1. O documento apresenta diretrizes para a execução de formas para estruturas de concreto armado convencional, incluindo atividades como marcação, montagem de pilares, escadas, vigas e lajes.
2. São descritos os materiais necessários como compensado, madeira, pregos e equipamentos como VM, pontaletes e ferramentas.
3. Também é apresentado o método executivo com um ciclo de 7 dias que inclui atividades como desforma, montagem de formas, barroteamento e concretagem.
Execução de Forma para Estrutura de Concreto Armado
1. EXECUÇÃO DE FORMA PARA ESTRUTURA DE
CONCRETO ARMADO CONVENCIONAL
(REVISÃO 3)
Agosto/09
2. "Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem
perder o bem que poderíamos conquistar se
não fosse o medo de tentar"
WILLIAM SHAKESPEARE
2
3. DEZ MANDAMENTOS ATIVIDADE DE FORMA, AÇO E
ADENSAMENTO
10 MANDAMENTOS FORMA:
1ª MARCAÇÃO COM EIXOS CONFORME PROCEDIMENTO
2ª NÃO SUBIR MATERIAL ANTES DE 50% DOS
COLARINHOS CONFERIDOS
3ª USO DOS GRADEADOS COM 4 GRAVATAS POR PILAR
4ª CONFERÊNCIA DA ESCADA, DEGRAUS E PATAMARES
5ª NÃO TOLERAR “MOSQUITOS”
6ª PILAR PASSANTE E CHAPA REGULADORA
7ª INSPEÇÃO NOS PÉS DE PILARES E FUROS NOS
FUNDOS DE VIGAS PARA LIMPEZA
8ª CONFERIR NÍVEL E ALINHAMENTO DA FORMA
9ª NÃO TOLERAR A RETIRADA DAS FAIXAS DE
ESCORAMENTO NOS 4 NÍVEIS
10ª CONTROLAR CICLO, PRODUTIVIDADE E CUSTOS DA
ATIVIDADE
3
4. 10 ANDAMENTOS ARMADURA:
1ª ÁREA DE SUBIDA DO AÇO ISOLADA, LIMPA E
BRITADA
2ª ENGENHEIRO CONFERE O AÇO
3ª GARANTIA DA APLICAÇÃO DOS ESTRIBOS NA
PASSAGEM DA VIGA
4ª GARANTIA DE ESPAÇAMENTO DAS ARMADURAS
NEGATIVAS (TRELIÇAS E/OU RAPADURAS)
5ª GARANTIA DO ESPAÇAMENTO DAS ARMADURAS
POSITIVAS E DE VIGAS COM CORRETO USO DOS
ESPAÇADORES
6ª GARANTIA DE QUE O CAMINHO DO GÁS SE
MANTERÁ CAMINHO DO GÁS
7ª LIMPEZA
8ª GARANTIA VISUAL DA CONTINUIDADE NOS
PILARES DE PÁRA-RAIOS
9ª NÃO ESTOCAR AÇO ALÉM DE UM PAVIMENTO
(LOTE)
10ª CONTROLAR CICLO, PRODUTIVIDADE E CUSTOS
DA ATIVIDADE
4
5. 10 MANDAMENTOS CONCRETAGEM E
ADENSAMENTO:
1ª MONTAR E CUMPRIR OS PLANOS DE
CONCRETAGEM
2ª CONFERIR SLUMP E FCK
3ª GARANTIR AS PROTEÇÕES DE PERIFERIA
4ª GARANTIR QUE O LANÇAMENTO NÃO AFETE OS
VIZINHOS
5ª ENSAIAR TECNOLOGICAMENTE TODOS OS
CAMINHÕES
6ª GARANTIR QUE OS OPERÁRIOS NÃO
COMPROMETERÃO AS POSIÇÕES DAS ARMADURAS
7ª MAPEAR O LANÇAMENTO
8ª CONFERIR NÍVEL E ESPESSURA DURANTE O
PROCESSO
9ª CONCRETAR PILARES 2CM ACIMA DO FUNDO DA
VIGA E/OU PAINEL
10ª CURA HÚMIDA POR NO MÍNIMO TRÊS PRIMEIRAS
NOITES
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6. SUMÁRIO
1. OBJETIVO: .............................................................................................................. 7
2. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: ........................................................................... 7
3. MATERIAIS:............................................................................................................. 7
4. MÁQUINA E EQUIPAMENTOS: ............................................................................ 12
4.1. EQUIPAMENTO: ......................................................................................... 12
4.2. FERRAMENTAS:......................................................................................... 12
5. MÉTODO EXECUTIVO.......................................................................................... 13
