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O que significa ser mulher? 
PLANO DE AULA FILOSOFIA 
Use a teoria de Simone de Beauvoir para estimular 
uma discussão sobre o papel da mulher em nossa 
sociedade 
Objetivos 
- Analisar a condição dos seres humanos a partir de reflexão filosófica sobre diferenças 
e igualdades entre homens e mulheres 
Conteúdos 
- Apresentação de questões sobre a história do feminismo 
- Identidade e alteridade 
- Gênero e direito 
Anos 
- Ensino Médio 
Tempo estimado 
Duas aulas 
Materiais necessários 
- Cópias da reportagem "Filhos? Não, obrigada" (Veja, 2323, 29 de maio de 2013). 
Introdução 
É comum que as pessoas tratem homens e mulheres como entes fixos, definíveis e com
características opostas. É esse pensamento que está por trás de afirmações corriqueiras 
como "mulheres são assim", "homens são de outro modo", "é normal que uma mulher 
faça isso" ou "homem não chora". Essas afirmações mostram, na verdade, posições e 
funções distintas dentro da sociedade, às quais são justificadas de diversas maneiras, 
sejam por diferenças naturais, sejam por aspectos religiosos ou traços culturais. Ao 
longo da história, o papel destinado à mulher foi de inferioridade e dependência em 
relação ao homem, mesmo em nossos dias, quando temos simultaneamente avanços dos 
direitos femininos e práticas que não refletem esses avanços. Utilize a reportagem 
"Filhos? Não, obrigada" (Veja, 2323, 29 de maio de 2013) para propor um debate sobre 
os problemas relacionados às questões de gêneros e direitos em nossa sociedade. 
 Leia mais - Mulheres: entre o lar e o trabalho 
 Leia mais - Os fatos históricos que marcaram as conquistas das mulheres 
Desenvolvimento 
1º etapa 
Escreva no quadro a frase de Simone de Beauvoir que abre o segundo volume da obra 
"O segundo sexo": 
"Não se nasce mulher, torna-se mulher" 
Em seguida peça aos alunos que compartilhem o que eles entenderam. A partir da 
conversa, mostre que por trás da maneira como entendemos as noções de gêneros, há 
também uma determinada forma de entender os papéis de homens e mulheres na 
sociedade. 
Ao longo da história a mulher apareceu constantemente como inferior ao homem e 
dependente dele. Entre os gregos antigos, elas não eram consideradas cidadãs e tinham 
poucos (ou nenhum) direito sobre as decisões da pólis grega. Isso quer dizer que não 
participavam efetivamente da democracia, pois eram consideradas incapazes de se 
equiparar intelectualmente ao homem. O destino feminino era a maternidade e essa era a 
justificativa para sua dependência, como aparece em várias obras do filósofo Aristóteles 
(como em Geração dos animais, Física e Política). 
Além disso, a teologia cristã atribuiu à mulher fundamentalmente o papel de cuidado 
dos filhos, o papel de mãe. É preciso deixar claro que essa não é uma condição 
exclusivamente cristã e ocidental, pois em diversas sociedades ao redor do planeta, com 
traços culturais e religiosos bastante distintos, encontramos a mesma caracterização. 
Explique que é justamente contra essa justificação da condição feminina que Simone de 
Beauvoir escreve. Partindo do existencialismo, uma filosofia que afirma ser impossível 
descrever aquilo que o homem é antes de realizar suas escolhas, Simone de Beauvoir 
afirma que ser mulher depende de uma escolha em assumir esse papel. Neste momento, 
deixe claro que há uma diferença entre o que são características fisiológicas dos 
indivíduos e as diferenças de condições históricas e sociais.
Esclareça então que há uma separação fundamental, muitas vezes ignorada por aqueles 
que criticam os discursos feministas, entre igualdade de direitos e igualdade absoluta. 
Não há nada nas diferenças fisiológicas entre homem e mulher que justifique a 
diferença de direitos entre os dois gêneros. A formulação de Simone de Beauvoir 
defende a possibilidade - diante da condição de exploração da mulher - de que as 
mulheres recusem esse papel inferiorizado, afirmando-se com igual dignidade (nos 
termos do existencialismo, com a mesma autenticidade) que os homens. 
2º etapa 
Distribua aos alunos cópias da reportagem "Filhos? Não, obrigada" (Veja, 2323, 29 de 
maio de 2013) e peça que eles leiam o texto e reflitam sobre ele a partir do que foi 
exposto em sala de aula. 
Esclareça as dúvidas da turma. Não deixe de mencionar que o texto mostra que há um 
longo percurso de reivindicação de direitos das mulheres. Sempre houve mulheres que 
resistiram, mas elas foram fortemente oprimidas em suas reivindicações - por exemplo, 
aquelas que se opunham aos dogmas da Igreja católica durante a Inquisição eram 
tomadas como bruxas e queimadas vivas. 
Há uma crescente luta das mulheres pela conquista de igualdade de condições de 
trabalho. Por muito tempo, coube a elas ocupar trabalhos considerados típicos do 
gênero. Em geral, funções inferiores na hierarquia de trabalho, que revelam uma 
concepção de que a mulher não teria as mesmas capacidades que os homens. Além 
disso, ainda hoje muitas estatísticas mostram que elas recebem menos que os homens no 
exercício da mesma função. 
Para que ocorram avanços no mercado de trabalho, é preciso colocar em xeque a 
caracterização da mulher como um ser necessariamente maternal, que só pode atingir 
sua plena realização com a maternidade. Retratá-la desta forma relega todas as outras 
atividades e papeis possíveis a um segundo plano. Isso faz ecoar aquelas formulações de 
Simone de Beauvoir, ou seja, é preciso que a mulher seja livre para escolher aquilo que 
ela será. 
Avaliação 
Peça aos estudantes que façam uma dissertação com a frase de Simone de Beauvoir 
como tema: "Não se nasce mulher, torna-se mulher". Solicite que eles escrevam o que 
pensam sobre as relações entre homens e mulheres. Na avaliação, considere a reflexão 
dos estudantes sobre as diferenças de gêneros em nossa sociedade. 
Por que as mulheres ganham menos que 
os homens?
Discuta as razões para o tratamento desigual e 
investigue com a turma o processo de inserção da 
mulher no mercado de trabalho 
Cena do Filme Erin Brockovich, de 2000, em que Julia Roberts vive os desafios e as 
injustiças enfrentadas por uma mulher para entrar em um mercado de trabalho 
dominado por homens (Foto: Divulgação / Universal Pictures) 
Objetivos 
 Compreender a evolução histórica do papel da mulher no mercado de trabalho 
brasileiro. 
 Identificar e combater estereótipos que levem ao preconceito contra a mulher. 
Conteúdos 
 Papel da mulher no mercado de trabalho 
 Tema transversal: ética e cidadania (preconceito e discriminação da mulher) 
Anos 
1º e 2º anos do Ensino Médio 
Tempo estimado 
Duas aulas 
Material necessário
 Cópias da reportagem "Onde elas (ainda) não estão no comando" (VEJA 2364, 
12 de março de 2014) 
 Acesso à internet 
 Fichas de papel e folhas de sulfite A4 
 Projetor ou lousa digital 
 Plano de aula | O que significa ser mulher? 
 Plano de aula | Uma aula sobre a emancipação da mulher 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Divida a turma em grupos com no máximo três componentes, tamanho ideal para 
desenvolverem discussões em conjunto. Distribua cópias da reportagem de Veja "Onde 
elas (ainda) não estão no comando" para cada grupo e peça para que façam uma leitura 
silenciosa do texto. Ao final da leitura, oriente os grupos a desenvolverem um debate 
interno sobre o porquê desta situação de desigualdade de rendimentos e da presença 
escassa de mulheres em determinados setores do mercado de trabalho. Peça para que 
anotem as conclusões do grupo em uma ficha de papel. 
2ª etapa 
Faça uma breve exposição construindo um cenário histórico-econômico a respeito da 
situação da mulher brasileira no mercado de trabalho. Destaque que: 
• Durante o século 20, sobretudo após o final da Segunda Guerra Mundial (1936-1945), 
o papel da mulher brasileira, que sempre esteve voltado aos serviços domésticos e à 
maternidade, passou a ter um novo significado. 
• Aos poucos a mulher foi aumentando sua participação em atividades antes delegadas 
somente aos homens. Mostre que há cerca de 50 anos apenas 15% dos postos de 
trabalho eram ocupados por mulheres e que, atualmente, elas representam (como 
mostra a reportagem) 42% deste mercado. 
• Atualmente, mais da metade dos lares brasileiros tem uma mulher como chefe de 
família. 
• No entanto, perdura uma forte disparidade entre os rendimentos de homens e mulheres 
no Brasil. 
Para ilustrar este item, mostre aos alunos, com auxílio do projetor ou da lousa digital, o 
seguinte gráfico comparativo de rendimentos entre homens e mulheres na última 
década: 
Plano de Aula 
Uma aula sobre a emancipação da 
mulher
Objetivos 
Identificar as transformações da participação feminina na sociedade contemporânea 
Introdução 
Ao longo da história, as mulheres sempre tiveram que vencer barreiras para garantir seu 
lugar. O esporte se apresenta hoje como a nova arena dessa luta, como relata a 
reportagem de VEJA. Você poderá incentivar os alunos a refletir sobre a evolução do 
papel feminino na sociedade, e no Brasil em particular. O objetivo é fazer com que a 
turma trace um paralelo entre as conquistas no esporte e o papel desempenhado pelas 
mulheres em diversas épocas. 
Atividades 
1. Após a leitura da reportagem "Elas Venceram", divida a classe em grupos de três a 
cinco estudantes. Cada um deverá escolher dois atletas de destaque reconhecido, um 
homem e uma mulher. Alguns exemplos de esportistas famosos, para você dar o 
pontapé inicial na atividade: Pelé, Hortência, Gustavo Borges, Fernanda Venturini, 
Gustavo Kuerten e Janete. Os alunos devem anotar tudo o que sabem sobre a vida e a 
profissão de cada um. 
2. Depois, a equipe irá conferir: de qual dos dois escolhidos o grupo tem mais dados? 
Quem é mais conhecido pelo seu desempenho profissional? Qual dos dois atletas é 
melhor remunerado por sua atuação? Para tratar desse tema, cite como exemplo a 
atacante Sissi. Como diz a reportagem de VEJA, ela precisa complementar seu salário 
jogando futebol de salão. 
3. Ainda citando Sissi, destaque a informação de que ela é sempre questionada sobre 
seus relacionamentos amorosos. Pergunte: Isso seria somente uma curiosidade ou sua 
feminilidade estaria sendo questionada? Promova um debate sobre diferenças no 
tratamento dado pela imprensa a esportistas homens e mulheres. 
4. Tendo como referência as fotos com bicicletas, peça que cada grupo selecione uma 
modalidade esportiva. As equipes devem pesquisar em livros e jornais o histórico dela, 
pegando imagens de homens e mulheres praticando o esporte em diferentes épocas. 
Com isso, poderão ver como o surgimento da bicicleta, no final do século passado, foi 
importante para as mulheres. Explique aos alunos que antigamente elas cavalgavam 
sentadas de lado, o que era considerado o modo decente de montar. Mas essa posição 
dificultava os movimentos. Com o aparecimento da bicicleta, as mulheres passaram a 
sentar como os homens, de pernas abertas, ganhando maior liberdade de movimento. As 
bicicletas também ajudaram a provocar mudanças em seu modo de vestir: foi quando 
surgiram as saias-calças, que abriram espaço para a introdução de calças e bermudas, 
vestimentas até então exclusivamente masculinas, no guarda-roupa da mulher. 
5. A partir da mesma pesquisa, sugira que a classe analise o modo como os corpos 
masculino e feminino foram mudando de forma com o passar das décadas e, ao mesmo 
tempo, ficando cada vez mais expostos. Organize um debate sobre o pudor: 
antigamente, o que era considerado pornográfico e o que era permitido? E hoje, o que é
aceito pela sociedade e o que ela repudia? O corpo feminino ainda é mais exibido do 
que o masculino? Aborde também os padrões estéticos e o de saúde, no passado e hoje. 
