SlideShare a Scribd company logo
1 of 63
Infinite Cursos.


Alvenaria é a construção de estruturas e de
paredes utilizando unidades unidas entre si
por argamassa. Estas unidades podem ser
blocos (de cerâmica, de vidro ou de concreto
e pedras. O termo alvenaria vem de alvenel
ou alvanel - pedreiro de alvenaria -,
do árabe al-banná.


A importância histórica da alvenaria deve se,
sobretudo ao fato de ser o principal material
estrutural ou de vedação responsável pela
habitabilidade dos abrigos construídos pelo
homem e de ser a principal estruturas dos
edifícios ao longo de 4000 anos de
civilização.


Desde o passado que a construção de abrigos
permanentes para os humanos, evoluindo
progressivamente até aos edifícios de hoje
em dia, anda na maior parte das civilizações
interligada sobretudo á alvenaria sobretudo á
alvenaria.


As exigências dos utilizadores para as
construções são variáveis com enumeras
características, no entanto, as realizações
construtivas humanas são a síntese de três
critérios (engenharia, economia e estética),
com importância relativa variável em
diferentes obras, sendo no entanto a estética
o elemento distintivo dos abrigos humanos
do dos animais.








Naturais
Ex: pedregulhos rolados, areias.
Artificiais ( processados)
Ex: obtidos por britagem de rocha ou seixos
rolados
Materiais Naturais
Ex: Pedra, Bambu, Terra socada, Sacos de
Terra, Tocos de madeira, Fardos de palha etc.




Origem: São obtidos por processos de
Transformação.
Ex: Plásticos, Ligas metálicas, Papel, Vidro,
etc.







Divisão, vedações e proteção:
Estrutural: paredes que recebem esforços
verticais (lajes e coberturas em construções
não estruturadas) e horizontais (empuxo de
terra):
Resistência Mecânica;
Isolamento Térmico;
Proteger contra ações do meio externo;









Segurança ao fogo;
Segurança ao contato;
Economia de facilidade construção;
Estética;
Estanqueidade á água e ao ar;
Estabilidade;
Durabilidade e facilidade de manutenção.




Alvenarias Exteriores
A espessura das paredes exteriores deve ser
definida com muito rigor tendo em conta
diversos condicionantes, nomeadamente no
que diz respeito, á estrutura, isolamento
térmico e as caixas de estore, cujas
dimensões variam de caso para caso.


Devido á necessidade de embeber as redes
nas paredes interiores, a espessura das
paredes separadoras e confinantes dos
compartimentos que possuam tubagens de
instalações especiais tais como as cozinhas e
as instalações sanitárias, deverão ser
estudadas com muito rigor, uma vez que as
espessuras habitualmente apresentadas são
insuficientes.


A quantidade de roços é em número tão
elevado que obriga á quase total construção
das paredes já executadas.


Deverá ser estudada a compatibilização
sistemática entre os projetos de arquitetura e
das redes de esgotos, de águas e elétricas,
tendo como objetivo garantir uma adequada
espessura das paredes para comportarem as
diferentes tubagens. ( Uma saída poderá ser a
criação de shafites).













Características
Regularidade na forma e dimensões
Arestas Vivas e cantos resistentes.
Som “claro” quando percutido.
Resistência suficiente para resistir esforços
de compressão
Ausência de fendas e cavidades.
Facilidade no corte.
Homogeneidade da massa e cor uniforme.
Pouca porosidade ( baixa absorção).









Menor peso por unidade de volume.
Aspectos mais uniformes, arestas e cantos
mais fortes.
Diminuem a propagação de umidade.
Economia de mão de obra.
Economia de argamassa.
Melhores isolantes térmicos e acústicos.



Bloco de Betão Estrutural
Aplicação em alvenaria estrutural armada e
parcialmente armada. Permite que as
instalações elétricas e hidráulicas fiquem
distribuídas já na fase de levantamento da
alvenaria.


Para fechamento de vãos em prédios
estruturados. Devem ser observados os vãos
entre vigas e pilares, de modo a propor vãos
modulados em função das dimensões dos
blocos.




Deve se procurar a modulação dos vãos,
apesar de ser mais fácil o corte neste tipo de
bloco.
Dimensões mais encontradas (cm): 9x19x19
e 9x19x29.