5.1. CICLO DE SETE DIAS: ............................................................................... 13
5.2. DESFORMA ................................................................................................ 14
5.3. TRANSFERÊNCIA DE EIXOS..................................................................... 17
5.4. LOCAÇÃO DE COLARINHOS..................................................................... 18
5.5. MONTAGEM DE PILARES.......................................................................... 21
5.6. MONTAGEM DE ESCADA .......................................................................... 26
5.7. MONTAGEM DE VIGAS.............................................................................. 28
5.8. MONTAGEM DE LAJES.............................................................................. 30
6
7. SISTEMA DE GESTÃO
Código: INTEGRADO
SGI-004
Título: Revisão:
EXECUÇÃO DE FORMA PARA ESTRUTURA DE
2
CONCRETO ARMADO CONVENCIONAL
Eminente: Aprovador: Data
Thiago Medeiros Guilherme Loureiro
23/3/2009
Marcelo Oliveira Ademir Voss
1. OBJETIVO:
Este procedimento visa padronizar e fornecer diretrizes para as atividades ligadas a
montagem da forma para a estrutura de concreto armado convencional, composta por pilares,
escada, vigas e lajes.
2. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
- Projeto de formas – calculista estrutural;
- Projeto de locação de eixos para marcação de pilares – calculista estrutural;
- Projeto executivo de forma, escoramento e reescoramento (quando houver);
- Procedimento de montagem da armadura;
- Procedimento da concretagem de peça estrutural – Supra estrutura
. Procedimento de montagem de linha de vida (PCMAT)
- Procedimento de montagem de periferia durante a concretagem (PCMAT).
3. MATERIAIS:
- Compensado Plastificado:
Dimensões de 1,22 x 2,44 x 18 mm, utilizado para painel de pilares, e forma de lajes,
quando houver repetitividade.
- Compensado Resinado:
Dimensões 1,22 x 2,44 x 18 mm, utilizado para fundo de pilares, painel de vigas,
esquadrejamento (chapuz) do gradil de pilares e tiras de reescoramento, e todas as
outras peças onde houver pouca repetitividade.
7
8. - Madeiras:
Sarrafo bruto, medindo 2,5cm x 7cm. Utilizado para estruturação dos painéis de vigas e
pilares. Pode ser comprado em comprimentos diversos, pois a qualidade da madeira é
superior em peças menores, no seu alinhamento e empenamento. Madeira ideal a ser
utilizada: cedrinho.
Sarrafo bruto, medindo 2,5cm x 4,8cm, bitolado e com o comprimento necessário
seguindo as dimensões dos pilares. Serve para o travamento superior e inferior do
gradil de pilares. Madeira ideal a ser utilizada: cedrinho.
Caibro de pinus bruto, medindo 7cm x 7cm, bitolado e com o comprimento necessário
seguindo a dimensão dos pilares. Serve para o travamento vertical do gradil de pilares,
existente nos pavimentos tipo. O gradil, por sua vez, receberá corres destacadas, para
evidenciar o uso da madeira como equipamento. A pintura deverá ser feita antes da
montagem do gradil.
Pilar térreo – VM convencional Pilar Tipo – Gradil de Madeira
Sarrafo de pinus bruto, medindo 3,5 cm x 7cm, bitolado e com o comprimento
necessário seguindo a dimensão dos pilares. Serve para o travamento vertical do gradil
de pilares. Utilizado de topo, compondo o gradil na parte interna.