6. Separe a classe em dois grandes grupos. Encarregue o primeiro de fazer uma pesquisa 
com estudantes de outras classes sobre as modalidades esportivas praticadas e as 
preferidas. A equipe deve perguntar se há atividades que os colegas não praticam, 
embora queiram. Por que não o fazem? Os entrevistados serão divididos por sexo. O 
segundo grupo fica encarregado de obter as mesmas informações com professores, 
funcionários e pais entre 35 e 40 anos. A partir dos resultados, elabore com eles uma 
tabela de preferências e um levantamento das modalidades favoritas dos grupos 
feminino e masculino, por idade. Com a classe reunida, proponha que a turma analise e 
compare os resultados, verificando se existem diferenças de preferências de uma 
geração para outra: será que as nuances podem retratar um contexto histórico 
específico? 
7. Aborde a importância do esporte na sociedade moderna, como lazer e exercício, em 
oposição ao tempo dedicado ao trabalho. Relacione o aumento da participação feminina 
na vida social, política e econômica com a maior participação das mulheres nos 
esportes. Peça que os alunos elaborem uma dissertação, refletindo sobre a frase do 
historiador Nicolau Sevcenko, sobre os esportes nos anos 20: "Não era descansando que 
alguém se preparava para a semana vindoura, era recarregando as energias, tonificando 
os nervos, exercitando os músculos, estimulando os sentidos, exercitando o espírito". É 
importante ficar claro que a prática esportiva era incentivada como profilaxia social. 
Cidadãos sadios seriam trabalhadores melhores. 
Vencedoras 
NONONMesmo com as mulheres já sendo aceitas, com restrições, nas pistas, campos e 
estádios, a partir do século XIX, algumas precisavam enfrentar a família para praticar 
esportes. Acreditava-se que o esforço excessivo do corpo feminino era uma violação do 
físico e da estética. Não era difícil encontrar quem atribuísse à atividade esportiva a 
incapacidade de gerar filhos. Pior: poderia haver um tipo de masculinizarão. As 
competições entre mulheres eram consideradas perniciosas, até mesmo uma tentação. 
Pensava-se que elas favoreciam o exibicionismo, já que as atletas não poderiam 
competir com o corpo todo coberto. Por isso, a primeira modalidade adotada por elas foi 
a natação, já que o corpo ficava totalmente imerso na água. Peça uma pesquisa em 
grupo sobre o contexto histórico e social em que estas atletas conseguiram romper os 
tabus e se destacar: 
Maria Lenk, paulista, foi a primeira sul-americana nas Olimpíadas, em 1932 
Fanny Blankers-Koen, quatro medalhas de ouro em 1948, corria depois de lavar pratos 
Maria Esther Bueno não estudou balé, como queria seu pai, e ganhou 589 títulos 
Hassiba Boulmerka, ouro em 1992, apedrejada na Argélia por mostrar pernas e braços
Rendimento médio do trabalho de homens e mulheres, em R$ (FONTE: IBGE / 2012) 
Ressalte com os alunos que o texto da reportagem e os dados apresentados pelo gráfico 
mostram claramente a existência de uma profunda desigualdade e de uma forte 
discriminação quanto à inserção das mulheres brasileiras no mercado de trabalho. 
Destaque que o próprio texto aponta, em vários momentos, o preconceito e a 
discriminação como barreiras para que a mulher consiga galgar aos postos de trabalho 
mais altos nos setores usados como exemplos na reportagem. Peça aos grupos que 
retornem ao texto e identifiquem os trechos que mostram essa situação. Solicite que 
transcrevam os trechos na ficha de papel. 
3ª etapa 
Em seguida, explique aos alunos que, em meio ao preconceito, existe um fator latente 
que surge em diferentes situações e no discurso das pessoas, que é a criação de 
estereótipos. Traga à tona esse aspecto para a discussão com a turma, usando como 
exemplo o fato de a reportagem ter indicado a dificuldade de mulheres conquistarem 
postos em setores ligados à área de exatas, como tecnologias engenharia industrial e 
construção civil, em que forte são os cálculos matemáticos. Lembre-se do estereótipo, 
existente até mesmo entre educadores, revelado pelo jargão que diz que os homens "têm 
mais facilidade em Matemática". Para buscar desconstruir essa ideia, apresente o 
seguinte texto para os alunos: 
As mulheres e a Matemática 
A discriminação aparece também na Ciência. Na Matemática, por exemplo, a maioria 
das histórias conhecidas refere-se a contribuições masculinas. Será que o raciocínio 
matemático é apenas compatível com a forma masculina de pensar? Em verdade, não. 
Ao longo de toda a história da Matemática, várias mulheres superaram as barreiras do 
preconceito e participaram do desenvolvimento da Matemática. Sophie Germain é um 
delas. Nascida em uma rica família francesa, em Paris, em 1776, aos 13 anos fascinou-
se de tal forma com a biografia de Arquimedes que optou por estudar Matemática. A 
oposição de seus pais foi imediata, mas nada a afastava do interesse, nem cortando a luz 
e o aquecimento de seu quarto. Quando a célebre École Polythecnique foi inaugurada 
em Paris, Sophie não pôde cursá-la por ser mulher. Sob o pseudônimo de M. lê Blanc, 
Sophie fingiu ser um dos alunos da École e apresentou a um professor suas anotações 
sobre análise Matemática. Impressionado com o artigo, o professor quis conhecer o 
autor e acabou descobrindo a sua identidade. Tornou-se, a partir daí, o mentor 
matemático da jovem. Interessada em diversos campos do conhecimento, Sophie 
manteve contato com vários cientistas e publicou dois volumes com seus trabalhos 
filosóficos. Ela continuou o trabalho em Matemática e Filosofia até sua morte em 1831. 
Conhecer esse exemplo é importante porque ainda há escolas em que se acredita que as 
meninas têm mais dificuldades para aprender matemática do que os meninos. 
Daniel C. Filho. Histórias e Histórias. Revista do Professor de Matemática, No 30. Rio 
de Janeiro: RPM, 1996. In: Fundação Victor Civita. Ofício de Professor: aprender mais 
para ensinar melhor. 2002. 
Em seguida, questione-os sobre o seguinte: 
• O que leva as pessoas a acharem, equivocadamente, que os homens têm mais 
facilidade em aprender matemática? 
• Essa ideia teria alguma raiz histórica e cultural? O que vocês acham? Se sim, ela 
estaria ligada a que tipo de situação? 
• Qual seria, então, a verdadeira "barreira" para as mulheres não conseguirem se 
posicionar melhor nesses setores do mercado de trabalho? 
• Vocês acreditam que, no mundo do trabalho, existem determinadas funções que 
estariam restritas aos homens e outras às mulheres? Por quê? 
Para cada questionamento, peça para que cada grupo crie seus argumentos e que os 
registre na ficha de papel. Peça para que comparem esses argumentos com as 
conclusões iniciais que tiveram após a leitura silenciosa do texto da reportagem na 1ª 
etapa deste plano e verifiquem se algo mudou na opinião do grupo. 
Na sequência, solicite que cada grupo eleja um orador, que fará a exposição das 
respostas dadas aos questionamentos acima. Deixe que os outros grupos intervenham na 
fala dos oradores, para que, assim, se desenvolva um amplo debate entre a turma. 
Lembre-se de que o objetivo principal é a desconstrução de estereótipos 
preconceituosos sobre a mulher. Para isso, é importante que o professor atue como 
mediador da discussão para manter o bom nível da discussão e poder encaminhá-la para 
as conclusões pretendidas. 
Encerre o debate, registrando no quadro as principais conclusões da turma. Peça para 
eles também registrem tudo na ficha de debate. 
4ª etapa 
Com auxílio do projetor ou da lousa digital apresente aos alunos a tirinha abaixo, 
desenhada pelo cartunista estadunidense Dik Browne (1917-1989), com o casal de 
personagens Helga e Hagar.
Peça aos alunos que leiam e interpretem o conteúdo da tirinha. Lembre-os de que, nas
últimas décadas, com a inserção maciça da mulher no mercado de trabalho, elas 
passaram a ter uma dupla jornada. Explique que, de acordo com os dados do Dieese, as 
mulheres brasileiras trabalham cerca de treze horas a mais que os homens por semana. 
Em seguida, distribua as folhas de sulfite A4 e oriente os alunos a criarem uma nova 
historinha, na qual personagem Helga rompe com os estereótipos sociais, debatidos e 
criticados pela turma na etapa anterior. Ou seja, eles produzirão sua própria história em 
quadrinhos, com lápis grafite, fazendo uma releitura livre do desenho dos personagens. 
Para auxiliar os alunos nessa tarefa, eles poderão consultar alguns sites e vídeos sobre 
como criar histórias em quadrinhos 
Se preferir, o professor pode solicitar que esta tarefa seja feita em casa. Ao final deste 
trabalho, proponha uma exposição das tirinhas criadas pelos alunos para as demais 
turmas da escola, explicando o contexto em que elas foram produzidas. 
Avaliação 
Para avaliar a turma, você poderá: 
• Observar a participação de cada aluno nas tarefas individuais e naquelas propostas 
para os grupos; 
• Verificar, durante os debates, a capacidade de argumentação dos grupos e dos 
oradores; 
• Utilizar como objetos de avaliação individual as anotações feitas nas fichas em papel e 
a releitura da história em quadrinhos; 
• Verificar a capacidade dos alunos de sintetizar as ideias debatidas no pequeno grupo e 
na plenária geral com toda aturma; 
• Identificar se há indícios da desconstrução de estereótipos preconceituosos em relação 
à mulher por parte de cada aluno. 
Quer saber mais? 
- Pinsky, Carla Bassanezi (org.)."Nova História das Mulheres no Brasil Editora 
Contexto, tel. (11) 3832-5838. 
- Pesquisa - O lugar das mulheres no mercado de trabalho: Qualidade do trabalho 
(Fundação Carlos Chagas) 
- Artigo - A inserção das mulheres nos mercados de trabalho metropolitanos e a 
desigualdade nos rendimentos (Dieese) 
- Reportagem - Renda desigual das mulheres persiste como "traço cultural" da 
sociedade (Rádio Agência Nacional) 
Os índios brasileiros no século 21 
PLANO DE AULA 
Não deixe que o estudo de tribos indígenas fique no campo dos clichês. Use a internet 
para promover um verdadeiro encontro cultural e discutir a atual situação indígena no
Brasil 
Objetivos 
Identificar os fatores que contribuem para a sobrevivência e o crescimento populacional 
dos grupos indígenas do Brasil 
Conteúdos 
- Associações indígenas 
- Educação indígena 
- Demarcação das terras indígenas 
Tempo estimado 
Três aulas 
Material necessário 
- Cópias do artigo "A jornada mata adentro", publicado em VEJA (Ed. 2264, 11 de 
abril de 2012) para todos os alunos 
- Computador com acesso à internet 
Introdução 
Inspirada no lançamento do filme Xingu, a reportagem sobre a epopeia dos irmãos 
Villas Bôas, criadores do Parque Nacional do Xingu – o atual Parque Indígena do Xingu 
–, é um excelente ponto de partida para você examinar com seus alunos a situação dos 
nativos brasileiros neste início de milênio. 
Desenvolvimento 
1ª aula 
Para começar, leia junto com a classe o artigo. Após o final da leitura, conte a eles que 
em 1961, quando os irmãos sertanistas conseguiram junto ao presidente Jânio Quadros a 
criação do Parque do Xingu, muitos viram na iniciativa uma generosa utopia – com 
ênfase na "utopia". Afinal, os indígenas pareciam condenados a desaparecer. Em 1900, 
eles eram uns 100.000, segundo estimativas de Julio Cesar Melatti apresentadas no livro 
Índios do Brasil. Por sua vez, Darcy Ribeiro, num artigo de 1957, calculou o seu 
número como variável de 67.000 a 98.000 indivíduos. Ou seja, os xinguanos 
sobreviveriam como bichos numa reserva, enquanto a espécie a que eles pertenciam 
seria extinta. 
Mas esse quadro mudou. Em 1991, segundo o Censo do IBGE, 306.245 brasileiros se 
autodeclararam indígenas – o equivalente a 0,2% da população. Pelo Censo de 2000, o 
número de nativos autodeclarados mais que dobrou, chegando a 0,43% da população. 
