SlideShare a Scribd company logo
1 of 14
Download to read offline
Sumário
Doutrina Estrangeira
9	 Medo no Estado de Direito
	 (Klaus Günther)
17	 De Volta ao Assunto: Medo no Estado de Direito
	
(Günter Frankenberg)
29	 Defesa Contra o Perigo pelo Direito Penal – Uma
Resposta para as Atuais Necessidades de Segurança?
	 (Winfried Hassemer)
Doutrina Nacional
45	 A Lei Penal em Francisco de Vitória e a Matriz da
Dogmática do Direito Penal Contemporâneo
	 (Cláudio Brandão)
65	 A Prisão Preventiva Como Instrumento para Tutela da
Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
	 (Gilberto Schäfer e Julio Fernandes Neto)
89	 Processual Penal Pós-Acusatório? Ressignificações
do Autoritarismo Processual Penal
	 (Ricardo Jacobsen Gloeckner)
119	 O Discurso do Supremo no Mensalão – Análise
Quantitativa dos Votos Orais no Julgamento da AP 470
	 (Ivar A. Hartmann e Renato Rocha Souza)
135	 A Doutrina da Cegueira Deliberada na Lavagem
de Dinheiro: Aprofundamento Dogmático e
Implicações Práticas
	 (Luiza Farias Martins)
9
MEDO NO ESTADO DE DIREITO*
Klaus Günther**
RESUMO: No presente artigo, o autor introduz o leitor no debate
sobre os limites materiais das medidas de persecução penal em um
Estado Democrático de Direito realizado no contexto da publicação
de um dossiê sobre medo no Estado de Direito publicado na Revista
Westend em 2006 e por ele organizado. Nesse dossiê, desvela-se a
tensão entre política criminal e direito penal na busca de resgatar e
proteger a função do Estado de proteção dos direitos fundamentais
e dos direitos humanos.
PALAVRAS-CHAVE: Medo; Estado Democrático de Direito; direi-
tos fundamentais; direitos humanos.
ABSTRACT: In this article, the author introduces the reader in the
debate over the material limits of criminal procedures in a democra-
tic Rule of Law, which took place in the context of the publication
organized by him of a dossiê over fear in the rule of law published
in German WestEnd Journal in 2006. The tension between criminal
politics and criminal law is at the center of the discussion, especially
regarding the protection function of the human and fundamental
rights.
KEYWORDS: Fear; Rule of Law; human rights, fundamental rights.
Neste instante, parecemos ter nos acalmado. Ataques terroristas e con-
flitos armados voltaram a causar vítimas, no presente momento, apenas na
periferia do mundo ocidental. Durante a Copa Mundial de Futebol de 2006,
em cuja fase de preparação houve discussão sobre intervenções do exérci-
*
	 Texto originalmente publicado na Revista WestEnd, a. 3, v. 2, 2006. A tradução foi feita por
Giovani Agostini Saavedra, Uriel Möller e Melissa Lippert, e os tradutores gostariam de
agradecer à Revista WestEnd e à Editora Stroemfeld pela permissão não onerosa de publicação
dos artigos. Observação: tanto Abstract quanto Resumo, Palavras-chave e Keywords não
existem no original em alemão e foram criados pelos tradutores para adequar o artigo às
regras de formatação da revista.
**
	 Professor titular de Teoria do Direito, Direito Penal e Processual Penal na Johann Wolfgang
Goethe – Universität Frankfurt am Main.
17
DE VOLTA AO ASSUNTO: MEDO
NO ESTADO DE DIREITO*
Günter Frankenberg**
RESUMO: No presente artigo, o autor analisa os desafios e os limites
materiais das medidas de persecução penal em um Estado Democrá-
tico de Direito. Desvela-se, portanto, a tensão entre política criminal
e direito penal na busca de resgatar e proteger a função do Estado de
proteção dos direitos fundamentais e dos direitos humanos.
PALAVRAS-CHAVE: Medo; Estado Democrático de Direito; direi-
tos fundamentais; direitos humanos.
ABSTRACT: In this article, the author analyses the challenges and
the material limits of criminal procedures in a democratic Rule of
Law. The tension between criminal politics and criminal law is at the
center of the discussion, especially regarding the protection function
of the human and fundamental rights.
KEYWORDS: Fear; Rule of Law; human rights; fundamental rights.
Medidas de combate ao terrorismo por parte do Estado parecem, de
modo especial, despertar temores relacionados ao Estado de Direito. “Medo
no Estado de Direito” não é um topos corriqueiro, tendo se tornado, talvez
*
	 Texto originalmente publicado na Revista WestEnd, a. 3, v. 2, 2006. A tradução foi feita por
Giovani Agostini Saavedra, Uriel Möller e Melissa Lippert, e os tradutores gostariam de
agradecer à Revista WestEnd e à Editora Stroemfeld pela permissão não onerosa de publicação
dos artigos. Observação: tanto Abstract quanto Resumo, Palavras-chave e Keywords não
existem no original em alemão e foram criados pelos tradutores para adequar o artigo às
regras de formatação da revista.
**
	 Professor Titular de Direito Público, Filosofia do Direito e Direito Comparado na Johann
Wolfgang Goethe – Universität Frankfurt am Main.
29
DEFESA CONTRA O PERIGO PELO DIREITO
PENAL – UMA RESPOSTA PARA AS ATUAIS
NECESSIDADES DE SEGURANÇA?*
Winfried Hassemer**
RESUMO: No presente artigo, o autor analisa os desafios, os peri-
gos e os limites materiais das medidas de persecução penal em um
Estado Democrático de Direito. Trata-se de análise crítica, portanto,
que desvela a tensão entre política criminal e direito penal na busca
de resgatar e proteger a função do Estado de proteção dos direitos
fundamentais e dos direitos humanos.
PALAVRAS-CHAVE: Medo; Estado Democrático de Direito; direi-
tos fundamentais; direitos humanos.
ABSTRACT: In this article, the author analyses the challenges, dan-
gers and material limits of criminal procedures in a democratic Rule
of Law. The tension between criminal politics and criminal law is
at the center of the discussion, especially regarding the protection
function of human and fundamental rights.
KEYWORDS: Fear; Rule of Law; human rights; fundamental rights.
SUMÁRIO: I – Avaliação; II – Defesa contra o perigo pelo direito
penal; 1 Análise; a) Fatos; b) Paradigmas; aa. Prevenção; bb. Defesa
contra o perigo; 2 Oportunidades; a) Circunstâncias; aa. Ausência
de limites; bb. Conexão de problemas; b) Objetivos; aa. Firmeza;
bb. Franqueza; 3 Conclusão; III – Resumo; Referências.
*
	 Texto originalmente publicado na Revista WestEnd, a. 3, v. 2, 2006. A tradução foi feita por
Giovani Agostini Saavedra, Uriel Möller e Melissa Lippert, e os tradutores gostariam de
agradecer à Revista WestEnd e à Editora Stroemfeld pela permissão não onerosa de publicação
dos artigos. Observação: tanto Abstract quanto Resumo, Palavras-chave e Keywords não
existem no original em alemão e foram criados pelos tradutores para adequar o artigo às
regras de formatação da revista.
**
	 Prof. Dr. Dr. h.c. Mult. Winfried Hassemer (in memorian). Faleceu no dia 09 de janeiro de
2014. Ele foi até então Professor Titular de Direito Penal, Processual Penal, Criminologia e
Filosofia do Direito na Johann Wolfgang Goethe – Universität Frankfurt am Main.
45
A LEI PENAL EM FRANCISCO DE VITÓRIA
E A MATRIZ DA DOGMÁTICA DO DIREITO
PENAL CONTEMPORÂNEO
Cláudio Brandão*
*
	 Professor Titular da Faculdade de Direito do Recife, Universidade Federal de Pernambuco.
Professor Titular da Faculdade Damas da Instrução Cristã – Recife. Professor visitante, ao
abrigo do programa Erasmus, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
RESUMO: O iluminismo penal foi forjado como culminação de um
processo de quebra de paradigmas. Assim, muito ele deveu às po-
sições de vanguarda que foram construídas antes de sua afirmação,
mormente aquelas do direito natural racionalista, que estavam na
base do pensamento jurídico da Idade Moderna. Nesse contexto, as
ideias penais de Francisco de Vitória ganham notória importância
para a compreensão da matriz do direito penal hodierno, pois elas se
vinculam ao referido iluminismo. Tais ideias rompem o paradigma
do medievo e substituem o teocentrismo pelo antropocentrismo no
campo criminal, conforme se depreende tanto do costume em bene-
fício do réu quanto da vinculação da pena à culpa.
PALAVRAS-CHAVE: Francisco de Vitória; ideias penais; direito na-
tural; racionalismo.
ABSTRACT: The criminal Illuminism was forged as the culmination
of a process of breaking paradigms. So much it owed to the forefront
positions that were constructed prior to this statement, especially
those of the rationalist natural law, which were the basis of the legal
thinking of the modern age. In this context, the criminal ideas of
Francisco de Vitoria earn great importance for understanding the
array of today’s criminal law, because they are linked to the Ilumi-
nism. These ideas did break the paradigm of medieval and replace
theocentrism by anthropocentrism in the criminal field, as is appa-
rent both from the usual benefit of the defendant as the link to pen
and guilt.
KEYWORDS: Francisco de Vitoria; criminal thinking; natural law;
rationalism.
65
A PRISÃO PREVENTIVA COMO INSTRUMENTO
PARA TUTELA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
E FAMILIAR CONTRA A MULHER
PREVENTIVE DETENTION AS A TOOL TO PREVENT
DOMESTIC AND FAMILY VIOLENCE AGAINST WOMEN
Gilberto Schäfer*
Julio Fernandes Neto**
RESUMO: Este artigo trata da prisão preventiva com instrumento
para tutela da violência doméstica e familiar contra a mulher. Nele
são abordadas as aparentes antinomias existentes entre os dispositi-
vos da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) e o sistema geral de
segregação provisória estruturado no Código de Processo Penal bra-
sileiro, notadamente após a reforma realizada pela Lei nº 12.403/2011
Como solução para os obstáculos interpretativos identificados e com
vistas a um aumento da efetividade do instituto, é proposta uma re-
leitura de seus pressupostos, fundamentos e requisitos. No processo,
utiliza-se a ideia de igualdade como não dominação/submissão e a
teoria dos direitos fundamentais de Alexy como fundamentos para a
construção de um microssistema específico, adaptado ao contexto de
desigualdade estrutural e sistemática a que estão submetidas as mu-
lheres. Como resultado, sugere-se a criação de um novo fundamento
para a prisão preventiva, destinado exclusivamente à tutela da vio-
lência de gênero e baseado em um novo paradigma de cautelaridade,
preservando, assim, a proporcionalidade da medida excepcional.
PALAVRAS-CHAVE: Prisão preventiva; violência contra a mulher;
igualdade como não dominação; proporcionalidade; novo funda-
mento.
ABSTRACT: This article treats preventive detention as an instru-
ment for protection of women against domestic and family violence.
It covers the apparent antinomies between the existing provisions
*
	 Juiz de Direito, Doutor e Mestre em Direito público pela UFRGS, Professor do Mestrado em
Direitos Humanos pela Uniritter.
**
	 Delegado da Polícia do Rio Grande do Sul, Mestrando em Direitos Humanos pela Uniritter.
89
PROCESSUAL PENAL PÓS-ACUSATÓRIO?
RESSIGNIFICAÇÕES DO AUTORITARISMO
PROCESSUAL PENAL
Ricardo Jacobsen Gloeckner*
RESUMO: O presente artigo procura apresentar a recente discussão
sobre os sistemas processuais penais a partir das críticas à validade
dessas categorias. Igualmente, como objetivo fundamental, apresen-
ta-se uma crítica às “novas” concepções que autorizariam falar-se
em um processo penal pós-acusatório. Por fim, o artigo demonstra
como esta discussão sobre a validade daquelas categorias proces­
suais é apenas fragmentária, tendo em vista o que se pode definir
como autoritarismo processual penal no Brasil.
PALAVRAS-CHAVE: Processo penal; sistemas processuais; autori-
tarismo.
ABSTRACT: The article intends to present the recent debate about
the procedural systems from the critics of the validity of such cate-
gories. Equally, as fundamental objective, it presents a critic to the
“new” conceptions that would authorize to speak in a post-accusa-
torial criminal procedure. In the end, the article demonstrates how
this discussion about the validity of those procedural categories is
only fragmentary, in view of what can be defined as Brazilian crimi-
nal procedural authoritarianism.
KEYWORDS: Criminal procedure; procedural systems; authorita-
rianism.
SUMÁRIO: 1 Os sistemas processuais penais: categorias que devem
ser abandonadas?; 2 Processo penal pós-acusatório?; 3 Um mapea-
mento da ideologia autoritária no processo penal brasileiro; Refe-
rências.
*
	 Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito da Pontifícia Universidade Católica
do Rio Grande do Sul – PUCRS, Doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná –
UFPR, Mestre em Ciências Criminais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do
Sul – PUCRS, Especialista em Ciências Penais pela Pontifícia Universidade do Rio Grande do
Sul – PUCRS, Coordenador da Especialização em Ciências Penais da Pontifícia Universidade
do Rio Grande do Sul – PUCRS.
119
O DISCURSO DO SUPREMO NO MENSALÃO
– ANÁLISE QUANTITATIVA DOS VOTOS
ORAIS NO JULGAMENTO DA AP 470
Ivar A. Hartmann*
Renato Rocha Souza**
*
	 Mestre em Direito pela PUCRS e pela Harvard Law School, Doutorando em Direito pela
UERJ, Professor da FGV Direito Rio, Coordenador do Projeto Supremo em Números.
**
	 Mestre em Engenharia da Produção pela UFSC, Doutor em Ciências da Informação pela
UFMG, Pós-Doutor pela University of South Wales, Professor da EMAp – Escola de
Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro.
RESUMO: O artigo apresenta uma contribuição para a identificação
de discursos no processo criminal brasileiro, a partir de pesquisa
empírica quantitativa tendo por objeto as falas de condenação e ab-
solvição dos ministros do Supremo Tribunal Federal nas sessões de
julgamento da Ação Penal nº 470 (mais conhecida como Processo
do Mensalão). O corpo de análise é constituído de volumosa trans-
crição das sessões. Foi realizado levantamento quantitativo, por
meio de software de processamento de linguagem natural, de todas
as expressões, substantivos, verbos e adjetivos, sendo apresentados
dados detalhados das instâncias mais frequentes de cada tipo. Os re-
sultados indicam que os votos de condenação focaram mais os fatos,
elementos e provas específicos à AP 470 que os votos de absolvição.
Além disso, concluiu-se que há grande similaridade entre os discur-
sos empregados nos votos de absolvição e condenação.
PALAVRAS-CHAVE: Processo penal; Supremo Tribunal Federal;
discurso; processamento de linguagem natural; métodos quantita-
tivos em Direito.
ABSTRACT: The article contributes to the identification of discour-
ses in Brazilian criminal trials based on quantitative empirical rese-
arch of the Supreme Court Justices’ verbal opinions for conviction
and acquittal in the trial hearings of Criminal Action nº 470 (com-
monly known as the Mensalão case). The corpus is an immense file
with the transcription of the hearings. We used natural language
processing software to map all expressions, nouns, verbs and adjec-
135
A DOUTRINA DA CEGUEIRA DELIBERADA NA
LAVAGEM DE DINHEIRO: APROFUNDAMENTO
DOGMÁTICO E IMPLICAÇÕES PRÁTICAS
Luiza Farias Martins*
*
	 Especializanda em Direito Penal Empresarial pela PUC/RS. Graduada em Direito pela
PUC/RS.
RESUMO: O presente artigo analisa a incidência da doutrina da ce-
gueira deliberada, ou willful blindness doctrine, no direito penal brasi-
leiro, especificamente no delito de lavagem de capitais, previsto no
art. 1º da Lei nº 12.683/2012. Para além das questões teóricas, é feita
uma abordagem no caso concreto, tendo por base o furto ao Banco
Central em Fortaleza/CE.
PALAVRAS-CHAVE: Lavagem de dinheiro; dolo eventual; ceguei-
ra deliberada.
SUMÁRIO: Introdução; 1 Doutrina da cegueira deliberada: introdu-
ção e aspectos relevantes; 1.1 A doutrina da cegueira deliberada no
direito comparado: Estados Unidos e Espanha; 1.2 A aplicação da
doutrina da cegueira deliberada no Direito brasileiro: lavagem de
capitais; 2 Análise do caso do furto ao Banco Central do Brasil em
Fortaleza; 2.1 Análise crítica; Considerações finais; Referências.
INTRODUÇÃO
A construção doutrinária conhecida por cegueira deliberada originou-
-se no século XIX, com destaque inicialmente na Inglaterra e nos Estados
Unidos. Desde então, o tema vem ganhando espaço na doutrina jurídica,
uma vez que, com o fenômeno da globalização, a complexidade da prática de
crimes aumentou, impondo-se a necessidade de evoluir suas formas de pre-
venção. É neste contexto que se entrelaçam o crime de lavagem de dinheiro e
a teoria da cegueira deliberada.
No Brasil, a teoria vem ganhando mais espaço desde julho de 2012,
com a edição da Lei nº 9.683/2012, que, alterando algumas das disposições
  1	
  
