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Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul
       Escola Estadual José Mamede de Aquino
                 Campo Grande – MS


                        Direção
     Fátima Aparecida Leal e Adamo Del Pino Lino


                     Organização
  Professora Diana Pilatti e Professora Ivone Chiquetti


                     Colaboração
                Professora Ivanir Araujo
        Professora Ana Carla Barbosa Chimenes
              Professor Frederico Stanko
                Professora Jucéa Batista




                                                          1
2
Apresentação


    Este projeto surgiu a partir da união da necessidade de se
estimular a leitura e a escrita dentro da escola e a realização de
um sonho: publicar um livro com produções de alunos e
professores.
    Assim surge o Projeto Jovens Autores, que na verdade é a
união de vários trabalhos em sala de aula com alunos do Ensino
Fundamental e Médio, durante as aulas de Língua Portuguesa
e Literatura.
   Nesta primeira edição, apresentamos à comunidade escolar
versos em vários temas e formas – sperança, saudade, amor,
metalinguística, releituras poéticas, cantigas, quadras, cordel e
haicais – todos produzidos por alunos, professores e
funcionários da escola.
   Esperamos que você, leitor, sinta a mesma satisfação que
nós sentimos ao folhear este livro – que outrora era apenas um
sonho – e desvender as palavras, tão ingenuamente ditas aqui.




                                                                 3
4
As flores

Têm azuis e amarelas
Roxas e rosas
Brancas e vermelhas
Não importa, são todas cheirosas

Têm   em vasos
Têm   no chão
Têm   na varanda
Têm   no portão

Prefiro as do jardim
Pois vivem bastante tempo
Não importa se estão sozinhas!

As borboletas sobre elas se divertem
Não importa qual seu tamanho
O que importa é que elas existam!


Aline Gabrielly Rodrigues de Souza – 7º ano




                                              5
As borboletas

Borboletas de muitas cores:
Laranjas,
Azuis,
Amarelas,
Roxas e
Pretas.

As laranjadinhas
São tão delicadinhas.
As azuis ficam
Na frente da luz.
As amarelinhas
São tão engraçadinhas.
As roxinhas
São tão enroladinhas.
E as pretas
Oh! Que escuridão!

Dayane da Silva Dias – 7º ano




6
A boneca

Tem   boneca de pano
Tem   boneca de papel
Tem   boneca de plástico
Tem   boneca de madeira

Tem boneca que chora
Tem boneca que canta
Tem boneca que ri
Tem boneca que chama.

As bonecas não são reais
Mas sabem: chorar, cantar e rir
Todas são só para
Brincar!

Igor Cesar de Lima Oliveira – 6º ano




                                       7
Ser ou não ser?

Ser menina

Ser menina é usar saia.
Ser menina é namorar.
Ser menina é limpar casa.
Ser menina é usar vestido.
Ser menina é cuidar das coisas.
Ser menina é sair com os amigos.
Ser menina é ir ao Shopping.
Ser menina é acordar cedo.
Ser menina é dormir tarde.
Se menina é cuidar dos irmãos.


       Paredes
Pâmela Paredes Gonçalves – 6º ano




8
Ser adolescente

Ser adolescente é
Mudar os pensamentos
Se vestir melhor
Ter espinhas
Namorar
Gostar de alguém
Beijar na boca
Aprender coisas novas
Sair com os amigos
Dançar
Se divertir
Conversar com amigas sobre menstruação
Falar sobre sexo
Agir diferente
Ficar na rua até mais tarde
Conversar com os pais sobre meninos
Comprar roupas novas
Sair sozinha sem ninguém na cola
Fazer coisas novas.


Natália da Rosa Coene – 6º ano




                                         9
Um professor

Um professor bom
Deve ser uma boa pessoa.
E um professor ruim
Deve ser muito chato.
Um professor alegre
Deve ser bem atrativo
Porque todo mundo
Gosta de professor diferente.
Um professor ruim
Deve dar aula
Em outro mundo.
E um diretor bom
E uma professora boa
Deixam as coisas diferentes.

Adriano Nascimento Costa – 6º ano




10
Uma pitada de amor...


                    Poema da Mulher

Menina dos olhos meigos, linda e igual não pode haver
Você é a mais linda flor que eu já pude conhecer
Quando meus olhos te viram, menina,
Senti meu corpo tremer!
Daquela hora em diante, menina, senti amor por você.

             Menina dos olhos meigos
             Apreciada como uma flor,
             Desejada como o mel,
             Vaidosa como a brisa
             Da manhã primaveril!

Eu gosto dos seus agrados
Também do seu proceder
Você faz o meu dia, menina,
O meu dia acontecer!

             Quem me dera se eu pudesse
             Seus carinhos merecer.
             Eu te amaria, rosa branca,
             Até na hora que eu morrer.

Eustácio Cunha – 2ª fase A




                                                        11
No silêncio

No silêncio da noite
Ouço os sentimentos ocultos do coração
São melodias que tocam
Com o clarear da lua
E promessas que brincam com as palavras.