Em 2010, os indígenas eram 0,44 dos brasileiros. Muitos demógrafos e profissionais da 
saúde sustentam que o crescimento demográfico dos grupos autóctones é em média de
3,5% ao ano, muito superior à média brasileira, de 1,05% em 2008. Segundo o Instituto 
Socioambiental, eles pertenceriam a 238 diferentes etnias, alguns com menos de uma 
dezena de indivíduos, como os akuntsus de Rondônia (5 em 2010), outros com várias 
dezenas de milhares como os ticunas do Amazonas (36.377 em 2009). Diante desses 
números, o risco de os índios desaparecerem em curto prazo parece descartado. 
Pergunte aos estudantes que fatores contribuíram para assegurar a sobrevivência das 
populações nativas no século 19. Talvez alguns mencionem a disponibilidade dos 
serviços de saúde nas aldeias. Esse aspecto, sem dúvida, ajudou a reduzir a mortalidade, 
em boa parte causada por "doenças de branco" como a gripe. Destaque as passagens no 
texto de VEJA sobre o sentimento de responsabilidade dos irmãos Villas quando os 
índios panarás (contatados por eles em 1973) contraíram gripe pela primeira vez. De 
fato, entre 1973 e 1975, o grupo quase desapareceu devido à gripe e à diarreia. Em 
2010, porém, segundo a Fundação Nacional de Saúde – Funasa, os panarás já eram 437. 
O contato com a sociedade brasileira não se limitou à transmissão de doenças: 
numerosos nativos tiveram acesso a escolas e em certos casos incorporaram tecnologias 
modernas. Por exemplo, a equipe de Xingu declarou em entrevistas que encontrou, nas 
aldeias, índios equipados com Skype (telefone via computador), que foi utilizado para o 
pessoal da filmagem manter contato com a produção no Sudeste. Houve também a 
inserção nas estruturas políticas da sociedade abrangente. Em São Gabriel da Cachoeira, 
município do Amazonas, 85% dos habitantes são ameríndios, bem como o prefeito e 
outras autoridades eleitas. Além do português, três línguas são reconhecidas ali como 
oficiais: o nheengatu – idioma derivado do tupi, criado por missionários para 
comunicação entre indígenas e não indígenas, bem como entre indivíduos de diferentes 
etnias –, o tukano e o baniwa. 
Acrescente que uma das festividades tradicionais de São Gabriel da Cachoeira é o 
Festival Cultural das Tribos Indígenas do Alto Rio Negro, criado em 1996 com o 
objetivo, entre outros, de valorizar os hábitos culturais indígenas da região. Essa 
valorização da cultura e da identidade nativas remete a outro aspecto importante para a 
sobrevivência dos grupos autóctones: a atuação de suas organizações e associações. Elas 
se multiplicaram após a promulgação da Constituição Federal de 1988, e foram 
importantes para resgatar o orgulho pela identidade indígena. 
O site do Instituto Sociambiental lista, no item Iniciativas Indígenas, as organizações e 
associações existentes em cada estado. Preparando uma atividade que será desenvolvida 
na terceira aula desta sequência, peça que os jovens verifiquem as associações presentes 
em seu estado, entrem em contato com elas, e vejam de que modo podem colaborar na 
luta pela afirmação dos direitos dos índios. 
Outro aspecto ligado a esse fortalecimento da identidade é a política de Educação 
Indígena desenvolvida pelo Ministério da Educação – MEC. Peça então, que para a 
próxima aula, os alunos façam pesquisas sobre a atuação das escolas bilíngues 
indígenas, em que as crianças têm aulas em português e no idioma de seus ancestrais. 
Para orientar a investigação, informe que o Censo Escolar Inep /MEC de 2006 registrou 
a existência de 2422 escolas em terras indígenas, nas quais trabalhavam 10.200 
professores, 90% deles nativos. 
2ª aula
Com base no conteúdo trazido pelos alunos, discuta com a classe a relação entre a 
preservação do idioma e a demarcação de territoriais. Para isso, comece explicando que 
um aspecto crucial para a sobrevivência dos grupos tribais tem sido a existência de 
terras indígenas (TIs) demarcadas, homologadas e registradas, relativamente protegidas 
das invasões de grandes fazendeiros, pecuaristas e garimpeiros. As mobilizações pela 
demarcação, apoiadas por entidades como o Conselho Indigenista Missionário – Cimi, 
resultaram no surgimento de numerosas lideranças ameríndias e de suas associações. 
O Instituto Socioambiental menciona a existência de 670 TIs no Brasil. No início do 
processo de demarcação estão as pressões para identificar a TI e para que ela seja 
declarada como tal, com base em documentos antigos, relatórios de antropólogos e 
assim por diante. Nessas etapas e nas de homologação e registro, a ação dos defensores 
do grupo nativo choca-se com as pressões dos fazendeiros e demais interessados no 
livre acesso ao território e em sua exploração. Por vezes, a resistência prossegue mesmo 
depois da homologação e do registro da TI. Foi o que aconteceu no caso da gigantesca 
TI Raposa Serra do Sol, em Roraima, de mais de 1.743.000 hectares. Identificada em 
1993, foi demarcada em 1998 e homologada em 2005. Contudo, os fazendeiros 
recusaram-se a sair, até que o Supremo Tribunal Federal determinou, em 2009, que os 
não índios deixassem a área. 
O site do Instituto Socioambiental, no item De Olho nas Terras Indígenas do Brasil, 
permite pesquisas sobre as TIs de cada unidade federativa. Navegue com seus alunos 
pelo site e os encarregue de identificar as TIs eventualmente existentes em seu estado, 
bem como sua situação jurídica. 
3ª aula 
Prepare um encontro virtual via Skype entres os alunos da sua turma e alunos de alguma 
outra escola indígena. Faça com que os alunos elaborem uma lista de perguntas baseado 
no conteúdo discutido nas aulas anteriores a fim de entender melhor o cotidiano 
indígena em uma tribo contemporânea. 
Se não existirem tribos indígenas próximas à sua comunidade, vale recorrer ao 
levantamento feito nas aulas anteriores, e contatar associações indígenas, entidades 
como o Cimi e o Instituto Socioambiental etc. Eles provavelmente poderão indicar 
quem procurar, ou mesmo sugerir alternativas, como a visita de um membro da 
associação a sua escola para falar sobre a situação dos índios no século XXI. 
Se você e seus alunos estão em Santa Catarina, saiba que a Aldeia Guarani do Morro 
dos Cavalos, a uns 40 km de Florianópolis, mantém intercâmbio com escolas, 
mostrando à turma o modo de vida nativo, em troca da doação de alimentos. As visitas 
são agendadas pelo telefone da escola local. 
As associações indígenas poderão informar se em outros estados existem iniciativas 
semelhantes à de Santa Catarina. Na capital paulista, por exemplo, algumas escolas já 
visitaram a aldeia guarani Tenonde Porã, em Parelheiros. Mas é preciso preparar 
cuidadosamente a visita, por meio do contato entre a sua escola e a escola indígena ali 
existente: não é o caso de simplesmente aparecer um dia, sem avisar. Depois, se tudo 
der certo, é só marcar dia e hora, e em grupos, colocar os alunos e as tribos em contato. 
Avaliação
Verifique se a lista de perguntas construída pelos alunos contemplam as principais 
questões de identidade indígena. Observe se, por meio das pesquisas, os alunos 
conseguiram montar uma panorama geral da situação atual das tribos por meio da 
inserção de serviços médicos nas aldeias, a atuação das associações de nativos, a 
educação bilíngüe e as mobilizações pela demarcação das TIs. 
Plano de Aula 
Uma aula sobre a emancipação da 
mulher 
Objetivos 
Identificar as transformações da participação feminina na sociedade contemporânea 
Introdução 
Ao longo da história, as mulheres sempre tiveram que vencer barreiras para garantir seu 
lugar. O esporte se apresenta hoje como a nova arena dessa luta, como relata a 
reportagem de VEJA. Você poderá incentivar os alunos a refletir sobre a evolução do 
papel feminino na sociedade, e no Brasil em particular. O objetivo é fazer com que a 
turma trace um paralelo entre as conquistas no esporte e o papel desempenhado pelas 
mulheres em diversas épocas. 
Atividades 
1. Após a leitura da reportagem "Elas Venceram", divida a classe em grupos de três a 
cinco estudantes. Cada um deverá escolher dois atletas de destaque reconhecido, um 
homem e uma mulher. Alguns exemplos de esportistas famosos, para você dar o 
pontapé inicial na atividade: Pelé, Hortência, Gustavo Borges, Fernanda Venturini, 
Gustavo Kuerten e Janete. Os alunos devem anotar tudo o que sabem sobre a vida e a 
profissão de cada um. 
2. Depois, a equipe irá conferir: de qual dos dois escolhidos o grupo tem mais dados? 
Quem é mais conhecido pelo seu desempenho profissional? Qual dos dois atletas é 
melhor remunerado por sua atuação? Para tratar desse tema, cite como exemplo a 
atacante Sissi. Como diz a reportagem de VEJA, ela precisa complementar seu salário 
jogando futebol de salão. 
3. Ainda citando Sissi, destaque a informação de que ela é sempre questionada sobre 
seus relacionamentos amorosos. Pergunte: Isso seria somente uma curiosidade ou sua 
feminilidade estaria sendo questionada? Promova um debate sobre diferenças no 
tratamento dado pela imprensa a esportistas homens e mulheres. 
4. Tendo como referência as fotos com bicicletas, peça que cada grupo selecione uma 
modalidade esportiva. As equipes devem pesquisar em livros e jornais o histórico dela, 
pegando imagens de homens e mulheres praticando o esporte em diferentes épocas. 
Com isso, poderão ver como o surgimento da bicicleta, no final do século passado, foi
importante para as mulheres. Explique aos alunos que antigamente elas cavalgavam 
sentadas de lado, o que era considerado o modo decente de montar. Mas essa posição 
dificultava os movimentos. Com o aparecimento da bicicleta, as mulheres passaram a 
sentar como os homens, de pernas abertas, ganhando maior liberdade de movimento. As 
bicicletas também ajudaram a provocar mudanças em seu modo de vestir: foi quando 
surgiram as saias-calças, que abriram espaço para a introdução de calças e bermudas, 
vestimentas até então exclusivamente masculinas, no guarda-roupa da mulher. 
5. A partir da mesma pesquisa, sugira que a classe analise o modo como os corpos 
masculino e feminino foram mudando de forma com o passar das décadas e, ao mesmo 
tempo, ficando cada vez mais expostos. Organize um debate sobre o pudor: 
antigamente, o que era considerado pornográfico e o que era permitido? E hoje, o que é 
aceito pela sociedade e o que ela repudia? O corpo feminino ainda é mais exibido do 
que o masculino? Aborde também os padrões estéticos e o de saúde, no passado e hoje. 
6. Separe a classe em dois grandes grupos. Encarregue o primeiro de fazer uma pesquisa 
com estudantes de outras classes sobre as modalidades esportivas praticadas e as 
preferidas. A equipe deve perguntar se há atividades que os colegas não praticam, 
embora queiram. Por que não o fazem? Os entrevistados serão divididos por sexo. O 
segundo grupo fica encarregado de obter as mesmas informações com professores, 
funcionários e pais entre 35 e 40 anos. A partir dos resultados, elabore com eles uma 
tabela de preferências e um levantamento das modalidades favoritas dos grupos 
feminino e masculino, por idade. Com a classe reunida, proponha que a turma analise e 
compare os resultados, verificando se existem diferenças de preferências de uma 
geração para outra: será que as nuances podem retratar um contexto histórico 
específico? 
7. Aborde a importância do esporte na sociedade moderna, como lazer e exercício, em 
oposição ao tempo dedicado ao trabalho. Relacione o aumento da participação feminina 
na vida social, política e econômica com a maior participação das mulheres nos 
esportes. Peça que os alunos elaborem uma dissertação, refletindo sobre a frase do 
historiador Nicolau Sevcenko, sobre os esportes nos anos 20: "Não era descansando que 
alguém se preparava para a semana vindoura, era recarregando as energias, tonificando 
os nervos, exercitando os músculos, estimulando os sentidos, exercitando o espírito". É 
importante ficar claro que a prática esportiva era incentivada como profilaxia social. 