Empregado geralmente para alvenaria de
vedação ou como estrutural para casas
térreas.
Devido as suas dimensões a produtividade
da mão de obra na execução dos serviços é
mais baixa. Os tijolos maciços também são
usados em alvenaria aparente. Dimensões
(cm); 5x10x20 aproximadamente.


Empregado como bloco estrutural ou de
vedação. Mistura de cal areia silicosa, curadas
em autoclaves, com vapor e alta pressão e
temperatura. Também conhecidos como
blocos de betão celular autoclavados


Também conhecido como adobe ou adobo, já
foi muito utilizado na antiguidade, mas hoje
praticamente caiu em desuso, pois precisa de
cuidados especiais para resistir as
intempéries.




Também conhecido como tijolo furado, é o
mais barato, porém tem maior índice de
quebras.
Não suporta cargas estruturais, porém
possui desempenho superior ao tijolo
comum.







1. Cite uma solução viável para o embutimento
das instalações elétricas e Hidráulicas que deem
menor ou nenhum impacto a alvenaria.
2. Sabendo se que com tijolos comuns,
utilizamos 25/m2, quantos tijolos seriam
necessários para construirmos 3 cômodos com
3m x 4,5 m cada e um pé direito de 2,80m.? (
acrescentar uma janela e uma porta para cada
cômodo.)
Janelas de 1 m x 1,50 m
Portas de 0,70 m x 2,10 m




A construção em alvenaria nada mais é que
uma montagem de blocos interligados por
massa de cimento.
Para levantar uma parede temos duas
coordenadas básicas, uma linha horizontal
(nivela no comprimento) e outra vertical que
nivela a inclinação (em relação á base
“prumo”).


O assentamento dos tijolos guia (das pontas)
tem de ser feito com cuidado, deve-se tirar o
prumo encostando a parte de cima na parede
( a distancia da parte de baixo do prumo em
relação á parede deve ser sempre a mesma,
se não for a parede estará tombando para
dentro ou para fora) .




Colocar a linha, é estica-la entre os dois
primeiros tijolos.
Amarre um prego numa ponta da linha de
nylon, enfie na massa fresca embaixo do
primeiro tijolo, estique com cuidado e passe
pela quina de trás e de cima deste mesmo
tijolo.




Estique até o outro tijolo, passe pela quina
atrás e encima deste segundo tijolo, amarre
um outro prego e enfie na massa mole deste
mesmo tijolo.
A linha deve ficar suficientemente esticada
para que não faça barriga.




Os tijolos (depois de levarem massa nas
laterais) devem ser colocados um a após o
outro encima da massa já colocada para
recebê-los.
Assim como os dois primeiros tijolos, os
outros devem quase encostar a quina traseira
superior na linha.




O “prumo” deve ser sempre checado nos dois
tijolos guia e no centro da fiada.
Como construir uma parede .




Não é fácil, depende de prática, mas também
não é um bicho de sete cabeças.
As paredes internas e externas podem ser
levantadas com blocos de concreto ou tijolos.
Você mesmo pode calcular quantos milheiros
vai precisar. Faça as contas e veja como os
blocos de concreto rendem mais


ATENÇÃO : 1. A lata de medida deve ter 18
litros. Evite latas amassadas.
2. As lojas e depósitos de material de
construção têm argamassas prontas para
assentamento. Quando usá-las, siga as
instruções do fabricante



A alvenaria na pratica
Comece cada parede pelos cantos,
assentando os blocos em amarração (fazendo
junta amarrada). Não esqueça de verificar o
nível e o prumo de cada fiada.


Use a “prumada-guia” para o nivelamento.
Outra opção é usar uma régua marcada com
a altura de cada fiada (escantilhão).




Use a colher de pedreiro para posicionar os
blocos.

Raspe a argamassa que sobrar, para ser
reaproveitada.


Qualquer um dos tipos de fundação deve
ficar nivelado. Caso necessário, faça uma
camada de argamassa para nivelamento
(regularização) sobre a fundação pronta.


Para evitar que a umidade do solo suba pelas
paredes, aplique uma camada de argamassa
com impermeabilizante sobre a fundação ou
sobre a camada de nivelamento. Esta
argamassa deve ser desempenada sem alisar.
Quando ela estiver seca, aplique uma pintura
impermeabilizante


Use uma verga na primeira fiada de blocos
acima do vão. Essa verga pode ser prémoldada ou feita no local. Ela deve ter, no
mínimo, 20 cm a mais para cada lado do vão.
Não se esqueça também de escorar as fôrmas
das vergas concretadas no próprio local.


