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Robótica Industrial
Apontamentos de aula
1
Automação da produção
• O precursor do termo robô (Groover, 1988) foi Karel Capek,
novelista e escritor de uma peca teatral da Tchecoslováquia, que
usou pela primeira vez, em 1920, a palavra “robota” originando a
palavra “robot” em inglês e traduzido para o português como
“robô”. Com o surgimento dos computadores na metade do
século, iniciaram-se especulações em termos da capacidade de um
robô pensar e agir como um ser humano. No entanto, os robôs
foram, neste período, criados especialmente para executarem
tarefas difíceis, perigosas e impossíveis para um ser humano. Por
outro lado, eles não eram projetados com a capacidade de criar ou
executar processos que não lhes foram ensinados ou
programados. Assim sendo, foram as industrias que mais se
beneficiaram com o desenvolvimento da robótica, aumentando a
produção e eliminando tarefas perigosas, antes executadas por
seres humanos.
• Na robótica moderna, ha pesquisas e desenvolvimentos de robôs
intitulados humanóides ou antropomórficos. Estes são criados com
a semelhança humana e com capacidade de interagir com o
ambiente, como o Asimo construído pela montadora japonesa
Honda Motor Co. Citam-se ainda diversos brinquedos articulados
com feições que lembram animais de estimação como cães, por
exemplo, e que se destinam ao entretenimento. Contudo, tais
robôs são incapazes de realizar quaisquer tipos de tarefas, e apenas
respondem a estímulos externos. Estes equipamentos não fazem
parte do propósito deste documento, que visa exclusivamente
estudar e compreender os robôs industriais. Estes, por sua vez,
caracterizam se por serem capazes de realizar tarefas, podem ser
programados, e possuem forca elevada.
Automação
• Automação é uma tecnologia que faz uso de sistemas mecânicos,
elétricos, eletrônicos e de computação para efetuar controle de
processos produtivos. Alguns exemplos de processos de automação
nas industrias são:
• linhas de montagem automotiva
• integração de motores – linha “transfer”
• maquinas operatrizes do tipo CNC
• robôs
• Pode-se identificar três formas distintas de automação industrial:
• automação fixa
• automação flexível
• automação programável
Automação fixa
• Na automação fixa as maquinas são especificas para o produto a ser
produzido. Elas produzem grande quantidade um único produto, ou
produtos com pequenas variações entre eles. O volume de produção e
elevado, e o custo da maquina e elevado, pois e projetada para um
produto especifico. Por outro lado, como o volume de produção e alto, o
custo do produto em geral e baixo.
• Tais maquinas são encontradas em linhas transfer de motores, produção
de lâmpadas, fabricação de papel e de garrafas. Neste tipo de automação,
deve-se ter cuidado com o preço final do produto, pois, como o
investimento de aquisição da maquina e alto, a amortização só acontece
com vendas elevadas. Alem disso, se o produto sair do mercado por
obsolescência, perde-se o investimento.
Automação flexível
• Na automação flexível o volume de produção e
médio e geralmente a maquina pode ser
programada para produzir um outro produto,
ainda que semelhante. Esta automação possui
características da automação fixa e da
programável. A maquina deve ser adaptável a um
numero grande de produtos similares, e, neste
sentido, ela e mais flexível que a automação fixa.
• A automação flexível e empregada, por exemplo,
numa linha de montagem automotiva.
Automação programável
• Na automação programável o volume de produção e baixo, mas a variedade
de produtos diferentes e alta. Ela e adaptável por meio de programação. Os
principais exemplos de automação programável são as maquinas CNC e os
robôs industriais.
• A Figura 2.1 ilustra a relação entre o volume de produção e a diversidade de
produtos para os processos de automação descritos. De todos os processos
de automação, a robótica mais se aproxima da automação programável.
Portanto, os volumes de produção de um robô industrial não são grandes,
mas ele e extremamente adaptável a produtos diferentes. Embora robôs
industriais sejam produzidos em diversas configurações, algumas delas se
assemelham, ate certo ponto, a características humanas (antropomórficas),
e, portanto, são propicias para substituir operações realizadas por humanos.
• Os robôs sao totalmente programáveis, possuem
braços moveis, e sao empregados em varias
atividades, entre as quais destacam-se:
• carregamento e descarregamento de maquinas
• soldagem a ponto ou outra forma
• pintura ou jateamento
• processo de conformação ou usinagem
• Embora haja uma tendência de dotar os robôs
industriais de mais habilidade humana, ainda
assim eles não possuem forma humana.
Distribuição dos processos de automação quanto a diversidade
de produtos e volume de produção.
Fundamentos da tecnologia de robôs
• A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica
e computação. Alem disso, participam em menor grau
teoria de controle, microeletrônica, inteligência
artificial, fatores humanos e teoria de produção. Neste
capitulo serão analisadas as características dos robôs
industriais que permitem avaliar o grau de aplicação
de um determinado braço a um determinado processo
produtivo. Serão também estudados os fundamentos
teóricos dos elementos que definem características
físicas do braço, bem como o desempenho dinâmico e
o sistema de controle.
Nomenclatura
• Na nossa terminologia, um robô será composto de um circuito eletrônico
computadorizado de controle e um mecanismo articulado denominado
manipulador. Porem, usaremos sem distinção os termos:
• robô • braço mecânico • mecanismo robótico • manipulador • manipulador
mecânico • manipulador robótico
• que passam a representar, portanto, o mesmo dispositivo.
