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AS SETE TROMBETAS

  I. TEXTO BÁSICO:          Apocalipse 8:2-9:21, 10:7; 11:15-19

  II. OS SETE ANJOS E AS SETE TROMBETAS: Apoc. 8:2

  III. ANJO E O INCENSÁRIO: Apoc. 8:.3-5

     A. Postado ao lado do altar de ouro diante do trono: v. 3

     B. A oferecer incenso com as orações dos santos: vv. 3, 4; PP. 397;
       PE., 252, 256
      “Na oferta do incenso o sacerdote era levado mais diretamente à
presença de Deus do que em qualquer outro ato do ministério diário. Como o
véu interno do santuário não se estendia até ao alto do edifício, a glória de
Deus, manifestada por cima do propiciatório, era parcialmente visível no
primeiro compartimento. ... Como naquele cerimonial típico o sacerdote
olhava pela fé ao propiciatório que não podia ver, assim o povo de Deus
deve hoje dirigir suas orações a Cristo, seu grande Sumo Sacerdote que,
invisível aos olhares humanos, pleiteia em seu favor no santuário celestial.
      “O incenso que subia com as orações de Israel, representa os méritos
e intercessão de Cristo. Sua perfeita justiça, que pela fé é atribuída ao Seu
povo, e que unicamente pode tornar aceitável a Deus o culto de seres
pecadores. Diante do véu do lugar santíssimo, estava um altar de
intercessão perpétua; diante do lugar santo, um altar de expiação contínua.
Pelo sangue e pelo incenso deveriam aproximar-se de Deus – símbolos
aqueles que apontam para o grande Mediador, por intermédio de quem os
pecadores podem aproximar-se de Jeová.“ – PP., 353.

     “Entre os anjos estava um incensário de ouro. Sobre a arca, onde
estavam os anjos, havia o brilho de excelente glória, como se fora a glória do
trono da habitação de Deus. Jesus estava junto à arca, e ao subirem a Ele
as orações dos santos, a fumaça do incenso subia, e Ele oferecia suas
orações ao Pai com o fumo do incenso.” – PE., 32.
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    C. O incensário cheio de fogo lançado na terra: Apoc. 8:5; Ezeq.
       10:2, 6, 7; 9:8-10. Comp. Sal. 18:6-15
      “Um anjo com um tinteiro de escrivão ao lado voltou da Terra, e
informou a Jesus que sua obra estava feita, e os santos estavam numerados
e selados. Então vi Jesus, que estivera a ministrando diante da arca, a qual
contém os Dez Mandamentos, lançar o incensário. Levantou as mãos e com
grande voz disse: ‘Está feito’. ...
      “Retirando-Se Jesus do lugar santíssimo, ... uma nuvem de trevas
cobriu os habitantes da Terra. Não havia então mediador entre o homem
culpado e Deus, que fora ofendido. Enquanto Jesus permanecera entre
Deus e o homem culposo, achava-se o povo sob repressão; quando, porém,
Ele saiu de entre o homem e o Pai, essa restrição foi removida, e Satanás
teve completo domínio sobre os que afinal não se arrependeram. Enquanto
Jesus oficiava no santuário, era impossível serem derramadas as pragas;
mas, terminando ali a Sua obra, e encerrando-se a Sua intercessão, nada
havia para deter a ira de Deus.” – PP., 279, 280.

      A abrupta mudança do uso do incensário é significativa. Tinha sido
usado pelo Mediador em Sua obra de ministrar em favor dos pecadores.
Agora a obra cessa e o incensário é inundado de fogo e lançado sobre a
terra. A misericórdia e intercessão dão lugar ao castigo e retribuição.

       1. A obra do fogo
          a) Purificar os justos: Isa. ,6:6,7; Mal. 3:3.
          b) Consumir os ímpios: Deut. 4:24-26; Mat. 3:10.

     D. Vozes, trovões, relâmpagos, e um terremoto: Apoc. 8:5; 11:19;
       16:17,18

  IV. O TOCAR DAS TROMBETAS

     A. Trombeta, uma advertência da ameaça de castigos e juízos
       - Jer. 4:4,5,19-21; Joel 2:1,2; Sof. 1:14-17.
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    B. A relação entre as trombetas e as sete últimas pragas

     Trombetas                              Pragas
  1. Sobre a terra 8:7                    1. Sobre a Terra 16:2
  2. Sobre o mar 8:8                      2. Sobre o mar 16:3
  3. Rios e fontes d’águas 8:10           3. Rios e fontes das águas 16:4
  4. O sol ferido 8:12                    4. Sobre o sol 16:8
  5. Escurecimento do ar 9:2              5. Trevas 16:10
  6. Grande rio Eufrates 9:14             6. Eufrates 16:12
  7. O mistério de Deus terminado 11:15    7. “Está feito”
     Relâmpagos, vozes, trovões,             Vozes, trovões, relâmpagos,
     terremotos, grande saraiva 11:19      grande terremoto, grande saraiva

      O notável paralelismo apresentado aqui torna evidente que deve
haver alguma relação entre as trombetas e as pragas. De que ambas
devem ser intimamente relacionadas nos é apresentado ainda pelo fato de
que exatamente antes de soarem as trombetas, o incensário que fora
usado no templo na oferta do incenso, foi enchido de fogo e lançado à
terra, enquanto Jesus, imediatamente antes das pragas, lançou abaixo o
incensário e terminou Sua obra de intercessão pelo homem no santuário
celestial (PE., 279; Ezeq. 10:2). Em apoc. 9:20 se refere distintamente à
obra destrutiva das trombetas como sendo a obra das pragas. A natureza
básica tanto das trombetas como das pragas deve ser a mesma; ambas
são juízos e castigos sobre os ímpios, homens impenitentes; ambas
compreendem uma terminação da obra de homens ao Satanás obter o
controle. Mas conquanto ambas sejam semelhantes, não são iguais –
mais é um tipo da outra. As trombetas estão em sua parte no passado,
enquanto que as pragas estão ainda no futuro.

     C. A natureza dos juízos e castigos - Oséias 13:9; 14:1; Sal. 78:49
       “Seus sofrimentos são muitas vezes representados como sendo
castigo a eles infligido por decreto direto da parte de Deus. É assim que o
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grande enganador procura esconder sua própria obra. Pela obstinada
rejeição do amor e misericórdia divina, os judeus fizeram com que a
proteção de Deus fosse deles retirada, e permitiu-se a Satanás dirigi-los
segundo a sua vontade. As horríveis crueldades executadas na destruição
de Jerusalém são uma demonstração do poder vingador de Satanás sobre
os que se rendem ao seu controle.
      “Não podemos saber quanto devemos a Cristo pela paz e proteção de
que gozamos. É o poder de Deus que impede que a humanidade passe
completamente para o domínio de Satanás. Os desobedientes e ingratos
têm grande motivo de gratidão pela misericórdia e longanimidade de Deus,
que contém o cruel e pernicioso poder do maligno. Quando, porém, os
homens passam os limites da clemência divina, a restrição é removida. Deus
não fica em relação ao pecador como executor da sentença contra a
transgressão; mas deixa entregues a si mesmos os que rejeitam Sua
misericórdia, para colherem aquilo que semearam. Cada raio de luz
rejeitado, cada advertência desprezada ou desatendida, cada paixão
contemporizada, cada transgressão da lei de Deus, é uma semente lançada,
a qual produz infalível colheita. O Espírito de Deus, persistentemente
resistido, é afinal retirado do pecador, e então poder algum permanece para
dominar as más paixões da alma, e nenhuma proteção contra a maldade e
inimizade de Satanás. A destruição de Jerusalém constitui tremenda e
solene advertência a todos os que estão tratando levianamente com os
oferecimentos da graça divina e resistindo aos rogos da misericórdia de
Deus.” – GC., 35, 36.
      “Esta terra já quase chegou ao ponto em que Deus há de permitir ao
destruidor operar com ela segundo sua vontade.” – 3 TS., 142

     D. Preparação para o soar das trombetas – Apoc. 8:6

     E. A primeira trombeta - Apoc. 8:7

       1. Saraiva, fogo e sangue - 8:7
          a) Figuras de juízo - Ezeq. 38:19-22; Sal. 11:6; Isa. 28:1,2;
             29:1,6
       2. Lançadas sobre a terra - Apoc. 8:7. Comp. 16:2.
       3. Terça parte - Apoc. 8:7, 8, 9, 10, 11, 12; 9:18.
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        O terça parte tão freqüentemente usado em conexão com as
trombetas indica possivelmente medida imparcial ou incompleta. Em
conexão com as pragas este termo não é usado, o que indica, sem dúvida,
uma severidade e extensão muito maior destes juízos em comparação
com as trombetas. Muitas das ações bíblicas ocorreram em séries de três
(Êx. 23:14, 17; Deut. 16:16; II Crôn. 8:13; Núm. 22:28; 24:10; Juízes
16:15; I Sam. 20:41; I Reis 9:25; 17:21; Dan. 6:10, 13; Atos 11:10). Ao
Deus predizer a sentença das nações e a vinda de Cristo, declarou: “Ao
revés, ao revés, ao revés, a porei, e ela não será mais, até que venha
Aquele a quem pertence de direito, e a Ele a darei.” Ezeq. 21:27. Um
simples revés teria sido incompleto, somente um terço do todo.

       4. Árvores queimadas - Apoc. 8:7.
          a. Árvores – um símbolo do povo de Deus - Sal. 1:3; 52:8;
             92:12; Isa. 65:22; 7 T., 22.
          b. Árvores queimadas – um símbolo de juízo sobre o povo de
             Deus - Isa. 10:16-20; Jer. 11:16, 17; 21:14; 22:7; Ezeq. 15:6,
             7; Zac. 11:1,6; Joel 1:19, 20.
          c. As árvores secas e infrutíferas de Jerusalém atingidas - Mat.
             21:19; Mar. 11:13-21; Luc 23:31, 13:1-9; Sal. 80:8-11, 15,
             16; 79:1-5

      “Assim os dirigentes judeus edificaram a "Sião com sangue, e a
Jerusalém com injustiça". ... ‘Portanto’, continuou o profeta, ‘por causa de
vós, Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões
de pedras, e o monte desta casa em lugares altos dum bosque.’ Miq. 3:12.
      “... A parábola da árvore infrutífera representava o trato de Deus para
com a nação judaica. Fora dada a ordem: ‘Corta-a; por que ocupa ainda a
terra inutilmente?’ Luc. 13:7. Mas a misericórdia divina poupara-a ainda um
pouco de tempo. Muitos havia ainda entre os judeus que eram ignorantes
quanto ao caráter e obra de Cristo. ...
      “A longanimidade de Deus para com Jerusalém apenas confirmou os
judeus em sua obstinada impenitência. Em seu ódio e crueldade para com
os discípulos de Jesus, rejeitaram o último oferecimento de misericórdia.
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Afastou Deus então deles a proteção, retirando o poder com que restringia a
Satanás e seus anjos, de maneira que a nação ficou sob o controle do chefe
que haviam escolhido.” – GC., 27, 28.
      “A maldição da figueira foi uma parábola viva. Aquela árvore estéril,
ostentando sua pretensiosa folhagem ao próprio rosto de Cristo, era um
símbolo da nação judaica. O Salvador desejava tornar claras aos Seus
discípulos a causa e a certeza da condenação de Israel. ...
      “... Na figueira estéril poderiam ler tanto o seu pecado como o seu
castigo. Seca à maldição do Salvador, apresentando-se queimada,
ressequida desde as raízes, a figueira mostrava o que seria o povo de Israel
quando dele fosse retirada a graça divina. Recusando-se a comunicar
bênção, não mais a receberiam.” – DTN., 583.

      “... ‘Filhas de Jerusalém’, disse Ele, ‘não choreis por Mim, mas chorai
antes por vós mesmas, e por vossos filhos.’ Luc. 23:28. Do espetáculo que
tinha diante de Si, alongou Jesus o olhar ao tempo da destruição de
Jerusalém. Naquela terrível cena, muitas das que estavam chorando agora
por Ele, haveriam de perecer com seus filhos.
      “Da queda de Jerusalém passaram os pensamentos de Jesus a um
mais amplo juízo. Na destruição da impenitente cidade viu Ele um símbolo
da final destruição a sobrevir ao mundo. Disse: ‘Então começarão a dizer
aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos. Porque, se ao
madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?’ Luc. 23:30 e 31. Pelo
madeiro verde, Jesus Se representava a Si mesmo, o inocente Redentor. ...
Todos os impenitentes e incrédulos teriam de conhecer uma dor e miséria
que a língua é impotente para exprimir.” – DTN., 743.
      “Israel era um estorvo à terra. Toda a sua existência era uma maldição,
pois ocupava na vinha o lugar que uma árvore poderia preencher. ...
      “O dia da vingança estava próximo. Pelas calamidades sobrevindas a
Israel, o proprietário da vinha advertia-os misericordiosamente da
aniquilação da árvore estéril.” – PJ., 215, 216.

       5. Erva verde queimada - Apoc. 8:7.
          a. Erva - uma vegetação florescente, um símbolo de um povo
             florescente, o fruto de justiça. Isa. 44:3, 4; 43:19-21; II Sam.
             23:4.
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      “...A água refrigerante, borbulhando na terra ressequida e estéril,
fazendo com que o deserto floresça, e fluindo para dar vida aos que
perecem, é um emblema da graça divina que apenas Cristo pode conferir. ...
      “No cântico de Davi Sua graça é também descrita como águas frescas,
"tranqüilas" (Sal. 23:2), entre verdes pastos, ao lado das quais o Pastor
celestial guia Seu rebanho.” – PP., 412, 413.

           b. Erva seca e queimada – aquilo que uma vez florescera,
              desolado. Joel 1:19, 20; Sal. 37:1,2; 90:5-7; 92:7; Isa. 40:6,7

        6. O juízo inicia com o povo de Deus apostatado - I Ped. 4:17;
           Ezeq. 9:6; Apoc. 16:2; Jer. 25:15-29
        “A obra de destruição se inicia entre os que professaram ser os
guardas espirituais do povo. Os falsos vigias são os primeiros a cair.” – GC.,
656.
      “... a igreja – o santuário do Senhor – foi a primeira a sentir o golpe da
ira de Deus. Os anciões, aqueles a quem Deus dera grande luz, e que havia
ocupado o lugar de depositários dos interesses espirituais do povo, haviam
traído o seu depósito.” – 2 TS., 65

        7. Os juízos sobre Jerusalém foram preditos por Jesus como
           prenúncio de uma série de juízos a sobrevir ao mundo. Mat.
           23:37,38; 24:1, 2, 6-8.
     “... entretanto, quando Cristo olhava sobre Jerusalém, achava-se
perante Ele a condenação de uma cidade inteira, de toda uma nação. ...
     “Olhando através dos séculos futuros, via o povo do concerto
espalhado em todos os países, semelhantes aos destroços de um naufrágio
em praia deserta. Nos castigos prestes a cair sobre Seus filhos, não via Ele
senão o primeiro gole daquela taça de ira que no juízo final deveriam esgotar
até às fezes.” – GC., 21.