O vento que bate na janela
Acalentando a esperança.
Chuva elevando o pranto
De uma ingratidão.
Brisa acaricia envolvendo a noite com seu frescor
Traz a magia de amar
Nos mostrando a felicidade da vida.


              Ferreira               EJA
Ivonei Apatti Ferreira – 1ª fase B – EJA




12
Saudades

Como chamar essa dor que sinto
Dentro do peito que maltrata
Deixando o sabor de um sonho desfeito?
Como dizer seu nome
Se te sinto, mas não te vejo?

Só sei que teu nome me consola
Aumentando em mim o desejo de sair
Viajar por aí e procurando
Matar essa vontade de ter você...

Como chamar? Eu não sei.
Mas essa maldade de um nome batizei
Saudade.



                    Pais               EJA
Alex Marcio Antonio Pais – 1ª fase B – EJA




                                             13
Procuro-me

Procuro-me perdida...
Entre o presente e o passado
Alguém... que sinto não sair mais
Deixei-me em um canto
Em algum momento...

As lembranças me consomem
E sinto que sou aprisionada
Em tantas culpas e medos
Por ter deixado ser transformada.

Eu sentia que ela chegaria
Mas não fiz nada para impedir
E a mudança chegou e fez
Com que eu parasse de sorrir.

Mas um dia ouvi dizer
“Que para ser feliz
Tem que ter espírito de criança”
Desejar ser feliz, viver sempre de esperança.

Então encontrei um caminho
Cheio de trilhas e flores
Onde eu havia me perdido
Em meus anseios e dores.

Abracei-me loucamente
E não fugi mais de mim
Transformei-me em uma flor
Com um doce cheiro de jasmim.



14
Na certeza da minha realização,
Resgatei aquela identidade
Que me fará tão bem
Quanto contar essa história...


                             EJA
Silvania Marie – 1ª fase A - EJA




                                   15
Letras de Música


                          Poema

Às onze e meia, saio para a estrada,
Dormindo a aldeia, brilhante como a lua,
No seu céu de estrelas, conselheiras.
Coração ardente, ansioso
A sua porta então a chama
E abra a janela só para ela.

Versos aclamáveis de amor
Lindos versos de amor
Que faz em segredo,
O sonhar, quase sem medo.

Um viver tentador
Com sua vida por esses versos de amor
Na mais eterna amargura
O silêncio murmura uma grande história de amor.

Na noite imensa, foi mais que princesa,
Quando uma lágrima cai
Na recompensa, o amor que tinha
Ela também fez chorar, fez sorrir
Foi tão lindo, como lhe digo
Quem ama às vezes faz doer
Mas a dor que sentia
Não dói, dá prazer.


Lídio Lopes – 1º ano A do Ensino Médio


16
Esperanza

A veces uno se acostumbra a caminar
sin nada de la vida esperar,
sin nadie a quien extrañar,
nada que pensar
en este sin saber de vueltas que da el destino por el cual me
avecino
como el viento te da en la cara sin miramientos,
todo pasa como los sentimientos
de un joven que se enamora por tan solo buenos momentos
y miradas enroscadas de una diva malhumorada
siguiendo una cruzada
de palabras desdichadas hacia nuestro joven apuesto
que tan solo recitó un verso
sin malicia ni arrogancia
buscando la calma que no tuvo en la infancia,
pues nunca hubo quien sujeto la mano desnuda de este pobre
maldecido en nacimiento por una supuesta virgen asustada por
personas traicionada y
demasiado insultada por los que mas uno ama,
pero aún desdichado nuestro joven negándosele la oportunidad
del triunfo
teniendo que surgir por orgullo donde muchos son arrastrados
que ni por corriente de arrollo y el como una piedra que se
hunde tentado luchar por salir para una vez más poder sonreír
sin nada que decir y sin nada que esperar solo por volver a
sentir esa extraña sensación de simplemente ser y vivir.

                    Stanko
Professor Frederico Stanko




                                                            17
Poesia que fala de poesia...


                     Difícil de explicar

Ela vem à tona
Não dá pra explicar
Quando percebo já escrevi
E já estou repensando

Nos momentos felizes
E principalmente tristes
Não importa o momento
Ela cresce e aparece

Não sei se é vício
Ou obsessão
Só sei que escreverei
Se usar meu coração.

Aline Alves – 2º ano do Ensino Médio




18
Perdoa-me Jesus

Perdoa-me, Jesus,
Por ter mudado o meu destino,
Por não ter seguido o Teu caminho,
Quando no silêncio, deveria orar,
E nas fraquezas, não blasfemar.

Perdoa-me, Jesus,
A Tua Palavra, não examinar,
O Teu tempo, não esperar,
As tuas bênçãos, não propagar,
As Tuas obras, não admirar...

Peço-te, óh Pai!
Sabedoria no pensar e no falar,
Paz, saúde e proteção no meu lar,
Bons amigos para compartilhar,
E aos meus inimigos, afastar e perdoar...

