2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Agenda
• Objetivos
• Introdução
• Alguns aspectos sobre o trabalho cooperativo
• Tecnologias de apoio ao trabalho cooperativo
• Ambientes virtuais coloborativos
• Referências
2CSCW: trabalhando em grupos
3. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Objetivos
• entender as principais questões envolvidas na colaboração;
• entender os vários tipos de apoio tecnológico que podem ser
proporcionados;
• entender os ambientes coloborativos virtuais.
CSCW: trabalhando em grupos
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Introdução
• CSCW ( do inglês computer supported cooperative
work(or working) – trabalho cooperativo apoiado por
computador.
• É uma área de pesquisa que estuda o uso das tecnologias
de computação e telecomunicações que auxiliam
atividades de grupos de usuários. Surgiu na década de
1980.
4CSCW: trabalhando em grupos
5. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Introdução
• É uma área inter-disciplinar, que adota métodos, técnicas
e abordagens de áreas como:
• psicologia, antropologia, economia, sociologia, ciência da
computação, teoria das organizações, ergonomia, etc.
5CSCW: trabalhando em grupos
6. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Introdução
• Em geral, um dos aspectos fundamentais desta área é o
desenvolvimento de aplicações que são realmente
úteis:
• Como as pessoas cooperam?
• Como a tecnologia pode auxiliar estas pessoas?
• Quais as implicações da utilização desta tecnologia?
• Quem se beneficia da tecnologia? Como sistemas
computacionais podem influenciar ou reforçar padrões de
controle que já existem na organização?
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CSCW - Motivação
• Os problemas atuais são mais complexos do que antes.
Uma única pessoa não é capaz de lidar com esta
complexidade.
• O trabalho em grupo é uma característica inerente ao
ser humano. Ele também promove o aprendizado e
motiva os funcionários.
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8. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CSCW - Consequências
• Mudança de atitude
• Pessoas precisam aprender a trabalhar em grupos e como
equipes (cooperar);
• Pessoas necessitam trocar informações freqüentemente
(comunicação); e
• O sucesso de uma equipe não dependerá apenas das habilidades
dos indivíduos que a compõem, mas principalmente no nível de
cooperação.
• Ferramentas adequadas para apoiar o trabalho em grupo.
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10. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Questões chaves – Mark Ackerman (2000)
Alguns aspectos sobre o trabalho Cooperativo
• A atividade social é fluída e sutil, o que torna a construção de sistemas de
suporte para o trabalho tecnicamente difícil.
• Membros de organizações geralmente tem metas diferentes e múltiplas, e
os conflitos, bem como suas resoluções podem de fato ser uma
importante do trabalho cooperativo.
• Situações excepcionais são lugares-comuns no trabalho normal.
11. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Questões chaves – Mark Ackerman (2000)
Alguns aspectos sobre o trabalho Cooperativo
• As pessoas gostam de saber quem mais está no seu espaço
compartilhado. Elas usam esse conhecimento para orientar seu próprio
trabalho.
• As pessoas aprendem a cooperar observando e participando da
comunicação e da troca de informações.
• Como o CSCW é usado resulta da negociação dentro dos próprios grupos.
12. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Questões chaves – Mark Ackerman (2000)
Alguns aspectos sobre o trabalho Cooperativo
• CSCW depende de uma massa crítica de pessoas para ser eficaz.
• A coevolução é um fator importante em CSCW. Aprendemos a nos adapta
à configuração de um sistema técnico e adaptamos o sistema para se
adequar as nossas necessidades.
• Os incentivos têm uma importância fundamental. As pessoas não
cooperam a menos que tenham nisso algum retorno.
13. Os 8 Desafios para CSCW
13
Jonathan Grudin – Pesquisador chefe na Microsoft Research,
trabalhando nos campos de IHC e pioneiro nas pesquisa de
CSCW.
14. A disparidade entre quem faz o
trabalho e quem recebe o benefício
14
1
Desafio
Quase sempre, diferentes funções e indivíduos em CSCW recebem benefícios
diferentes. Geralmente algumas pessoas têm de contribuir com esforço
adicional ou mudar seus hábitos de trabalho.
15. Os problemas da massa crítica de
pessoas e o dilema do prisioneiro
15
2
Desafio
CSCW requer uma massa crítica de pessoas participantes. Isso é crítico
quando a aplicação começa a ser utilizada, já que os primeiros usuários
podem desistir antes que haja um número suficiente de pessoas participando
para que seu uso compense.
16. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
O dilema do prisioneiro
O dilema do prisioneiro refere-se a uma série de
situações nas quais a cooperação é a melhor alternativa
para todos e não apenas para os indivíduos envolvidos.
16
17. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
O Dilema do prisioneiro
• Dois ladrões cometeram um crime em conjunto e são capturados.
• A polícia interroga cada um deles separadamente e oferece as
seguintes opções:
• Se ficarem calados (cooperação), ambos são condenados a um ano de cadeia.