     8. Os juízos sobre Jerusalém, um tipo dos juízos do fim do mundo.
       “Os juízos sobre Jerusalém eram símbolos dos acontecimentos da
vida de Cristo para julgar no último dia.” – TM., 232.
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      “João viveu até avançada velhice. Testemunho a destruição de
Jerusalém, e a ruína do majestoso templo – símbolo da ruína final do
mundo.” DTN., 816.
      “A profecia do Salvador relativa aos juízos que deveriam cair sobre
Jerusalém há de ter outro cumprimento, do qual aquela terrível desolação
não foi senão tênue sombra. Na sorte da cidade escolhida podemos
contemplar a condenação de um mundo que rejeitou a misericórdia de Deus
e calcou a pés a Sua lei.” – GC., 36.

     B. A Segunda trombeta - Apoc. 8:8,9.
       1.Um grande monte ardente em fogo - Apoc. 8:8.
          a. Monte – um símbolo de um povo, nação, ou poder - Jer.
             51:24, 25; Isa 2:2, 3; 13:4; Dan. 2:35, 44, 45.
          b. Fogo – o poder de julgar e destruir - Sal. 50:3, 97:3; Jer. 4:4;
             Isa. 10:16-18; II Sam. 22:9-16.
       2. O mar – nação e povos, o turbulento mar da humanidade -
          Dan. 7:2, 3, 17; Apoc. 17:1,15.
          “... O Velho Mundo – esse mar turbulento de povos, e
          multidões, e nações, e línguas.” – GC. 440.
       3. Sangue – um símbolo de guerra, esforço e derramamento de
          sangue - I Reis 2:5; Ezeq. 22:6; 38:21,22; Joel 2:30; Miq. 3:10.
       4. Criaturas no mar e nos navios – povo que compõe o grande
          mar da humanidade e suas conveniências e possessões
          materiais - Ezeq. 47:9, 10; Sof. 1:2-4: Hab. 1:14.
       5. As invasões bárbaras e a queda do mundo romano
      “Nações pagãs deixaram seus próprios lares selvagens e invadiam os
países cristãos como enxames incontáveis, assolando tudo o que
encontravam com espada e fogo. ... Alguns deles eram denominados Hunos,
Alamanos, Hérulos, Godos, Suevos, Lombardos, Burgúndios, Vândalos,
Francos, Anglo-Saxões. ... O império romano, com mais de mil anos de
existência, e que já fora tão poderoso, não podia resistir por mais tempo a
estas tribos bárbaras, e foi por fim totalmente vencido. Odoacro, rei dos
Hérulos, tomou Roma e foi proclamado rei da Itália em 476. É impossível
descrever a extensão e a miséria que estas horas bárbaras infligiram a toda
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Europa, até que finalmente Deus as subjugou e civilizou através daquela
mesma igreja a qual tinham ameaçado de destruição.” – Joseph Deharbe, A
Full Catechism of the Catholic Religion , 33, 34.
      Depois da queda de Jerusalém e do fim do estado judaico, a cena de
juízo que se segue é muito mais ampla e em escala muito mais ampla e
em escala muito mais vasta; é uma cena tal, que nela devia estar
envolvida uma grande parte de criaturas internacionais. A segunda
trombeta anuncia algo terrível, feroz, uma força destrutiva que ao cair
nos mares turbulentos do mundo antigo transforma em sangue suas
águas turbulentas. Depois da queda de Jerusalém veio a queda de Roma.
Como os judeus tinham esgotado seus dias de utilidade nacional, assim
também fizera Roma. Avareza e ambição, lascívia e intemperança,
extravagância e voluptuosidade, crueldade e roubo – todos os vícios
conhecidos de homens e demônios, – tinham a tal ponto debilitado a
fibra moral dos habitantes do mundo romano que estavam maduros para
a dissolução. O império dos césares estava sentenciado. O machado de
retribuição divina devia cair, semelhante a chama de fogo do céu, veio
Genserico, o vândalo; Alarico, o godo, e Átila, o huno, deixando em seus
rastros cenas de ruína, desolação, carnificina e sangue. Irresistíveis e
destruidoras como uma montanha em chamas, as hordas bárbaras caíram
sobre o povo de Roma, até que o império todo estivesse envolvido numa
grande e irreparável catástrofe. Roma desaparecera e a justiça de novo se
demonstrara.

     H. A Terceira trombeta: Apoc. 8:10, 11.
       1. A queda de uma grande estrela do céu.
          Tradução de Moffat: “Uma volumosa estrela em chamas como
          uma tocha.”
          a. Anjos , as estrelas do céu - Jó 38:7.
          b. Satanás, uma estrela que caiu do céu - Isa. 14:12,13; Apoc.
             12:3, 4, 9; Luc. 10:18.
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       2. Caiu sobre rios e fontes de águas.
          a. Fontes, rios e poços puros – fontes de vida e benção.
             Sal. 36:8, 9; Jer. 2:13; 17:8, 13; Isa. 12:3; 41:18; Deut. 8:7,
             8; Prov. 13:14; 14:27; Joel 3:18-20; Zac. 13:1; Apoc. 21:6;
             João 4:10, 11; Ezeq. 47:1-12; 6 T., 86; PP., p.452
       “Deus fez de José uma fonte de vida para a nação egípcia. ... Cada
obreiro em cujo coração Cristo habita ... é um obreiro ao lado de Deus, para
a bênção da humanidade. Ao receber ele graça do Salvador para comunicar
a outros, flui de todo o seu ser a corrente de vida espiritual. ... ‘Naquele dia’,
dizem as Escrituras, ‘haverá uma fonte aberta para a casa de Davi, e para
os habitantes de Jerusalém’. ...
      “Desta fonte flui o poderoso rio que Ezequiel viu em visão. ...
      “Um tal rio de saúde e vida Deus deseja que, operando por meio do
Seu poder através deles, sejam os nossos sanatórios.” – 6 T., 227, 228.
       “O coração que recebe a Palavra de Deus não é como um poço que
se evapora, nem como uma cisterna rota que não retém suas águas. É como
a torrente da montanha, alimentada por fontes permanentes, cujas águas
frígidas e borbulhantes saltam de rocha em rocha, refrigerando o cansado, o
sedento, o carregado de cargas. É como um rio a fluir constantemente, e
que se torna mais profundo e mais amplo à medida que avança, até que
suas vivificantes águas se espalham sobre toda a terra. A corrente que rola
murmurejando em seu curso, deixa após si a dádiva da vegetação e frutos.
A grama na encosta é mais fresca, as árvores mais ricas em verdura, as
flores são mais abundantes.” – PR., 233, 234.
      “Maravilhosa é a obra que o Senhor se propõe realizar por intermédio
de sua igreja, afim de que seu nome seja glorificado. Um quadro desta obra
é dado na visão que teve Ezequiel, no rio de águas purificadoras ...
      “Desde do início Deus tem operado de Seu povo a fim de trazer
bênçãos ao mundo. Para a antiga nação egípcia Deus fez de José uma fonte
de vida. ...
      “Deus escolhera Israel para revelar Seu caráter aos homens. Ele queria
que eles fossem fonte de salvação ao mundo.” – AA., 13, 14.

           b. Fontes corruptas e turvas – fontes de doenças e mortes,
              Prov. 25:26; Jer. 6:7; Tia. 3:11.
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         c. Fontes uma vez pura pode secar-se e se corromperem, Osé.
            13:15, 16; Jer. 50:12, 38
      “Os sacerdotes e principais, os escribas e fariseus, destruíam as
pastagens vivas, e corrompiam as fontes da água da vida.” – DTN., 478.
      “Nos tempos patriarcais, a campina do Jordão ‘era toda bem regada...
como o jardim do Senhor’. ... No tempo em que as cidades da planície foram
destruídas, a região em redor tornou-se como um desolado ermo. ...
      “Cinco séculos se passaram. ... Até mesmo os mananciais que haviam
feito residência nesta porção da campina tão desejável, sofreram os efeitos
causticantes da maldição. ...
      “Não muito distante de Jericó, em meio de bosques frutíferos, estava
uma das escolas dos profetas; e para lá se dirigiu Eliseu após a ascensão de
Elias. Durante sua estada entre eles, os homens da cidade vieram ao
profeta, e disseram: ‘Eis que boa é a habitação desta cidade, como o meu
senhor vê; porém as águas são más, e a terra é estéril’. A fonte que nos
anos anteriores tinha sido pura e vivificante, e havia contribuído
grandemente para suprir a cidade e os seus arredores com água, era agora
imprópria para uso. ...
      “O mundo necessita de evidências de sincero cristianismo. O veneno
do pecado está em operação no coração da sociedade. Cidades e vilas
estão mergulhadas em pecado e corrupção moral. O mundo está cheio de
enfermidades, sofrimento, iniqüidade. Perto e longe estão almas em pobreza
e ansiedade, carregadas com o senso da culpa, e perecendo por falta de
uma influência salvadora. O evangelho da verdade é posto sempre perante
eles, contudo eles perecem, porque o exemplo dos que deviam ser-lhes um
cheiro de vida, é um cheiro de morte. Suas almas bebem amargura, porque
as fontes estão envenenadas, quando deviam ser como uma fonte de água
que salta para a vida eterna.” – PR., 229, 230, 232.

       3. A estrela, absinto
          a. Fonte de amargura, poluição espiritual e morte. Deut. 29:18;
             Jer. 9:15, 16; Amós 5:7; Atos 8:23; Heb. 12:15.
       4. Águas tornadas amargas, trazem morte aos homens. Apoc.
          8:11.
          Aqui está descrita uma notável revolucionária transformação.
          Aquilo que uma vez fora puro, fontes de água viva ficaram
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         contaminadas e corruptas ao cair sobre elas o absinto, a estrela
         da morte; e dali em diante ele é uma maldição em vez de uma
         bênção aos homens. Satanás se encontra mais na sua direção
         do que Cristo, e a igreja torna-se muito mais um cheiro de
         morte do que de vida para a vida. O que a história testemunhou
         a esse respeito no passado, a história testemunhará de novo
         ainda num grau muito maior no futuro. Quando o Espírito de
         Deus for retirado da Terra e Satanás se esforçar para tomar o
         controle total da igreja e do mundo, o ‘homem do pecado’ se
         manifestará de uma maneira nunca vista antes.
      “Satanás estava procurando corromper as doutrinas da Bíblia.
      “Vi que afinal as normas foram rebaixadas, e que os pagãos se uniram
com os cristãos. Embora esses adoradores de ídolos professassem estar
convertidos, levaram consigo para dentro da igreja a sua idolatria, havendo
mudado apenas os objetos de seu culto para imagens de santos, mesmo de
Cristo e de Maria Sua mãe. Unindo-se com eles gradualmente os seguidores
de Cristo, a religião cristã se corrompeu e a igreja perdeu sua pureza e
poder.” – PE., 211.
      “Este esplendor, pompa e cerimônias exteriores, que apenas zombam
dos anelos da alma ferida pelo pecado, são evidência da corrupção
interna. ...
      “Desvendando os pecados de sua vida a um sacerdote - mortal falível,
pecador, e mui freqüentemente corrompido pelo vinho e licenciosidade - sua
norma de caráter é rebaixada, e, como conseqüência, fica contaminado. ...
Esta degradante confissão de homem para homem é a fonte secreta donde
têm fluído muitos dos males que aviltam o mundo e o preparam para a
destruição final.“ – GC., 566, 567.
      “...Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram
ingresso na igreja cristã. ... O paganismo, conquanto parecesse suplantado,
tornou-se o vencedor. ... Seu espírito dominava a igreja. ...
      “Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou
no desenvolvimento do ‘homem do pecado’, predito na profecia como se
opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de
religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás – monumento de seus
esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua
vontade. ...
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      “Para conseguir proveitos e honras humanas, a igreja foi levada a
buscar o favor e apoio dos grandes homens da Terra; e, havendo assim
rejeitado a Cristo, foi induzida a prestar obediência ao representante de
Satanás - o bispo de Roma.“ – GC., 49, 50,
      “Quando Satanás agiu mediante a igreja de Roma a fim de desviar os
homens da obediência, fê-lo ocultamente e com disfarce tal, que a
degradação e a miséria resultantes nem foram vistas como sendo o fruto da
transgressão. ... O povo não ligava o efeito à causa, nem descobria a fonte
de suas misérias.” – GC., 285.

     I. A Quarta trombeta – Apoc. 8:12.
        1. Trevas – atingidos o sol, a lua e estrelas. Apoc. 8:12.
        O ferir o sol, a lua e as estrelas indica ferir o conjunto de poderes
        que ilumina a terra. Quando Deus pronunciou a condenação do
        Egito através do profeta Ezequiel, Ele declarou: ‘... ao sol
        encobrirei com uma nuvem, e a lua não deixará resplandecer a
        sua luz. Todas as brilhantes luzes do céu enegrecerei sobre ti, e
        trarei trevas sobre a tua terra, diz o Senhor Jeová.’ Ezeq. 32:7, 8.
        As trevas preditas aqui sobre o Egito não era simples escuridão
        física. Era muito pior do que a escuridão temporária que
        acompanha um eclipse do sol ou da lua. Esta escuridão era tal
        que envolvia totalmente todos os seres humanos, uma escuridão
        que deveria envolver a nação inteira. A luz do Espírito que
        brilhara tão esplendorosamente e durante tanto tempo no oriente
        antigo, deveria apagar-se nas trevas. Assim, também, é predito na
        quarta trombeta um período de escuridão para o mundo.
     “O acesso da Igreja de Roma ao poder assinalou o início da escura
Idade Média. Aumentando o seu poderio, mais se adensavam as trevas. ...
     “Mais ou menos ao findar o século VIII, os romanistas começaram a
sustentar que nas primeiras épocas da igreja os bispos de Roma tinham
possuído o mesmo poder espiritual que assumiam agora. ...
     “As trevas pareciam tornar-se mais densas. ...
     “... No século XI, o Papa Gregório VII proclamou a perfeição da Igreja
de Roma. ...
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      “No século XIII foi estabelecido a mais terrível de todas as armadilhas
do papado - a inquisição. O príncipe das trevas trabalhava com os dirigentes
da hierarquia papal. Em seus concílios secretos, Satanás e seus anjos
dirigiam a mente de homens maus. ...
      “O papado se tornou o déspota do mundo. ... Nunca a Igreja de Roma
atingiu maior dignidade, magnificência ou poder.
      “Mas ‘o meio-dia do papado foi a meia-noite do mundo’. ... Uma
paralisia moral e intelectual caíra sobre a cristandade.
      “A condição do mundo sob o poder romano apresentava o
cumprimento terrível e surpreendente das palavras do profeta Oséias: ‘O
Meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento. Porque tu
rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei, ... visto que te
esqueceste da lei do teu Deus, também Eu Me esquecerei de teus filhos.’
Osé. 4:6. ‘Não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus
na Terra. Só prevalecem o perjurar, e o mentir, e o matar, e o furtar, e o
adulterar, e há homicídios sobre homicídios.’ Osé. 4:1 e 2. Foram estes os
resultados do banimento da Palavra de Deus.” – GC., 55-60.

