Ciências nos anos iniciais: currículo e experimentação (1º dia)
1. Ciências nos anos iniciais: currículo e
experimentação
Henrique Gomes
Kelly Aguiar
Santina Bordini
Thais Vaine
ciencias@sme.curitiba.pr.gov.br
3350-9904
www.ensinodecienciassme.wordpress.com
3. Ciências nos anos iniciais: currículo e
experimentação
• Fundamentos teóricos do processo ensino
aprendizagem das ciências da natureza
• Organização dos conteúdos do componente curricular
de ciências no EF
• Estratégias metodológicas para o ensino de ciências;
• A investigação e a pesquisa em fontes diversas;
• Experimentação e aulas práticas;
• O uso das tecnologias da informação e da
comunicação;
• Atividades lúdicas e jogos no ensino de Ciências
4. Cronograma
Turmas
Horário
Datas
Turma 1
2ª feira M
8h às 12h
24/02; 17/03;
31/03; 14/04;
05/05; 19/05 e 02/06/2014.
Turma 2
3ª feira T
13h30 às 17h30
25/02; 18/03;
01/04; 15/04;
06/05; 20/05 e 03/06/2014.
Turma 3
5ª feira M
8h às 12h
27/02; 20/03;
03/04; 24/04;
08/05; 22/05 e 05/06/2014.
Turma 4
6ª feira T
13h30 às 17h30
28/02; 21/03;
04/04; 25/04;
09/05; 23/05 e 06/06/2014.
5. Ciência
• O que é ciência?
• Quais são as suas
especificidades?
• Qual é a diferença entre
a ciência dos cientistas e
a ciência da escola?
• Quem são os cientistas?
• Porque a educação
científica é importante
para a formação da
cidadania?
6. Trabalho em grupo
Grupo 1 – Concepção de ciência
Grupo 2 – Ciência, tecnologia e sociedade
Grupo 3 – Ensinar ciências: resgate histórico
Grupo 4 – Repensando a prática de ensino de
ciências naturais nos anos iniciais
Grupo 5 – O uso do livro didático
8. Ciência
É uma atividade historicamente produzida,
culturalmente contextualizada,
impregnada de valores e costumes de cada
época;
Procura explicações sistemáticas para os
fatos provenientes de observações e
experimentos;
Necessita que a interpretação dos fatos
seja confirmada, aceita por outros
cientistas;
É um processo social, portanto é mutável e
questionável.
12. Ensino de Ciências: história
TENDÊNCIA
TRADICIONAL
(Até 1950)
TENDÊNCIA
TECNICISTA
(Até 1970)
Ensino de Ciências
Naturais
TENDÊNCIA
PROGRESSISTA
(Atualidade)
13. Ensino de Ciências: história
Ontem
Hoje
Informativo
Fragmentado
Estanque
Crítico
Investigativo
Contextualizado
Na maioria das vezes, sem
interesse prático para os alunos
Propicia a participação do aluno
na construção e socialização dos
conceitos trabalhados
14. Ensino de Ciências – Educação científica
• O componente curricular Ciências da Natureza
engloba os campos da Biologia, Física, Química,
Geociências e Astronomia.
• Considera que os conhecimentos dessas diferentes
disciplinas podem proporcionar ao estudante a
construção do conhecimento científico.
• Exige TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
SABER ESCOLAR
15. Livro Didático
•
•
•
•
•
Como ele é elaborado
PNLD
Escolha
Utilização pro 3 anos
Objetivos:
• Servir como instrumento de apoio e mediação no processo
de construção das capacidades necessárias para o
aprendizado;
• Mobilizar estudantes e professores na busca de
informações em outras fontes;
• Abrir um leque de possibilidades de uso e de interação
com os estudantes.