Professora Jucéa Batista Marinho




                                            19
Três em um...1

                            Ao entardecer

adoro ver
o pôr-do-sol lambendo
a ponta das árvores


quando é tardinha
os pássaros
fazem poesia com o vento


bem-te-vi assovia
faceiro
ao ver a bela tarde que vai



                           Poema circular 2


... feliz como sou

nasci com olhar para ser menor
não porque sou pequena
mas porque as coisas pequenas me fazem...



1 Chama-se “três em um” pois as estrofes podem ser lidas de forma independente.
2 Dá-se o nome “poema circular” à composição que, marcada por reticências,
o título compõe também o último verso.



20
Histórias de pescador

vaga-lume apaixonado
veio voando e caiu no lago
“onde está minha amada?”

um peixe veio e falou:
“deixa de conversa
está nos olhos da noite estrelada”

vaga-lume olhou pro céu
viu a noite bocejando lua cheia

vaga-lume olhou pra água
viu o lago piscar estrela

vaga-lume piscou de volta
é o flerte da natureza...

Professora Diana Pilatti




                                          21
Haicai

O Haicai é estilo de poema muito popular no Japão,
caracterizado por sua extrema brevidade – três versos de 5 - 7-
5 sílabas poéticas e sem título – e seus temas relacionados aos
elementos da natureza e estações do ano. No Brasil, o haicai
ganha uma forma e temas mais livres e foi amplamente
difundido com trabalhos do autor e tradutor Paulo Leminski,
daí também o nome de haicai leminskiano.


Caro é o preço
Do produto
Que eu conheço.

Karina Aguilera Martins – 7º ano


O Sol de verão
Calor muito escaldante
Esquentou o chão.

Isabella Alvarenga dos Anjos – 7º ano


As árvores nos galhos
Fazem uma linda sombra
Da manhã sem pudor.

Andreza Arguelho Costa – 7º ano




22
Tarde bonita
Passa rápido na rua
Uma moça com fita.

Laisla Schaffeln Candeias – 7º ano


Numa noite gelada
Um homem de calça e luva
Joga uma pelada.

Isabella Alvarenga dos Anjos – 7º ano




                        Haicais

O sol e a lua
Resolveram brincar
E namorar na rua.

               Nuvens no céu
               Carneirinhos soltos
               Na imaginação.

                               Estrelas do céu
                               Passeiam à vontade
                               Num grande papel.

               O temporal
               Adrenalina exaltada
               Da mãe natureza.


                                                    23
Gravidez precoce
Embalo da vida
Da flor sem raiz.

                Cigarras em orquestra
                Embalos de chuva
                Animam a festa.

                                Corvo no céu
                                Busca de vida
                                Que desistiu.

                Amanhecer
                Pleonasmo insistente
                De como viver.

A fotografia
Companhia muda
Do porta-retrato.

                O passarinho
                Longe decolou
                Gato ficou.

Professora Ivone Chiquetti




24
Poema Visual (concreto)




Karina Aguilera Martins – 7º ano



                                         25
Releituras poéticas

Como é gostoso ler um poema e dele sorver inspiração... as
palavras ganham vida e forma e um novo poema surge.
Nessa seção, teremos algumas releituras feitas com base em
poemas consagrados da Literatura Brasileira.

                                    Qualquer”
          R eleitura – “Cidadezinha Qualquer ”
           de Carlos Drummond de Andrade

               Um restaurante qualquer...
                              qualquer...

Copos entre talheres
Panelas entre pratos
Beber sorrir e engordar...

Um cozinheiro vai devagar
Um garçom vai devagar
Um cliente vai devagar

Devagar... as barrigas enchem

Eta vida besta, meu Deus!

Caroline Machado – 1º ano do Ensino Médio


                            qualquer...
               Um amorzinho qualquer...

Tapas entre beijos
Amor entre desejos
Sorrir cantar amar
Um homem vai declarar


26
Uma canção irá tocar
No ritmo bem devagar...

Isso que é amor, meu Deus!

Danielle Leandro dos Santos – 1º ano do Ensino Médio

         Releitura – “As Sem-Razões do Amor ”
                     “As               Amor”
           de Carlos Drummond de Andrade

                   Maneiras de Amar

O amor não se explica
Se sente e se renova
A cada amanhecer
Ao cair da chuva
Ao soprar de uma brisa
E até mesmo ao anoitecer

O amor está no nascimento
De uma nova vida
Num sorriso, nas lágrimas,
Num abraço ou em um
Simples olhar

O amor foge a qualquer ciência
Por não existe uma formula
Certa para amar
Ou uma regra
Que nos ensine
Como, quando ou a quem amar

Somente amor
Seja ele amor de mãe

                                                   27
Amor de filho, ou
Um amor mais envolvente
Somente amamos
Cada um de uma
Maneira diferente.

Natalia M. Marques – 3º ano do Ensino Médio


           Releitura – “Eu tenho um sonho”
                   de Urjana Shestha

                  Eu tenho um sonho

Eu tenho um sonho
Que se acabe a violência
Eu tenho um sonho
Ser feliz completamente
Eu tenho um sonho
Que se acabe com o racismo.