     J. O pronunciamento de três ais de trombetas - Apoc. 8:13.
     K. A Quinta Trombeta - Apoc. 9:1 – 12.
        1. A queda de uma estrela do céu - Apoc. 9:1
           a. Satanás, uma estrela caída - Isa. 14:12, 13; Apoc. 13:3, 4, 9;
              Luc. 10:18.
           b. Homens como agentes de Satanás. Indivíduos que causam
              devaneios e divisão por causa dos ensinos errôneos.
      “Estes são estrelas errantes. Parecem emitir um pouco de luz;
professam e conduzem um pouco de verdade, e assim enganam os
inexperientes. Deus não está com eles, mas Satanás lhes oferece com seu
espírito.” – 1 T., 327.
      “Muitas estrelas que temos admirado por seu brilho tornar-se-ão trevas.
Os que têm cingido os ornamentos do santuário, mas não estão vestidos
com a justiça de Cristo, aparecerão então na vergonha de sua própria
nudez.” – PR., 188.
          c. Maomé.
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       2. O poço do abismo, Apoc. 9:1.
          a. Os gregos: abussos, um poço profundo ou abismo.
             (1) A terra sem forma e vazia, coberta de trevas - Gên. 1:2.
             (2) A terra desolada durante o milênio - habitação de
                Satanás. Apoc 20:3.
          b. As desoladas assolações da Arábia.

       3. A chave – símbolo do poder e controle. Apoc 9:1; 1:18.

       4. A abertura do poço, emerge fumo e segue-se escuridão - 9:2.
          a. Trevas e confusão espiritual - João 3:19; Atos 26:18; Rom.
             1:21; Isa 9:2
          b. Os falsos ensinos do maometanismo conduzem os homens à
             cegueira e confusão espirituais.

       5. Surgem gafanhotos do fumo - Apoc 9:3, 7-9.
          a. Açoites sobre a terra - Deut 28:42,25; Joel 1:4; 2;25; II Crôn
             6:28-30; 7:13, 14; Ex 10:13-15; Sal 78:46; 105:34,35.
          b. Forças humanas como açoites de gafanhotos - Naum 3:15,
             17; Juízes 17:12.
          c. As hordas maometanas.
     “Semelhantes a gafanhotos, os Osmanlis enxameavam em todas as
direções, e cidade nenhuma deixava de notar a sua presença, inclusive os
próprios muros de Constantinopla.” – Herbert Adams Gibbons, The
Foundation of the Ottoman Empire, 198.

       6. Poder como escorpiões - Apoc 9:3, 5, 10.
       a. Escorpiões – Símbolo de demônios - Luc 10:18-20.
     “Aquele que ‘amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida
eterna’ (João 3:16), não nos abandonará na batalha contra o adversário de
Deus e do homem. ‘Eis’, diz Ele, ‘que vos dou poder para pisar serpentes, e
escorpiões, e toda a força do inimigo ... " – MDC., 119.
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      “Dali em diante, os seguidores de Cristo deviam olhar Satanás como
um inimigo vencido. Na cruz devia Jesus ganhar a vitória para eles; essa
vitória, Ele desejava que aceitassem como sua própria. ‘Eis’, disse Ele, ‘que
vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do
inimigo’ ...” – CBV., 94.

       b. O golpe da cauda de um escorpião – uma arma de engano.
          (1) A cauda, a mentira de um falso profeta. Isa 9:15.
          (2) Engano, a arma de satanás. Apoc 12:9.

       7. Não danificar a erva nem as árvores, mas somente aqueles que
          não têm o selo de Deus. Apoc 9:4.
          a. Erva e árvores – Símbolos do povo de Deus. Isa 44:4; 61:3;
             65:22.
          b. Aqueles que não têm o selo de Deus em sua testa. Apoc 7:3.
       8. Poder para atormentar por cinco meses. 27-7-1299/1449
          Apoc 9:5,10.
       “A quinta trombeta apresenta o surgimento do maometanismo com sua
nuvem de erros, mas especialmente o período de cinco meses, ou cento e
cinqüenta anos literais a contar do tempo em que tiveram um rei sobre si.
Em 27 de Julho de 1229 Otman, o fundador do Império Otomano, invadiu o
território de Nicomédia. Daquela data em diante os Otomanos arrasaram e
atormentaram o Império Romano do Oriente até 27 de Julho de 1449, os
cento e cinqüenta anos do soar da quinta trombeta.” – Loughborough, The
Great Second Advent Movement, 128.

       O início de período de tormento - 27-7-1299.
     “Foi no dia vinte e sete de Julho, no ano de 1299 da era cristã, que
Otman invadiu pela primeira vez o território de Nicomédia; e a singular
exatidão da data parece revelar alguma predição da rapidez e do movimento
destruidor do monstro.” – Edward Gibbon, The Decline and Fall of The
Roman Empire, vol. VI, 226.
     “É agora a nossa tarefa de dar uma data fundamental e exata ao
Império Otomano. Tentaremos efetuar isto através de uma tríplice
comparação das datas oferecidas pelos cronologistas árabes e pelo
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testemunho de nosso ‘Pachymeres’. Este autor mencionado nos relata no
quarto livro desta segunda parte, capítulo 25, que Atman (nome grego
equivalente a Otman) se tornou forte ao assumir um bando de guerreiros
audazes e enérgicos da Paflagônia. Quando Muzalo, o comandante do
exército Romano, tentou bloquear seu avanço, Otman o derrotou em uma
cidade perto de Nicomédia, capital da Bitínia. O senhor da batalha
considerou esta cidade dali por diante como estando vencida. E,
Pachymeres é bem explícito em declarar que estes acontecimentos tiveram
lugar na vizinhanças imediatas de Bafeum, não longe da Nicomédia, no dia
27 de Julho. O ano, nós asseveramos em nossa sinopse, ser o ano de 1299
de nosso Senhor, depois de compararmos cuidadosamente os
acontecimentos.” – Possinius, Observationum Pachymerianarum, Livro III
(Chronology), Cap. 8, Sec. 5, Tradução feita na biblioteca do congresso.
     “Como nos tempos anteriores ele castigava os israelitas por
negligenciarem suas leis, assim        também agora punia os cristãos
degenerados. No início do próximo século (622 AD) , apareceu na Arábia um
arrogante impostor no congresso chamado Maomé. ...
     “No ano de 637 Jerusalém, a capital da terra santa ou Palestina, caiu
sob o domínio dos maometanos ou sarracenos...
     “Em 1079, foi conquistada, juntamente com as porções mais belas da
Ásia Ocidental, pelos turcos Seldjúcidas. ... Pelo ano 1300, novas hordas de
turcos, chamados otomanos, que desciam da Tartária subjugaram os
Seldjúcidas, e estenderam as conquistas à Ásia Ocidental, Romélia,
Moldávia, Sérvia, Bulgária, Grécia, e à Morea; e por fim, sob o monstro da
brutalidade e voluptuosidade chamado Maomé (II) o grande, fizeram-se
senhores de Constantinopla, a capital do império grego (1453 AD), cuja
calamidade foi sem dúvida permitida por Deus para punir as graves ofensas
que cometeram contra Ele.” – Joseph Deharbe, A Full Catechism of The
Catholic Religion, 36-38.

  O FIM DO PERÍODO DE TORMENTA E O INÍCIO DA MORTE – 1449

     “A história da última geração da nova Roma sob aqueles príncipes que
ainda reclamavam ser os verdadeiros sucessores de Augusto e Constantino
é Melancólica. ...
     “Somente uma coisa poderia ter realmente salvado Constantinopla –
um grande esforço militar da Cristandade Ocidental. ... Os imperadores
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fizeram patéticos esforços para adquirir a ajuda ocidental comprometendo-
se por seus escrúpulos religiosos. João VII visitou a Itália, submetendo-se à
misericórdia do papa Eugênio IV, e em 1438 foi recebido no seio da Igreja
Romana na “Duomo” de Florença. Não ganhou nada com isso, salvo as
bênçãos do santo pai e as maldições do próprio povo ... A opinião grega,
mesmo quando mais tarde os mulçumanos estavam junto aos portões, é
sintetizada na declaração do grão-duque Notaras, um dos primeiros
magnatas de João: Melhor um turbante turco em Constantinopla do que o
barrete de um legado papal! O que de melhor o império cristão podia desejar
sob estas circunstâncias era um enterro Honroso.” – William Stearns Davis,
A Short History of the Near East, 205-207.
      “A Papeologia apresenta-se com um relatório das mais iníquas famílias
que já desgraçaram a posição real. Quando Constantino, vinte e sete anos
mais tarde, caiu com os muros de sua cidade, sua morte foi uma
representação marcante de ira de Deus sobre a quarta geração daqueles
que lhes desprezam e odeiam.” – H.A. Gibbons, The Foundation off the
Othman Empire, 48.
      “No longo discurso do declínio e da queda do império Romano, cheguei
afinal ao último reinado dos príncipes de Constantinopla, os quais
debilmente sustinham o nome e a majestade dos Césares. Com a morte de
João Paleólogo... a família real... ficou reduzida a três príncipes... Um
embaixador, o historiador “Phranza” foi mandado imediatamente à corte de
Andrinópola. Amurat recebeu-o e despediu-se com presentes; mas a
graciosa aquiescência do sultão turco era indício de sua supremacia e da
proximidade da queda do império Oriental. Pelas mãos de dois ilustres
deputados, a coroa imperial foi posta na cabeça de Constantino em
Esparta.” – Edward Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire, vol.
VI, 365.
     A morte de João Paleólogo, o governante do Império Grego
Romano do Oriente, ocorreu em 31 de outubro de 1448. Dois Irmãos do
falecido rei, Constantino e Demétrio, filhos sobreviventes do Imperador
Manuel, eram candidatos rivais do trono para conseguir o apoio
poderoso da Turquia, foi mandada uma embaixada ao sultão Murad II.
Com o consentimento de dele, a coroa imperial foi posta na cabeça do
irmão mais velho que se tornou Constantino XI. Constantino foi coroado
no dia 6 de janeiro de 1449. O malfadado imperador estava destinado a
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ser o último governante do agonizante império Romano Oriental, tendo
encontrado a morte em uma batalha quatro anos mais tarde ao
Constantinopla ser tomada pelos turcos. Independência do império
virtualmente fora entregue à Turquia, quando se aproximaram do sultão
pedindo apoio para colocar Constantino no trono imperial.

       9. Um rei sobre eles, o destruidor. Apoc. 9:11; cf. Isa. 14:16,17.
          a. O anjo do abismo.
          b. Hebraico: “Abadom”, destruidor.
          c. Grego: “Apoliom”, destruidor.

      “O nome Osman, ou Otman significa ‘quebrador de membros’. Foi este
o nome dado ao povo de Osman, ou seja Osmanlins ou Otomanos. ...
      “No fim do décimo terceiro século de nossa era os domínios do Império
Otomano alcançavam para o noroeste as imediações de “Yenisher”, a
pequena distância das importantes cidades gregas da Brusa e Nicéia, que
eram agora objetos especiais da ambição turca. ...
      “Foi aproximadamente nesta época (1229) que cunhou moedas com
sua própria efígie, e fez com que as orações publicas se lhe citassem o
nome. Isto, nas nações orientais, é tido como sinal marcante da soberania”.
– H.S. Williams (ed.), Historians’ History the World, vol. XXIV, 312,313.
      “Diz-se que o nome Osman significa ‘quebrador de ossos’, um título
apropriado para um governante de uma energia irresistível. ... Osman estava
junto dos países cristãos e os restaurados governadores de Constantinopla
não tinham tempo à disposição nem meios para ataques sérios contra ele. ...
      “Mesmo mais tarde em 1306 o papa Clemente V exorta aos habitantes
de Veneza a unirem-se numa nova tentativa de conquistar os sismáticos
gregos. Sob circunstâncias tais um chefe como Osman tinha oportunidade
de reunir um formidável poderio militar bem nos flancos dos territórios
cristãos da Bitínia, e nada de importância pode ser feito contra ele até que
foi tarde demais.” – W.S. Davis, A Short History Of the Near East, 183,
184.

      10. Um ai já no passado, mais dois a seguir Apoc 9:12.
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    L. A sexta trombeta. Apoc. 9:12, 13.

     1. Uma voz proveniente das quatro pontas do altar de ouro - Apoc.
        9:13.
     2. Os quatro anjos presos junto ao Eufrates a serem soltos Apoc.
        9:14; comp. Apoc 7:1.
     3. A agilidade dos anjos Apoc. 9:15.
        a. Por uma hora, um dia, um mês, e um ano proféticos – 391 anos
           e 15 dias.

          (1) Início 1449.
      “No mesmo ano em que morreu o imperador João VIII, e os
pretendentes rivais apelaram ao sultão Murad, o qual designou Constantino
sucessor dele. ... Em 29 de maio de 1453, Constantinopla foi tomada de
assalto, o último imperador grego morreu quando lutava na brecha. ...
      “Para o povo daqueles dias a captura de Constantinopla foi
simplesmente o clímax inevitável de uma longa séries de vitórias de Otman
em solo europeu. O sultão já era o soberano do Império Grego; o imperador
era seu vassalo; a tomada da cidade imperial foi simplesmente uma questão
de tempo.
      “Não obstante a queda de Constantinopla é época marcante no
verdadeiro sentido histórico protesto de Lutero em Wittenberg possa ser
atribuído, de um modo indireto, mas sem base, à conquista otomana de
Constantinopla. Mas do nosso ponto de vista, a mais importante das
conseqüências foi a fundação de um novo império. ... Os otomanos eram na
realidade não apenas os conquistadores dos Bálcãs mas herdeiros do
império Grego-Romano Oriental.” – J.A.R. Marriott, The Eastern Question,
71,72.