16. Texto: Conhecimento científico e
cotidiano – Nelio Bizzo, 2007
• Sobrevivência nem sempre científica
• Especificidades do conhecimento cotidiano e do
conhecimento científico:
-
Contradições
Terminologia
Independência do contexto
Interdependência conceitual
Socialização
17. Panorama geral da área de ciências do
século XXI
Programa Internacional de Avaliação de Alunos PISA
As avaliações do Pisa acontecem a cada três anos e
abrangem três áreas do conhecimento: –
Leitura, Matemática e Ciências – havendo, a cada
edição do programa, maior ênfase em cada uma
dessas áreas. Em 2000, o foco foi em Leitura; em
2003, Matemática; e em 2006, Ciências. O Pisa
2009 iniciou um novo ciclo do programa, com o foco
novamente recaindo sobre o domínio de Leitura;
em 2012, é novamente Matemática; e em
2015, Ciências.
19. Desempenho dos alunos em Ciências 2012
1. Xangai (China) 580
2. Hong Kong (China) 555
3. Cingapura 551 pontos
4. Japão 547 pontos
5. Finlândia 545 pontos
6. Estônia 541 pontos
7. Coreia 538 pontos
8. Vietnã 528 pontos
9. Polônia 526 pontos
10. Liechtenstein 525
11. Canadá 525 pontos
12. Alemanha 524
pontos
13. República da China
523
14. Holanda 522 pontos
15. Irlanda 522 pontos
16. Macau (China) 521
17. Austrália 521 pontos
18. Nova Zelândia 516
19. Suíça 515 pontos
20. Eslovênia 514
pontos
21. Reino Unido 514
22. República
Tcheca 508
23. Áustria 506 pontos
24. Bélgica 505 pontos
25. Letônia 502 pontos
26. França 499 pontos
27. Dinamarca 498
pontos
28. Estados Unidos 497
29. Espanha 496 pontos
30. Lituânia 496 pontos
31. Noruega 495 pontos
32. Itália 494 pontos
33. Hungria 494 pontos
34. Luxemburgo 491
35. Croácia 491 pontos
36. Portugal 489 pontos
37. Rússia 486 pontos
38. Suécia 485 pontos
39. Islândia 478 pontos
40. Eslováquia 471
pontos
41. Israel 470 pontos
42. Grécia 467 pontos
43. Turquia 463 pontos
44. Emirados Árabes 448
45. Bulgária 446 pontos
46. Sérvia 445 pontos
47. Chile 445 pontos
48. Tailândia 444 pontos
49. Romênia 439 pontos
50. Chipre 438 pontos
51. Costa Rica 429
pontos
52. Cazaquistão 425
53. Malásia 420 pontos
54. Uruguai 416 pontos
55. México 415 pontos
56. Montenegro 410
57. Jordânia 409 pontos
58. Argentina 406
pontos
59. Brasil 405
60. Colômbia 399
pontos
61. Tunísia 398 pontos
62. Albânia 397 pontos
63. Catar 384 pontos
64. Indonésia 382
pontos
65. Peru 373 pontos
20. O ensino das Ciências na Rede Municipal
de Ensino
23. Objetivos
• Proporcionar ao cidadão em formação a constituição do
pensamento científico a respeito do ecossistema,
• Desvelar a ciência e a tecnologia, apresentando-as como
atividades humanas, historicamente produzidas,
proporcionando uma visão crítica sobre a natureza da
ciência e seu papel na sociedade contemporânea;
• Gerar representações de como o ser humano entende o
Universo, o espaço, o tempo, a matéria e a vida.
24. Objetivos
• Usar processos científicos para obter informações, avaliálas e tomar decisões com conhecimento de causa;
• Engajar-se em discussões e debates a respeito de
assuntos relacionados à produção científica e tecnológica
e seus aspectos éticos;
• Enfim, usar os conhecimentos científicos como
ferramenta para a melhoria da qualidade de vida.
39. E você?
• Como vem trabalhando com a
área de ciências naturais?
• Como organiza seu
planejamento?
• De onde obtém os conteúdos
que privilegia em sala de aula?
