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1- Apresentação
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA A DISTÂNCIACURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA A DISTÂNCIA
EIXO GEOMETRIAS TRATAMENTO ANALÍTICO - RPEIXO GEOMETRIAS TRATAMENTO ANALÍTICO - RP
O Desenvolvimento humano e aO Desenvolvimento humano e a
Educação Matemática.Educação Matemática.
Aline Neder Poggetti
Aline Moraes Martim
Ândrea Florkovski
Everton Rodrigo dos Santos Vieira
Izabel Lopes Teixeira
Polo Arroio dos Ratos
Introdução
As estruturas educacionais tem como
finalidade proporcionar a aprendizagem e o
desenvolvimento humano, porém, há várias
formas de promover os conhecimentos
fundamentais para a aprendizagem, acerca
do tema existem muitas teorias, visões e
explicações que ajudam a compreender
como o indivíduo aprende e se desenvolve.
2
Objetivos
Esta pesquisa busca refletir sobre as diferentes
posições teóricas, de modo a compreender o
papel de cada uma delas na sociedade.
Tomando como referencial os principais
teóricos da aprendizagem, que acreditam que
o desenvolvimento humano resulta da
aprendizagem. O contexto apresenta as
convergências e divergências entre o
pensamento dos autores, que para serem
compreendidas, necessitam de estudo e
análises, para que possam garantir o
entendimento dos processos de
desenvolvimento e aprendizagem.
3
Principais teóricos do
desenvolvimento humano:
 Sigmund Freud (1856-1939): o objeto, em Freud, é
um objeto libidinal, de prazer ou desprazer, “bom
ou mau”, gratificante ou não gratificante, positivo
ou negativo. A formação das diferentes fases é
determinada, precisamente, por essa relação.
(Fases: Oral, Anal, Fálico, Latência, Genital). A sua
teoria sobre o desenvolvimento da personalidade
atribui uma nova importância às necessidades da
criança em diversas fases do desenvolvimento e
sobre as consequências da negligência dessas
necessidades para a formação da personalidade.
4
 Erik Erikson (1904- 1994): A teoria que desenvolveu
nos anos 50 partiu do aprofundamento da teoria
psicossexual de Freud e respectivas fases, mas
rejeita que se explique a personalidade apenas
com base na sexualidade. Acredita na importância
da infância para o desenvolvimento da
personalidade, mas, ao contrário de Freud, acredita
que a personalidade continua a desenvolver para
além dos 5 anos de idade. Erikson propõe oito
estágios do desenvolvimento psicossocial, através
dos quais um ser humano em desenvolvimento
saudável deveria passar da infância para a idade
adulta. Cada fase do desenvolvimento da criança
é importante e deve ser bem resolvida para que a
próxima fase possa ser superada sem problemas. Tal
como Piaget, concluiu que não se deve apressar o
desenvolvimento das crianças, que se deve dar o
tempo necessário a cada fase de desenvolvimento,
pois cada uma delas é muito importante.
5
 Lev Vygotsky (1896-1934): desenvolveu a teoria socio-
cultural do desenvolvimento cognitivo, abordou o
desenvolvimento cognitivo por um processo de
orientação. Em vez de olhar para o final do processo de
desenvolvimento, ele debruçou-se sobre o processo em
si e analisou a participação do sujeito nas atividades
sociais, propôs que o desenvolvimento não precede a
socialização. Ao invés, as estruturas sociais e as relações
sociais levam ao desenvolvimento das funções mentais.
Acreditava que a aprendizagem na criança podia
ocorrer através do jogo, da brincadeira, da instrução
formal ou do trabalho entre um aprendiz e um aprendiz
mais experiente. O processo básico pelo qual isto ocorre
é a mediação (a ligação entre duas estruturas, uma
social e uma pessoalmente construída, através de
instrumentos ou sinais). Quando os signos culturais vão
sendo internalizados pelo sujeito é quando os humanos
adquirem a capacidade de uma ordem de
pensamento mais elevada.
6
 Ele dirigiu duras crítica ao sistema cartesiano,
proposto por Descartes (1649), pela
incompletude de sua abrangência das
questões de psicologia. Tinha uma admiração
profunda pela obra de Spinoza( 1675), que
buscava uma relação monista (unificada)
para o problema do corpo e da mente. Para
Vygotsky, além de não possibilitar o
entendimento das funções tipicamente
humanas, as tendências cartesianas
acabavam por gerar uma crise na psicologia.