Lembre-se de chumbar tarugos de madeira
nas bordas dos vãos. Os batentes de portas e
janelas, que serão instalados depois, vão ser
pregados nesses tarugos. Use uma
argamassa bem forte de cimento e areia (1
parte de cimento e 3 partes de areia) para
chumbar os tarugos.


Evite desperdício. Assim que terminar a
alvenaria, converse com um encanador e com
um eletricista para saber quando você deverá
rasgar as paredes para colocar canos e
conduítes (eletrodutos).




1. Com base nas Tabelas na pagina 40 da
apostila calcule a quantidade de tijolos
maciços necessárias para fazer o
revestimento de uma cisterna com 1,5 de
diâmetro por 20 m de profundidade.
2 Explique sucintamente quais os principais
procedimentos para o levantamento das
primeiras fiadas.





http://pt.wikipedia.org/wiki/Alvenaria
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAez1I
AF/trabalho-sobre-tipos-alvenaria
http://tamoios.wordpress.com/lojas/aconstrucao-em-alvenaria-aprenda-alevantar-peredes/

More Related Content

What's hot

6 aula 04 tec cons - trabalhos de execucao - laje,vigas e pilares
6 aula 04 tec cons - trabalhos de execucao - laje,vigas e pilares6 aula 04 tec cons - trabalhos de execucao - laje,vigas e pilares
6 aula 04 tec cons - trabalhos de execucao - laje,vigas e pilares
Rafael Santos
 
Aula3 materiais
Aula3 materiaisAula3 materiais
Aula3 materiais
Tiago Cruz
 
Dosagem do concreto
Dosagem do concretoDosagem do concreto
Dosagem do concreto
Andre Amaral
 

What's hot (20)

6 aula 04 tec cons - trabalhos de execucao - laje,vigas e pilares
6 aula 04 tec cons - trabalhos de execucao - laje,vigas e pilares6 aula 04 tec cons - trabalhos de execucao - laje,vigas e pilares
6 aula 04 tec cons - trabalhos de execucao - laje,vigas e pilares
 
Manual alvenaria estrutural
Manual alvenaria estruturalManual alvenaria estrutural
Manual alvenaria estrutural
 
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoPropriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
 
Materiais de construção civil. materiais cerâmicos
Materiais de construção civil. materiais cerâmicosMateriais de construção civil. materiais cerâmicos
Materiais de construção civil. materiais cerâmicos
 
Aula3 materiais
Aula3 materiaisAula3 materiais
Aula3 materiais
 
Lajes
LajesLajes
Lajes
 
Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado
 
Argamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de ConstruçãoArgamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de Construção
 
Alvenaria
AlvenariaAlvenaria
Alvenaria
 
Aula 1 de Canteiro de Obras.pptx
Aula 1 de Canteiro de Obras.pptxAula 1 de Canteiro de Obras.pptx
Aula 1 de Canteiro de Obras.pptx
 
Introdução a engenharia aula 2 - construção civil
Introdução a engenharia   aula 2 - construção civilIntrodução a engenharia   aula 2 - construção civil
Introdução a engenharia aula 2 - construção civil
 
Aula 02 - Canteiro de Obras.pdf
Aula 02 - Canteiro de Obras.pdfAula 02 - Canteiro de Obras.pdf
Aula 02 - Canteiro de Obras.pdf
 
Aula 1-instalacoes-hidraulicas-2
Aula 1-instalacoes-hidraulicas-2Aula 1-instalacoes-hidraulicas-2
Aula 1-instalacoes-hidraulicas-2
 
Dosagem do concreto
Dosagem do concretoDosagem do concreto
Dosagem do concreto
 
Canteiro de obras
Canteiro de obrasCanteiro de obras
Canteiro de obras
 
Aula unidade 3
Aula unidade 3Aula unidade 3
Aula unidade 3
 
Madeira (Resistência dos materiais)
Madeira (Resistência dos materiais)Madeira (Resistência dos materiais)
Madeira (Resistência dos materiais)
 
Apresentação sondagem spt
Apresentação sondagem sptApresentação sondagem spt
Apresentação sondagem spt
 
Revestimento argamassado
Revestimento argamassadoRevestimento argamassado
Revestimento argamassado
 