• Que materiais didáticos e
paradidáticos utiliza ?
42. Problematização
• Ponto de partida: conhecimentos prévios dos
alunos.
“ O professor deve estimular o questionamento
das situações e as interpretações
apresentadas pelos alunos, para que eles
sintam necessidade de rediscutí-las
, reconstruí-las ou ampliá-las”.
(Porto et al., 2009)
43. Ciclo de aprendizagem
• É considerado uma das formas mais efetivas de ensino de
ciências naturais no momento atual.
• O método do 5Es foi descrito por Bybee et al. (1989 apud
PATRO, 2008), e se baseia em uma visão construtivista da
educação, que visa possibilitar um papel mais ativo dos
estudantes no processo de aprendizagem.
Estágios do Ciclo:
• Envolvimento
• Exploração
• Explicação
• Elaboração ou Aprofundamento
• Avaliação[1]
[1] Em inglês, escreve-se “evaluation”. Por isso perfaz, com os demais estágios, os 5Es.
44. Estágios do Ciclo de aprendizagem
Envolvimento
Avaliação
Exploração
Ciclo de
Aprendizagem
Elaboração ou
aprofundamento
Explicação
45. Algumas sugestões
• Observação (direta ou indireta): atividade intencional e
planejada.
Exemplo: observação do movimento aparente do Sol, as
fases da Lua, dia e noite.
• Trabalho de campo: permite a integração da criança com o
ambiente, possibilitando o desenvolvimento de atitudes de
preservação.
Exemplo: observação dos componentes vivos e não vivos
de um local.
46. Algumas sugestões
• Experimentação (experimentação problematizadora e
investigação).
Exemplo: identificação do amido nos alimentos, existência do
ar.
• Atividades de pesquisa: Individual ou coletiva.
– Busca pela internet ou em outras fontes como livros,
enciclopédias, revistas, CD-ROM;
– Entrevistas;
– Pesquisa de opinião, a pesquisa histórica.
Exemplo: Conversando com um profissional, com familiares,
pessoas mais velhas.
47. Algumas sugestões
• Leitura de textos informativos: livros infanto-juvenis,
paradidáticos, artigos de jornais e revistas, folhetos informativos,
infográficos e textos da internet.
Exemplo: revista Recreio e CHC.
• Filmes
Exemplo: série “ De onde vem?” KIKA
• Construção de modelos e maquetes
Exemplo: construção de terrário, Sistema Solar.
48. Algumas sugestões
• O uso de programas da TV e do computador
• Interpretação de gravuras, esquemas, gráficos, tabelas,
desenhos;
• Exposições e os murais;
• Conversação dirigida (roda de conversa);
• Composição de relatório;
• Músicas, poesias, livros de literatura;
• Jogos, brincadeiras; dramatizações
• Dramatizações e história em quadrinhos.
49. Referências
BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? 2. ed. São Paulo: Ática, 2001.
BONAMINO, A.; BRANDÃO, Z. Currículo e tensão. Cadernos de
Pesquisa, São Paulo: nº 92, pp. 16-25, fev 1995.
BORGES, R. M. R.; MORAES, R. Educação em ciências nas séries
iniciais. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CARVALHO, A. M. P. et al. Ciências no Ensino Fundamental: o
conhecimento físico. São Paulo: Scipione, 1998. Coleção
Pensamento e Ação no Magistério.
50. Referências
CARVALHO, A. M. P.;GIL-PÉREZ Formação de professores de
Ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 1993
NARDI, R. (org.) Questões atuais no ensino de ciências. São
Paulo: Escrituras, 1998.
_____________. Educação em ciências: da pesquisa à prática
docente. São Paulo: Escrituras, 2001.
OLIVEIRA, D.(org.) Ciências nas salas de aula. Porto Alegre:
mediação, 1997.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das
aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999.
WEISSMANN, H.(Org.) Didática das ciências naturais. Porto
Alegre: Artmed, 1998.