O filósofo Descartes era mecanicista e
considerava que o corpo é um conjunto de
reflexos regido por leis da física e da
mecânica.
7
 Konrad Lorenz (1903-1989): Zoólogo austríaco,
ornitólogo e um dos fundadores da Etologia moderna
(estudo do comportamento animal), desenvolveu a
ideia de um mecanismo inato que desencadeia os
comportamentos instintivos (padrões de ação fixos),
modelo para a motivação do comportamento.
Considera-se hoje que o sistema nervoso e de controle
do comportamento envolvem transmissão de
informação e não transmissão de energias. O trabalho
de Lorenz forneceu uma evidência muito importante
de que existem períodos críticos na vida onde um
determinado estímulo é necessário para o
desenvolvimento normal. O ponto crucial da visão de
Lorenz a respeito da natureza humana é que, assim
como muitos outros animais, o homem tem o impulso
inato do comportamento agressivo em relação a sua
própria espécie. Para ele, o crescente conhecimento
de nós mesmos aumenta o nosso poder de
autocontrole e assenta em bases sólidas nossa
vontade. Quanto mais compreendermos as causas
materiais de nossa agressão, mais aptos estaremos
para tomar medidas racionais para controlá-la.
8
 Burrhus F. Skinner (1903 – 1989): Psicólogo Americano,
conduziu trabalhos pioneiros em Psicologia Experimental
e defendia o comportamentalismo behaviorismo (estudo
do comportamento observável). Tinha uma abordagem
sistemática para compreender o comportamento
humano, uma abordagem de efeito considerável nas
crenças e práticas culturais correntes. Fez investigação
na área da modelação do comportamento pelo reforço
positivo ou negativo (condicionamento). O
condicionamento operante explica que um determinado
comportamento tem uma maior probabilidade de se
repetir se a seguir à manifestação do comportamento se
apresentar de um reforço (agradável). É uma forma de
condicionamento onde o comportamento acabará por
ocorrer antes da resposta. A aprendizagem pode definir-
se como uma mudança relativamente estável no
potencial de comportamento, atribuível a uma
experiência mostrando a importância dos estímulos
ambientais na aprendizagem.
9
 Arnold Gesell (1880-1961): Psicólogo Americano que se
especializou na área do desenvolvimento infantil. Os
seus primeiros trabalhos visaram o estudo do atraso
mental nas crianças, mas cedo percebeu que é
necessária a compreensão do desenvolvimento normal
para se compreender um desenvolvimento anormal. Foi
pioneiro na sua metodologia de observação e medição
do comportamento e, portanto, foi dos primeiros a
implementar o estudo quantitativo do desenvolvimento
humano, do nascimento até à adolescência. Realizou
uma descrição detalhada e total do desenvolvimento
da criança; realça, com base em pesquisas rigorosas e
sistemáticas, o papel do processo de maturação no
desenvolvimento. Gesell e colaboradores
caracterizaram o desenvolvimento segundo quatro
dimensões da conduta: motora, verbal, adaptativa e
social. Nesta perspectiva cabe um papel decisivo às
maturações nervosa, muscular e hormonal no processo
de desenvolvimento. Desenvolveu, a partir dos seus
resultados, escalas para avaliação do desenvolvimento
e inteligência.
10
 Jean Piaget (1896-1980): foi um dos investigadores
mais influentes do séc. XX na área da psicologia
do desenvolvimento. Piaget acreditava que o
que distingue o ser humano dos outros animais é a
sua capacidade de ter um pensamento simbólico
e abstrato. Piaget acreditava que a maturação
biológica estabelece as pré-condições para o
desenvolvimento cognitivo. Como biólogo,
Piaget estava interessado em como um
organismo se adapta ao seu ambiente (ele
descreveu esta capacidade como inteligência)
onde o comportamento é controlado através de
organizações mentais denominadas “esquemas”,
que o indivíduo utiliza para representar o mundo e
para designar as ações. A adaptação é guiada
por uma orientação biológica para obter o
balanço entre esses esquemas e o ambiente em
que está (equilibração). Assim, estabelecer um
desequilíbrio é a motivação primária para alterar
as estruturas mentais do indivíduo.