Detalhamento - Madeiras Transformadas
Detalhamento - Madeiras TransformadasDetalhamento - Madeiras Transformadas
Detalhamento - Madeiras Transformadas
 

Similar to Aula 02 alvenaria

Resumo técnologia da construção
Resumo técnologia da construçãoResumo técnologia da construção
Resumo técnologia da construção
Márcia Vicentini
 
Materiais e sistemas construtivos 02
Materiais e sistemas construtivos 02Materiais e sistemas construtivos 02
Materiais e sistemas construtivos 02
Matheus Adam da Silva
 
Curso de pedreiro
Curso de pedreiroCurso de pedreiro
Curso de pedreiro
Hugo Jean
 
Apresentação completa
Apresentação completaApresentação completa
Apresentação completa
Mauro De Couet
 

Similar to Aula 02 alvenaria (20)

Alvenaria
AlvenariaAlvenaria
Alvenaria
 
Fabrico e assentamento de lajetas
Fabrico e assentamento de lajetasFabrico e assentamento de lajetas
Fabrico e assentamento de lajetas
 
Resumo técnologia da construção
Resumo técnologia da construçãoResumo técnologia da construção
Resumo técnologia da construção
 
Como construir paredes de taipa
Como construir paredes de taipaComo construir paredes de taipa
Como construir paredes de taipa
 
Manual técnico laje
Manual técnico lajeManual técnico laje
Manual técnico laje
 
Curso de pedreiro
Curso de pedreiroCurso de pedreiro
Curso de pedreiro
 
Materiais e sistemas construtivos 02
Materiais e sistemas construtivos 02Materiais e sistemas construtivos 02
Materiais e sistemas construtivos 02
 
Manual técnico laje
Manual técnico lajeManual técnico laje
Manual técnico laje
 
Alvenarias
AlvenariasAlvenarias
Alvenarias
 
Apostila curso de pedreiro
Apostila curso de pedreiroApostila curso de pedreiro
Apostila curso de pedreiro
 
Curso de pedreiro
Curso de pedreiroCurso de pedreiro
Curso de pedreiro
 
Cobertura
CoberturaCobertura
Cobertura
 
Construindo a casa
Construindo a casaConstruindo a casa
Construindo a casa
 
Alvennaria 1
Alvennaria 1Alvennaria 1
Alvennaria 1
 
Fasciculo 26 interiores e exteriores
Fasciculo 26 interiores e exterioresFasciculo 26 interiores e exteriores
Fasciculo 26 interiores e exteriores
 
Apresentação completa
Apresentação completaApresentação completa
Apresentação completa
 
Fundação
FundaçãoFundação
Fundação
 
Fasciculo 12 tectos diversos
Fasciculo 12 tectos diversosFasciculo 12 tectos diversos
Fasciculo 12 tectos diversos
 
2 apostila reparador
2 apostila reparador2 apostila reparador
2 apostila reparador
 
Marcela, Rafael e Thais - Concreto Armado
Marcela, Rafael e Thais - Concreto ArmadoMarcela, Rafael e Thais - Concreto Armado
Marcela, Rafael e Thais - Concreto Armado
 