REVISTA DE ESTUDOS CRIMINAIS – ITEC
DIRETRIZES DE PUBLICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ARTIGOS
Endereço eletrônico para submissão de artigos: rec.artigos@gmail.com
A) DAS NORMAS PARA PUBLICAÇÃO
1- O envio de material editorial para a Revista de Estudos Criminais
pressupõe a aceitação das diretrizes de publicação e avaliação de artigos.
Da mesma forma, implica a cessão dos direitos autorais do material
enviado para a Revista de Estudos Criminais. Uma vez enviado o
material, cabe à Revista decidir as características editoriais e gráficas, o
preço, os modos de distribuição e disponibilização bem como a data em
que o artigo será veiculado. A única contraprestação financeira pela
cessão dos direitos autorais será o envio ao autor de um exemplar da
Revista em que o seu trabalho for publicado. Em caso de artigo em
coautoria, cada coautor receberá um exemplar. A Revista de Estudos
Criminais fica autorizada a proceder modificações e correções para a
adequação do texto às normas de publicação.
2- Os textos enviados para a Revista de Estudos Criminais deverão ser
inéditos no Brasil, levando em consideração qualquer forma de
publicação impressa e/ou digital, sendo vedado o seu encaminhamento
simultâneo a outras revistas.
3- O envio dos artigos deverá ser realizado unicamente por correio
eletrônico. Os trabalhos deverão ser endereçados diretamente à Diretoria
da Revista, para o endereço eletrônico: rec.artigos@gmail.com.
Recomenda-se que os textos sejam enviados em formato word.doc.
Textos em formatos que não permitem modificações, a exemplo de .pdf,
não serão aceitos.
  2	
  