Cidadãos sadios seriam trabalhadores melhores. 
Vencedoras 
NONONMesmo com as mulheres já sendo aceitas, com restrições, nas pistas, campos e 
estádios, a partir do século XIX, algumas precisavam enfrentar a família para praticar 
esportes. Acreditava-se que o esforço excessivo do corpo feminino era uma violação do 
físico e da estética. Não era difícil encontrar quem atribuísse à atividade esportiva a 
incapacidade de gerar filhos. Pior: poderia haver um tipo de masculinização. As 
competições entre mulheres eram consideradas perniciosas, até mesmo uma tentação. 
Pensava-se que elas favoreciam o exibicionismo, já que as atletas não poderiam 
competir com o corpo todo coberto. Por isso, a primeira modalidade adotada por elas foi 
a natação, já que o corpo ficava totalmente imerso na água. Peça uma pesquisa em 
grupo sobre o contexto histórico e social em que estas atletas conseguiram romper os 
tabus e se destacar:
Maria Lenk, paulista, foi a primeira sul-americana nas Olimpíadas, em 1932 
Fanny Blankers-Koen, quatro medalhas de ouro em 1948, corria depois de lavar pratos 
Maria Esther Bueno não estudou balé, como queria seu pai, e ganhou 589 títulos 
Hassiba Boulmerka, ouro em 1992, apedrejada na Argélia por mostrar pernas e braços 
Planejamento: Artes Visuais Presentation Transcrito 
 Professora: 
 OBJETIVOS GERAIS No transcorrer do ensino fundamental e Ensino Médio, o 
aluno deverá desenvolver sua competência estética e artística nas diversas 
linguagens da área de Arte (arte visuais, danças, músicas, teatro e cinema), tanto 
para produzir trabalhos pessoais e grupais como para que possa, 
progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e julgar os bens artísticos de 
distintos povos e culturas. Construir uma relação de autoconfiança com a 
produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria 
produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas. O educando está 
em processo ativo de formação moral e social, trabalhando questões sociais e 
políticas, discutindo seus direitos e seus deveres como cidadãos. Dentro dos 
temas transversais que serão desenvolvidos no decorrer do curso de forma 
interdisciplinar. Assim no final deste curso o educando deverá em paralelo ao 
seu desenvolvimento crítico,estético e criativo, ter se tornado um cidadão mais 
ciente de sua importância, tanto na escola como para a comunidade onde vive, 
como também na formação de seu país. 
 ELEMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL 
BIMESTRES 
OBJETIVOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS RECURSOS -Conceituar 
Artes Visuais -Leitura de textos; -Apostila fornecida aos alunos pela U.E., -O 
que são Artes Visuais? -Aulas expositivas; elaborada pela professora da 
disciplina; - Conhecer e utilizar os -Ponto, linha (tipos de linha) - leitura de 
imagens; elementos da linguagem -Formas Geométricas Básicas -uso didático de 
equipamentos -Reproduções de Obras; visual de multimídia; - Datashow ( 
videos e apresentações em 1º -atividades em grupo; power point) -Apostila 
fornecida aos alunos pela U.E., - Conhecer as cores e suas -Leitura de textos; 
elaborada pela professora da disciplina; definições -Cor -Aulas expositivas; - 
Reproduções de Obras; 2º - Conhecer o que são: retrato, autorretrato e Marinha - 
Retrato e Marinha - leitura de imagens; -aulas práticas; - Datashow -Atividades 
de fixação dos conteúdos , -atividades em grupo; utilizando técnicas de artes 
plásticas, usando giz de cêra, lápis de cor, tinta gouache e papeis diversos 
coloridos; -Conhecer e experimentar os -Textura tátil e visual -Leitura de textos; 
-Apostila fornecida aos alunos pela U.E., elementos da linguagem -Escala 
(Ampliação usando técnica do -Aulas expositivas; elaborada pela professora da 
disciplina; visual (textura ,escala e quadriculado) - leitura de imagens; - 
Reproduções de Obras; 3º dimensão) -Trabalhar usando cores. -Paisagem e 
Interior -aulas práticas; -atividades em grupo - Datashow -Trabalhos sensoriais
para experimentar - Conhecer o que são: -uso didático de equipamentos diversas 
texturas. Paisagem(urbana e rural) e de multimídia Interior -Conhecer Figura e 
Fundo -Figura e Fundo nas Imagens; -Leitura de textos; -Apostila fornecida aos 
alunos pela U.E., -Conhecer FIGURATIVO E NÃO -Figurativo e Abstrato - 
Aulas expositivas; elaborada pela professora da disciplina; FIGURATIVO - Os 
alunos farão estudos e - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 4º - 
Reconhecer a arte como forma de organização e escolherão dentre estes, um 
trabalho para reproduzir em tamanho 70X50. -aulas práticas; -atividades em 
grupo - Datashow ( videos e apresentações em power point); valorização social. 
-uso didático de equipamentos -Atividades de fixação dos conteúdos , de 
multimídia utilizando técnicas de artes plásticas, 
 - ARTE BRASILEIRA 
BIMESTRES OBJETIVOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS RECURSOS 
-Conceituar Artes Visuais -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela 
U.E., -O que são Artes Visuais? -Aulas expositivas; elaborado pela professora 
da disciplina; 1º -Conhecer Arte Pré-histórica e -Arte Pré-histórica e Indígena ; 
brasileira; Indígena - leitura de imagens; -uso didático de equipamentos - 
Reproduções de Obras; - Data show ( vídeos e apresentações em de multimídia; 
power point) -atividades em grupo; - Texto fornecido aos alunos pela U.E., - 
Conhecer a Arte Colonial -Herança Portuguesa e religiosa; -Leitura de textos; 
elaborado pela professora da disciplina; Brasileira -Missão Artística; -Aulas 
expositivas; -Reproduções de Obras; 2º -Escola Imperial de Belas Artes; - 
Barroco Brasileiro (arquitetura - leitura de imagens; -atividades em grupo; - 
Datashow -Exibição de filmes e documentários sobre religiosa); o conteúdo; - 
Aleijadinho. -Atividades de fixação dos conteúdos , utilizando técnicas de artes 
plásticas, -Conhecer a produção e -Leitura de textos; Textos fornecidos aos 
alunos pela U.E., estudar a conquistados -Aulas expositivas; elaborado pela 
professora da disciplina; artistas do início do séculoXX - O que é Arte Moderna? 
- leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 3º para o reconhecimento da arte 
brasileira. -Semana de 22 -aulas práticas; -atividades em grupo - Datashow -uso 
didático de equipamentos de multimídia. -Conhecer Década de 30 -Núcleo 
Bernardelli; -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., - 
Reconhecer a arte como -Núcleo Santa Helena; -Aulas expositivas; elaborado 
pela professora da disciplina; forma de organização e -Artistas que se 
destacaram neste - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 4º valorização 
social. período. -aulas práticas; -atividades em grupo - Datashow ( videos e 
apresentações em power point); -uso didático de equipamentos -Atividades de 
fixação dos conteúdos , de multimídia utilizando técnicas de artes plásticas, 
 7ª SÉRIE (8º ano) - ARTE MODERNA (ISMOS)BIMESTRES OBJETIVOS 
CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS RECURSOS -Conceituar Artes Visuais - 
Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., -O que são Artes - 
Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; 1º - Conhecer os 
movimentos precursores da arte moderna; Visuais? - Impressionismo - leitura de 
imagens; -uso didático de -Reproduções de Obras; - Data show ( vídeos e 
apresentações em -Realismo equipamentos de Power point) -Romantismo 
multimídia; -atividades em grupo; - Texto fornecido aos alunos pela U.E., - A 
arte como produto de transformação do -O que é Arte -Leitura de textos; 
elaborado pela professora da disciplina; indivíduo e da sociedade. Moderna? - 
Aulas expositivas; -Reproduções de Obras; 2º -Conhecer o Fauvismo e 
Cubismo, através dos seus principais representantes e algumas obras. -
Fauvismo; -Cubismo. - leitura de imagens; -atividades em grupo; - Data show - 
Exibição de filmes e documentários sobre o conteúdo; -Atividades de fixação 
dos conteúdos , utilizando técnicas de artes plásticas, - Conhecer o 
Expressionismo e Dadaísmo, através -Leitura de textos; Textos fornecidos aos 
alunos pela U.E., dos seus principais representantes e algumas -Expressionismo ; 
-Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; obras. -Dadaísmo - 
leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 3º -aulas práticas; -atividades em 
grupo - Data show -uso didático de equipamentos de multimídia. - 
Abstracionismo; -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., 
Conhecer o Abstracionismo e Surrealismo, através - Surrealismo -Aulas 
expositivas; elaborado pela professora da disciplina; dos seus principais 
representantes e algumas - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 4º obras. 
-aulas práticas; -atividades em grupo - Data show -Atividades de fixação dos 
conteúdos , -uso didático de utilizando técnicas de artes plásticas, equipamentos 
de multimídia 
 – ARTE CONTEMPORÂNEA (PÓS-MODERNISMO) BIMESTRES 
OBJETIVOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS RECURSOS -Conceituar 
Arte -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., 
Contemporânea; -O que é Arte Contemporânea? -Aulas expositivas; elaborado 
pela professora da disciplina; 1º -Perceber que os elementos -A pop art. ( início 
da arte contemporânea); - leitura de imagens; -uso didático de equipamentos - 
Reproduções de Obras; - Data show ( vídeos e apresentações em da pós-modernidade 
- Op. art.; de multimídia; Power point) aproxima a arte do 
cotidiano -atividades em grupo; -Perceber a arte como - Texto fornecido aos 
alunos pela U.E., produto de transformação do -Instalação; -Leitura de textos; 
elaborado pela professora da disciplina; indivíduo e da sociedade. –Grafite - 
Aulas expositivas; -Reproduções de Obras; 2º -Vídeo como instrumento da arte; 
- leitura de imagens; -atividades em grupo; - Data show -Exibição de filmes e 
documentários sobre o conteúdo; -Atividades de fixação dos conteúdos , 
utilizando técnicas de artes plásticas, -Pesquisar , conhecer e -Leitura de textos; 
Textos fornecidos aos alunos pela U.E., apresentar as manifestações -Aulas 
expositivas; elaborado pela professora da disciplina; artísticas , as obras e 
artistas -Performance - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 3º em 
evidência de hoje. -Alexander Cal der e Vick Muniz -aulas práticas; -atividades 
em grupo - Data show -uso didático de equipamentos de multimídia. Utilizar 
linguagens diferentes -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela 
U.E., para comunicar, a arte como -Arte de Hoje; -Aulas expositivas; elaborado 
pela professora da disciplina; forma de identificação de -Produção de trabalhos 
dos alunos - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 4º idéias e status social. 
