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Eduardo Henrique CostaTibali
R4 nefrologia
Metformin and other antidiabetic
agents in renal failure patients
Universidade Federal de São Paulo
Escola Paulista de Medicina - Disciplina de Nefrologia
Parte I. Metformina vs. Acidose lática
“Metformin and other antidiabetic agents in renal failure patients”
I. Metformina vs. Acidose lática
 Acidose lática (sem relação com a metformina)
 Lactato sérico > 5 mmol/L e pH < 7,35
 Ácido lático → lactato + H+ (pKa = 3,86)
 Situações de hipóxia
Potencialização
da glicólise
(ATP)
Acúmulo de
piruvato
Conversão de
piruvato a
lactato
Liberação e
acúmulo de
lactato no
sangue
I. Metformina vs. Acidose lática
 Acidose lática (sem relação com a metformina)
 O acúmulo de lactato no sangue...
 Não leva à acidose! Não há produção de prótons (quimicamente neutra)
 Apenas“marcador”de metabolismo anaeróbio
 Glicólise (anaeróbia) → fornece algunsATPs para auxiliar a
ausência de fosforilação oxidativa, porém, não fornece substrato
para ligar os prótons gerados na hidrólise doATP utilizado no
início do processo.
ACIDOSE!
I. Metformina vs. Acidose lática
 Metformina: farmacocinética e farmacodinâmica.
 99% das moléculas existem como cátions no sangue
 Biodisponibilidade oral: 50-60%.
 Droga estável e não metabolizada
 Eliminação hepática e renal (predominante)
 Meia-vida aproximada de 20 horas
 Pico de concentração: ~ 3 horas (1,5 g de metformina)
I. Metformina vs. Acidose lática
 Acidose lática induzida pela metformina
 Inibição da conversão do lactato na gliconeogênese
 ↑ lactato por tecidos dependentes de insulina
 ↑ lactato por aceleração da glicólise (resposta à disfunção
mitocondrial)
 Ativação do metabolismo anaeróbico da glicose no intestino
Não há grande aumento do lactato sérico,
pois há o ciclo de Cori.
Adendo 1: ciclo de Cori
I. Metformina vs. Acidose lática
 Acidose lática associada à metformina (MALA)
 Geralmente avaliada em termos de frequência pelos estudos, e
não pela relação causal.
 Consequência:baixa concordância entre observadores ao explicar a associação
causal entre a metformina e a acidose lática.
 Os estudos no formato “metformina vs. placebo” têm viés
de seleção (pacientes com contraindicações são excluídos).
 Os estudos com dados retrospectivos podem traduzir melhor a
ação da metformina na “vida real”.
I. Metformina vs. Acidose lática
 Acidose lática associada à metformina (MALA)
 Estimativa do risco de acidose por acúmulo de metformina
I.Avaliar a função renal e sua mudança ao longo do tempo
II.Dose do medicamento
III.Aderência do paciente à droga
IV. O tempo da administração da última metformina
 Dosagem dos níveis séricos e eritrocitários de metformina → 3
cenários possíveis:
 Acidose lática não relacionada à metformina (droga indetectável)
 Acidose lática induzida pela metformina (rara) – descartar outras causas,como
sepse,hemorragia,insuficiência hepática e insuficiência pulmonar.
 Acidose lática associada à metformina (não tão rara) – a droga é detectável e há
doenças concomitantes.
I. Metformina vs. Acidose lática
 Metformina vs. Insuficiência renal
 Suspender a metformina se:
 Homem e creatinina ≥ 1,5 mg/dL
 Mulher e creatinina ≥ 1,4 mg/dL
 Alguns autores sugerem que seria seguro o uso da metformina
mesmo nos pacientes com DRC avançada
 Há possibilidade de ajuste para a função renal (metade ou 1/3 da dose)
 Há estudos em andamento sobre a segurança do uso
Parte II. Transplante renal
“Metformin and other antidiabetic agents in renal failure patients”
II. Transplante renal
 Transplante renal
 Modalidade deTRS nos pacientes com DRC terminal
 DM pós-transplante (principalmente o tacrolimus)
 Poucos estudos sobre a eficiência dos hipoglicemiantes orais
 Sitagliptina:maior liberação de insulina e sem maiores preocupações.
