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Processo de Independência
do Brasil

A Revolução do Porto, a regência de
D. Pedro e a independência
A situação de Portugal (1807-1820)






Após a fuga da família real, Portugal ficou
abandonado aos invasores franceses;
Com o auxílio de tropas inglesas, os próprios
portugueses defenderam o seu território,
formando milícias e combatendo com táticas
de guerrilha;
Apesar da expulsão dos franceses (1814), o
país ficou arrasado e não tinha mais o
monopólio comercial sobre o Brasil.
Revolução Constitucionalista do Porto
(1820)


Diante da demora de D. João VI em voltar
para Portugal, e diante dos problemas
econômicos do país, os comerciantes do
Porto (cidade no norte do país) iniciou uma
revolução burguesa; esse movimento exigia:
a) a volta do rei a Portugal;
b) a criação de uma Constituição, que
limitasse os poderes reais;
c) a retomada do Pacto Colonial sobre o
Brasil.
Revolução Constitucionalista do Porto
(1820)




Em 1821 o rei voltou a Portugal, levando
consigo deputados brasileiros, que fariam
parte das Cortes de Lisboa (Assembleia
Constituinte);
No entanto, deixou seu filho mais velho, D.
Pedro, como regente no Brasil; D. Pedro
deveria representar o governo do pai que,
após 13 anos, deixava o Rio de Janeiro.
A regência de D. Pedro (1821-22)


No entanto, as Cortes não aprovaram essa
atitude, e passaram a exigir mudanças
quanto a relação do governo português com
o Brasil, entre elas:
a) nomeação de comandantes portugueses
para as tropas brasileiras;
b) extinção dos tribunais brasileiros;
c) controle dos governos das regiões
brasileiras por Lisboa (e não mais pelo Rio);
A regência de D. Pedro (1821-22)





d) ordem para que os navios brasileiros em
direção à Europa, parassem primeiro em
Lisboa (para o “registro de carga”);
e) retorno imediato de D. Pedro a Portugal.
Diante dessas decisões das Cortes, os
deputados brasileiros deixam Lisboa e
retornam ao Brasil, em forma de protesto;
Aqui, a elite organiza-se em torno do
príncipe, contra a dominação portuguesa.
A regência de D. Pedro (1821-22)




Em 9 de janeiro de 1822, após receber um
abaixo-assinado, D. Pedro decidiu pela
permanência no Brasil (Dia do Fico);
D. Pedro ordenou, nas semanas seguintes:
a) a convocação de uma Assembleia
Constituinte brasileira;
b) a criação de um Conselho dos
Procuradores Gerais das Províncias, com
representantes de todas as regiões;
A regência de D. Pedro (1821-22)





c) que fossem consideradas inimigas todas
as tropas enviadas por Portugal;
d) que funcionários enviados por Portugal
não tomassem posse dos cargos.
D. Pedro aceitou também o título de
Defensor Perpétuo do Brasil;
Após alguns meses, em 7 de setembro do
mesmo
ano,
a
independência
foi
proclamada, pelo mesmo D. Pedro!
Os limites da independência
Realizada pelo herdeiro do trono português,
incentivado pela elite brasileira, a
independência do Brasil manteve:



1)

2)
3)
4)

a economia agroexportadora de gêneros
tropicais, baseada no latifúndio;
a monarquia absolutista (Aulas 15 e 16);
o trabalho escravo (até 1888);
o controle político da elite rural sobre o novo
país.
Um pouquinho de patriotismo...
Embeyba Ypiranga sui, pitúua,
Ocendu kirimbáua sacemossú
Cuaracy picirungára, cendyua,
Retama yuakaupé, berabussú.
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Um pouquinho de patriotismo...
As margens calmas do Ipiranga ouviram o
grito forte de um povo heróico,
e nesse instante, com raios brilhantes, o
sol da liberdade brilhou no céu da Pátria...
Independentes?







Independência ou dependência dos
ingleses?
Financiamento e Compromisso da Dívida
dos portugueses;
Necessidade de paz interna;
Separação da Cisplatina em 1823;
Reconhecimento Externo







Estados Unidos e a Doutrina Monroe;
Dois milhões de esterlinas pago a Portugal;
Tratado de Paz e Aliança (D. João VI,
Imperador Honório do Brasil);
Inglaterra reconhece a independência;
D. Pedro garantiria o fim do tráfico de
escravos até 1830;
Assembléia Constituinte de 1823





90 deputados;
Não queriam ceder
tantos poderes ao
Imperador;
“a Constituição só
entra em vigor, se ela
for digna do Brasil e
de seu imperado”
Constituição de caráter absolutista






Voto censitário; (Constituição da Mandioca)
D. Pedro I, dissolveu a Assembléia;
Noite da Agonia;
Conselho de Estado;
25 de março de 1824 (Carta Magna): I
Constituição nos moldes da constituição
francesa dos Bourbons (1814)
"Havendo eu convocado como tinha direito de
convocar a Assembléia Geral no ano próximo
passado (...) Hei por bem, como imperador e
defensor perpétuo do Brasil, dissolver a mesma
Assembléia e convocar uma outra (...) a qual
deverá trabalhar sobre o projeto de Constituição
que eu hei de em breve apresentar, que será
duplicadamente mais liberal do que a extinta
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Independência do Brasil - Aula 1,2 e 3