11
Estágios do desenvolvimento segundo Piaget:
Sensório-motor(0 a 2 anos)
A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a
construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o
meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e
tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é
direto e imediato, sem representação ou pensamento.
Pré-operatório ( 2 a 7 anos)
Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica .
Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de
esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-
motor). A criança deste estágio é egocêntrica, centrada
em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente,
no lugar do outro, não aceita a idéia do acaso e tudo deve
ter uma explicação (é fase dos "por quês"), já pode agir por
simulação, "como se“, possui percepção global sem
discriminar detalhes e deixa se levar pela aparência sem
relacionar fatos.
12
Operatório-concreto (7 a 11 anos):
A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade,
ordem, casualidade, ..., já sendo capaz de relacionar diferentes
aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma
representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto
para chegar à abstração.
desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido
inverso de uma anterior, anulando a transformação observada
(reversibilidade).
Operatório-formal (12 anos em diante):
A representação agora permite a abstração total. A criança não
se limita mais a representação imediata nem somente às relações
previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as
relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de
hipóteses e não apenas pela observação da realidade. Em outras
palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível
mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o
raciocínio lógico a todas as classes de problemas.
13
14
Educação Matemática
 A educação matemática, depende do
desenvolvimento psicológico dos indivíduos
envolvidos no processo ensino-
aprendizagem, sendo que a construção do
saber global de uma forma espontânea e
gradual, desenvolve o pensamento lógico-
matemático. Se os educadores
conhecerem melhor o desenvolvimento
humano, os resultados da educação
matemática serão mais eficientes,
facilitando assim o aprendizado.
15
 A lógica matemática não surge fora do
desenvolvimento da linguagem, e das
etapas do conhecimento global, sendo
isso um trabalho da educação moderna e
não mais da tradicional, onde o
conhecimento e a preparação dos alunos
é o que define o tipo de atividade a ser
trabalhada.
16
Conclusão
O Desenvolvimento humano e a
Educação Matemática, devem andar
juntos, pois um depende do outro, não
há como iniciar a compreensão dos
numerais sem saber o nível cognitivo que
os alunos se encontram, então a
construção do saber matemático anda
em parceria com o desenvolvimento
cognitivo do indivíduo.
17
Referências Bibliográficas
Educação matemática. Disponível em:
http://www.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/educacao-matema
. Acesso em 12 de julho de 2014.
Imagem dia da matemática. Disponível em:
http://diadematematica.com/modules/news/article.php?s
. Acesso em: 13 de julho de 2014
MENDONÇA,Fernado Woolff; DE PAULA, Ercília
Maria. Psicologia do Desenvolvimento. Curitiba.
IESDE Brasil S.A
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Editora
Forense.
18

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  • 1. 1- Apresentação UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA A DISTÂNCIACURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA A DISTÂNCIA EIXO GEOMETRIAS TRATAMENTO ANALÍTICO - RPEIXO GEOMETRIAS TRATAMENTO ANALÍTICO - RP O Desenvolvimento humano e aO Desenvolvimento humano e a Educação Matemática.Educação Matemática. Aline Neder Poggetti Aline Moraes Martim Ândrea Florkovski Everton Rodrigo dos Santos Vieira Izabel Lopes Teixeira Polo Arroio dos Ratos
  • 2. Introdução As estruturas educacionais tem como finalidade proporcionar a aprendizagem e o desenvolvimento humano, porém, há várias formas de promover os conhecimentos fundamentais para a aprendizagem, acerca do tema existem muitas teorias, visões e explicações que ajudam a compreender como o indivíduo aprende e se desenvolve. 2
  • 3. Objetivos Esta pesquisa busca refletir sobre as diferentes posições teóricas, de modo a compreender o papel de cada uma delas na sociedade. Tomando como referencial os principais teóricos da aprendizagem, que acreditam que o desenvolvimento humano resulta da aprendizagem. O contexto apresenta as convergências e divergências entre o pensamento dos autores, que para serem compreendidas, necessitam de estudo e análises, para que possam garantir o entendimento dos processos de desenvolvimento e aprendizagem. 3