4- Os artigos deverão ser enviados com uma folha de rosto na qual
conste os dados pessoais do autor. Os dados exigidos são: nome
completo; qualificação (incluindo a universidade, instituto ou fundação
ao qual o autor esta vinculado); endereço completo; endereço eletrônico.
5- Os trabalhos deverão ter, preferencialmente, de 15 a 35 páginas.
Casos excepcionais serão analisados pela Diretoria da Revista. Deverá
ser utilizada a fonte times new roman, tamanho 12, no corpo do texto.
Ainda, deverá ser utilizado espaçamento entrelinhas de 1,5, com
margens superior e inferior 2,0 cm e laterais 3,0 cm. A formatação do
tamanho do papel deverá ser A4 e o texto deverá estar justificado.
6- Os textos poderão estar em língua portuguesa, espanhola, italiana ou
inglesa.
7- No que pertine à qualificação do autor, deverá ser iniciada por suas
titulações acadêmicas e atividade de magistério, informando a existência
de possível vínculo com algum órgão financiador. Em seguida, deverá ser
complementada pelas atividades jurídicas práticas do autor.
8- Os textos deverão ser precedidos de um resumo de 05 a 10 linhas.
Deverá constar uma versão do título e do resumo em língua portuguesa e
uma em língua inglesa.
9- Os trabalhos deverão ser precedidos, ainda, de 04 a 06 palavras-
chaves, as quais devem constar também em língua inglesa, e de um
sumário numerado.
10- As referências bibliográficas deverão ser feitas de acordo com a NBR
6023/2002 (Norma Brasileira da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT – Anexo I). As referências devem ser citadas em notas
de rodapé ao final de cada página, ou na forma (AUTOR, ANO). O texto
deverá apresentar uma forma de citação uniforme.
11- Caso o autor queira dar destaque ao texto, deverá utilizar itálico e
não negrito ou sublinhado. O uso de aspas deverá ser feito para a
citação de outros autores.
  3	
  
12- No que concerne à referência legislativa, não há necessidade da
citação do diploma legal, seja no rodapé, seja na bibliografia ao final do
texto.
13- A Diretoria da Revista de Estudos Criminais não se compromete a
efetuar complementação dos requisitos de publicação não atendidos. Os
trabalhos enviados sem o atendimento às normas de publicação da
Revista não serão aceitos.
B) DA ANÁLISE E SELEÇÃO DOS TRABALHOS
1- Os trabalhos serão analisados e avaliados, tanto em forma, como em
conteúdo, pelo Comitê Científico da Revista de Estudos Criminais.
2- Recebido o trabalho pela Diretoria da Revista, o autor será
imediatamente informado, presumindo-se a cessão de seus direitos
autorais e a aceitação das diretrizes de publicação e avaliação de artigos.
3- A avaliação será realizada pelo sistema de pareceres duplo blind. Para
tanto, será suprimido do texto qualquer elemento que possa identificar o
autor e, após, o trabalho será enviado para dois pareceristas anônimos,
membros do Comitê Científico da Revista de Estudos Criminais. Os
pareceristas poderão aprovar o texto, não aprovar ou aprovar com
ressalvas.
4- Os pareceres anônimos ficarão à disposição do autor, que será
informado do resultado da avaliação e das recomendações para
adequação do texto em caso de aprovação com ressalvas.
5- Em caso de haver dois pareceres discordantes sobre a publicação do
trabalho, o texto será encaminhado para um terceiro parecerista.
6- Sendo o artigo aprovado sem ressalvas, ou realizada a adequação do
texto pelo autor em caso de aprovação com ressalvas, a Diretoria da
Revista avaliará a pertinência e a oportunidade para a publicação. A
decisão final sobre a publicação do texto será da Diretoria da Revista de
Estudos Criminais.
  4	
  
7- A par do sistema de pareceres duplo blind, em casos excepcionais, a
Diretoria da Revista poderá aceitar trabalhos de autores convidados
quando considerar sua contribuição científica de grande relevância para
o tema em questão.
8- A Diretoria da Revista de Estudos Criminais ficará à disposição dos
autores para qualquer queixa e/ou esclarecimento sobre a publicação ou
não de seus trabalhos. O contato deverá ser feito, sempre, pelo endereço
eletrônico: rec.artigos@gmail.com.

More Related Content

What's hot

Revista Jurídica (Notadez) #400 - Síntese
Revista Jurídica (Notadez) #400 - SínteseRevista Jurídica (Notadez) #400 - Síntese
Revista Jurídica (Notadez) #400 - SínteseEditora Síntese
 
Entre o dever e o direito
Entre o dever e o direitoEntre o dever e o direito
Entre o dever e o direitoDenis Marcos
 
Filosofia do Direito Penal, esboço.
Filosofia do Direito Penal, esboço.Filosofia do Direito Penal, esboço.
Filosofia do Direito Penal, esboço.Rosângelo Miranda
 
Cognicao sumaria
Cognicao sumariaCognicao sumaria
Cognicao sumariaSonialm1977
 
Matematica - SILVA JR., Nelmon J.
Matematica - SILVA JR., Nelmon J.Matematica - SILVA JR., Nelmon J.
Matematica - SILVA JR., Nelmon J.Autônomo
 
Ate quando Catilinas? - SILVA JR., Nelmon J.
Ate quando Catilinas? - SILVA JR., Nelmon J.Ate quando Catilinas? - SILVA JR., Nelmon J.
Ate quando Catilinas? - SILVA JR., Nelmon J.Autônomo
 
Artigo - A Ausência de Efetiva Reparação do Dano na Dogmática Penal Pátria na...
Artigo - A Ausência de Efetiva Reparação do Dano na Dogmática Penal Pátria na...Artigo - A Ausência de Efetiva Reparação do Dano na Dogmática Penal Pátria na...
Artigo - A Ausência de Efetiva Reparação do Dano na Dogmática Penal Pátria na...Caio Graco Pires
 
História da pena privativa de liberdade e o interesse econômico como fundamen...
História da pena privativa de liberdade e o interesse econômico como fundamen...História da pena privativa de liberdade e o interesse econômico como fundamen...
História da pena privativa de liberdade e o interesse econômico como fundamen...pictdireitofrbparalela
 
Uma reflexão obrigatória para silenciar os sinos - SILVA JR., Nelmon J.
Uma reflexão obrigatória para silenciar os sinos - SILVA JR., Nelmon J.Uma reflexão obrigatória para silenciar os sinos - SILVA JR., Nelmon J.
Uma reflexão obrigatória para silenciar os sinos - SILVA JR., Nelmon J.Autônomo
 
CONHECIMENTO JURÍDICO APLICADO A ATIVIDADE DE SEGURANÇA PÚBLICA
	CONHECIMENTO JURÍDICO APLICADO A ATIVIDADE DE SEGURANÇA PÚBLICA	CONHECIMENTO JURÍDICO APLICADO A ATIVIDADE DE SEGURANÇA PÚBLICA
CONHECIMENTO JURÍDICO APLICADO A ATIVIDADE DE SEGURANÇA PÚBLICAAllan Almeida de Araújo
 
Alegações Finais da Defesa pgs 112-339
Alegações Finais da Defesa pgs  112-339Alegações Finais da Defesa pgs  112-339
Alegações Finais da Defesa pgs 112-339Marcelo Bancalero
 
Material de penal principios i
Material de penal   principios iMaterial de penal   principios i
Material de penal principios iMoacir Panorama
 
Adrian silva-alexandre-morais-da-rosa-notas-sobre-a-crc3adtica-criminolc3b3gi...
Adrian silva-alexandre-morais-da-rosa-notas-sobre-a-crc3adtica-criminolc3b3gi...Adrian silva-alexandre-morais-da-rosa-notas-sobre-a-crc3adtica-criminolc3b3gi...
Adrian silva-alexandre-morais-da-rosa-notas-sobre-a-crc3adtica-criminolc3b3gi...Wallemberg Araújo
 
Revisão de humanística para a prova oral tjmg 2015
Revisão de humanística para a prova oral tjmg 2015Revisão de humanística para a prova oral tjmg 2015
Revisão de humanística para a prova oral tjmg 2015Rosângelo Miranda
 
Humanística. curso Mege Aula 1 tjsp 186
Humanística. curso Mege  Aula 1 tjsp 186Humanística. curso Mege  Aula 1 tjsp 186
Humanística. curso Mege Aula 1 tjsp 186Rosângelo Miranda
 
processual penal-saraiva RESUMO DAS AULAS
processual penal-saraiva RESUMO DAS AULASprocessual penal-saraiva RESUMO DAS AULAS
processual penal-saraiva RESUMO DAS AULASBianca Melo
 

What's hot (20)

Revista Jurídica (Notadez) #400 - Síntese
Revista Jurídica (Notadez) #400 - SínteseRevista Jurídica (Notadez) #400 - Síntese
Revista Jurídica (Notadez) #400 - Síntese
 
Entre o dever e o direito
Entre o dever e o direitoEntre o dever e o direito
Entre o dever e o direito
 
Filosofia do Direito Penal, esboço.
Filosofia do Direito Penal, esboço.Filosofia do Direito Penal, esboço.
Filosofia do Direito Penal, esboço.
 