Guia bruta, medindo 2,5cm x 15cm x 5,40m. Utilizado para fundo de vigas de 14cm
(padrão). Comprar na quantidade e com as dimensões mais próximas possíveis das
medidas das vigas, pois quanto menor o comprimento, menor o empenamento da peça,
e evita-se assim o desperdício.
Guia bruta, medindo 2,5cm x 20cm x 5,40m. Comprado em dúzias, utilizado para fundo
de vigas de 19cm (padrão). Comprar na quantidade e com as dimensões mais
próximas possíveis das medidas das vigas, pois quanto menor o comprimento, menor o
empenamento da peça, e evita-se assim o desperdício.
Pontalete bruto 5 x 7, para reforço de espelhos de escada e rebaixos de sacada.
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9. - Prego:
Com finalidades e bitolas diversas. Formatar kits para pavimentos de acordo com a
seguinte utilização:
- Prego comum 16x24 cabeça simples: Utilizado para montagem do painel de forma,
tanto para pilares e vigas.
- Prego comum 18x30 cabeça dupla: Utilizado para o fechamento das formas.
- Prego comum 17x27 cabeça simples: Utilizado para montagem do gradil de pilares.
- Prego comum 15x18 cabeça simples: Utilizado para arremates do assoalho.
- Prego comum 12x12 com cabeça: Utilizado para fixação das cantoneiras de escada.
- Prego de aço inox 3,0 x 48mm com cabeça: Utilizado para fixação dos colarinhos na
laje. Comprado em pacotes de 100 unidades.
- Tinta Esmalte Sintética Azul:
Utilizado para acabamento na borda da chapa de compensado cortada, com a
finalidade de proteção da umidade e identificação de que o painel foi cortado. Serve
também para identificar a viga e sua numeração, bem como da marcação das
passagens hidrossanitárias no assoalho. Complementado pelos acessórios: pincel 3”,
solvente e rolo de espuma de 5cm.
- Cano PVC ø 25mm – classe 15:
Utilizado nas formas de pilares, para a fixação da ancoragem.
- Colarinho de Pilar:
Colarinho metálico ou de madeira. O colarinho metálico deve ser confeccionado com
cantoneiras de até 2”, de formato retangular, com dimensões suficientes para envolver a
forma dos pilares. Deve possuir furos para fixação na laje, com prego de aço inox, ter
dobradiça para abertura e trava para fechamento. O colarinho de madeira deve ser em
pinus 7x5x2,5cm. Considerar em suas dimensões 8cm de cada lado na maior dimensão
e 2cm de cada lado na menor dimensão (fundo de pilar).
Colarinho Metálico Pilar Montado
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10. Colarinho de Madeira
- Degrau de Escada:
Peça em cantoneira metálica. Consiste de quatro chumbadores fixadas à cantoneira e
com as dimensões de acordo com o tipo de escada. Escada enclausurada, reduzir as
medidas em um centímetro de cada lado, considerando a espessura do reboco. Esta
cantoneira deverá obedecer no mínimo às seguintes especificações: ferro perfil
cantoneira de 1½” e espessura 1/8”. O chumbador deverá ter no mínimo 14cm, com
suas abas bem abertas para melhor fixação no concreto.
Durante a concretagem da escada, deixar rebaixado em aproximadamente 1 cm para
posterior acabamento do degrau.
Detalhe degrau da escada
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11. Cantoneira metálica
- Caranguejo de Bandeja:
Utilizado com ferro CA – 50, na bitola de 12,5mm. Utilizados em pavimentos pré-
determinados pela norma de segurança. Segundo pavimento (bandeja primária), quinto
pavimento, oitavo pavimento, e sucessivamente a cada 3 pavimentos.