Eu tenho um sonho
Que o mundo seja limpo
Eu tenho um sonho
De andar de avião
Eu tenho um sonho
Que a pobre se acabe.

Eu tenho um sonho
Que o mundo viva em paz
Eu tenho um sonho
De viver sem poluição
Eu tenho um sonho
Viajar para outro país.

28
Eu tenho um sonho
De conhecer outro mundo
Eu tenho um sonho
De ser professora
Eu tenho um sonho
Um não, milhares,
E quero que todos se tornem realidade.

Karen Nunes – 7º ano


            Releitura do poema “Identidade”
             eleitura
                       Pedro
                    de Pedro Bandeira

                    Poema Identidade

Às vezes, nem sei
Quem sou...
Têm vezes que sou
“Menina mimada”
Às vezes sou
“Eu mesma”.
Para mim
Têm vezes que sou
“Menina chata
Louca perturbada”.
Outras vezes sou
“Aventurada apaixonada”.
Às vezes, quero que
Os elogios me elevem
E que as críticas me abalem.
Mas sou o que sou
E não quero que achem.
Eu sou assim...

                                              29
Uma menina
Apaixonada
Num mundo
Totalmente desestruturado.

       Pedrozo
Maiara Pedrozo Mandu – 7º ano

     Releitura realizada a partir do poema “A pesca”
                                           “A
              de Affonso Romano Sant’Anna

                       A violência

A violência
A escola
Os amigos.

O caminho
O assalto
O susto.

A arma
O tiro
O médico.

O desespero
A morte
O caixão.

O cemitério.

A alma em paz.

Jaqueline Santos Ferreira – 7º ano


30
A família

A mãe
O pai
O casamento

A casa
A estrutura
A convivência

A união
A harmonia
A compreensão.

O amor
A beleza
O carinho

O companheirismo
A felicidade
A saúde.

A dedicação
A educação
O respeito.

Eduardo Alves Erram – 7º ano




                                 31
Releitura – poema “Cadê” de José Paulo Paes

                            Cadê?

Nossa! Que tristeza!
Cadê a carne?
A mão pegou.
Cadê a mão?
Tá com o homem.
Cadê o homem?
Tá na casa.
Cadê a casa?
Tá na rua.
Cadê a rua?
Tá no bairro.
Cadê o bairro?
Tá em Campo Grande.
Cadê Campo Grande?
Tá no Mato Grosso do Sul.
Cadê Mato Grosso do Sul?
Tá no mundo.
Cadê o mundo?
Tá no planeta.
Cadê o planeta?
O homem destruiu.
Nossa! Que tristeza!


                 Valdez
Gabrielly Brites Valdez – 7º A




32
Literatura de Cordel

Popular no Nordeste brasileiro, a Literatura de Cordel trás em
si temas relacionados ao homem simples, sonhos, amor,
histórias populares. Publicado de forma quase que artesanal,
o Cordel é exposto em barbantes. Em seu conteúdo, além dos
versos ritmados, as xilogravuras enriquecem as histórias neles
contadas.
Nesta seleção, os alunos produziram pequenos poemas em
forma de cordel, inspirados no livro “Dicionário dos Sonhos”,
do pernambucano J. Borges.

Sonhar com uma flor
Pode ser coisa legal
Sonhar com urubu
É doença fatal
Se sonhar com um sambista
Será um grande artista.

Sonhar com anjo no céu
É certeza de um amor
Daquela linda mocinha
Que um dia te amou
E se for o Anjo Gabriel
Terá boa lua-de-mel.

Michele e Stephanne – 7º ano


Se a menina sonhar
Que encontrou um cutia
Pode ir dando adeus
Ficará para titia.


                                                            33
Sonhar comendo mingau
Bons presentes de natal.

Walquíria e Letícia – 7º ano


Sonhar com sogra
É sinal de pesadelo
Sonhar com galinha
É sinal de desespero
E se sonhar com peruca
Cairão os seus cabelos.

Karina Aguilera Martins – 7º ano


Sonhar com olhos
É sim
Sonhar com boca
É não
E se sonhar com chave
Conquistará um coração.

Michele e Stephanne – 7º ano


Se sonhar com rosas brancas
Comprará alianças
Se sonhar com sofrimento
É sinal de casamento
Se sonhar com animal
É briga de policial.

Walquíria e Letícia – 7º ano

34
Sonhar com espelho
É sinal de vaidade
Beijando um lenço branco
Saudade de novidades
Se sonhar mais de uma vez
Encontrará seu ex.

Dayane Soares Dias, Andraza Arguelho Costa – 7º
ano




                                                  35
Cantigas e Quadras Populares

Inspirados nas cantigas Boi da Cara Preta, Eu sou o lobo mau e
Corre cutia.