  • 4. Principais teóricos do desenvolvimento humano:  Sigmund Freud (1856-1939): o objeto, em Freud, é um objeto libidinal, de prazer ou desprazer, “bom ou mau”, gratificante ou não gratificante, positivo ou negativo. A formação das diferentes fases é determinada, precisamente, por essa relação. (Fases: Oral, Anal, Fálico, Latência, Genital). A sua teoria sobre o desenvolvimento da personalidade atribui uma nova importância às necessidades da criança em diversas fases do desenvolvimento e sobre as consequências da negligência dessas necessidades para a formação da personalidade. 4
  • 5.  Erik Erikson (1904- 1994): A teoria que desenvolveu nos anos 50 partiu do aprofundamento da teoria psicossexual de Freud e respectivas fases, mas rejeita que se explique a personalidade apenas com base na sexualidade. Acredita na importância da infância para o desenvolvimento da personalidade, mas, ao contrário de Freud, acredita que a personalidade continua a desenvolver para além dos 5 anos de idade. Erikson propõe oito estágios do desenvolvimento psicossocial, através dos quais um ser humano em desenvolvimento saudável deveria passar da infância para a idade adulta. Cada fase do desenvolvimento da criança é importante e deve ser bem resolvida para que a próxima fase possa ser superada sem problemas. Tal como Piaget, concluiu que não se deve apressar o desenvolvimento das crianças, que se deve dar o tempo necessário a cada fase de desenvolvimento, pois cada uma delas é muito importante. 5
  • 6.  Lev Vygotsky (1896-1934): desenvolveu a teoria socio- cultural do desenvolvimento cognitivo, abordou o desenvolvimento cognitivo por um processo de orientação. Em vez de olhar para o final do processo de desenvolvimento, ele debruçou-se sobre o processo em si e analisou a participação do sujeito nas atividades sociais, propôs que o desenvolvimento não precede a socialização. Ao invés, as estruturas sociais e as relações sociais levam ao desenvolvimento das funções mentais. Acreditava que a aprendizagem na criança podia ocorrer através do jogo, da brincadeira, da instrução formal ou do trabalho entre um aprendiz e um aprendiz mais experiente. O processo básico pelo qual isto ocorre é a mediação (a ligação entre duas estruturas, uma social e uma pessoalmente construída, através de instrumentos ou sinais). Quando os signos culturais vão sendo internalizados pelo sujeito é quando os humanos adquirem a capacidade de uma ordem de pensamento mais elevada. 6
  • 7.  Ele dirigiu duras crítica ao sistema cartesiano, proposto por Descartes (1649), pela incompletude de sua abrangência das questões de psicologia. Tinha uma admiração profunda pela obra de Spinoza( 1675), que buscava uma relação monista (unificada) para o problema do corpo e da mente. Para Vygotsky, além de não possibilitar o entendimento das funções tipicamente humanas, as tendências cartesianas acabavam por gerar uma crise na psicologia. O filósofo Descartes era mecanicista e considerava que o corpo é um conjunto de reflexos regido por leis da física e da mecânica. 7
  • 8.  Konrad Lorenz (1903-1989): Zoólogo austríaco, ornitólogo e um dos fundadores da Etologia moderna (estudo do comportamento animal), desenvolveu a ideia de um mecanismo inato que desencadeia os comportamentos instintivos (padrões de ação fixos), modelo para a motivação do comportamento. Considera-se hoje que o sistema nervoso e de controle do comportamento envolvem transmissão de informação e não transmissão de energias. O trabalho de Lorenz forneceu uma evidência muito importante de que existem períodos críticos na vida onde um determinado estímulo é necessário para o desenvolvimento normal. O ponto crucial da visão de Lorenz a respeito da natureza humana é que, assim como muitos outros animais, o homem tem o impulso inato do comportamento agressivo em relação a sua própria espécie. Para ele, o crescente conhecimento de nós mesmos aumenta o nosso poder de autocontrole e assenta em bases sólidas nossa vontade. Quanto mais compreendermos as causas materiais de nossa agressão, mais aptos estaremos para tomar medidas racionais para controlá-la. 8
  • 9.  Burrhus F. Skinner (1903 – 1989): Psicólogo Americano, conduziu trabalhos pioneiros em Psicologia Experimental e defendia o comportamentalismo behaviorismo (estudo do comportamento observável). Tinha uma abordagem sistemática para compreender o comportamento humano, uma abordagem de efeito considerável nas crenças e práticas culturais correntes. Fez investigação na área da modelação do comportamento pelo reforço positivo ou negativo (condicionamento). O condicionamento operante explica que um determinado comportamento tem uma maior probabilidade de se repetir se a seguir à manifestação do comportamento se apresentar de um reforço (agradável). É uma forma de condicionamento onde o comportamento acabará por ocorrer antes da resposta. A aprendizagem pode definir- se como uma mudança relativamente estável no potencial de comportamento, atribuível a uma experiência mostrando a importância dos estímulos ambientais na aprendizagem. 9
