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TEORIAS DO
JORNALISMO
Aula 03 – Gatekeeping
Prof. Ms. Elizeu N. Silva
Gatekeeping
A hipótese do gatekeeping insere-se nos
estudos dos emissores comunicacionais.
“[O emisssor] ocupa uma posição
fundamental no tecido social, com a
possibilidade de recusar e de selecionar a
informação em consonância com uma
gama de influências que se exercem num
determinado sistema social” (Halloran,
1969, 7).
Gatekeeping
Aborda:
a) Sociologia das profissões: os
emissores sob o ponto de vista das suas
características sociológicas, culturais, dos
standards de carreira que eles seguem,
dos processos de socialização a que
estão sujeitos. Portanto, fatores
“externos” à organização do trabalho, que
influenciam os processos produtivos dos
comunicadores.
Gatekeeping
Aborda:
a) Sociologia das profissões: os
emissores sob o ponto de vista das suas
características sociológicas, culturais, dos
standards de carreira que eles seguem,
dos processos de socialização a que
estão sujeitos. Portanto, fatores
“externos” à organização do trabalho, que
influenciam os processos produtivos dos
comunicadores.
b) Estudos que analisam a lógica dos
processos pelos quais a comunicação de
massa é produzida e o tipo de organização
do trabalho dentro da qual se efetua a
“construção” das mensagens. Tais
determinações, que são bastantes complexas,
parecem decisivas quanto ao produto
acabado.
Gatekeeping
O conceito de gatekeeper (selecionador) foi elaborado
por Kurt Lewin, num estudo de 1947 sobre as dinâmicas
que agem no interior dos grupos sociais, em especial no
que se refere aos problemas ligados à modificação dos
hábitos alimentares.
Identificando os “canais” por onde flui a sequência de
comportamentos relativos a um determinado tema, Lewin
nota que neles existem zonas que podem funcionar como
“cancelas”, ou “porteiras”, que mudam substancialmente o
comportamento após a passagem por estes.
Gatekeeping
White (1950) utilizou este conceito para
estudar o desenvolvimento do fluxo de
notícias dentro dos canais organizativos
dos órgãos de informação e, sobretudo,
para individualizar os pontos que
funcionam como “cancelas” e que
estabelecem que a informação passe
ou seja rejeitada.
Gatekeeping
O estudo de um caso – a forma como procede
Mr Gates, um jornalista com 25 anos de
experiência, que trabalha numa cidade de 100 mil
habitantes e que tem a função de selecionar
[editor], entre a grande quantidade de despachos
de agências que chegam todos os dias, as
notícias a serem publicadas no jornal – permite
compreender como se desenrola o processo de
seleção, quer quantitativa, quer qualitativamente.
Gatekeeping
O estudo de um caso – a forma como procede Mr Gates, um
jornalista com 25 anos de experiência, que trabalha numa
cidade de 100 mil habitantes e que tem a função de selecionar
[editor], entre a grande quantidade de despachos de agências
que chegam todos os dias, as notícias a serem publicadas no
jornal – permite compreender como se desenrola o processo
de seleção, quer quantitativa, quer qualitativamente.
Cerca de nove despachos de agências, em dez, são eliminados
e só um em 10 é aproveitado como notícia, no jornal.
Gatekeeping
Mesmo que os motivos que presidem à decisão de não publicar
a maior parte dos despachos possam parecer muito subjetivos,
na realidade, se se observar o tipo de histórias (com
proporções relativas) fornecidas pelas agências e as escolhidas
por Mr. Gates, elas parecem quase idênticas.
O mérito destes primeiros estudos foi o de individualizarem
onde, em que ponto do processo, a ação de filtro é exercida
explícita e institucionalmente.
Gatekeeping
“As decisões do gatekeeper são
tomadas, menos a partir de uma
avaliação individual da noticiabilidade
do que em relação a um conjunto de
valores que incluem critérios, quer
profissionais, quer organizativos, tais
como a eficiência, a produção de
notícias, a rapidez” (Robinson, 1981, 97).
Gatekeeping
Enquanto este [o público] é pouco conhecido pelos jornalistas, o contexto
profissional-organizativo burocrático circundante exerce uma influência decisiva
nas escolhas dos gatekeepers.