Aula 02 alvenaria

  • 2.  Alvenaria é a construção de estruturas e de paredes utilizando unidades unidas entre si por argamassa. Estas unidades podem ser blocos (de cerâmica, de vidro ou de concreto e pedras. O termo alvenaria vem de alvenel ou alvanel - pedreiro de alvenaria -, do árabe al-banná.
  • 3.  A importância histórica da alvenaria deve se, sobretudo ao fato de ser o principal material estrutural ou de vedação responsável pela habitabilidade dos abrigos construídos pelo homem e de ser a principal estruturas dos edifícios ao longo de 4000 anos de civilização.
  • 4.  Desde o passado que a construção de abrigos permanentes para os humanos, evoluindo progressivamente até aos edifícios de hoje em dia, anda na maior parte das civilizações interligada sobretudo á alvenaria sobretudo á alvenaria.
  • 5.  As exigências dos utilizadores para as construções são variáveis com enumeras características, no entanto, as realizações construtivas humanas são a síntese de três critérios (engenharia, economia e estética), com importância relativa variável em diferentes obras, sendo no entanto a estética o elemento distintivo dos abrigos humanos do dos animais.
  • 6.       Naturais Ex: pedregulhos rolados, areias. Artificiais ( processados) Ex: obtidos por britagem de rocha ou seixos rolados Materiais Naturais Ex: Pedra, Bambu, Terra socada, Sacos de Terra, Tocos de madeira, Fardos de palha etc.
  • 7.   Origem: São obtidos por processos de Transformação. Ex: Plásticos, Ligas metálicas, Papel, Vidro, etc.
  • 8.      Divisão, vedações e proteção: Estrutural: paredes que recebem esforços verticais (lajes e coberturas em construções não estruturadas) e horizontais (empuxo de terra): Resistência Mecânica; Isolamento Térmico; Proteger contra ações do meio externo;
  • 9.        Segurança ao fogo; Segurança ao contato; Economia de facilidade construção; Estética; Estanqueidade á água e ao ar; Estabilidade; Durabilidade e facilidade de manutenção.
  • 10.   Alvenarias Exteriores A espessura das paredes exteriores deve ser definida com muito rigor tendo em conta diversos condicionantes, nomeadamente no que diz respeito, á estrutura, isolamento térmico e as caixas de estore, cujas dimensões variam de caso para caso.
  • 11.
  • 12.  Devido á necessidade de embeber as redes nas paredes interiores, a espessura das paredes separadoras e confinantes dos compartimentos que possuam tubagens de instalações especiais tais como as cozinhas e as instalações sanitárias, deverão ser estudadas com muito rigor, uma vez que as espessuras habitualmente apresentadas são insuficientes.
  • 13.  A quantidade de roços é em número tão elevado que obriga á quase total construção das paredes já executadas.
  • 14.
  • 15.  Deverá ser estudada a compatibilização sistemática entre os projetos de arquitetura e das redes de esgotos, de águas e elétricas, tendo como objetivo garantir uma adequada espessura das paredes para comportarem as diferentes tubagens. ( Uma saída poderá ser a criação de shafites).
  • 16.          Características Regularidade na forma e dimensões Arestas Vivas e cantos resistentes. Som “claro” quando percutido. Resistência suficiente para resistir esforços de compressão Ausência de fendas e cavidades. Facilidade no corte. Homogeneidade da massa e cor uniforme. Pouca porosidade ( baixa absorção).
  • 17.       Menor peso por unidade de volume. Aspectos mais uniformes, arestas e cantos mais fortes. Diminuem a propagação de umidade. Economia de mão de obra. Economia de argamassa. Melhores isolantes térmicos e acústicos.
  • 18.   Bloco de Betão Estrutural Aplicação em alvenaria estrutural armada e parcialmente armada. Permite que as instalações elétricas e hidráulicas fiquem distribuídas já na fase de levantamento da alvenaria.
  • 19.  Para fechamento de vãos em prédios estruturados. Devem ser observados os vãos entre vigas e pilares, de modo a propor vãos modulados em função das dimensões dos blocos.
  • 20.   Deve se procurar a modulação dos vãos, apesar de ser mais fácil o corte neste tipo de bloco. Dimensões mais encontradas (cm): 9x19x19 e 9x19x29.
  • 21.   Empregado geralmente para alvenaria de vedação ou como estrutural para casas térreas. Devido as suas dimensões a produtividade da mão de obra na execução dos serviços é mais baixa. Os tijolos maciços também são usados em alvenaria aparente. Dimensões (cm); 5x10x20 aproximadamente.
  • 22.  Empregado como bloco estrutural ou de vedação. Mistura de cal areia silicosa, curadas em autoclaves, com vapor e alta pressão e temperatura. Também conhecidos como blocos de betão celular autoclavados