Gancho de Bandeja
- Caranguejo de Marcação:
Utilizado em todos os pavimentos, para marcação das coordenadas dos eixos,
transversal e longitudinal (maior detalhamento no procedimento construtivo).
Detalhamento Marcação das Coordenadas
11
12. Ø16mm
30
20 30
Caranguejo de marcação
4. MÁQUINA E EQUIPAMENTOS:
4.1. EQUIPAMENTO:
Aperto/aprumo de pilares:
• VM de madeira (pilares pavimentos não padrão)
• VM sem madeira
• Parafuso e flange
• Aprumador ou pontalete de muro
Escoramento/alinhamento de Vigas:
• Pontalete e cruzeta
• Presilha (sargento) para fechamento dos painéis com o fundo
• VM sem madeira, parafuso e flange ( alternativa de alinhamento)
Lajes:
• Pontalete e suporte
• Cabeçal (“U” simples e “U” duplo, ou drophead para ishbeck)
• VM com madeira para barroteamento (com adaptadores se ishbeck)
• VM com madeira ou treliça para contrabarrote (sistema convencional)
• Viga principal de alumínio (em caso de sistema ishbeck)
• Torres (projetos especiais com pé direito elevado)
4.2. FERRAMENTAS:
• Serra circular de bancada, instalada de acordo com a NR18
• Nível laser
• Lava jato para limpeza
• Alavanca de desforma
• Furadeira
• Trena de aço de 30m e de 5m
• Martelo
• Conjunto de chaves de boca ( para sistema ishbeck)
• Banco de madeira para montagem dos pilares e fundo de viga
• Prumo de centro
• Linha de nylon
• Arco de serra com lâmina
• Régua aprumadora de pilares
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13. 5. MÉTODO EXECUTIVO
5.2. CICLO DE SETE DIAS:
1º dia:
Retirada e limpeza do caminho do gás;
Marcação dos colarinhos (item de conferência - FVS execução de forma);
Desforma dos pilares;
Posicionar armadura dos pilares (item de conferência – FVS montagem de armadura);
100% montagem das formas dos pilares;
Subir fundos de vigas e tiras de reescoramento, do último andar escorado.
2º dia:
Desforma dos painéis internos das vigas;
100% Montagem dos fundos de vigas e painéis internos.
Início do barroteamento (meta aproximada 50%)
3º dia:
Montagem da forma da escada;
Desforma do assoalho;
Barroteamento (item de conferência - FVS execução de forma);
100% Montagem do assoalho.
4º dia:
Concreto dos pilares e escada;
100% Posicionamentos da armadura das vigas (item de conferência – FVS montagem de
armadura);
Posicionar as passagens hidráulicas (item de conferência – FVS concretagem de supra estrutura);
Iniciar tubulações elétricas.
Início armadura positiva
5º dia:
Retirada e início do fechamento dos painéis externos;
Conclusão do posicionamento da armadura positiva da laje;
Início do nivelamento da forma;
Conclusão das tubulações elétricas (item de conferência – FVS concretagem de supra estrutura).
Início armadura negativa
6º dia:
Conclusão da armadura negativa (item de conferência – FVS montagem de armadura);
Nivelamento da forma (item de conferência - FVS execução de forma);
Alinhamento das vigas (item de conferência - FVS execução de forma);
Posicionar o caminho do gás (item de conferência – FVS concretagem de supra estrutura).
Proteção de periferia (item de conferência – FVS concretagem de supra estrutura).
Limpeza da laje (item de conferência – FVS concretagem de supra estrutura).
7º dia:
Concretagem da laje;
Lavagem do equipamento durante a concretagem;
Polimento;
Cura úmida por aspersores monitorada por quadro automatizado (à noite e nas duas
próximas noites consecutivas se durante a semana sem chuva, se fim de semana, também
durante o dia).