Boi, boi, boi
Boi da cara branca
Não pegue aquela menina
Porque ela não é santa.

Anelise Arguelho Costa – 7º ano




Eu sou político mau
Político mau, político mau
Eu ganho os eleitores
Depois desço o pau.

             Fernandes Teles           Ferreirta Faustino
Juli Stefani Fernandes Teles e Beatriz Ferreirta Faustino
– 7º ano




36
Corre mendigo
Que vive na rua
Ninguém percebe
Que a culpa não é sua.

Corre criança
Sem pátria nem dono
Vive na rua
No abandono.

Corre meu país
Corre urgentemente!
Dá melhor educação
E vida a esses inocentes.

Dayane Soaares Dias e Deivison Cãndia da Silva – 7º
ano




                                                  37
38

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  • 1. Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul Escola Estadual José Mamede de Aquino Campo Grande – MS Direção Fátima Aparecida Leal e Adamo Del Pino Lino Organização Professora Diana Pilatti e Professora Ivone Chiquetti Colaboração Professora Ivanir Araujo Professora Ana Carla Barbosa Chimenes Professor Frederico Stanko Professora Jucéa Batista 1
  • 2. 2
  • 3. Apresentação Este projeto surgiu a partir da união da necessidade de se estimular a leitura e a escrita dentro da escola e a realização de um sonho: publicar um livro com produções de alunos e professores. Assim surge o Projeto Jovens Autores, que na verdade é a união de vários trabalhos em sala de aula com alunos do Ensino Fundamental e Médio, durante as aulas de Língua Portuguesa e Literatura. Nesta primeira edição, apresentamos à comunidade escolar versos em vários temas e formas – sperança, saudade, amor, metalinguística, releituras poéticas, cantigas, quadras, cordel e haicais – todos produzidos por alunos, professores e funcionários da escola. Esperamos que você, leitor, sinta a mesma satisfação que nós sentimos ao folhear este livro – que outrora era apenas um sonho – e desvender as palavras, tão ingenuamente ditas aqui. 3
  • 4. 4
  • 5. As flores Têm azuis e amarelas Roxas e rosas Brancas e vermelhas Não importa, são todas cheirosas Têm em vasos Têm no chão Têm na varanda Têm no portão Prefiro as do jardim Pois vivem bastante tempo Não importa se estão sozinhas! As borboletas sobre elas se divertem Não importa qual seu tamanho O que importa é que elas existam! Aline Gabrielly Rodrigues de Souza – 7º ano 5
  • 6. As borboletas Borboletas de muitas cores: Laranjas, Azuis, Amarelas, Roxas e Pretas. As laranjadinhas São tão delicadinhas. As azuis ficam Na frente da luz. As amarelinhas São tão engraçadinhas. As roxinhas São tão enroladinhas. E as pretas Oh! Que escuridão! Dayane da Silva Dias – 7º ano 6
  • 7. A boneca Tem boneca de pano Tem boneca de papel Tem boneca de plástico Tem boneca de madeira Tem boneca que chora Tem boneca que canta Tem boneca que ri Tem boneca que chama. As bonecas não são reais Mas sabem: chorar, cantar e rir Todas são só para Brincar! Igor Cesar de Lima Oliveira – 6º ano 7
  • 8. Ser ou não ser? Ser menina Ser menina é usar saia. Ser menina é namorar. Ser menina é limpar casa. Ser menina é usar vestido. Ser menina é cuidar das coisas. Ser menina é sair com os amigos. Ser menina é ir ao Shopping. Ser menina é acordar cedo. Ser menina é dormir tarde. Se menina é cuidar dos irmãos. Paredes Pâmela Paredes Gonçalves – 6º ano 8
  • 9. Ser adolescente Ser adolescente é Mudar os pensamentos Se vestir melhor Ter espinhas Namorar Gostar de alguém Beijar na boca Aprender coisas novas Sair com os amigos Dançar Se divertir Conversar com amigas sobre menstruação Falar sobre sexo Agir diferente Ficar na rua até mais tarde Conversar com os pais sobre meninos Comprar roupas novas Sair sozinha sem ninguém na cola Fazer coisas novas. Natália da Rosa Coene – 6º ano 9
  • 10. Um professor Um professor bom Deve ser uma boa pessoa. E um professor ruim Deve ser muito chato. Um professor alegre Deve ser bem atrativo Porque todo mundo Gosta de professor diferente. Um professor ruim Deve dar aula Em outro mundo. E um diretor bom E uma professora boa Deixam as coisas diferentes. Adriano Nascimento Costa – 6º ano 10
