Apresentação dos resultados da pesquisa 'Princípios de Educação Ambiental no Projeto Click Parafuso: Educomunicação, Fotografia e Direitos Humanos com Adolescentes do MST', apresentado durante o 16° Encontro Paranaense de Educação Ambiental, realizado na UFPR em Curitiba (PR). Contato: ediegohenrique@hotmail.com | http://diegohcom.wordpress.com | http://parafusoeducom.org

2. Realização:
Apoio:

3. Parceiros:
FOJUNE PR
Fórum Paranaense
de Juventede Negra

4. O QUE É O PROJETO
CLICK PARAFUSO?

6. OUTRAS
AÇÕES PREVISTAS
1. Produção de um e-book com fotografias produzidas pelos participantes [em construção];
2. Exposição fotográfica;
3. Ação de comunicação e cultura dos participantes com outros estudantes do Colégio Estadual
do Campo Contestado;
4. Saída fotográfica para realizar registros pelo Assentamento;
5. Vídeo que discuta o que foi o projeto ‘Click Parafuso’ [em construção];
6. Atividade de formação com professores sobre educomunicação e uso de novas tecnologias
em sala de aula [em construção];
7. Relatório público para compartilhar as experiências do projeto [em construção];
8. Evento final que discuta mídia e a representação/ criminalização dos movimentos sociais do
e no campo [em construção].

7. O PROBLEMA E AS HIPÓTESES
Mesmo sem conhecermos ou levarmos em conta os princípios de educação
ambiental presentes na legislação, estaríamos praticando-os por coincidência?

8. METODOLOGIA
1. Análise documental para saber o que a legislação brasileira traz sobre educação ambiental;
2. Pesquisa bibliográfica sobre conceitos de educação ambiental para uma melhor apropriação
acerca da temática e melhor delimitação dos meandros da pesquisa;
3. Levantamento qualitativo de ações identificadas ao longo da execução do projeto Click Para-
fuso que tivessem convergência/ confluência com a prática da educação ambiental. Pesquisa
participante/ observação participante/ pesquisa-ação.
4. Pesquisa bibliográfica sobre outros temas correlatos ao objeto pesquisa, como educomunica-
ção, juventudes e movimentos sociais.
Observação: Questões ligadas à semiótica, fotografia e leitura crítica de imagens acabaram sen-
do pouco consultadas.

9. RESULTADOS
Absolutamente todos os
8 princípios de educação
ambiental previstas na Lei
Brasileira (de 1999) foram
aplicadas no desenvolvimento
do projeto. Fundamentos da
educomunicação por si só já
contribuíram com esse processo.

11. 1. O ENFOQUE HUMANISTA, HOLÍSTICO,
DEMOCRÁTICO E PARTICIPATIVO
- Formações prévias e vivência com as lutas do MST ajudaram bastante;
- Mais do que falar/ ‘transmitir’, sempre foi valorizado o escutar/ ouvir;
- Decisões de encaminhamentos sempre levavam em consideração os apontamentos do grupo;
- Postura não adultocêntrica.

15. 2. A CONCEPÇÃO DO MEIO AMBIENTE
EM SUA TOTALIDADE, CONSIDERANDO
A INTERDEPENDÊNCIA ENTRE O MEIO
NATURAL, O SOCIOECONÔMICO E
O CULTURAL, SOB O ENFOQUE DA
SUSTENTABILIDADE
- Princípio levado em conta desde as primeiras oficinas;
- Discurso deve se alinhar à prática;
- Ver a ‘parte’ é tão importante quanto ‘ver o todo’.

18. 3. O PLURALISMO DE IDEIAS E
CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS, NA
PERSPECTIVA DA INTER, MULTI E
TRANSDISCIPLINARIDADE
- Não se trata de um ‘curso de fotografia’, mas de utilizar essa linguagem
para discutir algo maior: os direitos humanos;
- Diferentes estratégias pedagógicas foram e ainda serão adotadas para
dinamizar os formatos das oficinas.

26. 4. A VINCULAÇÃO ENTRE A ÉTICA,
A EDUCAÇÃO, O TRABALHO E AS
PRÁTICAS SOCIAIS
- Tratou-se da ética na fotografia (livro ‘O Clube do Bang Bang’) mas
também nas relações éticas com a natureza e com os discursos das difer-
entes formas de comunicação;
- Luta dos/as trabalhadores/as na Jornada de Agroecologia.

30. 5. A GARANTIA DE CONTINUIDADE
E PERMANÊNCIA DO PROCESSO
EDUCATIVO
- Seis câmeras continuarão no assentamento Contestado para uso de coletivo de adoles-
centes e jovens;
- Desafio das políticas públicas para dar continuidade aos projetos;
- Cenário político instável pode prejudicar movimentos sociais na captação de recursos.

32. 6. A PERMANENTE AVALIAÇÃO CRÍTICA
DO PROCESSO EDUCATIVO
- Diálogos semanais da equipe para trocar impressões sobre o desenvolvimento do projeto;
- Diálogos com o grupo pelo Facebook e pelo Whatsapp;
- Encontro de encerramento vai cruzar expectativas iniciais com expectativas de fato alcançadas;
- Relatório final trará sistematização das avaliações.

36. 7. A ABORDAGEM ARTICULADA DAS
QUESTÕES AMBIENTAIS LOCAIS,
REGIONAIS, NACIONAIS E GLOBAIS
- Análise das fotografias e ensaios semanais sempre proporcionava discutir aspectos
que estavam além das imagens;
- Discussões transitavam pela política, economia, saúde, trabalho, sustentabilidade,
comportamento etc.;
- Adolescentes compartilhavam realidades da Lapa, do Paraná, Brasil e do mundo.

38. 8. O RECONHECIMENTO E O RESPEITO
À PLURALIDADE E À DIVERSIDADE
INDIVIDUAL E CULTURAL
- Exercício de diálogo entre jovens da cidade com jovens do campo;
- Não uso de linguagens discriminatórias, estigmatizantes, sexistas, racistas ou
preconceituosas nas conversas e nas fotografias.

42. CONSIDERAÇÕES FINAIS
- Ao levar em conta as prerrogativas teóricas da educomunicação, já se está a
caminho de praticar a educação ambiental de acordo com a legislação brasileira;
- Olhar mais atento nos próximos projetos com interface edcuomunicação e
educação ambiental;
- Todos vão se educando juntos, colocando à disposição o que sabem.