O documento discute as diferenças entre erotismo, amizade e amor, afirmando que o amor envolve tanto o corpo quanto a alma. Também explora a noção de amor platônico como um amor idealizado e não correspondido, e discute como o filósofo Platão via o amor como algo puro e desprovido de paixões. Por fim, reflete sobre a natureza da paixão e como ela pode desorganizar a alma.
3. Uma pessoa é a sua alma que se vale de um
corpo aqui na terra.
Se amo alguém, eu amo a sua alma, ou seja,
o ser é a alma e não o corpo. Se só amo seu
corpo, amo algo dela, mas não a amo
realmente.
4. Amor platônico é qualquer tipo de relação afetuosa
ou idealizada em que se abstrai o elemento sexual,
por vários gêneros diferentes, como em um caso
de amizade pura, entre duas pessoas.
Amor platônico também pode ser um amor
impossível, difícil ou que não é correspondido.
Muitas vezes uma pessoa tem um amor platônico e
nunca tenta sair dessa fase porque tem medo de
se machucar ou medo de verificar que as suas
fantasias e expectativas não correspondem à
realidade.
5. Para o filósofo grego Platão, o amor era algo
essencialmente puro e desprovido de paixões,
ao passo em que estas são essencialmente
cegas, materiais, efêmeras e falsas. O amor
platônico, não se fundamenta num interesse, e
sim na virtude. Platão criou também a teoria do
mundo das idéias, onde tudo era perfeito e que
no mundo real tudo era uma cópia imperfeita
desse mundo das idéias. Portanto amor
platônico, ou qualquer coisa platônica, se
refere a algo que seja perfeito, mas que não
existe no mundo real, apenas no mundo das
idéias.
7. Conversa com Aristófanes:
Mito do andrógino
Amor não é encontro, é reencontro. Eu me
reencontro com quem estava unido a mim na
origem.
8. O amor é carência, o amor nasce de uma falta,
o amor é desejo de completude. O amor nasce
da dor.
9. Na minha vida existe alguém que vai me
completar, até que a morte nos separe. Se não
der certo uma vez é porque a pessoa não é a
certs, ela apenas é ‘similar’, mas não é a
pessoa certa.
10. Toda paixão é passividade. (Acontece)
Você é frágil, mas a paixão é forte.
Não existe paixão sem sofrimento.
Formas de sofrer:
Posso sofrer por amor e não ser amado
Eu amo, sou amado, mas não podemos ficar
juntos.
Eu amo, achava que era amado, mas vejo que não
sou.
Perco a outra pessoa, porque ela morreu.
11. 1ª etapa: “O amor nasce da beleza”.
ENCANTAMENTO.
2ª etapa: Encantamento pela alma, pelo
caráter.
3ª etapa: Sentir-se apaixonado pouco a
pouco.
4ª etapa: Consumação da paixão. (Eu lutei,
relutei, tentei, mas aconteceu.)
5ª etapa: Perda da autonomia.
Surgem os crimes passionais.
12. No auge da paixão, toda a minha afeição e o
meu desejo vai somente para uma pessoa.
A pessoa se torna única na sua vida.
Quando tenho pessoas na minha vida, sou
feliz. Se perco as pessoas, minha felicidade
diminui.
Se perco um amor, perco grande parte da
minha felicidade.
13. É o alimento da paixão. Quanto mais houver
proibição, empecilhos, mais paixão.
O que para mim é incorreto, pela paixão é
aceitável.
Paixão acontece fora do casamento.
PAIXÃO = querer ter e não ter ainda.
(AUSÊNCIA)
AMOR = querer ter e ter (PRESENÇA -
Casamento)
14. 1º: Na paixão, em seu auge, existe fidelidade.
2º: Quando perco um amor, minha intenção não
é encontrar um outro amor, e sim, o mesmo só
que em outra pessoa.
3º: Um amor não cura o outro.
4º: Paixão não dura a vida inteira.
5º: O ódio não é o fim do amor/paixão.
15. O amor organiza a alma humana, a paixão
desorganiza.
Classicismo e Arcadismo – AMOR
ROMANTISMO - PAIXÃO
16. Ler a história de “Tristão e Isolda” e reler
conto “Substância”, de Guimarães Rosa.
Fazer uma análise das duas obras, apontando
a origem, a presença e o desenrolar do amor
na vida das pessoas envolvidas nas histórias.
Comparar o conteúdo da aula com a
atualidade vivida, fazer um breve texto
dissertando sobre isso.