          (2) Fim do período dos 391 anos – 1840.
     “No ano de 1840 outro notável cumprimento de profecia despertou
geral interesse. Dois anos antes, Josias Litch, um dos principais pastores
que pregavam o segundo advento, publicou uma explicação de Apocalipse
9, predizendo a queda do Império Otomano. Segundo seus cálculos esta
potência deveria ser subvertida ‘no ano de 1840, no mês de agosto’; e
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poucos dias apenas antes de seu cumprimento escreveu: ‘Admitindo que o
primeiro período, 150 anos, se cumpriu exatamente antes que Deacozes
subisse ao trono com permissão dos turcos, e que os 391 anos, quinze dias,
começaram no final do primeiro período, terminará no dia 11 de agosto de
1840, quando se pode esperar seja abatido o poderio otomano em
Constantinopla. E isto, creio eu, verificar-se-á ser o caso.’ Josias Litch, artigo
no Signs of the Times, and Expositor of Prophecy, de 1º de agosto de 1840.
     “No mesmo tempo especificado, a Turquia, por intermédio de seus
embaixadores, aceitou a proteção das potências aliadas da Europa, e assim
se pôs sob a direção de nações cristãs. O acontecimento cumpriu
exatamente a predição.” – GC., 334, 335.
     “Rifat Bey chegou a Alexandria no dia 11 de agosto; mas não
encontrou Mohamed-Ali na cidade. Ele fora viajar por alguns dias no Baixo
Egito, sob o pretexto de visitar os canais do Nilo, mas na realidade para
ganhar tempo e preparar meios de defesa. Tendo voltado a Alexandria no
dia 14, recebeu Rifat Bey no dia 16, e sem entrar em discussão com ele –
dando-lhe raramente oportunidade para falar – rejeitou as primeiras citações
prescritas no tratado. No dia seguinte (17), os cônsules dos poderes que
tinham subscrito pediram uma audiência, e protestaram sua recusa. Eles os
rechaçou duramente, interrompeu o coronel Hodges, cônsul inglês e
perseverou em defender-se, dizendo, ‘Eu só concederei pelo sabre aquilo
que ganhei pelo sabre’.” – J.E. Ritchie, The Life and Times of Viscount
Palmerston, Div. II, pág. 529.

                   A QUEDA DO PODER TURCO EM 1840

      “Os quatro grandes poderes, numa nota coletiva de 27 de julho de
1840, declaravam que tomariam nas próprias mãos a solução da questão
oriental. ... Este estado de coisas foi expresso oficialmente no tratado dos
quatro, de 15 de julho de 1840, firmado em Londres.” – Henry Smith Williams
(ed.), Historians’ History of the World, vol. XXIV, pág. 453.
      “O poder do Islamismo está quebrado para sempre; e não há meio de
esconder este fato nem deles mesmos. Existem agora por mera tolerância.
E, embora estejam sendo feitos poderosos esforços cristãos para sustê-los,
eles a cada passo soçobram mais e mais numa rapidez terrível. E, embora
haja grandes esforços para enxertar no tronco arruinado as instituições dos
países cristãos civilizados, até as próprias raízes se consomem rapidamente
As Sete Trombetas                                                        22
envenenadas pelo seu próprio veneno. Isto é realmente interessante pois,
quando toda a cristandade unida se combinava para obstruir o progresso do
poder otomano, ele crescia a despeito de toda oposição à uma grandeza
extraordinária; e agora, quando todos os potentados da Europa Cristã, os
quais se sentem capacitados para solucionar todas as intrigas e arranjar os
negócios do mundo todo, estão confederados para proteger e defendê-la,
ela soçobra, a despeito de todo o cuidado mantenedor.” – Ver. Mr. Goodell,
numa alocução à Embaixada Americana em Constantinopla, Missionary
Herald, abril de 1841.
     “Depois de um século de conquista chegou o século da estagnação e
decadência – e aí o ‘perigo turco’ se desvaneceu, e começou a
desintegração externa do poderoso Império de Solimão. ...
     “O Império Otomano por isto permaneceu por todo o século XVIII como
um vasto domínio, eclipsando com o seu tamanho o Próximo Oriente, mas
com uma debilidade crescente a manifestar-se. ... Neste longo e infeliz
período não houve uma oposição real às forças da decadência. ...
     “À vista disso o czar Nicolau recusou seriamente aceitar qualquer
sugestão no sentido de que a Etiópia pudesse mudar a sua pele assim como
os Otomanos transformaram seu Império num estado modernizado e em boa
ordem. Em 1844, ao fazer uma a Inglaterra declarou francamente: ‘No meu
gabinete de conselheiros há duas opiniões sobre a Turquia. Uma é a de que
ela está morrendo. A outra é a de que ela já morreu’.” – W.S. Davis, A Short
History of the Near West., pp. 271, 273, 308, 309.

       b. Soltos para matar a terça parte dos homens - Apoc. 9:15.
          Twentieth Century New Testament: “Foram libertos para
          destruir”.
          Tradução Americana: “Foram soltos para matar”.
          Tradução de Weymouth: “Foram postos em liberdade, para
          que pudessem matar”.
          Sob a quinta trombeta fora posta uma restrição ao poder
       Otomano. Por um período de 150 anos eles não deviam “matar”
       mas somente “atormentar”. Agora ao começarem os 491 anos
       aquela restrição foi removida e deviam agora sair para “matar”.
       A história revela um cumprimento notável desta profecia. Poucos
As Sete Trombetas                                           23
       anos depois da época em que a restrição foi removida os
       otomanos puseram fim ao Império Romano do Oriente.
      “Até aqui apesar das vitórias, o domínio dos asiáticos sobre os países
dos Bálcãs parecia provisório. Mas agora parecia incerto poderem os nativos
cristãos livrar-se dos seus grilhões.
      “Assim passou a Nova Roma de Constantino Augusto aos pobres de
uma horda de aventureiros orientais...
      “Através destes setecentos anos, semelhante aos rios gêmeos, Tigre e
Eufrates, houve na história do Oriente Próximo duas grandes correntes de
história – aquela procedente dos cristãos de Constantinopla e aquela
procedente das terras de Islã. Agora a corrente cristã parece estar quase
seca. Por mais de três séculos os anais do Próximo Oriente parecem os do
Império Otomano. Até os novos fulgores da liberdade dos gregos e dos
sérvios, no raiar do XIX século, tudo o que os historiadores podem relatar é
a história de como os filhos do nômade, Ertogrul a dominaram na capital do
estrito Império Oriental. ...
      “Os dias que serviram para formar o poderio Otomano tinham passado.
Um grande estado militar existia agora, e que possuía uma das mais bem
localizadas e estratégicas cidades do mundo.” – William Stearns Davis, A
Short History of the Near East, pp. 211-213.

       4. O número dos exércitos - Apoc. 9:16.
          Tradução de Knox: “E o ajuntamento dos exércitos que os
          seguiam em cavalos (pois ouvi chamar os seus ajuntamentos)
          era vinte mil exércitos de dez milhares”.
          Tradução Americana: “O número das hostes de cavaleiros era
          duas vezes 10.000 vezes 10.000.”
          Revised Standard Version: “O número das tropas de cavalaria
          era duas vezes dez mil vezes mil.”

       5. Fogo, fumo e enxofre. Apoc. 9:17, 18.
     “As descargas incessantes de lanças e flechas eram acompanhadas
pela fumaça, o ruído e o fogo dos mosquetões e canhões. As suas armas
pequenas disparavam ao mesmo tempo cinco ou mesmo dez balas de
chumbo do tamanho de uma avelã, e dependendo da densidade das fileiras
As Sete Trombetas                                                         24
e da força da pólvora, vários corpos e armaduras eram traspassados pelo
mesmo tiro. ... O mesmo segredo de destruição foi revelado aos
Muçulmanos; pelos quais foi empregado com a sua energia superior, seu
zelo, riqueza e desportismo... A longa formação da artilharia Turca apontava
para os muros; catorze baterias trovejavam de uma só vez contra os lugares
mais acessíveis; e uma destas era composta de cento e trinta fuzis, ou
expressando isto diferente, elas disparavam centro e trinta balas. E agora no
poder e na atividade do sultão, podemos compreender a infância de uma
nova ciência...
      “Uma circunstância que distingue o cerco de Constantinopla é a
reunião da artilharia primitiva e moderna. O canhão era misturado com
engenho mecânico para atirar pedras e setas; as balas e o aríete eram
dirigidos contra os mesmos muros: nem a descoberta da pólvora como arma
tinha suplantado o uso do fogo líquido e inextinguível ...
      “O próprio sultão montado a cavalo estava cercado por dez mil tropas
particulares... A artilharia Otomana trovejava por todos os lados; e o campo
e a cidade, os gregos e os turcos estavam envolvidos numa nuvem de
fumaça que só a destruição final ou o livramento do Império Romano
poderiam desvanecer.” – Edward Gibbon, Decline and Fall of the Roman
Empire, vol. VI, pp. 388, 390, 400.

       6. Poder nas suas bocas e nas suas caudas. Apoc. 9:19.

       7. O resto dos homens não se arrependeu a despeito destas
         pragas. Apoc. 9:20, 21.
         Tradução de Weymouth: “Mas o resto da humanidade que não
         foi morta por estas pragas, nem assim então se arrependeram e
         abandonaram as coisas que tinham feito, tais como cessar de
         adorar os demônios, e os ídolos de ouro e prata”.
           Tradução Americana: “Ainda aquilo que foi deixado da
         humanidade, aqueles que escaparam de serem mortos por estas
         pragas, não se arrependeram das obras das suas mãos e não
         desistiram de adorar demônios e ídolos de madeira, pedra,
         bronze, prata e ouro”.
As Sete Trombetas                                                 25
         Novo Testamento no Inglês Básico: “E o resto do povo, o qual
         não foi morto por estes meles, não se voltaram das obras de
         suas mãos, mas continuaram dando adoração aos espíritos do
         mal, e às imagens de ouro e prata”.

  H. A Sétima Trombeta. Ap. 10:7; 11:15-19; Apoc. 19.
    1. A terminação do mistério de Deus. Apoc. 10:7; Efés. 3:3-6; Rom.
       16:25-26.
     “Até que no Céu seja dito: "Está consumado", haverá sempre lugares
para trabalhar e corações para receber a mensagem.” – CE., p. 11.

     2. Grande voz: “Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e
        de seu Cristo”. Apoc. 11:15; 19:1, 6; Dan. 2:44; PE., 28, 281;
        CS., 665, 666.
      “Em torno de Sua vinda agrupam-se as glórias daquela ‘restauração de
tudo’, de que ‘Deus falou pela boca de todos os Seus santos profetas desde
o princípio’. Atos 3:21. Quebrar-se-á então o prolongado domínio do mal; ‘os
reinos do mundo’ tornar-se-ão ‘de nosso Senhor e de Seu Cristo, e Ele
reinará para todo o sempre’. Apoc. 11:15.” – GC., 301.

     3. Vinte e quatro anciãos se prostram diante de Deus e rendem-Lhe
        ações de graças. Apoc. 11:16; 19:4.

     4. A ira das nações. Apoc. 11:18.
     “Vi que a ira das nações, a ira de Deus, e o tempo de julgar os mortos
eram acontecimentos separados e distintos, seguindo-se um ao outro;
outrossim, que Miguel não Se levantara e que o tempo de angústia, tal como
nunca houve, ainda não começara. As nações estão-se irando agora, mas,
quando nosso Sumo Sacerdote concluir Sua obra no santuário, Ele Se
levantará, envergará as vestes de vingança, e então as sete últimas pragas
serão derramadas.” – VE., 100.
     “Estamos na iminência de importantes e solenes acontecimentos. ... As
nações estão iradas, e é chegado o tempo dos mortos para serem
julgados. ... Mas conquanto nação se esteja levantando contra nação e reino
As Sete Trombetas                                                          26
contra reino, não se desencadeou ainda um conflito geral. Os quatro ventos
sobre os quatro cantos da Terra ainda estão sendo retidos até que os servos
de Deus estejam assinalados na testa. Então as potências do mundo hão de
mobilizar suas forças para a última grande batalha.” – 2 TS., 369.

     5. A hora da ira de Deus. Apoc. 11:18; 15:7; 16:1.
     “A tempestade da ira de Deus está se acumulando, e só permanecerão
os que são santificados pela verdade no amor de Deus.” – TM., 182.
     “Fui então a enfrentar a terrível visão das sete últimas pragas da ira de
Deus.” – PE., 64.

     6. O tempo a fim de serem julgados os mortos. Apoc. 11:18; 20:4;
        Dan. 7:10; II Cor. 5:10.

     7. O tempo da recompensa dos servos de Deus. Apoc. 11:18; 22:12;
        Isa. 40:10.

     8. Para destruir aqueles que destroem da Terra. Apoc. 11:18; 19:2;
        Isa. 24:3-4.
      “Cresce o poder de Satanás sobre a família humana. Não viera em
breve o Senhor e destruísse o seu poder, e não tardaria que a Terra
estivesse despovoada.” – 1 TS., 102.

     9. O tempo do Deus aberto no Céu. Apoc. 11:19; 6 T., pp. 75-76;
        PE., 42; PP. 383.
       “Portanto, o anúncio de que o templo de Deus se abrira no Céu, e de
que fora vista a arca de Seu concerto, indica a abertura do lugar santíssimo
do santuário celestial, em 1844, ao entrar Cristo ali para efetuar a obra
finalizadora da expiação.” – GC., 433.
       “Quando o templo de Deus foi aberto no Céu, João viu em santa visão
uma classe de pessoas cuja atenção foi atraída, e que olhavam com
reverente temor a arca, que continha a lei de Deus. A prova especial sobre o
quarto mandamento não sobreveio senão depois que o templo de Deus foi
aberto no Céu.” – 1 TS., 287.
As Sete Trombetas                                                 27
    10. Relâmpagos, vozes, trovões, terremotos, grande saraiva. Apoc.
       11:19; 16:18-21.