 Repaglinida vs.Rosiglitazona:mesmas eficácia e tolerância.
 Pioglitazona vs.Vildagliptina vs.Placebo:melhora do perfil glicêmico.
 A metformina não é droga de 1ª escolha devido a preocupações quanto a segurança
 Metformina vs.Tiazolidinedionas:segurança,mas não superioridade.
Prevenir o DM pós-transplante é mais importante que
o seu tratamento!
II. Transplante renal
 Transplante renal
 Insulinoterapia: maior segurança e eficácia dentre os fármacos.
 Metformina
 DM pós-transplante precoce (pós-operatório) e com função renal estável (ClCr >
30 mL/min/1,73 m2)
 Correção da dose para aTFG
 Evitar o uso se disfunção aguda,pois há mudanças dinâmicas naTFG e maior risco
de eventos adversos.
 Longo prazo
 Qual hipoglicemiante é melhor? Faltam estudos...
Nome da
droga
Classe
Mecanismo de
ação
Dose
habitual
DRC estágio III
DRC
estágio IV
DRC
estágio V
Metformina Biguanidas
↓ produção
hepática de
glicose e ↑
sensibilidade à
ação da insulina
500 a 2550
mg por dia
DRC IIIa: 850 mg -
2x. DRC IIIb: 850
mg - 1x
(contraindicação
relativa)
Contrain-
dicada
Contrain-
dicada
II. Transplante renal
*Adaptado da tabela 4 do artigo“metformin and other antidiabetic agents in renal failure patients”– JD Lalau et al.
Parte III. Outros hipoglicemiantes
“Metformin and other antidiabetic agents in renal failure patients”
III. Outros hipoglicemiantes
 Utilizados se:
 Contraindicações à metformina
 Intolerância à metformina
 Metformina vs. Sulfonilureias
 Efeitos renoprotetores
 Melhor controle do peso
 Melhor controle de PA
 Melhor controle glicêmico
 Metformina vs. Sulfonilureia vs. Insulina
 Menor risco de desenvolvimento de neoplasias de órgãos sólidos
III. Outros hipoglicemiantes
 Sulfonilureias
 Principal risco: hipoglicemia.
 As de primeira geração têm eliminação renal quase exclusiva
 Contraindicadas se DRC grave
 Clorpropamida,acetoxamida,tolbutamida e tolazamida.
 Glibenclamida
 Metabolização hepática em 3 metabólitos maiores,sendo que a 4-
hidroxiglibenclamida (15% da potência da glibenclamida) se acumula em casos de
insuficiência renal.
 Glimepirida
 Metabolização hepática em 2 metabólitos maiores,que têm reduzida eliminação se
insuficiência renal.
III. Outros hipoglicemiantes
 Sulfonilureias
 Gliclazida
 Metabolismo hepático
 8 metabólitos inativos → possibilidade de uso se disfunção renal
 Glipizida
 Quase completa biotransformação hepática
 Pode ser usada se disfunção renal,devendo-se apenas realizar ajustes de doses.
III. Outros hipoglicemiantes
 Glinidas
 Meia-vida curta (3-4 horas) e administração logo antes das
refeições
 Repaglinida
 Conversão quase completa em metabólitos inativos pelo fígado
 Sem ajuste de dose para a função renal
 Nateglinida
 ~15% da droga é excretada inalterada pela urina
 Metabolização hepática e excreção por urina (80%) e fezes (20%)
 Disfunção renal:acúmulo de um metabólito ativo,que pode levar a hipoglicemia.
