1. Escola Secundária Matias Aires
Línguas e Humanidades
Geografia C
Os Ataques de
11 de Setembro
Aluno: Fábio Santos Fatuda
Ano: 12ºano Turma: 3 Nº: 11
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Breve caracterização
Os Ataques de 11 de Setembro aconteceram nos Estados Unidos da América (EUA), e
como o próprio nome do trabalho indica teve lugar a 11 de Setembro de 2001.
Os EUA sofreram o maior ataque terrorista de sempre, estes ataques terroristas foram 4
aviões sequestrados e coordenados pela Al-Qaeda com destino aos Estados Unidos. Os
19 terroristas intencionalmente bateram dois dos aviões contra as Torres Gémeas
do World Trade Center em Nova Iorque, matando todos a bordo e muitos dos que
trabalhavam nos edifícios. O terceiro avião de passageiros caiu nos arredores
de Washington, D.C. , e por fim o quarto avião caiu num campo na Pensilvânia.
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P:Quais as causas do atentado de 11 de Setembro?
Causas históricas
Desde que o estado de Israel surgiu em 1948, o Ocidente e os Estados Unidos em
particular sempre estiveram ao lado dos judeus. E quem é amigo dos judeus é inimigo
dos palestinianos. Durante a guerra fria enquanto os americanos, franceses e ingleses
apoiavam Israel, os soviéticos apoiaram quase sempre os árabes, com armas e
conselheiros militares. A verdade é que este arranjo do mundo manteve-se mesmo
depois da queda da União Soviética. No entanto, desde 1992 que a existência de bases
militares em terreno saudita e a 1ª guerra do Iraque tornaram os EUA os inimigos
principais dos árabes e do fundamentalismo islâmico. Foi assim que os talibãs grupo de
extremistas resultantes da simbiose dos mujahedin e de extremistas pashtuns
controlaram a partir e 1996 o governo afegão impondo um governo extremista e
opositor do Paquistão e dos seus aliados, os EUA.
Foram estas inimizades e tensões crescentes, entre os EUA principal força por detrás de
Israel e os fundamentalistas islâmicos que são vários mas entre eles os talibãs, que
levaram ao planeamento deste ataque às torres gémeas e as principais razões que são
basicamente: a luta entre os judeus e seus aliados ocidentais e os países islâmicos
inimigos dos judeus porque consideram que aqueles não podem existir em terras
islâmicas.
Claro que podemos calcular que a derrocada da URSS deixou os EUA sem oposição
forte a nível mundial no equilíbrio de forças hegemónicas. Sem o controlo forte da
Rússia que está mergulhada em problemas económicos muito grandes e não aguenta o
esforço de apoiar outros países como acontecia há 25 anos atrás, não é difícil imaginar
que poderia surgir com facilidade e sem grandes impedimentos próximos um conjunto
de países islâmicos muito conservadores e que pretendiam preservar o legado da Guerra
Santa e da expansão do Islão o que aconteceu com o Iraque, os talibãs, e está a
acontecer com o Irão.
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P: Quais as consequências do atentado de 11 de Setembro?
Os ataques terroristas contra as Torres Gémeas e o Pentágono são o acontecimento mais
marcante da primeira década do século XXI. De então para cá outros factos deixaram
tantas ou mais consequências do que os atentados nos EUA…
Diminuição dos voos de um modo geral, com grande prejuízo para as
companhias aéreas.
Grandes investimentos na indústria de armamento já que vários países uniram-se
para invadir o Afeganistão e Iraque.
Grandes investimentos na segurança contra ataques terroristas em locais
públicos.
Concluiu-se que o mandante do atentado foi Osama bin Laden, os Estados
Unidos invadiram o Afeganistão em 2001 e 2002 atrás de Osama bin Laden,
mas Osama não foi encontrado. Em 20 de Março de 2003, os Estados Unidos e a
Inglaterra invadiram o Iraque para procurar e desarmar supostas armas de
destruição em massa construídas no território iraquiano. Tais armas nunca foram
encontradas. Até hoje ainda existem tropas americanas e inglesas no território
iraquiano.