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As Sete Trombetas                                                     28
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  • 1. AS SETE TROMBETAS I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 8:2-9:21, 10:7; 11:15-19 II. OS SETE ANJOS E AS SETE TROMBETAS: Apoc. 8:2 III. ANJO E O INCENSÁRIO: Apoc. 8:.3-5 A. Postado ao lado do altar de ouro diante do trono: v. 3 B. A oferecer incenso com as orações dos santos: vv. 3, 4; PP. 397; PE., 252, 256 “Na oferta do incenso o sacerdote era levado mais diretamente à presença de Deus do que em qualquer outro ato do ministério diário. Como o véu interno do santuário não se estendia até ao alto do edifício, a glória de Deus, manifestada por cima do propiciatório, era parcialmente visível no primeiro compartimento. ... Como naquele cerimonial típico o sacerdote olhava pela fé ao propiciatório que não podia ver, assim o povo de Deus deve hoje dirigir suas orações a Cristo, seu grande Sumo Sacerdote que, invisível aos olhares humanos, pleiteia em seu favor no santuário celestial. “O incenso que subia com as orações de Israel, representa os méritos e intercessão de Cristo. Sua perfeita justiça, que pela fé é atribuída ao Seu povo, e que unicamente pode tornar aceitável a Deus o culto de seres pecadores. Diante do véu do lugar santíssimo, estava um altar de intercessão perpétua; diante do lugar santo, um altar de expiação contínua. Pelo sangue e pelo incenso deveriam aproximar-se de Deus – símbolos aqueles que apontam para o grande Mediador, por intermédio de quem os pecadores podem aproximar-se de Jeová.“ – PP., 353. “Entre os anjos estava um incensário de ouro. Sobre a arca, onde estavam os anjos, havia o brilho de excelente glória, como se fora a glória do trono da habitação de Deus. Jesus estava junto à arca, e ao subirem a Ele as orações dos santos, a fumaça do incenso subia, e Ele oferecia suas orações ao Pai com o fumo do incenso.” – PE., 32.
  • 2. As Sete Trombetas 2 C. O incensário cheio de fogo lançado na terra: Apoc. 8:5; Ezeq. 10:2, 6, 7; 9:8-10. Comp. Sal. 18:6-15 “Um anjo com um tinteiro de escrivão ao lado voltou da Terra, e informou a Jesus que sua obra estava feita, e os santos estavam numerados e selados. Então vi Jesus, que estivera a ministrando diante da arca, a qual contém os Dez Mandamentos, lançar o incensário. Levantou as mãos e com grande voz disse: ‘Está feito’. ... “Retirando-Se Jesus do lugar santíssimo, ... uma nuvem de trevas cobriu os habitantes da Terra. Não havia então mediador entre o homem culpado e Deus, que fora ofendido. Enquanto Jesus permanecera entre Deus e o homem culposo, achava-se o povo sob repressão; quando, porém, Ele saiu de entre o homem e o Pai, essa restrição foi removida, e Satanás teve completo domínio sobre os que afinal não se arrependeram. Enquanto Jesus oficiava no santuário, era impossível serem derramadas as pragas; mas, terminando ali a Sua obra, e encerrando-se a Sua intercessão, nada havia para deter a ira de Deus.” – PP., 279, 280. A abrupta mudança do uso do incensário é significativa. Tinha sido usado pelo Mediador em Sua obra de ministrar em favor dos pecadores. Agora a obra cessa e o incensário é inundado de fogo e lançado sobre a terra. A misericórdia e intercessão dão lugar ao castigo e retribuição. 1. A obra do fogo a) Purificar os justos: Isa. ,6:6,7; Mal. 3:3. b) Consumir os ímpios: Deut. 4:24-26; Mat. 3:10. D. Vozes, trovões, relâmpagos, e um terremoto: Apoc. 8:5; 11:19; 16:17,18 IV. O TOCAR DAS TROMBETAS A. Trombeta, uma advertência da ameaça de castigos e juízos - Jer. 4:4,5,19-21; Joel 2:1,2; Sof. 1:14-17.
  • 3. As Sete Trombetas 3 B. A relação entre as trombetas e as sete últimas pragas Trombetas Pragas 1. Sobre a terra 8:7 1. Sobre a Terra 16:2 2. Sobre o mar 8:8 2. Sobre o mar 16:3 3. Rios e fontes d’águas 8:10 3. Rios e fontes das águas 16:4 4. O sol ferido 8:12 4. Sobre o sol 16:8 5. Escurecimento do ar 9:2 5. Trevas 16:10 6. Grande rio Eufrates 9:14 6. Eufrates 16:12 7. O mistério de Deus terminado 11:15 7. “Está feito” Relâmpagos, vozes, trovões, Vozes, trovões, relâmpagos, terremotos, grande saraiva 11:19 grande terremoto, grande saraiva O notável paralelismo apresentado aqui torna evidente que deve haver alguma relação entre as trombetas e as pragas. De que ambas devem ser intimamente relacionadas nos é apresentado ainda pelo fato de que exatamente antes de soarem as trombetas, o incensário que fora usado no templo na oferta do incenso, foi enchido de fogo e lançado à terra, enquanto Jesus, imediatamente antes das pragas, lançou abaixo o incensário e terminou Sua obra de intercessão pelo homem no santuário celestial (PE., 279; Ezeq. 10:2). Em apoc. 9:20 se refere distintamente à obra destrutiva das trombetas como sendo a obra das pragas. A natureza básica tanto das trombetas como das pragas deve ser a mesma; ambas são juízos e castigos sobre os ímpios, homens impenitentes; ambas compreendem uma terminação da obra de homens ao Satanás obter o controle. Mas conquanto ambas sejam semelhantes, não são iguais – mais é um tipo da outra. As trombetas estão em sua parte no passado, enquanto que as pragas estão ainda no futuro. C. A natureza dos juízos e castigos - Oséias 13:9; 14:1; Sal. 78:49 “Seus sofrimentos são muitas vezes representados como sendo castigo a eles infligido por decreto direto da parte de Deus. É assim que o
  • 4. As Sete Trombetas 4 grande enganador procura esconder sua própria obra. Pela obstinada rejeição do amor e misericórdia divina, os judeus fizeram com que a proteção de Deus fosse deles retirada, e permitiu-se a Satanás dirigi-los segundo a sua vontade. As horríveis crueldades executadas na destruição de Jerusalém são uma demonstração do poder vingador de Satanás sobre os que se rendem ao seu controle. “Não podemos saber quanto devemos a Cristo pela paz e proteção de que gozamos. É o poder de Deus que impede que a humanidade passe completamente para o domínio de Satanás. Os desobedientes e ingratos têm grande motivo de gratidão pela misericórdia e longanimidade de Deus, que contém o cruel e pernicioso poder do maligno. Quando, porém, os homens passam os limites da clemência divina, a restrição é removida. Deus não fica em relação ao pecador como executor da sentença contra a transgressão; mas deixa entregues a si mesmos os que rejeitam Sua misericórdia, para colherem aquilo que semearam. Cada raio de luz rejeitado, cada advertência desprezada ou desatendida, cada paixão contemporizada, cada transgressão da lei de Deus, é uma semente lançada, a qual produz infalível colheita. O Espírito de Deus, persistentemente resistido, é afinal retirado do pecador, e então poder algum permanece para dominar as más paixões da alma, e nenhuma proteção contra a maldade e inimizade de Satanás. A destruição de Jerusalém constitui tremenda e solene advertência a todos os que estão tratando levianamente com os oferecimentos da graça divina e resistindo aos rogos da misericórdia de Deus.” – GC., 35, 36. “Esta terra já quase chegou ao ponto em que Deus há de permitir ao destruidor operar com ela segundo sua vontade.” – 3 TS., 142 D. Preparação para o soar das trombetas – Apoc. 8:6 E. A primeira trombeta - Apoc. 8:7 1. Saraiva, fogo e sangue - 8:7 a) Figuras de juízo - Ezeq. 38:19-22; Sal. 11:6; Isa. 28:1,2; 29:1,6 2. Lançadas sobre a terra - Apoc. 8:7. Comp. 16:2. 3. Terça parte - Apoc. 8:7, 8, 9, 10, 11, 12; 9:18.
  • 5. As Sete Trombetas 5 O terça parte tão freqüentemente usado em conexão com as trombetas indica possivelmente medida imparcial ou incompleta. Em conexão com as pragas este termo não é usado, o que indica, sem dúvida, uma severidade e extensão muito maior destes juízos em comparação com as trombetas. Muitas das ações bíblicas ocorreram em séries de três (Êx. 23:14, 17; Deut. 16:16; II Crôn. 8:13; Núm. 22:28; 24:10; Juízes 16:15; I Sam. 20:41; I Reis 9:25; 17:21; Dan. 6:10, 13; Atos 11:10). Ao Deus predizer a sentença das nações e a vinda de Cristo, declarou: “Ao revés, ao revés, ao revés, a porei, e ela não será mais, até que venha Aquele a quem pertence de direito, e a Ele a darei.” Ezeq. 21:27. Um simples revés teria sido incompleto, somente um terço do todo. 4. Árvores queimadas - Apoc. 8:7. a. Árvores – um símbolo do povo de Deus - Sal. 1:3; 52:8; 92:12; Isa. 65:22; 7 T., 22. b. Árvores queimadas – um símbolo de juízo sobre o povo de Deus - Isa. 10:16-20; Jer. 11:16, 17; 21:14; 22:7; Ezeq. 15:6, 7; Zac. 11:1,6; Joel 1:19, 20. c. As árvores secas e infrutíferas de Jerusalém atingidas - Mat. 21:19; Mar. 11:13-21; Luc 23:31, 13:1-9; Sal. 80:8-11, 15, 16; 79:1-5 “Assim os dirigentes judeus edificaram a "Sião com sangue, e a Jerusalém com injustiça". ... ‘Portanto’, continuou o profeta, ‘por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa em lugares altos dum bosque.’ Miq. 3:12. “... A parábola da árvore infrutífera representava o trato de Deus para com a nação judaica. Fora dada a ordem: ‘Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente?’ Luc. 13:7. Mas a misericórdia divina poupara-a ainda um pouco de tempo. Muitos havia ainda entre os judeus que eram ignorantes quanto ao caráter e obra de Cristo. ... “A longanimidade de Deus para com Jerusalém apenas confirmou os judeus em sua obstinada impenitência. Em seu ódio e crueldade para com os discípulos de Jesus, rejeitaram o último oferecimento de misericórdia.
  • 6. As Sete Trombetas 6 Afastou Deus então deles a proteção, retirando o poder com que restringia a Satanás e seus anjos, de maneira que a nação ficou sob o controle do chefe que haviam escolhido.” – GC., 27, 28. “A maldição da figueira foi uma parábola viva. Aquela árvore estéril, ostentando sua pretensiosa folhagem ao próprio rosto de Cristo, era um símbolo da nação judaica. O Salvador desejava tornar claras aos Seus discípulos a causa e a certeza da condenação de Israel. ... “... Na figueira estéril poderiam ler tanto o seu pecado como o seu castigo. Seca à maldição do Salvador, apresentando-se queimada, ressequida desde as raízes, a figueira mostrava o que seria o povo de Israel quando dele fosse retirada a graça divina. Recusando-se a comunicar bênção, não mais a receberiam.” – DTN., 583. “... ‘Filhas de Jerusalém’, disse Ele, ‘não choreis por Mim, mas chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.’ Luc. 23:28. Do espetáculo que tinha diante de Si, alongou Jesus o olhar ao tempo da destruição de Jerusalém. Naquela terrível cena, muitas das que estavam chorando agora por Ele, haveriam de perecer com seus filhos. “Da queda de Jerusalém passaram os pensamentos de Jesus a um mais amplo juízo. Na destruição da impenitente cidade viu Ele um símbolo da final destruição a sobrevir ao mundo. Disse: ‘Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos. Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?’ Luc. 23:30 e 31. Pelo madeiro verde, Jesus Se representava a Si mesmo, o inocente Redentor. ... Todos os impenitentes e incrédulos teriam de conhecer uma dor e miséria que a língua é impotente para exprimir.” – DTN., 743. “Israel era um estorvo à terra. Toda a sua existência era uma maldição, pois ocupava na vinha o lugar que uma árvore poderia preencher. ... “O dia da vingança estava próximo. Pelas calamidades sobrevindas a Israel, o proprietário da vinha advertia-os misericordiosamente da aniquilação da árvore estéril.” – PJ., 215, 216. 5. Erva verde queimada - Apoc. 8:7. a. Erva - uma vegetação florescente, um símbolo de um povo florescente, o fruto de justiça. Isa. 44:3, 4; 43:19-21; II Sam. 23:4.
  • 7. As Sete Trombetas 7 “...A água refrigerante, borbulhando na terra ressequida e estéril, fazendo com que o deserto floresça, e fluindo para dar vida aos que perecem, é um emblema da graça divina que apenas Cristo pode conferir. ... “No cântico de Davi Sua graça é também descrita como águas frescas, "tranqüilas" (Sal. 23:2), entre verdes pastos, ao lado das quais o Pastor celestial guia Seu rebanho.” – PP., 412, 413. b. Erva seca e queimada – aquilo que uma vez florescera, desolado. Joel 1:19, 20; Sal. 37:1,2; 90:5-7; 92:7; Isa. 40:6,7 6. O juízo inicia com o povo de Deus apostatado - I Ped. 4:17; Ezeq. 9:6; Apoc. 16:2; Jer. 25:15-29 “A obra de destruição se inicia entre os que professaram ser os guardas espirituais do povo. Os falsos vigias são os primeiros a cair.” – GC., 656. “... a igreja – o santuário do Senhor – foi a primeira a sentir o golpe da ira de Deus. Os anciões, aqueles a quem Deus dera grande luz, e que havia ocupado o lugar de depositários dos interesses espirituais do povo, haviam traído o seu depósito.” – 2 TS., 65 7. Os juízos sobre Jerusalém foram preditos por Jesus como prenúncio de uma série de juízos a sobrevir ao mundo. Mat. 23:37,38; 24:1, 2, 6-8. “... entretanto, quando Cristo olhava sobre Jerusalém, achava-se perante Ele a condenação de uma cidade inteira, de toda uma nação. ... “Olhando através dos séculos futuros, via o povo do concerto espalhado em todos os países, semelhantes aos destroços de um naufrágio em praia deserta. Nos castigos prestes a cair sobre Seus filhos, não via Ele senão o primeiro gole daquela taça de ira que no juízo final deveriam esgotar até às fezes.” – GC., 21. 8. Os juízos sobre Jerusalém, um tipo dos juízos do fim do mundo. “Os juízos sobre Jerusalém eram símbolos dos acontecimentos da vida de Cristo para julgar no último dia.” – TM., 232.