  • 10.  Arnold Gesell (1880-1961): Psicólogo Americano que se especializou na área do desenvolvimento infantil. Os seus primeiros trabalhos visaram o estudo do atraso mental nas crianças, mas cedo percebeu que é necessária a compreensão do desenvolvimento normal para se compreender um desenvolvimento anormal. Foi pioneiro na sua metodologia de observação e medição do comportamento e, portanto, foi dos primeiros a implementar o estudo quantitativo do desenvolvimento humano, do nascimento até à adolescência. Realizou uma descrição detalhada e total do desenvolvimento da criança; realça, com base em pesquisas rigorosas e sistemáticas, o papel do processo de maturação no desenvolvimento. Gesell e colaboradores caracterizaram o desenvolvimento segundo quatro dimensões da conduta: motora, verbal, adaptativa e social. Nesta perspectiva cabe um papel decisivo às maturações nervosa, muscular e hormonal no processo de desenvolvimento. Desenvolveu, a partir dos seus resultados, escalas para avaliação do desenvolvimento e inteligência. 10
  • 11.  Jean Piaget (1896-1980): foi um dos investigadores mais influentes do séc. XX na área da psicologia do desenvolvimento. Piaget acreditava que o que distingue o ser humano dos outros animais é a sua capacidade de ter um pensamento simbólico e abstrato. Piaget acreditava que a maturação biológica estabelece as pré-condições para o desenvolvimento cognitivo. Como biólogo, Piaget estava interessado em como um organismo se adapta ao seu ambiente (ele descreveu esta capacidade como inteligência) onde o comportamento é controlado através de organizações mentais denominadas “esquemas”, que o indivíduo utiliza para representar o mundo e para designar as ações. A adaptação é guiada por uma orientação biológica para obter o balanço entre esses esquemas e o ambiente em que está (equilibração). Assim, estabelecer um desequilíbrio é a motivação primária para alterar as estruturas mentais do indivíduo. 11
  • 12. Estágios do desenvolvimento segundo Piaget: Sensório-motor(0 a 2 anos) A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento. Pré-operatório ( 2 a 7 anos) Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica . Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório- motor). A criança deste estágio é egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro, não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês"), já pode agir por simulação, "como se“, possui percepção global sem discriminar detalhes e deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos. 12
  • 13. Operatório-concreto (7 a 11 anos): A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, ..., já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração. desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade). Operatório-formal (12 anos em diante): A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade. Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas. 13
  • 14. 14
  • 15. Educação Matemática  A educação matemática, depende do desenvolvimento psicológico dos indivíduos envolvidos no processo ensino- aprendizagem, sendo que a construção do saber global de uma forma espontânea e gradual, desenvolve o pensamento lógico- matemático. Se os educadores conhecerem melhor o desenvolvimento humano, os resultados da educação matemática serão mais eficientes, facilitando assim o aprendizado. 15
  • 16.  A lógica matemática não surge fora do desenvolvimento da linguagem, e das etapas do conhecimento global, sendo isso um trabalho da educação moderna e não mais da tradicional, onde o conhecimento e a preparação dos alunos é o que define o tipo de atividade a ser trabalhada. 16
  • 17. Conclusão O Desenvolvimento humano e a Educação Matemática, devem andar juntos, pois um depende do outro, não há como iniciar a compreensão dos numerais sem saber o nível cognitivo que os alunos se encontram, então a construção do saber matemático anda em parceria com o desenvolvimento cognitivo do indivíduo. 17
  • 18. Referências Bibliográficas Educação matemática. Disponível em: http://www.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/educacao-matema . Acesso em 12 de julho de 2014. Imagem dia da matemática. Disponível em: http://diadematematica.com/modules/news/article.php?s . Acesso em: 13 de julho de 2014 MENDONÇA,Fernado Woolff; DE PAULA, Ercília Maria. Psicologia do Desenvolvimento. Curitiba. IESDE Brasil S.A PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Editora Forense. 18