III. Outros hipoglicemiantes
Classe Mecanismo de ação Nome das drogas Dose habitual DRC estágio III DRC estágio IV DRC estágio V
Biguanidas
↓ produção hepática de
glicose e ↑ sensibilidade
à ação da insulina
Metformina
500 a 2550 mg
por dia
DRC IIIa: 850 mg - 2x. DRC
IIIb: 850 mg - 1x
(contraindicação relativa)
Contrain-
dicada
Contrain-
dicada
Gliburida e
glibenclamida
2,5 a 15 mg Evitar Evitar Evitar
Glipizida 2,5 a 10 mg Sem ajuste de dose
Sem ajuste de
dose
Sem ajuste de
dose
Glimepirida 1 a 6 mg Iniciar com dose baixa
Iniciar com
dose baixa
Evitar
Gliclazida
30-120 mg
unidiamicron /
80 a 240 mg
gliclazida
Sem ajuste de dose
Sem ajuste de
dose
Sem ajuste de
dose
Repaglinida 0,2 a 12 mg Sem ajuste de dose
Sem ajuste de
dose
Sem ajuste de
dose
Nateglinida 60 a 360 mg Iniciar com dose baixa
Iniciar com
dose baixa
Evitar
Sulfonilureias
Estímulo à secreção de
insulina pelo pâncreas.
Fechamento dos canais
KATP na membrana
plasmática das células β-
pancreáticas.
Idem ao das sulfonilureiasGlinidas
III. Outros hipoglicemiantes
 Insulina
 Progressão da doença renal:
 ↑ absorção da insulina peritubular
 ↓ degradação da insulina filtrada
 Clearance de creatinina < 20 mL/min/1,73 m2
 Uremia → ↓ metabolismo hepático da insulina
 Início da diálise → melhora da resistência periférica à insulina
Efeito prolongado das insulinas de curta e longa
duração → HIPOGLICEMIAS
III. Outros hipoglicemiantes
 Insulina
 Clearance de creatinina < 20 mL/min/1,73 m2
 Insulina Regular → concentração máxima mais alta e maior t½
 Insulinas ultra-rápidas (análogos) → concentração máxima e t½
similares às de indivíduos comTFG normais
 *O mesmo ocorre entre a insulina NPH e os análogos com duração mais longa
Conclusão: dar preferência ao uso dos
análogos das insulinas (Lispro + glargina).
III. Outros hipoglicemiantes
 Secretagogos de insulina à base de incretina
 2 representantes: análogos do GLP-1 (incretinomiméticos) e
inibidores da enzima DPP-4.
 Risco muito baixo de hipoglicemia
 Não há ganho de peso (efeito colateral das insulinas)
 Porém...
 Saxagliptina: ↑ hospitalização por ICC.
 Estudos sem longo período de seguimento.
III. Outros hipoglicemiantes
Classe Mecanismo de ação Nome das drogas Dose habitual
DRC estágio
III
DRC estágio
IV
DRC estágio
V
Sitagliptina 100 mg 50 mg 25 mg 25 mg
Vildagliptina 50 mg x2 50 mg 50 mg 50 mg
Saxagliptina 5 mg 2,5 mg 2,5 mg 2,5 mg
Linagliptina 5 mg 5 mg 5 mg 5 mg
Exenatida
5 μg x2 a 10
μg x2
5 μg x2 Evitar Evitar
Liraglutina 0,6 a 1,8 mg
Sem ajuste
necessário,
mas ausência
de evidência.
Sem ajuste
necessário,
mas ausência
de evidência.
Sem ajuste
necessário,
mas ausência
de evidência.
Inibidores do DPP-4
Inibição da atividade da
DPP-IV, ↑ incretina pós-
prandial ativa (GLP-1 e
GIP) e, logo, regula a
secreção de insulina e
de glucagon.
Ligação aos receptores
do GLP-1 nas células β-
pancreáticas e
promoção secreção de
insulina dependente de
glicose; redução da
secreção de glucagon e
do esvaziamento
gástrico.
Incretinomiméticos
Eliminação renal de
23% da droga
inalterada
Eliminação renal de
75-80% da droga
inalteradaT½ curta.
Eliminação renal de
75% da droga
(inalterada +
metabólito ativo).
Eliminação fecal; a
eliminação renal é
de apenas 5%.
