3. 1. A Respiração e Voz O mecanismo de respiração O Aparelho Reservatório de ar: caixa toráxica e pulmões Tubo condutor: Traqueia Órgãos: Cordas vocais Caixa de ressonância: boca e fossas nasais O ar comprimido nos pulmões é expelido. Atravessa os brônquios, penetra na traqueia e chega à laringe.
4. 1. A Respiração e Voz O mecanismo de respiração A Fonação A glote controla a saída da corrente de ar que vai fazer vibrar as cordas vocais. Passando pela faringe para a cavidade vocal ou nasal. A respiração realiza-se em dois tempos: inspiração e expiração. A caixa toráxica: as partes móveis do tórax são as costelas e o diafragma.
9. 1. A Respiração e Voz O mecanismo de respiração Exercícios de respiração Qualidades e defeitos da respiração A inspiração deve ser profunda, abdominal, com grande dilatação do tórax e ar suficiente Deve ser frequente: renovada antes que se esgote toda a provisão de ar Deve ser silenciosa: não ofegante, nem rouca
10. 1. A Respiração e Voz O mecanismo de respiração Exercícios de respiração Qualidades e defeitos da respiração A inspiração deve ser profunda, abdominal, com grande dilatação do tórax e ar suficiente Deve ser frequente: renovada antes que se esgote toda a provisão de ar Deve ser silenciosa: não ofegante, nem rouca
11. 2. A Articulação Trava-línguas B O bico da pomba picou uma bomba, bebeu no pote da proa do bote. Es As amigas das escravas aspiraram as escadas das entradas das escolas. L, lh O lavrador é livre na palavra e na lavra, mas não pode ler o livro que o livreiro quer vender
12. P Pedro Paulo Pacífico da Paixão, pacato e pachorrento procurador do meu pranteado pai, depois de provar uma pinga, tomou um pileque e promoveu uma pagodeira com a população do Porto. R, rr A aranha arranha a rã, a rã arranha a aranha T Esta burra torta, trota. Trota, trota a burra torta. Trinca a murta, a murta brota. Brota a murta ao pé da porta. V O vento veloz varre a várzea com violência. V, B Belmiro Valente vendeu o boi à vizinha do abastado Bento Vieira que vivia em boa vivenda, com belas vistas, em Vila Boa do Bispo.
13. 3. A Preparação das Leituras Descobrir a riqueza de um texto litúrgico As palavras A frase Pausas breves e longas Meus irmãos:// se temos Deus por nós,/ quem poderia estar contra nós?// Deus não poupou o seu próprio Filho,/ mas entregou-O para morrer por todos nós.// Como não haveria de nos dar,/ com Ele,/ todas as coisas?///
14. 3. A Preparação das Leituras A preparação próxima da leitura Uma equipa de leitores Compreender o texto e prepará-lo O género literário do texto Entusiasmo, nos textos que falam da esperança no futuro, como no Advento Alegria, nos textos que anunciam uma promessa ou a sua realização, como no Natal, na Epifania e na Páscoa Simplicidade e mais devagar, nos textos que ensinam verdades fundamentais da fé, num tom meditativo Mais solenidade e num tom mais grave, quando se lê a Paixão do Senhor Um tom de encorajamento fraterno, quando o texto for exortativo
15. 3. A Preparação das Leituras Impressões transmitidas pela voz Voz rouca - cansaço, stressVoz soprosa- fraqueza, sensualidadeFalar alto - franqueza, energia, falta de educaçãoFalar baixo - insegurança, timidez, medoVoz monótona - pessoa chata, desinteressanteVoz trêmula- fragilidade, indecisão, medoVoz grossa – autoritarismoVoz fina - infantilidade, fragilidadeVariação vocal rica - alegria, satisfaçãoBoa articulação - clareza de ideiasArticulação imprecisa - desinteresse em falarArticulação exagerada – narcisismoVelocidade lenta - lentidão de raciocínioVelocidade excessiva - ansiedade, pressa, tensão
16. 3. A Preparação das Leituras Exercícios de leitura Espaço da celebração A amplificação sonora
17. 4. O acto de ler a Palavra de Deus diante da assembleia O leitor prepara-se espiritualmente Prepara o leccionário Senta-se num lugar conveniente Conquista a simpatia da assembleia Inclina-se ao altar Prepara o microfone O rosto e os olhos do leitor Posição do busto, dos pés e das pernas A cabeça, as mãos e a voz Olhar a assembelia e começar a ler Deverá o leitor estar sempre a levantar os olhos do livro? Dominar a timidez e vencer a tentação de ler a correr
18. 5. Conselhos para o bom Leitor Ler antes a leitura. Se possível, em voz alta várias vezes. Lê-la para entender bem o sentido, e para ver que entoação há que dar a cada frase, quais se devem realçar, onde estão os pontos e as vírgulas, em que palavras poderíamos enganar-nos, etc… Junto do ambão, estar atento à posição do corpo. Não se trata de adoptar atitudes hieráticas e rígidas, mas também não se deve ler, por exemplo, com as mãos nos bolsos.
19. 5. Conselhos para o bom Leitor 3. Situar-se a distância adequada do microfone para que se ouça bem. 4. Não começar antes do microfone estar à distância justa (normalmente, a um palmo da boca) 5. Ler lentamente. O principal defeito dos leitores costuma ser o ler depressa. Se se lê velozmente, os ouvintes talvez consigam entender-nos, mas o que lemos não penetrará neles. Há que afastar o estilo do que sobe a correr, começa a leitura sem olhar para as pessoas, e vai-se ainda mais depressa.
20. 5. Conselhos para o bom Leitor 6. Ao chegar ao ambão, respirar antes de começar, ler fazendo as pausas nas vírgulas, uma respiração completa no ponto e uma pausa mais longa antes de dizer “Palavra do Senhor”. Aguardar ainda, junto do ambão, pela resposta do povo, e só depois voltar para o seu lugar. 7.Aprender a ler sem pressas, com aprumo e segurança, certamente que custa: por isso é importante fazer tantos ensaios e exercícios quantos sejam necessários. É a única forma.
21. 5. Conselhos para o bom Leitor 8. Vocalizar. Isto é, sublinhar cada sílaba, mover os lábios e a boca, não se atropelar, não baixar o tom nos finais de frase. Sem afectação nem comédia, mas recordando que se está a ler em público e o público tem direito a entender bem. A leitura em público é completamente diferente de uma conversa na rua. 9.Olhar para as pessoas. Os olhos não hão-de estar sempre fixos no livro, mas de vez em quando há que levantá-los e dirigi-los com tranquilidade para os que escutam. Isso cria o clima de comunicação necessário para uma boa leitura. E ajuda a sublinhar as frases mais importantes: olhar as pessoas numa frase importante fá-las penetrar mais no que está a ser lido, além de ajudar a que a leitura seja mais calma.
22. 5. Conselhos para o bom Leitor 10. Ler com a cabeça levantada. A voz aparece mais clara e o tom mais elevado. Também assim se pode olhar mais facilmente para a assembleia. Se for necessário, pode tomar-se o livro levantando-o discretamente, para não ter que baixar a cabeça.
23. O Livro do Leitor O Livro do Leitor. Coor. José de Leão Cordeiro. Fátima: Secretariado Nacional de Liturgia, 2007.
24. O Ministério do Leitor Nuno Queirós Arciprestado de Aveiro Glória, 31 de Março 2011