  • 8. As Sete Trombetas 8 “João viveu até avançada velhice. Testemunho a destruição de Jerusalém, e a ruína do majestoso templo – símbolo da ruína final do mundo.” DTN., 816. “A profecia do Salvador relativa aos juízos que deveriam cair sobre Jerusalém há de ter outro cumprimento, do qual aquela terrível desolação não foi senão tênue sombra. Na sorte da cidade escolhida podemos contemplar a condenação de um mundo que rejeitou a misericórdia de Deus e calcou a pés a Sua lei.” – GC., 36. B. A Segunda trombeta - Apoc. 8:8,9. 1.Um grande monte ardente em fogo - Apoc. 8:8. a. Monte – um símbolo de um povo, nação, ou poder - Jer. 51:24, 25; Isa 2:2, 3; 13:4; Dan. 2:35, 44, 45. b. Fogo – o poder de julgar e destruir - Sal. 50:3, 97:3; Jer. 4:4; Isa. 10:16-18; II Sam. 22:9-16. 2. O mar – nação e povos, o turbulento mar da humanidade - Dan. 7:2, 3, 17; Apoc. 17:1,15. “... O Velho Mundo – esse mar turbulento de povos, e multidões, e nações, e línguas.” – GC. 440. 3. Sangue – um símbolo de guerra, esforço e derramamento de sangue - I Reis 2:5; Ezeq. 22:6; 38:21,22; Joel 2:30; Miq. 3:10. 4. Criaturas no mar e nos navios – povo que compõe o grande mar da humanidade e suas conveniências e possessões materiais - Ezeq. 47:9, 10; Sof. 1:2-4: Hab. 1:14. 5. As invasões bárbaras e a queda do mundo romano “Nações pagãs deixaram seus próprios lares selvagens e invadiam os países cristãos como enxames incontáveis, assolando tudo o que encontravam com espada e fogo. ... Alguns deles eram denominados Hunos, Alamanos, Hérulos, Godos, Suevos, Lombardos, Burgúndios, Vândalos, Francos, Anglo-Saxões. ... O império romano, com mais de mil anos de existência, e que já fora tão poderoso, não podia resistir por mais tempo a estas tribos bárbaras, e foi por fim totalmente vencido. Odoacro, rei dos Hérulos, tomou Roma e foi proclamado rei da Itália em 476. É impossível descrever a extensão e a miséria que estas horas bárbaras infligiram a toda
  • 9. As Sete Trombetas 9 Europa, até que finalmente Deus as subjugou e civilizou através daquela mesma igreja a qual tinham ameaçado de destruição.” – Joseph Deharbe, A Full Catechism of the Catholic Religion , 33, 34. Depois da queda de Jerusalém e do fim do estado judaico, a cena de juízo que se segue é muito mais ampla e em escala muito mais ampla e em escala muito mais vasta; é uma cena tal, que nela devia estar envolvida uma grande parte de criaturas internacionais. A segunda trombeta anuncia algo terrível, feroz, uma força destrutiva que ao cair nos mares turbulentos do mundo antigo transforma em sangue suas águas turbulentas. Depois da queda de Jerusalém veio a queda de Roma. Como os judeus tinham esgotado seus dias de utilidade nacional, assim também fizera Roma. Avareza e ambição, lascívia e intemperança, extravagância e voluptuosidade, crueldade e roubo – todos os vícios conhecidos de homens e demônios, – tinham a tal ponto debilitado a fibra moral dos habitantes do mundo romano que estavam maduros para a dissolução. O império dos césares estava sentenciado. O machado de retribuição divina devia cair, semelhante a chama de fogo do céu, veio Genserico, o vândalo; Alarico, o godo, e Átila, o huno, deixando em seus rastros cenas de ruína, desolação, carnificina e sangue. Irresistíveis e destruidoras como uma montanha em chamas, as hordas bárbaras caíram sobre o povo de Roma, até que o império todo estivesse envolvido numa grande e irreparável catástrofe. Roma desaparecera e a justiça de novo se demonstrara. H. A Terceira trombeta: Apoc. 8:10, 11. 1. A queda de uma grande estrela do céu. Tradução de Moffat: “Uma volumosa estrela em chamas como uma tocha.” a. Anjos , as estrelas do céu - Jó 38:7. b. Satanás, uma estrela que caiu do céu - Isa. 14:12,13; Apoc. 12:3, 4, 9; Luc. 10:18.
  • 10. As Sete Trombetas 10 2. Caiu sobre rios e fontes de águas. a. Fontes, rios e poços puros – fontes de vida e benção. Sal. 36:8, 9; Jer. 2:13; 17:8, 13; Isa. 12:3; 41:18; Deut. 8:7, 8; Prov. 13:14; 14:27; Joel 3:18-20; Zac. 13:1; Apoc. 21:6; João 4:10, 11; Ezeq. 47:1-12; 6 T., 86; PP., p.452 “Deus fez de José uma fonte de vida para a nação egípcia. ... Cada obreiro em cujo coração Cristo habita ... é um obreiro ao lado de Deus, para a bênção da humanidade. Ao receber ele graça do Salvador para comunicar a outros, flui de todo o seu ser a corrente de vida espiritual. ... ‘Naquele dia’, dizem as Escrituras, ‘haverá uma fonte aberta para a casa de Davi, e para os habitantes de Jerusalém’. ... “Desta fonte flui o poderoso rio que Ezequiel viu em visão. ... “Um tal rio de saúde e vida Deus deseja que, operando por meio do Seu poder através deles, sejam os nossos sanatórios.” – 6 T., 227, 228. “O coração que recebe a Palavra de Deus não é como um poço que se evapora, nem como uma cisterna rota que não retém suas águas. É como a torrente da montanha, alimentada por fontes permanentes, cujas águas frígidas e borbulhantes saltam de rocha em rocha, refrigerando o cansado, o sedento, o carregado de cargas. É como um rio a fluir constantemente, e que se torna mais profundo e mais amplo à medida que avança, até que suas vivificantes águas se espalham sobre toda a terra. A corrente que rola murmurejando em seu curso, deixa após si a dádiva da vegetação e frutos. A grama na encosta é mais fresca, as árvores mais ricas em verdura, as flores são mais abundantes.” – PR., 233, 234. “Maravilhosa é a obra que o Senhor se propõe realizar por intermédio de sua igreja, afim de que seu nome seja glorificado. Um quadro desta obra é dado na visão que teve Ezequiel, no rio de águas purificadoras ... “Desde do início Deus tem operado de Seu povo a fim de trazer bênçãos ao mundo. Para a antiga nação egípcia Deus fez de José uma fonte de vida. ... “Deus escolhera Israel para revelar Seu caráter aos homens. Ele queria que eles fossem fonte de salvação ao mundo.” – AA., 13, 14. b. Fontes corruptas e turvas – fontes de doenças e mortes, Prov. 25:26; Jer. 6:7; Tia. 3:11.
  • 11. As Sete Trombetas 11 c. Fontes uma vez pura pode secar-se e se corromperem, Osé. 13:15, 16; Jer. 50:12, 38 “Os sacerdotes e principais, os escribas e fariseus, destruíam as pastagens vivas, e corrompiam as fontes da água da vida.” – DTN., 478. “Nos tempos patriarcais, a campina do Jordão ‘era toda bem regada... como o jardim do Senhor’. ... No tempo em que as cidades da planície foram destruídas, a região em redor tornou-se como um desolado ermo. ... “Cinco séculos se passaram. ... Até mesmo os mananciais que haviam feito residência nesta porção da campina tão desejável, sofreram os efeitos causticantes da maldição. ... “Não muito distante de Jericó, em meio de bosques frutíferos, estava uma das escolas dos profetas; e para lá se dirigiu Eliseu após a ascensão de Elias. Durante sua estada entre eles, os homens da cidade vieram ao profeta, e disseram: ‘Eis que boa é a habitação desta cidade, como o meu senhor vê; porém as águas são más, e a terra é estéril’. A fonte que nos anos anteriores tinha sido pura e vivificante, e havia contribuído grandemente para suprir a cidade e os seus arredores com água, era agora imprópria para uso. ... “O mundo necessita de evidências de sincero cristianismo. O veneno do pecado está em operação no coração da sociedade. Cidades e vilas estão mergulhadas em pecado e corrupção moral. O mundo está cheio de enfermidades, sofrimento, iniqüidade. Perto e longe estão almas em pobreza e ansiedade, carregadas com o senso da culpa, e perecendo por falta de uma influência salvadora. O evangelho da verdade é posto sempre perante eles, contudo eles perecem, porque o exemplo dos que deviam ser-lhes um cheiro de vida, é um cheiro de morte. Suas almas bebem amargura, porque as fontes estão envenenadas, quando deviam ser como uma fonte de água que salta para a vida eterna.” – PR., 229, 230, 232. 3. A estrela, absinto a. Fonte de amargura, poluição espiritual e morte. Deut. 29:18; Jer. 9:15, 16; Amós 5:7; Atos 8:23; Heb. 12:15. 4. Águas tornadas amargas, trazem morte aos homens. Apoc. 8:11. Aqui está descrita uma notável revolucionária transformação. Aquilo que uma vez fora puro, fontes de água viva ficaram
  • 12. As Sete Trombetas 12 contaminadas e corruptas ao cair sobre elas o absinto, a estrela da morte; e dali em diante ele é uma maldição em vez de uma bênção aos homens. Satanás se encontra mais na sua direção do que Cristo, e a igreja torna-se muito mais um cheiro de morte do que de vida para a vida. O que a história testemunhou a esse respeito no passado, a história testemunhará de novo ainda num grau muito maior no futuro. Quando o Espírito de Deus for retirado da Terra e Satanás se esforçar para tomar o controle total da igreja e do mundo, o ‘homem do pecado’ se manifestará de uma maneira nunca vista antes. “Satanás estava procurando corromper as doutrinas da Bíblia. “Vi que afinal as normas foram rebaixadas, e que os pagãos se uniram com os cristãos. Embora esses adoradores de ídolos professassem estar convertidos, levaram consigo para dentro da igreja a sua idolatria, havendo mudado apenas os objetos de seu culto para imagens de santos, mesmo de Cristo e de Maria Sua mãe. Unindo-se com eles gradualmente os seguidores de Cristo, a religião cristã se corrompeu e a igreja perdeu sua pureza e poder.” – PE., 211. “Este esplendor, pompa e cerimônias exteriores, que apenas zombam dos anelos da alma ferida pelo pecado, são evidência da corrupção interna. ... “Desvendando os pecados de sua vida a um sacerdote - mortal falível, pecador, e mui freqüentemente corrompido pelo vinho e licenciosidade - sua norma de caráter é rebaixada, e, como conseqüência, fica contaminado. ... Esta degradante confissão de homem para homem é a fonte secreta donde têm fluído muitos dos males que aviltam o mundo e o preparam para a destruição final.“ – GC., 566, 567. “...Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram ingresso na igreja cristã. ... O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. ... Seu espírito dominava a igreja. ... “Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do ‘homem do pecado’, predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás – monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade. ...
  • 13. As Sete Trombetas 13 “Para conseguir proveitos e honras humanas, a igreja foi levada a buscar o favor e apoio dos grandes homens da Terra; e, havendo assim rejeitado a Cristo, foi induzida a prestar obediência ao representante de Satanás - o bispo de Roma.“ – GC., 49, 50, “Quando Satanás agiu mediante a igreja de Roma a fim de desviar os homens da obediência, fê-lo ocultamente e com disfarce tal, que a degradação e a miséria resultantes nem foram vistas como sendo o fruto da transgressão. ... O povo não ligava o efeito à causa, nem descobria a fonte de suas misérias.” – GC., 285. I. A Quarta trombeta – Apoc. 8:12. 1. Trevas – atingidos o sol, a lua e estrelas. Apoc. 8:12. O ferir o sol, a lua e as estrelas indica ferir o conjunto de poderes que ilumina a terra. Quando Deus pronunciou a condenação do Egito através do profeta Ezequiel, Ele declarou: ‘... ao sol encobrirei com uma nuvem, e a lua não deixará resplandecer a sua luz. Todas as brilhantes luzes do céu enegrecerei sobre ti, e trarei trevas sobre a tua terra, diz o Senhor Jeová.’ Ezeq. 32:7, 8. As trevas preditas aqui sobre o Egito não era simples escuridão física. Era muito pior do que a escuridão temporária que acompanha um eclipse do sol ou da lua. Esta escuridão era tal que envolvia totalmente todos os seres humanos, uma escuridão que deveria envolver a nação inteira. A luz do Espírito que brilhara tão esplendorosamente e durante tanto tempo no oriente antigo, deveria apagar-se nas trevas. Assim, também, é predito na quarta trombeta um período de escuridão para o mundo. “O acesso da Igreja de Roma ao poder assinalou o início da escura Idade Média. Aumentando o seu poderio, mais se adensavam as trevas. ... “Mais ou menos ao findar o século VIII, os romanistas começaram a sustentar que nas primeiras épocas da igreja os bispos de Roma tinham possuído o mesmo poder espiritual que assumiam agora. ... “As trevas pareciam tornar-se mais densas. ... “... No século XI, o Papa Gregório VII proclamou a perfeição da Igreja de Roma. ...
  • 14. As Sete Trombetas 14 “No século XIII foi estabelecido a mais terrível de todas as armadilhas do papado - a inquisição. O príncipe das trevas trabalhava com os dirigentes da hierarquia papal. Em seus concílios secretos, Satanás e seus anjos dirigiam a mente de homens maus. ... “O papado se tornou o déspota do mundo. ... Nunca a Igreja de Roma atingiu maior dignidade, magnificência ou poder. “Mas ‘o meio-dia do papado foi a meia-noite do mundo’. ... Uma paralisia moral e intelectual caíra sobre a cristandade. “A condição do mundo sob o poder romano apresentava o cumprimento terrível e surpreendente das palavras do profeta Oséias: ‘O Meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento. Porque tu rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei, ... visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também Eu Me esquecerei de teus filhos.’ Osé. 4:6. ‘Não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na Terra. Só prevalecem o perjurar, e o mentir, e o matar, e o furtar, e o adulterar, e há homicídios sobre homicídios.’ Osé. 4:1 e 2. Foram estes os resultados do banimento da Palavra de Deus.” – GC., 55-60. J. O pronunciamento de três ais de trombetas - Apoc. 8:13. K. A Quinta Trombeta - Apoc. 9:1 – 12. 1. A queda de uma estrela do céu - Apoc. 9:1 a. Satanás, uma estrela caída - Isa. 14:12, 13; Apoc. 13:3, 4, 9; Luc. 10:18. b. Homens como agentes de Satanás. Indivíduos que causam devaneios e divisão por causa dos ensinos errôneos. “Estes são estrelas errantes. Parecem emitir um pouco de luz; professam e conduzem um pouco de verdade, e assim enganam os inexperientes. Deus não está com eles, mas Satanás lhes oferece com seu espírito.” – 1 T., 327. “Muitas estrelas que temos admirado por seu brilho tornar-se-ão trevas. Os que têm cingido os ornamentos do santuário, mas não estão vestidos com a justiça de Cristo, aparecerão então na vergonha de sua própria nudez.” – PR., 188. c. Maomé.