  • 23.  Também conhecido como adobe ou adobo, já foi muito utilizado na antiguidade, mas hoje praticamente caiu em desuso, pois precisa de cuidados especiais para resistir as intempéries.
  • 24.   Também conhecido como tijolo furado, é o mais barato, porém tem maior índice de quebras. Não suporta cargas estruturais, porém possui desempenho superior ao tijolo comum.
  • 25.
  • 26.     1. Cite uma solução viável para o embutimento das instalações elétricas e Hidráulicas que deem menor ou nenhum impacto a alvenaria. 2. Sabendo se que com tijolos comuns, utilizamos 25/m2, quantos tijolos seriam necessários para construirmos 3 cômodos com 3m x 4,5 m cada e um pé direito de 2,80m.? ( acrescentar uma janela e uma porta para cada cômodo.) Janelas de 1 m x 1,50 m Portas de 0,70 m x 2,10 m
  • 27.   A construção em alvenaria nada mais é que uma montagem de blocos interligados por massa de cimento. Para levantar uma parede temos duas coordenadas básicas, uma linha horizontal (nivela no comprimento) e outra vertical que nivela a inclinação (em relação á base “prumo”).
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.  O assentamento dos tijolos guia (das pontas) tem de ser feito com cuidado, deve-se tirar o prumo encostando a parte de cima na parede ( a distancia da parte de baixo do prumo em relação á parede deve ser sempre a mesma, se não for a parede estará tombando para dentro ou para fora) .
  • 33.
  • 34.
  • 35.   Colocar a linha, é estica-la entre os dois primeiros tijolos. Amarre um prego numa ponta da linha de nylon, enfie na massa fresca embaixo do primeiro tijolo, estique com cuidado e passe pela quina de trás e de cima deste mesmo tijolo.
  • 36.   Estique até o outro tijolo, passe pela quina atrás e encima deste segundo tijolo, amarre um outro prego e enfie na massa mole deste mesmo tijolo. A linha deve ficar suficientemente esticada para que não faça barriga.
  • 37.
  • 38.
  • 39.   Os tijolos (depois de levarem massa nas laterais) devem ser colocados um a após o outro encima da massa já colocada para recebê-los. Assim como os dois primeiros tijolos, os outros devem quase encostar a quina traseira superior na linha.
  • 40.   O “prumo” deve ser sempre checado nos dois tijolos guia e no centro da fiada. Como construir uma parede .
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.   Não é fácil, depende de prática, mas também não é um bicho de sete cabeças. As paredes internas e externas podem ser levantadas com blocos de concreto ou tijolos. Você mesmo pode calcular quantos milheiros vai precisar. Faça as contas e veja como os blocos de concreto rendem mais
  • 50.  ATENÇÃO : 1. A lata de medida deve ter 18 litros. Evite latas amassadas. 2. As lojas e depósitos de material de construção têm argamassas prontas para assentamento. Quando usá-las, siga as instruções do fabricante
  • 51.   A alvenaria na pratica Comece cada parede pelos cantos, assentando os blocos em amarração (fazendo junta amarrada). Não esqueça de verificar o nível e o prumo de cada fiada.
  • 52.  Use a “prumada-guia” para o nivelamento. Outra opção é usar uma régua marcada com a altura de cada fiada (escantilhão).
  • 53.
  • 54.   Use a colher de pedreiro para posicionar os blocos. Raspe a argamassa que sobrar, para ser reaproveitada.
  • 55.  Qualquer um dos tipos de fundação deve ficar nivelado. Caso necessário, faça uma camada de argamassa para nivelamento (regularização) sobre a fundação pronta.
  • 56.  Para evitar que a umidade do solo suba pelas paredes, aplique uma camada de argamassa com impermeabilizante sobre a fundação ou sobre a camada de nivelamento. Esta argamassa deve ser desempenada sem alisar. Quando ela estiver seca, aplique uma pintura impermeabilizante
  • 57.  Use uma verga na primeira fiada de blocos acima do vão. Essa verga pode ser prémoldada ou feita no local. Ela deve ter, no mínimo, 20 cm a mais para cada lado do vão. Não se esqueça também de escorar as fôrmas das vergas concretadas no próprio local.
  • 58.
  • 59.  Lembre-se de chumbar tarugos de madeira nas bordas dos vãos. Os batentes de portas e janelas, que serão instalados depois, vão ser pregados nesses tarugos. Use uma argamassa bem forte de cimento e areia (1 parte de cimento e 3 partes de areia) para chumbar os tarugos.
  • 60.
  • 61.  Evite desperdício. Assim que terminar a alvenaria, converse com um encanador e com um eletricista para saber quando você deverá rasgar as paredes para colocar canos e conduítes (eletrodutos).
  • 62.   1. Com base nas Tabelas na pagina 40 da apostila calcule a quantidade de tijolos maciços necessárias para fazer o revestimento de uma cisterna com 1,5 de diâmetro por 20 m de profundidade. 2 Explique sucintamente quais os principais procedimentos para o levantamento das primeiras fiadas.