. Para evitar o deslizamento do solo, uma das medidas é fazer com que a água que
desce nas encostas das montanhas seja drenada e perca velocidade ou se infiltre no solo
com o uso de vegetação. Outra medida, mais segura, é construir terraços em forma de
degraus para proteger o solo da ação da água da chuva. Finalmente, pode-se utilizar
cortinas atirantadas que são muros robustos feitos principalmente com concreto e que, em
paralelo, exigem intervenções no solo para dar sustentação à obra.
As obras de engenharia que podem prevenir e mitigar os efeitos das inundações nas
cidades são as seguintes: 1) Construção de grandes piscinas que são grandes tanques de
água subterrânea para armazenar as águas; 2) Colocação obrigatória de pisos de drenagem
permeáveis em pátios enormes de estacionamentos em shoppings, supermercados e
cinemas, para permitir a infiltração de água em parte do solo, sendo feito a mesma ação
para monumentos e espaços em torno de edifícios; 3) Uso de drenos e calhas em volta de
todas as casas para desviar a água da chuva para um reservatório ou área de disposição;
4) Manutenção, sempre que possível, de algumas áreas verdes para que a água seja
absorvida pelo solo; 5) Retificação de rios e córregos, construção de represas e canais em
grandes rios que estendem suas bacias de contenção; 6) Monitoramento meteorológico
do clima da cidade para identificar a ocorrência de eventos extremos; e, 7) Implementação
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de um sistema de defesa civil que deve ser capaz de pelo menos alertar as pessoas e ter
um esquema para removê-las das casas em tempo com alguns pertences e acomodá-los.
Cuidar para evitar inundações em áreas urbanas é: 1) manter ruas e calçadas sempre
limpas; 2) limpar e desentupir bueiros e drenagem de águas pluviais; 3) manter os canais
de chuva livres de galhos e folhas de árvores para evitar o entupimento e,
consequentemente, o retorno da água; 4) colocar sacos de lixo nas calçadas apenas
próximo do momento em que o caminhão de coleta de lixo chegar, evitando que sejam
puxados para dentro do bueiro quando chover; 5) ter uma bomba de drenagem à mão se
a inundação não puder ser evitada; e 6) usar tecnologia holandesa e britânica à prova de
inundação como uma casa anfíbia flutuante que permite que ela flutue da mesma forma
que um barco.
Os especialistas em Hidrologia recomendam que, para evitar inundações em áreas
urbanas, devem ser adotadas as medidas seguintes: 1) Combate à erosão minimizando a
sedimentação da drenagem natural e construída através do controle rigoroso e extensivo
da erosão do solo e disposição irregular de lixo urbano e entulho de construção, assim
como a expansão das calhas dos rios; 2) Combate à impermeabilização do solo com a
criação de reservatórios domésticos e comerciais, bem como a expansão de áreas verdes;
3) Proibição do tráfego em avenidas de grande movimento de veículos quando os rios
próximos transbordam; 4) Implantação de avenidas cobertas por vegetação que, em casos
de transbordamento de rios ou córregos, a água seria absorvida pelo solo livre de
pavimentação; 5) Construção de grandes piscinas para receber água da chuva e mini
piscinas em casas e edifícios; 6) Investimento em pequenos e grandes córregos do centro
urbano para receber o aumento da água e atuar como barreiras de contenção; 7) Revisão
das áreas ocupadas com o planejamento contínuo do uso da terra; e 8) Ação e
planejamento com a elaboração de um plano para lidar com a ocorrência de inundações,
bem como com variações climáticas extremas, e a construção de reservatórios capazes de
armazenar bilhões de metros cúbicos de água que seja utilizada para fins não potáveis.
As medidas de correção e prevenção para minimizar os danos causados pelas inundações
são classificadas, de acordo com sua natureza, em medidas estruturais e não estruturais.
As medidas estruturais correspondem aos trabalhos que podem ser implementados
visando a prevenção e / ou a correção de problemas decorrentes de inundações. Medidas
não estruturais são aquelas que buscam prevenir e / ou reduzir os danos e consequências
das inundações, não por meio do trabalho, mas pela introdução de normas, regulamentos
e programas que visam, por exemplo, disciplinar o uso e ocupação do solo,
implementação de sistemas de alerta e conscientização da população.