  • 11. Uma pitada de amor... Poema da Mulher Menina dos olhos meigos, linda e igual não pode haver Você é a mais linda flor que eu já pude conhecer Quando meus olhos te viram, menina, Senti meu corpo tremer! Daquela hora em diante, menina, senti amor por você. Menina dos olhos meigos Apreciada como uma flor, Desejada como o mel, Vaidosa como a brisa Da manhã primaveril! Eu gosto dos seus agrados Também do seu proceder Você faz o meu dia, menina, O meu dia acontecer! Quem me dera se eu pudesse Seus carinhos merecer. Eu te amaria, rosa branca, Até na hora que eu morrer. Eustácio Cunha – 2ª fase A 11
  • 12. No silêncio No silêncio da noite Ouço os sentimentos ocultos do coração São melodias que tocam Com o clarear da lua E promessas que brincam com as palavras. O vento que bate na janela Acalentando a esperança. Chuva elevando o pranto De uma ingratidão. Brisa acaricia envolvendo a noite com seu frescor Traz a magia de amar Nos mostrando a felicidade da vida. Ferreira EJA Ivonei Apatti Ferreira – 1ª fase B – EJA 12
  • 13. Saudades Como chamar essa dor que sinto Dentro do peito que maltrata Deixando o sabor de um sonho desfeito? Como dizer seu nome Se te sinto, mas não te vejo? Só sei que teu nome me consola Aumentando em mim o desejo de sair Viajar por aí e procurando Matar essa vontade de ter você... Como chamar? Eu não sei. Mas essa maldade de um nome batizei Saudade. Pais EJA Alex Marcio Antonio Pais – 1ª fase B – EJA 13
  • 14. Procuro-me Procuro-me perdida... Entre o presente e o passado Alguém... que sinto não sair mais Deixei-me em um canto Em algum momento... As lembranças me consomem E sinto que sou aprisionada Em tantas culpas e medos Por ter deixado ser transformada. Eu sentia que ela chegaria Mas não fiz nada para impedir E a mudança chegou e fez Com que eu parasse de sorrir. Mas um dia ouvi dizer “Que para ser feliz Tem que ter espírito de criança” Desejar ser feliz, viver sempre de esperança. Então encontrei um caminho Cheio de trilhas e flores Onde eu havia me perdido Em meus anseios e dores. Abracei-me loucamente E não fugi mais de mim Transformei-me em uma flor Com um doce cheiro de jasmim. 14
  • 15. Na certeza da minha realização, Resgatei aquela identidade Que me fará tão bem Quanto contar essa história... EJA Silvania Marie – 1ª fase A - EJA 15
  • 16. Letras de Música Poema Às onze e meia, saio para a estrada, Dormindo a aldeia, brilhante como a lua, No seu céu de estrelas, conselheiras. Coração ardente, ansioso A sua porta então a chama E abra a janela só para ela. Versos aclamáveis de amor Lindos versos de amor Que faz em segredo, O sonhar, quase sem medo. Um viver tentador Com sua vida por esses versos de amor Na mais eterna amargura O silêncio murmura uma grande história de amor. Na noite imensa, foi mais que princesa, Quando uma lágrima cai Na recompensa, o amor que tinha Ela também fez chorar, fez sorrir Foi tão lindo, como lhe digo Quem ama às vezes faz doer Mas a dor que sentia Não dói, dá prazer. Lídio Lopes – 1º ano A do Ensino Médio 16
  • 17. Esperanza A veces uno se acostumbra a caminar sin nada de la vida esperar, sin nadie a quien extrañar, nada que pensar en este sin saber de vueltas que da el destino por el cual me avecino como el viento te da en la cara sin miramientos, todo pasa como los sentimientos de un joven que se enamora por tan solo buenos momentos y miradas enroscadas de una diva malhumorada siguiendo una cruzada de palabras desdichadas hacia nuestro joven apuesto que tan solo recitó un verso sin malicia ni arrogancia buscando la calma que no tuvo en la infancia, pues nunca hubo quien sujeto la mano desnuda de este pobre maldecido en nacimiento por una supuesta virgen asustada por personas traicionada y demasiado insultada por los que mas uno ama, pero aún desdichado nuestro joven negándosele la oportunidad del triunfo teniendo que surgir por orgullo donde muchos son arrastrados que ni por corriente de arrollo y el como una piedra que se hunde tentado luchar por salir para una vez más poder sonreír sin nada que decir y sin nada que esperar solo por volver a sentir esa extraña sensación de simplemente ser y vivir. Stanko Professor Frederico Stanko 17
  • 18. Poesia que fala de poesia... Difícil de explicar Ela vem à tona Não dá pra explicar Quando percebo já escrevi E já estou repensando Nos momentos felizes E principalmente tristes Não importa o momento Ela cresce e aparece Não sei se é vício Ou obsessão Só sei que escreverei Se usar meu coração. Aline Alves – 2º ano do Ensino Médio 18