Cognicao sumaria
Cognicao sumariaCognicao sumaria
Cognicao sumaria
 
Matematica - SILVA JR., Nelmon J.
Matematica - SILVA JR., Nelmon J.Matematica - SILVA JR., Nelmon J.
Matematica - SILVA JR., Nelmon J.
 
Garantismo penal
Garantismo penalGarantismo penal
Garantismo penal
 
Ate quando Catilinas? - SILVA JR., Nelmon J.
Ate quando Catilinas? - SILVA JR., Nelmon J.Ate quando Catilinas? - SILVA JR., Nelmon J.
Ate quando Catilinas? - SILVA JR., Nelmon J.
 
Artigo - A Ausência de Efetiva Reparação do Dano na Dogmática Penal Pátria na...
Artigo - A Ausência de Efetiva Reparação do Dano na Dogmática Penal Pátria na...Artigo - A Ausência de Efetiva Reparação do Dano na Dogmática Penal Pátria na...
Artigo - A Ausência de Efetiva Reparação do Dano na Dogmática Penal Pátria na...
 
Alexandre e rafael revista sequencia-como os juízes decidem
Alexandre e rafael   revista sequencia-como os juízes decidemAlexandre e rafael   revista sequencia-como os juízes decidem
Alexandre e rafael revista sequencia-como os juízes decidem
 
História da pena privativa de liberdade e o interesse econômico como fundamen...
História da pena privativa de liberdade e o interesse econômico como fundamen...História da pena privativa de liberdade e o interesse econômico como fundamen...
História da pena privativa de liberdade e o interesse econômico como fundamen...
 
Nova criminologia
Nova criminologiaNova criminologia
Nova criminologia
 
Informativo stf 837
Informativo stf 837Informativo stf 837
Informativo stf 837
 
Uma reflexão obrigatória para silenciar os sinos - SILVA JR., Nelmon J.
Uma reflexão obrigatória para silenciar os sinos - SILVA JR., Nelmon J.Uma reflexão obrigatória para silenciar os sinos - SILVA JR., Nelmon J.
Uma reflexão obrigatória para silenciar os sinos - SILVA JR., Nelmon J.
 
CONHECIMENTO JURÍDICO APLICADO A ATIVIDADE DE SEGURANÇA PÚBLICA
	CONHECIMENTO JURÍDICO APLICADO A ATIVIDADE DE SEGURANÇA PÚBLICA	CONHECIMENTO JURÍDICO APLICADO A ATIVIDADE DE SEGURANÇA PÚBLICA
CONHECIMENTO JURÍDICO APLICADO A ATIVIDADE DE SEGURANÇA PÚBLICA
 
Alegações Finais da Defesa pgs 112-339
Alegações Finais da Defesa pgs  112-339Alegações Finais da Defesa pgs  112-339
Alegações Finais da Defesa pgs 112-339
 
Material de penal principios i
Material de penal   principios iMaterial de penal   principios i
Material de penal principios i
 
Adrian silva-alexandre-morais-da-rosa-notas-sobre-a-crc3adtica-criminolc3b3gi...
Adrian silva-alexandre-morais-da-rosa-notas-sobre-a-crc3adtica-criminolc3b3gi...Adrian silva-alexandre-morais-da-rosa-notas-sobre-a-crc3adtica-criminolc3b3gi...
Adrian silva-alexandre-morais-da-rosa-notas-sobre-a-crc3adtica-criminolc3b3gi...
 
Revisão de humanística para a prova oral tjmg 2015
Revisão de humanística para a prova oral tjmg 2015Revisão de humanística para a prova oral tjmg 2015
Revisão de humanística para a prova oral tjmg 2015
 
Humanística. curso Mege Aula 1 tjsp 186
Humanística. curso Mege  Aula 1 tjsp 186Humanística. curso Mege  Aula 1 tjsp 186
Humanística. curso Mege Aula 1 tjsp 186
 
processual penal-saraiva RESUMO DAS AULAS
processual penal-saraiva RESUMO DAS AULASprocessual penal-saraiva RESUMO DAS AULAS
processual penal-saraiva RESUMO DAS AULAS
 

Viewers also liked

Revista SÍNTESE Direito Penal e Processual Penal #63 | Síntese
Revista SÍNTESE Direito Penal e Processual Penal #63 | SínteseRevista SÍNTESE Direito Penal e Processual Penal #63 | Síntese
Revista SÍNTESE Direito Penal e Processual Penal #63 | SínteseEditora Síntese
 
Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #67
Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #67Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #67
Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #67Editora Síntese
 
Revista SINTESE Direito Penal e Processual Penal #84
Revista SINTESE Direito Penal e Processual Penal #84Revista SINTESE Direito Penal e Processual Penal #84
Revista SINTESE Direito Penal e Processual Penal #84Editora Síntese
 
Revista Jurídica (Notadez) #404 - Síntese
Revista Jurídica (Notadez) #404 - SínteseRevista Jurídica (Notadez) #404 - Síntese
Revista Jurídica (Notadez) #404 - SínteseEditora Síntese
 
Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #65 | Síntese
Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #65 | Síntese Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #65 | Síntese
Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #65 | Síntese Editora Síntese
 
Coletânea de Direito Aduaneiro
Coletânea de Direito AduaneiroColetânea de Direito Aduaneiro
Coletânea de Direito AduaneiroIOB News
 

Viewers also liked (7)

Revista SÍNTESE Direito Penal e Processual Penal #63 | Síntese
Revista SÍNTESE Direito Penal e Processual Penal #63 | SínteseRevista SÍNTESE Direito Penal e Processual Penal #63 | Síntese
Revista SÍNTESE Direito Penal e Processual Penal #63 | Síntese
 
Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #67
Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #67Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #67
Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #67
 
Revista SINTESE Direito Penal e Processual Penal #84
Revista SINTESE Direito Penal e Processual Penal #84Revista SINTESE Direito Penal e Processual Penal #84
Revista SINTESE Direito Penal e Processual Penal #84
 
Revista Jurídica (Notadez) #404 - Síntese
Revista Jurídica (Notadez) #404 - SínteseRevista Jurídica (Notadez) #404 - Síntese
Revista Jurídica (Notadez) #404 - Síntese
 
Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #65 | Síntese
Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #65 | Síntese Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #65 | Síntese
Revista Síntese Direito Penal e Processual Penal #65 | Síntese
 
Coletânea de Direito Aduaneiro
Coletânea de Direito AduaneiroColetânea de Direito Aduaneiro
Coletânea de Direito Aduaneiro
 
Editora Magister
Editora MagisterEditora Magister
Editora Magister
 

Similar to A Lei Penal de Francisco de Vitória e os Limites do Estado de Direito

Crime politico, Terrorismo e Extradição: nos passos de Hannah Arendt
Crime politico, Terrorismo e Extradição: nos passos de Hannah ArendtCrime politico, Terrorismo e Extradição: nos passos de Hannah Arendt
Crime politico, Terrorismo e Extradição: nos passos de Hannah ArendtGustavo Pamplona
 
DIGNIDADE HUMANA EVOLUÇÃO HISTÓRICO-FILOSÓFICA DO CONCEITO E DE SUA INTER…
 DIGNIDADE HUMANA EVOLUÇÃO HISTÓRICO-FILOSÓFICA DO CONCEITO E DE SUA INTER… DIGNIDADE HUMANA EVOLUÇÃO HISTÓRICO-FILOSÓFICA DO CONCEITO E DE SUA INTER…
DIGNIDADE HUMANA EVOLUÇÃO HISTÓRICO-FILOSÓFICA DO CONCEITO E DE SUA INTER…Igor Ribeiro
 
Ações afirmativas da perspectiva dos direitos humanos
Ações afirmativas da perspectiva dos direitos humanosAções afirmativas da perspectiva dos direitos humanos
Ações afirmativas da perspectiva dos direitos humanosGeraa Ufms
 
Judicialização da política
Judicialização da políticaJudicialização da política
Judicialização da políticaLaisy Quesado
 
direitos humanos o brasil e no mundo.pptx
direitos humanos o brasil e no mundo.pptxdireitos humanos o brasil e no mundo.pptx
direitos humanos o brasil e no mundo.pptxsergionesduque
 
Teoria geral de Direitos Humanos - apresentação
Teoria geral de Direitos Humanos - apresentaçãoTeoria geral de Direitos Humanos - apresentação
Teoria geral de Direitos Humanos - apresentaçãoOlimpio Oliveira
 
O antagonismo dos Direitos Fundamentais nas redes sociais e o papel da PMSC n...
O antagonismo dos Direitos Fundamentais nas redes sociais e o papel da PMSC n...O antagonismo dos Direitos Fundamentais nas redes sociais e o papel da PMSC n...
O antagonismo dos Direitos Fundamentais nas redes sociais e o papel da PMSC n...Jorge Mendes
 