III. Outros hipoglicemiantes
Classe Mecanismo de ação Nome das drogas Dose habitual
DRC estágio
III
DRC estágio
IV
DRC estágio
V
Sitagliptina 100 mg 50 mg 25 mg 25 mg
Vildagliptina 50 mg x2 50 mg 50 mg 50 mg
Saxagliptina 5 mg 2,5 mg 2,5 mg 2,5 mg
Linagliptina 5 mg 5 mg 5 mg 5 mg
Exenatida
5 μg x2 a 10
μg x2
5 μg x2 Evitar Evitar
Liraglutina 0,6 a 1,8 mg
Sem ajuste
necessário,
mas ausência
de evidência.
Sem ajuste
necessário,
mas ausência
de evidência.
Sem ajuste
necessário,
mas ausência
de evidência.
Inibidores do DPP-4
Inibição da atividade da
DPP-IV, ↑ incretina pós-
prandial ativa (GLP-1 e
GIP) e, logo, regula a
secreção de insulina e
de glucagon.
Ligação aos receptores
do GLP-1 nas células β-
pancreáticas e
promoção secreção de
insulina dependente de
glicose; redução da
secreção de glucagon e
do esvaziamento
gástrico.
Incretinomiméticos
↑t½ progressivo
se ↓TFG.
Clearance e
degradação pelos
rins.
T½ ~ 13 h (SC).
Muito pouca ou
nenhuma
extração renal.
III. Outros hipoglicemiantes
Classe Mecanismo de ação
Nome das
drogas
Dose
habitual
DRC estágio
III
DRC estágio
IV
DRC
estágio V
Tiazolidine-
dionas
(glitazonas)
Melhora a
sensibilidade da
insulina; ligante
para o receptor
PPAR-γ.
Pioglitazona 15-45 mg
Sem ajuste
de dose
necessário
Sem ajuste
de dose
necessário
Sem ajuste
de dose
necessário
Acarbose 75-300 mg Evitar Evitar Evitar
Miglitol 75-300 mg Evitar Evitar Evitar
Inibidores da
α-glicosidase
Bloqueio da α-
glicosidase nas
bordas escovadas
do intestino
delgado, retarda a
absorção dos
carboidratos.
T½ ~3-7 h e 6
metabólitos
hepáticos (3
ativos). Sem
acúmulo se ↓TFG.
Efeitos colaterais:
retenção hídrica e
ICC.
Classe Mecanismo de ação
Nome das
drogas
Dose
habitual
DRC estágio
III
DRC estágio
IV
DRC
estágio V
Tiazolidine-
dionas
(glitazonas)
Melhora a
sensibilidade da
insulina; ligante
para o receptor
PPAR-γ.
Pioglitazona 15-45 mg
Sem ajuste
de dose
necessário
Sem ajuste
de dose
necessário
Sem ajuste
de dose
necessário
Acarbose 75-300 mg Evitar Evitar Evitar
Miglitol 75-300 mg Evitar Evitar Evitar
Inibidores da
α-glicosidase
Bloqueio da α-
glicosidase nas
bordas escovadas
do intestino
delgado, retarda a
absorção dos
carboidratos.
III. Outros hipoglicemiantes
Quebrada pela flora
intestinal em 13
metabólitos (1 ativo).
Acúmulo se ↓TFG,
mas significado clínico
desconhecido.
> Absorção sistêmica
que a acarbose e não
é metabolizado.
Acúmulo se ↓TFG.
III. Hipoglicemiantes orais
 Inibidores do cotransportador sódio-glicose 2
(SGLT2)
 ↓ absorção da glicose no túbulo contorcido proximal e,
logo, ↑ excreção renal de glicose.
 Drogas: canagliflozina e dapagliflozina.
 Efeito hipoglicemiante depende da TFG
 Se ↓TFG = ↓ eliminação de glicose
 Efeito adverso: maior prevalência de ITU (especialmente
candidúria)
III. Hipoglicemiantes orais
 Inibidores do cotransportador sódio-glicose 2
(SGLT2)
 Canagliflozina
 T½ ≈ 10-13 h
 Eliminação da droga inalterada nas fezes: 41,5%
 Eliminação de metabólitos por via urinária: 30,5%
 Dose: 100-300 mg – 1x por dia.