  • 19. Perdoa-me Jesus Perdoa-me, Jesus, Por ter mudado o meu destino, Por não ter seguido o Teu caminho, Quando no silêncio, deveria orar, E nas fraquezas, não blasfemar. Perdoa-me, Jesus, A Tua Palavra, não examinar, O Teu tempo, não esperar, As tuas bênçãos, não propagar, As Tuas obras, não admirar... Peço-te, óh Pai! Sabedoria no pensar e no falar, Paz, saúde e proteção no meu lar, Bons amigos para compartilhar, E aos meus inimigos, afastar e perdoar... Professora Jucéa Batista Marinho 19
  • 20. Três em um...1 Ao entardecer adoro ver o pôr-do-sol lambendo a ponta das árvores quando é tardinha os pássaros fazem poesia com o vento bem-te-vi assovia faceiro ao ver a bela tarde que vai Poema circular 2 ... feliz como sou nasci com olhar para ser menor não porque sou pequena mas porque as coisas pequenas me fazem... 1 Chama-se “três em um” pois as estrofes podem ser lidas de forma independente. 2 Dá-se o nome “poema circular” à composição que, marcada por reticências, o título compõe também o último verso. 20
  • 21. Histórias de pescador vaga-lume apaixonado veio voando e caiu no lago “onde está minha amada?” um peixe veio e falou: “deixa de conversa está nos olhos da noite estrelada” vaga-lume olhou pro céu viu a noite bocejando lua cheia vaga-lume olhou pra água viu o lago piscar estrela vaga-lume piscou de volta é o flerte da natureza... Professora Diana Pilatti 21
  • 22. Haicai O Haicai é estilo de poema muito popular no Japão, caracterizado por sua extrema brevidade – três versos de 5 - 7- 5 sílabas poéticas e sem título – e seus temas relacionados aos elementos da natureza e estações do ano. No Brasil, o haicai ganha uma forma e temas mais livres e foi amplamente difundido com trabalhos do autor e tradutor Paulo Leminski, daí também o nome de haicai leminskiano. Caro é o preço Do produto Que eu conheço. Karina Aguilera Martins – 7º ano O Sol de verão Calor muito escaldante Esquentou o chão. Isabella Alvarenga dos Anjos – 7º ano As árvores nos galhos Fazem uma linda sombra Da manhã sem pudor. Andreza Arguelho Costa – 7º ano 22
  • 23. Tarde bonita Passa rápido na rua Uma moça com fita. Laisla Schaffeln Candeias – 7º ano Numa noite gelada Um homem de calça e luva Joga uma pelada. Isabella Alvarenga dos Anjos – 7º ano Haicais O sol e a lua Resolveram brincar E namorar na rua. Nuvens no céu Carneirinhos soltos Na imaginação. Estrelas do céu Passeiam à vontade Num grande papel. O temporal Adrenalina exaltada Da mãe natureza. 23
  • 24. Gravidez precoce Embalo da vida Da flor sem raiz. Cigarras em orquestra Embalos de chuva Animam a festa. Corvo no céu Busca de vida Que desistiu. Amanhecer Pleonasmo insistente De como viver. A fotografia Companhia muda Do porta-retrato. O passarinho Longe decolou Gato ficou. Professora Ivone Chiquetti 24
  • 25. Poema Visual (concreto) Karina Aguilera Martins – 7º ano 25
  • 26. Releituras poéticas Como é gostoso ler um poema e dele sorver inspiração... as palavras ganham vida e forma e um novo poema surge. Nessa seção, teremos algumas releituras feitas com base em poemas consagrados da Literatura Brasileira. Qualquer” R eleitura – “Cidadezinha Qualquer ” de Carlos Drummond de Andrade Um restaurante qualquer... qualquer... Copos entre talheres Panelas entre pratos Beber sorrir e engordar... Um cozinheiro vai devagar Um garçom vai devagar Um cliente vai devagar Devagar... as barrigas enchem Eta vida besta, meu Deus! Caroline Machado – 1º ano do Ensino Médio qualquer... Um amorzinho qualquer... Tapas entre beijos Amor entre desejos Sorrir cantar amar Um homem vai declarar 26
  • 27. Uma canção irá tocar No ritmo bem devagar... Isso que é amor, meu Deus! Danielle Leandro dos Santos – 1º ano do Ensino Médio Releitura – “As Sem-Razões do Amor ” “As Amor” de Carlos Drummond de Andrade Maneiras de Amar O amor não se explica Se sente e se renova A cada amanhecer Ao cair da chuva Ao soprar de uma brisa E até mesmo ao anoitecer O amor está no nascimento De uma nova vida Num sorriso, nas lágrimas, Num abraço ou em um Simples olhar O amor foge a qualquer ciência Por não existe uma formula Certa para amar Ou uma regra Que nos ensine Como, quando ou a quem amar Somente amor Seja ele amor de mãe 27