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Os Ataques de 11 de Setembro, 10 anos depois.
Passados dez anos, o maior atentado terrorista da história ainda desencadeia fortes
repercussões - e não apenas nos Estados Unidos. O impacto do 11 de Setembro é
sentido desde a transformação na segurança dos aeroportos até a complexa convivência
entre o Ocidente e o mundo islâmico. Desde o atentado do 11 de Setembro, o combate
ao terrorismo global tornou-se o principal objectivo dos Estados Unidos.
Desde então, os americanos vivem em estado de alerta, desconfiados dos estrangeiros,
principalmente aqueles vindos do Oriente Médio. A morte de Bin Laden causou euforia,
levando milhares de pessoas às ruas para comemorar o fim do terrorista mais famoso
dos últimos tempos e chefe da Al Qaeda.
Durante a década de 80, os EUA lutaram do mesmo lado de Bin Laden para retirar a
União Soviética do Afeganistão. Já no início de 90, 300 mil soldados americanos foram
postos em lugares sagrados como Meca e Medina. Com medo da influência ocidental no
Oriente Médio, Bin Laden rompeu com o governo americano e deu início ao projecto de
transformar a Al Qaeda em uma multinacional do terrorismo.
Após a explosão das torres gémeas do World Trade Center, a população teme um novo
ataque. As pessoas retomaram de novo as suas vidas dias depois do atentado, para
acompanhar o ritmo da deliranteque é Nova Iorque.
Após 10 anos, os americanos ainda vivem com o medo, pois a morte de Bin Laden só
trouxe mais motivos para a Al Qaeda continuar com as ameaças aos EUA.
Hoje, já existe a proposta de retirada dos soldados americanos do território do
Afeganistão. Líderes religiosos pedem que haja uma reconciliação. É necessário que o
ocidente procure a melhor forma de combater o terrorismo sem ferir os direitos
humanos e respeitando a liberdade religiosa.
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A cerimónia em Nova Iorque de homenagem às vítimas (11.09.2011) dos atentados de
11 de Setembro de 2001 esteve reservada aos familiares das vítimas, a quem coube ler
os quase 3.000 nomes dos que morreram em Nova Iorque e também dos que perderam a
vida no Pentágono e na queda do quarto avião, em Shanksville, Estado da Pensilvânia.
Barack Obama costuma pensar no 11 de Setembro de 2001 como o dia em que todos os
Estados Unidos se uniram para enfrentar um desastre, "Para mim, como para a maioria
de nós, a primeira reacção foi e continua sendo a angústia pelas famílias em luto",
afirmou Obama ao canal NBC durante uma entrevista em que recordou a sua reacção no
momento em que tomou conhecimento dos ataques, “.a outra coisa que todos
lembramos é como os Estados Unidos se uniram", disse ainda, numa outra entrevista,
horas antes da cerimónia de homenagem às vítimas.
"10 Anos depois, eu diria que os Estados Unidos atravessaram isso de uma maneira
consistente com o nosso carácter", afirmou Obama. "Cometemos erros. Algumas coisas
não obtiveram sucesso como se esperava, mas em geral nos apoderamos da batalha
contra a Al-Qaeda", acrescentou.
"Graças à coragem e precisão das nossas forças, fizemos justiça, com a morte de Osama
bin Laden", assinalou.
"Uma década depois do 11/9, ficou claro que os terroristas que nos atacaram naquela
manhã de Setembro não tiveram o êxito pretendido, pelo carácter de nosso povo, pela
resistência de nossa nação e dos nossos próprios valores", afirmou Obama.
Testemunho de quem lá esteve …
“ Um ano depois de ter estado em NY, de ter dado a volta a Manhattan de barco, e de ter
entrado na torre sul do WTC, assisto à desgraça que mudou o mundo. Dez anos depois
percebo que, enquanto houver memória, a América não será a mesma. “