Aula 02 direito penal i - histórico e introdução ao direito penal
Aula 02   direito penal i - histórico e introdução ao direito penalAula 02   direito penal i - histórico e introdução ao direito penal
Aula 02 direito penal i - histórico e introdução ao direito penalUrbano Felix Pugliese
 
Direito penal economico
Direito penal economicoDireito penal economico
Direito penal economicofabio leite
 
04.03 modernas tendencias do dto penal busato-recj-04.03-07
04.03 modernas tendencias do dto penal busato-recj-04.03-0704.03 modernas tendencias do dto penal busato-recj-04.03-07
04.03 modernas tendencias do dto penal busato-recj-04.03-07Marinice Cavalcanti Jeronymo
 
Jose guilhermesouzasantosmartins
Jose guilhermesouzasantosmartinsJose guilhermesouzasantosmartins
Jose guilhermesouzasantosmartinsThaís Amorim
 
Julgamento de eichmann autoria mediata e tribunal de exceção uma análise jurí...
Julgamento de eichmann autoria mediata e tribunal de exceção uma análise jurí...Julgamento de eichmann autoria mediata e tribunal de exceção uma análise jurí...
Julgamento de eichmann autoria mediata e tribunal de exceção uma análise jurí...Milena Quaresma
 
ESTADO DE DIREITO - 1 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 1 EDIÇÃOESTADO DE DIREITO - 1 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 1 EDIÇÃOEstadodedireito
 
Arquivos_artigos_19_a_teoria_crime
  Arquivos_artigos_19_a_teoria_crime  Arquivos_artigos_19_a_teoria_crime
Arquivos_artigos_19_a_teoria_crimeMayara Aquino
 
Aula 1 - Parte 1 - A pena e sua dosimetria - o método trifásico-20230303042...
Aula 1 - Parte 1 - A pena e sua dosimetria - o método trifásico-20230303042...Aula 1 - Parte 1 - A pena e sua dosimetria - o método trifásico-20230303042...
Aula 1 - Parte 1 - A pena e sua dosimetria - o método trifásico-20230303042...CarolinadePaulaSanto
 

Similar to A Lei Penal de Francisco de Vitória e os Limites do Estado de Direito (20)

Crime politico, Terrorismo e Extradição: nos passos de Hannah Arendt
Crime politico, Terrorismo e Extradição: nos passos de Hannah ArendtCrime politico, Terrorismo e Extradição: nos passos de Hannah Arendt
Crime politico, Terrorismo e Extradição: nos passos de Hannah Arendt
 
Artigo jefferson de_paula
Artigo jefferson de_paulaArtigo jefferson de_paula
Artigo jefferson de_paula
 
DIGNIDADE HUMANA EVOLUÇÃO HISTÓRICO-FILOSÓFICA DO CONCEITO E DE SUA INTER…
 DIGNIDADE HUMANA EVOLUÇÃO HISTÓRICO-FILOSÓFICA DO CONCEITO E DE SUA INTER… DIGNIDADE HUMANA EVOLUÇÃO HISTÓRICO-FILOSÓFICA DO CONCEITO E DE SUA INTER…
DIGNIDADE HUMANA EVOLUÇÃO HISTÓRICO-FILOSÓFICA DO CONCEITO E DE SUA INTER…
 
Apresentaçãosocdir14
Apresentaçãosocdir14Apresentaçãosocdir14
Apresentaçãosocdir14
 
Ações afirmativas da perspectiva dos direitos humanos
Ações afirmativas da perspectiva dos direitos humanosAções afirmativas da perspectiva dos direitos humanos
Ações afirmativas da perspectiva dos direitos humanos
 
Judicialização da política
Judicialização da políticaJudicialização da política
Judicialização da política
 
direitos humanos o brasil e no mundo.pptx
direitos humanos o brasil e no mundo.pptxdireitos humanos o brasil e no mundo.pptx
direitos humanos o brasil e no mundo.pptx
 
Teoria geral de Direitos Humanos - apresentação
Teoria geral de Direitos Humanos - apresentaçãoTeoria geral de Direitos Humanos - apresentação
Teoria geral de Direitos Humanos - apresentação
 
O antagonismo dos Direitos Fundamentais nas redes sociais e o papel da PMSC n...
O antagonismo dos Direitos Fundamentais nas redes sociais e o papel da PMSC n...O antagonismo dos Direitos Fundamentais nas redes sociais e o papel da PMSC n...
O antagonismo dos Direitos Fundamentais nas redes sociais e o papel da PMSC n...
 
Trabalho sobre direitos
Trabalho sobre direitosTrabalho sobre direitos
Trabalho sobre direitos
 
Aula 02 direito penal i - histórico e introdução ao direito penal
Aula 02   direito penal i - histórico e introdução ao direito penalAula 02   direito penal i - histórico e introdução ao direito penal
Aula 02 direito penal i - histórico e introdução ao direito penal
 
Direito penal economico
Direito penal economicoDireito penal economico
Direito penal economico
 
04.03 modernas tendencias do dto penal busato-recj-04.03-07
04.03 modernas tendencias do dto penal busato-recj-04.03-0704.03 modernas tendencias do dto penal busato-recj-04.03-07
04.03 modernas tendencias do dto penal busato-recj-04.03-07
 
Jose guilhermesouzasantosmartins
Jose guilhermesouzasantosmartinsJose guilhermesouzasantosmartins
Jose guilhermesouzasantosmartins
 
Julgamento de eichmann autoria mediata e tribunal de exceção uma análise jurí...
Julgamento de eichmann autoria mediata e tribunal de exceção uma análise jurí...Julgamento de eichmann autoria mediata e tribunal de exceção uma análise jurí...
Julgamento de eichmann autoria mediata e tribunal de exceção uma análise jurí...
 
ESTADO DE DIREITO - 1 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 1 EDIÇÃOESTADO DE DIREITO - 1 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 1 EDIÇÃO
 
Arquivos_artigos_19_a_teoria_crime
  Arquivos_artigos_19_a_teoria_crime  Arquivos_artigos_19_a_teoria_crime
Arquivos_artigos_19_a_teoria_crime
 
Aula 1 - Parte 1 - A pena e sua dosimetria - o método trifásico-20230303042...
Aula 1 - Parte 1 - A pena e sua dosimetria - o método trifásico-20230303042...Aula 1 - Parte 1 - A pena e sua dosimetria - o método trifásico-20230303042...
Aula 1 - Parte 1 - A pena e sua dosimetria - o método trifásico-20230303042...
 
DIREITOS HUMANOS E SEGURANÇA PÚBLICA
DIREITOS HUMANOS E SEGURANÇA PÚBLICADIREITOS HUMANOS E SEGURANÇA PÚBLICA
DIREITOS HUMANOS E SEGURANÇA PÚBLICA
 
Positivismo
PositivismoPositivismo
Positivismo
 

More from Editora Síntese

Revista SINTESE Direito Previdenciario #59
Revista SINTESE Direito Previdenciario #59Revista SINTESE Direito Previdenciario #59
Revista SINTESE Direito Previdenciario #59Editora Síntese
 
Revista SINTESE Direito Empresarial #37
Revista SINTESE Direito Empresarial #37Revista SINTESE Direito Empresarial #37
Revista SINTESE Direito Empresarial #37Editora Síntese
 
Revista SINTESE Direito Ambiental #18
Revista SINTESE Direito Ambiental #18Revista SINTESE Direito Ambiental #18
Revista SINTESE Direito Ambiental #18Editora Síntese
 
Revista SINTESE Responsabilidade Publica #19
Revista SINTESE Responsabilidade Publica #19Revista SINTESE Responsabilidade Publica #19
Revista SINTESE Responsabilidade Publica #19Editora Síntese
 
Revista Direito Aduaneiro, Maritimo e Portuario #19
Revista Direito Aduaneiro, Maritimo e Portuario #19Revista Direito Aduaneiro, Maritimo e Portuario #19
Revista Direito Aduaneiro, Maritimo e Portuario #19Editora Síntese
 
Revista SINTESE Licitacoes, Contratos e Convenios #19
Revista SINTESE Licitacoes, Contratos e Convenios #19Revista SINTESE Licitacoes, Contratos e Convenios #19
Revista SINTESE Licitacoes, Contratos e Convenios #19Editora Síntese
 
Revista Direito Publico #56
Revista Direito Publico #56Revista Direito Publico #56
Revista Direito Publico #56Editora Síntese
 
Revista SINTESE Administracao de Pessoal e Previdencia do Agente Publico #19
Revista SINTESE Administracao de Pessoal e Previdencia do Agente Publico #19Revista SINTESE Administracao de Pessoal e Previdencia do Agente Publico #19
Revista SINTESE Administracao de Pessoal e Previdencia do Agente Publico #19Editora Síntese
 
Revista SINTESE Trabalhista e Previdenciaria #298
Revista SINTESE Trabalhista e Previdenciaria #298Revista SINTESE Trabalhista e Previdenciaria #298
Revista SINTESE Trabalhista e Previdenciaria #298Editora Síntese
 
Revista de Estudos Tributarios #96
Revista de Estudos Tributarios #96Revista de Estudos Tributarios #96
Revista de Estudos Tributarios #96Editora Síntese
 
Revista SINTESE Direito Imobiliario #20
Revista SINTESE Direito Imobiliario #20Revista SINTESE Direito Imobiliario #20
Revista SINTESE Direito Imobiliario #20Editora Síntese
 