 Se ClCr entre 45-60 mL/min/1,73 m2 → 100 mg – 1x por dia.
 Se ClCr < 45 mL/min/1,73 m2 → evitar o uso.
 Dapagliflozina
 T½ ≈ 13 h.
 Metabolização hepática e renal.
 Dose: 5-10 mg – 1x por dia.

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Metformin and renal failure patients

  • 1. Eduardo Henrique CostaTibali R4 nefrologia Metformin and other antidiabetic agents in renal failure patients Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina - Disciplina de Nefrologia
  • 2.
  • 3. Parte I. Metformina vs. Acidose lática “Metformin and other antidiabetic agents in renal failure patients”
  • 4. I. Metformina vs. Acidose lática  Acidose lática (sem relação com a metformina)  Lactato sérico > 5 mmol/L e pH < 7,35  Ácido lático → lactato + H+ (pKa = 3,86)  Situações de hipóxia Potencialização da glicólise (ATP) Acúmulo de piruvato Conversão de piruvato a lactato Liberação e acúmulo de lactato no sangue
  • 5. I. Metformina vs. Acidose lática  Acidose lática (sem relação com a metformina)  O acúmulo de lactato no sangue...  Não leva à acidose! Não há produção de prótons (quimicamente neutra)  Apenas“marcador”de metabolismo anaeróbio  Glicólise (anaeróbia) → fornece algunsATPs para auxiliar a ausência de fosforilação oxidativa, porém, não fornece substrato para ligar os prótons gerados na hidrólise doATP utilizado no início do processo. ACIDOSE!
  • 6.
  • 7. I. Metformina vs. Acidose lática  Metformina: farmacocinética e farmacodinâmica.  99% das moléculas existem como cátions no sangue  Biodisponibilidade oral: 50-60%.  Droga estável e não metabolizada  Eliminação hepática e renal (predominante)  Meia-vida aproximada de 20 horas  Pico de concentração: ~ 3 horas (1,5 g de metformina)
  • 8. I. Metformina vs. Acidose lática  Acidose lática induzida pela metformina  Inibição da conversão do lactato na gliconeogênese  ↑ lactato por tecidos dependentes de insulina  ↑ lactato por aceleração da glicólise (resposta à disfunção mitocondrial)  Ativação do metabolismo anaeróbico da glicose no intestino Não há grande aumento do lactato sérico, pois há o ciclo de Cori.
  • 9. Adendo 1: ciclo de Cori
  • 10.
  • 11. I. Metformina vs. Acidose lática  Acidose lática associada à metformina (MALA)  Geralmente avaliada em termos de frequência pelos estudos, e não pela relação causal.  Consequência:baixa concordância entre observadores ao explicar a associação causal entre a metformina e a acidose lática.  Os estudos no formato “metformina vs. placebo” têm viés de seleção (pacientes com contraindicações são excluídos).  Os estudos com dados retrospectivos podem traduzir melhor a ação da metformina na “vida real”.
  • 12. I. Metformina vs. Acidose lática  Acidose lática associada à metformina (MALA)  Estimativa do risco de acidose por acúmulo de metformina I.Avaliar a função renal e sua mudança ao longo do tempo II.Dose do medicamento III.Aderência do paciente à droga IV. O tempo da administração da última metformina  Dosagem dos níveis séricos e eritrocitários de metformina → 3 cenários possíveis:  Acidose lática não relacionada à metformina (droga indetectável)  Acidose lática induzida pela metformina (rara) – descartar outras causas,como sepse,hemorragia,insuficiência hepática e insuficiência pulmonar.  Acidose lática associada à metformina (não tão rara) – a droga é detectável e há doenças concomitantes.
  • 13.