• Se ambos confessaren (falta de cooperação), ambos são condenados a dois
anos;
• Se apenas um confessar (traição), aquele que confessou ganha liberdade
(“delação premiada”), e o outro é condenado a cinco anos.
17
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dilema_do_prisioneiroQual a melhor estratégia ?
18. Fatores sociais, políticos e
motivacionais
18
3
Desafio
O trabalho não é apenas uma atividade racional, mas uma prática construída
socialmente com todas as mudanças, motivações conflitantes e politicagem
implicadas. Navegamos nesse ambiente usando nosso conhecimento sobre as
outras pessoas e orientados por convenções sociais.
19. Lidando com a exceção nos grupos de
trabalho
19
4
Desafio
Além de ser social o trabalho também conta com o apoio de procedimentos
informais e formais. Muitos procedimentos de trabalho têm um conjunto de
etapas específicas que às vezes são explicitamente documentadas em papel
ou online. Mas há ocasiões em que é necessário contornar essas regras para
atingir resultados.
20. Design para características de uso
pouco frequente
20
5
Desafio
As tarefas do dia a dia, não requerem comunicação ou colaboração constante,
mesmo que a atividade fundamental seja essencialmente cooperativa. No
trabalho, a maioria das pessoas transita suavemente entre os modos individual
e cooperativo, e a tecnologia deve ajudar nisso.
21. A subestimada dificuldade de
avaliação dos softwares colaborativos
21
6
Desafio
As aplicações para grupos são inevitavelmente mais difíceis de avaliar. As
pessoas que desempenham diferentes papéis têm diferentes experiências
com as ferramentas; novas práticas de trabalho cooperativo demoram para
serem estabelecidas; e avaliações de laboratório não podem ter a esperança
de perceber as nuances da vida da organização.
22. O colapso das tomadas de decisão
intuitivas
22
7
Desafio
A tomada de decisão intuitiva é reprimida pela formalização dos
procedimentos de trabalho, mas essa é uma parte necessária do design de
CSCW. Essa abordagem reforça a necessidade de uma abordagem participativa
para o design e lançamento de sistemas, envolvendo as pessoas que vão usá-lo.
23. Administrar a aceitação, um novo desafio
para desenvolvedores de produtos
23
8
Desafio
Os desenvolvedores e designers de aplicações tradicionais estão relativamente
protegidos das questões quanto à aceitação, mas elas são fundamentais para o
designer de CSCW. Add-ons a produtos bem-sucedidos podem melhorar a
aceitação, e um bom entendimento do ambiente de trabalho.
24. Matriz espaço-tempo
24
As pessoas podem estar presentes juntas enquanto trabalham, ou podem
estar em outros lugares e, da mesma forma, podem estar em outros lugares
e, da mesma forma, podem estar trabalhando juntas ao mesmo tempo
(síncrona) ou em tempos diferentes (assíncrono).
DeSanctis e Gallupe (1987)
25. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Tempo
O mesmo Diferente
Lugar
O mesmo
Reuniões face a face e
ferramentas de suporte para
reuniões
Mensagens de Post-it®
E-mail, espaços de informação
compartilhados como Lotus Notes
Gerenciamneto de projeto e software
de controle de versão
Diferente
Teleconferência
Videoconferência
Editores coloborativos de
Texto e desenho
Mensagem instantânea
Cartas tradicionais
E-mail, espaços de informação
compartilhados como Lotus Notes
Workflow
Banco de dados de discussão
orientada
Alguns aspectos sobre o trabalho Cooperativo – Matriz espaço-tempo
27. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Comunicação
27Tecnologias de apoio ao trabalho Cooperativo
28. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Espaços de trabalho compartilhados
28Tecnologias de apoio ao trabalho Cooperativo
https://realtimeboard.com/ https://www.deekit.com/
29. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Exemplo: Realtimeboard
29Tecnologias de apoio ao trabalho Cooperativo
30. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Exemplo: Deekit
30Tecnologias de apoio ao trabalho Cooperativo
31. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Fluxo de trabalho
31Tecnologias de apoio ao trabalho Cooperativo
Controle de versão de Código Gerenciar atividades
32. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Exemplo: github
32Tecnologias de apoio ao trabalho Cooperativo
33. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Exemplo: trello
33Tecnologias de apoio ao trabalho Cooperativo
34. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Pesquisa acadêmica
34
ResearchGate é uma rede social voltada a
profissionais da área de ciência e pesquisadores,
sendo a maior neste campo
Tecnologias de apoio ao trabalho Cooperativo
36. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
COMOS Walkinside - Siemens
36Ambientes virtuais Colaborativos
Sistema de visualização 3D e realidade virtual utilizado
para treinar profissionais e otimizar as condições de
segurança de uma planta.
https://www.youtube.com/watch?v=19USyVRVW70
37. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Second Life
37Ambientes virtuais Colaborativos
O Second Life é um ambiente virtual e tridimensional
que simula em alguns aspectos a vida real e social do
ser humano.
38. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
League of Legends - LOL
38Ambientes virtuais Colaborativos
League of Legends é um jogo eletrônico do
gênero multiplayer online battle arena.
39. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Resumo e pontos importantes
Esta apresetação argumenta que o aspecto mais importante da
‘virada para o social’ vem sendo o interesse cada vez maior pelo
estudo de grupos de pessoas, particularmente pessoas no trabalho,
e o design de sistemas para dar suporte às atividades profissionais.
O CSCW foi desenvolvido a partir da feliz convergência de
tecnologias e percepções das ciências sociais no final da década de
1980 e hoje abrange muitas tecnologias avançadas e aplicações
Web 2.0.
40. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Resumo e pontos importantes
• O CSCW enfoca o aspecto social de pessoas trabalhando juntas.
• Diferentes domínios de aplicação exigem diferentes tipos de
suporte.
• As questões-chave são cooperação, coloboração e percepção dos
outros.
41. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Referências
• BENYON, D. Interação Humano-Computador. 2ª edição. São
Paulo: Pearson. 2005
Editor's Notes
O modelo implícito do trabalho, das interfaces e das funcionalidades dos sistemas tem de estar de acordo com os diferentes aspectos onde o sistema computacional vai ser implementado.
CURIOSIDADE: Jonathan foi orientando de Donald Norman dos 7 principios de design.
Sistema de diario, Google Calendar – Espera-se que todos tenha, disciplina pra seus compromissos etc, no sistema. Algumas pessoas consideram um aborrecimento a mais ter seus compromissos e tempo livre visiveis para todos. Mas o sistema facilita muito o trabalho de quem precisa marcar reunioes. Grudin sugere promover claramente os beneficios coletivos do sistema e proporcionar algum tipo de vantagem para todos pode ajudar.
A tática de Grudin é smelhante a indicada no desafio anterior, mas ele tambem observa que, as vezes, a eliminação de alternativas pode ser a melhor solução. Gente demias usanod uma tecnologia CSCW para muitos propositos tbm pode ocorrer, o email é um exemplo disso.
.Novas tecnologias de trabalho em grupo podem alterar as situações delicadas de equilibrio de poder graças a maior disponibilidade de informação;
A aceitação do CSCW e suas consequencias organizacionais são imprevisiveis. Grudin supre o reconhecimento da complexidade social do trabalho como um fundamento necessario para o design, juntamente com o envolvimento dos usuarios finais da organização-alvo.
Humanos sao muito bons para improvisar a fim de que as coisas funcionem – os computadores não. Desastres tendem a aconteer quando tecnologias de trabalh conjunto forçam procedimentos-padrão sem levar em conta circunstancias excepcionais. Os designers precisam entender com o trabalho realmente é feito e niso basear o design.
Grudin recomenda que o design de recursos de trabalho cooperativo deva aprimorar as aplicações existentes destinadas ao usuario individual, em vez de forçar uma troca para o modo CSCW.
Muitas vezes, você toma decisões sem todos os dados necessários; você tem que confiar em seus instintos. A tomada de decisão intuitiva pode ser perigosa, pois sua análise e intuição podem não corresponder.
Não apenas os aspectos de interação e usabilidade. Tem o aspecto de aceitação. Entendimento da pscilogia social de trabalhar em grupo e caracteristicas sociais da computação.
Embora essa tabela seja uma heuristica util, fica evidente que algumas tecnologias podem ser colocadas em amais de uma categoria. Já experimentamos o iso de email ou mensagens instataneas de maneira quase sicnrona.
Apps que permitem chamadas em grupos. A comunicação é fundamental para qu e se possa trabalhar como grupo. Oferecem comunicacao sincrona (ao mesmo tempo)
Ambientes virtuais colaborativos permitem que seus participantes interajam uns com os outros e com objetos virtuais dentro de um ambiente virtual.
Avatares gráficos tridmensionais.
Esta apresetação argumenta que o aspecto mais importante da virada para o social vem sendo o interesse cada vez maior pelo estudo de grupos de pessoas, particulamrnete pessoas no trabalho, e o design de sistemas para dar supoirte às atividades profissionais. O CSCW foi desenvolvido a partir da feliz convergencia de tecnologias e percepções das ciencias sociais no final da decada de 1980 e hoje abrange muitas tecnologias avançadas e aplicações Web 2.0.
Esta apresetação argumenta que o aspecto mais importante da virada para o social vem sendo o interesse cada vez maior pelo estudo de grupos de pessoas, particulamrnete pessoas no trabalho, e o design de sistemas para dar supoirte às atividades profissionais. O CSCW foi desenvolvido a partir da feliz convergencia de tecnologias e percepções das ciencias sociais no final da decada de 1980 e hoje abrange muitas tecnologias avançadas e aplicações Web 2.0.
Colaborar é contribuir, enquanto cooperar é um trabalho coletivo, com objetivo comum que está além da colaboração
A cooperação exige, além da colaboração, que se trabalhe em conjunto, que o fruto das interações resulte em um trabalho coletivo, em que os envolvidos troquem idéias, negociem, compartilhem da mesma proposta e busquem atingir os objetivos que sejam comuns a todos