• Para compreender melhor a tecnologia robótica, serão analisados, a seguir,
alguns fatores que caracterizam os manipuladores e que são, em grande
parte, responsáveis por tornar uma determinada configuração de braço
mais adequada a uma dada automação. Entre estas características citam-se:
• Anatomia • Volume de trabalho • Sistemas de acionamentos • Sistema de
controle
• Desempenho e precisão • Órgãos terminais • Sensores • Programação

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  • 2. Automação da produção • O precursor do termo robô (Groover, 1988) foi Karel Capek, novelista e escritor de uma peca teatral da Tchecoslováquia, que usou pela primeira vez, em 1920, a palavra “robota” originando a palavra “robot” em inglês e traduzido para o português como “robô”. Com o surgimento dos computadores na metade do século, iniciaram-se especulações em termos da capacidade de um robô pensar e agir como um ser humano. No entanto, os robôs foram, neste período, criados especialmente para executarem tarefas difíceis, perigosas e impossíveis para um ser humano. Por outro lado, eles não eram projetados com a capacidade de criar ou executar processos que não lhes foram ensinados ou programados. Assim sendo, foram as industrias que mais se beneficiaram com o desenvolvimento da robótica, aumentando a produção e eliminando tarefas perigosas, antes executadas por seres humanos.
  • 3. • Na robótica moderna, ha pesquisas e desenvolvimentos de robôs intitulados humanóides ou antropomórficos. Estes são criados com a semelhança humana e com capacidade de interagir com o ambiente, como o Asimo construído pela montadora japonesa Honda Motor Co. Citam-se ainda diversos brinquedos articulados com feições que lembram animais de estimação como cães, por exemplo, e que se destinam ao entretenimento. Contudo, tais robôs são incapazes de realizar quaisquer tipos de tarefas, e apenas respondem a estímulos externos. Estes equipamentos não fazem parte do propósito deste documento, que visa exclusivamente estudar e compreender os robôs industriais. Estes, por sua vez, caracterizam se por serem capazes de realizar tarefas, podem ser programados, e possuem forca elevada.
  • 4. Automação • Automação é uma tecnologia que faz uso de sistemas mecânicos, elétricos, eletrônicos e de computação para efetuar controle de processos produtivos. Alguns exemplos de processos de automação nas industrias são: • linhas de montagem automotiva • integração de motores – linha “transfer” • maquinas operatrizes do tipo CNC • robôs • Pode-se identificar três formas distintas de automação industrial: • automação fixa • automação flexível • automação programável
  • 5. Automação fixa • Na automação fixa as maquinas são especificas para o produto a ser produzido. Elas produzem grande quantidade um único produto, ou produtos com pequenas variações entre eles. O volume de produção e elevado, e o custo da maquina e elevado, pois e projetada para um produto especifico. Por outro lado, como o volume de produção e alto, o custo do produto em geral e baixo. • Tais maquinas são encontradas em linhas transfer de motores, produção de lâmpadas, fabricação de papel e de garrafas. Neste tipo de automação, deve-se ter cuidado com o preço final do produto, pois, como o investimento de aquisição da maquina e alto, a amortização só acontece com vendas elevadas. Alem disso, se o produto sair do mercado por obsolescência, perde-se o investimento.
  • 6. Automação flexível • Na automação flexível o volume de produção e médio e geralmente a maquina pode ser programada para produzir um outro produto, ainda que semelhante. Esta automação possui características da automação fixa e da programável. A maquina deve ser adaptável a um numero grande de produtos similares, e, neste sentido, ela e mais flexível que a automação fixa. • A automação flexível e empregada, por exemplo, numa linha de montagem automotiva.
  • 7. Automação programável • Na automação programável o volume de produção e baixo, mas a variedade de produtos diferentes e alta. Ela e adaptável por meio de programação. Os principais exemplos de automação programável são as maquinas CNC e os robôs industriais. • A Figura 2.1 ilustra a relação entre o volume de produção e a diversidade de produtos para os processos de automação descritos. De todos os processos de automação, a robótica mais se aproxima da automação programável. Portanto, os volumes de produção de um robô industrial não são grandes, mas ele e extremamente adaptável a produtos diferentes. Embora robôs industriais sejam produzidos em diversas configurações, algumas delas se assemelham, ate certo ponto, a características humanas (antropomórficas), e, portanto, são propicias para substituir operações realizadas por humanos.
  • 8. • Os robôs sao totalmente programáveis, possuem braços moveis, e sao empregados em varias atividades, entre as quais destacam-se: • carregamento e descarregamento de maquinas • soldagem a ponto ou outra forma • pintura ou jateamento • processo de conformação ou usinagem • Embora haja uma tendência de dotar os robôs industriais de mais habilidade humana, ainda assim eles não possuem forma humana.
  • 9. Distribuição dos processos de automação quanto a diversidade de produtos e volume de produção.
  • 10. Fundamentos da tecnologia de robôs • A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica, inteligência artificial, fatores humanos e teoria de produção. Neste capitulo serão analisadas as características dos robôs industriais que permitem avaliar o grau de aplicação de um determinado braço a um determinado processo produtivo. Serão também estudados os fundamentos teóricos dos elementos que definem características físicas do braço, bem como o desempenho dinâmico e o sistema de controle.
  • 11. Nomenclatura • Na nossa terminologia, um robô será composto de um circuito eletrônico computadorizado de controle e um mecanismo articulado denominado manipulador. Porem, usaremos sem distinção os termos: • robô • braço mecânico • mecanismo robótico • manipulador • manipulador mecânico • manipulador robótico • que passam a representar, portanto, o mesmo dispositivo. • Para compreender melhor a tecnologia robótica, serão analisados, a seguir, alguns fatores que caracterizam os manipuladores e que são, em grande parte, responsáveis por tornar uma determinada configuração de braço mais adequada a uma dada automação. Entre estas características citam-se: • Anatomia • Volume de trabalho • Sistemas de acionamentos • Sistema de controle • Desempenho e precisão • Órgãos terminais • Sensores • Programação