utilizando técnicas e materiais do cotidiano. -aulas práticas; -atividades em 
grupo - Data show ( vídeos e apresentações em Power point); -uso didático de 
equipamentos -Atividades de fixação dos conteúdos , de multimídia utilizando 
técnicas de artes plásticas, 
 2º SÉRIE (ENSINO MÉDIO) – HISTÓRIA DA ARTE ( PRÉ-HISTÓRIA AO 
IMPRESSIONISMO) BIMESTRES OBJETIVOS CONTEÚDOS 
PROCEDIMENTOS RECURSOS -Conceituar Arte , -Textos fornecidos aos 
alunos pela U.E., -Conhecer a importância da -Leitura de textos; elaborado pela 
professora da disciplina; -O que é Arte ? -Aulas expositivas; -Reproduções de 
Obras; arte na história do homem. 1º -Como a arte começou: Período - leitura de 
imagens; -uso didático de - Datashow ( videos e apresentações em power point)
paleolítico,neolítico equipamentos de multimídia; -atividades em grupo; - 
Conhecer e compreender as - Texto fornecido aos alunos pela U.E., 
transformações do homem da -Egito; -Leitura de textos; elaborado pela 
professora da disciplina; antiguidade através da arte. -Aulas expositivas; - 
Reproduções de Obras; -Grécia ; 2º -Roma. - leitura de imagens; -atividades em 
grupo; - Datashow -Exibição de filmes e documentários sobre o conteúdo; - 
Atividades de fixação dos conteúdos , utilizando técnicas de artes plásticas, - 
Conhecer as transformações -Leitura de textos; Textos fornecidos aos alunos 
pela U.E., da arte na Idade Média e -Gótico; -Aulas expositivas; elaborado pela 
professora da disciplina; Renascimento. -Românico; - leitura de imagens; - 
Reproduções de Obras; 3º -Renascimento. -aulas práticas; -atividades em grupo 
- Datashow -uso didático de equipamentos de multimídia. Conhecer e identificar 
as -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., características em 
diferentes -Barroco; -Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; 
movimentos artísticos. -Impressionismo - leitura de imagens; -Reproduções de 
Obras; 4º -aulas práticas; -atividades em grupo - Datashow ( videos e 
apresentações em power point); -uso didático de -Atividades de fixação dos 
conteúdos , utilizando equipamentos de multimídia técnicas de artes plásticas, 
 AVALIAÇÃO: Atividades propostas em sala de aula, Trabalhos Individuais; 
Trabalhos em grupo; Participação nas aulas; Provas Bimestrais; 
BIBLIOGRAFIA: DONDIS, Don is A. A sintaxe da linguagem visual. São 
Paulo: Martins Fontes, 1991, pp. 51-83. Editora Universidade de Brasília – 3ª 
edição Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. FISCHER,Ernst, A 
Necessidade da Arte, 9ªed. Koogan,2002-RJ GREENBERG, Clemente. Arte e 
Cultura. Ed. Ática, São Paulo, 1996.______ . A arte contemporânea e a situação 
de seu público. In:BATTCOCK, Gregory. A Nova Arte. Perspectiva, São Paulo, 
1986. ______ . Arte Moderna. São Paulo, Companhia das Letras, 1992. SITES 
PARA PESQUISA: www.historiadaarte.com.br www.itaucultural.org 
www.artcyclopedia.com www.pitoresco.com.br www.dezenovevinte.net 


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Plano de aula 2014 eliziana arte e filosofia

  • 1. O que significa ser mulher? PLANO DE AULA FILOSOFIA Use a teoria de Simone de Beauvoir para estimular uma discussão sobre o papel da mulher em nossa sociedade Objetivos - Analisar a condição dos seres humanos a partir de reflexão filosófica sobre diferenças e igualdades entre homens e mulheres Conteúdos - Apresentação de questões sobre a história do feminismo - Identidade e alteridade - Gênero e direito Anos - Ensino Médio Tempo estimado Duas aulas Materiais necessários - Cópias da reportagem "Filhos? Não, obrigada" (Veja, 2323, 29 de maio de 2013). Introdução É comum que as pessoas tratem homens e mulheres como entes fixos, definíveis e com
  • 2. características opostas. É esse pensamento que está por trás de afirmações corriqueiras como "mulheres são assim", "homens são de outro modo", "é normal que uma mulher faça isso" ou "homem não chora". Essas afirmações mostram, na verdade, posições e funções distintas dentro da sociedade, às quais são justificadas de diversas maneiras, sejam por diferenças naturais, sejam por aspectos religiosos ou traços culturais. Ao longo da história, o papel destinado à mulher foi de inferioridade e dependência em relação ao homem, mesmo em nossos dias, quando temos simultaneamente avanços dos direitos femininos e práticas que não refletem esses avanços. Utilize a reportagem "Filhos? Não, obrigada" (Veja, 2323, 29 de maio de 2013) para propor um debate sobre os problemas relacionados às questões de gêneros e direitos em nossa sociedade.  Leia mais - Mulheres: entre o lar e o trabalho  Leia mais - Os fatos históricos que marcaram as conquistas das mulheres Desenvolvimento 1º etapa Escreva no quadro a frase de Simone de Beauvoir que abre o segundo volume da obra "O segundo sexo": "Não se nasce mulher, torna-se mulher" Em seguida peça aos alunos que compartilhem o que eles entenderam. A partir da conversa, mostre que por trás da maneira como entendemos as noções de gêneros, há também uma determinada forma de entender os papéis de homens e mulheres na sociedade. Ao longo da história a mulher apareceu constantemente como inferior ao homem e dependente dele. Entre os gregos antigos, elas não eram consideradas cidadãs e tinham poucos (ou nenhum) direito sobre as decisões da pólis grega. Isso quer dizer que não participavam efetivamente da democracia, pois eram consideradas incapazes de se equiparar intelectualmente ao homem. O destino feminino era a maternidade e essa era a justificativa para sua dependência, como aparece em várias obras do filósofo Aristóteles (como em Geração dos animais, Física e Política). Além disso, a teologia cristã atribuiu à mulher fundamentalmente o papel de cuidado dos filhos, o papel de mãe. É preciso deixar claro que essa não é uma condição exclusivamente cristã e ocidental, pois em diversas sociedades ao redor do planeta, com traços culturais e religiosos bastante distintos, encontramos a mesma caracterização. Explique que é justamente contra essa justificação da condição feminina que Simone de Beauvoir escreve. Partindo do existencialismo, uma filosofia que afirma ser impossível descrever aquilo que o homem é antes de realizar suas escolhas, Simone de Beauvoir afirma que ser mulher depende de uma escolha em assumir esse papel. Neste momento, deixe claro que há uma diferença entre o que são características fisiológicas dos indivíduos e as diferenças de condições históricas e sociais.
  • 3. Esclareça então que há uma separação fundamental, muitas vezes ignorada por aqueles que criticam os discursos feministas, entre igualdade de direitos e igualdade absoluta. Não há nada nas diferenças fisiológicas entre homem e mulher que justifique a diferença de direitos entre os dois gêneros. A formulação de Simone de Beauvoir defende a possibilidade - diante da condição de exploração da mulher - de que as mulheres recusem esse papel inferiorizado, afirmando-se com igual dignidade (nos termos do existencialismo, com a mesma autenticidade) que os homens. 2º etapa Distribua aos alunos cópias da reportagem "Filhos? Não, obrigada" (Veja, 2323, 29 de maio de 2013) e peça que eles leiam o texto e reflitam sobre ele a partir do que foi exposto em sala de aula. Esclareça as dúvidas da turma. Não deixe de mencionar que o texto mostra que há um longo percurso de reivindicação de direitos das mulheres. Sempre houve mulheres que resistiram, mas elas foram fortemente oprimidas em suas reivindicações - por exemplo, aquelas que se opunham aos dogmas da Igreja católica durante a Inquisição eram tomadas como bruxas e queimadas vivas. Há uma crescente luta das mulheres pela conquista de igualdade de condições de trabalho. Por muito tempo, coube a elas ocupar trabalhos considerados típicos do gênero. Em geral, funções inferiores na hierarquia de trabalho, que revelam uma concepção de que a mulher não teria as mesmas capacidades que os homens. Além disso, ainda hoje muitas estatísticas mostram que elas recebem menos que os homens no exercício da mesma função. Para que ocorram avanços no mercado de trabalho, é preciso colocar em xeque a caracterização da mulher como um ser necessariamente maternal, que só pode atingir sua plena realização com a maternidade. Retratá-la desta forma relega todas as outras atividades e papeis possíveis a um segundo plano. Isso faz ecoar aquelas formulações de Simone de Beauvoir, ou seja, é preciso que a mulher seja livre para escolher aquilo que ela será. Avaliação Peça aos estudantes que façam uma dissertação com a frase de Simone de Beauvoir como tema: "Não se nasce mulher, torna-se mulher". Solicite que eles escrevam o que pensam sobre as relações entre homens e mulheres. Na avaliação, considere a reflexão dos estudantes sobre as diferenças de gêneros em nossa sociedade. Por que as mulheres ganham menos que os homens?
  • 4. Discuta as razões para o tratamento desigual e investigue com a turma o processo de inserção da mulher no mercado de trabalho Cena do Filme Erin Brockovich, de 2000, em que Julia Roberts vive os desafios e as injustiças enfrentadas por uma mulher para entrar em um mercado de trabalho dominado por homens (Foto: Divulgação / Universal Pictures) Objetivos  Compreender a evolução histórica do papel da mulher no mercado de trabalho brasileiro.  Identificar e combater estereótipos que levem ao preconceito contra a mulher. Conteúdos  Papel da mulher no mercado de trabalho  Tema transversal: ética e cidadania (preconceito e discriminação da mulher) Anos 1º e 2º anos do Ensino Médio Tempo estimado Duas aulas Material necessário
  • 5.  Cópias da reportagem "Onde elas (ainda) não estão no comando" (VEJA 2364, 12 de março de 2014)  Acesso à internet  Fichas de papel e folhas de sulfite A4  Projetor ou lousa digital  Plano de aula | O que significa ser mulher?  Plano de aula | Uma aula sobre a emancipação da mulher Desenvolvimento 1ª etapa Divida a turma em grupos com no máximo três componentes, tamanho ideal para desenvolverem discussões em conjunto. Distribua cópias da reportagem de Veja "Onde elas (ainda) não estão no comando" para cada grupo e peça para que façam uma leitura silenciosa do texto. Ao final da leitura, oriente os grupos a desenvolverem um debate interno sobre o porquê desta situação de desigualdade de rendimentos e da presença escassa de mulheres em determinados setores do mercado de trabalho. Peça para que anotem as conclusões do grupo em uma ficha de papel. 2ª etapa Faça uma breve exposição construindo um cenário histórico-econômico a respeito da situação da mulher brasileira no mercado de trabalho. Destaque que: • Durante o século 20, sobretudo após o final da Segunda Guerra Mundial (1936-1945), o papel da mulher brasileira, que sempre esteve voltado aos serviços domésticos e à maternidade, passou a ter um novo significado. • Aos poucos a mulher foi aumentando sua participação em atividades antes delegadas somente aos homens. Mostre que há cerca de 50 anos apenas 15% dos postos de trabalho eram ocupados por mulheres e que, atualmente, elas representam (como mostra a reportagem) 42% deste mercado. • Atualmente, mais da metade dos lares brasileiros tem uma mulher como chefe de família. • No entanto, perdura uma forte disparidade entre os rendimentos de homens e mulheres no Brasil. Para ilustrar este item, mostre aos alunos, com auxílio do projetor ou da lousa digital, o seguinte gráfico comparativo de rendimentos entre homens e mulheres na última década: Plano de Aula Uma aula sobre a emancipação da mulher