Revista SINTESE Direito de Familia #83
Revista SINTESE Direito de Familia #83Revista SINTESE Direito de Familia #83
Revista SINTESE Direito de Familia #83Editora Síntese
 
Revista SINTESE Direito Desportivo #18
Revista SINTESE Direito Desportivo #18Revista SINTESE Direito Desportivo #18
Revista SINTESE Direito Desportivo #18Editora Síntese
 
Revista SINTESE Direito Civil e Processual Civil #88
Revista SINTESE Direito Civil e Processual Civil #88Revista SINTESE Direito Civil e Processual Civil #88
Revista SINTESE Direito Civil e Processual Civil #88Editora Síntese
 
Revista SÍNTESE Direito Administrativo #100
Revista SÍNTESE Direito Administrativo #100Revista SÍNTESE Direito Administrativo #100
Revista SÍNTESE Direito Administrativo #100Editora Síntese
 
Guia Prático IOB Desoneração da Folha de Pagamento
Guia Prático IOB Desoneração da Folha de PagamentoGuia Prático IOB Desoneração da Folha de Pagamento
Guia Prático IOB Desoneração da Folha de PagamentoEditora Síntese
 
Sidmf.caixa_sidmf_controller_sintetico_extrato_pf2007 (1)
  Sidmf.caixa_sidmf_controller_sintetico_extrato_pf2007 (1)  Sidmf.caixa_sidmf_controller_sintetico_extrato_pf2007 (1)
Sidmf.caixa_sidmf_controller_sintetico_extrato_pf2007 (1)Editora Síntese
 

More from Editora Síntese (20)

Revista SINTESE Direito Previdenciario #59
Revista SINTESE Direito Previdenciario #59Revista SINTESE Direito Previdenciario #59
Revista SINTESE Direito Previdenciario #59
 
Revista SINTESE Direito Empresarial #37
Revista SINTESE Direito Empresarial #37Revista SINTESE Direito Empresarial #37
Revista SINTESE Direito Empresarial #37
 
Revista SINTESE Direito Ambiental #18
Revista SINTESE Direito Ambiental #18Revista SINTESE Direito Ambiental #18
Revista SINTESE Direito Ambiental #18
 
Revista SINTESE Responsabilidade Publica #19
Revista SINTESE Responsabilidade Publica #19Revista SINTESE Responsabilidade Publica #19
Revista SINTESE Responsabilidade Publica #19
 
Revista Direito Aduaneiro, Maritimo e Portuario #19
Revista Direito Aduaneiro, Maritimo e Portuario #19Revista Direito Aduaneiro, Maritimo e Portuario #19
Revista Direito Aduaneiro, Maritimo e Portuario #19
 
Revista SINTESE Licitacoes, Contratos e Convenios #19
Revista SINTESE Licitacoes, Contratos e Convenios #19Revista SINTESE Licitacoes, Contratos e Convenios #19
Revista SINTESE Licitacoes, Contratos e Convenios #19
 
Revista Direito Publico #56
Revista Direito Publico #56Revista Direito Publico #56
Revista Direito Publico #56
 
Revista SINTESE Administracao de Pessoal e Previdencia do Agente Publico #19
Revista SINTESE Administracao de Pessoal e Previdencia do Agente Publico #19Revista SINTESE Administracao de Pessoal e Previdencia do Agente Publico #19
Revista SINTESE Administracao de Pessoal e Previdencia do Agente Publico #19
 
Revista SINTESE Trabalhista e Previdenciaria #298
Revista SINTESE Trabalhista e Previdenciaria #298Revista SINTESE Trabalhista e Previdenciaria #298
Revista SINTESE Trabalhista e Previdenciaria #298
 
Revista de Estudos Tributarios #96
Revista de Estudos Tributarios #96Revista de Estudos Tributarios #96
Revista de Estudos Tributarios #96
 
Revista SINTESE Direito Imobiliario #20
Revista SINTESE Direito Imobiliario #20Revista SINTESE Direito Imobiliario #20
Revista SINTESE Direito Imobiliario #20
 
Revista SINTESE Direito de Familia #83
Revista SINTESE Direito de Familia #83Revista SINTESE Direito de Familia #83
Revista SINTESE Direito de Familia #83
 
Revista SINTESE Direito Desportivo #18
Revista SINTESE Direito Desportivo #18Revista SINTESE Direito Desportivo #18
Revista SINTESE Direito Desportivo #18
 
Revista SINTESE Direito Civil e Processual Civil #88
Revista SINTESE Direito Civil e Processual Civil #88Revista SINTESE Direito Civil e Processual Civil #88
Revista SINTESE Direito Civil e Processual Civil #88
 
Revista SÍNTESE Direito Administrativo #100
Revista SÍNTESE Direito Administrativo #100Revista SÍNTESE Direito Administrativo #100
Revista SÍNTESE Direito Administrativo #100
 
Guia Prático IOB Desoneração da Folha de Pagamento
Guia Prático IOB Desoneração da Folha de PagamentoGuia Prático IOB Desoneração da Folha de Pagamento
Guia Prático IOB Desoneração da Folha de Pagamento
 
Guia mp627
Guia mp627Guia mp627
Guia mp627
 
Sidmf.caixa_sidmf_controller_sintetico_extrato_pf2007 (1)
  Sidmf.caixa_sidmf_controller_sintetico_extrato_pf2007 (1)  Sidmf.caixa_sidmf_controller_sintetico_extrato_pf2007 (1)
Sidmf.caixa_sidmf_controller_sintetico_extrato_pf2007 (1)
 