  • 15. As Sete Trombetas 15 2. O poço do abismo, Apoc. 9:1. a. Os gregos: abussos, um poço profundo ou abismo. (1) A terra sem forma e vazia, coberta de trevas - Gên. 1:2. (2) A terra desolada durante o milênio - habitação de Satanás. Apoc 20:3. b. As desoladas assolações da Arábia. 3. A chave – símbolo do poder e controle. Apoc 9:1; 1:18. 4. A abertura do poço, emerge fumo e segue-se escuridão - 9:2. a. Trevas e confusão espiritual - João 3:19; Atos 26:18; Rom. 1:21; Isa 9:2 b. Os falsos ensinos do maometanismo conduzem os homens à cegueira e confusão espirituais. 5. Surgem gafanhotos do fumo - Apoc 9:3, 7-9. a. Açoites sobre a terra - Deut 28:42,25; Joel 1:4; 2;25; II Crôn 6:28-30; 7:13, 14; Ex 10:13-15; Sal 78:46; 105:34,35. b. Forças humanas como açoites de gafanhotos - Naum 3:15, 17; Juízes 17:12. c. As hordas maometanas. “Semelhantes a gafanhotos, os Osmanlis enxameavam em todas as direções, e cidade nenhuma deixava de notar a sua presença, inclusive os próprios muros de Constantinopla.” – Herbert Adams Gibbons, The Foundation of the Ottoman Empire, 198. 6. Poder como escorpiões - Apoc 9:3, 5, 10. a. Escorpiões – Símbolo de demônios - Luc 10:18-20. “Aquele que ‘amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna’ (João 3:16), não nos abandonará na batalha contra o adversário de Deus e do homem. ‘Eis’, diz Ele, ‘que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do inimigo ... " – MDC., 119.
  • 16. As Sete Trombetas 16 “Dali em diante, os seguidores de Cristo deviam olhar Satanás como um inimigo vencido. Na cruz devia Jesus ganhar a vitória para eles; essa vitória, Ele desejava que aceitassem como sua própria. ‘Eis’, disse Ele, ‘que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do inimigo’ ...” – CBV., 94. b. O golpe da cauda de um escorpião – uma arma de engano. (1) A cauda, a mentira de um falso profeta. Isa 9:15. (2) Engano, a arma de satanás. Apoc 12:9. 7. Não danificar a erva nem as árvores, mas somente aqueles que não têm o selo de Deus. Apoc 9:4. a. Erva e árvores – Símbolos do povo de Deus. Isa 44:4; 61:3; 65:22. b. Aqueles que não têm o selo de Deus em sua testa. Apoc 7:3. 8. Poder para atormentar por cinco meses. 27-7-1299/1449 Apoc 9:5,10. “A quinta trombeta apresenta o surgimento do maometanismo com sua nuvem de erros, mas especialmente o período de cinco meses, ou cento e cinqüenta anos literais a contar do tempo em que tiveram um rei sobre si. Em 27 de Julho de 1229 Otman, o fundador do Império Otomano, invadiu o território de Nicomédia. Daquela data em diante os Otomanos arrasaram e atormentaram o Império Romano do Oriente até 27 de Julho de 1449, os cento e cinqüenta anos do soar da quinta trombeta.” – Loughborough, The Great Second Advent Movement, 128. O início de período de tormento - 27-7-1299. “Foi no dia vinte e sete de Julho, no ano de 1299 da era cristã, que Otman invadiu pela primeira vez o território de Nicomédia; e a singular exatidão da data parece revelar alguma predição da rapidez e do movimento destruidor do monstro.” – Edward Gibbon, The Decline and Fall of The Roman Empire, vol. VI, 226. “É agora a nossa tarefa de dar uma data fundamental e exata ao Império Otomano. Tentaremos efetuar isto através de uma tríplice comparação das datas oferecidas pelos cronologistas árabes e pelo
  • 17. As Sete Trombetas 17 testemunho de nosso ‘Pachymeres’. Este autor mencionado nos relata no quarto livro desta segunda parte, capítulo 25, que Atman (nome grego equivalente a Otman) se tornou forte ao assumir um bando de guerreiros audazes e enérgicos da Paflagônia. Quando Muzalo, o comandante do exército Romano, tentou bloquear seu avanço, Otman o derrotou em uma cidade perto de Nicomédia, capital da Bitínia. O senhor da batalha considerou esta cidade dali por diante como estando vencida. E, Pachymeres é bem explícito em declarar que estes acontecimentos tiveram lugar na vizinhanças imediatas de Bafeum, não longe da Nicomédia, no dia 27 de Julho. O ano, nós asseveramos em nossa sinopse, ser o ano de 1299 de nosso Senhor, depois de compararmos cuidadosamente os acontecimentos.” – Possinius, Observationum Pachymerianarum, Livro III (Chronology), Cap. 8, Sec. 5, Tradução feita na biblioteca do congresso. “Como nos tempos anteriores ele castigava os israelitas por negligenciarem suas leis, assim também agora punia os cristãos degenerados. No início do próximo século (622 AD) , apareceu na Arábia um arrogante impostor no congresso chamado Maomé. ... “No ano de 637 Jerusalém, a capital da terra santa ou Palestina, caiu sob o domínio dos maometanos ou sarracenos... “Em 1079, foi conquistada, juntamente com as porções mais belas da Ásia Ocidental, pelos turcos Seldjúcidas. ... Pelo ano 1300, novas hordas de turcos, chamados otomanos, que desciam da Tartária subjugaram os Seldjúcidas, e estenderam as conquistas à Ásia Ocidental, Romélia, Moldávia, Sérvia, Bulgária, Grécia, e à Morea; e por fim, sob o monstro da brutalidade e voluptuosidade chamado Maomé (II) o grande, fizeram-se senhores de Constantinopla, a capital do império grego (1453 AD), cuja calamidade foi sem dúvida permitida por Deus para punir as graves ofensas que cometeram contra Ele.” – Joseph Deharbe, A Full Catechism of The Catholic Religion, 36-38. O FIM DO PERÍODO DE TORMENTA E O INÍCIO DA MORTE – 1449 “A história da última geração da nova Roma sob aqueles príncipes que ainda reclamavam ser os verdadeiros sucessores de Augusto e Constantino é Melancólica. ... “Somente uma coisa poderia ter realmente salvado Constantinopla – um grande esforço militar da Cristandade Ocidental. ... Os imperadores
  • 18. As Sete Trombetas 18 fizeram patéticos esforços para adquirir a ajuda ocidental comprometendo- se por seus escrúpulos religiosos. João VII visitou a Itália, submetendo-se à misericórdia do papa Eugênio IV, e em 1438 foi recebido no seio da Igreja Romana na “Duomo” de Florença. Não ganhou nada com isso, salvo as bênçãos do santo pai e as maldições do próprio povo ... A opinião grega, mesmo quando mais tarde os mulçumanos estavam junto aos portões, é sintetizada na declaração do grão-duque Notaras, um dos primeiros magnatas de João: Melhor um turbante turco em Constantinopla do que o barrete de um legado papal! O que de melhor o império cristão podia desejar sob estas circunstâncias era um enterro Honroso.” – William Stearns Davis, A Short History of the Near East, 205-207. “A Papeologia apresenta-se com um relatório das mais iníquas famílias que já desgraçaram a posição real. Quando Constantino, vinte e sete anos mais tarde, caiu com os muros de sua cidade, sua morte foi uma representação marcante de ira de Deus sobre a quarta geração daqueles que lhes desprezam e odeiam.” – H.A. Gibbons, The Foundation off the Othman Empire, 48. “No longo discurso do declínio e da queda do império Romano, cheguei afinal ao último reinado dos príncipes de Constantinopla, os quais debilmente sustinham o nome e a majestade dos Césares. Com a morte de João Paleólogo... a família real... ficou reduzida a três príncipes... Um embaixador, o historiador “Phranza” foi mandado imediatamente à corte de Andrinópola. Amurat recebeu-o e despediu-se com presentes; mas a graciosa aquiescência do sultão turco era indício de sua supremacia e da proximidade da queda do império Oriental. Pelas mãos de dois ilustres deputados, a coroa imperial foi posta na cabeça de Constantino em Esparta.” – Edward Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire, vol. VI, 365. A morte de João Paleólogo, o governante do Império Grego Romano do Oriente, ocorreu em 31 de outubro de 1448. Dois Irmãos do falecido rei, Constantino e Demétrio, filhos sobreviventes do Imperador Manuel, eram candidatos rivais do trono para conseguir o apoio poderoso da Turquia, foi mandada uma embaixada ao sultão Murad II. Com o consentimento de dele, a coroa imperial foi posta na cabeça do irmão mais velho que se tornou Constantino XI. Constantino foi coroado no dia 6 de janeiro de 1449. O malfadado imperador estava destinado a
  • 19. As Sete Trombetas 19 ser o último governante do agonizante império Romano Oriental, tendo encontrado a morte em uma batalha quatro anos mais tarde ao Constantinopla ser tomada pelos turcos. Independência do império virtualmente fora entregue à Turquia, quando se aproximaram do sultão pedindo apoio para colocar Constantino no trono imperial. 9. Um rei sobre eles, o destruidor. Apoc. 9:11; cf. Isa. 14:16,17. a. O anjo do abismo. b. Hebraico: “Abadom”, destruidor. c. Grego: “Apoliom”, destruidor. “O nome Osman, ou Otman significa ‘quebrador de membros’. Foi este o nome dado ao povo de Osman, ou seja Osmanlins ou Otomanos. ... “No fim do décimo terceiro século de nossa era os domínios do Império Otomano alcançavam para o noroeste as imediações de “Yenisher”, a pequena distância das importantes cidades gregas da Brusa e Nicéia, que eram agora objetos especiais da ambição turca. ... “Foi aproximadamente nesta época (1229) que cunhou moedas com sua própria efígie, e fez com que as orações publicas se lhe citassem o nome. Isto, nas nações orientais, é tido como sinal marcante da soberania”. – H.S. Williams (ed.), Historians’ History the World, vol. XXIV, 312,313. “Diz-se que o nome Osman significa ‘quebrador de ossos’, um título apropriado para um governante de uma energia irresistível. ... Osman estava junto dos países cristãos e os restaurados governadores de Constantinopla não tinham tempo à disposição nem meios para ataques sérios contra ele. ... “Mesmo mais tarde em 1306 o papa Clemente V exorta aos habitantes de Veneza a unirem-se numa nova tentativa de conquistar os sismáticos gregos. Sob circunstâncias tais um chefe como Osman tinha oportunidade de reunir um formidável poderio militar bem nos flancos dos territórios cristãos da Bitínia, e nada de importância pode ser feito contra ele até que foi tarde demais.” – W.S. Davis, A Short History Of the Near East, 183, 184. 10. Um ai já no passado, mais dois a seguir Apoc 9:12.
  • 20. As Sete Trombetas 20 L. A sexta trombeta. Apoc. 9:12, 13. 1. Uma voz proveniente das quatro pontas do altar de ouro - Apoc. 9:13. 2. Os quatro anjos presos junto ao Eufrates a serem soltos Apoc. 9:14; comp. Apoc 7:1. 3. A agilidade dos anjos Apoc. 9:15. a. Por uma hora, um dia, um mês, e um ano proféticos – 391 anos e 15 dias. (1) Início 1449. “No mesmo ano em que morreu o imperador João VIII, e os pretendentes rivais apelaram ao sultão Murad, o qual designou Constantino sucessor dele. ... Em 29 de maio de 1453, Constantinopla foi tomada de assalto, o último imperador grego morreu quando lutava na brecha. ... “Para o povo daqueles dias a captura de Constantinopla foi simplesmente o clímax inevitável de uma longa séries de vitórias de Otman em solo europeu. O sultão já era o soberano do Império Grego; o imperador era seu vassalo; a tomada da cidade imperial foi simplesmente uma questão de tempo. “Não obstante a queda de Constantinopla é época marcante no verdadeiro sentido histórico protesto de Lutero em Wittenberg possa ser atribuído, de um modo indireto, mas sem base, à conquista otomana de Constantinopla. Mas do nosso ponto de vista, a mais importante das conseqüências foi a fundação de um novo império. ... Os otomanos eram na realidade não apenas os conquistadores dos Bálcãs mas herdeiros do império Grego-Romano Oriental.” – J.A.R. Marriott, The Eastern Question, 71,72. (2) Fim do período dos 391 anos – 1840. “No ano de 1840 outro notável cumprimento de profecia despertou geral interesse. Dois anos antes, Josias Litch, um dos principais pastores que pregavam o segundo advento, publicou uma explicação de Apocalipse 9, predizendo a queda do Império Otomano. Segundo seus cálculos esta potência deveria ser subvertida ‘no ano de 1840, no mês de agosto’; e
  • 21. As Sete Trombetas 21 poucos dias apenas antes de seu cumprimento escreveu: ‘Admitindo que o primeiro período, 150 anos, se cumpriu exatamente antes que Deacozes subisse ao trono com permissão dos turcos, e que os 391 anos, quinze dias, começaram no final do primeiro período, terminará no dia 11 de agosto de 1840, quando se pode esperar seja abatido o poderio otomano em Constantinopla. E isto, creio eu, verificar-se-á ser o caso.’ Josias Litch, artigo no Signs of the Times, and Expositor of Prophecy, de 1º de agosto de 1840. “No mesmo tempo especificado, a Turquia, por intermédio de seus embaixadores, aceitou a proteção das potências aliadas da Europa, e assim se pôs sob a direção de nações cristãs. O acontecimento cumpriu exatamente a predição.” – GC., 334, 335. “Rifat Bey chegou a Alexandria no dia 11 de agosto; mas não encontrou Mohamed-Ali na cidade. Ele fora viajar por alguns dias no Baixo Egito, sob o pretexto de visitar os canais do Nilo, mas na realidade para ganhar tempo e preparar meios de defesa. Tendo voltado a Alexandria no dia 14, recebeu Rifat Bey no dia 16, e sem entrar em discussão com ele – dando-lhe raramente oportunidade para falar – rejeitou as primeiras citações prescritas no tratado. No dia seguinte (17), os cônsules dos poderes que tinham subscrito pediram uma audiência, e protestaram sua recusa. Eles os rechaçou duramente, interrompeu o coronel Hodges, cônsul inglês e perseverou em defender-se, dizendo, ‘Eu só concederei pelo sabre aquilo que ganhei pelo sabre’.” – J.E. Ritchie, The Life and Times of Viscount Palmerston, Div. II, pág. 529. A QUEDA DO PODER TURCO EM 1840 “Os quatro grandes poderes, numa nota coletiva de 27 de julho de 1840, declaravam que tomariam nas próprias mãos a solução da questão oriental. ... Este estado de coisas foi expresso oficialmente no tratado dos quatro, de 15 de julho de 1840, firmado em Londres.” – Henry Smith Williams (ed.), Historians’ History of the World, vol. XXIV, pág. 453. “O poder do Islamismo está quebrado para sempre; e não há meio de esconder este fato nem deles mesmos. Existem agora por mera tolerância. E, embora estejam sendo feitos poderosos esforços cristãos para sustê-los, eles a cada passo soçobram mais e mais numa rapidez terrível. E, embora haja grandes esforços para enxertar no tronco arruinado as instituições dos países cristãos civilizados, até as próprias raízes se consomem rapidamente
