CORTA PRA ELE: O JORNALISMO POPULAR DE MARCELO REZENDE
1. UM ESTUDO DO JORNALISMO POPULAR NA
PERFORMANCE DE MARCELO REZENDE
Denielson Carlo Gonçalves Gomes
Elis Rouse Maria Soares Souza
Felipe Rezende Canuto de Souza
Isaura Cristina Silva
Marina Costa Gomes
Belo Horizonte - 2014
CORTA PRA ELE:
3. PROBLEMA DE PESQUISA
De que maneira se constrói a performance
do jornalista Marcelo Rezende no
programa Cidade Alerta?
4. OBJETIVO GERAL
• Como a performance do âncora do chamado telejornalismo popular tem
papel decisivo para se compreender não apenas os altos níveis de audiência
destes programas, mas também a forma como se estabelece uma
identidade e um pacto entre apresentador e telespectadores?
• TÍTULO: CORTA PRA ELE: UM ESTUDO DO JORNALISMO POPULAR
NA PERFORMANCE DE MARCELO REZENDE
5. CONSTRUÇÃO DO ESTUDO
- CAPÍTULO 1: TELEJORNALISMO POPULAR
• Trajetória histórica do telejornalismo no Brasil e dos programas populares
• Gêneros, formatos do telejornalismo
• Hibridização e infotenimento
• Jornalismo Popular : espetacularização; sensacionalismo; entretenimento; critérios de
noticiabilidade
• Cidadão comum na tela da TV
6. - CAPÍTULO 2: PERFORMANCE
• Apresentador x âncora
• A performance do apresentador no telejornalismo popular
• Performance na vida social
• Performance na mídia
• Histórico e caracterização do Cidade Alerta
• Histórica da trajetória de Marcelo Rezende
• A performance do apresentador Marcelo Rezende no comando do Cidade Alerta
CONSTRUÇÃO DO ESTUDO
7. METODOLOGIA
• Gravação de 04 programas escolhidos aleatoriamente
• Análise quantitativa de 02 horas em cada programa,
totalizando 8 horas de análise com:
•Gravação de 04 programas escolhidos aleatoriamente
Análise quantitativa de 02 horas em cada programa, totalizando 8 horas de análise com:
8. METODOLOGIA
•Gravação de 04 programas escolhidos aleatoriamente
Análise quantitativa de 02 horas em cada programa, totalizando 8 horas de análise com:
LEVANTAMENTO QUANTITATIVO DO PROGRAMA CIDADE ALERTA
ITENS ANALISADOS
DATA DOS PROGRAMAS ANALISADOS
24/mar 25/mar 08/abr 09/abr
QUANTIDADE DE REPORTAGENS 12 14 12 11
LINKS AO VIVO COM REPÓRTERES 5 5 7 9
USO DE IMAGENS DE CIRCUITO INTERNO 8 7 1 2
USO DO HELICÓPTERO 5 4 5 3
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DE PERCIVAL
DE SOUZA
2 3 0 0
USO DO TERMO “EXCLUSIVO” NA TELA 3 3 3 1
USO DE DRAMATIZAÇÃO / SIMULAÇÃO 1 1 2 2
REPORTAGENS DE ASSASSINATO OU
TENTATIVAS DE ASSASSINATO
6 4 3 5
REPORTAGENS DE ASSALTOS OU
ROUBOS
1 5 1 3
LEVANTAMENTO QUANTITATIVO DO PROGRAMA CIDADE ALERTA
ITENS ANALISADOS
DATA DOS PROGRAMAS ANALISADOS
24/mar 25/mar 08/abr 09/abr
REPORTAGENS DE TRÁFICO DE
DROGAS
1 1 0 1
REPORTAGENS DE OUTROS ASSUNTOS 2 4 8 3
INSERÇÃO DE EFEITOS VISUAIS 0 2 2 2
INSERÇÃO DE EFEITOS SONOROS 2 2 1 1
DESCONTRAÇÃO APRESENTADOR-
REPÓRTERES
2 4 4 1
FLAGRAS NO LINK AO VIVO 0 0 0 0
BRONCAS DO APRESENTADOR NA
EQUIPE
4 3 6 2
CHAMADAS DE PROGRAMAS DA
RECORD
1 0 1 1
INTERVALOS 3 1 3 4
9. METODOLOGIA
• Análise qualitativa com base nos conceitos: sensacionalismo,
espetacularização, infotenimento e performance.
• Foram escolhidas 9 matérias como base nessa análise.
• Entrevista com Marcelo Rezende, realizada no dia 28 de abril de 2014, na
sede da Rede Record, em São Paulo
•Análise qualitativa com base nos conceitos: sensacionalismo, espetacularização, entretenimento e performance.
•Foram escolhidas 9 matérias como base dessa analíse
•Análise qualitativa com base nos conceitos: sensacionalismo, espetacularização, entretenimento e performance.
•Foram escolhidas 9 matérias como base dessa analíse
10. SENSACIONALISMO: ANGRIMANI (1995)
• MOTT (1941) – Sensações – estimula reações emocionais
• PEDROSO (1983) – Intensificação, exagero, valorização da emoção em detrimento
da informação exploração do extraordinário e do vulgar
• MARCONDES FILHO (1986) – extrai do fato a carga emotiva e apelativa e a
enaltece
• LIGIA LANA (2007) jornalismo dramático – vida cotidiana, dos crimes, desastres ,
acidentes.
ANÁLISE DAS REPORTAGENS
11. INFOTENIMENTO: (INFORMAÇÃO + ENTRETENIMENTO)
Hibridização – BUCCI (1997) e CANCLINI (1997)
Surgimento do entretenimento ligado ao sensacionalismo (ANGRIMANI, 1995)
FAIT DIVERS – 1560 / 1631 na França (fatos diversos, casos inexplicáveis e
excepcionais)
• GOMES (2004); DEJAVITE (2006); NASCIMENTO (2010)
INFOTENIMENTO LIGADO AO LUCRO
• AMARAL (2008) Destaca a transformação do fazer jornalístico, a necessidade de
chamar atenção.
ANÁLISE DAS REPORTAGENS
12. ESPETACULARIZAÇÃO:
• ARBEX JR.(2001) – utilização de recursos técnicos para dar a notícia
• GUY DEBORD (1997) – sociedade do espetáculo – inversão entre o público e o
privado.
Na sociedade do espetáculo a realidade se torna imagem e a imagem se torna o
espetáculo
ANÁLISE DAS REPORTAGENS
13. • ÂNCORA VS APRESENTADOR
• NEUREMBERG (2012):
Âncora - hierarquiza a notícia
Apresentador - lê a notícia
• FECHINI (2008):
Apresentador impessoal
Apresentador cúmplice
ANÁLISE DAS REPORTAGENS
Imagens:Internet
14. Performance do apresentador no telejornalismo popular
• YVANA FECHINI (2008) – performance dos apresentadores nos telejornais
Causas dessa performance diferenciada.
• VERA FRANÇA – Narrativas televisivas programas populares na TV
• Características do programa.
JULIANA GUTMANN - O que Dizem os Enquadramentos de Câmera no Telejornal de
Rede Brasileiro
ANÁLISE DAS REPORTAGENS
16. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Cidade Alerta: um formato ainda mais popular;
• Ambiente de oralidade;
• Narrativas com enredo de novela;
• Informalidade – conversas informais da vida cotidiana;
• Efeitos visuais ajudam na construção do tom lúdico;
• É jornalismo ou um programa?