  • 1. Processo de Independência do Brasil A Revolução do Porto, a regência de D. Pedro e a independência
  • 2. A situação de Portugal (1807-1820)    Após a fuga da família real, Portugal ficou abandonado aos invasores franceses; Com o auxílio de tropas inglesas, os próprios portugueses defenderam o seu território, formando milícias e combatendo com táticas de guerrilha; Apesar da expulsão dos franceses (1814), o país ficou arrasado e não tinha mais o monopólio comercial sobre o Brasil.
  • 3. Revolução Constitucionalista do Porto (1820)  Diante da demora de D. João VI em voltar para Portugal, e diante dos problemas econômicos do país, os comerciantes do Porto (cidade no norte do país) iniciou uma revolução burguesa; esse movimento exigia: a) a volta do rei a Portugal; b) a criação de uma Constituição, que limitasse os poderes reais; c) a retomada do Pacto Colonial sobre o Brasil.
  • 4. Revolução Constitucionalista do Porto (1820)   Em 1821 o rei voltou a Portugal, levando consigo deputados brasileiros, que fariam parte das Cortes de Lisboa (Assembleia Constituinte); No entanto, deixou seu filho mais velho, D. Pedro, como regente no Brasil; D. Pedro deveria representar o governo do pai que, após 13 anos, deixava o Rio de Janeiro.
  • 5. A regência de D. Pedro (1821-22)  No entanto, as Cortes não aprovaram essa atitude, e passaram a exigir mudanças quanto a relação do governo português com o Brasil, entre elas: a) nomeação de comandantes portugueses para as tropas brasileiras; b) extinção dos tribunais brasileiros; c) controle dos governos das regiões brasileiras por Lisboa (e não mais pelo Rio);
  • 6. A regência de D. Pedro (1821-22)   d) ordem para que os navios brasileiros em direção à Europa, parassem primeiro em Lisboa (para o “registro de carga”); e) retorno imediato de D. Pedro a Portugal. Diante dessas decisões das Cortes, os deputados brasileiros deixam Lisboa e retornam ao Brasil, em forma de protesto; Aqui, a elite organiza-se em torno do príncipe, contra a dominação portuguesa.
  • 7. A regência de D. Pedro (1821-22)   Em 9 de janeiro de 1822, após receber um abaixo-assinado, D. Pedro decidiu pela permanência no Brasil (Dia do Fico); D. Pedro ordenou, nas semanas seguintes: a) a convocação de uma Assembleia Constituinte brasileira; b) a criação de um Conselho dos Procuradores Gerais das Províncias, com representantes de todas as regiões;
  • 8.
  • 9. A regência de D. Pedro (1821-22)   c) que fossem consideradas inimigas todas as tropas enviadas por Portugal; d) que funcionários enviados por Portugal não tomassem posse dos cargos. D. Pedro aceitou também o título de Defensor Perpétuo do Brasil; Após alguns meses, em 7 de setembro do mesmo ano, a independência foi proclamada, pelo mesmo D. Pedro!
  • 10. Os limites da independência Realizada pelo herdeiro do trono português, incentivado pela elite brasileira, a independência do Brasil manteve:  1) 2) 3) 4) a economia agroexportadora de gêneros tropicais, baseada no latifúndio; a monarquia absolutista (Aulas 15 e 16); o trabalho escravo (até 1888); o controle político da elite rural sobre o novo país.
  • 11. Um pouquinho de patriotismo... Embeyba Ypiranga sui, pitúua, Ocendu kirimbáua sacemossú Cuaracy picirungára, cendyua, Retama yuakaupé, berabussú. Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
  • 12. Um pouquinho de patriotismo... As margens calmas do Ipiranga ouviram o grito forte de um povo heróico, e nesse instante, com raios brilhantes, o sol da liberdade brilhou no céu da Pátria...
  • 13. Independentes?     Independência ou dependência dos ingleses? Financiamento e Compromisso da Dívida dos portugueses; Necessidade de paz interna; Separação da Cisplatina em 1823;
  • 14.
  • 15. Reconhecimento Externo      Estados Unidos e a Doutrina Monroe; Dois milhões de esterlinas pago a Portugal; Tratado de Paz e Aliança (D. João VI, Imperador Honório do Brasil); Inglaterra reconhece a independência; D. Pedro garantiria o fim do tráfico de escravos até 1830;
  • 16. Assembléia Constituinte de 1823    90 deputados; Não queriam ceder tantos poderes ao Imperador; “a Constituição só entra em vigor, se ela for digna do Brasil e de seu imperado”
  • 17. Constituição de caráter absolutista      Voto censitário; (Constituição da Mandioca) D. Pedro I, dissolveu a Assembléia; Noite da Agonia; Conselho de Estado; 25 de março de 1824 (Carta Magna): I Constituição nos moldes da constituição francesa dos Bourbons (1814)
  • 18. "Havendo eu convocado como tinha direito de convocar a Assembléia Geral no ano próximo passado (...) Hei por bem, como imperador e defensor perpétuo do Brasil, dissolver a mesma Assembléia e convocar uma outra (...) a qual deverá trabalhar sobre o projeto de Constituição que eu hei de em breve apresentar, que será duplicadamente mais liberal do que a extinta assembléia acaba de fazer". Noite do dia 11 ao dia 12 de novembro de 1823
  • 19.
  • 20. Coroação de D. Pedro I – 01 de dezembro de 1822.