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14. 5.3. DESFORMA
- Seguir a seqüência de desforma abaixo:
• desforma de pilares;
• desforma de vigas;
• desforma de lajes;
- Posicionar as escoras metálicas permanentes nos pontos indicados no projeto de
reescoramento. As tiras da forma que recebem o escoramento permanente (fundos de
viga e faixas de laje) não deverão ser removidas nesta etapa de desforma, devendo ser
fabricadas em quantidade adicional conforme previsto em projeto (mínimo de quatro
jogos);
- Prever três níveis de laje com escora Permanente (ex.: laje 7, 8 e 9). A movimentação
das escoras permanentes, fundos de viga e faixas de laje, deve ser sempre da laje 6
para a laje 10, portanto, deverá ser considerado quatro jogos de fundo de vigas e
faixas de laje.
Laje 10 - 100% escorada
Laje 9 - 50% escorada
Laje 8 - 25% escorada
Laje 7 - 25% escorada
Laje 6 – O equipamento
da laje 6 foi transferida
para escorar laje 10.
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15. - Para não danificar os painéis na desforma, tomar alguns cuidados como, trabalhar em
duplas usando cordas e pneus velhos para evitar quedas diretas do painel sobre a laje.
O uso das chapinhas de zinco na faixa de escoramento permanente é importante para a
durabilidade das faixas e facilidade na desforma. Outro aspecto importante é nunca usar
painéis comprimidos nas duas extremidades, nestes casos os painéis deverão ser
desdobrados em duas ou mais partes, com traspasse.
15
16. - Fazer a limpeza e executar eventuais reformas que forem necessárias nos painéis
desformados;
- Limpar, varrer e descer o entulho da laje no nível desformado.
- Tanto nos painéis novos, quanto nos que necessitaram de reformados, é fundamental
a pintura da lateral da chapa de compensado.
Pintura no corte da
chapa de compensado.
16
17. 5.4. TRANSFERÊNCIA DE EIXOS
- Transportar os eixos principais para os ganchos de ferro, previamente chumbados na
laje, com o uso de prumos de centro, tomando-se como base os pontos do andar
imediatamente inferior;
DETALHE 01:
Ø16mm
30
20 30
CUIDADOS:
É importante respeitar a bitola do aço na fabricação dos ganchos, de maneira a garantir as
dimensões do elemento de referência.
- Verificar o esquadro entre eixos empregando trena de aço e fazendo uma triangulação entre
linhas dos eixos.
17
18. 5.5. LOCAÇÃO DE COLARINHOS
1ª) Verificar o projeto estrutural de locação de eixos de pilares. Ver se a quantidade de
eixos propostos no projeto atende as necessidades da marcação dos colarinhos, de
preferência os eixos não devem ter mais de 8 metros de distância entre eles. Caso seja
necessária adequação, entrar em contato com o seu Coordenador.
2ª) Elaborar planilha de conferência de eixos sempre usando a medida da face do
colarinho até o eixo mais próximo (x1, x2, ...) considerando o fundo e a lateral do pilar
na madeira e não em osso como consta em projeto (planilhas em anexo).
3ª) Pintar nos colarinhos (quando forem de madeira) as cotas encontradas e a
numeração do pilar para facilitar na conferência.
4ª) Fazer a conferência dos colarinhos in loco com o auxilio da planilha elaborada. A
conferência deve durar no máximo 3 horas, e deve ser iniciada na primeira hora da
manhã seguindo a colocação dos colarinhos. O ideal é termos 2 equipes de marcação,
cada uma trabalhando de um lado da laje em direção ao centro.
A conferência dos colarinhos na primeira laje deve ser feita pelo ENGENHEIRO
DA OBRA, nas demais, o Mestre poderá fazê-la desde que treinado pelo
Engenheiro.
5ª) Os gradeados, formas e ferragens dos pilares só deverão subir para laje após os
colarinhos conferidos.
- Os colarinhos devem ser fabricados em metal ou madeira considerando as dimensões
necessárias para a fixação dos painéis.
Colarinho de Metálico
18
21. 5.5. MONTAGEM DE PILARES
- Croqui exemplificando a montagem e identificando as principais componentes na
montagem da forma dos pilares.