  • 6. Objetivos Identificar as transformações da participação feminina na sociedade contemporânea Introdução Ao longo da história, as mulheres sempre tiveram que vencer barreiras para garantir seu lugar. O esporte se apresenta hoje como a nova arena dessa luta, como relata a reportagem de VEJA. Você poderá incentivar os alunos a refletir sobre a evolução do papel feminino na sociedade, e no Brasil em particular. O objetivo é fazer com que a turma trace um paralelo entre as conquistas no esporte e o papel desempenhado pelas mulheres em diversas épocas. Atividades 1. Após a leitura da reportagem "Elas Venceram", divida a classe em grupos de três a cinco estudantes. Cada um deverá escolher dois atletas de destaque reconhecido, um homem e uma mulher. Alguns exemplos de esportistas famosos, para você dar o pontapé inicial na atividade: Pelé, Hortência, Gustavo Borges, Fernanda Venturini, Gustavo Kuerten e Janete. Os alunos devem anotar tudo o que sabem sobre a vida e a profissão de cada um. 2. Depois, a equipe irá conferir: de qual dos dois escolhidos o grupo tem mais dados? Quem é mais conhecido pelo seu desempenho profissional? Qual dos dois atletas é melhor remunerado por sua atuação? Para tratar desse tema, cite como exemplo a atacante Sissi. Como diz a reportagem de VEJA, ela precisa complementar seu salário jogando futebol de salão. 3. Ainda citando Sissi, destaque a informação de que ela é sempre questionada sobre seus relacionamentos amorosos. Pergunte: Isso seria somente uma curiosidade ou sua feminilidade estaria sendo questionada? Promova um debate sobre diferenças no tratamento dado pela imprensa a esportistas homens e mulheres. 4. Tendo como referência as fotos com bicicletas, peça que cada grupo selecione uma modalidade esportiva. As equipes devem pesquisar em livros e jornais o histórico dela, pegando imagens de homens e mulheres praticando o esporte em diferentes épocas. Com isso, poderão ver como o surgimento da bicicleta, no final do século passado, foi importante para as mulheres. Explique aos alunos que antigamente elas cavalgavam sentadas de lado, o que era considerado o modo decente de montar. Mas essa posição dificultava os movimentos. Com o aparecimento da bicicleta, as mulheres passaram a sentar como os homens, de pernas abertas, ganhando maior liberdade de movimento. As bicicletas também ajudaram a provocar mudanças em seu modo de vestir: foi quando surgiram as saias-calças, que abriram espaço para a introdução de calças e bermudas, vestimentas até então exclusivamente masculinas, no guarda-roupa da mulher. 5. A partir da mesma pesquisa, sugira que a classe analise o modo como os corpos masculino e feminino foram mudando de forma com o passar das décadas e, ao mesmo tempo, ficando cada vez mais expostos. Organize um debate sobre o pudor: antigamente, o que era considerado pornográfico e o que era permitido? E hoje, o que é
  • 7. aceito pela sociedade e o que ela repudia? O corpo feminino ainda é mais exibido do que o masculino? Aborde também os padrões estéticos e o de saúde, no passado e hoje. 6. Separe a classe em dois grandes grupos. Encarregue o primeiro de fazer uma pesquisa com estudantes de outras classes sobre as modalidades esportivas praticadas e as preferidas. A equipe deve perguntar se há atividades que os colegas não praticam, embora queiram. Por que não o fazem? Os entrevistados serão divididos por sexo. O segundo grupo fica encarregado de obter as mesmas informações com professores, funcionários e pais entre 35 e 40 anos. A partir dos resultados, elabore com eles uma tabela de preferências e um levantamento das modalidades favoritas dos grupos feminino e masculino, por idade. Com a classe reunida, proponha que a turma analise e compare os resultados, verificando se existem diferenças de preferências de uma geração para outra: será que as nuances podem retratar um contexto histórico específico? 7. Aborde a importância do esporte na sociedade moderna, como lazer e exercício, em oposição ao tempo dedicado ao trabalho. Relacione o aumento da participação feminina na vida social, política e econômica com a maior participação das mulheres nos esportes. Peça que os alunos elaborem uma dissertação, refletindo sobre a frase do historiador Nicolau Sevcenko, sobre os esportes nos anos 20: "Não era descansando que alguém se preparava para a semana vindoura, era recarregando as energias, tonificando os nervos, exercitando os músculos, estimulando os sentidos, exercitando o espírito". É importante ficar claro que a prática esportiva era incentivada como profilaxia social. Cidadãos sadios seriam trabalhadores melhores. Vencedoras NONONMesmo com as mulheres já sendo aceitas, com restrições, nas pistas, campos e estádios, a partir do século XIX, algumas precisavam enfrentar a família para praticar esportes. Acreditava-se que o esforço excessivo do corpo feminino era uma violação do físico e da estética. Não era difícil encontrar quem atribuísse à atividade esportiva a incapacidade de gerar filhos. Pior: poderia haver um tipo de masculinizarão. As competições entre mulheres eram consideradas perniciosas, até mesmo uma tentação. Pensava-se que elas favoreciam o exibicionismo, já que as atletas não poderiam competir com o corpo todo coberto. Por isso, a primeira modalidade adotada por elas foi a natação, já que o corpo ficava totalmente imerso na água. Peça uma pesquisa em grupo sobre o contexto histórico e social em que estas atletas conseguiram romper os tabus e se destacar: Maria Lenk, paulista, foi a primeira sul-americana nas Olimpíadas, em 1932 Fanny Blankers-Koen, quatro medalhas de ouro em 1948, corria depois de lavar pratos Maria Esther Bueno não estudou balé, como queria seu pai, e ganhou 589 títulos Hassiba Boulmerka, ouro em 1992, apedrejada na Argélia por mostrar pernas e braços
  • 8. Rendimento médio do trabalho de homens e mulheres, em R$ (FONTE: IBGE / 2012) Ressalte com os alunos que o texto da reportagem e os dados apresentados pelo gráfico mostram claramente a existência de uma profunda desigualdade e de uma forte discriminação quanto à inserção das mulheres brasileiras no mercado de trabalho. Destaque que o próprio texto aponta, em vários momentos, o preconceito e a discriminação como barreiras para que a mulher consiga galgar aos postos de trabalho mais altos nos setores usados como exemplos na reportagem. Peça aos grupos que retornem ao texto e identifiquem os trechos que mostram essa situação. Solicite que transcrevam os trechos na ficha de papel. 3ª etapa Em seguida, explique aos alunos que, em meio ao preconceito, existe um fator latente que surge em diferentes situações e no discurso das pessoas, que é a criação de estereótipos. Traga à tona esse aspecto para a discussão com a turma, usando como exemplo o fato de a reportagem ter indicado a dificuldade de mulheres conquistarem postos em setores ligados à área de exatas, como tecnologias engenharia industrial e construção civil, em que forte são os cálculos matemáticos. Lembre-se do estereótipo, existente até mesmo entre educadores, revelado pelo jargão que diz que os homens "têm mais facilidade em Matemática". Para buscar desconstruir essa ideia, apresente o seguinte texto para os alunos: As mulheres e a Matemática A discriminação aparece também na Ciência. Na Matemática, por exemplo, a maioria das histórias conhecidas refere-se a contribuições masculinas. Será que o raciocínio matemático é apenas compatível com a forma masculina de pensar? Em verdade, não. Ao longo de toda a história da Matemática, várias mulheres superaram as barreiras do preconceito e participaram do desenvolvimento da Matemática. Sophie Germain é um delas. Nascida em uma rica família francesa, em Paris, em 1776, aos 13 anos fascinou-
  • 9. se de tal forma com a biografia de Arquimedes que optou por estudar Matemática. A oposição de seus pais foi imediata, mas nada a afastava do interesse, nem cortando a luz e o aquecimento de seu quarto. Quando a célebre École Polythecnique foi inaugurada em Paris, Sophie não pôde cursá-la por ser mulher. Sob o pseudônimo de M. lê Blanc, Sophie fingiu ser um dos alunos da École e apresentou a um professor suas anotações sobre análise Matemática. Impressionado com o artigo, o professor quis conhecer o autor e acabou descobrindo a sua identidade. Tornou-se, a partir daí, o mentor matemático da jovem. Interessada em diversos campos do conhecimento, Sophie manteve contato com vários cientistas e publicou dois volumes com seus trabalhos filosóficos. Ela continuou o trabalho em Matemática e Filosofia até sua morte em 1831. Conhecer esse exemplo é importante porque ainda há escolas em que se acredita que as meninas têm mais dificuldades para aprender matemática do que os meninos. Daniel C. Filho. Histórias e Histórias. Revista do Professor de Matemática, No 30. Rio de Janeiro: RPM, 1996. In: Fundação Victor Civita. Ofício de Professor: aprender mais para ensinar melhor. 2002. Em seguida, questione-os sobre o seguinte: • O que leva as pessoas a acharem, equivocadamente, que os homens têm mais facilidade em aprender matemática? • Essa ideia teria alguma raiz histórica e cultural? O que vocês acham? Se sim, ela estaria ligada a que tipo de situação? • Qual seria, então, a verdadeira "barreira" para as mulheres não conseguirem se posicionar melhor nesses setores do mercado de trabalho? • Vocês acreditam que, no mundo do trabalho, existem determinadas funções que estariam restritas aos homens e outras às mulheres? Por quê? Para cada questionamento, peça para que cada grupo crie seus argumentos e que os registre na ficha de papel. Peça para que comparem esses argumentos com as conclusões iniciais que tiveram após a leitura silenciosa do texto da reportagem na 1ª etapa deste plano e verifiquem se algo mudou na opinião do grupo. Na sequência, solicite que cada grupo eleja um orador, que fará a exposição das respostas dadas aos questionamentos acima. Deixe que os outros grupos intervenham na fala dos oradores, para que, assim, se desenvolva um amplo debate entre a turma. Lembre-se de que o objetivo principal é a desconstrução de estereótipos preconceituosos sobre a mulher. Para isso, é importante que o professor atue como mediador da discussão para manter o bom nível da discussão e poder encaminhá-la para as conclusões pretendidas. Encerre o debate, registrando no quadro as principais conclusões da turma. Peça para eles também registrem tudo na ficha de debate. 4ª etapa Com auxílio do projetor ou da lousa digital apresente aos alunos a tirinha abaixo, desenhada pelo cartunista estadunidense Dik Browne (1917-1989), com o casal de personagens Helga e Hagar.
  • 10. Peça aos alunos que leiam e interpretem o conteúdo da tirinha. Lembre-os de que, nas
  • 11. últimas décadas, com a inserção maciça da mulher no mercado de trabalho, elas passaram a ter uma dupla jornada. Explique que, de acordo com os dados do Dieese, as mulheres brasileiras trabalham cerca de treze horas a mais que os homens por semana. Em seguida, distribua as folhas de sulfite A4 e oriente os alunos a criarem uma nova historinha, na qual personagem Helga rompe com os estereótipos sociais, debatidos e criticados pela turma na etapa anterior. Ou seja, eles produzirão sua própria história em quadrinhos, com lápis grafite, fazendo uma releitura livre do desenho dos personagens. Para auxiliar os alunos nessa tarefa, eles poderão consultar alguns sites e vídeos sobre como criar histórias em quadrinhos Se preferir, o professor pode solicitar que esta tarefa seja feita em casa. Ao final deste trabalho, proponha uma exposição das tirinhas criadas pelos alunos para as demais turmas da escola, explicando o contexto em que elas foram produzidas. Avaliação Para avaliar a turma, você poderá: • Observar a participação de cada aluno nas tarefas individuais e naquelas propostas para os grupos; • Verificar, durante os debates, a capacidade de argumentação dos grupos e dos oradores; • Utilizar como objetos de avaliação individual as anotações feitas nas fichas em papel e a releitura da história em quadrinhos; • Verificar a capacidade dos alunos de sintetizar as ideias debatidas no pequeno grupo e na plenária geral com toda aturma; • Identificar se há indícios da desconstrução de estereótipos preconceituosos em relação à mulher por parte de cada aluno. Quer saber mais? - Pinsky, Carla Bassanezi (org.)."Nova História das Mulheres no Brasil Editora Contexto, tel. (11) 3832-5838. - Pesquisa - O lugar das mulheres no mercado de trabalho: Qualidade do trabalho (Fundação Carlos Chagas) - Artigo - A inserção das mulheres nos mercados de trabalho metropolitanos e a desigualdade nos rendimentos (Dieese) - Reportagem - Renda desigual das mulheres persiste como "traço cultural" da sociedade (Rádio Agência Nacional) Os índios brasileiros no século 21 PLANO DE AULA Não deixe que o estudo de tribos indígenas fique no campo dos clichês. Use a internet para promover um verdadeiro encontro cultural e discutir a atual situação indígena no
  • 12. Brasil Objetivos Identificar os fatores que contribuem para a sobrevivência e o crescimento populacional dos grupos indígenas do Brasil Conteúdos - Associações indígenas - Educação indígena - Demarcação das terras indígenas Tempo estimado Três aulas Material necessário - Cópias do artigo "A jornada mata adentro", publicado em VEJA (Ed. 2264, 11 de abril de 2012) para todos os alunos - Computador com acesso à internet Introdução Inspirada no lançamento do filme Xingu, a reportagem sobre a epopeia dos irmãos Villas Bôas, criadores do Parque Nacional do Xingu – o atual Parque Indígena do Xingu –, é um excelente ponto de partida para você examinar com seus alunos a situação dos nativos brasileiros neste início de milênio. Desenvolvimento 1ª aula Para começar, leia junto com a classe o artigo. Após o final da leitura, conte a eles que em 1961, quando os irmãos sertanistas conseguiram junto ao presidente Jânio Quadros a criação do Parque do Xingu, muitos viram na iniciativa uma generosa utopia – com ênfase na "utopia". Afinal, os indígenas pareciam condenados a desaparecer. Em 1900, eles eram uns 100.000, segundo estimativas de Julio Cesar Melatti apresentadas no livro Índios do Brasil. Por sua vez, Darcy Ribeiro, num artigo de 1957, calculou o seu número como variável de 67.000 a 98.000 indivíduos. Ou seja, os xinguanos sobreviveriam como bichos numa reserva, enquanto a espécie a que eles pertenciam seria extinta. Mas esse quadro mudou. Em 1991, segundo o Censo do IBGE, 306.245 brasileiros se autodeclararam indígenas – o equivalente a 0,2% da população. Pelo Censo de 2000, o número de nativos autodeclarados mais que dobrou, chegando a 0,43% da população. Em 2010, os indígenas eram 0,44 dos brasileiros. Muitos demógrafos e profissionais da saúde sustentam que o crescimento demográfico dos grupos autóctones é em média de