  • 28. Amor de filho, ou Um amor mais envolvente Somente amamos Cada um de uma Maneira diferente. Natalia M. Marques – 3º ano do Ensino Médio Releitura – “Eu tenho um sonho” de Urjana Shestha Eu tenho um sonho Eu tenho um sonho Que se acabe a violência Eu tenho um sonho Ser feliz completamente Eu tenho um sonho Que se acabe com o racismo. Eu tenho um sonho Que o mundo seja limpo Eu tenho um sonho De andar de avião Eu tenho um sonho Que a pobre se acabe. Eu tenho um sonho Que o mundo viva em paz Eu tenho um sonho De viver sem poluição Eu tenho um sonho Viajar para outro país. 28
  • 29. Eu tenho um sonho De conhecer outro mundo Eu tenho um sonho De ser professora Eu tenho um sonho Um não, milhares, E quero que todos se tornem realidade. Karen Nunes – 7º ano Releitura do poema “Identidade” eleitura Pedro de Pedro Bandeira Poema Identidade Às vezes, nem sei Quem sou... Têm vezes que sou “Menina mimada” Às vezes sou “Eu mesma”. Para mim Têm vezes que sou “Menina chata Louca perturbada”. Outras vezes sou “Aventurada apaixonada”. Às vezes, quero que Os elogios me elevem E que as críticas me abalem. Mas sou o que sou E não quero que achem. Eu sou assim... 29
  • 30. Uma menina Apaixonada Num mundo Totalmente desestruturado. Pedrozo Maiara Pedrozo Mandu – 7º ano Releitura realizada a partir do poema “A pesca” “A de Affonso Romano Sant’Anna A violência A violência A escola Os amigos. O caminho O assalto O susto. A arma O tiro O médico. O desespero A morte O caixão. O cemitério. A alma em paz. Jaqueline Santos Ferreira – 7º ano 30
  • 31. A família A mãe O pai O casamento A casa A estrutura A convivência A união A harmonia A compreensão. O amor A beleza O carinho O companheirismo A felicidade A saúde. A dedicação A educação O respeito. Eduardo Alves Erram – 7º ano 31
  • 32. Releitura – poema “Cadê” de José Paulo Paes Cadê? Nossa! Que tristeza! Cadê a carne? A mão pegou. Cadê a mão? Tá com o homem. Cadê o homem? Tá na casa. Cadê a casa? Tá na rua. Cadê a rua? Tá no bairro. Cadê o bairro? Tá em Campo Grande. Cadê Campo Grande? Tá no Mato Grosso do Sul. Cadê Mato Grosso do Sul? Tá no mundo. Cadê o mundo? Tá no planeta. Cadê o planeta? O homem destruiu. Nossa! Que tristeza! Valdez Gabrielly Brites Valdez – 7º A 32
  • 33. Literatura de Cordel Popular no Nordeste brasileiro, a Literatura de Cordel trás em si temas relacionados ao homem simples, sonhos, amor, histórias populares. Publicado de forma quase que artesanal, o Cordel é exposto em barbantes. Em seu conteúdo, além dos versos ritmados, as xilogravuras enriquecem as histórias neles contadas. Nesta seleção, os alunos produziram pequenos poemas em forma de cordel, inspirados no livro “Dicionário dos Sonhos”, do pernambucano J. Borges. Sonhar com uma flor Pode ser coisa legal Sonhar com urubu É doença fatal Se sonhar com um sambista Será um grande artista. Sonhar com anjo no céu É certeza de um amor Daquela linda mocinha Que um dia te amou E se for o Anjo Gabriel Terá boa lua-de-mel. Michele e Stephanne – 7º ano Se a menina sonhar Que encontrou um cutia Pode ir dando adeus Ficará para titia. 33
  • 34. Sonhar comendo mingau Bons presentes de natal. Walquíria e Letícia – 7º ano Sonhar com sogra É sinal de pesadelo Sonhar com galinha É sinal de desespero E se sonhar com peruca Cairão os seus cabelos. Karina Aguilera Martins – 7º ano Sonhar com olhos É sim Sonhar com boca É não E se sonhar com chave Conquistará um coração. Michele e Stephanne – 7º ano Se sonhar com rosas brancas Comprará alianças Se sonhar com sofrimento É sinal de casamento Se sonhar com animal É briga de policial. Walquíria e Letícia – 7º ano 34
  • 35. Sonhar com espelho É sinal de vaidade Beijando um lenço branco Saudade de novidades Se sonhar mais de uma vez Encontrará seu ex. Dayane Soares Dias, Andraza Arguelho Costa – 7º ano 35
  • 36. Cantigas e Quadras Populares Inspirados nas cantigas Boi da Cara Preta, Eu sou o lobo mau e Corre cutia. Boi, boi, boi Boi da cara branca Não pegue aquela menina Porque ela não é santa. Anelise Arguelho Costa – 7º ano Eu sou político mau Político mau, político mau Eu ganho os eleitores Depois desço o pau. Fernandes Teles Ferreirta Faustino Juli Stefani Fernandes Teles e Beatriz Ferreirta Faustino – 7º ano 36
  • 37. Corre mendigo Que vive na rua Ninguém percebe Que a culpa não é sua. Corre criança Sem pátria nem dono Vive na rua No abandono. Corre meu país Corre urgentemente! Dá melhor educação E vida a esses inocentes. Dayane Soaares Dias e Deivison Cãndia da Silva – 7º ano 37
  • 38. 38