Book rdd 11
Book rdd 11Book rdd 11
Book rdd 11
 
Book rdd 11
Book rdd 11Book rdd 11
Book rdd 11
 

A Lei Penal de Francisco de Vitória e os Limites do Estado de Direito

  • 1.
  • 2. Sumário Doutrina Estrangeira 9 Medo no Estado de Direito (Klaus Günther) 17 De Volta ao Assunto: Medo no Estado de Direito (Günter Frankenberg) 29 Defesa Contra o Perigo pelo Direito Penal – Uma Resposta para as Atuais Necessidades de Segurança? (Winfried Hassemer) Doutrina Nacional 45 A Lei Penal em Francisco de Vitória e a Matriz da Dogmática do Direito Penal Contemporâneo (Cláudio Brandão) 65 A Prisão Preventiva Como Instrumento para Tutela da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (Gilberto Schäfer e Julio Fernandes Neto) 89 Processual Penal Pós-Acusatório? Ressignificações do Autoritarismo Processual Penal (Ricardo Jacobsen Gloeckner) 119 O Discurso do Supremo no Mensalão – Análise Quantitativa dos Votos Orais no Julgamento da AP 470 (Ivar A. Hartmann e Renato Rocha Souza) 135 A Doutrina da Cegueira Deliberada na Lavagem de Dinheiro: Aprofundamento Dogmático e Implicações Práticas (Luiza Farias Martins)
  • 3. 9 MEDO NO ESTADO DE DIREITO* Klaus Günther** RESUMO: No presente artigo, o autor introduz o leitor no debate sobre os limites materiais das medidas de persecução penal em um Estado Democrático de Direito realizado no contexto da publicação de um dossiê sobre medo no Estado de Direito publicado na Revista Westend em 2006 e por ele organizado. Nesse dossiê, desvela-se a tensão entre política criminal e direito penal na busca de resgatar e proteger a função do Estado de proteção dos direitos fundamentais e dos direitos humanos. PALAVRAS-CHAVE: Medo; Estado Democrático de Direito; direi- tos fundamentais; direitos humanos. ABSTRACT: In this article, the author introduces the reader in the debate over the material limits of criminal procedures in a democra- tic Rule of Law, which took place in the context of the publication organized by him of a dossiê over fear in the rule of law published in German WestEnd Journal in 2006. The tension between criminal politics and criminal law is at the center of the discussion, especially regarding the protection function of the human and fundamental rights. KEYWORDS: Fear; Rule of Law; human rights, fundamental rights. Neste instante, parecemos ter nos acalmado. Ataques terroristas e con- flitos armados voltaram a causar vítimas, no presente momento, apenas na periferia do mundo ocidental. Durante a Copa Mundial de Futebol de 2006, em cuja fase de preparação houve discussão sobre intervenções do exérci- * Texto originalmente publicado na Revista WestEnd, a. 3, v. 2, 2006. A tradução foi feita por Giovani Agostini Saavedra, Uriel Möller e Melissa Lippert, e os tradutores gostariam de agradecer à Revista WestEnd e à Editora Stroemfeld pela permissão não onerosa de publicação dos artigos. Observação: tanto Abstract quanto Resumo, Palavras-chave e Keywords não existem no original em alemão e foram criados pelos tradutores para adequar o artigo às regras de formatação da revista. ** Professor titular de Teoria do Direito, Direito Penal e Processual Penal na Johann Wolfgang Goethe – Universität Frankfurt am Main.
  • 4. 17 DE VOLTA AO ASSUNTO: MEDO NO ESTADO DE DIREITO* Günter Frankenberg** RESUMO: No presente artigo, o autor analisa os desafios e os limites materiais das medidas de persecução penal em um Estado Democrá- tico de Direito. Desvela-se, portanto, a tensão entre política criminal e direito penal na busca de resgatar e proteger a função do Estado de proteção dos direitos fundamentais e dos direitos humanos. PALAVRAS-CHAVE: Medo; Estado Democrático de Direito; direi- tos fundamentais; direitos humanos. ABSTRACT: In this article, the author analyses the challenges and the material limits of criminal procedures in a democratic Rule of Law. The tension between criminal politics and criminal law is at the center of the discussion, especially regarding the protection function of the human and fundamental rights. KEYWORDS: Fear; Rule of Law; human rights; fundamental rights. Medidas de combate ao terrorismo por parte do Estado parecem, de modo especial, despertar temores relacionados ao Estado de Direito. “Medo no Estado de Direito” não é um topos corriqueiro, tendo se tornado, talvez * Texto originalmente publicado na Revista WestEnd, a. 3, v. 2, 2006. A tradução foi feita por Giovani Agostini Saavedra, Uriel Möller e Melissa Lippert, e os tradutores gostariam de agradecer à Revista WestEnd e à Editora Stroemfeld pela permissão não onerosa de publicação dos artigos. Observação: tanto Abstract quanto Resumo, Palavras-chave e Keywords não existem no original em alemão e foram criados pelos tradutores para adequar o artigo às regras de formatação da revista. ** Professor Titular de Direito Público, Filosofia do Direito e Direito Comparado na Johann Wolfgang Goethe – Universität Frankfurt am Main.
  • 5. 29 DEFESA CONTRA O PERIGO PELO DIREITO PENAL – UMA RESPOSTA PARA AS ATUAIS NECESSIDADES DE SEGURANÇA?* Winfried Hassemer** RESUMO: No presente artigo, o autor analisa os desafios, os peri- gos e os limites materiais das medidas de persecução penal em um Estado Democrático de Direito. Trata-se de análise crítica, portanto, que desvela a tensão entre política criminal e direito penal na busca de resgatar e proteger a função do Estado de proteção dos direitos fundamentais e dos direitos humanos. PALAVRAS-CHAVE: Medo; Estado Democrático de Direito; direi- tos fundamentais; direitos humanos. ABSTRACT: In this article, the author analyses the challenges, dan- gers and material limits of criminal procedures in a democratic Rule of Law. The tension between criminal politics and criminal law is at the center of the discussion, especially regarding the protection function of human and fundamental rights. KEYWORDS: Fear; Rule of Law; human rights; fundamental rights. SUMÁRIO: I – Avaliação; II – Defesa contra o perigo pelo direito penal; 1 Análise; a) Fatos; b) Paradigmas; aa. Prevenção; bb. Defesa contra o perigo; 2 Oportunidades; a) Circunstâncias; aa. Ausência de limites; bb. Conexão de problemas; b) Objetivos; aa. Firmeza; bb. Franqueza; 3 Conclusão; III – Resumo; Referências. * Texto originalmente publicado na Revista WestEnd, a. 3, v. 2, 2006. A tradução foi feita por Giovani Agostini Saavedra, Uriel Möller e Melissa Lippert, e os tradutores gostariam de agradecer à Revista WestEnd e à Editora Stroemfeld pela permissão não onerosa de publicação dos artigos. Observação: tanto Abstract quanto Resumo, Palavras-chave e Keywords não existem no original em alemão e foram criados pelos tradutores para adequar o artigo às regras de formatação da revista. ** Prof. Dr. Dr. h.c. Mult. Winfried Hassemer (in memorian). Faleceu no dia 09 de janeiro de 2014. Ele foi até então Professor Titular de Direito Penal, Processual Penal, Criminologia e Filosofia do Direito na Johann Wolfgang Goethe – Universität Frankfurt am Main.
  • 6. 45 A LEI PENAL EM FRANCISCO DE VITÓRIA E A MATRIZ DA DOGMÁTICA DO DIREITO PENAL CONTEMPORÂNEO Cláudio Brandão* * Professor Titular da Faculdade de Direito do Recife, Universidade Federal de Pernambuco. Professor Titular da Faculdade Damas da Instrução Cristã – Recife. Professor visitante, ao abrigo do programa Erasmus, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. RESUMO: O iluminismo penal foi forjado como culminação de um processo de quebra de paradigmas. Assim, muito ele deveu às po- sições de vanguarda que foram construídas antes de sua afirmação, mormente aquelas do direito natural racionalista, que estavam na base do pensamento jurídico da Idade Moderna. Nesse contexto, as ideias penais de Francisco de Vitória ganham notória importância para a compreensão da matriz do direito penal hodierno, pois elas se vinculam ao referido iluminismo. Tais ideias rompem o paradigma do medievo e substituem o teocentrismo pelo antropocentrismo no campo criminal, conforme se depreende tanto do costume em bene- fício do réu quanto da vinculação da pena à culpa. PALAVRAS-CHAVE: Francisco de Vitória; ideias penais; direito na- tural; racionalismo. ABSTRACT: The criminal Illuminism was forged as the culmination of a process of breaking paradigms. So much it owed to the forefront positions that were constructed prior to this statement, especially those of the rationalist natural law, which were the basis of the legal thinking of the modern age. In this context, the criminal ideas of Francisco de Vitoria earn great importance for understanding the array of today’s criminal law, because they are linked to the Ilumi- nism. These ideas did break the paradigm of medieval and replace theocentrism by anthropocentrism in the criminal field, as is appa- rent both from the usual benefit of the defendant as the link to pen and guilt. KEYWORDS: Francisco de Vitoria; criminal thinking; natural law; rationalism.
  • 7. 65 A PRISÃO PREVENTIVA COMO INSTRUMENTO PARA TUTELA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER PREVENTIVE DETENTION AS A TOOL TO PREVENT DOMESTIC AND FAMILY VIOLENCE AGAINST WOMEN Gilberto Schäfer* Julio Fernandes Neto** RESUMO: Este artigo trata da prisão preventiva com instrumento para tutela da violência doméstica e familiar contra a mulher. Nele são abordadas as aparentes antinomias existentes entre os dispositi- vos da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) e o sistema geral de segregação provisória estruturado no Código de Processo Penal bra- sileiro, notadamente após a reforma realizada pela Lei nº 12.403/2011 Como solução para os obstáculos interpretativos identificados e com vistas a um aumento da efetividade do instituto, é proposta uma re- leitura de seus pressupostos, fundamentos e requisitos. No processo, utiliza-se a ideia de igualdade como não dominação/submissão e a teoria dos direitos fundamentais de Alexy como fundamentos para a construção de um microssistema específico, adaptado ao contexto de desigualdade estrutural e sistemática a que estão submetidas as mu- lheres. Como resultado, sugere-se a criação de um novo fundamento para a prisão preventiva, destinado exclusivamente à tutela da vio- lência de gênero e baseado em um novo paradigma de cautelaridade, preservando, assim, a proporcionalidade da medida excepcional. PALAVRAS-CHAVE: Prisão preventiva; violência contra a mulher; igualdade como não dominação; proporcionalidade; novo funda- mento. ABSTRACT: This article treats preventive detention as an instru- ment for protection of women against domestic and family violence. It covers the apparent antinomies between the existing provisions * Juiz de Direito, Doutor e Mestre em Direito público pela UFRGS, Professor do Mestrado em Direitos Humanos pela Uniritter. ** Delegado da Polícia do Rio Grande do Sul, Mestrando em Direitos Humanos pela Uniritter.