  • 13. 3,5% ao ano, muito superior à média brasileira, de 1,05% em 2008. Segundo o Instituto Socioambiental, eles pertenceriam a 238 diferentes etnias, alguns com menos de uma dezena de indivíduos, como os akuntsus de Rondônia (5 em 2010), outros com várias dezenas de milhares como os ticunas do Amazonas (36.377 em 2009). Diante desses números, o risco de os índios desaparecerem em curto prazo parece descartado. Pergunte aos estudantes que fatores contribuíram para assegurar a sobrevivência das populações nativas no século 19. Talvez alguns mencionem a disponibilidade dos serviços de saúde nas aldeias. Esse aspecto, sem dúvida, ajudou a reduzir a mortalidade, em boa parte causada por "doenças de branco" como a gripe. Destaque as passagens no texto de VEJA sobre o sentimento de responsabilidade dos irmãos Villas quando os índios panarás (contatados por eles em 1973) contraíram gripe pela primeira vez. De fato, entre 1973 e 1975, o grupo quase desapareceu devido à gripe e à diarreia. Em 2010, porém, segundo a Fundação Nacional de Saúde – Funasa, os panarás já eram 437. O contato com a sociedade brasileira não se limitou à transmissão de doenças: numerosos nativos tiveram acesso a escolas e em certos casos incorporaram tecnologias modernas. Por exemplo, a equipe de Xingu declarou em entrevistas que encontrou, nas aldeias, índios equipados com Skype (telefone via computador), que foi utilizado para o pessoal da filmagem manter contato com a produção no Sudeste. Houve também a inserção nas estruturas políticas da sociedade abrangente. Em São Gabriel da Cachoeira, município do Amazonas, 85% dos habitantes são ameríndios, bem como o prefeito e outras autoridades eleitas. Além do português, três línguas são reconhecidas ali como oficiais: o nheengatu – idioma derivado do tupi, criado por missionários para comunicação entre indígenas e não indígenas, bem como entre indivíduos de diferentes etnias –, o tukano e o baniwa. Acrescente que uma das festividades tradicionais de São Gabriel da Cachoeira é o Festival Cultural das Tribos Indígenas do Alto Rio Negro, criado em 1996 com o objetivo, entre outros, de valorizar os hábitos culturais indígenas da região. Essa valorização da cultura e da identidade nativas remete a outro aspecto importante para a sobrevivência dos grupos autóctones: a atuação de suas organizações e associações. Elas se multiplicaram após a promulgação da Constituição Federal de 1988, e foram importantes para resgatar o orgulho pela identidade indígena. O site do Instituto Sociambiental lista, no item Iniciativas Indígenas, as organizações e associações existentes em cada estado. Preparando uma atividade que será desenvolvida na terceira aula desta sequência, peça que os jovens verifiquem as associações presentes em seu estado, entrem em contato com elas, e vejam de que modo podem colaborar na luta pela afirmação dos direitos dos índios. Outro aspecto ligado a esse fortalecimento da identidade é a política de Educação Indígena desenvolvida pelo Ministério da Educação – MEC. Peça então, que para a próxima aula, os alunos façam pesquisas sobre a atuação das escolas bilíngues indígenas, em que as crianças têm aulas em português e no idioma de seus ancestrais. Para orientar a investigação, informe que o Censo Escolar Inep /MEC de 2006 registrou a existência de 2422 escolas em terras indígenas, nas quais trabalhavam 10.200 professores, 90% deles nativos. 2ª aula
  • 14. Com base no conteúdo trazido pelos alunos, discuta com a classe a relação entre a preservação do idioma e a demarcação de territoriais. Para isso, comece explicando que um aspecto crucial para a sobrevivência dos grupos tribais tem sido a existência de terras indígenas (TIs) demarcadas, homologadas e registradas, relativamente protegidas das invasões de grandes fazendeiros, pecuaristas e garimpeiros. As mobilizações pela demarcação, apoiadas por entidades como o Conselho Indigenista Missionário – Cimi, resultaram no surgimento de numerosas lideranças ameríndias e de suas associações. O Instituto Socioambiental menciona a existência de 670 TIs no Brasil. No início do processo de demarcação estão as pressões para identificar a TI e para que ela seja declarada como tal, com base em documentos antigos, relatórios de antropólogos e assim por diante. Nessas etapas e nas de homologação e registro, a ação dos defensores do grupo nativo choca-se com as pressões dos fazendeiros e demais interessados no livre acesso ao território e em sua exploração. Por vezes, a resistência prossegue mesmo depois da homologação e do registro da TI. Foi o que aconteceu no caso da gigantesca TI Raposa Serra do Sol, em Roraima, de mais de 1.743.000 hectares. Identificada em 1993, foi demarcada em 1998 e homologada em 2005. Contudo, os fazendeiros recusaram-se a sair, até que o Supremo Tribunal Federal determinou, em 2009, que os não índios deixassem a área. O site do Instituto Socioambiental, no item De Olho nas Terras Indígenas do Brasil, permite pesquisas sobre as TIs de cada unidade federativa. Navegue com seus alunos pelo site e os encarregue de identificar as TIs eventualmente existentes em seu estado, bem como sua situação jurídica. 3ª aula Prepare um encontro virtual via Skype entres os alunos da sua turma e alunos de alguma outra escola indígena. Faça com que os alunos elaborem uma lista de perguntas baseado no conteúdo discutido nas aulas anteriores a fim de entender melhor o cotidiano indígena em uma tribo contemporânea. Se não existirem tribos indígenas próximas à sua comunidade, vale recorrer ao levantamento feito nas aulas anteriores, e contatar associações indígenas, entidades como o Cimi e o Instituto Socioambiental etc. Eles provavelmente poderão indicar quem procurar, ou mesmo sugerir alternativas, como a visita de um membro da associação a sua escola para falar sobre a situação dos índios no século XXI. Se você e seus alunos estão em Santa Catarina, saiba que a Aldeia Guarani do Morro dos Cavalos, a uns 40 km de Florianópolis, mantém intercâmbio com escolas, mostrando à turma o modo de vida nativo, em troca da doação de alimentos. As visitas são agendadas pelo telefone da escola local. As associações indígenas poderão informar se em outros estados existem iniciativas semelhantes à de Santa Catarina. Na capital paulista, por exemplo, algumas escolas já visitaram a aldeia guarani Tenonde Porã, em Parelheiros. Mas é preciso preparar cuidadosamente a visita, por meio do contato entre a sua escola e a escola indígena ali existente: não é o caso de simplesmente aparecer um dia, sem avisar. Depois, se tudo der certo, é só marcar dia e hora, e em grupos, colocar os alunos e as tribos em contato. Avaliação
  • 15. Verifique se a lista de perguntas construída pelos alunos contemplam as principais questões de identidade indígena. Observe se, por meio das pesquisas, os alunos conseguiram montar uma panorama geral da situação atual das tribos por meio da inserção de serviços médicos nas aldeias, a atuação das associações de nativos, a educação bilíngüe e as mobilizações pela demarcação das TIs. Plano de Aula Uma aula sobre a emancipação da mulher Objetivos Identificar as transformações da participação feminina na sociedade contemporânea Introdução Ao longo da história, as mulheres sempre tiveram que vencer barreiras para garantir seu lugar. O esporte se apresenta hoje como a nova arena dessa luta, como relata a reportagem de VEJA. Você poderá incentivar os alunos a refletir sobre a evolução do papel feminino na sociedade, e no Brasil em particular. O objetivo é fazer com que a turma trace um paralelo entre as conquistas no esporte e o papel desempenhado pelas mulheres em diversas épocas. Atividades 1. Após a leitura da reportagem "Elas Venceram", divida a classe em grupos de três a cinco estudantes. Cada um deverá escolher dois atletas de destaque reconhecido, um homem e uma mulher. Alguns exemplos de esportistas famosos, para você dar o pontapé inicial na atividade: Pelé, Hortência, Gustavo Borges, Fernanda Venturini, Gustavo Kuerten e Janete. Os alunos devem anotar tudo o que sabem sobre a vida e a profissão de cada um. 2. Depois, a equipe irá conferir: de qual dos dois escolhidos o grupo tem mais dados? Quem é mais conhecido pelo seu desempenho profissional? Qual dos dois atletas é melhor remunerado por sua atuação? Para tratar desse tema, cite como exemplo a atacante Sissi. Como diz a reportagem de VEJA, ela precisa complementar seu salário jogando futebol de salão. 3. Ainda citando Sissi, destaque a informação de que ela é sempre questionada sobre seus relacionamentos amorosos. Pergunte: Isso seria somente uma curiosidade ou sua feminilidade estaria sendo questionada? Promova um debate sobre diferenças no tratamento dado pela imprensa a esportistas homens e mulheres. 4. Tendo como referência as fotos com bicicletas, peça que cada grupo selecione uma modalidade esportiva. As equipes devem pesquisar em livros e jornais o histórico dela, pegando imagens de homens e mulheres praticando o esporte em diferentes épocas. Com isso, poderão ver como o surgimento da bicicleta, no final do século passado, foi
  • 16. importante para as mulheres. Explique aos alunos que antigamente elas cavalgavam sentadas de lado, o que era considerado o modo decente de montar. Mas essa posição dificultava os movimentos. Com o aparecimento da bicicleta, as mulheres passaram a sentar como os homens, de pernas abertas, ganhando maior liberdade de movimento. As bicicletas também ajudaram a provocar mudanças em seu modo de vestir: foi quando surgiram as saias-calças, que abriram espaço para a introdução de calças e bermudas, vestimentas até então exclusivamente masculinas, no guarda-roupa da mulher. 5. A partir da mesma pesquisa, sugira que a classe analise o modo como os corpos masculino e feminino foram mudando de forma com o passar das décadas e, ao mesmo tempo, ficando cada vez mais expostos. Organize um debate sobre o pudor: antigamente, o que era considerado pornográfico e o que era permitido? E hoje, o que é aceito pela sociedade e o que ela repudia? O corpo feminino ainda é mais exibido do que o masculino? Aborde também os padrões estéticos e o de saúde, no passado e hoje. 6. Separe a classe em dois grandes grupos. Encarregue o primeiro de fazer uma pesquisa com estudantes de outras classes sobre as modalidades esportivas praticadas e as preferidas. A equipe deve perguntar se há atividades que os colegas não praticam, embora queiram. Por que não o fazem? Os entrevistados serão divididos por sexo. O segundo grupo fica encarregado de obter as mesmas informações com professores, funcionários e pais entre 35 e 40 anos. A partir dos resultados, elabore com eles uma tabela de preferências e um levantamento das modalidades favoritas dos grupos feminino e masculino, por idade. Com a classe reunida, proponha que a turma analise e compare os resultados, verificando se existem diferenças de preferências de uma geração para outra: será que as nuances podem retratar um contexto histórico específico? 7. Aborde a importância do esporte na sociedade moderna, como lazer e exercício, em oposição ao tempo dedicado ao trabalho. Relacione o aumento da participação feminina na vida social, política e econômica com a maior participação das mulheres nos esportes. Peça que os alunos elaborem uma dissertação, refletindo sobre a frase do historiador Nicolau Sevcenko, sobre os esportes nos anos 20: "Não era descansando que alguém se preparava para a semana vindoura, era recarregando as energias, tonificando os nervos, exercitando os músculos, estimulando os sentidos, exercitando o espírito". É importante ficar claro que a prática esportiva era incentivada como profilaxia social. Cidadãos sadios seriam trabalhadores melhores. Vencedoras NONONMesmo com as mulheres já sendo aceitas, com restrições, nas pistas, campos e estádios, a partir do século XIX, algumas precisavam enfrentar a família para praticar esportes. Acreditava-se que o esforço excessivo do corpo feminino era uma violação do físico e da estética. Não era difícil encontrar quem atribuísse à atividade esportiva a incapacidade de gerar filhos. Pior: poderia haver um tipo de masculinização. As competições entre mulheres eram consideradas perniciosas, até mesmo uma tentação. Pensava-se que elas favoreciam o exibicionismo, já que as atletas não poderiam competir com o corpo todo coberto. Por isso, a primeira modalidade adotada por elas foi a natação, já que o corpo ficava totalmente imerso na água. Peça uma pesquisa em grupo sobre o contexto histórico e social em que estas atletas conseguiram romper os tabus e se destacar:
  • 17. Maria Lenk, paulista, foi a primeira sul-americana nas Olimpíadas, em 1932 Fanny Blankers-Koen, quatro medalhas de ouro em 1948, corria depois de lavar pratos Maria Esther Bueno não estudou balé, como queria seu pai, e ganhou 589 títulos Hassiba Boulmerka, ouro em 1992, apedrejada na Argélia por mostrar pernas e braços Planejamento: Artes Visuais Presentation Transcrito  Professora:  OBJETIVOS GERAIS No transcorrer do ensino fundamental e Ensino Médio, o aluno deverá desenvolver sua competência estética e artística nas diversas linguagens da área de Arte (arte visuais, danças, músicas, teatro e cinema), tanto para produzir trabalhos pessoais e grupais como para que possa, progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e julgar os bens artísticos de distintos povos e culturas. Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas. O educando está em processo ativo de formação moral e social, trabalhando questões sociais e políticas, discutindo seus direitos e seus deveres como cidadãos. Dentro dos temas transversais que serão desenvolvidos no decorrer do curso de forma interdisciplinar. Assim no final deste curso o educando deverá em paralelo ao seu desenvolvimento crítico,estético e criativo, ter se tornado um cidadão mais ciente de sua importância, tanto na escola como para a comunidade onde vive, como também na formação de seu país.  ELEMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL BIMESTRES OBJETIVOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS RECURSOS -Conceituar Artes Visuais -Leitura de textos; -Apostila fornecida aos alunos pela U.E., -O que são Artes Visuais? -Aulas expositivas; elaborada pela professora da disciplina; - Conhecer e utilizar os -Ponto, linha (tipos de linha) - leitura de imagens; elementos da linguagem -Formas Geométricas Básicas -uso didático de equipamentos -Reproduções de Obras; visual de multimídia; - Datashow ( videos e apresentações em 1º -atividades em grupo; power point) -Apostila fornecida aos alunos pela U.E., - Conhecer as cores e suas -Leitura de textos; elaborada pela professora da disciplina; definições -Cor -Aulas expositivas; - Reproduções de Obras; 2º - Conhecer o que são: retrato, autorretrato e Marinha - Retrato e Marinha - leitura de imagens; -aulas práticas; - Datashow -Atividades de fixação dos conteúdos , -atividades em grupo; utilizando técnicas de artes plásticas, usando giz de cêra, lápis de cor, tinta gouache e papeis diversos coloridos; -Conhecer e experimentar os -Textura tátil e visual -Leitura de textos; -Apostila fornecida aos alunos pela U.E., elementos da linguagem -Escala (Ampliação usando técnica do -Aulas expositivas; elaborada pela professora da disciplina; visual (textura ,escala e quadriculado) - leitura de imagens; - Reproduções de Obras; 3º dimensão) -Trabalhar usando cores. -Paisagem e Interior -aulas práticas; -atividades em grupo - Datashow -Trabalhos sensoriais
  • 18. para experimentar - Conhecer o que são: -uso didático de equipamentos diversas texturas. Paisagem(urbana e rural) e de multimídia Interior -Conhecer Figura e Fundo -Figura e Fundo nas Imagens; -Leitura de textos; -Apostila fornecida aos alunos pela U.E., -Conhecer FIGURATIVO E NÃO -Figurativo e Abstrato - Aulas expositivas; elaborada pela professora da disciplina; FIGURATIVO - Os alunos farão estudos e - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 4º - Reconhecer a arte como forma de organização e escolherão dentre estes, um trabalho para reproduzir em tamanho 70X50. -aulas práticas; -atividades em grupo - Datashow ( videos e apresentações em power point); valorização social. -uso didático de equipamentos -Atividades de fixação dos conteúdos , de multimídia utilizando técnicas de artes plásticas,  - ARTE BRASILEIRA BIMESTRES OBJETIVOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS RECURSOS -Conceituar Artes Visuais -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., -O que são Artes Visuais? -Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; 1º -Conhecer Arte Pré-histórica e -Arte Pré-histórica e Indígena ; brasileira; Indígena - leitura de imagens; -uso didático de equipamentos - Reproduções de Obras; - Data show ( vídeos e apresentações em de multimídia; power point) -atividades em grupo; - Texto fornecido aos alunos pela U.E., - Conhecer a Arte Colonial -Herança Portuguesa e religiosa; -Leitura de textos; elaborado pela professora da disciplina; Brasileira -Missão Artística; -Aulas expositivas; -Reproduções de Obras; 2º -Escola Imperial de Belas Artes; - Barroco Brasileiro (arquitetura - leitura de imagens; -atividades em grupo; - Datashow -Exibição de filmes e documentários sobre religiosa); o conteúdo; - Aleijadinho. -Atividades de fixação dos conteúdos , utilizando técnicas de artes plásticas, -Conhecer a produção e -Leitura de textos; Textos fornecidos aos alunos pela U.E., estudar a conquistados -Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; artistas do início do séculoXX - O que é Arte Moderna? - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 3º para o reconhecimento da arte brasileira. -Semana de 22 -aulas práticas; -atividades em grupo - Datashow -uso didático de equipamentos de multimídia. -Conhecer Década de 30 -Núcleo Bernardelli; -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., - Reconhecer a arte como -Núcleo Santa Helena; -Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; forma de organização e -Artistas que se destacaram neste - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 4º valorização social. período. -aulas práticas; -atividades em grupo - Datashow ( videos e apresentações em power point); -uso didático de equipamentos -Atividades de fixação dos conteúdos , de multimídia utilizando técnicas de artes plásticas,  7ª SÉRIE (8º ano) - ARTE MODERNA (ISMOS)BIMESTRES OBJETIVOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS RECURSOS -Conceituar Artes Visuais - Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., -O que são Artes - Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; 1º - Conhecer os movimentos precursores da arte moderna; Visuais? - Impressionismo - leitura de imagens; -uso didático de -Reproduções de Obras; - Data show ( vídeos e apresentações em -Realismo equipamentos de Power point) -Romantismo multimídia; -atividades em grupo; - Texto fornecido aos alunos pela U.E., - A arte como produto de transformação do -O que é Arte -Leitura de textos; elaborado pela professora da disciplina; indivíduo e da sociedade. Moderna? - Aulas expositivas; -Reproduções de Obras; 2º -Conhecer o Fauvismo e Cubismo, através dos seus principais representantes e algumas obras. -
  • 19. Fauvismo; -Cubismo. - leitura de imagens; -atividades em grupo; - Data show - Exibição de filmes e documentários sobre o conteúdo; -Atividades de fixação dos conteúdos , utilizando técnicas de artes plásticas, - Conhecer o Expressionismo e Dadaísmo, através -Leitura de textos; Textos fornecidos aos alunos pela U.E., dos seus principais representantes e algumas -Expressionismo ; -Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; obras. -Dadaísmo - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 3º -aulas práticas; -atividades em grupo - Data show -uso didático de equipamentos de multimídia. - Abstracionismo; -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., Conhecer o Abstracionismo e Surrealismo, através - Surrealismo -Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; dos seus principais representantes e algumas - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 4º obras. -aulas práticas; -atividades em grupo - Data show -Atividades de fixação dos conteúdos , -uso didático de utilizando técnicas de artes plásticas, equipamentos de multimídia  – ARTE CONTEMPORÂNEA (PÓS-MODERNISMO) BIMESTRES OBJETIVOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS RECURSOS -Conceituar Arte -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., Contemporânea; -O que é Arte Contemporânea? -Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; 1º -Perceber que os elementos -A pop art. ( início da arte contemporânea); - leitura de imagens; -uso didático de equipamentos - Reproduções de Obras; - Data show ( vídeos e apresentações em da pós-modernidade - Op. art.; de multimídia; Power point) aproxima a arte do cotidiano -atividades em grupo; -Perceber a arte como - Texto fornecido aos alunos pela U.E., produto de transformação do -Instalação; -Leitura de textos; elaborado pela professora da disciplina; indivíduo e da sociedade. –Grafite - Aulas expositivas; -Reproduções de Obras; 2º -Vídeo como instrumento da arte; - leitura de imagens; -atividades em grupo; - Data show -Exibição de filmes e documentários sobre o conteúdo; -Atividades de fixação dos conteúdos , utilizando técnicas de artes plásticas, -Pesquisar , conhecer e -Leitura de textos; Textos fornecidos aos alunos pela U.E., apresentar as manifestações -Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; artísticas , as obras e artistas -Performance - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 3º em evidência de hoje. -Alexander Cal der e Vick Muniz -aulas práticas; -atividades em grupo - Data show -uso didático de equipamentos de multimídia. Utilizar linguagens diferentes -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., para comunicar, a arte como -Arte de Hoje; -Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; forma de identificação de -Produção de trabalhos dos alunos - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 4º idéias e status social. utilizando técnicas e materiais do cotidiano. -aulas práticas; -atividades em grupo - Data show ( vídeos e apresentações em Power point); -uso didático de equipamentos -Atividades de fixação dos conteúdos , de multimídia utilizando técnicas de artes plásticas,  2º SÉRIE (ENSINO MÉDIO) – HISTÓRIA DA ARTE ( PRÉ-HISTÓRIA AO IMPRESSIONISMO) BIMESTRES OBJETIVOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS RECURSOS -Conceituar Arte , -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., -Conhecer a importância da -Leitura de textos; elaborado pela professora da disciplina; -O que é Arte ? -Aulas expositivas; -Reproduções de Obras; arte na história do homem. 1º -Como a arte começou: Período - leitura de imagens; -uso didático de - Datashow ( videos e apresentações em power point)
  • 20. paleolítico,neolítico equipamentos de multimídia; -atividades em grupo; - Conhecer e compreender as - Texto fornecido aos alunos pela U.E., transformações do homem da -Egito; -Leitura de textos; elaborado pela professora da disciplina; antiguidade através da arte. -Aulas expositivas; - Reproduções de Obras; -Grécia ; 2º -Roma. - leitura de imagens; -atividades em grupo; - Datashow -Exibição de filmes e documentários sobre o conteúdo; - Atividades de fixação dos conteúdos , utilizando técnicas de artes plásticas, - Conhecer as transformações -Leitura de textos; Textos fornecidos aos alunos pela U.E., da arte na Idade Média e -Gótico; -Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; Renascimento. -Românico; - leitura de imagens; - Reproduções de Obras; 3º -Renascimento. -aulas práticas; -atividades em grupo - Datashow -uso didático de equipamentos de multimídia. Conhecer e identificar as -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., características em diferentes -Barroco; -Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; movimentos artísticos. -Impressionismo - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 4º -aulas práticas; -atividades em grupo - Datashow ( videos e apresentações em power point); -uso didático de -Atividades de fixação dos conteúdos , utilizando equipamentos de multimídia técnicas de artes plásticas,  AVALIAÇÃO: Atividades propostas em sala de aula, Trabalhos Individuais; Trabalhos em grupo; Participação nas aulas; Provas Bimestrais; BIBLIOGRAFIA: DONDIS, Don is A. A sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991, pp. 51-83. Editora Universidade de Brasília – 3ª edição Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. FISCHER,Ernst, A Necessidade da Arte, 9ªed. Koogan,2002-RJ GREENBERG, Clemente. Arte e Cultura. Ed. Ática, São Paulo, 1996.______ . A arte contemporânea e a situação de seu público. In:BATTCOCK, Gregory. A Nova Arte. Perspectiva, São Paulo, 1986. ______ . Arte Moderna. São Paulo, Companhia das Letras, 1992. SITES PARA PESQUISA: www.historiadaarte.com.br www.itaucultural.org www.artcyclopedia.com www.pitoresco.com.br www.dezenovevinte.net 