  • 14. I. Metformina vs. Acidose lática  Metformina vs. Insuficiência renal  Suspender a metformina se:  Homem e creatinina ≥ 1,5 mg/dL  Mulher e creatinina ≥ 1,4 mg/dL  Alguns autores sugerem que seria seguro o uso da metformina mesmo nos pacientes com DRC avançada  Há possibilidade de ajuste para a função renal (metade ou 1/3 da dose)  Há estudos em andamento sobre a segurança do uso
  • 15. Parte II. Transplante renal “Metformin and other antidiabetic agents in renal failure patients”
  • 16. II. Transplante renal  Transplante renal  Modalidade deTRS nos pacientes com DRC terminal  DM pós-transplante (principalmente o tacrolimus)  Poucos estudos sobre a eficiência dos hipoglicemiantes orais  Sitagliptina:maior liberação de insulina e sem maiores preocupações.  Repaglinida vs.Rosiglitazona:mesmas eficácia e tolerância.  Pioglitazona vs.Vildagliptina vs.Placebo:melhora do perfil glicêmico.  A metformina não é droga de 1ª escolha devido a preocupações quanto a segurança  Metformina vs.Tiazolidinedionas:segurança,mas não superioridade. Prevenir o DM pós-transplante é mais importante que o seu tratamento!
  • 17. II. Transplante renal  Transplante renal  Insulinoterapia: maior segurança e eficácia dentre os fármacos.  Metformina  DM pós-transplante precoce (pós-operatório) e com função renal estável (ClCr > 30 mL/min/1,73 m2)  Correção da dose para aTFG  Evitar o uso se disfunção aguda,pois há mudanças dinâmicas naTFG e maior risco de eventos adversos.  Longo prazo  Qual hipoglicemiante é melhor? Faltam estudos...
  • 18. Nome da droga Classe Mecanismo de ação Dose habitual DRC estágio III DRC estágio IV DRC estágio V Metformina Biguanidas ↓ produção hepática de glicose e ↑ sensibilidade à ação da insulina 500 a 2550 mg por dia DRC IIIa: 850 mg - 2x. DRC IIIb: 850 mg - 1x (contraindicação relativa) Contrain- dicada Contrain- dicada II. Transplante renal *Adaptado da tabela 4 do artigo“metformin and other antidiabetic agents in renal failure patients”– JD Lalau et al.
  • 19. Parte III. Outros hipoglicemiantes “Metformin and other antidiabetic agents in renal failure patients”
  • 20. III. Outros hipoglicemiantes  Utilizados se:  Contraindicações à metformina  Intolerância à metformina  Metformina vs. Sulfonilureias  Efeitos renoprotetores  Melhor controle do peso  Melhor controle de PA  Melhor controle glicêmico  Metformina vs. Sulfonilureia vs. Insulina  Menor risco de desenvolvimento de neoplasias de órgãos sólidos
  • 21. III. Outros hipoglicemiantes  Sulfonilureias  Principal risco: hipoglicemia.  As de primeira geração têm eliminação renal quase exclusiva  Contraindicadas se DRC grave  Clorpropamida,acetoxamida,tolbutamida e tolazamida.  Glibenclamida  Metabolização hepática em 3 metabólitos maiores,sendo que a 4- hidroxiglibenclamida (15% da potência da glibenclamida) se acumula em casos de insuficiência renal.  Glimepirida  Metabolização hepática em 2 metabólitos maiores,que têm reduzida eliminação se insuficiência renal.
  • 22. III. Outros hipoglicemiantes  Sulfonilureias  Gliclazida  Metabolismo hepático  8 metabólitos inativos → possibilidade de uso se disfunção renal  Glipizida  Quase completa biotransformação hepática  Pode ser usada se disfunção renal,devendo-se apenas realizar ajustes de doses.
  • 23. III. Outros hipoglicemiantes  Glinidas  Meia-vida curta (3-4 horas) e administração logo antes das refeições  Repaglinida  Conversão quase completa em metabólitos inativos pelo fígado  Sem ajuste de dose para a função renal  Nateglinida  ~15% da droga é excretada inalterada pela urina  Metabolização hepática e excreção por urina (80%) e fezes (20%)  Disfunção renal:acúmulo de um metabólito ativo,que pode levar a hipoglicemia.