ANCORAGEM FLANGEADA
CAIBRO 7x7cm BITOLADO
SARRAFO 7x2,5cm
COMPENSADO Prever TUBO PVC Ø20mm
PLASTIFICADO 18mm
SARRAFO 7x3,5cm BITOLADO
PORCA BORBOLETA FLANGEADA
SARRAFO 2,5 x 4,8cm ligando os
caibros e estruturando o quadro.
SARRAFO 2,5 x 4,8cm ligando os
caibros e estruturando o quadro.
A colocação da mão-frencesa facilita
na fixação da ANCORAGEM.
- Durante a fixação dos colarinhos, inicia-se a retirada das formas dos pilares do
pavimento inferior, observando os cuidados com limpeza e manutenção;
- Transportar os componentes dos pilares para o pavimento em execução somente após
a conclusão e conferência dos colarinhos;
21
22. CUIDADOS:
É recomendado o uso de caixas para organizar e evitar perdas de equipamentos ;
- Pregar os tacos de ancoragem na laje para fixação dos três aprumadores de pilares na
laje;
CUIDADOS:
Antes da montagem das formas, deverá haver o posicionamento e conferência da
armadura dos pilares – O mestre deverá checar a amarração das barras de aço dos
cantos externos dos pilares (no mínimo duas) de aterramento nos primeiros 20cm,
garantindo a continuidade do aterramento, conforme detalhe do projeto elétrico ;
- Certificar a colocação e posição dos espaçadores na ferragem;
- Iniciar a montagem da forma, fixando as grades nos painéis laterais e unindo-as aos
painéis de fundo;
- Prever janelas nos painéis de fundo dos pilares, em pontos estratégicos, para facilitar
a limpeza.
22
23. Janela de inspeção
- Certificar o posicionamento e fixação dos painéis nos colarinhos;
- Na concretagem dos pilares de periferia, prever que os painéis externos sejam
passantes em relação ao fundo da viga;
23
24. VM de ancoragem deve unir o
painel externo da viga com o Recorte no painel externo da
painel de fundo do pilar, no viga. Painel externo do pilar
qual, é passante em relação ao passante em relação ao fundo
fundo da viga. da viga. Ver det. 01 e 02
Nos painéis externos dos pilares, é
fundamental o travamento usando
quatro jogos de ancoragem
flangeada, sendo que a última
deverá estar posicionada a 15cm do
fundo de viga.
Na fabricação do painel
externo do pilar, prever
uma diminuição de 2cm,
em sua altura, para
absorve um possível
diferença de pé-direito no
momento do nivelamento
do assoalho.
24
25. O uso de uma chapa de zinco com 10cm
de largura, pregada no painel do pilar
junto a emenda do painel da viga, evita o
uso filetes de compensado para
arremate (“mosquitos”).
- Na concretagem de pilar, no qual, sua dimensão difere totalmente da dimensão da
viga, prever que o painel do pilar seja passante em relação ao fundo da viga;
Para fazer o fechamento
lateral (diferença de
dimensões entre pilar e
viga) é importante o uso de
cedrinho 5x7cm, pregado
no painel do pilar, evitando
Painel e gradeado de os filetes de compensado.
caibros são passantes
em relação ao fundo da
viga.
- Posicionar as barras de ancoragem nas linhas de amarração dos pilares definidas em
projeto e colocando tubos de PVC marrom de 25 mm de diâmetro;
- Apertar as barras de ancoragem.
- Aprumar com o uso da régua de nivel.
25
26. Gradeados com 4 VM´S.
5.6. MONTAGEM DE ESCADA
CUIDADOS:
Neste momento deverá ser lançado o pé direito do pavimento, que deverá ser constante. Nosso
sistema construtivo não prevê a execução de contrapiso. Mesmo nos casos em que, por motivos
de força maior não foi feito o polimento da laje, não deverá ser acrescentada nenhuma folga a
esta medida.