  • 22. As Sete Trombetas 22 envenenadas pelo seu próprio veneno. Isto é realmente interessante pois, quando toda a cristandade unida se combinava para obstruir o progresso do poder otomano, ele crescia a despeito de toda oposição à uma grandeza extraordinária; e agora, quando todos os potentados da Europa Cristã, os quais se sentem capacitados para solucionar todas as intrigas e arranjar os negócios do mundo todo, estão confederados para proteger e defendê-la, ela soçobra, a despeito de todo o cuidado mantenedor.” – Ver. Mr. Goodell, numa alocução à Embaixada Americana em Constantinopla, Missionary Herald, abril de 1841. “Depois de um século de conquista chegou o século da estagnação e decadência – e aí o ‘perigo turco’ se desvaneceu, e começou a desintegração externa do poderoso Império de Solimão. ... “O Império Otomano por isto permaneceu por todo o século XVIII como um vasto domínio, eclipsando com o seu tamanho o Próximo Oriente, mas com uma debilidade crescente a manifestar-se. ... Neste longo e infeliz período não houve uma oposição real às forças da decadência. ... “À vista disso o czar Nicolau recusou seriamente aceitar qualquer sugestão no sentido de que a Etiópia pudesse mudar a sua pele assim como os Otomanos transformaram seu Império num estado modernizado e em boa ordem. Em 1844, ao fazer uma a Inglaterra declarou francamente: ‘No meu gabinete de conselheiros há duas opiniões sobre a Turquia. Uma é a de que ela está morrendo. A outra é a de que ela já morreu’.” – W.S. Davis, A Short History of the Near West., pp. 271, 273, 308, 309. b. Soltos para matar a terça parte dos homens - Apoc. 9:15. Twentieth Century New Testament: “Foram libertos para destruir”. Tradução Americana: “Foram soltos para matar”. Tradução de Weymouth: “Foram postos em liberdade, para que pudessem matar”. Sob a quinta trombeta fora posta uma restrição ao poder Otomano. Por um período de 150 anos eles não deviam “matar” mas somente “atormentar”. Agora ao começarem os 491 anos aquela restrição foi removida e deviam agora sair para “matar”. A história revela um cumprimento notável desta profecia. Poucos
  • 23. As Sete Trombetas 23 anos depois da época em que a restrição foi removida os otomanos puseram fim ao Império Romano do Oriente. “Até aqui apesar das vitórias, o domínio dos asiáticos sobre os países dos Bálcãs parecia provisório. Mas agora parecia incerto poderem os nativos cristãos livrar-se dos seus grilhões. “Assim passou a Nova Roma de Constantino Augusto aos pobres de uma horda de aventureiros orientais... “Através destes setecentos anos, semelhante aos rios gêmeos, Tigre e Eufrates, houve na história do Oriente Próximo duas grandes correntes de história – aquela procedente dos cristãos de Constantinopla e aquela procedente das terras de Islã. Agora a corrente cristã parece estar quase seca. Por mais de três séculos os anais do Próximo Oriente parecem os do Império Otomano. Até os novos fulgores da liberdade dos gregos e dos sérvios, no raiar do XIX século, tudo o que os historiadores podem relatar é a história de como os filhos do nômade, Ertogrul a dominaram na capital do estrito Império Oriental. ... “Os dias que serviram para formar o poderio Otomano tinham passado. Um grande estado militar existia agora, e que possuía uma das mais bem localizadas e estratégicas cidades do mundo.” – William Stearns Davis, A Short History of the Near East, pp. 211-213. 4. O número dos exércitos - Apoc. 9:16. Tradução de Knox: “E o ajuntamento dos exércitos que os seguiam em cavalos (pois ouvi chamar os seus ajuntamentos) era vinte mil exércitos de dez milhares”. Tradução Americana: “O número das hostes de cavaleiros era duas vezes 10.000 vezes 10.000.” Revised Standard Version: “O número das tropas de cavalaria era duas vezes dez mil vezes mil.” 5. Fogo, fumo e enxofre. Apoc. 9:17, 18. “As descargas incessantes de lanças e flechas eram acompanhadas pela fumaça, o ruído e o fogo dos mosquetões e canhões. As suas armas pequenas disparavam ao mesmo tempo cinco ou mesmo dez balas de chumbo do tamanho de uma avelã, e dependendo da densidade das fileiras
  • 24. As Sete Trombetas 24 e da força da pólvora, vários corpos e armaduras eram traspassados pelo mesmo tiro. ... O mesmo segredo de destruição foi revelado aos Muçulmanos; pelos quais foi empregado com a sua energia superior, seu zelo, riqueza e desportismo... A longa formação da artilharia Turca apontava para os muros; catorze baterias trovejavam de uma só vez contra os lugares mais acessíveis; e uma destas era composta de cento e trinta fuzis, ou expressando isto diferente, elas disparavam centro e trinta balas. E agora no poder e na atividade do sultão, podemos compreender a infância de uma nova ciência... “Uma circunstância que distingue o cerco de Constantinopla é a reunião da artilharia primitiva e moderna. O canhão era misturado com engenho mecânico para atirar pedras e setas; as balas e o aríete eram dirigidos contra os mesmos muros: nem a descoberta da pólvora como arma tinha suplantado o uso do fogo líquido e inextinguível ... “O próprio sultão montado a cavalo estava cercado por dez mil tropas particulares... A artilharia Otomana trovejava por todos os lados; e o campo e a cidade, os gregos e os turcos estavam envolvidos numa nuvem de fumaça que só a destruição final ou o livramento do Império Romano poderiam desvanecer.” – Edward Gibbon, Decline and Fall of the Roman Empire, vol. VI, pp. 388, 390, 400. 6. Poder nas suas bocas e nas suas caudas. Apoc. 9:19. 7. O resto dos homens não se arrependeu a despeito destas pragas. Apoc. 9:20, 21. Tradução de Weymouth: “Mas o resto da humanidade que não foi morta por estas pragas, nem assim então se arrependeram e abandonaram as coisas que tinham feito, tais como cessar de adorar os demônios, e os ídolos de ouro e prata”. Tradução Americana: “Ainda aquilo que foi deixado da humanidade, aqueles que escaparam de serem mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras das suas mãos e não desistiram de adorar demônios e ídolos de madeira, pedra, bronze, prata e ouro”.
  • 25. As Sete Trombetas 25 Novo Testamento no Inglês Básico: “E o resto do povo, o qual não foi morto por estes meles, não se voltaram das obras de suas mãos, mas continuaram dando adoração aos espíritos do mal, e às imagens de ouro e prata”. H. A Sétima Trombeta. Ap. 10:7; 11:15-19; Apoc. 19. 1. A terminação do mistério de Deus. Apoc. 10:7; Efés. 3:3-6; Rom. 16:25-26. “Até que no Céu seja dito: "Está consumado", haverá sempre lugares para trabalhar e corações para receber a mensagem.” – CE., p. 11. 2. Grande voz: “Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e de seu Cristo”. Apoc. 11:15; 19:1, 6; Dan. 2:44; PE., 28, 281; CS., 665, 666. “Em torno de Sua vinda agrupam-se as glórias daquela ‘restauração de tudo’, de que ‘Deus falou pela boca de todos os Seus santos profetas desde o princípio’. Atos 3:21. Quebrar-se-á então o prolongado domínio do mal; ‘os reinos do mundo’ tornar-se-ão ‘de nosso Senhor e de Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre’. Apoc. 11:15.” – GC., 301. 3. Vinte e quatro anciãos se prostram diante de Deus e rendem-Lhe ações de graças. Apoc. 11:16; 19:4. 4. A ira das nações. Apoc. 11:18. “Vi que a ira das nações, a ira de Deus, e o tempo de julgar os mortos eram acontecimentos separados e distintos, seguindo-se um ao outro; outrossim, que Miguel não Se levantara e que o tempo de angústia, tal como nunca houve, ainda não começara. As nações estão-se irando agora, mas, quando nosso Sumo Sacerdote concluir Sua obra no santuário, Ele Se levantará, envergará as vestes de vingança, e então as sete últimas pragas serão derramadas.” – VE., 100. “Estamos na iminência de importantes e solenes acontecimentos. ... As nações estão iradas, e é chegado o tempo dos mortos para serem julgados. ... Mas conquanto nação se esteja levantando contra nação e reino
  • 26. As Sete Trombetas 26 contra reino, não se desencadeou ainda um conflito geral. Os quatro ventos sobre os quatro cantos da Terra ainda estão sendo retidos até que os servos de Deus estejam assinalados na testa. Então as potências do mundo hão de mobilizar suas forças para a última grande batalha.” – 2 TS., 369. 5. A hora da ira de Deus. Apoc. 11:18; 15:7; 16:1. “A tempestade da ira de Deus está se acumulando, e só permanecerão os que são santificados pela verdade no amor de Deus.” – TM., 182. “Fui então a enfrentar a terrível visão das sete últimas pragas da ira de Deus.” – PE., 64. 6. O tempo a fim de serem julgados os mortos. Apoc. 11:18; 20:4; Dan. 7:10; II Cor. 5:10. 7. O tempo da recompensa dos servos de Deus. Apoc. 11:18; 22:12; Isa. 40:10. 8. Para destruir aqueles que destroem da Terra. Apoc. 11:18; 19:2; Isa. 24:3-4. “Cresce o poder de Satanás sobre a família humana. Não viera em breve o Senhor e destruísse o seu poder, e não tardaria que a Terra estivesse despovoada.” – 1 TS., 102. 9. O tempo do Deus aberto no Céu. Apoc. 11:19; 6 T., pp. 75-76; PE., 42; PP. 383. “Portanto, o anúncio de que o templo de Deus se abrira no Céu, e de que fora vista a arca de Seu concerto, indica a abertura do lugar santíssimo do santuário celestial, em 1844, ao entrar Cristo ali para efetuar a obra finalizadora da expiação.” – GC., 433. “Quando o templo de Deus foi aberto no Céu, João viu em santa visão uma classe de pessoas cuja atenção foi atraída, e que olhavam com reverente temor a arca, que continha a lei de Deus. A prova especial sobre o quarto mandamento não sobreveio senão depois que o templo de Deus foi aberto no Céu.” – 1 TS., 287.
  • 27. As Sete Trombetas 27 10. Relâmpagos, vozes, trovões, terremotos, grande saraiva. Apoc. 11:19; 16:18-21. BIBLIOGRAFIA Amador, Grace Edith, "A Landmark of History – July 27”, M, June, 1944, 18; July, 1944, 12. Barnes, Albert, Notes on the Book of Revelation, l30 - 220 Bollman, Calvin P., “The Seventh Seal and the First Four Trumpets”, R&H, May 3, 0928, 8 ______, "The Woe Trumpets”, R&H, May 10, 1928, 10 Bourdeau, D.T. , "The Five Months of Revelation 9", R&H, Dec. 17, 1889, 787 Bunch, Taylor G., "The Blazing Meteor and the Dark Ages”, ST, June 7, 1927, 4 ______, "The Second Trumpet and the Burning Mountain”, ST, May 24, 1927, 4 ______, “The Sounding of the Seven Trumpets”, ST, May 17, 1927, 10 Cumming, John, Apocalyptic Sketches, 1850, 65-116 Dalrymple, Gwynne, “Seven Trumpets Sound”, ST, Oct. 27, 1942, 8 ______, "Supremacy of the Turks Foretold”, ST, Nov. 24, 1942, 8 ______, "The Conquest of the Saracens”, ST, Nov. 17, 1942, 8 ______, “The Cross and the Crescent”, ST, Nov. 10, 1942, 8 ______, "The Fall of Rome Foretold”, ST, Nov. 3, 1942, 8 Davis, Williams Stearns, A Short History of the Near East Elliot E B., Horae Apocalypticae, I, 321-532; II, 1-40, 489-496 Eversley, George John, and Chirol, Valentine, The Turkish Empire from 1288-1922 Exell, Joseph, The Biblical Illustrator, 397-409 French, T.M., “Gibbon’s July 27, 1229, Date Sustained”, M, Aug. 22, 1935, 4 ______, "The Advent Movement in Symbol”, R&H, Aug. 22, 1935, 5 ______, "The Fall of the Western Rome”, R&H, Aug. 1, 1935, 10 ______, "The Fifth Trumpet”, R&H, 4-7-1935, 7
  • 28. As Sete Trombetas 28 ______, "The Goths and Vandals, R&H, Aug. 15, 1935, 9 Froom, L.E., “Time Phase of Fifth and Sixth Trumpets”, M, June, 1944, 22 Gibbons, Herbert Adams, Foundation of the Ottoman Empire Haskell, Stephen N., “Review of Revelation 8-14”, R&H, March5, 1901, 151 ______, The Story of the Seer of Patmos, 142-179 Lenski, R. C. H., The Interpretation of St. John’s Revelation, 266-309 Loasby, Roland E., “Greek Temporal Elements in Revelation 9:15”, M, Oct., 1944, 7; Nov., 1944, 37 ______, “The Greek Syntax of Revelation 9:15”, M, June, July, 1944, 15 Lord, David N., An Exposition of the Apocalypse, 192-229, 308-312 Ramsey, James B., The Spiritual Kingdom, 373-418 Reed, Lucas Albert, “The Four Trumpets of Alarm and War”, ST, Sept. 3, 1929, 13 ______, "The Kingdom of the World Become Christ’s”, ST, Oct. 8, 1929, 13 ______, "The Sixth Trumpet”, ST, Sept. 10, 1929, 13 ______, "The Vision of the Seven Trumpets”, ST, Aug. 20, 1929-,13 Reid, William J., Lectures on the Revelation, 168-212, 250-257 Rossetti, Christina G., The Face of the Deep, 242-273 Sadler, M.F., The Revelation of St. John the Divine, 96-122 Scott, C. Anderson, Revelation, 199-211 Seiss, J.A., The Apocalypse, I, 204-453 Smith, Justin A., Commentary on the Revelation, 114-139 Smith, Uriah, Daniel and the Revelation, 473-517 ______, "Is the Seven Trumpets Now Sounding?”, R&H, March 27, 1900, 201 Spurgeon, Wm. A., The Conquering Christ, 98-120 Vuilleumier, J. “The Conquering Question and the Sixth Trumpet of Revelation”, RH, Nov. 21, 1912, 3 Wordsworth, Chr. , The New Testament, 200-211