  • 24. III. Outros hipoglicemiantes Classe Mecanismo de ação Nome das drogas Dose habitual DRC estágio III DRC estágio IV DRC estágio V Biguanidas ↓ produção hepática de glicose e ↑ sensibilidade à ação da insulina Metformina 500 a 2550 mg por dia DRC IIIa: 850 mg - 2x. DRC IIIb: 850 mg - 1x (contraindicação relativa) Contrain- dicada Contrain- dicada Gliburida e glibenclamida 2,5 a 15 mg Evitar Evitar Evitar Glipizida 2,5 a 10 mg Sem ajuste de dose Sem ajuste de dose Sem ajuste de dose Glimepirida 1 a 6 mg Iniciar com dose baixa Iniciar com dose baixa Evitar Gliclazida 30-120 mg unidiamicron / 80 a 240 mg gliclazida Sem ajuste de dose Sem ajuste de dose Sem ajuste de dose Repaglinida 0,2 a 12 mg Sem ajuste de dose Sem ajuste de dose Sem ajuste de dose Nateglinida 60 a 360 mg Iniciar com dose baixa Iniciar com dose baixa Evitar Sulfonilureias Estímulo à secreção de insulina pelo pâncreas. Fechamento dos canais KATP na membrana plasmática das células β- pancreáticas. Idem ao das sulfonilureiasGlinidas
  • 25. III. Outros hipoglicemiantes  Insulina  Progressão da doença renal:  ↑ absorção da insulina peritubular  ↓ degradação da insulina filtrada  Clearance de creatinina < 20 mL/min/1,73 m2  Uremia → ↓ metabolismo hepático da insulina  Início da diálise → melhora da resistência periférica à insulina Efeito prolongado das insulinas de curta e longa duração → HIPOGLICEMIAS
  • 26. III. Outros hipoglicemiantes  Insulina  Clearance de creatinina < 20 mL/min/1,73 m2  Insulina Regular → concentração máxima mais alta e maior t½  Insulinas ultra-rápidas (análogos) → concentração máxima e t½ similares às de indivíduos comTFG normais  *O mesmo ocorre entre a insulina NPH e os análogos com duração mais longa Conclusão: dar preferência ao uso dos análogos das insulinas (Lispro + glargina).
  • 27. III. Outros hipoglicemiantes  Secretagogos de insulina à base de incretina  2 representantes: análogos do GLP-1 (incretinomiméticos) e inibidores da enzima DPP-4.  Risco muito baixo de hipoglicemia  Não há ganho de peso (efeito colateral das insulinas)  Porém...  Saxagliptina: ↑ hospitalização por ICC.  Estudos sem longo período de seguimento.
  • 28. III. Outros hipoglicemiantes Classe Mecanismo de ação Nome das drogas Dose habitual DRC estágio III DRC estágio IV DRC estágio V Sitagliptina 100 mg 50 mg 25 mg 25 mg Vildagliptina 50 mg x2 50 mg 50 mg 50 mg Saxagliptina 5 mg 2,5 mg 2,5 mg 2,5 mg Linagliptina 5 mg 5 mg 5 mg 5 mg Exenatida 5 μg x2 a 10 μg x2 5 μg x2 Evitar Evitar Liraglutina 0,6 a 1,8 mg Sem ajuste necessário, mas ausência de evidência. Sem ajuste necessário, mas ausência de evidência. Sem ajuste necessário, mas ausência de evidência. Inibidores do DPP-4 Inibição da atividade da DPP-IV, ↑ incretina pós- prandial ativa (GLP-1 e GIP) e, logo, regula a secreção de insulina e de glucagon. Ligação aos receptores do GLP-1 nas células β- pancreáticas e promoção secreção de insulina dependente de glicose; redução da secreção de glucagon e do esvaziamento gástrico. Incretinomiméticos Eliminação renal de 23% da droga inalterada Eliminação renal de 75-80% da droga inalteradaT½ curta. Eliminação renal de 75% da droga (inalterada + metabólito ativo). Eliminação fecal; a eliminação renal é de apenas 5%.