- A montagem dos painéis da escada deverá iniciar somente quando os painéis das vigas, que
servem de apoio a mesma, estiverem posicionados;
- Posicionar pontaletes conforme Projeto de escoramento, utilizando cabeçal simples ou duplo
para apoiar as VM’s ou escoras.
- Após colocação da armadura, fixar as formas dos degraus, cuidando as posições das
mesmas (altura e largura dos degraus).
CUIDADOS:
É importante observar a presença da cantoneira metálica nas formas dos degraus. É
fundamental a conferência, feita pelo mestre, da uniformidade dos degraus da escada (espelho e
soleira).
26
27. CUIDADOS:
Também é importante prever a colocação de um calço entre o painel da forma do degrau e a
cantoneira metálica, garantindo melhor fixação da mesma.
Calço entre o painel e a
Cantoneira metálica.
27
28. 5.7. MONTAGEM DE VIGAS
- Croqui exemplificando a montagem e identificando os principais componentes na
montagem da forma das vigas.
- A montagem das vigas deverá iniciar somente quando os pilares estiverem amarrados
e travados;
- Transportar os pontaletes com cruzetas e painéis para o pavimento;
- Lançar os fundos das vigas a partir das cabeças dos pilares, pregando-os nas mesmas
e apoiando-os e fixando-os nas cruzetas;
28
29. CUIDADOS:
Prever furos nos painéis de fundo de viga, em pontos estratégicos, para escoara a
sujeira no momento da limpeza do assoalho.
- Distribuir os pontaletes ao longo da viga conforme projeto de escoramento;
- Lançar os painéis laterais das vigas, ajustando-os aos de fundos;
CUIDADOS:
Os painéis externos das vigas de periferia deverão se montados em compensado
resinado, visando maior rugosidade no concreto e, conseqüentemente, melhor aderência
do reboco da fachada. Estes painéis somente serão fixados após a concretagem dos
pilares.
CUDADOS:
A identificação dos painéis facilita a montagem.
29
30. 5.8. MONTAGEM DE LAJES
- A montagem dos painéis de laje deverá iniciar somente quando os painéis de vigas
estiverem posicionados;
- Posicionar os pontaletes conforme Projeto de escoramento, utilizando cabeçal simples
ou duplo para apoiar as VM’s e tripés-base, como auxílio, onde necessário.
- Lançar o barroteamento (VM’s de apoio aos painéis), também obedecendo ao projeto
de escoramento.
CUIDADOS:
Depois de distribuído as VM’s, é importante o cuidado com o alinhamento dos barrotes.
- Distribuir os painéis de laje, colocando-os na mesma posição da primeira montagem,
de modo a manter o aproveitamento dos painéis e as posições de marcação hidráulica e
elétrica;
CUIDADOS:
Para facilitar a montagem do assoalho, é recomendada a marcação do painel com sua
posição e sentido.
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31. - Transportar os eixos de referência para a laje a ser assoalhada (ganchos);
- Pregar o asoalho nos painéis internas das vigas;
- Conforme listado no ciclo de concretagem em sete dias, existem outros serviços
relacionados ao preparo da forma da laje para liberação do concreto:
• Locar os pontos de passagem de tubulação hidráulicas com o auxílio dos tapetes de
gabarito;
• Posicionar a forma do caminho do gás na laje;
• Posicionar as tubulações elétricas embutidas em laje;
• Locar as aberturas que devem ser deixadas na laje (shafts...);
• Posicionar as armaduras de vigas e laje.
- Fixar com os painéis externos das vigas;
- Fazer o nivelamento final da laje com o uso do nível laser e ponto de origem;
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32. - Conferir o alinhamento das vigas, posicionando linha no painel lateral;
- Conferir o nivelamento das vigas posicionando linha;
- Montar o guarda corpo de proteção com o uso dos “pirulitos” e tela laranja de proteção,
fixados na forma da viga;
- Limpar o assoalho;
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