As medidas estruturais compreendem as obras de engenharia, que podem ser
caracterizadas como medidas intensivas e extensivas. Medidas intensivas, de acordo com
sua finalidade, podem ser de quatro tipos:
• Aceleração do fluxo de saída da água da inundação com o uso de dutos e obras
relacionadas;
• Retardo de fluxo da água de inundação com reservatórios (bacias de retenção) e
restauração de calhas naturais;
• Desvio de fluxo da água de inundação com o uso de túneis de derivação e canais de
desvio;
• Ações individuais para tornar as edificações à prova de inundação.
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Por outro lado, as medidas extensivas correspondem ao pequeno armazenamento de água
da inundação na bacia, restauração da cobertura vegetal e controle da erosão do solo ao
longo da bacia de drenagem.
Medidas estruturais podem criar uma sensação de falsa segurança e até mesmo induzir à
expansão da ocupação das áreas de inundação. As ações não estruturais podem ser
eficazes a custos menores e horizontes mais longos, bem como buscar disciplinar a
ocupação territorial, o comportamento das pessoas e as atividades econômicas.
As medidas não estruturais podem ser agrupadas da seguinte forma:
Ações para regular o uso e ocupação do solo;
Educação ambiental focada no controle da poluição difusa, erosão e desperdício;
Seguro-inundação;
Sistemas de aviso e previsão de cheias.
Ao delimitar áreas sujeitas à inundação dependendo do risco, é possível estabelecer um
zoneamento e os respectivos regulamentos para a construção, ou para possíveis obras de
proteção individual (como a instalação de comportas, portas estanques e outras) a serem
incluídas em edifícios existentes. Da mesma forma, algumas áreas podem ser
desapropriadas para serem usadas como praças, parques, estacionamentos e outros usos.
Os cientistas consideram que o aumento da temperatura média do planeta resulta do efeito
estufa que é responsável pelos efeitos severos da mudança climática dela resultando a
inclemência de chuvas e consequentes inundações. O Acordo de Paris sobre o clima
aponta que serão necessárias medidas drásticas para reduzir gases de efeito estufa e evitar
aquecimento de mais de 2 graus Celsius (°C) até o fim do século XXI. Um estudo apoiado
pela Fapesp estimou que o nível do mar na cidade de Santos pode aumentar entre 18 e 30
centímetros até 2050 e entre 36 centímetros e 1 metro em 2100. Sem medidas de
mitigação e adaptação, os danos econômicos podem chegar a R$ 2 bilhões (Agência
Fapesp, 2016).
É por tudo isto que é um imperativo construir uma nova sociedade que seja sustentável
do ponto de vista econômico, social e ambiental. Para alcançar o desenvolvimento
sustentável, é preciso que o mundo enfrente o desafio de não permitir que o aumento da
temperatura média global seja maior do que dois graus Celsius no século XXI que torna
um imperativo reduzir as concentrações de dióxido de carbono (e equivalentes) para 450
ppm (partes por milhão). Além disso, é preciso reduzir a quantidade de óxido nitroso (gás
que atinge a camada de ozônio e aumenta o aquecimento global) liberado na atmosfera que
pode mais que dobrar em meados do século XXI. Para isso, as emissões globais terão que
ser reduzidas abaixo dos níveis de 1990. Reduzir as emissões aos níveis de 1990 é um
desafio gigantesco. Para construir uma sociedade planetária sustentável, é importante a
existência de um governo mundial para coordenar as estratégias com os governos
nacionais de combate à degradação ambiental e à mudança climática. Pelo exposto, para
evitar futuras inundações catastróficas nas cidades, é preciso dotá-las das condições para
enfrentá-las e preparar o planeta Terra para combater a mudança climática global.
REFERÊNCIAS
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Publicado em 10/02/2019 no website
<https://www.academia.edu/38323819/COMO_PREPARAR_AS_CIDADES_CONTR
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<https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/forummundialdaagua/2018/03/20/in
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<https://www.ecodebate.com.br/2017/08/17/mudancas-climaticas-estudo-estima-
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Agência Fapesp. Acordo de Paris é insuficiente para frear o aquecimento global,
diz relatório da ONU. Publicado no website <https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-
ambientais/acordo-de-paris-e-insuficiente-para-frear-o-aquecimento-global-diz-
relatorio-da-onu/>, 2016.
* Fernando Alcoforado, 81, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema
CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento
Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor
nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de
sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC-
O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil
(Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de
doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização
e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século
XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions
of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller
Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o
progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo,
São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV,
Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI
(Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o
Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba,
2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-
autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019) e A humanidade
ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021).