  • 29. III. Outros hipoglicemiantes Classe Mecanismo de ação Nome das drogas Dose habitual DRC estágio III DRC estágio IV DRC estágio V Sitagliptina 100 mg 50 mg 25 mg 25 mg Vildagliptina 50 mg x2 50 mg 50 mg 50 mg Saxagliptina 5 mg 2,5 mg 2,5 mg 2,5 mg Linagliptina 5 mg 5 mg 5 mg 5 mg Exenatida 5 μg x2 a 10 μg x2 5 μg x2 Evitar Evitar Liraglutina 0,6 a 1,8 mg Sem ajuste necessário, mas ausência de evidência. Sem ajuste necessário, mas ausência de evidência. Sem ajuste necessário, mas ausência de evidência. Inibidores do DPP-4 Inibição da atividade da DPP-IV, ↑ incretina pós- prandial ativa (GLP-1 e GIP) e, logo, regula a secreção de insulina e de glucagon. Ligação aos receptores do GLP-1 nas células β- pancreáticas e promoção secreção de insulina dependente de glicose; redução da secreção de glucagon e do esvaziamento gástrico. Incretinomiméticos ↑t½ progressivo se ↓TFG. Clearance e degradação pelos rins. T½ ~ 13 h (SC). Muito pouca ou nenhuma extração renal.
  • 30. III. Outros hipoglicemiantes Classe Mecanismo de ação Nome das drogas Dose habitual DRC estágio III DRC estágio IV DRC estágio V Tiazolidine- dionas (glitazonas) Melhora a sensibilidade da insulina; ligante para o receptor PPAR-γ. Pioglitazona 15-45 mg Sem ajuste de dose necessário Sem ajuste de dose necessário Sem ajuste de dose necessário Acarbose 75-300 mg Evitar Evitar Evitar Miglitol 75-300 mg Evitar Evitar Evitar Inibidores da α-glicosidase Bloqueio da α- glicosidase nas bordas escovadas do intestino delgado, retarda a absorção dos carboidratos. T½ ~3-7 h e 6 metabólitos hepáticos (3 ativos). Sem acúmulo se ↓TFG. Efeitos colaterais: retenção hídrica e ICC.
  • 31. Classe Mecanismo de ação Nome das drogas Dose habitual DRC estágio III DRC estágio IV DRC estágio V Tiazolidine- dionas (glitazonas) Melhora a sensibilidade da insulina; ligante para o receptor PPAR-γ. Pioglitazona 15-45 mg Sem ajuste de dose necessário Sem ajuste de dose necessário Sem ajuste de dose necessário Acarbose 75-300 mg Evitar Evitar Evitar Miglitol 75-300 mg Evitar Evitar Evitar Inibidores da α-glicosidase Bloqueio da α- glicosidase nas bordas escovadas do intestino delgado, retarda a absorção dos carboidratos. III. Outros hipoglicemiantes Quebrada pela flora intestinal em 13 metabólitos (1 ativo). Acúmulo se ↓TFG, mas significado clínico desconhecido. > Absorção sistêmica que a acarbose e não é metabolizado. Acúmulo se ↓TFG.
  • 32. III. Hipoglicemiantes orais  Inibidores do cotransportador sódio-glicose 2 (SGLT2)  ↓ absorção da glicose no túbulo contorcido proximal e, logo, ↑ excreção renal de glicose.  Drogas: canagliflozina e dapagliflozina.  Efeito hipoglicemiante depende da TFG  Se ↓TFG = ↓ eliminação de glicose  Efeito adverso: maior prevalência de ITU (especialmente candidúria)
  • 33. III. Hipoglicemiantes orais  Inibidores do cotransportador sódio-glicose 2 (SGLT2)  Canagliflozina  T½ ≈ 10-13 h  Eliminação da droga inalterada nas fezes: 41,5%  Eliminação de metabólitos por via urinária: 30,5%  Dose: 100-300 mg – 1x por dia.  Se ClCr entre 45-60 mL/min/1,73 m2 → 100 mg – 1x por dia.  Se ClCr < 45 mL/min/1,73 m2 → evitar o uso.  Dapagliflozina  T½ ≈ 13 h.  Metabolização hepática e renal.  Dose: 5-10 mg – 1x por dia.