Bibliografia
HOHLFELDT, A.; MARTINO, L. C.; FRANÇA, V. V. Teorias da comunicação: conceitos, escolas e
tendências. Petrópolis, 11ª edição, Ed. Vozes, 2011
RÜDIGER, Francisco. As teorias da comunicação. Porto Alegre, Ed. Penso, 2011
WOLF, Mauro. Teorias da comunicação. Lisboa, 5ª edição, Ed. Presença, 1999

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Aula 03 – Teorias do Jornalismo_Gatekeeping

  • 1. TEORIAS DO JORNALISMO Aula 03 – Gatekeeping Prof. Ms. Elizeu N. Silva
  • 2. Gatekeeping A hipótese do gatekeeping insere-se nos estudos dos emissores comunicacionais. “[O emisssor] ocupa uma posição fundamental no tecido social, com a possibilidade de recusar e de selecionar a informação em consonância com uma gama de influências que se exercem num determinado sistema social” (Halloran, 1969, 7).
  • 3. Gatekeeping Aborda: a) Sociologia das profissões: os emissores sob o ponto de vista das suas características sociológicas, culturais, dos standards de carreira que eles seguem, dos processos de socialização a que estão sujeitos. Portanto, fatores “externos” à organização do trabalho, que influenciam os processos produtivos dos comunicadores.
  • 4. Gatekeeping Aborda: a) Sociologia das profissões: os emissores sob o ponto de vista das suas características sociológicas, culturais, dos standards de carreira que eles seguem, dos processos de socialização a que estão sujeitos. Portanto, fatores “externos” à organização do trabalho, que influenciam os processos produtivos dos comunicadores. b) Estudos que analisam a lógica dos processos pelos quais a comunicação de massa é produzida e o tipo de organização do trabalho dentro da qual se efetua a “construção” das mensagens. Tais determinações, que são bastantes complexas, parecem decisivas quanto ao produto acabado.
  • 5. Gatekeeping O conceito de gatekeeper (selecionador) foi elaborado por Kurt Lewin, num estudo de 1947 sobre as dinâmicas que agem no interior dos grupos sociais, em especial no que se refere aos problemas ligados à modificação dos hábitos alimentares. Identificando os “canais” por onde flui a sequência de comportamentos relativos a um determinado tema, Lewin nota que neles existem zonas que podem funcionar como “cancelas”, ou “porteiras”, que mudam substancialmente o comportamento após a passagem por estes.
  • 6. Gatekeeping White (1950) utilizou este conceito para estudar o desenvolvimento do fluxo de notícias dentro dos canais organizativos dos órgãos de informação e, sobretudo, para individualizar os pontos que funcionam como “cancelas” e que estabelecem que a informação passe ou seja rejeitada.
  • 7. Gatekeeping O estudo de um caso – a forma como procede Mr Gates, um jornalista com 25 anos de experiência, que trabalha numa cidade de 100 mil habitantes e que tem a função de selecionar [editor], entre a grande quantidade de despachos de agências que chegam todos os dias, as notícias a serem publicadas no jornal – permite compreender como se desenrola o processo de seleção, quer quantitativa, quer qualitativamente.
  • 8. Gatekeeping O estudo de um caso – a forma como procede Mr Gates, um jornalista com 25 anos de experiência, que trabalha numa cidade de 100 mil habitantes e que tem a função de selecionar [editor], entre a grande quantidade de despachos de agências que chegam todos os dias, as notícias a serem publicadas no jornal – permite compreender como se desenrola o processo de seleção, quer quantitativa, quer qualitativamente. Cerca de nove despachos de agências, em dez, são eliminados e só um em 10 é aproveitado como notícia, no jornal.
  • 9. Gatekeeping Mesmo que os motivos que presidem à decisão de não publicar a maior parte dos despachos possam parecer muito subjetivos, na realidade, se se observar o tipo de histórias (com proporções relativas) fornecidas pelas agências e as escolhidas por Mr. Gates, elas parecem quase idênticas. O mérito destes primeiros estudos foi o de individualizarem onde, em que ponto do processo, a ação de filtro é exercida explícita e institucionalmente.
  • 10. Gatekeeping “As decisões do gatekeeper são tomadas, menos a partir de uma avaliação individual da noticiabilidade do que em relação a um conjunto de valores que incluem critérios, quer profissionais, quer organizativos, tais como a eficiência, a produção de notícias, a rapidez” (Robinson, 1981, 97).
  • 11. Gatekeeping Enquanto este [o público] é pouco conhecido pelos jornalistas, o contexto profissional-organizativo burocrático circundante exerce uma influência decisiva nas escolhas dos gatekeepers.
  • 12. Bibliografia HOHLFELDT, A.; MARTINO, L. C.; FRANÇA, V. V. Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis, 11ª edição, Ed. Vozes, 2011 RÜDIGER, Francisco. As teorias da comunicação. Porto Alegre, Ed. Penso, 2011 WOLF, Mauro. Teorias da comunicação. Lisboa, 5ª edição, Ed. Presença, 1999