  • 8. 89 PROCESSUAL PENAL PÓS-ACUSATÓRIO? RESSIGNIFICAÇÕES DO AUTORITARISMO PROCESSUAL PENAL Ricardo Jacobsen Gloeckner* RESUMO: O presente artigo procura apresentar a recente discussão sobre os sistemas processuais penais a partir das críticas à validade dessas categorias. Igualmente, como objetivo fundamental, apresen- ta-se uma crítica às “novas” concepções que autorizariam falar-se em um processo penal pós-acusatório. Por fim, o artigo demonstra como esta discussão sobre a validade daquelas categorias proces­ suais é apenas fragmentária, tendo em vista o que se pode definir como autoritarismo processual penal no Brasil. PALAVRAS-CHAVE: Processo penal; sistemas processuais; autori- tarismo. ABSTRACT: The article intends to present the recent debate about the procedural systems from the critics of the validity of such cate- gories. Equally, as fundamental objective, it presents a critic to the “new” conceptions that would authorize to speak in a post-accusa- torial criminal procedure. In the end, the article demonstrates how this discussion about the validity of those procedural categories is only fragmentary, in view of what can be defined as Brazilian crimi- nal procedural authoritarianism. KEYWORDS: Criminal procedure; procedural systems; authorita- rianism. SUMÁRIO: 1 Os sistemas processuais penais: categorias que devem ser abandonadas?; 2 Processo penal pós-acusatório?; 3 Um mapea- mento da ideologia autoritária no processo penal brasileiro; Refe- rências. * Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, Doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná – UFPR, Mestre em Ciências Criminais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, Especialista em Ciências Penais pela Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul – PUCRS, Coordenador da Especialização em Ciências Penais da Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul – PUCRS.
  • 9. 119 O DISCURSO DO SUPREMO NO MENSALÃO – ANÁLISE QUANTITATIVA DOS VOTOS ORAIS NO JULGAMENTO DA AP 470 Ivar A. Hartmann* Renato Rocha Souza** * Mestre em Direito pela PUCRS e pela Harvard Law School, Doutorando em Direito pela UERJ, Professor da FGV Direito Rio, Coordenador do Projeto Supremo em Números. ** Mestre em Engenharia da Produção pela UFSC, Doutor em Ciências da Informação pela UFMG, Pós-Doutor pela University of South Wales, Professor da EMAp – Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro. RESUMO: O artigo apresenta uma contribuição para a identificação de discursos no processo criminal brasileiro, a partir de pesquisa empírica quantitativa tendo por objeto as falas de condenação e ab- solvição dos ministros do Supremo Tribunal Federal nas sessões de julgamento da Ação Penal nº 470 (mais conhecida como Processo do Mensalão). O corpo de análise é constituído de volumosa trans- crição das sessões. Foi realizado levantamento quantitativo, por meio de software de processamento de linguagem natural, de todas as expressões, substantivos, verbos e adjetivos, sendo apresentados dados detalhados das instâncias mais frequentes de cada tipo. Os re- sultados indicam que os votos de condenação focaram mais os fatos, elementos e provas específicos à AP 470 que os votos de absolvição. Além disso, concluiu-se que há grande similaridade entre os discur- sos empregados nos votos de absolvição e condenação. PALAVRAS-CHAVE: Processo penal; Supremo Tribunal Federal; discurso; processamento de linguagem natural; métodos quantita- tivos em Direito. ABSTRACT: The article contributes to the identification of discour- ses in Brazilian criminal trials based on quantitative empirical rese- arch of the Supreme Court Justices’ verbal opinions for conviction and acquittal in the trial hearings of Criminal Action nº 470 (com- monly known as the Mensalão case). The corpus is an immense file with the transcription of the hearings. We used natural language processing software to map all expressions, nouns, verbs and adjec-
  • 10. 135 A DOUTRINA DA CEGUEIRA DELIBERADA NA LAVAGEM DE DINHEIRO: APROFUNDAMENTO DOGMÁTICO E IMPLICAÇÕES PRÁTICAS Luiza Farias Martins* * Especializanda em Direito Penal Empresarial pela PUC/RS. Graduada em Direito pela PUC/RS. RESUMO: O presente artigo analisa a incidência da doutrina da ce- gueira deliberada, ou willful blindness doctrine, no direito penal brasi- leiro, especificamente no delito de lavagem de capitais, previsto no art. 1º da Lei nº 12.683/2012. Para além das questões teóricas, é feita uma abordagem no caso concreto, tendo por base o furto ao Banco Central em Fortaleza/CE. PALAVRAS-CHAVE: Lavagem de dinheiro; dolo eventual; ceguei- ra deliberada. SUMÁRIO: Introdução; 1 Doutrina da cegueira deliberada: introdu- ção e aspectos relevantes; 1.1 A doutrina da cegueira deliberada no direito comparado: Estados Unidos e Espanha; 1.2 A aplicação da doutrina da cegueira deliberada no Direito brasileiro: lavagem de capitais; 2 Análise do caso do furto ao Banco Central do Brasil em Fortaleza; 2.1 Análise crítica; Considerações finais; Referências. INTRODUÇÃO A construção doutrinária conhecida por cegueira deliberada originou- -se no século XIX, com destaque inicialmente na Inglaterra e nos Estados Unidos. Desde então, o tema vem ganhando espaço na doutrina jurídica, uma vez que, com o fenômeno da globalização, a complexidade da prática de crimes aumentou, impondo-se a necessidade de evoluir suas formas de pre- venção. É neste contexto que se entrelaçam o crime de lavagem de dinheiro e a teoria da cegueira deliberada. No Brasil, a teoria vem ganhando mais espaço desde julho de 2012, com a edição da Lei nº 9.683/2012, que, alterando algumas das disposições
  • 11.   1   REVISTA DE ESTUDOS CRIMINAIS – ITEC DIRETRIZES DE PUBLICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ARTIGOS Endereço eletrônico para submissão de artigos: rec.artigos@gmail.com A) DAS NORMAS PARA PUBLICAÇÃO 1- O envio de material editorial para a Revista de Estudos Criminais pressupõe a aceitação das diretrizes de publicação e avaliação de artigos. Da mesma forma, implica a cessão dos direitos autorais do material enviado para a Revista de Estudos Criminais. Uma vez enviado o material, cabe à Revista decidir as características editoriais e gráficas, o preço, os modos de distribuição e disponibilização bem como a data em que o artigo será veiculado. A única contraprestação financeira pela cessão dos direitos autorais será o envio ao autor de um exemplar da Revista em que o seu trabalho for publicado. Em caso de artigo em coautoria, cada coautor receberá um exemplar. A Revista de Estudos Criminais fica autorizada a proceder modificações e correções para a adequação do texto às normas de publicação. 2- Os textos enviados para a Revista de Estudos Criminais deverão ser inéditos no Brasil, levando em consideração qualquer forma de publicação impressa e/ou digital, sendo vedado o seu encaminhamento simultâneo a outras revistas. 3- O envio dos artigos deverá ser realizado unicamente por correio eletrônico. Os trabalhos deverão ser endereçados diretamente à Diretoria da Revista, para o endereço eletrônico: rec.artigos@gmail.com. Recomenda-se que os textos sejam enviados em formato word.doc. Textos em formatos que não permitem modificações, a exemplo de .pdf, não serão aceitos.
  • 12.   2   4- Os artigos deverão ser enviados com uma folha de rosto na qual conste os dados pessoais do autor. Os dados exigidos são: nome completo; qualificação (incluindo a universidade, instituto ou fundação ao qual o autor esta vinculado); endereço completo; endereço eletrônico. 5- Os trabalhos deverão ter, preferencialmente, de 15 a 35 páginas. Casos excepcionais serão analisados pela Diretoria da Revista. Deverá ser utilizada a fonte times new roman, tamanho 12, no corpo do texto. Ainda, deverá ser utilizado espaçamento entrelinhas de 1,5, com margens superior e inferior 2,0 cm e laterais 3,0 cm. A formatação do tamanho do papel deverá ser A4 e o texto deverá estar justificado. 6- Os textos poderão estar em língua portuguesa, espanhola, italiana ou inglesa. 7- No que pertine à qualificação do autor, deverá ser iniciada por suas titulações acadêmicas e atividade de magistério, informando a existência de possível vínculo com algum órgão financiador. Em seguida, deverá ser complementada pelas atividades jurídicas práticas do autor. 8- Os textos deverão ser precedidos de um resumo de 05 a 10 linhas. Deverá constar uma versão do título e do resumo em língua portuguesa e uma em língua inglesa. 9- Os trabalhos deverão ser precedidos, ainda, de 04 a 06 palavras- chaves, as quais devem constar também em língua inglesa, e de um sumário numerado. 10- As referências bibliográficas deverão ser feitas de acordo com a NBR 6023/2002 (Norma Brasileira da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – Anexo I). As referências devem ser citadas em notas de rodapé ao final de cada página, ou na forma (AUTOR, ANO). O texto deverá apresentar uma forma de citação uniforme. 11- Caso o autor queira dar destaque ao texto, deverá utilizar itálico e não negrito ou sublinhado. O uso de aspas deverá ser feito para a citação de outros autores.
  • 13.   3   12- No que concerne à referência legislativa, não há necessidade da citação do diploma legal, seja no rodapé, seja na bibliografia ao final do texto. 13- A Diretoria da Revista de Estudos Criminais não se compromete a efetuar complementação dos requisitos de publicação não atendidos. Os trabalhos enviados sem o atendimento às normas de publicação da Revista não serão aceitos. B) DA ANÁLISE E SELEÇÃO DOS TRABALHOS 1- Os trabalhos serão analisados e avaliados, tanto em forma, como em conteúdo, pelo Comitê Científico da Revista de Estudos Criminais. 2- Recebido o trabalho pela Diretoria da Revista, o autor será imediatamente informado, presumindo-se a cessão de seus direitos autorais e a aceitação das diretrizes de publicação e avaliação de artigos. 3- A avaliação será realizada pelo sistema de pareceres duplo blind. Para tanto, será suprimido do texto qualquer elemento que possa identificar o autor e, após, o trabalho será enviado para dois pareceristas anônimos, membros do Comitê Científico da Revista de Estudos Criminais. Os pareceristas poderão aprovar o texto, não aprovar ou aprovar com ressalvas. 4- Os pareceres anônimos ficarão à disposição do autor, que será informado do resultado da avaliação e das recomendações para adequação do texto em caso de aprovação com ressalvas. 5- Em caso de haver dois pareceres discordantes sobre a publicação do trabalho, o texto será encaminhado para um terceiro parecerista. 6- Sendo o artigo aprovado sem ressalvas, ou realizada a adequação do texto pelo autor em caso de aprovação com ressalvas, a Diretoria da Revista avaliará a pertinência e a oportunidade para a publicação. A decisão final sobre a publicação do texto será da Diretoria da Revista de Estudos Criminais.
  • 14.   4   7- A par do sistema de pareceres duplo blind, em casos excepcionais, a Diretoria da Revista poderá aceitar trabalhos de autores convidados quando considerar sua contribuição científica de grande relevância para o tema em questão. 8- A Diretoria da Revista de Estudos Criminais ficará à disposição dos autores para qualquer queixa e/ou esclarecimento sobre a publicação ou não de seus trabalhos. O contato deverá ser feito, sempre, pelo endereço eletrônico: rec.artigos@gmail.com.